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Efeitos isolados e associados da terapia de reposição oral estrogênica e do exercício físico aeróbico nas respostas hemodinâmicas e neurais em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal womenBruna Oneda 22 February 2010 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
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Efeitos da terapia de reposição estrogênica nas respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico agudo em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal womenBruna Oneda 17 April 2006 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
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Determinação de mutaçães somáticas e germinativas em pacientes pós menopausadas com câncer de mama / Somatic and germline mutations in post menoupausal women with breast cancerTauana Rodrigues Nagy 07 August 2018 (has links)
As maiores taxas de incidência de câncer de mama ocorrem em mulheres idosas, que apresentam tumores com expressão de receptores de estrógeno e/ou progesterona, de baixo estadiamento e menor taxa de proliferação, se comparado com as jovens. Um dos fatores de predisposição ao câncer de mama é mutação germinativa nos genes BRCA1 ou BRCA2, que podem compreender entre 5-10% das pacientes diagnosticadas. A grande maioria dos casos são ditos esporádicos, em que não há como estabelecer um único fator determinante. Dentre o escopo de possíveis causas estão as mutações somáticas, acumuladas no tecido mamário ao longo da vida. A identificação destas mutações permite melhor compreensão da carcinogênese e possibilita a criação de tratamentos cada vez mais personalizados. O gene PIK3CA, por exemplo, já está determinado como driver (responsáveis pela obtenção de vantagem seletiva de um determinado clone) para câncer de mama. As mutações patogênicas que ocorrem neste gene levam a ativação da via de Akt/mTOR, entre outras, que mantém o ciclo celular ativo. Um gene que vem sendo estudado recentemente é o PRKD1, cujas funções parecem estar ligadas à manutenção do fenótipo epitelial das células do tecido mamário. Assim, o objetivo desse trabalho identificar mutações germinativas nos genes BRCA1 e BRCA2, analisando também o histórico familiar para câncer de mama/ovário/próstata, e mutações somáticas no gene PRKD1 em pacientes pós menopausadas,. Foram incluídas quarenta e nove pacientes diagnosticadas com carcinoma ductal invasivo em idade superior a 54 anos, que preenchessem critérios da NCCN (National Comprehensive Cancer Network) para Síndrome de Câncer de Mama e/ou Ovário Hereditário e tinham disponível um fragmento tumoral emblocado em parafina coletado na ausência de tratamento neo adjuvante. A extração de DNA foi realizada a partir do sangue periférico para sequenciamento de BRCA1 e BRCA2, realizado através da plataforma Ion Torrent(TM) ou pelo método de Sanger. Os resultados obtidos por Ion Torrent(TM) foram analisados, primeiramente, através da ferramenta online Ion Reporter e os de Sanger através do programa Mutation Surveyor v.3.20. Para a caractetização das variantes encontradas foram utilizados: os bancos de dados BIC, LOVD, LOVD-IARC, UMD e ClinVar além dos preditores in silico da conservação dos aminoácidos entre as espécies Polyphen-2, SIF, Provean e AlignGVGD e do preditor de efeito no splicing HSF e bancos de dados de frequência alélica ExAC, 1000 genomas e NHLBI GO Exome Sequencing Project, seguindo os critérios da American College of Medical Genetics and Genomics em conjunto com a Association for Molecular Pathology. Para caracterização de mutação somática do gene PRKD1 determinou-se duas regiões de maior importância para serem sequenciadas: Ser738/Ser742 e Ser910 que fosforilam o domínio quinase da proteína, ativando-o. Vinte e três amostras tumorais tiveram DNA extraído. Também foi realizada uma análise das informações sobre PRKD1 do banco de dados COSMIC (Catalogue of Somatic Mutations in Cancer) e a construção de curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) da expressão de PRKD1 utilizando a ferramenta online KM Plotter. A idade mediana das pacientes foi de 62 anos ao diagnóstico e de 64 anos na época de inclusão no estudo. A maioria tinha tumores de grau histológico II (63,27%), estádio clinico II (20%) e do subtipo luminal B (53,06%). Trinta e duas relataram parentes de primeiro grau afetados com câncer de mama/ovário/ próstata. Trinta e oito pacientes tiveram sequenciamento completo de BRCA1 e BRCA2 por Ion Torrent(TM) e onze tiveram sequenciamento parcial de BRCA1 e BRCA2 por Sanger. Variantes patogênicas foram encontradas em quatro pacientes (BRCA1=2/BRCA2=2). Uma nova variante missense foi identificada em BRCA2: c.3371A > G (p.Q1124R). Para o sequenciamento de PRKD1 quinze foram sequenciadas para Ser910 e de oito foi possível analisar o resultado. Nenhuma variante patogênica foi encontrada. Os dados obtidos sobre PRKD1 no COSMIC foram: de 2773 amostras, em apenas 15 (0,54%) foram identificadas mutações em PRKD1, 46% (7/15) provém de mulheres com idade superior a 55 anos e subtipo molecular Luminal. PRKD1 apresenta maiores frequência de mutação em câncer de intestino grosso (4,22%) e pele (4,02%). As curvas de sobrevida construídas no KM Plotter demonstram a alta expressão do gene parece ter impacto positivo na sobrevida das pacientes. Apesar da baixa frequência de mutações no PRKD1 este gene, outros dados demonstram que parece ter um papel de gene supressor de tumor no câncer de mama, que deve ser inibido de através de outros mecanismos como metilaçao de DNA / The highest rates of breast cancer incidence occur in elderly women, who present estrogen and / or progesterone receptor tumors, with a low clinical staging and lower proliferation rate compared to the young women. One of the factors predisposing to breast cancer is germline mutation in the BRCA1 or BRCA2 genes, which may comprise between 5-10% of the diagnosed patients. The vast majority of cases are said to be sporadic, in which there is no way to establish a single determining factor. Among the scope of possible causes are somatic mutations, accumulated in the breast tissue throughout life. The identification of these mutations allows a better understanding of carcinogenesis and enables the creation