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Avaliação do efeito fotoprotetor de compostos fenólicos sobre culturas de células da pele irradiadas por UVA e UVB / Photoprotective effect evaluation phenolic compounds on skin cell cultures irradiated with UVA and UVB

Fruet, Andrea Costa 14 April 2015 (has links)
A exposição excessiva à radiação Ultravioleta (UV) resulta em manifestações clínicas à pele humana como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer. A radiação UVA, preferencialmente, induz à formação de espécies reativas de oxigênio, enquanto que a radiação UVB é absorvida diretamente pelo DNA. Apesar de mecanismos endógenos auxiliarem na prevenção/reparação dos danos causados pela radiação UV, quando o dano excede a capacidade de reparação celular, diversos efeitos lesivos ocorrem na pele como alterações da matriz dérmica, resposta inflamatória e desidratação do estrato córneo. O uso de compostos fenólicos com atividade antioxidante pode auxiliar na prevenção das consequências patológicas da exposição à radiação UV. O presente trabalho teve como objetivo estudar em cultura de células da pele (HaCaT -queratinócito humano imortalizado e FHPD - fibroblasto humano primário dermal) exposta às radiações UVA e UVB a atividade fotoprotetora de 3 compostos fenólicos, ácido cafeico (AC), clorogênico (ACG) e rosmarínico (AR). Inicialmente, células HaCaT e FHPD cultivadas em monocamada foram expostas às doses crescentes de radiação UVA ou UVB e, após 24 horas, foram analisadas quanto a viabilidade, marcadores de morte celular, mediadores inflamatórios, presença de aquaporina e lesões de DNA. HaCaT quando exposta às radiações UVA e UVB são conduzidas à morte por apoptose, com aumento de Caspases 3 e 9, p53 e redução de PARP. Após a exposição à radiação UVA, HaCaT responde com aumento na liberação de IL-6, TNF-α e COX-2, internalização/redução de AQP3 da membrana, redução na liberação de MMP-2 e 9, aumento na liberação de MMP-1 e na produção de ERO. Quando expostos à radiação UVB, HaCaT aumenta a liberação de IL-6 e COX-2, promove internalização/redução de AQP3 na membrana e redução na liberação de MMP-2 e 9. FHPD são menos sensíveis à exposição a ambas as radiações, mostrando redução de viabilidade com parada de ciclo apenas frente à radiação UVA. Além disto, FHPD exposto a radiação UVA responde com aumento na liberação de IL-6 e danos no DNA do tipo 8-oxo-dG. Dentre os compostos, o ACG apresentou melhor atividade fotoquimioprotetora perante ambas as radiações UVA e UVB, pois foi capaz de reverter em HaCaT a morte celular induzida por ambas as radiações e de reverter a parada de ciclo em FHPD expostos à radiação UVA. HaCaT tratado com ACG e exposto à radiação UVA responde com aumento na expressão de AQP3 e PARP, aumento na expressão gênica de AQP3, redução na expressão gênica de CDKN1A e na liberação de MMP-1, 2 e 9. Após a radiação UVB, o tratamento com ACG aumenta a expressão gênica de AQP3, reduz a expressão gênica de CDKN1A, reduz a produção de COX-2 e aumenta a liberação de MMP-2 e 9. O tratamento com o AR apresentou atividade fotoquimioprotetora frente à radiação UVA, com HaCaT respondendo a radiação com aumento na população de células viáveis, aumento na expressão de AQP3 e PARP e na expressão gênica de AQP3, redução na liberação de MMP-1 e 9 e redução na produção de COX-2. FHPD tratados com AR apresentaram aumento na população em fase G1, na expressão de p21, e redução de danos de DNA tipo 8-oxo-dG. O tratamento de HaCaT com AC foi capaz de reverter a morte celular, aumentar a expressão de p53 e aumentar a liberação de MMP-2 e 9 frente à radiação UVB e de reduzir a produção de ERO, a expressão de p21 e a liberação de MMP-1, 2 e 9 frente à radiação UVA. Para FHPD, o tratamento com AC foi capaz apenas de reduzir a formação de danos de DNA tipo 8-oxo-dG. Os resultados indicam que o