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Parâmetros ultrassonográficos da junção uretrovesical e uretra proximal como fatores prognósticos de cirurgia para correção de incontinência urinária de esforço: técnica de BurchALMEIDA, Risomar Belarmino 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objetivo: Comparar os parâmetros relacionados à junção uretrovesical (JUV) e uretra
proximal (UP), usando a ultrassonografia transvulvar, em mulheres curadas e não curadas
de incontinência urinária de esforço, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a
finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. Métodos: Trinta
pacientes foram selecionadas por homogeneidade em relação à idade e índice de massa
corpórea, divididas em dois grupos de 15 mulheres consideradas clinicamente curadas e 15
não curadas. As pacientes foram submetidas à ultrassonografia transvulvar no préoperatório,
30 e 180 dias do pós-operatório. Resultados: No pré-operatório, todos os
parâmetros da JUV e UP foram estatisticamente semelhantes, exceto no deslocamento da
UP que foi significantemente maior (P<0,05) nas mulheres curadas (15,9±1,2mm) que nas
não curadas (12,5±0,9mm). No pós-operatório, os parâmetros distância pubouretral (DPU) e
distância horizontal da junção uretrovesical (DHJUV) foram estatisticamente semelhantes
nos dois grupos. Com relação à distância vertical da junção uretrovesical (DVJUV) e
comprimento da uretra proximal (UP), as médias foram semelhantes apenas na condição de
repouso. No esforço, foi observado que as médias da DVJUV e UP foram significantemente
maiores (P<0,01) nas mulheres curadas (12,9±1,5mm e 13,1±1,7mm) que nas não curadas
(5,1±1,7mm e 6,2±1,6). Com relação ao deslocamento, houve aumento significante (P<0,01
e P<0,05, respectivamente) destas médias nas mulheres não curadas (8,5±1,0mm e
8,3±1,2mm) quando comparadas com as curadas (5,1±0,6 e 5,2±0,8mm). Conclusão: Os
parâmetros ultrassonográficos DVJUV e UP servem como fatores prognósticos do
tratamento cirúrgico de pacientes com IUE. A DVJUV e o comprimento da uretra proximal
foram significantemente maiores durante o esforço nas mulheres curadas e seus
deslocamentos foram significantemente maiores nas não curadas. No pré-operatório, o
deslocamento da UP foi significantemente maior nas curadas. As recidivas ou persistência
da IUE se associam ao maior deslocamento da JUV no pós-operatório
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Avaliação da função renal no pós-operatório de herniorrafia de parede abdominal no paciente cirrótico / Risk factors for acute kidney injury in the postoperative phase after herniorraphy in patients with cirrhosisLopes, Liliana Ducatti 25 October 2018 (has links)
Introdução: A incidência de hérnia abdominal em pacientes cirróticos é elevada, em torno de 20%. Em casos de ascite volumosa, a incidência atinge valores até 40%.Uma das principais e mais graves complicações no pósoperatório (PO) de correção de hérnias de pacientes cirróticos é a insuficiência renal aguda, conhecida como acute kidney injury - insuficiência renal aguda (AKI). Objetivos: O objetivo deste estudo é analisar a função renal de pacientes cirróticos submetidos à cirurgia de correção de hérnias abdominais em nosso serviço. Além disso, comparar os pacientes que apresentam AKI PO com os demais, para determinar os fatores relacionados à sua ocorrência. Métodos: Seguimento de pacientes cirróticos submentidos à cirurgia de hérnia entre 2001 e 2014 no Serviço de Transplante de Fígado. Foram coletados exames laboratoriais para avaliar a função renal no pós-operatório rotineiramente. A AKI foi definida com base no consenso do clube da ascite em 2015. Resultados: Dos 174 pacientes incluídos, ocorreu AKI em 58 pacientes (34,9%). Houve diferença entre grupos para as seguintes variáveis: model for end-stage liver disease - modelo para doença hepática terminal (MELD) inicial, creatinina basal e creatinina, o grupo com AKI apresentou médias superiores ao grupo que não apresentou AKI. No grupo do AKI PO, 74,1% das cirurgias, foram realizadas em caráter de emergência, enquanto que no grupo sem AKI PO, 34,6%. No grupo AKI,90,4% dos indivíduos apresentaram complicações no PO, enquanto no grupo sem AKI, 29,9%. As variáveis Idade, MELD inicial, creatinina basal e creatinina no pós-operatório inicial (POI) foram estatisticamente significantes na análise de sobrevida. Conclusão: Existe uma associação entre AKI PO e cirurgia de emergência e AKI PO e complicações PO. Os fatores relacionados à maior ocorrência de AKI em pacientes cirróticos submetidos à cirurgia de hérnia são o MELD inicial, creatinina basal, creatinina POI. O preparo de pacientes cirróticos com hérnia abdominal antes de procedimentos cirúrgicos deve ocorrer sistematicamente pois apresentam alta incidência de AKI PO / Background: The incidence of abdominal hernia in cirrhotic patients is as higher 20% and in cases of major ascites the incidence may increase up to 40%. One of the main and most serious complications in the postoperative period of cirrhotic patients is acute renal failure, known as acute kidney injury (AKI). Objectives: The objective of this study is to analyze