of increasingly personalized treatments. The PIK3CA gene, for example, is already determined as a driver (responsible for the selective advantage of a particular clone) for breast cancer. The pathogenic mutations that occur in this gene lead to the activation of Akt / mTOR pathway, among others, which keeps the cell cycle active. One gene that has recently been studied is PRKD1, whose functions seem to be linked to the maintenance of the epithelial phenotype of the mammary tissue cells. Thus, the objective of this work was to identify germline mutations in BRCA1 and BRCA2 genes, also analyzing the family history for breast / ovarian / prostate cancer, and somatic mutations in the PRKD1 gene in postmenopausal patients. Forty-nine patients diagnosed with ipsilateral ductal carcinomas over the age of 54 years who completed NCCN (National Comprehensive Cancer Network) criteria for Breast Cancer and / or Hereditary Ovarian Syndrome and had a tumor paraffin embedded in paraffin collected in the absence of neo adjuvant treatment available. DNA extraction was performed from the peripheral blood for sequencing of BRCA1 and BRCA2, performed through the Ion Torrent (TM) platform or by the Sanger method. The results obtained by Ion Torrent (TM) were first analyzed through the online tool Ion Reporter and those by Sanger through the program Mutation Surveyor v.3.20. The BIC, LOVD, LOVD-IARC, UMD and ClinVar databases were used in addition to the in silico predictors of amino acid conservation among Polyphen-2, SIF, Provean and AlignGVGD species and the effect predictor in the HSF splicing and allelic frequency databases ExAC, 1000 genomes and the NHLBI GO Exome Sequencing Project, following the criteria of the American College of Medical Genetics and Genomics in conjunction with the Association for Molecular Pathology. In order to characterize the somatic mutation of the PRKD1 gene, we determined two regions of greater importance to be sequenced: Ser738 / Ser742 and Ser910 that phosphorylate the protein kinase domain, activating it. Twenty-three tumor samples had DNA extracted. An analysis of PRKD1 information from the COSMIC (Catalog of Somatic Mutations in Cancer) database and the construction of survival curves (Kaplan-Meier) for PRKD1 expression using the online KM Plotter tool was also performed. The median age of the patients was 62 years at diagnosis and 64 years at the time of inclusion in the study. Most of them had tumors of histological grade II (63.27%), clinical stage II (20%) and molecular subtype luminal B (53.06%). Thirty-two reported first-degree relatives affected with breast / ovarian / prostate cancer. Thirty-eight patients had BRCA1 and BRCA2 complete sequencing by Ion Torrent (TM) and eleven had BRCA1 and BRCA2 partial sequencing by Sanger. Pathogenic variants were found in four patients (BRCA1 = 2 / BRCA2 = 2). For PRKD1 sequencing, fifteen patients tumors were sequenced for Ser910 and in eight samples it was possible to analyze the result. No pathogenic variant was found. The data obtained on PRKD1 in COSMIC were: from 2773 samples, in only 15 (0.54%) mutations were identified in PRKD1, 46% (7/15) came from women aged over 55 years and had tumor molecular subtype Luminal. PRKD1 shows higher mutation frequency in cancer of the large intestine (4.22%) and skin (4.02%). The survival curves constructed in KM Plotter demonstrate the high expression of the gene seems to have a positive impact on the patients survival . Despite the low frequency of mutations in PRKD1 gene, other data demonstrate that it appears to play a role of tumor suppressor gene in breast cancer, which must be inhibited by other mechanisms such as DNA methylation
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Influência da suplementação de cálcio sobre os níveis de chumbo e indicadores da exposição ao chumbo em mulheres na pós-menopausa / Influence of calcium supplementation on blood lead levels and markers of lead exposure in posmenopausal womenVeroneze, Marla Hahn 07 January 2008 (has links)
The accelerated bone loss that occurs during menopause and becomes more prone in the postmenopausal period is mediated by the ending of estrogen production. This bone loss can be a threat for women in this period of life concerning to the lead toxicity. Around 95% of the lead accumulated in the body is stored in the bones and may be mobilized to the bloodstream during bone demineralization, posing a potential risk. On the other hand, an adequate calcium supplementation seems to reduce gastrointestinal lead absorption. However, studies carried out in the United States revealed relatively high lead levels in calcium supplements. In the present study, we evaluated the content of lead in calcium supplements available in Brazil. We also investigated the effect of calcium supplementation and bone diseases on blood lead levels, δ-aminolevulinic acid dehydratase (δ-ALAD) activity, δ-ALAD reactivation index and antioxidant enzymes activities in postmenopausal women non-occupationally exposed to lead. Two studies were conducted, one with a cross-sectional design and another with a prospective design. Biochemical parameters were evaluated in both studies. In the prospective study these parameters were evaluated before and after three months of calcium supplementation. A total of 11 calcium-based products were selected and their lead and calcium content were determined by graphite furnace and flame atomic absorption spectrometry, respectively. Blood lead was assessed by inductively coupled plasma mass spectrometry and bone mineral density (BMD) was evaluated at the lumbar spine (BMD L1-L4) and femoral neck (BMD femur) by dual energy X-ray absorptiometry. δ-ALAD activity and antioxidant enzymes activities were determined in whole blood using spectrophotometric methods. δ-ALAD reactivation index was determined by measuring enzyme activity in the presence of 3 mM ZnCl2 and 10 mM DL-dithiothreitol. The lowest lead content per gram of calcium was found in bonemeal (< limit of quantification) and the highest lead content per gram of calcium was found in dolomite (2.3±1.2 μg. g-1 of measured calcium). No differences were observed in δ-ALAD activity or δ-ALAD reactivation index between postmenopausal women with and without bone diseases, both