modelo proposto foi capaz de discriminar a atividade fotoprotetora dos compostos frente à radiação UVA e UVB. Além disto, foi possível demonstrar que os compostos antioxidantes se comportam de maneira distinta enquanto fotoprotetores no modelo empregado. / Excessive exposure to Ultraviolet radiation (UV) results in clinical manifestations in human skin such as burns, photo-aging and cancer. UVA radiation preferentially induces formation of reactive oxygen species, while UVB radiation is absorbed directly by the DNA. Although endogenous mechanisms are able to prevent/repair cellular damages caused by UV radiation, excess cellular damage retains cells repair capacity and also results on diverse harmful effects on skin, such as, changes in the dermal matrix, inflammatory response and dehydration of the stratum corneum. The use of phenolic compounds with antioxidant activity may help preventing pathological conditions caused by UV radiation. This work aimed to study the photoprotective activity of three phenolic compounds, caffeic (CA), chlorogenic (CGA) and rosmarinic acid (RA) in human skin cells (HaCaT - immortalized human keratinocytes and HDSF - human dermal skin fibroblast) exposed to UVA and UVB radiation. Initially, HDSF and HaCaT cells were exposed to increasing doses of UVA and UVB radiation. After 24 hours of exposure, we evaluated cell viability, cell death, inflammatory mediators, aquaporin and DNA damage. Exposure to UVA and UVB radiation in HaCaT cells results on apoptotic cell death, with an increase of caspases 3 and 9, p53 and reduction of PARP. HaCaT cells when exposed to UVA radiation resulted on increased levels of IL-6, TNF-α and COX-2, internalization of the membrane AQP3, reduction of MMP-2 and MMP-9 release, increase of MMP-1 and ROS production. After UVB radiation, HaCaT cells resulted on an increase of IL-6 and COX-2 production, it also promoted internalization of membrane AQP3 and reduced release of MMP-2 and 9. HDSF were less sensitive to both radiations. Moreover, HDSF resulted in cell viability decrease and cell cycle arrest only after UVA radiation. Furthermore, HDSF when exposed to UVA radiation resulted on an increase of IL-6 production and in DNA damage (8-oxo-dG). Among the studied compounds, CGA presented better photochemiprotective activity towards UVA and UVB radiation. Also, this compound was able to reverse cell death in HaCaT after exposure to both radiations and inhibited cell cycle arrest in HDSF after UVA radiation exposure. HaCaT cells treated with CGA and exposed to UVA radiation resulted on an increase in AQP3 and PARP expression, increased in AQP3 gene expression, reduction in CDKN1A gene expression and reduction in MMP-1, 2 and 9 release. After UVB radiation, GCA treatment increases AQP3 gene expression, reduces CDKN1A gene expression, reduces COX-2 production and increase MMP-2 and 9 releases. The AR treatment showed photochemiprotective activity towards the effects of UVA radiation, with HaCaT responding with an increase on cells viability, increased in PARP and AQP3 expression and in AQP3 gene expression, decreased MMP-1 and 9 releases and reduced COX-2c production. HDSF when treated with AR showed an increase in G1 phase population, in p21 expression and reduced DNA damage-type 8-oxo-dG. HaCaT cells treated with AC reversed cell death, increased p53 expression and increased MMP-2 and 9 releases after UVB radiation and reduced ROS production, p21 expression and MMP -1, 2, 9 release after UVA radiation. HDSF treated with AC was only able to reduce the formation of 8-oxodG DNA damage. These results indicated that the proposed model was able to discriminate the photochemiprotective activity of the studied compounds against the UVA and UVB radiation. In addition, it was demonstrated that the each studied antioxidant have different photoprotective mode of action.
