Spelling suggestions: "subject:"paresis"" "subject:"parestesia""
11 |
Atividade eletroencefalogr?fica de pacientes com acidente vascular cerebral na aprendizagem motora de um jogo baseado em realidade virtualFernandes, Aline Braga Galv?o Silveira 21 December 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-06-21T19:51:39Z
No. of bitstreams: 1
AlineBragaGalvaoSilveiraFernandes_TESE.pdf: 1956224 bytes, checksum: 5247764d5dfb4d4603de592feb4ac79d (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-06-23T17:04:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AlineBragaGalvaoSilveiraFernandes_TESE.pdf: 1956224 bytes, checksum: 5247764d5dfb4d4603de592feb4ac79d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-23T17:04:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AlineBragaGalvaoSilveiraFernandes_TESE.pdf: 1956224 bytes, checksum: 5247764d5dfb4d4603de592feb4ac79d (MD5)
Previous issue date: 2015-12-21 / O AVC ? a principal causa de incapacidade a longo prazo entre os adultos e a aprendizagem motora ? primordial na reabilita??o das sequelas motoras. O objetivo do estudo foi avaliar a atividade eletroencefalogr?fica de pacientes com AVC na aprendizagem motora de um jogo baseado em realidade virtual. Participaram do estudo 10 pacientes com AVC cr?nico, destros, idade m?dia de 50,4 anos (? 8,12) sendo 5 com les?o cerebral esquerda (PE) e 5 com les?o ? direita (PD). Os participantes foram avaliados quanto ? atividade eletroencefalogr?fica (EEG) e ao desempenho na realiza??o de 15 repeti??es do jogo de dardos no XBOX Kinect e tamb?m por meio do NIHSS, MEEM, Fugl-Meyer e da escala de Ashworth modificada. Os pacientes foram submetidos a 12 sess?es de treino (fase de aquisi??o) em 4 semanas, cada qual com 45 repeti??es do jogo de dardos virtual. Ap?s o treino, os pacientes foram submetidos ? reavalia??o da atividade do EEG e do desempenho no jogo de dardos virtual (fase de reten??o). Foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas para compara??o entre os grupos. De acordo com os resultados, houve diferen?a entre os grupos quanto ?s bandas de frequ?ncia ?Low Alfa? (p=0,0001), ?High Alfa? (p=0,0001) e Beta (p=0,0001). Verificou-se um aumento das pot?ncias de ativa??o de Alfa e diminui??o de Beta do grupo PD na fase de reten??o. No grupo PE, foi observado o aumento da pot?ncia de ativa??o de Alfa, por?m sem diminui??o da ativa??o de Beta. O grupo PD aumentou a ativa??o cerebral no hemisf?rio esquerdo com a pr?tica nas ?reas frontais. No entanto, o grupo PE apresentou maior ativa??o do hemisf?rio direito nas ?reas fronto-central, temporal e parietal. Quanto ao desempenho, foi observada uma diminui??o do erro absoluto no jogo para o grupo PD entre a fase de aquisi??o e reten??o (p=0,0001), por?m essa diferen?a n?o foi observada para o grupo PE (p=0,111). Conclui-se ent?o que os pacientes com les?o cerebral direita se beneficiaram mais do treino em ambientes virtuais no que diz respeito ao processo de aprendizagem motora, diminuindo o esfor?o neural e os erros com a pr?tica de uma tarefa. Em contrapartida, pacientes com les?o no hemisf?rio esquerdo parecem utilizar um maior esfor?o neural e ativa??o de ?reas contralesionais, sem melhoras do desempenho com a pr?tica de 12 sess?es. / Stroke is the leading cause of long-term disability among adults and motor relearning is essential in motor sequelae recovery. Therefore, various techniques have been proposed to achieve this end, among them Virtual Reality. The aim of the study was to evaluate electroencephalographic activity of stroke patients in motor learning of a virtual reality-based game. The study included 10 patients with chronic stroke, right-hande; 5 with left brain injury (LP), mean age 48.8 years (? 4.76) and 5 with injury to the right (RP), mean age 52 years (? 10.93). Participants were evaluated for electroencephalographic (EEG) activity and performance while performing 15 repetitions of darts game in XBOX Kinect and also through the NIHSS, MMSE, Fugl-Meyer and the modified Ashworth scale. Patients underwent a trainning with 45 repetitions of virtual darts game, 12 sessions in four weeks. After training, patients underwent reassessment of EEG activity and performance in virtual game of darts (retention). Data were analyzed using ANOVA for repeated measures. According to the results, there were differences between the groups (PD and PE) in frequencies Low Alpha (p = 0.0001), High Alpha (p = 0.0001) and Beta (p = 0.0001). There was an increase in alpha activation powers and a decrease in beta in the phase retention of RP group. In LP group was observed increased alpha activation potency, but without decrease in beta activation. Considering the asymmetry score, RP group increased brain activation in the left hemisphere with the practice in the frontal areas, however, LP group had increased activation of the right hemisphere in fronto-central areas, temporal and parietal. As for performance, it was observed a decrease in absolute error in the game for RP group between assessment and retention (p = 0.015), but this difference was not observed for LP group (p = 0.135). It follows then that the right brain injury patients benefited more from darts game training in the virtual environment with respect to the motor learning process, reducing neural effort in ipsilesionais areas and errors with the practice of the task. In contrast, patients with lesions in left hemisphere decrease neural effort in contralesionais areas important for motor learning and showed no performance improvements with practice of 12 sessions of virtual dart game. Thus, the RV can be used in rehabilitation of stroke patients upper limb, but the laterality of the injury should be considered in programming the motor learning protocol.