the renal function of cirrhotic patients undergoing hernia surgery in our service, and compare the patients who presented AKI postoperative (PO) with the others, to determine the factors related to their occurrence. Methods: Follow-up of cirrhotic patients who underwent hernia surgery between 2001 and 2014. Laboratory tests were routinely collected on the PO period. AKI was defined based on the consensus of the ascite´s club in 2015. Results: Of 174 patients included, the primary outcome of AKI occurred in 58 (34.9%) patients. We observed that there was a significant difference between the groups in the variables: initial MELD, basal creatinine, and creatinine POI, the group with AKI PO had averages higher than the group that did not have AKI PO. In the AKI PO group, we observed that 74.1% of the patients had emergency surgery, whereas in the group without AKI PO, we had 34.6%. In the group with AKI PO, we observed that 90.4% of the individuals had complications in the PO, whereas in the group without AKI PO, we had 29.9%. We observed that the variables Age, Initial MELD, Baseline Creatinine, and Creatinine POI were statistically significant for survival analysis. Conclusions: There is an association between AKI PO and emergency surgery and also between AKI PO and complications after surgery. The factors related to higher occurrence of AKI PO in cirrhotic patients underwent hernia surgery are initial MELD, basal Cr, Cr Poi. We believe that cirrhotic patients with abdominal hernia must be well prepared before surgery because they present high incidence of AKI PO
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Avaliação da dor em repouso e durante atividades no pósoperatório de cirurgia cardíaca / Avaliação da dor em repouso e durante atividades no pósoperatório de cirurgia cardíaca / Assessment of pain at rest and during activities in post-cardiac surgery / Assessment of pain at rest and during activities in post-cardiac surgeryMello, Larissa Coelho de 28 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013-02-28 / Some activities need to be stimulated in post-cardiac surgery, such as, mobilization, coughing, deep breathing exercises to avoid complications; however, these activities may be hinder by pain. An assessment of the pain at rest and during activities is needed in order to better deal with this occurrences. The main aim of this study was to assess the perception of pain after cardiac surgery via sternotomy during rest and in five selected activities (coughing, turning aside, deep breathing, sitting or standing up from a chair, and walking); the specific objectives were to identify the location and intensity of pain during rest and activities in postoperative cardiac surgery patients in the 1st, 2nd, 3rd and 6th days; to link the pain intensity with the activities and at rest, considering the postoperative days; to link the pain intensity with variables clinical-surgical; to characterize the pain through pain descriptors. A descriptive study of prospective cohort was carried out. A tool to collect socio-demographic and surgicalclinical data, a Multidimensional Scale for Pain Assessment (EMADOR) that consists of a numeric scale for pain intensity assessment, a body diagram to assess the pain location and an escalation of acute pain descriptors, were utilised. A total of 48 patients who undergone a cardiac surgery via sternotomy participated. All patients complained of pain during one of the activities in at least one of the postoperative days. The pain intensity at rest in the postoperative cardiac surgery was assessed to lessen with day in the following postoperative days. However, during the activities the pain level decreased from the 3rd, excepting for the coughing activity which decreased only in the 6th. The decreasing order of strength, when assessed the pain levels of all days, was: coughing, turning aside, deeply breathing and resting. The sternal region was the most frequently cited location of pain, followed by the epigastric region. The variables gender, age, type and duration of surgery showed weak correlation with the pain level. The keywords that best characterised the pain after cardiac surgery via sternotomy were: strong, intense, terrifying, deep and very severe. The high levels of pain may be contributing to a longer recovery period. The patients considered painful the multidimensionality of the phenomenon when using descriptors to characterize the perceived pain. The study allowed a better understanding of the aspects related to pain in the postoperative cardiac surgery. / Algumas atividades precisam ser estimuladas no pós-operatório de cirurgia cardíaca, como a mobilização, a tosse, os exercícios de respiração profunda para se evitar complicações, no entanto, podem ser prejudicadas pela presença da dor. A avaliação da dor em repouso e durante as atividades é necessária para que haja um melhor manejo deste fenômeno. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a percepção da dor em repouso e durante cinco atividades esperadas (ao tossir, ao virar-se de lado, à respiração profunda, ao sentar ou levantar da cadeira e ao deambular) no pós-operatório de cirurgia cardíaca por esternotomia mediana; e específicos identificar a intensidade e a localização de dor durante o repouso e as atividades em sujeitos submetidos à cirurgia cardíaca, no 1º, 2º, 3º e 6º dias pós-operatório; realizar associação entre intensidade da dor e as atividades e em repouso, considerando os dias de pós-operatório; realizar associação entre intensidade de dor e variáveis clínicocirúrgicas; caracterizar a dor por meio de descritores de dor. Foi realizado um estudo descritivo, de coorte prospectivo. Foi utilizado um instrumento para coleta de dados sociodemográficos e clínico-cirúrgicos, a Escala Multidimensional para Avaliação da Dor percebida (EMADOR) que consta de uma escala numérica de avaliação da intensidade da dor, um diagrama corporal para avaliar a localização da dor e de um escalonamento de descritores de dor aguda. Participaram 48 sujeitos submetidos à cirurgia cardíaca eletiva por esternotomia. Todos os participantes tiveram queixas de dor ao menos em um dos dias de pósoperatório, em uma das atividades. A dor durante o repouso no pós-operatório de cirurgia cardíaca apresentou-se de intensidade decrescente com o passar dos dias de pós-operatório. No entanto, durante as atividades, a intensidade de dor diminuiu a partir do 3º pós-operatório, com exceção da atividade tossir em que a intensidade de dor diminuiu apenas no 6º pósoperatório. A ordem decrescente das atividades, quando avaliados os índices de intensidade de dor de todos os dias, foram tossir, virar-se de lado, respirar profundamente e em repouso. A incisão cirúrgica na região do esterno foi o local de dor mais referido pelos sujeitos, seguido da região epigástrica. As variáveis sexo, idade, tipo e tempo de cirurgia mostraram fraca associação com a intensidade de dor. Os descritores que mais caracterizaram a dor póscirurgia cardíaca por esternotomia foram forte, intensa, terrível, profunda e violenta. Os níveis elevados de dor podem estar contribuindo para um prolongamento do processo de recuperação. Os sujeitos consideram a multidimensionalidade do fenômeno doloroso ao utilizar de descritores para caracterizar a dor percebida. A investigação permitiu a melhor compreensão de aspectos relacionados à dor no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
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Tratamento cirúrgico da doença de Crohn:estudo comparativo entre desfechos precoses após laparoscopia primária, laparoscopia repetida ou laparoscopia após laparotomia na recidiva / Surgical treatment of Crohn\'s Disease: a comparative study between short-term outcomes after primary laparoscopy, repeated laparoscopy or laparoscopy after laparotomy for recurrent diseaseAraújo, Marleny Novaes Figueiredo de 17 February 2017 (has links)
Introdução: o uso da videolaparoscopia na doença de Crohn (DC) teve seu início nos anos 90, com ressalvas à possível dificuldade técnica que a DC complexa ou recorrente poderia impor à sua realização. Diversos estudos ao longo das décadas de 90 e 2000 mostraram ser a mesma factível, quando comparada à laparoscopia para DC primária, além de demonstrarem maior benefício da laparoscopia comparada à cirurgia aberta/convencional nos casos de DC recorrente. Entretanto, não houve estudos sobre resultados cirúrgicos após repetidas ressecções laparoscópicas. Objetivo: avaliar resultados pós-operatórios em curto prazo no tratamento da DC, comparando pacientes submetidos a uma segunda ressecção intestinal laparoscópica e pacientes sem cirurgia prévia. Além disso, comparar os mesmos resultados pós-operatórios entre pacientes submetidos a uma segunda ressecção intestinal laparoscópica e pacientes sendo submetidos a laparoscopia para DC e história prévia de ressecção intestinal prévia por laparotomia. Materiais e métodos: foi realizado análise retrospectiva a partir de base de dados mantida prospectivamente de pacientes submetidos a laparoscopia para tratamento da DC no Hospital Beaujon, França, entre 2005 e 2010. Os desfechos analisados foram: conversão para cirurgia aberta, tempo operatório, taxa de enterotomias inadvertidas no intra-operatório, morbidade, necessidade de reintervenção (cirúrgica ou radiológica) e tempo total de hospitalização. Resultados: foram analisados 18 pacientes com laparoscopia prévia (grupo A), 90 pacientes sem cirurgia prévia (grupo B) e 26 pacientes com laparotomia prévia (grupo C). Em nossa análise principal, comparando os grupos A e B, vemos grupos semelhantes em relação a dados demográficos, exceto maior número de casos complexos no grupo A (83,3 vs 46,7%; p=0,005) e tipo de operação realizada (p < 0,001). Quanto aos resultados, apenas o tempo operatório foi significativamente mais longo no grupo A (180 minutos vs. 150 minutos; p=0,013). A taxa de conversão, enterotomia inadvertida, morbidade, necessidade de reintervenção e tempo de hospitalização foram similares entre os grupos. Em nossa segunda análise, entre os grupos A e C, não houve diferença significativa quanto aos mesmos resultados analisados. Conclusão: apesar de um maior tempo operatório, uma segunda ressecção laparoscópica mantém os mesmos benefícios vistos em uma ressecção intestinal