in the cross-sectional and in the prospective study. In the prospective study, three months of calcium supplementation increased blood lead levels in osteopenia (4.6 μg/dL) when compared with control group (3.7 μg/dL) and decreased alkaline phosphatase activity in all groups: control (66.2 vs. 71.9 U/L before the beginning of the treatment) osteopenia (67.1 vs. 71.1 U/L) and osteoporosis (83.9 vs. 86.1 U/L). Catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD) activities were not different between postmenopausal women with and without bone diseases, both in the cross-sectional and in the prospective study. However, gluthatione peroxidase (GPx) activity was significantly higher in osteopenia group (23.32 μmol NADPH/g Hb/min) as compared to control group (18.56 μmol NADPH/g Hb/min) in the cross-sectional study. This finding was interpreted as a defense response to counteract the overproduction of reactive oxygen species in women with osteopenia. Results of the cross-sectional study indicated that bone resorption associated to osteopenia/osteoporosis does not pose a risk of lead toxicity in postmenopausal women exposed to background lead levels. However, results of the prospective suggest that three months of calcium supplementation contributed to a small, but significant increase of blood lead levels in postmenopausal women with bone disease. Although lead levels found in calcium supplements were below the limits established in the United States, it is important to regulate the allowed lead levels in calcium supplements in Brazil through of a specific legislation. A monitoring program of lead levels would also be important, because our results revealed that calcium supplements are a small lead source. Despite being a low lead source, it could cause deleterious effects, mainly in women in the postmenopausal. / A acelerada perda óssea que ocorre durante a menopausa e torna-se mais acentuada no período pós-menopáusico, mediada pelo término na produção de estrogênio, pode constituir uma ameaça para mulheres nessa fase da vida, no que diz respeito à toxicidade do chumbo. Aproximadamente 95% do chumbo acumulado no organismo está depositado nos ossos e com a desmineralização óssea o metal passa para a corrente sanguínea, constituindo um risco potencial. Por outro lado, uma adequada suplementação de cálcio parece reduzir a absorção gastrintestinal de chumbo. No entanto, estudos realizados nos Estados Unidos revelaram níveis relativamente elevados de chumbo em suplementos de cálcio. No presente estudo, nós avaliamos o conteúdo de chumbo nos suplementos de cálcio disponíveis no Brasil. Investigamos também os efeitos da suplementação de cálcio e da doença óssea sobre os níveis sanguíneos de chumbo, a atividade da enzima δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALAD), índice de reativação da δ-ALAD e a atividade de enzimas antioxidantes em mulheres pós-menopáusicas não expostas ocupacionalmente ao chumbo. Foi realizado um estudo transversal e outro prospectivo, onde em ambos os estudos foram avaliados os parâmetros bioquímicos; sendo que no estudo prospectivo esses parâmetros foram avaliados antes e após três meses de suplementação de cálcio. Um total de 11 produtos à base de cálcio foram selecionados e o conteúdo de chumbo e cálcio foi determinado por espectrometria de absorção atômica com forno de grafite e de chama, respectivamente. Os níveis de chumbo sanguíneo foram medidos por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente e a densidade mineral óssea (DMO) foi determinada na lombar (DMO L1-L4) e no colo do fêmur (DMO fêmur) por absorciometria de duplo feixe de raios-X. A atividade da δ-ALAD e das enzimas antioxidantes foram determinados em sangue total usando métodos espectrofotométricos. O índice de reativação da δ-ALAD foi determinado pela medida da atividade da enzima em presença de 3 mM de ZnCl2 e 10 mM de DL-ditiotreitol. A menor quantidade de chumbo por grama de cálcio foi encontrada nos suplementos de cálcio à base de ossos (< que o limite de detecção) e a maior quantidade de chumbo por grama de cálcio foi encontrada na dolomita (2,3±1,2 μg.g-1 de cálcio medido). Nenhuma diferença foi observada na atividade da δ-ALAD ou no índice de reativação da δ-ALAD entre as mulheres pós-menopáusicas com e sem doença óssea, em ambos os estudos, transversal e prospectivo. No estudo prospectivo, três meses de suplementação de cálcio aumentou os níveis de chumbo sanguíneo no grupo com osteopenia (4,6 μg/dL) quando comparado ao grupo controle (3,7 μg/dL) e diminuiu a atividade da fosfatase alcalina em todos os grupos: controle (66,2 vs. 71,9 U/L antes do início do tratamento) osteopenia (67,1 vs. 71,1 U/L) e osteoporose (83,9 vs. 86,1 U/L). A atividade da catalase (CAT) e da superóxido dismutase (SOD) não foram diferentes entre as mulheres pós-menopáusicas com e sem doença óssea, em ambos os estudos, transversal e prospectivo. No entanto, a atividade da glutationa peroxidase (GPx) foi significativamente maior no grupo osteopenia (23,32 μmol NADPH/g Hb/min) quando comparado ao grupo controle (18,56 μmol NADPH/g Hb/min) no estudo transversal. Esse resultado foi interpretado como uma resposta defensiva contra a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio nas mulheres com osteopenia. Os resultados do estudo transversal indicaram que a reabsorção óssea associada com osteopenia/osteoporose não representa um risco de toxicidade do chumbo em mulheres na pós-menopausa expostas a baixos níveis de chumbo. No entanto, os resultados do estudo prospectivo sugerem que três meses de suplementação de cálcio contribuíram para um pequeno, mas significativo aumento nos níveis sanguíneos de chumbo em mulheres na pós-menopausa com doença óssea. Embora os níveis de chumbo encontrados nos suplementos de cálcio tenham ficado abaixo dos limites estabelecidos nos Estados Unidos, faz-se necessário a regulamentação, através de uma legislação específica, dos níveis permitidos de chumbo em suplementos de cálcio no Brasil. Também seria importante um programa de monitoramento de tais níveis, pois através dos nossos resultados constatamos que os suplementos de cálcio atuam como uma pequena fonte de chumbo, mas que poderá vir a causar efeitos deletérios, principalmente em mulheres na pós-menopausa.