|
12 |
Efeitos da estimulação elétrica funcional na atividade muscular do membro afetado de pacientes pós-avc : estudo piloto / Effect of the functional electrostimulation on the muscle activity of the affected lower limb in chronic stroke patients : a pilot studySchuster, Rodrigo Costa January 2009 (has links)
Introdução: Variados recursos são utilizados na reabilitação pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). Todavia os dados apresentados não evidenciam que alguma intervenção fisioterápica em especifico seja melhor que outra. Objetivo: Avaliar os efeitos da Eletroestimulação Funcional na amplitude de movimento (ADM), força muscular, pressão plantar e independência funcional comparado a estimulação sham em indivíduos hemiparéticos crônicos. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado e controlado, composto por 10 indivíduos hemiparéticos pós AVE Isquêmico, com idade entre 30 e 80 anos de ambos os sexos. O grupo intervenção recebeu a aplicação do FES no músculo tibial anterior, 3 vezes por semana, por 4 semanas, durante 30 minutos. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. Os efeitos do tratamento foram avaliados por um observador cegado para os seguintes desfechos: (1) grau de espasticidade, (2) tônus muscular, (3), força muscular de dorsiflexores e plantiflexores através do dinamômetro isocinético Biodex System Pro, (4) pressão plantar através do Sistema de baropodometria computadorizada- F-Scan[TM] versão 4.22 Windows 95 Tekscan e (5) independência funcional através da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: O grupo intervenção apresentou maiores valores de ADM de tornozelo em relação ao grupo controle, além de maior pressão plantar a região do antepé e maior escore na MIF. Comparando-se pré e pós tratamento no grupo intervenção, a ADM de dorsiflexão e plantiflexão (p=0.0001), força muscular de dorsiflexores (p=0.023) e escore da MIF (p=0.001) apresentaram maiores no período pós intervenção. No grupo controle, somente o escore da MIF apresentou diferença estatisticamente significativa entre pré e pós intervenção (p=0.034). Conclusão: A EENM demonstrou aspectos eficazes em relação à estimulação sham, todavia, estudos adicionais com amostras maiores devem ser realizados para melhor investigar os efeitos destas correntes. / Background: Considerable resources are devoted to poststroke rehabilitation. However, to date there is no evidence that one physiotherapy approach is any better than any other approach. Objective: To evaluate the effects of the functional electrostimulation – FES on the range of movement, muscle strength, plantar pressure and functional independency, compared to a sham stimulation, in stroke patients. Methods: A prospective, randomized, controlled clinical trial was carried out at a Physiotherapy Unit of University hospital with consecutive hemiparetic ischemic stroke patients. The study sample was randomized into the functional electrostimulation (FES) or sham stimulation groups. Interventions were carried out 3 times/week during 4 weeks, for 30 minutes. Ten hemiparetic ischemic stroke patients with age between 30 and 80 years of both sexes were included in the study. All subjects received routine interdisciplinary stroke rehabilitation, as the kinesiotherapic treatment program. The effects of the treatments were assessed by a blinded observer for: (1) degree of spasticity, (2) muscle tone, (3) muscle strength of the maximal voluntary torque of the dorsal and plantar flexion of the feet, (4) plantar pressure, (5) functional independence. Results: The FES group presented higher values than the sham group in the range of movement of the ankle, in the plantar pressure of the anterior region of the foot, and in the functional independence measure at the post-intervention period. Comparing the pre- and post-intervention periods of the FES group, dorsiflexion and plantar flexion of the foot (p = 0.0001), muscle strength responsible for the dorsiflexion of the foot (p = 0.023), and functional independence (p = 0.001) presented higher values at the post-intervention period. In the Sham group, the FIM scale was the only measure significantly different between the two moments (preand post-intervention) (p = 0.034). Conclusions: This functional electrostimulation showed aspects of efficacy in relation to the sham stimulation, however, further investigation with higher sample should be carried out.
|
13 |
Cinematica do alcance e da preensão em um ambiente 3D imersivo de realidade virtual comparado com ambiente fisico em individuos saudaveis e com hemiparesia / kinematics of reaching and grasping in a 3D immersive virtual reality environment compared to a physical environment in healthy subjects and in patients with hemiparesisMagdalon, Eliane Cristina 10 May 2009 (has links)
Orientadores: Antonio Augusto Fasolo Quevedo, Stella Maris Michaelsen / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Eletrica e de Computação / Made available in DSpace on 2018-08-14T19:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Magdalon_ElianeCristina_D.pdf: 6903170 bytes, checksum: ebb584674ca7c75d60201f5bd37e533c (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução A tecnologia de Realidade Virtual (RV) vem sendo usada cada vez mais para criar ambientes visando à reabilitação motora. No entanto, há poucas evidências de que os movimentos realizados em ambientes virtuais (AV) se assemelhem aos realizados em ambientes físicos (AF). Objetivos: Comparar a cinemática dos movimentos de alcance e preensão realizados em um AV imersivo tridimensional (3D) e em um AF, e investigar o efeito do uso da luva de RV no desempenho do movimento. Participantes: Dez indivíduos saudáveis (62,1 ± 8,8 anos) e 12 com hemiparesia pós-AVE (66,6 ± 10.1anos). Metodologia: O AV foi apresentado em 3D via um capacete de RV, o qual forneceu visão estereoscópica. A representação virtual da mão e o feedback de força de preensão foram fornecidos pelo uso das luvas Cyberglove e Cybergrasp, respectivamente. A cinemática do tronco e membro superior (MS) foi registrada pelo sistema Optotrak Certus® (cinco corpos rígidos e sete marcadores adicionais). Os participantes eram instruídos para alcançar, pegar e transportar 3 objetos (lata - preensão cilíndrica; chave de fenda - preensão de força e caneta - preensão de precisão, respectivamente com 65.6, 31.6 e 7.5 milímetros de diâmetro) no AF, e no AV pegaram objetos virtuais visualmente semelhantes. Os parâmetros espaciais (alinhamento e suavidade da trajetória, ângulos