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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre a inibição muscular, produção de torque, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas com osteoartrite de joelho

Fröhlich, Matias January 2012 (has links)
A maior característica de pessoas com osteoartrite (OA) de joelho é a fraqueza muscular causada pela inibição muscular. A estimulação elétrica neuromuscular (EEN) é uma forma alternativa de tratamento. O problema da sua utilização com a população de idosos com OA é a necessidade de engajamento dos idosos em programas de reabilitação em clínicas e hospitais, o que envolveria um custo elevado com sessões de fisioterapia, transporte até o local de tratamento, além das dificuldades associadas ao deslocamento. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa domiciliar de 12 semanas de EEN sobre a inibição muscular, capacidade de produção de torque, capacidade funcional, nível de atividade física e qualidade de vida de idosas com OA de joelho. Materiais e Métodos: Oito mulheres com 64,1 ± 8 anos foram submetidas a um programa domiciliar de 12 semanas de EEN. Para a avaliação da IM foi utilizada a técnica de interpolação de abalo. Avaliouse o torque isométrico e dinâmico por meio de dianamometria isocinética. Para avaliar a capacidade funcional aplicou-se o teste Time Up-and-Go. A qualidade de vida e o nível de atividade física foram avaliados por meio dos questionários WOMAC e IPAQ, respectivamente. Todos os testes foram realizados antes e imediatamente após as 12 semanas de EEN. Resultados: Observou-se uma diminuição de 55,1% da IM após as 12 semanas de tratamento em comparação com o período pré-treinamento (p=0,028). Não foram observadas mudanças nos valores de torque isométrico nos ângulos avaliados (p=0,857) e tampouco nos torque dinâmicos nas diferentes velocidades angulares (p=0,857). Observou-se uma melhora na capacidade funcional (p=0,008) enquanto não houve diferença no nível de atividade física (p=0,871). Não houve alterações nos domínios dor (p=0,117) e rigidez (p=0,190) enquanto houve melhora na incapacidade física (p=0,049) avaliadas no questionário. Embora não tenha sido possível observar o aumento na capacidade de produção de força de idosas com OA, o programa domiciliar progressivo de fortalecimento por meio de EEN foi capaz de reduzir a IM e a incapacidade física, enquanto aumentou a capacidade funcional.
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Tradução e validação do questionário de qualidade de vida específico para osteoartrose WOMAC (Western Ontario McMaster Universities) para a língua portuguesa / Translation and validation of the specific quality of life questionnaire for osteoarthritis WOMAC (Western Ontario McMaster Universities) for portuguese language

Fernandes, Marcus Ivanovith [UNIFESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:03:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Terapia celular autóloga para lesões osteo-condrais : estudo em um modelo animal em coelhos

Melendez, Matias Eliseo January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Padronização do modelo de incapacitação articular induzida por monoiodoacetado de sódio para estudo pré-clínico da osteoartrite

Mascarin, Lucas Zanon January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-27T03:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335766.pdf: 4587257 bytes, checksum: ad3fb1ce878cd48c0f53eee0e52e1f93 (MD5) Previous issue date: 2015 / A osteoartrite (OA) é uma doença crônica e gradativa queacomete as articulações, resultando em sensação dolorosa eperda gradativa das funções articulares. Muitas linhas depesquisa procuram avaliar experimentalmente as alteraçõesnociceptivas decorrentes desta patologia. Porém, não abordam aprincipal complicação que é a incapacitação articular. Nopresente estudo a OA foi induzida por duas injeções deMonossódio Iodoacetato (MIA; 3 mg) no joelho direito de ratosseparadas por um intervalo de 3 dias e a incapacitação articularfoi mensurada através do tempo de elevação de pata (TEP; s)durante o período de 1 minuto de caminhada estimulada, emseções