laparoscópica primária. Os mesmos benefícios são vistos quando os resultados são comparados com pacientes submetidos previamente a uma ressecção intestinal por laparotomia, em especial quando nas mãos de equipe experiente / Introduction: the use of laparoscopy in Crohn\'s disease (CD) had its beginning in the 90s, despite the possible challenge of technical difficulty that the complex or recurrent CD could impose to its realization. Numerous studies over the decades of 90 and 2000 showed laparoscopy in recurrent CD to be feasible compared to laparoscopy for primary CD, and have also shown the benefits of laparoscopic compared to open conventional surgery in patients with recurrent CD. However, there were no studies on surgical outcomes after repeated laparoscopic resections. Objective: 1. to evaluate postoperative short-term results regarding surgical treatment of CD, comparing patients who underwent a second laparoscopic bowel resection and patients without prior surgery. 2. to compare the same postoperative results among patients who underwent a second laparoscopic bowel resection patients and patients undergoing laparoscopic resection with history of prior intestinal resection by laparotomy. Materials and methods: a retrospective analysis from prospectively maintained database of patients undergoing laparoscopy for treatment of CD in Hospital Beaujon, France, between 2005 and 2010, was performed. The outcomes analyzed were: conversion to open surgery, operative time, intraoperative inadvertent enterotomy, morbidity, need for re-intervention (surgical or radiological) and length of hospitalization. Results: 18 patients with previous laparoscopy (group A), 90 patients without previous surgery (group B) and 26 patients with previous laparotomy (group C) were included. In our main analysis, comparing the groups A and B, groups were similar in respect to demographic data, except number of complex cases in group A (83.3 vs 46.7%; p = 0.005) and type of surgery performed (p < 0.001). As for the results, operative time was significantly longer in group A (180 minutes vs. 150 minutes; p = 0.013). Conversion rate, inadvertent enterotomy, morbidity, need for re-intervention and hospital stay were similar between groups. In our second analysis, between groups A and C, there was no significant difference between groups regarding the same variables. Conclusion. In spite of a longer operative time, a second laparoscopic resection guarantees the same benefits seen in a primary laparoscopic bowel resection. The same benefits are kept compared to patients who underwent prior bowel resection by laparotomy, especially when in the hands of experienced staff
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Tratamento cirúrgico da doença de Crohn:estudo comparativo entre desfechos precoses após laparoscopia primária, laparoscopia repetida ou laparoscopia após laparotomia na recidiva / Surgical treatment of Crohn\'s Disease: a comparative study between short-term outcomes after primary laparoscopy, repeated laparoscopy or laparoscopy after laparotomy for recurrent diseaseMarleny Novaes Figueiredo de Araújo 17 February 2017 (has links)
Introdução: o uso da videolaparoscopia na doença de Crohn (DC) teve seu início nos anos 90, com ressalvas à possível dificuldade técnica que a DC complexa ou recorrente poderia impor à sua realização. Diversos estudos ao longo das décadas de 90 e 2000 mostraram ser a mesma factível, quando comparada à laparoscopia para DC primária, além de demonstrarem maior benefício da laparoscopia comparada à cirurgia aberta/convencional nos casos de DC recorrente. Entretanto, não houve estudos sobre resultados cirúrgicos após repetidas ressecções laparoscópicas. Objetivo: avaliar resultados pós-operatórios em curto prazo no tratamento da DC, comparando pacientes submetidos a uma segunda ressecção intestinal laparoscópica e pacientes sem cirurgia prévia. Além disso, comparar os mesmos resultados pós-operatórios entre pacientes submetidos a uma segunda ressecção intestinal laparoscópica e pacientes sendo submetidos a laparoscopia para DC e história prévia de ressecção intestinal prévia por laparotomia. Materiais e métodos: foi realizado análise retrospectiva a partir de base de dados mantida prospectivamente de pacientes submetidos a laparoscopia para tratamento da DC no Hospital Beaujon, França, entre 2005 e 2010. Os desfechos analisados foram: conversão para cirurgia aberta, tempo operatório, taxa de enterotomias inadvertidas no intra-operatório, morbidade, necessidade de reintervenção (cirúrgica ou radiológica) e tempo total de hospitalização. Resultados: foram analisados 18 pacientes com laparoscopia prévia (grupo A), 90 pacientes sem cirurgia prévia (grupo B) e 26 pacientes com laparotomia prévia (grupo C). Em nossa análise principal, comparando os grupos A e B, vemos grupos semelhantes em relação a dados demográficos, exceto maior número de casos complexos no grupo A (83,3 vs 46,7%; p=0,005) e tipo de operação realizada (p < 0,001). Quanto aos resultados, apenas o tempo operatório foi significativamente mais longo no grupo A (180 minutos vs. 150 minutos; p=0,013). A taxa de conversão, enterotomia