rotacionais planos e axiais) e temporais (tempo, velocidade e tempo de desaceleração) do movimento de alcance e preensão do MS foram analisados. Resultados: Padrões similares de orientação da mão foram usados para pegar os objetos físicos e virtuais, exceto para a supinação, que foi menor no AV, para ambos os grupos, durante a preensão da lata. Ambos os grupos fizeram movimentos mais lentos, com um prolongamento na fase de desaceleração, e as trajetórias foram mais curvas no AV comparado com AF, especialmente nos indivíduos com hemiparesia. Ambos os grupos dimensionaram a abertura da preensão de acordo com o tamanho do objeto nos dois ambientes para a preensão cilíndrica, porém a abertura foi maior durante a preensão da chave de fenda e a caneta no AV. Para ambos os grupos, o uso da luva não interferiu nos parâmetros espaciais do alcance, entretanto os movimentos foram mais lentos, com pico de velocidade menor e prolongamento da fase de desaceleração. Para os indivíduos com hemiparesia, o uso da luva não influenciou nos parâmetros temporais da fase de preensão. Conclusão: Apesar de algumas diferenças nos parâmetros temporais do alcance e preensão e ângulos articulares, as estratégias motoras empregadas foram similares entre os ambientes. Tendo em vista estas diferenças, o AV pode ser considerado um ambiente adequado para intervenções clínicas e estudos em controle motor. Uma melhor representação visual dos objetos, dada pela melhoria da percepção de profundidade e pela qualidade da visualização dos objetos no ambiente virtual, poderia promover um movimento de alcance mais direto, aumentar a velocidade e diminuir o tempo de desaceleração, tornando estes parâmetros idênticos aos realizados em um ambiente real e eliminando completamente as diferenças observadas. / Abstract: Introduction Virtual Reality (VR) technology is increasingly being used to create environments for motor rehabilitation. However, there is little evidence that movements made in virtual environments (VE) are similar to those made in real world physical environments (PE). Objectives: To compare the kinematics of reaching and grasping movements, performed in a PE and a similarly designed immersive three-dimensional (3D) VE, and investigate the effect of using the VR glove in the performance of the movement. Participants: Ten healthy subjects (62.1±8.8 years) and twelve subjects with chronic post-stroke hemiparesis (66.6±10.1yrs). Methodology: The VE was displayed in 3D via a head-mounted display (helmet), with stereoscopic vision. The virtual representation of the subject's hand and prehension force feedback was obtained using Cyberglove¿ and Cybergrasp¿, respectively. Arm and trunk kinematics were recorded with the Optotrak Certus® System (five rigid bodies plus seven markers). Subjects were instructed to reach, grasp and transport three objects (can-cylindrical grasp; screwdriver-power grasp; and pen-precision grasp; with diameter 65.6, 31.6 and 7.5mm respectively) in a PE and visually similar virtual objects were grasped in the VE. Spatial (trajectory straightness and smoothness, axial and planar rotational angles) and temporal parameters (movement time, velocity and duration of deceleration phase) of arm and hand movements during reaching and grasping were analyzed. Results: Similar hand orientation patterns were used when grasping both physical and virtual objects, except for supination that was lower in VE while grasping the can for both groups. Both groups made slower movements, with an increase in the relative deceleration times and the trajectories were more curved in VE compared to PE, especially in the stroke subjects. Both groups scaled hand aperture to object size in both environments for cylindrical grasp, but it was wider when grasping the screwdriver and pen in VE. In both groups, use of glove did not affect spatial parameters of the reach task. However, movements were slower, with smaller peak velocities and longer deceleration phases. For stroke subjects, temporal parameters of grasp phase were not affected by glove use. Conclusion: Despite a few differences in temporal parameters of reach and grasp and joint ranges, similar motor strategies were employed in both environments. If these differences are taken into account, VE can be considered as a suitable environment for clinical interventions and motor control studies. A better visual representation of objects, provided by an improvement in depth perception and the quality of the viewing VE, may promote straighter reach movements, increased velocity and decreased deceleration time, making these parameters identical to those made in a physical environment, and eliminating the observed differences. / Doutorado / Engenharia Biomedica / Doutor em Engenharia Elétrica
|
14 |
A eficiencia do treino de marcha na esteira com suporte parcial de peso nacional em pacientes hemipareticos cronicos pos acidente vascular cerebral / The efficiency of the gait training with treadmill and partial bady weight support in chronic hemiparetic patients post strokeMacedo, Angela Salomão 20 August 2008 (has links)
Orientador: Antonio Guilherme Borges Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T21:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Macedo_AngelaSalomao_M.pdf: 1595572 bytes, checksum: ffca01a19ed8d29db7992048f6500735 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
|
15 |
Avaliação e intervenção sensorial para a extremidade superior contralateral e hipotermia da extremidade ipsilateral ao acidente vascular cerebral = Assessment and sensorial training of contralesional upper-extremity and ipsilesional hypothermia in stroke patients / Assessment and sensorial training of contralesional upper-extremity and ipsilesional hypothermia in stroke patientsLima, Nubia Maria Freire Vieira, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Donizeti Cesar Honorato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T10:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lima_NubiaMariaFreireVieira_D.pdf: 2259312 bytes, checksum: 39bc49e5fb60f586b16aa8bfa15bd3cc (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Mais da metade das vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresentará algum grau de incapacidade, especialmente na extremidade superior (ES), e esta pode ser agravada pelos déficits sensoriais protopáticos e/ou epicríticos. Astereognosia, déficits das sensações táteis, dolorosas, térmicas e proprioceptivas são frequentes e podem afetar ambas as ES, resultando em prejuízos