diárias. Paralelamente, a sensibilidade plantar ao testede von Frey, bem como analise comportamental visual desessões registradas em vídeo, foram também realizadas . O MIAevocou incapacitação por 5 dias (P < 0,05), acompanhado deaumento do diâmetro articular (DA), enquanto o limiar de reaçãoao teste de von Frey persistiu baixo por 15 dias (P < 0,05). Aanálise do TEP demonstrou-se valida também na avaliação dedrogas clássicas para o tratamento da OA. A administraçãosistêmica única de Morfina (3 mg/kg) reverteu a incapacitação ,porém a aplicação intratecal (37 nmol) teve um efeito maisduradouro (P < 0,05). Administração sistêmica de Diclofenaco,reverteu a incapacitação por 24 horas aproximadamente (10 e 30mg/kg). Nenhum dos tratamentos foram efetivos em diminuir oDA. Esses resultados sugerem que o teste de incapacitaçãoarticular é eficaz na mensuração da ação de medicamentosneste aspecto da lesão articular evocada pelo MIA.<br> / Abstract : Osteoarthritis (OA) is a chronic and gradual disease that affectsthe joints, resulting in soreness and gradual loss of joint function.Many lines of research aimed to experimentally evaluate thenociceptive alterations in such condition, however, they usuallydo not address the main complication that is the articularincapacitation. In the present study OA was induced by twoinjections, 3 days apart, of monosodium iodoacetate (MIA; 3 mg)in the right knee-joint of rats, and the incapacitation wasmeasured by the paw elevation time (TEP; s) in daily sessions of1-min periods of stimulated walk. In parallel, the ipsilateralplantar sensitivity to Von Frey test, and a visual behavioralanalysis of recorded sessions, were also held. MIA evokedincapacitation over 5 days (P < 0.05), accompanied by increasein the joint diameter (DA) while a low threshold response to VonFrey testing persisted for 15 days (P <0.05). The analysis of PETshowed to be sensitive for evaluating classic drugs for thetreatment of OA. A single systemic administration of morphine (3mg / kg) reversed the incapacitation, but intrathecal injection (37nmoles) had a longer lasting effect (P <0.05). Furthermore,systemic administration of diclofenac was able to reverse theincapacitation for approximately 24 hours (10 and 30 mg / kg).None of the treatments were effective in reducing the DA. Theseresults suggest that the incapacitation test can be an effectiveway to evaluate the effects of drugs in this aspect of joint damageevoked by the MIA.
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Análise farmacológica e comportamental de um modelo de osteoartrite por injeção de iodoacetato monossódico na articulação temporomandibular de ratos

Barbosa, Daniel Tiago January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335902.pdf: 2687568 bytes, checksum: e03093465c18cbe2c270a6e5604b628f (MD5) Previous issue date: 2015 / Entre as patologias que acometem a articulação temporomandibular (ATM), a doença articular degenerativa, ou osteoartrite (OA), constitui-se a mais comum. Estima-se que 10% da população mundial com idade acima de 60 anos sofre de algum tipo de dor associada à OA, sendo considerada uma doença relacionada à idade. Entre gêneros, sua prevalência apresenta proporções acima de 2:1 para mulheres. Dessa maneira, o presente trabalho teve por objetivo avaliar comportamental e farmacologicamente a eficácia do composto iodoacetato monossódico (MIA) injetado na ATM de ratos. A injeção bilateral (50 µl) de MIA foi aplicada no compartimento superior da ATM dos animais. Para avaliar alterações nociceptivas e funcionais, procederam-se testes de observação comportamental nociceptiva (OCN) e ingesta alimentar (IA). Inicialmente, realizou-se uma curva dose-resposta do MIA (doses de 0,5; 1; 2 e 3 mg) para padronização da dose capaz de reproduzir alterações nociceptivas e funcionais na articulação durante 21 dias. A dose de 0,5 mg de MIA foi a menor dose responsiva capaz de sustentar as alterações durante todo o protocolo e demonstrar características crônicas do modelo. Para validação farmacológica do modelo, tratamentos utilizando fármacos mais comuns para dor da OA temporomandibular foram realizados no sétimo dia após