inadvertida, morbidade, necessidade de reintervenção e tempo de hospitalização foram similares entre os grupos. Em nossa segunda análise, entre os grupos A e C, não houve diferença significativa quanto aos mesmos resultados analisados. Conclusão: apesar de um maior tempo operatório, uma segunda ressecção laparoscópica mantém os mesmos benefícios vistos em uma ressecção intestinal laparoscópica primária. Os mesmos benefícios são vistos quando os resultados são comparados com pacientes submetidos previamente a uma ressecção intestinal por laparotomia, em especial quando nas mãos de equipe experiente / Introduction: the use of laparoscopy in Crohn\'s disease (CD) had its beginning in the 90s, despite the possible challenge of technical difficulty that the complex or recurrent CD could impose to its realization. Numerous studies over the decades of 90 and 2000 showed laparoscopy in recurrent CD to be feasible compared to laparoscopy for primary CD, and have also shown the benefits of laparoscopic compared to open conventional surgery in patients with recurrent CD. However, there were no studies on surgical outcomes after repeated laparoscopic resections. Objective: 1. to evaluate postoperative short-term results regarding surgical treatment of CD, comparing patients who underwent a second laparoscopic bowel resection and patients without prior surgery. 2. to compare the same postoperative results among patients who underwent a second laparoscopic bowel resection patients and patients undergoing laparoscopic resection with history of prior intestinal resection by laparotomy. Materials and methods: a retrospective analysis from prospectively maintained database of patients undergoing laparoscopy for treatment of CD in Hospital Beaujon, France, between 2005 and 2010, was performed. The outcomes analyzed were: conversion to open surgery, operative time, intraoperative inadvertent enterotomy, morbidity, need for re-intervention (surgical or radiological) and length of hospitalization. Results: 18 patients with previous laparoscopy (group A), 90 patients without previous surgery (group B) and 26 patients with previous laparotomy (group C) were included. In our main analysis, comparing the groups A and B, groups were similar in respect to demographic data, except number of complex cases in group A (83.3 vs 46.7%; p = 0.005) and type of surgery performed (p < 0.001). As for the results, operative time was significantly longer in group A (180 minutes vs. 150 minutes; p = 0.013). Conversion rate, inadvertent enterotomy, morbidity, need for re-intervention and hospital stay were similar between groups. In our second analysis, between groups A and C, there was no significant difference between groups regarding the same variables. Conclusion. In spite of a longer operative time, a second laparoscopic resection guarantees the same benefits seen in a primary laparoscopic bowel resection. The same benefits are kept compared to patients who underwent prior bowel resection by laparotomy, especially when in the hands of experienced staff
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Alterações dos níveis séricos do antígeno prostático específico encontradas no pós-operatório nos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Changes on the serium levels of the prostate specifc antigen found on the post-operative submitted of the patients to the transuretral ressection of prostateFonseca, Roberto Cepêda 08 April 2005 (has links)
Introdução - A ressecção transuretral da próstata continua sendo uma das cirurgias mais realizadas em homens com idade acima de 50 anos e é considerada o padrão-ouro no tratamento cirúrgico de pacientes com sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB). Embora sua eficácia no alívio dos sintomas de pacientes com HPB já tenha sido extensamente documentada, seu impacto sobre os níveis séricos de antígeno prostático específico não é bem conhecido. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento dos níveis séricos do antígeno prostático específico (PSA) em pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata. Métodos - No período de abril de 2003 a julho de 2004, 30 pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna, selecionados para tratamento cirúrgico por meio de ressecção transuretral da próstata foram avaliados prospectivamente. A idade dos pacientes variou de 46 a 84 anos (mediana de 68,5 anos). A avaliação pré-operatória incluiu quantificação dos sintomas do trato urinário inferior através do escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS), dosagem sérica do PSA total, relação de PSA livre sobre total (PSAl/t) e avaliação do peso prostático por ultrassonografia transretal. Os fragmentos ressecados na cirurgia foram pesados e submetidos a exame histopatológico com coloração pela hematoxilina-eosina. Os pacientes foram avaliados após 30, 60 e 180 dias da cirurgia com IPSS, dosagem sérica do PSA total e relação de PSAl/t. Para estudar o impacto da presença de prostatite crônica sobre os níveis de PSA, os pacientes foram divididos em dois grupos com base na presença ou ausência de prostatite e foram comparados em relação às variáveis