no alcance/preensão e dependência da orientação visual (OV). A redução do input sensorial da ES ipsilateral ao AVC é realizada para avaliar as conexões interhemisféricas e os efeitos na função sensório-motora das ES¿s. A crioterapia pode reduzir a velocidade de condução nervosa e minimizar o input sensorial da ES ipsilateral ao AVC. O objetivo do artigo 1 foi descrever o desempenho sensório-motor da ES de paciente pós-AVC crônico, na presença e ausência de OV. A ES foi avaliada pelo Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer (FM), Avaliação Sensorial de Nottingham (ASN), 10 testes funcionais (TF) e testes de sequência motora (SM). A paciente apresentou déficits táteis, proprioceptivos e astereognosia na ES contralateral ao AVC e, a despeito do leve comprometimento motor, demonstrou lentidão/incapacidade de realização dos TF e SM na ausência da OV, caracterizando a paresia aferente. O objetivo do artigo 2 foi investigar as alterações sensoriais no complexo punho-mão ipsilateral de 28 sujeitos pós-AVC crônico e correlacioná-las com as disfunções sensório-motoras contralaterais à lesão, testes funcionais (com e sem OV), lateralidade do AVC e dominância manual. Foram aplicados a estesiometria, ASN, subescalas sensorial e motora de FM e testes funcionais. Os resultados revelaram distúrbios sensoriais ipsilaterais protopáticos e epicríticos em 64% dos indivíduos. Aqueles com lesão em hemisfério cerebral direito mostraram melhor sensação tátil na ES ipsilateral ao AVC e houve perda sensorial significativa na ES ipsilateral em dois sujeitos canhotos. Não houve correlação entre os déficits sensoriais das ES nem correlação entre os déficits sensoriais ipsilaterais e o comprometimento motor contralateral ao AVC. Os objetivos do artigo 3 foram aplicar a hipotermia por imersão da ES ipsilateral ao AVC (punho-mão) associada à intervenção sensorial (IS) na ES contralateral ao AVC crônico e avaliar os efeitos imediatos e em longo prazo. Foram acompanhados 27 sujeitos pós-AVC crônico nos grupos 1 (n=14) e 2 (n=13). O grupo 2 foi submetido à hipotermia por imersão do punho e mão ipsilaterais ao AVC com IS e o grupo 1 realizou IS (10 sessões). Foram mensurados estesiometria, FM, ASN, TF, SM, discriminação tátil, de peso, nível de desconforto e parâmetros hemodinâmicos. Os efeitos imediatos foram estabilidade hemodinâmica durante e após a hipotermia, ausência de alterações sensoriais na ES contralateral ao AVC, hipoestesia na ES ipsilateral (dermátomos C6 e C8) (p<0,05) e níveis de desconforto aceitáveis. Em longo prazo, tem-se a melhora nos TF (com e sem OV) e localização tátil, propriocepção consciente e função tátil nos dermátomos C6 e C7 na mão contralateral ao AVC do grupo 2 (p<0,05). O uso da hipotermia de imersão da ES ipsilateral associado à intervenção sensorial na ES contralateral ao AVC conduziu à melhora sensório-motora da ES oposta ao AVC crônico / Abstract: More than half the stroke victims will present some degree of disability, especially in the upper extremity (UE), and this may be influenced by somatosensory deficits. Astereognosis, deficits of tactile, painful, thermal and proprioceptive disturbances are frequent and can affect both ES, resulting in losses in the reach/grasp and dependence on visual guidance (VG). The reduction of ipsilesional UE¿s sensory input is performed to evaluate the interhemispherics connections and effects on sensorimotor function in stroke subjects. Cryotherapy can reduce the conduction velocity of sensory fibres and can minimise sensory input to the ipsilesional UE. The purpose of Article 1 was to describe the UE¿s sensorimotor performance in chronic post-stroke subject, in the presence and absence of VG. The contralesional UE was assessed by the Fugl-Meyer Assessment (FMA), Nottingham Sensory Assessment (NSA), 10 functional tests (FT) and motor sequence (MS). Despite the mild motor impairment, the patient presented tactile, proprioceptive dysfunctions and astereognosis in contralesional UE and slowness/failure to achieve FT and MS test in the absence of VG, characterizing the afferent paresis. The Article 2 investigated the changes in the ipsilesional wrist and hand of 28 stroke chronic stroke subjects and correlate them with the sensory-motor dysfunction contralateral to the lesion, functional tests (with and without VG), stroke laterality and hand dominance. The subjects were evaluated by esthesiometry, ASN, sensory and motor subscales FMA and FT. The results showed sensory disorders in 64% of individuals. Those with lesions in the right cerebral hemisphere showed better tactile sensation in the ipsilesional UE and significant sensory loss was found in the ipsilesional UE in two left-handed subjects. There was no correlation between sensory deficits of UE¿s or correlation between ipsilesional sensory deficits and contralesional motor impairment. The Article 3 applied immersion hypothermia of an ipsilesional upper extremity (UE) and sensorial intervention of contralesional UE of chronic post-stroke patients to evaluate the immediate hemodynamic, sensorimotor and long-term effects. The sample included 27 stroke patients allocated into group 1 (n=14), which received conventional physiotherapy for the contralesional UE, and group 2 (n=13), which was submitted to immersion hypothermia of the ipsilesional wrist and hand in ten sessions. Assessments were performed pre- and post-treatment and at follow-up using esthesiometry, FMA, NSA, FT, tactile and weight discrimination, MS, level of comfort and hemodynamic parameters. The immediate effects of immersion hypothermia were hemodynamic stability during and after each session, an absence of sensory changes in the UE and hypoesthesia in dermatomes, C6 and C8, of the ipsilesional UE (p<0.05), which maintained acceptable levels of comfort. Significant long-term improvements in test scores with and without visual guidance, using tactile localization, conscious proprioception and in tactile function of the C6 and C7 dermatomes of the contralesional hand in group 2 (p<0.05). Immersion hypothermia of the ipsilesional UE in chronic stroke patients is a safe, inexpensive and practical, with good patient adherence to the technique. The use of immersion hypothermia on the ipsilesional UE improved motor and sensitivity functions in the contralesional UE of chronic stroke patients / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
|
16 |