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Pólipos endometriais na pós-menopausa: Aspectos clínicos, epidemiológicos e pesquisa do polimorfismo do receptor da progesterona (PROGINS) / Endometrial polyps in postmenopause: Clinical and epidemiological aspects and the presence of progesterone receptor polymorphism (PROGINS)Miranda, Simone Madeira Nunes [UNIFESP] 26 August 2009 (has links) (PDF)
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Publico-11853.pdf: 1847638 bytes, checksum: 58d741297f37fd108b68cf301ea6653b (MD5) / Objetivo: Avaliar a presença do polimorfismo genético do receptor da progesterona (PROGINS) bem como as variáveis clínicas e epidemiológicas de risco para câncer de endométrio em mulheres com pólipos endometriais na pós-menopausa. Casuística e Métodos: Comparou-se em estudo caso-controle 154 mulheres menopausadas com pólipos endometriais benignos e 400 controles normais na pós-menopausa, quanto à presença do PROGINS, por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). O grupo de pólipos endometriais foi comparado a 118 pacientes do grupo controle no tocante às variáveis clínicas e epidemiológicas de risco para câncer de endométrio. Estas variáveis foram também comparadas entre os pólipos benignos e malignos. Resultados: A comparação entre o grupo de pólipos benignos e o grupo controle mostrou significância estatística (p<0,05) para as varáveis: idade (média de 61,7 x 57,5 anos), raça não-branca (44,8% x 22,9%), anos da menopausa (média de 12,9 x 9,2 anos), paridade (média de 4,5 x 3,4 filhos), uso de tamoxifeno (5,2% x 0%), hipertensão arterial (54,5% x 29,7%) e antecedente de câncer de mama (10,4% x 0,8%) respectivamente. Após o ajuste para a idade, permaneceram com significância estatística, apenas a paridade (OR=1,13), a hipertensão arterial (OR=2,19) e o antecedente de câncer de mama (OR=14,44). Seis casos (3,75%), foram diagnosticados como pólipos malignos, nestes casos, sangramento na pós-menopausa e o tamanho grande do pólipo estiveram sempre presentes, enquando que nos pólipos benignos esta frequência foi de 23,4% para sangramento e 54,5% para pólipo grande. A hipertensão arterial foi bem mais frequente no grupo de pólipos malignos, 83,3% x 54,5% nos pólipos benignos. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto à presença do PROGINS, sendo no grupo de pólipos benignos a distribuição entre homozigoto selvagem, heterozigoto e homozigoto mutado de 79,9%, 19,5% e 0,6% respectivamente. No grupo controle (N=400) esta distribuição foi de 78,8%, 20,8% e 0,5% respectivamente. Conclusões: A presença do PROGINS não mostrou associação significativa com pólipos endometriais. As variáveis epidemiológicas significantemente associadas à presença de pólipos endometriais, após o ajuste para idade, foram a paridade, hipertensão arterial e o antecedente de câncer de mama (implícito o uso de tamoxifeno), além da idade mais avançada. Em nosso estudo, pólipos endometriais malignos estiveram sempre associados à presença de sangramento na pós-menopausa e tamanho grande do pólipo, sendo a hipertensão arterial achado bastante frequente. / Purpose: To evaluate the genetic polymorphism of the progesterone receptor (PROGINS), as well as clinical and epidemiological risk factors for endometrial cancer in postmenopausal women with endometrial polyps. Methods: A case control study was designed with 154 postmenopausal women with endometrial polyps, compared to a normal control group of 400 postmenopausal women. The genotyping of PROGINS polymorphism was determined by polymerase chain reaction. The group of polyps was compared to 118 normal postmenopausal controls regarding clinical and epidemiological variables. These variables were also compared between benign and malignant endometrial polyps. Results: The epidemiological variables among the group of endometrial polyps and normal control, showed statistical significance (p<0,05) for age: media of 61,7 and 57,5 years, ethnicity non-white 44,8% and 22,9%, time since menopause media of 12,9 and 9,2 years, parity media of 4,5 and 3,4 sons, tamoxifen use 5,2% and 0%, hypertension 54,5% and 29,7% and history of breast cancer 10,4% and 0,8% respectively. After age adjust, statistical significance, remained only for parity (OR=1,13), hypertension (OR=2,19) and history of breast cancer (OR=14,44). Postmenopausal bleeding and large polyps were present in all cases of malignancy. Hypertension was also very frequent in malignant polyps (83,3% and 54,5% respectively). The presence of PROGINS had no statistical significance between the group of polyps and the normal control (N=400). The presence of wild homozygosis genotype, heterozygosis and mutant homozygosis was 79,9%, 19,5% and 0,6% respectively for the polyp group, and 78,8%, 20,8% and 0,5% for the control group (p=0,208). Conclusions: There was no significant association between the presence of PROGINS and endometrial polyps. After age adjust, epidemiological variables significantly associated to endometrial polyps were elderly age, parity, hypertension, and history of breast cancer (implicit tamoxifen use). Malignant polyps in this study were always associated to postmenopausal bleeding, large polyps and frequently associated to hypertension. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Influência da vitamina D na proliferação e na expressão de genes alvo em câncer de mama de pacientes pós-menopausadas / Vitamin D influence on proliferation and expression of target genes in post-menopausal breast câncer patientsLyra, Eduardo Carneiro de 08 August 2008 (has links)
Pacientes com câncer de mama apresentam menores níveis de 1,25(OH)2D3 ou 25(OH)D3 em relação às mulheres sem a doença. Embora linhagens de câncer de mama apresentem inibição do crescimento em concentrações supra-fisiológicas de 1,25(OH)2D3, forma ativa da vitamina D, ainda não se demonstrou se o hormônio exerce efeito antiproliferativo, em concentrações fisiológicas, em tumores de seres humanos. A suplementação de calcitriol pode ser indica a mulheres pós-menopausadas para prevenir a perda óssea. Nosso objetivo foi avaliar em pacientes com câncer de mama, pós menopausadas, a dimensão do tumor, taxa de proliferação (expressão de Ki67), concentração sérica de 1,25(OH)2D3 e 25(OH)D3, expressão gênica tumoral do receptor de vitamina D (VDR) e alguns genes alvos como, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2, antes a após um mês de suplementação oral de calcitriol. Foram estudadas 24 pacientes com doença operável, idade mediana de 57 anos. As primeiras 10 pacientes e as 14 seguintes receberam 0,25 e 0,50g/dia de calcitriol, respectivamente, por um período mediano de 31 dias. Três quartos das pacientes apresentavam nível sérico de insuficiência de 25(OH)D3 ou insuficiência relativa (<30ng/ml) e após a suplementação, nenhuma paciente apresentou elevação dos níveis séricos de 1,25(OH)2D3 e 25(OH)D3. Embora a dimensão tumoral, mensurada por ultrasonografia, não apresentasse variação, a imuno-expressão de Ki67 sofreu um redução relativa mediana de 40%. A expressão relativa de VDR, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2 não se alterou com a suplementação. Nossos dados indicam que tumores de mama expressam VDR, e que após suplementação oral de calcitriol, ocorre uma redução da proliferação. Este efeito merece ser elucidado, desde que genes alvo clássicos da 1,25(OH)2D3 não parecem ser mediadores do efeito anti-proliferativo, em amostras de câncer de mama de pacientes pós menopausadas. / Breast cancer patients present lower 1,25(OH)2D3 or 25(OH)D3 serum levels than unaffected women. Although breast cancer cell lines are growth inhibited by vitamin D supra-physiological concentrations, there is much uncertainty about the anti-proliferative effect of physiological concentrations of 1,25(OH)2D3, the active form of vitamin D, in breast cancer specimens in vivo. Vitamin D supplementation to post-menopausal women may be indicated to reduce bone loss. Our aim was to evaluate tumor dimension, proliferation rate (Ki67 expression), 25(OH)D3 and 1,25(OH)2D3 serum concentration, and tumor expression of vitamin D receptor (VDR), and of some target genes as CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2, before and after a one month calcitriol supplementation to post-menopausal breast cancer patients. Twenty four patients with operable disease, median age 57 years, were enrolled. The first tem patients were supplemented with calcitriol 0.25g/d and the next 14 patients, with 0.50g/d, for a median period of 31 days. Three fourths of the patients presented 25(OH)D3 insufficiency or relative insufficiency (<30 ng/mL) and after calcitriol supplementation, none of them presented an elevation of 1,25(OH)2D3 or 25(OH)D3 serum concentration. Although tumor dimension, evaluated by ultrasonography, did not vary, a median relative reduction of 40% in Ki67 immuno-expression, was observed. No differences in VDR, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2 mRNA relative expression were detected between pre and post-supplementation samples. No differences in VDR, CYP27B1 and CYP24A1 tumor relative expression were detected following supplementation. Our data indicate that VDR expression is detected in breast cancer samples and that growth inhibition takes place after calcitriol oral supplementation. This anti-proliferative effect deserves further investigation, as classical target genes do not seem to be involved.