clínicas e níveis de PSA préoperatórios bem como evolução pós-operatória dos níveis de PSA. Resultados - Na avaliação pré-operatória, o I-PSS variou de 18 a 29, com média de 22,5 ± 2,9. O PSA total variou de 0,79 ng/ml a 33,46 ng/ml com média de 6,19 ng/ml e mediana de 3,79. A relação de PSAl/t foi de 18,18% ± 3,36. O peso prostático variou de 29,0 a 130,0g com média de 71,8g. O peso dos fragmentos prostáticos ressecados variou de 11g a 102g, com média de 29,87g ± 19,58g. O I-PSS reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia, sendo 12,6 ± 2,0 no 30º dia pósoperatório (PO); 11,6 ± 1,6 no 60º PO; e 11,3 ± 1,8 no 180º PO (p< 0,01 para todas as comparações com o IPSS pré-operatório). O PSA total reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia em comparação com o PSA pré-operatório, sendo 2,27ng/ml ± 2,20 no 30° PO; 1,75ng/ml ± 1,66 no 60° PO e 1,79 ng/ml ± 1,26 no 180° PO (p<0,001 para todas as comparações). Houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o PSA total do 30° PO com o 60° e 180° PO (p<0,05) mas não na comparação entre o 60° e 180° PO. A relação de PSAl/t não variou de forma significante após a cirurgia em comparação com o pré-operatório, sendo 17,78% ± 8,59 no 30° PO; 18,69% ± 9,89 no 60°, e 21 ± 7,49 % no 180° (p =0,91). No exame histopatológico, foram identificados 12 (40%) pacientes com hiperplasia prostática benigna e prostatite crônica e 18 (60%) com diagnóstico somente de hiperplasia prostática benigna. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os pacientes com e sem prostatite em relação aos parâmetros préoperatórios idade, I-PSS, PSAt, relação do PSAl/t e peso ressecado da próstata. Os níveis de PSA total pós-operatório variaram de 8,1ng/ml ± 10,2 para 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios, entre os pacientes com prostatite. Entre os pacientes sem prostatite, o PSA total reduziu-se de 4,9ng/ml ± 3,7 para 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação dos pacientes com e sem prostatite em nenhum dos momentos avaliados. Conclusões - Os níveis séricos de PSA total dos pacientes com hiperplasia prostática reduzem-se significantemente após a cirurgia de ressecção transuretral da próstata, atingindo o valor mínimo de estabilização após 60 dias da cirurgia. A relação de PSAl/t não é afetada pela cirurgia. A presença de prostatite crônica não tem influencia sobre a evolução dos níveis séricos de PSA. Estes achados deverão ajudar no seguimento de pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Introduction - Transurethral resection of the prostate (TURP) remains as one of the most common surgeries in men over 50 years old and is considered the gold standard in the surgical treatment of patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Although its efficacy in the relief of lower urinary symptoms in patients with BPH have been extensively demonstrated, it is not clear how it affects the serum levels of prostate-specific antigen (PSA). The objective of this study was to evaluate the progression of the serum levels of PSA after TURP in patients with BPH. Materials - From April 2003 to July 2004, 30 patients with BPH were selected for TURP and were prospectively evaluated. The age of the patients varied from 46 to 84 years (median 68,5 years). Preoperative evaluation included quantification of the lower urinary tract symptoms with the international prostatic symptom score (IPSS), assessment of the serum levels of total and free PSA and evaluation of the prostate weight bytransrectal ultrasound. Prostate fragments resected in the surgery were weighed and histologically evaluated. Postoperatively, patients were evaluated after 30, 60 and 180 days of the surgery, with IPSS, free-tototal PSA ratio (PSAf/t). To evaluate the influence of the presence of chronic prostatitis on the PSA levels, patients were divided in two groups based on the presence or absence of prostatitis and compared in terms of preoperative clinical variables and PSA levels as well as the postoperative progression of the PSA levels. Results - In the preoperative evaluation, I-PSS varied from 18 to 29, with a mean of 22,5 ± 2,9. Total PSA levels varied from 0,79 ng/ml to 33,46 ng/ml with a mean of 6,19 ng/ml and median of 3,79. The mean PSAf/t ration was 18,18% ± 3,36. Prostate weight varied from 29,0 to 130,0g with a mean of 71,8g. Resected prostate weight varied from 11g to 102g, mean 29,87g ± 19,58g. A significant decrease of the IPSS was observed in all moments of postoperative evaluation, with a mean of 12,6 ± 2,0 on the 30th postoperative day (PO); 11,6 ± 1,6 on the 60 PO and 11,3 ± 1,8 on the 180 PO (p< 0,01 for all comparisons with the preoperative IPSS). Total PSA was significantly reduced in all moments of postoperative evaluation in comparison with the preoperative levels, with a mean of 2,27ng/ml ± 2,20 on the 30 PO; 1,75ng/ml ± 1,66 on the 60 PO and 1,79 ng/ml ± 1,26 on the 180 PO (p<0,001 for all comparisons). A significant difference was observed in the PSA levels of the 30 PO in comparison with the 60 and 180 PO (p<0,05) but not in the comparison of the 60 PO with 180 PO. The PSAf/t ration did not significantly varied in