Avaliação do equilíbrio em pacientes hemiparéticos após acidente vascular encefálico / Balance evaluation in hemiparetic stroke patientsOliveira, Clarissa Barros de 02 December 2008 (has links)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) freqüentemente ocasiona alterações de equilíbrio, decorrentes de lesões no sistema nervoso central que afetam os aspectos motores, sensoriais e de integração do controle do movimento. Os objetivos deste estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em indivíduos hemiparéticos que haviam sofrido AVEs isquêmicos nos 12 meses anteriores (grupo de estudo - GE), em comparação a um grupo de indivíduos saudáveis (grupo controle, GC), e correlacionar medidas observacionais (Escala de Equilíbrio de Berg: EEB; e Sub-Escala de Equilíbrio do teste de Fugl-Meyer: SEE-FM) e laboratoriais (resultados da Posturografia Dinâmica computadorizada - PDC) no GE. Na PDC, foram realizados o teste de organização sensorial e o teste de controle motor. Foram avaliados 21 pacientes que apresentavam alto nível de desempenho funcional (avaliado pelo Índice de Barthel e pela Categoria de Deambulação Funcional, CDF), e comprometimento neurológico leve (avaliado pela escala de AVE do National Institutes of Health, NIHSS) e sensório-motor dos membros inferiores (avaliado pela sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer). O desempenho do GE foi inferior ao do GC em todas as avaliações de equilíbrio. Os resultados da PDC indicaram pior integração das informações visual e vestibular no GE, comparado ao GC. Adicionalmente, os indivíduos do GE apresentaram maior assimetria na distribuição de peso e na força empregada pelos membros inferiores para se recuperarem de desequilíbrios impostos pelo teste. A PDC foi o único instrumento cujos resultados foram associados a comprometimento da dorsiflexão ativa e da propriocepção na articulação do tornozelo. Houve correlação estatisticamente significativa entre o Índice de Barthel e as escalas de equilíbrio, mas não com a PDC. As pontuações na CDF e na sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer se correlacionaram significativamente com todas as medidas de avaliação de equilíbrio. As pontuações na NIHSS não se correlacionaram significativamente com as medidas observacionais nem com os resultados da PDC. Os três instrumentos de avaliação do equilíbrio apresentaram correlação entre si, e com o antecedente de quedas. As informações obtidas através da PDC contribuíram para melhor caracterização das anormalidades de equilíbrio em doentes hemiparéticos após o AVE. / Abnormal balance after stroke can be a consequence of changes in motor, sensory and integrative aspects of motor control. The aims of this study were to describe balance impairments in hemiparetic patients with ischemic strokes in the last 12 months compared to healthy subjects, and to correlate observational scores (Berg Balance Scale and balance subscale of the Fugl-Meyer assessment scale) and laboratory measurements (results of the Computerized Dynamic Posturography CDP) in the stroke group. The Sensory Organization Test and the Motor Control Test were performed in PDC. Twenty-one patients were evaluated. They had high functional levels (evaluated with the Barthel Index and with the Functional Ambulatory Category, FAC), mild neurological deficits (evaluated with the National Institutes of Health Stroke Scale, NIHSS) and mild sensory and motor impairment in the lower limbs (evaluated with the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale). Patients had lower scores than healthy volunteers in all balance evaluations. CDP results showed worse visual and vestibular integration in the stroke group compared to healthy subjects. Weight and strength asymmetries in the lower limbs were greater in the stroke group. Only CDP results were significantly correlated with ankle dorsiflexion and proprioception. The Barthel Index correlated significantly with balance scales but not with PDC results. FAC and the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale correlated significantly with all types of balance assessment. NIHSS scores did not correlate with observational scores or CDP results. The three instruments of balance evaluation were significantly correlated with each other and with history of falls after stroke. Information provided by CDP contributed to better characterize balance abnormalities in hemiparetic stroke patients.
|
17 |
Efeitos do transplante autólogo de células monocelulares da medula óssea após lesão incompleta da medula espinhal de ratos adultosSOUZA, Celice Cordeiro de 30 March 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-05-30T15:28:20Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5)
Previous issue date: 2017-03-30 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lesão da medula espinhal (LME) causa perda permanente da função
neurológica abaixo do nível de lesão, gerando consequências físicas sociais e
psicológicas nos pacientes. A fisiopatologia da LME envolve processos complexos,
como hemorragia, excitotoxicidade e inflamação, geradas principalmente pelas
células microgliais. Apesar do avançado conhecimento sobre os mecanismos
patológicos, ainda não existem estratégias terapêuticas eficazes e aprovadas para o
tratamento das lesões e suas consequências sem que tenham efeitos adversos
graves. A terapia celular pode representar uma boa estratégia terapêutica por
demonstrar bons resultados na modulação do ambiente inflamatório da lesão e por
prováveis mecanismos de diferenciação. No presente estudo, investigamos a ação
das células mononucleares da medula óssea (CMMO) em lesões incompletas
(hemissecção à direita da medula espinhal, segmento T8-T9) após 42 dias de lesão
(lesão crônica). As células eram do próprio animal lesionado (transplante autólogo) e
o transplante foi intramedular, ou seja, as células eram inseridas próximas ao local da
lesão. No presente estudo, investigaram-se os efeitos funcionais do transplante por
meio da escala BBB (Basso, Beatie e Bresnahan), que permite graduar a função
motora das patas posteriores dos animais. Investigou-se também os efeitos antiinflamatórios
das CMMO. Foram utilizadas técnicas histológicas e imunohistoquímicas
usando a coloração de Violeta de Cresila e os anticorpos anti-ED-1 (marcador de
micróglia/macrófagos ativados) e anti-GFAP (marcador de astrócitos fibrilares). Foram
realizadas análises qualitativas e quantitativas. Para análise quantitativa, o número de
astrócitos e macrófagos/micróglia ativados por campo foram contados usando
microscópio binocular com gradícula de contagem (0,0625mm2) em objetiva de 40x.