injeção do MIA: dexametasona (2,5; 4 e 6 mg/kg, i.p.); naproxeno (30,9 e 61,8 mg/kg, v.o.); celecoxibe (6,3; 12,6 e 25,1 mg/kg, v.o.); paracetamol (30 e 45 mg/kg, v.o.); morfina (1, 2 e 4 mg/kg, i.p.); amitriptilina (1,5 e 10,8 mg/kg, i.p.). Além destes, como proposta experimental, avaliou-se a tripsina (0,75; 1,5; 2,95 e 6 mg/kg, v.o.). Os mesmos foram testados quanto a sua capacidade analgésica nos testes de OCN e IA. Os fármacos dexametasona (4,6 mg/kg), paracetamol (30 mg/kg), morfina (4 mg/kg), amitriptilina (10,8 mg/kg) e tripsina (1,5 mg/kg) foram capazes de alterar para padrões positivos todos os comportamentos observados (coçar com a pata traseira, chacoalhar de cabeça, repousar/dormir e mastigar). Contudo, os AINES celecoxibe (12,6 mg/kg) e naproxeno (30,9 mg/kg) foram capazes de reduzir apenas o tempo do comportamento de mastigar e o número de chacoalhadas de cabeça. Em relação ao teste de IA, somente a dexametasona e o paracetamol não elevaram a quantidade de ração ingerida pelos animais. Ainda, a vagotomia subdiafragmática foi capaz de inibir a ação da tripsina (1,5 mg/kg, v.o.) sobre os testes nociceptivos, sugerindo uma relação entre nervo vago e a atividade da protease. Em suma, a injeção de MIA na ATM levou a alterações comportamentais nociceptivas, bem como prejuízo funcional da articulação durante 21 dias, além de responder à abordagem farmacológica comum da OA, revelando perfil semelhante à patologia humana e, dessa forma, constituindo-se promissor e consistente modelo para estudo da OA na ATM.<br> / Abstract : The degenerative joint disease, also known as osteoarthritis (OA), is among the most common pathologies affecting the temporomandibular joint (TMJ). Around 10% of worldwide people over 60 years suffer from some pain related to OA and, therefore, it is considered an age-related disease. Among genders, its prevalence shows ratios over 2:1 for women. Therefore, this study aimed to evaluate pharmacological and behaviorally the effectiveness of monosodium iodoacetate compound (MIA) injection into TMJ of rats. Bilateral MIA-injection (50 µl) was applied into the TMJ upper compartment. To assess nociceptive and functional changes, nociceptive behavioral observation (NBO) and food intake (FI) tests were conducted. Initially, to evaluate the lowest dose capable of reproducing joint nociceptive and functional changes, a dose-response curve (0.5, 1, 2 e 3 mg/kg) was performed throughout 21 days. MIA 0.5 mg dose was the lowest responsive dose, holding the changes throughout entire protocol and demonstrating chronic features of the model. Thus, for pharmacological validation of the MIA model as TMJ-OA inducer, the most common drugs to OA pain treatment were assessed on day 7th after MIA injection: dexamethasone (2.5, 4 e 6 mg/kg, i.p.); naproxen (30.9 e 61.8 mg/kg, p.o.); celecoxib (6.3, 12.6 e 25.1 mg/kg, p.o.); paracetamol (30 e 45 mg/kg, p.o.); morphine (1, 2 e 4 mg/kg, i.p.); amitriptyline (1.5 e 10.8 mg/kg, i.p.). Addition to these, as an experimental proposal, trypsin (0.75, 1.5, 2.95 e 6 mg/kg, p.o.) was assayed. The drugs were assessed regarding their analgesic power in the NBO and FI tests. The drugs dexamethasone (4.6 mg/kg) paracetamol (30 mg/kg), morphine (4 mg/kg), amitriptyline (10.8 mg/kg) and trypsin (1.5 mg/kg) were able to change to positive patterns all observed behaviors (scratching, head flinching, rest/sleep and chewing-like). However, NSAID celecoxib (12.6 mg/kg) and naproxen (30.9 mg/kg) were able to reduce only chewing-like behavior and the number of head flinchings. Regarding the FI test, only acetaminophen and dexamethasone did not improve the amount of food taken by animals. Furthermore, the subdiaphragmatic vagotomy was capable of inhibiting the trypsin action on nociceptive tests, suggesting a relationship between vagus nerve and trypsin activity. In summary, TMJ MIA-injection led to nociceptive behavioral changes, as well as joint functional impairment throughout 21 days, besides of answering to common pharmacological approach of OA, revealing similar profile to human pathology and, thereby, becoming a promising and consistent model for TMJ-OA study.