comparison with the preoperative values, with a mean of 17,78% ± 8,59 on the 30 PO; 18,69% ± 9,89 on the 60 PO and 21 ± 7,49 % on the 180 PO (p =0,91). On the histopathological studies, 12 (40%) patients were diagnosed with chronic prostatitis and BPH and e 18 (60%) with isolated BPH. There was no statisticaly significant differences between patients with and without prostatitis in terms of the preoperative parameters age, I-PSS, total PSA, PSAf/t ration and resected prostate weight. Among the patients with prostatitis, serum levels of total PSA varied from 8,1ng/ml ± 10,2 preoperatively, to 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. Among the patients without prostatitis, serum levels of total PSA varied from 4,9ng/ml ± 3,7 preoperatively, to 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. There was no significant differences between the groups in any of the evaluations. Conclusions - Serum levels of total PSA in patients with benign prostatic hyperplasia reduce significantly after transurethral resection of the prostate, reaching the lowest stabilization value 60 days after the surgery. The PSAf/t ration is not altered by the surgery. The presence of chronic prostatitis has no influence on the progression of the serum levels of total PSA. These findings should help the clinician in the management of patients submitted to transurethral resection of the prostate
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Alterações dos níveis séricos do antígeno prostático específico encontradas no pós-operatório nos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Changes on the serium levels of the prostate specifc antigen found on the post-operative submitted of the patients to the transuretral ressection of prostateRoberto Cepêda Fonseca 08 April 2005 (has links)
Introdução - A ressecção transuretral da próstata continua sendo uma das cirurgias mais realizadas em homens com idade acima de 50 anos e é considerada o padrão-ouro no tratamento cirúrgico de pacientes com sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB). Embora sua eficácia no alívio dos sintomas de pacientes com HPB já tenha sido extensamente documentada, seu impacto sobre os níveis séricos de antígeno prostático específico não é bem conhecido. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento dos níveis séricos do antígeno prostático específico (PSA) em pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata. Métodos - No período de abril de 2003 a julho de 2004, 30 pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna, selecionados para tratamento cirúrgico por meio de ressecção transuretral da próstata foram avaliados prospectivamente. A idade dos pacientes variou de 46 a 84 anos (mediana de 68,5 anos). A avaliação pré-operatória incluiu quantificação dos sintomas do trato urinário inferior através do escore internacional de sintomas prostáticos (IPSS), dosagem sérica do PSA total, relação de PSA livre sobre total (PSAl/t) e avaliação do peso prostático por ultrassonografia transretal. Os fragmentos ressecados na cirurgia foram pesados e submetidos a exame histopatológico com coloração pela hematoxilina-eosina. Os pacientes foram avaliados após 30, 60 e 180 dias da cirurgia com IPSS, dosagem sérica do PSA total e relação de PSAl/t. Para estudar o impacto da presença de prostatite crônica sobre os níveis de PSA, os pacientes foram divididos em dois grupos com base na presença ou ausência de prostatite e foram comparados em relação às variáveis clínicas e níveis de PSA préoperatórios bem como evolução pós-operatória dos níveis de PSA. Resultados - Na avaliação pré-operatória, o I-PSS variou de 18 a 29, com média de 22,5 ± 2,9. O PSA total variou de 0,79 ng/ml a 33,46 ng/ml com média de 6,19 ng/ml e mediana de 3,79. A relação de PSAl/t foi de 18,18% ± 3,36. O peso prostático variou de 29,0 a 130,0g com média de 71,8g. O peso dos fragmentos prostáticos ressecados variou de 11g a 102g, com média de 29,87g ± 19,58g. O I-PSS reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia, sendo 12,6 ± 2,0 no 30º dia pósoperatório (PO); 11,6 ± 1,6 no 60º PO; e 11,3 ± 1,8 no 180º PO (p< 0,01 para todas as comparações com o IPSS pré-operatório). O PSA total reduziu-se significantemente em todos os momentos avaliados após a cirurgia em comparação com o PSA pré-operatório, sendo 2,27ng/ml ± 2,20 no 30° PO; 1,75ng/ml ± 1,66 no 60° PO e 1,79 ng/ml ± 1,26 no 180° PO (p<0,001 para todas as comparações). Houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o PSA total do 30° PO com o 60° e 180° PO (p<0,05) mas não na comparação entre o 60° e 180° PO. A relação de PSAl/t não variou de forma significante após a cirurgia em comparação com o pré-operatório, sendo 17,78% ± 8,59 no 30° PO; 18,69% ± 9,89 no 60°, e 21 ± 7,49 % no 180° (p =0,91). No exame histopatológico, foram identificados 12 (40%) pacientes com hiperplasia prostática benigna e prostatite crônica e 18 (60%) com diagnóstico somente de hiperplasia prostática benigna. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os pacientes com e sem prostatite em relação aos parâmetros préoperatórios idade, I-PSS, PSAt, relação do PSAl/t e peso ressecado da próstata. Os níveis de PSA total pós-operatório variaram de 8,1ng/ml ± 10,2 para 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios, entre os pacientes com prostatite. Entre os pacientes sem prostatite, o PSA total reduziu-se de 4,9ng/ml ± 3,7 para 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectivamente nos 30, 60 e 180 dias pós-operatórios. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação dos pacientes com e sem prostatite em nenhum dos momentos avaliados. Conclusões - Os níveis séricos de PSA total dos pacientes com hiperplasia prostática reduzem-se significantemente após a cirurgia de ressecção transuretral da próstata, atingindo o valor mínimo de estabilização após 60 dias da cirurgia. A relação de PSAl/t não é afetada pela cirurgia. A presença de prostatite crônica não tem influencia sobre a evolução dos níveis séricos de PSA. Estes achados deverão ajudar no seguimento de pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata / Introduction - Transurethral resection of the prostate (TURP) remains as one of the most common surgeries in men over 50 years old and is considered the gold standard in the surgical treatment of patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Although its efficacy in the relief of lower urinary symptoms in patients with BPH have been extensively demonstrated, it is not clear how it affects the serum levels of prostate-specific antigen (PSA). The objective of this study was to evaluate the progression of the serum levels of PSA after TURP in patients with BPH. Materials - From April 2003 to July 2004, 30 patients with BPH were selected for TURP and were prospectively evaluated. The age of the patients varied from 46 to 84 years (median 68,5 years). Preoperative evaluation included quantification of the lower urinary tract symptoms with the international prostatic symptom score (IPSS), assessment of the serum levels of total and free PSA and evaluation of the prostate weight bytransrectal ultrasound. Prostate fragments resected in the surgery were weighed and histologically evaluated. Postoperatively, patients were evaluated after 30, 60 and 180 days of the surgery, with IPSS, free-tototal PSA ratio (PSAf/t). To evaluate the influence of the presence of chronic prostatitis on the PSA levels, patients were divided in two groups based on the presence or absence of prostatitis and compared in terms of preoperative clinical variables and PSA levels as well as the postoperative progression of the PSA levels. Results - In the preoperative evaluation, I-PSS varied from 18 to 29, with a mean of 22,5 ± 2,9. Total PSA levels varied from 0,79 ng/ml to 33,46 ng/ml with a mean of 6,19 ng/ml and median of 3,79. The mean PSAf/t ration was 18,18% ± 3,36. Prostate weight varied from 29,0 to 130,0g with a mean of 71,8g. Resected prostate weight varied from 11g to 102g, mean 29,87g ± 19,58g. A significant decrease of the IPSS was observed in all moments of postoperative evaluation, with a mean of 12,6 ± 2,0 on the 30th postoperative day (PO); 11,6 ± 1,6 on the 60 PO and 11,3 ± 1,8 on the 180 PO (p< 0,01 for all comparisons with the preoperative IPSS). Total PSA was significantly reduced in all moments of postoperative evaluation in comparison with the preoperative levels, with a mean of 2,27ng/ml ± 2,20 on the 30 PO; 1,75ng/ml ± 1,66 on the 60 PO and 1,79 ng/ml ± 1,26 on the 180 PO (p<0,001 for all comparisons). A significant difference was observed in the PSA levels of the 30 PO in comparison with the 60 and 180 PO (p<0,05) but not in the comparison of the 60 PO with 180 PO. The PSAf/t ration did not significantly varied in comparison with the preoperative values, with a mean of 17,78% ± 8,59 on the 30 PO; 18,69% ± 9,89 on the 60 PO and 21 ± 7,49 % on the 180 PO (p =0,91). On the histopathological studies, 12 (40%) patients were diagnosed with chronic prostatitis and BPH and e 18 (60%) with isolated BPH. There was no statisticaly significant differences between patients with and without prostatitis in terms of the preoperative parameters age, I-PSS, total PSA, PSAf/t ration and resected prostate weight. Among the patients with prostatitis, serum levels of total PSA varied from 8,1ng/ml ± 10,2 preoperatively, to 2,4ng/ml ± 2,3; 1,6ng/ml ± 1,0 e 1,9ng/ml ± 0,9, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. Among the patients without prostatitis, serum levels of total PSA varied from 4,9ng/ml ± 3,7 preoperatively, to 2,2ng/ml ± 2,2; 1,8ng/ml ± 2,0 e 1,7ng/ml ± 1,5, respectively after 30, 60 and 180 days postoperatively. There was no significant differences between the groups in any of the evaluations. Conclusions - Serum levels of total PSA in patients with benign prostatic hyperplasia reduce significantly after transurethral resection of the prostate, reaching the lowest stabilization value 60 days after the surgery. The PSAf/t ration is not altered by the surgery. The presence of chronic prostatitis has no influence on the progression of the serum levels of total PSA. These findings should help the clinician in the management of patients submitted to transurethral resection of the prostate
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