As médias das contagens e os desvios-padrão obtidos foram plotados em
coordenadas cartesianas. A contagem se deu da seguinte forma: no lado direito da
medula espinhal (lado com lesão) e três campos por região medular (funículo ventral
- FV, funículo dorsal - FD, funículo lateral - FL, corno dorsal - CD, corno ventral - CV
e substância cinzenta intermediária-SCI), totalizando 18 campos de contagem por
secção. O tratamento com CMMO não foi eficaz para melhorar a função motora dos
animais lesionados quando comparamos os animais tratados e não tratados (médias
e desvios-padrão dos grupos: falso operado, n=4, 21±0; controle, n=4, 13,57±3,88;
tratado, n=5, 15,07±3,46). Na análise qualitativa por meio da coloração de Violeta de
Cresila, os animais tratados apresentaram melhor preservação tecidual quando
comparados com os animais não tratados. Na análise quantitativa da ativação
microglial, observamos que o tratamento com as CMMO reduziu a ativação dessas
células inflamatórias (controle: 19,52±7,79; tratados: 10,04±2,37), porém não reduziu
significativamente a ativação dos astrócitos (médias dos grupos: controle 17,74±
2,757; tratados 14,46± 5,283). Os resultados sugerem que mais estudos são
necessários para chegar-se a uma estratégia eficaz para os pacientes com LME. Um
possível tratamento combinado com outras estratégias pode vir a ser promissor para
a funcionalidade dos pacientes. / Spinal cord injury (SCI) causes permanent loss of neurological function below the level
of injury, generating social and psychological physical consequences in patients. The
pathophysiology of SCI involves complex processes, such as hemorrhage,
excitotoxicity and inflammation, mainly generated by microglial cells. Despite
advanced knowledge of pathological mechanisms, effective and approved therapeutic
strategies for the treatment of lesions and their consequences are still lacking without
serious adverse effects. Cell therapy may represent a good therapeutic strategy
because it demonstrates good results in the modulation of the inflammatory
environment of the lesion and by probable mechanisms of differentiation. In the present
study, we investigated the action of bone marrow mononuclear cells (BMMC) in
incomplete lesions (hemisection to the right of the spinal cord, T8-T9 segment) after
42 days of injury (chronic lesion). The cells were from the injured animal itself
(autologous transplantation) and the transplantation was intramedullary, i.e. the cells
were inserted near the site of the lesion. In the present study, the functional effects of
transplantation were investigated through the BBB scale (Basso, Beatie and
Bresnahan), which allows the motor function of the hind legs of the animals to be
graded. The anti-inflammatory effects of BMMC were also investigated. Histological
and immunohistochemical techniques using Cresila Violet staining and anti-ED-1
(microglial marker / activated macrophages) and anti-GFAP (fibrillar astrocyte marker)
antibodies were used. Qualitative and quantitative analyzes were performed. For
quantitative analysis, the number of field activated astrocytes and macrophages /
microglia were counted using binocular microscope with counting gradient
(0.0625mm2) in a 40x objective. The counting averages and the standard deviations
obtained were plotted in Cartesian coordinates. The counting was as follows: on the
right side of the spinal cord (lesion side) and three fields per medullary region (ventral
funiculus - FV, dorsal funiculus - FD, lateral funiculus - FL, dorsal horn - CD, ventral
horn - CV and intermediate gray matter-SCI), totaling 18 counting fields per section.
Treatment with BMMC was not effective in improving the motor function of the injured
animals when we compared the treated and untreated animals (means and standard
deviations of the groups: false operated, n = 4, 21 ± 0, control, n = 4, 13,57 ± 3.88,
treated, n = 5, 15.07 ± 3.46). In the qualitative analysis by means of the staining of
Cresila Violet, treated animals presented better tissue preservation when compared to
the untreated animals. In the quantitative analysis of microglial activation, we observed
that treatment with BMMC reduced the activation of these inflammatory cells (control:
19.52 ± 7.79, treated: 10.04 ± 2.37), but did not significantly reduce the activation of
the astrocytes (Mean of the groups: control 17.74 ± 2.757, treated 14.46 ± 5.283). The
results suggest that further studies are needed to come up with an effective strategy
for patients with SCI. A possible combined treatment with other strategies may turn out
to be promising for patients' functionality.
|
18 |
Comparacão entre vacas da raça Holandesa e mesticas das raças Holandesa x Jersey quanto a sanidade, imunidade e facilidade de partoPizzol, Jean Gabriel Dal 16 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PGCA12MA103.pdf: 1158484 bytes, checksum: 7070ec0f4d7fc1aba2534da8c5d18609 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-16 / The crossbreed with the Jersey breed has been used mainly as an alternative to
increasing the concentration of milk solids in Holstein herds, and the production
capacity of these animals the focus of several studies. However, there are still limited
information on many relevant factors to making decision and management of crossbreed
herds, such as disease resistance and calving easy, and this is the motivation of this
work, which aimed to evaluate the health, immunity and calving difficulty in Holstein x
Jersey crossbred cows compared to pure Holstein cows. Data were obtained from a farm
located in Carambeí-PR, which has purebred Holstein and crossbred Holstein x Jersey
in different proportions of each breed. Data of calving difficulty, retained placenta,
gestation length, blood indicators for postpartum metabolic diseases (ketosis and
hypocalcemic puerperal paresis) and immunity were collected from July 2010 to June
2011 and data from Somatic Cell Count (SCC) obtained from the official milk recording
in the period 2005 to 2010. For calving easy was adopted a scale ranging from 1
(unassisted births) to 5 (extreme difficulty, cesarean or death) and retained placenta
when 24 hours elapsed the calving without of the fetal membranes detachment.
Concentration of β-hydroxybutyrate (BHBA) in blood as an indicator of ketosis, total
and ionic calcium in blood serum as an indicator of hypocalcemic puerperal paresis, and
indicators of immunity immunoglobulin G (IgG) and total protein in serum were
determined from blood samples collected at calving, being repeated in the ninth week
after calving for BHBA. The variables calving easy and retained placenta were
evaluated using a generalized linear model with binomial distribution (logistic
regression). Variables BHBA, gestation length, total and ionized calcium, total protein
and IgG were evaluated using a randomized experimental design, and data subjected to
analysis of variance. The CCS data were transformed to somatic cell score (ECS) and
subjected to analysis of variance with repeated measures in time. The genetic groups did
not affect the calving easy (P = 0.4376), retained placenta (P = 0.7074) and gestation
length (P=0.2812). Crossbred cows had higher concentrations of IgG (1.776 versus
1.456 mg / dL) and total protein (7.019 versus 6.525 mg / dL). For the concentration of
BHBA, differences occurred only at calving, with higher values for crossbred cows
(0.580 versus 0.427 mmol / L). Difference was observed between genetic groups for
concentration of ionized calcium (P = 0.082), with crossbred cows presented lower
concentration (4.3 versus 3.92 mg / dL). Adult crossbred cows (from 3 years of age at
calving), had lower ECS (P <0.0001). It is concluded that crossbred cows have superior
performance compared to Holstein cows for somatic cells in milk and immunity
indicators and lower for hypocalcemic puerperal paresis and ketosis indicators on the
day of calving. Crossbred cows do not have an increased risk of dystocia in relation to
pure Holstein cows when mated with pure Holstein bulls / O cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como
alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos da raça
Holandesa, sendo a capacidade de produção destes animais fruto de diversos estudos.