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Efeitos da galactomanana de Cyamopsis tetragonolobus na osteoartrite induzida por transecção do ligamento cruzado anterior em ratos / Effects of the galactomannan of Cyamopsis tetragonolobus in the osteoarthritis induced by anterior cruciate ligament transection in rats

Castro, Rondinelle Ribeiro January 2008 (has links)
CASTRO, Rondinelle Ribeiro. Efeitos da galactomanana de Cyamopsis tetragonolobus na osteoartrite induzida por transecção do ligamento cruzado anterior em ratos. 2008. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-17T13:25:25Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrcastro.pdf: 1140635 bytes, checksum: a6f5a88fce53ef8b178c61b2081f2695 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-18T12:04:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrcastro.pdf: 1140635 bytes, checksum: a6f5a88fce53ef8b178c61b2081f2695 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:04:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrcastro.pdf: 1140635 bytes, checksum: a6f5a88fce53ef8b178c61b2081f2695 (MD5) Previous issue date: 2008 / Using the osteoarthritis (OA) model induced by anterior cruciate ligament transection (ACLT) in rats, we have demonstred that guar gum (GG), a galactomannan extracted from Cyamopsis tetragonolobus seeds, displays analgesic activity similar to Hylan G-F 20, a hyaluronate derivate used as local therapy in human OA. In the same model, we objective to develop a parametric biochemical method for joint lesion evaluation, and to investigate the mechanism for analgesia and the chondroprotective effect of GG. Wistar rats subjected to ACLT (OA group) were sacrificed at different endpoints. Joint pain was daily measured using the test for articular incapacitation in rats, until 70 days. Joint lavage was used for NO determination. Articular cartilage was evaluated by the chondroitin-sulfate (CS) content and determination of its molar weight. Histophatologic analysis using the OARSI score system was also performed. Sham-operated groups were used for comparison. In the studies of joint pain, OA groups received indomethacin (2mg/kg/d s.c.), meloxicam (6mg/kg/d i.p.), tadalafil (0.5mg/kg/d p.o.) between days 4 and 7.Morphine (200µg i.art.) was given at day 4 only, 30 min before the pain evaluation. Naloxone (500µg i. art.) was given 15 min prior morphine. Sodium alendronate (30 or 240µg i. art.) was given prophilactically, starting 3 days prior ACLT, and repeated at each 3 days, until day 6. Original or chemically modified GG (100μg/50μl i. art.) was given as a single dose at day 4. Galactose or mannose was co-administred (500μg/50μl i. art.) with original GG. In the study of chondroprotection, GG (100μg/50μl i. art.) was given once weekly, starting at day 14, during 8 weeks. Non-treated animals (NT) received vehicle (saline). OA animals presented maximal joint pain and NO release in the first week. Both CS content and molar weight were higher at day 70 (p<0.05). At this endpoint, important histopathologic changes were found in the OA group. Indomethacin, meloxican, tadalafil and morphine significantly reduced joint pain (p<0.05). Naloxone reverted the effect of morphine. Alendronate prevented the joint pain development. Modified GG structures were unable to promote analgesia. The analgesic effect of unmodified GG could be reverted by galactose (p<0.01), but not by mannose. GG treatment prevented the CS changes, and it reduced the histopatologic