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Influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa / The influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal womenGiampani, Adriana Silva Borges 08 April 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa. A amostra foi constituída por 58 olhos de 58 pacientes no período da pós-menopausa, com indicação de terapia hormonal, com idade entre 41 e 65 anos, que não tenham utilizado hormônio nos últimos três meses. As pacientes foram randomizadas (por sorteio) em dois grupos: terapia hormonal contínua (n=32) com comprimidos de estradiol 2 mg e acetato de noretisterona 1 mg, diário durante três meses e grupo controle placebo (n=26). O estudo foi realizado de forma cega pela investigadora principal. As pacientes foram avaliadas quanto à pressão ocular, paquimetria, ceratometria e dosagens dos hormônios sexuais pré e pós-tratamento. A média de idade foi de 54,21 anos ± 4,95, sendo 53,66 anos ± 5,60 no grupo com terapia hormonal e de 54,88 anos ± 4,01 no grupo placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a idade (p= 0,352), índice de massa corporal (p= 0,818), pressão ocular (p=0,697), ceratometria (p > 0,05), paquimetria central (p=0,580), e dosagens dos hormônios sexuais (p>0,05) no pré-tratamento. A pressão ocular média pré-tratamento foi de 14,08 mmHg ± 1,96 no grupo terapia hormonal e de 13,81 mmHg ± 3,28 no grupo placebo. Houve redução significativa da pressão ocular média entre o pré e o pós-tratamento (p=0,0009) no grupo terapia hormonal e redução não significativa no grupo placebo (p=0,108). Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatística nos valores de pressão ocular média no pós-tratamento. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de paquimetria e ceratometria. O grupo com terapia hormonal apresentou aumento significativo dos níveis hormonais de estradiol e redução significativa nas dosagens hormonais médias de LH e FSH no pós-tratamento com 30, 60 e 90 dias (p=0,000). As dosagens hormonais no grupo placebo não apresentaram variação estatisticamente significante. No grupo terapia hormonal, houve correlação diretamente proporcional entre as pressões oculares médias e níveis hormonais de LH e FSH, e correlação inversamente proporcional com níveis hormonais de estradiol. Em resumo, houve redução da pressão ocular média no grupo terapia hormonal entre o pré e o pós-tratamento e os níveis pressóricos neste grupo se correlacionaram com os níveis hormonais de LH, FSH e estradiol / This trial aimed to assess the influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal women. The sample had 58 eyes of 58 patients during menopause period, indicated for hormonal therapy, they were between the age of 41 and 65 years, who have not taken hormone in the past three months. Patients were randomized (raffle) in two groups: continuous hormonal therapy (n=32) with 2 mg of estradiol and 1 mg daily of norethisterone acetate for three months and controlled placebo group (n=26). It was a blind study carried out by the main investigator. Patients were assessed regarding ocular pressure, pachymetry, keratometry and sex hormone\'s dosages, pre and post treatment. The average was 54.21 years old ± 4.95, where 53.66 years old ± 5.60 in the group with hormonal therapy and 54.88 years old ± 4.01 in the placebo group. There was no significant difference between the groups regarding age (p= 0.352), body mass index (p= 0.818), ocular pressure (p=0.697), keratometry (p > 0.05), central pachymetry (p=0.580), and sex hormone dosages (p>0.05) during pre treatment. The average pre treatment pressure was 14.08 mmHg ± 1.96 in the hormonal therapy group and 13.81 mmHg ± 3.28 in the placebo group. There was a significant reduction in the average ocular pressure between the pre and post treatment (p=0.0009) in the hormonal therapy group and not a significant reduction in the placebo group, (p=0.108). There was no statistically difference between the groups in the average ocular pressure values after treatment. There were no statistically significant differences between the two groups in the values of pachymetry and keratometry. The hormonal therapy group showed a significant increase in estradiol hormonal levels and a significant reduction in the average hormonal dosages of LH e FSH in the post treatment after 30, 60 and 90 days (p=0.000). The hormonal dosages in the placebo group no showed significant changed. In the hormonal group, there was a direct and proportional relation between the average ocular pressure and LH and FSH hormonal levels and a proportional contrariwise correlation with estradiol hormonal levels. In summary, there was a reduction in the ocular pressure average in the hormonal therapy group between the pre and post treatment and the pressure levels in this group were correlated with the hormonal levels of LH, FSH and estradiol
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Efeitos das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados ou raloxifeno sobre a rigidez arterial em mulheres na menopausa / Effects of therapies with conjugated equine estrogens or raloxifene on arterial stiffiness in post menopausal womenAltamiro Ribeiro Dias Júnior 26 April 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A rigidez arterial é fator de risco cardiovascular pouco estudado e importante determinante de sobrecarga cardiovascular, estando associada ao envelhecimento. Analisou-se a ação das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados (EEC) ou raloxifeno sobre os índices de rigidez, com o intuito de se observar a influência destas medicações na rigidez arterial, bem como se as mesmas são capazes de influenciar o envelhecimento vascular bem sucedido. MÉTODOS: Realizou-se estudo duplo cego, randomizado, placebo-controlado, que envolveu sessenta e sete mulheres saudáveis, normotensas e com 1 a 10 anos de menopausa, divididas em três grupos de 24, 25 e 18 mulheres. Estas receberam placebo, 0,625 mg EEC ou 60 mg de raloxifeno, respectivamente, 1 comprimido por dia, por 4 meses consecutivos. Analisou-se a rigidez arterial, através da avaliação das velocidades de onda de pulso carótida-femoral (VOP CF), fêmoro-pediosa (VOP FP), e do índice de amplificação (IA) da pressão