Entretanto, ainda existem limitadas informações sobre diversos fatores relevantes para a
tomada de decisão e para o manejo de rebanhos cruzados, tais como resistência a
doenças e facilidade de parto, sendo esta a motivação do presente trabalho, o qual
objetivou avaliar a sanidade, imunidade e dificuldade de parto de vacas mestiças
Holandês x Jersey em relação a vacas puras da raça Holandesa. Os dados foram obtidos
de uma propriedade localizada no município de Carambeí PR, a qual possui vacas
puras da raça Holandesa e mestiças Holandês x Jersey em diferentes proporções de cada
raça. Dados de dificuldade de parto, duração da gestação, retenção de placenta,
indicadores sanguíneos para doenças metabólicas pós-parto (cetose e paresia puerperal
hipocalcêmica) e de imunidade foram coletados no período de julho de 2010 a junho de
2011 e os dados de Contagem de Células Somáticas (CCS) obtidos do controle leiteiro
oficial, no período de 2005 a 2010. Para facilidade de parto adotou-se uma escala de
variando de 1 (partos sem auxílio) a 5 (extrema dificuldade, cesariana ou morte) e a
retenção de placenta quando transcorridos 24 horas do parto sem desprendimento dos
envoltórios fetais. Concentração de β-hidroxibutirato (BHBA) no sangue, como
indicador de cetose, cálcio total e iônico no soro sanguíneo, como indicador de paresia
puerperal hipocalcêmica, e os indicadores de imunidade Imunoglobulina G (IgG) e
proteína total no soro, foram determinados a partir de amostras de sangue coletadas no
dia do parto, sendo repetido na nona semana após o parto para BHBA. As variáveis
facilidade de parto e retenção de placenta foram avaliadas através de um modelo linear
generalizado, com distribuição binomial (regressão logística) As variáveis duração da
gestação, BHBA, cálcio total e iônico, IgG e proteína total foram avaliadas através de
delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo os dados submetidos à
análise de variância. Os dados de CCS foram transformados para Escore de Células
Somáticas (ECS) e submetidos à análise de variância através de medidas repetidas no
tempo. O grupamento genético não afetou a facilidade de parto (P=0,4376), a retenção
de placenta (P=0,7074) e a duração da gestação (P=0,2812). Vacas mestiças
apresentaram maiores concentrações de IgG (1,776 contra1,456 mg/dL) e de proteína
total (7,019 contra 6,525 mg/dL). Quanto à concentração de BHBA, ocorreu diferença
somente no dia do parto, com valores mais altos para as vacas mestiças (0,580 contra
0,427 mmol/L). Observou-se diferença entre grupamentos genéticos para concentração
de cálcio iônico (P=0,082), com vacas mestiças apresentando concentração mais baixa
(4,3 contra 3,92 mg/dL). Vacas mestiças adultas (a partir de 3 anos de idade no
momento do parto), apresentaram menor ECS (P<0,0001). Conclui-se que vacas
mestiças apresentam desempenho superior em relação às vacas da raça Holandesa para
células somáticas no leite e indicadores de imunidade e inferior para os indicadores de
paresia puerperal hipocalcêmica e cetose no dia do parto. Vacas mestiças não
apresentam risco maior de distocia em relação às puras quando acasaladas com touros
da raça Holandesa
|
19 |
An?lise cinem?tica de pacientes com acidente vascular cerebral durante jogo de dardos em ambientes virtual e realCosta, Herta Janine Batista 23 February 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-04T12:09:26Z
No. of bitstreams: 1
HertaJanineBatistaCosta_DISSERT.pdf: 1722649 bytes, checksum: f76b6d868dbd593d399a9e5f9130e4d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-07-11T14:43:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
HertaJanineBatistaCosta_DISSERT.pdf: 1722649 bytes, checksum: f76b6d868dbd593d399a9e5f9130e4d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-11T14:43:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
HertaJanineBatistaCosta_DISSERT.pdf: 1722649 bytes, checksum: f76b6d868dbd593d399a9e5f9130e4d3 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / Introdu??o: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ? a principal causa de incapacidade a longo prazo no mundo resultando em defici?ncias sensoriomotoras que comprometem a funcionalidade dos indiv?duos nas Atividades de Vida Di?ria (AVD?s). Assim, tecnologias de realidade virtual veem sendo cada vez mais usadas visando ? reabilita??o motora. No entanto, h? poucas evid?ncias de que os movimentos realizados em ambientes virtuais se assemelhem aos realizados em ambientes f?sicos. Objetivo: Analisar os componentes cinem?ticos do membro superior em pacientes com AVC durante um jogo de dardos em ambientes virtual e real. Metodologia: Estudo quase experimental, com amostra de 11 hemipar?ticos cr?nicos, com idade entre 40-65 anos, tempo de les?o de seis meses a tr?s anos. O ambiente virtual foi apresentado no XBOX 360 Kinect e o ambiente real usou um jogo de dardo profissional. Os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo e a cinem?tica do membro superior foi registrada em v?deo para an?lise no Software Kinovea. Os ambientes foram comparados usando o teste t-Student pareado. Resultados: Houve diferen?a significativa entre os ambientes virtual e real. O jogo real apresentou maior ?ngulo de extens?o de cotovelo (p=0,008), maior flex?o de ombro (p=0,008) e maior velocidade m?dia da trajet?ria do ombro (p=0,001), cotovelo (p=0,0001) e punho (p=0,001). Quantos aos picos de velocidade e acelera??o, valores m?ximos foram encontrados no jogo real para velocidade de ombro (p=0,04), cotovelo (p=0,002) e punho (p=0,002) e acelera??o de cotovelo (p=0,004) e punho (p=0,028). As velocidades de flex?o e extens?o foram maiores no jogo real para ombro (p=0,021), cotovelo (p=0,004; p=0,005) e punho (p=0,009; p=0,039). O jogo virtual obteve maior tempo de flex?o (p=0,0001) e extens?o (p=0,021) e maior desempenho (p<0,0001). Conclus?es: O jogo de dardo pode ser empregado na reabilita??o do membro superior ap?s AVC de acordo com os objetivos que a terapia quer atingir. Se for para aumentar a amplitude de movimento, velocidade e acelera??o o jogo de dardo real ? mais indicado. O jogo virtual pode contribuir para a precis?o do movimento, controle dos graus de liberdade e ajustes posturais, porque necessita de menor tempo para realiza??o do movimento. / Introduction: Stroke is the leading cause of long-term disability worldwide resulting in sensorimotor impairments that compromise functionality of individuals in Activities of daily living (ADLs). Thus, virtual