lesion (p<0.05). CS changes seem to reflect the tecidual damage, and may be used as an index for the joint lesion. The analgesic efficacy of GG is due to galactose residues. In addition, the chondroprotective effect by GG was demonstrated. This is an important contribution to propose GG as an antiarthrosic drug. / No modelo de osteoartrite (OA) induzida por transecção do ligamento cruzado anterior em ratos (TLCA), havíamos demonstrado que a goma guar (GG), uma galactomanana extraída das sementes de Cyamopsis tetragonolobus goma guar, apresenta atividade analgésica em magnitude semelhante à exibida pelo Hilano G-F 20, um derivado do ácido hialurônico utilizado em terapia intra-articular da OA humana. Utilizando o referido modelo, objetivamos desenvolver um métido bioquímico paramétrico para avaliação da lesão articular no referido modelo, e investigar o mecanismo para a analgesia e a eficácia condroprotetora da GG. Ratos Wistar submetidos à TLCA (grupo OA) foram sacrificados em diferentes períodos. A dor articular foi avaliada diariamente pelo teste de incapacitação para ratos, por até 70 dias. O lavado articular foi usado para determinação da liberação de NO. A cartilagem foi avaliada pela determinação do teor de condrotin-sulfato (CS) na matriz, além da avaliação da massa molar do mesmo. A lesão articular foi avaliada também por análise histopatológica, segundo os escores OARSI. Grupos falso-operados (sham) foram utilizados para comparação. Para estudos sobre a dor articular, animais do grupo OA receberam terapeuticamente indometacina (2mg/kg/d s.c.), meloxicam (6mg/kg/d i.p.), ou tadalafila (0,5mg/kg/d p.o.), do quarto ao sétimo dias. Morfina (200µg i. art.) foi administrada apenas no quarto dia, 30 min antes da avaliação da dor. Naloxona (500µg i. art.) foi administrada 15 min antes de morfina. Alendronato sódico (30 ou 240µg/kg s.c.) foi administrado profilaticamente três dias antes da indução, e repetido a cada três dias, até o sexto dia. GG original ou quimicamente modificada foi administrada em dose única no quarto dia (100μg/50μl i. art.). Galactose ou manose (500μg/50μl i. art.) foram co-administrados à GG original. Para avaliação sobre a lesão da cartilagem, GG (100μg/50μl i. art) foi administrada como dose única semanal, do 14º ao 63º dias. Animais não tratados (NT) receberam veículo (salina) nas respectivas vias. O grupo OA apresentou dor articular máxima durante a primeira semana, período no qual houve a maior liberação de NO. 70 dias após TLCA, o teor e a massa molar do CS da matriz da cartilagem mostraram-se ambos aumentados (p<0,05). Importantes alterações histopatológicas foram encontradas no grupo OA nesse período. Indometacina, meloxicam, tadalafila e morfina reduziram significantemente a dor (p<0,05), sendo o efeito desta última revertido por naloxona. Alendronato sódico preveniu a ocorrência da dor. As estruturas modificadas de GG não exibiram eficácia analgésica. Galactose, mas não manose, reverteu significativamente o efeito analgésico da GG não-modificada (p<0,01). GG preveniu as alterações do CS da cartilagem, e reduziu significativamente a lesão histopatológica (p<0,05). As alterações sofridas pelo CS parecem refletir o dano tecidual, validando tal metodologia para avaliação da lesão estrutural. A eficácia analgésica da GG decorre de um efeito farmacológico dependente de galactose. Mais ainda, demonstramos a eficácia condroprotetora in vivo para a GG, indispendável para sua validação como droga anti-artrósica.