sistólica na artéria carótida. RESULTADOS: Não se observou qualquer alteração dos índices de rigidez arterial associada às intervenções farmacológicas no grupo placebo (VOP CF pré x pós: 644 x 626 cm/s, p= 0,09; VOP FP pré x pós: 1006 x 1012 cm/s, p= 0,77; IA pré x pós = 30 x 29%, p= 0,55), no grupo EEC (VOP CF pré x pós: 642 x 600 cm/s, p= 0,11; VOP FP pré x pós: 952 x 971 cm/s, p= 0,66; IA pré x pós: 25 x 32%, p= 0,82) e no grupo raloxifeno (VOP CF pré x pós: 636 x 601 cm/s, p= 0,12; VOP FP pré x pós: 964 x 941 cm/s, p= 0,62; IA pré x pós:25 x 25%, p= 0,65). Apesar da ausência de ação das drogas sobre a rigidez arterial, houve uma correlação significativa entre o grau de rigidez arterial basal e a resposta à intervenção farmacológica, particularmente no grupo EEC, de tal maneira que a redução dos índices de rigidez neste grupo foi proporcional ao nível de rigidez basal, apresentando as seguintes relações: VOP CF (r= -0,602, p= 0,001); VOP FP (r= -0,455, p= 0,022); IA (r= -0,410, p= 0,042). CONCLUSÃO: EEC e raloxifeno não parecem afetar a rigidez arterial de mulheres sadias e normotensas com menos de 10 anos de menopausa / INTRODUCTION: Arterial stiffness has been recognized as a cardiovascular risk factor, an important determinant of the left ventricular overload and a marker of cardiovascular aging. However, the clinical impact of arterial stiffness and how it is affected by hormone therapy has not been fully investigated. This study analyzed the influence of conjugated equine estrogens (CEE) or raloxifene on arterial stiffness and how the may influence successful cardiovascular aging. METHODS: Sixty-seven healthy and normotensive women with 1 to 10 years of menopause were randomly assigned to one of three groups, with 24, 25, and 18 participants. They were given oral placebo, 0,625 mg of conjugated equine estrogen, or 60 mg of raloxifene, respectively, for 4 consecutive months. Arterial stiffness was evaluated by measurement of the carotid-femoral pulse wave velocity (PWV CF) and femoral-dorsalis pedis pulse wave velocity (PWV FP), and the systolic pressure augmentation index (AI) at the carotid artery obtained by applanation tonometry. RESULTS: None of the treatment regimens affected arterial stiffness: placebo (PWV CF before x after: 644 x 626 cm/s, p= 0.09; PWV FP before x after : 1006 x 1012 cm/s, p= 0.77; AI before x after = 30 x 29%, p= 0.55), CEE (PWV CF before x after: 642 x 600 cm/s, p= 0.11; PWV FP before x after: 952 x 971 cm/s, p= 0.66; AI before x after: 25 x 32%, p= 0.82) and raloxifene (PWV CF before x after: 636 x 601 cm/s, p= 0.12; PWV FP before x after: 964 x 941 cm/s, p= 0.62; AI before x afer:25 x 25%, p= 0.65). Despite the absence of statistically significant reduction in arterial stiffness with treatment, there was a significant correlation between basal stiffness and the degree of reduction in the indexes measured, indicating that the higher the basal stiffness, the greater the degree of reduction, particularly in the CEE group: PWV CF (r= -0.602, p= 0.001); PWV FP (r= -0.455, p= 0.022); AI (r= -0.410, p= 0.042). CONCLUSIONS: Conjugated equine estrogen and raloxifene do not seem to affect arterial stiffness of healthy normotensive women with less than 10 years of menopause
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Efeitos das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados ou raloxifeno sobre a rigidez arterial em mulheres na menopausa / Effects of therapies with conjugated equine estrogens or raloxifene on arterial stiffiness in post menopausal womenDias Júnior, Altamiro Ribeiro 26 April 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A rigidez arterial é fator de risco cardiovascular pouco estudado e importante determinante de sobrecarga cardiovascular, estando associada ao envelhecimento. Analisou-se a ação das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados (EEC) ou raloxifeno sobre os índices de rigidez, com o intuito de se observar a influência destas medicações na rigidez arterial, bem como se as mesmas são capazes de influenciar o envelhecimento vascular bem sucedido. MÉTODOS: Realizou-se estudo duplo cego, randomizado, placebo-controlado, que envolveu sessenta e sete mulheres saudáveis, normotensas e com 1 a 10 anos de menopausa, divididas em três grupos de 24, 25 e 18 mulheres. Estas receberam placebo, 0,625 mg EEC ou 60 mg de raloxifeno, respectivamente, 1 comprimido por dia, por 4 meses consecutivos. Analisou-se a rigidez arterial, através da avaliação das velocidades de onda de pulso carótida-femoral (VOP CF), fêmoro-pediosa (VOP FP), e do índice de amplificação (IA) da pressão sistólica na artéria carótida. RESULTADOS: Não se observou qualquer alteração dos índices de rigidez arterial associada às intervenções farmacológicas no grupo placebo (VOP CF pré x pós: 644 x 626 cm/s, p= 0,09; VOP FP pré x pós: 1006 x 1012 cm/s, p= 0,77; IA pré x pós = 30 x 29%, p= 0,55), no grupo EEC (VOP CF pré x pós: 642 x 600 cm/s, p= 0,11; VOP FP pré x pós: 952 x 971 cm/s, p= 0,66; IA pré x pós: 25 x 32%, p= 0,82) e no grupo raloxifeno (VOP CF pré x pós: 636 x 601 cm/s, p= 0,12; VOP FP pré x pós: 964 x 941 cm/s, p= 0,62; IA pré x pós:25 x 25%, p= 0,65). Apesar da ausência de ação das drogas sobre a rigidez arterial, houve uma correlação significativa entre o grau de rigidez arterial basal e a resposta à intervenção farmacológica, particularmente no grupo EEC, de tal maneira que a redução dos índices de rigidez neste grupo foi proporcional ao nível de rigidez basal, apresentando as seguintes relações: VOP CF (r= -0,602, p= 0,001); VOP FP (r= -0,455, p= 0,022); IA (r= -0,410, p= 0,042). CONCLUSÃO: EEC e raloxifeno não parecem afetar a rigidez arterial de mulheres sadias e normotensas com menos de 10 anos de menopausa / INTRODUCTION: Arterial stiffness has been recognized as a cardiovascular risk factor, an important determinant of the left ventricular overload and a marker of cardiovascular aging. However, the clinical impact of arterial stiffness and how it is affected by hormone therapy has not been fully investigated. This study analyzed the influence of conjugated equine estrogens (CEE) or raloxifene on arterial stiffness and how the may influence successful cardiovascular aging. METHODS: Sixty-seven healthy and normotensive