reality technologies have been used increasingly aimed at motor rehabilitation. However, there is little evidence that the movements performed in virtual environments are similar to those made in physical environments. Objective: Analyze kinematics components of the upper limb in stroke patients during a game of darts in virtual and real environment. Methodology: The quasi-experimental study with a sample of 11 chronic hemiparesis, aged 40-65 years, time injury of six months to three years. The virtual environment was presented at the XBOX 360 Kinect? and the real environment used a professional dart game. Participants performed 15 trials of each game and the kinematics of the upper limb was recorded on video for analysis in Kinovea Software. The environments were compared using the t-Student test. Results: There were significant differences between the virtual and real environments. The real game showed higher elbow extension angle (p = 0.008), greater shoulder flexion (p = 0.008) and a higher mean speed of the shoulder (p = 0.001), elbow (p = 0.0001) and wrist (p = 0.001) path. As to velocity and acceleration peaks, maximum values were found in the real game shoulder (p = 0.04), elbow (p = 0.002) and wrist (p = 0.002) velocity, and elbow (p = 0.004) and wrist (p = 0.028) acceleration. The flexion and extension speeds were higher in the real game shoulder (p = 0.021), elbow (p = 0.004; p = 0.005) and wrist (p = 0.009; p = 0.039). The virtual game got longer flexion (p = 0.0001) and extension (p = 0.021) and a higher performance (p <0.0001). Conclusions: The dart game can be used in rehabilitation of the upper limb after stroke according to the goals that the therapy wants to achieve. If it is to increase the range of motion, speed and acceleration, the actual dart game is more indicated. The virtual game can contribute to the accuracy of movement, control of degrees of freedom and postural adjustments, because it requires less time to perform the movement.
|
20 |
Avaliação do equilíbrio em pacientes hemiparéticos após acidente vascular encefálico / Balance evaluation in hemiparetic stroke patientsClarissa Barros de Oliveira 02 December 2008 (has links)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) freqüentemente ocasiona alterações de equilíbrio, decorrentes de lesões no sistema nervoso central que afetam os aspectos motores, sensoriais e de integração do controle do movimento. Os objetivos deste estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em indivíduos hemiparéticos que haviam sofrido AVEs isquêmicos nos 12 meses anteriores (grupo de estudo - GE), em comparação a um grupo de indivíduos saudáveis (grupo controle, GC), e correlacionar medidas observacionais (Escala de Equilíbrio de Berg: EEB; e Sub-Escala de Equilíbrio do teste de Fugl-Meyer: SEE-FM) e laboratoriais (resultados da Posturografia Dinâmica computadorizada - PDC) no GE. Na PDC, foram realizados o teste de organização sensorial e o teste de controle motor. Foram avaliados 21 pacientes que apresentavam alto nível de desempenho funcional (avaliado pelo Índice de Barthel e pela Categoria de Deambulação Funcional, CDF), e comprometimento neurológico leve (avaliado pela escala de AVE do National Institutes of Health, NIHSS) e sensório-motor dos membros inferiores (avaliado pela sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer). O desempenho do GE foi inferior ao do GC em todas as avaliações de equilíbrio. Os resultados da PDC indicaram pior integração das informações visual e vestibular no GE, comparado ao GC. Adicionalmente, os indivíduos do GE apresentaram maior assimetria na distribuição de peso e na força empregada pelos membros inferiores para se recuperarem de desequilíbrios impostos pelo teste. A PDC foi o único instrumento cujos resultados foram associados a comprometimento da dorsiflexão ativa e da propriocepção na articulação do tornozelo. Houve correlação estatisticamente significativa entre o Índice de Barthel e as escalas de equilíbrio, mas não com a PDC. As pontuações na CDF e na sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer se correlacionaram significativamente com todas as medidas de avaliação de equilíbrio. As pontuações na NIHSS não se correlacionaram significativamente com as medidas observacionais nem com os resultados da PDC. Os três instrumentos de avaliação do equilíbrio apresentaram correlação entre si, e com o antecedente de quedas. As informações obtidas através da PDC contribuíram para melhor caracterização das anormalidades de equilíbrio em doentes hemiparéticos após o AVE. / Abnormal balance after stroke can be a consequence of changes in motor, sensory and integrative aspects of motor control. The aims of this study were to describe balance impairments in hemiparetic patients with ischemic strokes in the last 12 months compared to healthy subjects, and to correlate observational scores (Berg Balance Scale and balance subscale of the Fugl-Meyer assessment scale) and laboratory measurements (results of the Computerized Dynamic Posturography CDP) in the stroke group. The Sensory Organization Test and the Motor Control Test were performed in PDC. Twenty-one patients were evaluated. They had high functional levels (evaluated with the Barthel Index and with the Functional Ambulatory Category, FAC), mild neurological deficits (evaluated with the National Institutes of Health Stroke Scale, NIHSS) and mild sensory and motor impairment in the lower limbs (evaluated with the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale). Patients had lower scores than healthy volunteers in all balance evaluations. CDP results showed worse visual and vestibular integration in the stroke group compared to healthy subjects. Weight and strength asymmetries in the lower limbs were greater in the stroke group. Only CDP results were significantly correlated with ankle dorsiflexion and proprioception. The Barthel Index correlated significantly with balance scales but not with PDC results. FAC and the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale correlated significantly with all types of balance assessment. NIHSS scores did not correlate with observational scores or CDP results. The three instruments of balance evaluation were significantly correlated with each other and with history of falls after stroke. Information provided by CDP contributed to better characterize balance abnormalities in hemiparetic stroke patients.
|
Page generated in 0.0553 seconds