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Osteoartrite experimental efeito analgésico e condroprotetor de um polissacarídeo de elevado peso molecular / Experimental osteoarthritis analgesic effect and condroprotetor of a high molecular weight polysaccharide

Silva, Christine Maria Muniz 28 November 2016 (has links)
SILVA, C. M. M. Osteoartrite experimental efeito analgésico e condroprotetor de um polissacarídeo de elevado peso molecular. 2016. 71 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-22T11:43:21Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_cmmsilva.pdf: 5834915 bytes, checksum: f0dbc8863a8b488136b2676183995123 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-22T11:43:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_cmmsilva.pdf: 5834915 bytes, checksum: f0dbc8863a8b488136b2676183995123 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T11:43:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_cmmsilva.pdf: 5834915 bytes, checksum: f0dbc8863a8b488136b2676183995123 (MD5) Previous issue date: 2016-11-28 / Osteoarthritis is the leading cause of joint pain in the world. Although there are many treatment modalities, there is no drug able to reduce or recover structural damage. With the purpose of investigate if a protein-free guar gum (DGG) polyssacharide could promote chondral protection and or analgesic effects from osteoarthritis, even after molecular modifications, it was oxidized (DGGOX) or sulfated (DGGSU) by insertion of new groups in C-6 (manose) and C-6 (galactose), for DGGOX and DGGSU, respectively. Pain and chondral damage were evaluated. The new molecules were tested to confirm its alterations. Then, rats were subjected to anterior cruciate ligament transection (ACLT) of the rigth knee, were submted to a treatment with intraarticular 100 µg DGG, DGGOX or DGGSU solutions and saline. The joint pain was evaluated using the articular incapacitation test, at days 4–7 after ACLT and joint damage was assessed using histology and biochemistry as the chondroitin sulfate (CS) content of cartilage. The molar mass of CS samples was obtained by comparing their relative electrophoretic mobility to standard CS. Another two groups that were done to investigate joint damage, undergone ACLT, received a solution of 100µg DGG or saline weekly, from days 7 to 70. DGG administration, but not DGGOX or DGGSU, significantly inhibited joint pain. DGG significantly reversed the increase in CS, its reduced electrophoretic mobility, and histological changes following ACLT, as compared to vehicle. Structural integrity accounts for DGG benefits in experimental osteoarthritis. / Osteoartrite é a principal causa de dor articular no mundo. Embora existam diversas modalidades terapêuticas, ainda não há uma droga capaz de reduzir ou recuperar os danos estruturais causados pela doença. Com o objetivo de investigar se um polissarídeo de goma guar (GG) desproteinado (DGG) promoveria analgesia e ou obteria efeito de minimização nas alterações da cartilagem decorrentes da osteoartrite, mesmo após alteração molecular. A DGG foi oxidado (DGGOX) ou sulfatado (DGGSU) através da inserção de novos grupos no C6 da manose ou C6 da galactose para se obter oxidação e sulfatação, respectivamente. As novas moléculas foram submetidas a testes químicos a fim de confirmar suas modificações. A seguir, foram avaliados quanto a dois parâmetros: dor e dano condral. Então, ratos, que foram submetidos a um modelo experimental de osteoartrite através da transecção do ligamento cruzado anterior (TLCA) do joelho direito, foram tratados por via intraarticular com salina ou com uma solução de 100µg de DGG, DGGOX ou DGGSU. Para inferir dor, usou-se o teste de incapacitação articular entre 4 e 7 dias após a TLCA e para estimar o dano estrutural foi feito histologia e bioquímica através da quantificação do sulfato de condroitina (CS) na cartilagem. A avaliação da massa molar do CS das amostras foi feita comparando sua mobilidade eletroforética relativa com um padrão de CS. Nos grupos destinados a investigação do grau de lesão articular, submetidos à TLCA, os animais receberam uma solução de 100µg DGG ou salina semanalmente do dia 7 ao dia 70. A administração de DGG promoveu analgesia significante, ao passo que DGGOX e DGGSU não promoveram analgesia. O tratamento com DGG reverteu significantemente o aumento de CS, restarando a mobilidade eletroforética similar à normal do CS e preveniu as alterações histológicas secundárias à TLCA, quando comparado ao grupo tratado com salina. Em coclusão, podemos dizer que o efeito terapêutico obtido pelo composto DGG em osteoartrite experimental depende da estrutura da molécula.