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Bioacessibilidade, atividade antioxidante e antiproliferativa de compostos bioativos fenólicos de sucos de frutos da família Myrtaceae / Bioaccessibility, antioxidant and antiproliferative activity of bioactive phenolic compounds in juices from fruits of Myrtaceae family

Beteto, Flávia Maria 16 November 2015 (has links)
Diversos estudos com compostos fenólicos têm demonstrado os efeitos benéficos destas substâncias frente a diversas patologias, incluindo alguns tipos de câncer. Considerando que os polifenóis da dieta, não absorvidos, podem permanecer no trato gastrointestinal por um período prolongado, e as células do epitélio intestinal podem ser regularmente expostas a estes compostos, é importante avaliar seu potencial efeito benéfico no trato gastrointestinal. Entretanto, é necessário determinar como o processo de digestão afeta a estabilidade e propriedades químicas destes compostos. O objetivo deste estudo foi avaliar a bioacessibilidade dos polifenóis de sucos de frutas da família Myrtaceae: cagaita (Eugenia dysenterica DC), camu-camu (Myrciaria dubia Mc Vaugh) e jaboticaba (Myrciaria cauliflora B.), o efeito da digestão gastrintestinal in vitro sobre sua atividade antioxidante, e a ação dos polifenóis dos sucos digeridos sobre a proliferação, ciclo celular e apoptose em células Caco-2 de adenocarcinoma de cólon humano. A digestão simulada in vitro causou perdas de alguns compostos, tais como os derivados de cianidina encontrados na jaboticaba, possivelmente devido às condições do pH intestinal. No entanto, o conteúdo de ácido elágico livre aumentou em todos os sucos analisados, indicando a ocorrência de hidrólise durante o processo de digestão in vitro, liberando ácido elágico a partir dos elagitaninos. A atividade antioxidante dos polifenóis foi afetada de forma diferente pela digestão in vitro, de acordo com o suco, provavelmente relacionado à composição de polifenóis. Quanto à proliferação, ciclo celular e apoptose, os polifenóis a partir da fração bioacessível do camu-camu apresentou aproximadamente 30% de inibição da proliferação, seguido pela cagaita com 24%, ambos na maior concentração testada (50 µg EAG/mL). Jaboticaba não apresentou efeito inibitório nas concentrações testadas, entretanto os compostos fenólicos de todas as frações bioacessíveis (50 µg EAG/mL) apresentaram parada no ciclo celular na fase G2/M sem induzir apoptose nas células Caco-2. Os resultados sugerem que os polifenóis das Myrtaceae podem modular a proliferação nas células Caco-2 por bloqueio da progressão do ciclo celular na fase G2/M e assim oferecer efeitos benéficos para a saúde do trato gastrointestinal. / Several studies with phenolic compounds have shown the beneficial effects of these substances across various diseases, including some types of cancer. Considering that most of the polyphenols and their conjugates, unabsorbed, can remain in the lumen for a prolonged period, and epithelial cells lining the intestine are regularly exposed to these compounds, it is important to evaluate their potential beneficial effects in the gastrointestinal tract. However it is necessary to evaluate how the digestion process affects the stability and chemical properties of these compounds. The aims of this study were to evaluate the bioaccessibility of polyphenols in juices from Brazilian native fruits of the Myrtaceae family (cagaita, camu-camu and jaboticaba), the effect of in vitro gastrointestinal digestion on their antioxidant activity, and the action of polyphenols from digested juices on proliferation, cell cycle and apoptosis in human colon cancer Caco-2 cells. The results showed that in vitro gastrointestinal digestion caused losses of some polyphenols, such as cyanidins derivatives from jaboticaba, possibly due to the exposure to conditions of intestinal pH. However, contents of free ellagic acid increased in all the juices analyzed, indicating the occurrence of hydrolysis during in vitro digestion process, releasing ellagic acid from the ellagitannins. The antioxidant activity was affected for different forms by the in vitro digestion, demonstrating be related to individual components present in each sample and the mechanisms by which they act as antioxidants. Regarding the evaluation of proliferation, cell-cycle and apoptosis, polyphenols from bioaccessible fractions of camu-camu showed about 30% of inhibition of proliferation, followed by cagaita with 24%, both at the highest concentration tested (50 µg GAE/mL). Jaboticaba did not show inhibitory effect at the concentrations tested but the phenolic compounds of all bioaccessible fractions (50 µg GAE/mL) showed arrest in G2/M phase of cell-cycle without inducing apoptosis in the Caco-2 cells. Results suggest that Myrtaceae polyphenols may modulate the proliferation of Caco-2 cells by blocking the progression of cell-cycle at G2/M phase, providing beneficial effects to gastrointestinal health.