women with 1 to 10 years of menopause were randomly assigned to one of three groups, with 24, 25, and 18 participants. They were given oral placebo, 0,625 mg of conjugated equine estrogen, or 60 mg of raloxifene, respectively, for 4 consecutive months. Arterial stiffness was evaluated by measurement of the carotid-femoral pulse wave velocity (PWV CF) and femoral-dorsalis pedis pulse wave velocity (PWV FP), and the systolic pressure augmentation index (AI) at the carotid artery obtained by applanation tonometry. RESULTS: None of the treatment regimens affected arterial stiffness: placebo (PWV CF before x after: 644 x 626 cm/s, p= 0.09; PWV FP before x after : 1006 x 1012 cm/s, p= 0.77; AI before x after = 30 x 29%, p= 0.55), CEE (PWV CF before x after: 642 x 600 cm/s, p= 0.11; PWV FP before x after: 952 x 971 cm/s, p= 0.66; AI before x after: 25 x 32%, p= 0.82) and raloxifene (PWV CF before x after: 636 x 601 cm/s, p= 0.12; PWV FP before x after: 964 x 941 cm/s, p= 0.62; AI before x afer:25 x 25%, p= 0.65). Despite the absence of statistically significant reduction in arterial stiffness with treatment, there was a significant correlation between basal stiffness and the degree of reduction in the indexes measured, indicating that the higher the basal stiffness, the greater the degree of reduction, particularly in the CEE group: PWV CF (r= -0.602, p= 0.001); PWV FP (r= -0.455, p= 0.022); AI (r= -0.410, p= 0.042). CONCLUSIONS: Conjugated equine estrogen and raloxifene do not seem to affect arterial stiffness of healthy normotensive women with less than 10 years of menopause
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Efeitos da iluminação-LED (850 nm) associada ao treinamento em esteira ergométrica em mulheres na pósmenopausaPaolillo, Fernanda Rossi 29 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / The objective of this study was to investigate the effects of infrared-LED illumination associated with treadmill training. Forty five postmenopausal women (50-60 years old) participated in this study. They were randomly separated into 3 groups: (i) the LED group, with phototherapy during the treadmill training; (ii) the exercise group, carried out only treadmill training and (iii) the sedentary group, with neither phototherapy nor physical exercise. The treadmill training consisted of walking twice a week for 45 min at intensities between 85% to 90% maximal heart rate during 1 year. The irradiation parameters were 100mW, 40 mW/cm2, 108 J/cm2 and the treatment time of 45 min. The treatment was evaluated through maximal effort testing using treadmill, isokinetic dynamometry, anthropometry, body composition, blood exams, quality of life, bone mineral density, thermography, photographic documentation and nutritional aspects. The two-way ANOVA and one-way ANOVA with Bonferroni adjustments were used for the statistical analysis. The significance level was set at p<0.05. The most important results for the LED group were: improving the maximal exercise tolerance (ΔTlim=432±180seg, p=0.001 e; ΔMETs=4.2±1, p=0.01), increasing the muscle power (Δ=21±6W, p=0.04) and reducing fatigue (Δ=-7±4%, p=0.006). There were no significant differences in the body composition (p≥0.05), but a qualitative difference of the skin was seen concerning the treatment of cellulite. There were reducted cholesterol levels (Δtotal cholesterol=-42±23 mg/dl, p=0.0003 and ΔLDL=-35±20 mg/dl, p=0.001), as well as an increase of the quality of life (from 82±17 to 89±17, p=0.04). There were no significant differences noted concerning the bone mass loss (p≥0.05). The cutaneous temperature increased during the exercise with the LEDs (from 33.5±0.8°C to 34.6±0.9°C, p=0.03). The results showed that the LED-illumination (850nm) improved physical performance and showed clinical benefits for the group of women investigated. Phototherapy associated with treadmill training can therefore be potentially used for sports, rehabilitation and aesthetics protocols to achieve certain positive results. / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da iluminação-LED infravermelha durante o treinamento em esteira ergométrica. Participaram deste estudo 45 mulheres na pós-menopausa com idade entre 50-60 anos que foram separadas aleatoriamente em 3 grupos: (i) grupo LED, que realizou o treinamento na esteira ergométrica com fototerapia; (ii) grupo exercício, que realizou apenas o treinamento em esteira ergométrica e; (iii) grupo sedentário, que não realizou exercício físico e nem fototerapia. O treinamento foi realizado 2 vezes por semana durante 45 minutos em intensidade entre 85-90% da frequência cardíaca máxima durante 1 ano. Os parâmetros de irradiação foram 100 mW, 40 mW/cm2, tempo de tratamento de 45 minutos e 108 J/cm2 de fluência. O tratamento foi avaliado através de teste de esforço máximo em esteira ergométrica, dinamometria isocinética, antropometria, composição corporal, exames bioquímicos, qualidade de vida, densidade mineral óssea, termografia, documentação fotográfica e aspectos nutricionais. Para análise estatística foram utilizados ANOVA two-way e ANOVA one-way com ajustamentos de Bonferroni. O nível de significância foi p<0.05. Os principais resultados para o grupo LED foram: maior tolerância ao exercício máximo (ΔTlim=432±180seg, p=0.001 e; ΔMETs=4.2±1, p=0.01), maior potência muscular (Δ=21±6W, p=0.04) e reduzida fadiga (Δ=-7±4%, p=0.006). Não foram constatadas diferenças significativas na composição corporal (p≥0.05), mas diferenças qualitativas na pele com redução de celulites. Houve também, a redução dos níveis de colesterol (Δcolesterol total=- 42±23 mg/dl, p=0.0003 e ΔLDL=-35±20 mg/dl, p=0.001), bem como, aumento da qualidade de vida (de 82±17 para 89±17, p=0.04). Não foi constatada redução significativa da massa óssea (p≥0.05). Ainda, a temperatura cutânea aumentou durante o exercício com LEDs (de 33.5±0.8°C para 34.6±0.9°C, p=0.03). Os resultados mostraram que a iluminação-LED (850nm) pode potencializar o desempenho físico e os benefícios clínicos no grupo de mulheres investigado. Neste contexto, a fototerapia associada ao treinamento em esteira ergométrica pode ser potencialmente usada em protocolos de esporte, reabilitação e estética.
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