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre a inibição muscular, produção de torque, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas com osteoartrite de joelho

Fröhlich, Matias January 2012 (has links)
A maior característica de pessoas com osteoartrite (OA) de joelho é a fraqueza muscular causada pela inibição muscular. A estimulação elétrica neuromuscular (EEN) é uma forma alternativa de tratamento. O problema da sua utilização com a população de idosos com OA é a necessidade de engajamento dos idosos em programas de reabilitação em clínicas e hospitais, o que envolveria um custo elevado com sessões de fisioterapia, transporte até o local de tratamento, além das dificuldades associadas ao deslocamento. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa domiciliar de 12 semanas de EEN sobre a inibição muscular, capacidade de produção de torque, capacidade funcional, nível de atividade física e qualidade de vida de idosas com OA de joelho. Materiais e Métodos: Oito mulheres com 64,1 ± 8 anos foram submetidas a um programa domiciliar de 12 semanas de EEN. Para a avaliação da IM foi utilizada a técnica de interpolação de abalo. Avaliouse o torque isométrico e dinâmico por meio de dianamometria isocinética. Para avaliar a capacidade funcional aplicou-se o teste Time Up-and-Go. A qualidade de vida e o nível de atividade física foram avaliados por meio dos questionários WOMAC e IPAQ, respectivamente. Todos os testes foram realizados antes e imediatamente após as 12 semanas de EEN. Resultados: Observou-se uma diminuição de 55,1% da IM após as 12 semanas de tratamento em comparação com o período pré-treinamento (p=0,028). Não foram observadas mudanças nos valores de torque isométrico nos ângulos avaliados (p=0,857) e tampouco nos torque dinâmicos nas diferentes velocidades angulares (p=0,857). Observou-se uma melhora na capacidade funcional (p=0,008) enquanto não houve diferença no nível de atividade física (p=0,871). Não houve alterações nos domínios dor (p=0,117) e rigidez (p=0,190) enquanto houve melhora na incapacidade física (p=0,049) avaliadas no questionário. Embora não tenha sido possível observar o aumento na capacidade de produção de força de idosas com OA, o programa domiciliar progressivo de fortalecimento por meio de EEN foi capaz de reduzir a IM e a incapacidade física, enquanto aumentou a capacidade funcional.
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Osteoartrose temporomandibular em crânios de brasileiros e portugueses de coleções históricas / Temporomandibular osteoarthritis skulls of brazilian and portuguese collections of historical

Silva, Andersen Líryo da January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 318.pdf: 9698115 bytes, checksum: 493de4b2b2efb19f0dfc12f86f6ad57c (MD5) Previous issue date: 2008
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Trabalho e convívio no paraíso insular: paleopatologia dos remanescentes ósseos de Ilhote do Leste, Rio de Janeiro / Working and living in paradise island: paleopathology of the skeletal remains of the Ilhote do Leste, Rio de Janeiro

Estanek, Angélica January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1060.pdf: 3275388 bytes, checksum: 23c957f76568287a5599378dcc171a29 (MD5) Previous issue date: 2008 / Estudos realizados sob a perspectiva saúde-doença são uma das possibilidades de compreensão das condições de vida dos diferentes grupos humanos em conseqüência de suas escolhas quanto às estratégias de sobrevivência. Entre as disciplinas que trabalham nesta ótica, a Paleopatologia tenta contribuir para o conhecimento de populações pré-históricas através dos processos de saúde e doença, que podem refletir o estilo de vida do grupo em análises realizadas em seus remanescentes esqueletais. Entre as possibilidades de estudo, as osteoartroses e os traumatismos agudos são as lesões mais intimamente relacionadas às atividades cotidianas. Neste trabalho, foram estudados trinta indivíduos pertencentes ao sítio Ilhote do Leste, localizado na ilha Grande / Rio de Janeiro, que viveram há cerca de 3060 anos AP. Para análise das osteoartroses foi empregada uma nova metodologia que dividiu as facetas articulares em quadrantes de acordo com os movimentos realizados em cada articulação. Os principais resultados refletem a distribuição sexual de trabalho: entre os indivíduos femininos foram observadas lesões que remetem a atividades intensas e/ou freqüentes utilizando os membros superiores, como: a confecção de artefatos e o transporte de peso. Entre os indivíduos masculinos, podem ser enfocadas tarefas como cortar árvores, puxar redes e a exploração de seu território, quando necessário. Apenas traumatismos acidentais leves foram observados nesta coleção, mas não parecem guardar estreita relação com a atividades específicas. A nova metodologia utilizada possibilitou uma percepção refinada das regiões mais afetadas em cada conjunto articular, o que permitiu melhor inferência quanto aos movimentos e as possíveis atividades realizadas pelos segmentos sexuais.

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