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Alguns estudos da fluorescência e quimiluminescência de substâncias húmicas / Some studies on fluorescence and chemiluminescence of humic substances

Magdaleno, Giselle Baratti 14 December 2007 (has links)
Investigou-se a influência de íons metálicos Al(III), Ca(II), Fe(III), Pb(II), Cu(II) e Cr(III) (10-6 a 10 -3 mol L-1 na intensidade relativa de fluorescência (IRF) do ácido húmico (AH, 10 mg L-1). os íons Cu(ii), Pb(II) e Cr (III) produziram um efeito de supressão, enquanto os íons Fe(III), Al(III) e Ca(II) não influenciaram significativamente nos valores de IRF. A partir dos valores de IRF foram calculadas a constante de estabilidade (K) dos complexos e a capacidade complexante do AH com Cu(II), Pb(II) e Cr(III). Os valores de K seguiram a ordem: Cr(III)> Pb(II) > Cu(II) e a capacidade complexante: Cr(III) ~ Pb(II)> Cu(II). Desenvolveu-se um novo método analítico baseado na reação quimiluminescente da oxidação do AH com peroxomonosulfato de potássio (PMS; 0,6 mol L-1</SUP) ) em meio básico (NaOH 1,0 mol L-1 ). A intensidade máxima de radiação emitida (Imáx ) e a área em função do tempo foram lineares com a quantidade de AH em solução na faixa de 0,5 a 20 mg L-1, com o limite de detecção de 0,24 mg L-1 , com limite de detecção de 0,24 mg L-1 . Um estudo comparativo foi realizado utilizando-se H2O2 (0,58 mol L-1 na presença de CH2O (0,44 mol L-1) em meio básico (NaOH 0,16 mol L-1) com limite de detecção de 0,4 mg L-1. As adições dos íons Cl-, NO3- , PO43- , CO32- , Fe(III), Cu(II), Cr(III) e Ca(II) na reação quimiluminescente de AH com PMS, não interferiram significativamente no sinal. Adições de 50 mg L-1 de Co(II) ou Mn(II) à solução de AH Aldrich, na forma de complexos de EDTA ou cloretos, aumentaram o valor Imáx devido à formação de espécies fortemente oxidantes como SO5°-, SO4°- HO° durante a reação de decomposição do PMS. O método foi aplicado para determinar a concentração de AH em amostra de água do Rio Miranda - MS, obtendo-se valores entre 2,9 a 12,3 mg L-1 . As reações de oxidação, com emissão de radiação, de alguns compostos orgânicos com PMS em meio básico foram estudadas. Com os polifenóis obtiveram- se intensidades de radiação mais significativas e os valores de área seguiram a seguinte ordem: floroglucinol >> ácido fúlvico > ácido húmico > resorcinol > ácido pirogálico > catecol > hidroquinona. Desta forma, como polifenóis existem na estrutura de substâncias húmicas, acredita-se que essas porções da molécula devem ser as responsáveis pela produção de quimiluminescência. / The influence of Al(III), Ca(II), Fe(III), Pb(II), Cu(II), and Cr(III) metal ions (10-6 to 10-3 mol L-1) on the relative fluorescence intensity (RFI) of humic acid (HA, 10 mg L-1) was investigated. Cu(II), Pb(II), and Cr(III) ions produced a quenching effect, while Fe(III), Al(III), and Ca(II) ions did not significantly interfere with RFI values. Stability constants (K) and complexing capacities of HA with Cu(II), Pb(II), and Cr(III) were obtained using RFI values. Stability values of complexes followed the order: Cr(III)> Pb(II) > Cu(II) and the complexing capacity values: Cr(III) ~ Pb(II) > Cu(II). A new analytical method was developed based on the chemiluminescent oxidation of HA by peroxymonosulfate (PMS; 0.6 mol L-1) in basic medium (NaOH 1.0 mol L-1). The intensity of radiation emission (Imax) and area vs. time were linear functions of HA concentration range of 0.5-20 mg L-1. The detection limit was 0.24 mg L-1. A comparative study was conducted using H2O2 (0.58 mol L-1) in the presence of CH2O (0.44 mol L-1) in basic medium (NaOH 0.16 mol L-1). The detection limit was 0.4 mg L-1 of HA. The addition of Cl-, NO3-, PO43-, CO32-, Fe(III), Cu(II), Cr(III), and Ca(II) to the chemiluminescent reaction of HA with PMS did not interfere with the signal. The addition of 50 mg L-1 Co(II) or Mn(II) (as EDTA complexes or chloride salts) to the HA sample enhanced radiation emission, due to the formation of strong oxidant species such as SO5o-, SO4o-, and HOo during PMS decomposition reaction. This method was applied to determine HA concentration in a sample of river water (Miranda River - MS), obtaining values between 2.9 and 12.3 mg L-1. Oxidation reactions of some organic compounds by PMS in basic medium were studied, which produced radiation emission. Polyphenols produced the highest emissions and the area values followed the order: phloroglucinol> fulvic acid> humic acid> resorcinol> pyrogalic acid> cathecol> hydroquinone. Since polyphenolic groups are supposed to exist within humic acid structure, those portions of the molecule are most likely to be responsible for that chemiluminescence.
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Efeito dos compostos fenólicos de Eugenia dysenterica DC sobre a glicemia pós-prandial de indivíduos com síndrome metabólica e disglicemia / Effect of phenolic compounds from Eugenia dysenterica DC on postprandial glycemia in subjects with metabolic syndrome and dysglycemia.

Araujo, Renata Luise de 08 April 2015 (has links)
O Brasil possui diversas frutas nativas, algumas consideradas potentes fontes de compostos bioativos fenólicos (CBF) como, por exemplo, a cagaita (Eugenia dysenterica DC) que é um fruto nativo do bioma cerrado pertencente à família das Mirtáceas. Alguns CBF presentes nos frutos desta família são capazes de inibir as enzimas envolvidas na digestão dos carboidratos &#945;-amilase e &#945;-glicosidase in vitro. A inibição destas enzimas retarda a absorção de glicose sanguínea reduzindo, assim, a glicemia e insulinemia pós-prandial. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sucos de cagaita, clarificado e não clarificado, ricos em elagitaninos e proantocianidinas, sobre a glicemia e insulinemia pós-prandial de indivíduos pré-diabéticos sem uso de fármacos capazes de influenciar o metabolismo de glicose e insulina, após o consumo de 50 g de pão francês. Três diferentes refeições foram consumidas pelos voluntários (n=14). A primeira foi composta por pão branco (50 g) mais água (300 mL) como controle; a segunda, pão branco (50 g) mais suco cagaita clarificado (300 mL), e a última refeição consistia em pão branco (50 g) mais suco de fruta cagaita não clarificado (300 mL). Os resultados mostraram que ambos os sucos reduziram quantidade total de glicose absorvida (AUC) em 56% (suco clarificado) e 71% (não clarificado) e insulina liberada em 59% (suco clarificado) e 69% (não clarificado), após a ingestão do pão branco. Embora a velocidade de incremento da glicose (VIG) não tenha apresentado diferenças significativas, o incremento absoluto de glucose (IAG), incremento percentual de glicose (IPG) e valores de pico de glicose (VPG) e insulina (VPI) foram significativamente menores do que os de controle (p < 0,05). Além disso, após a ingestão de sucos cagaita observou-se um aumento da capacidade antioxidante do plasma em indivíduos que consumiram as refeições (p < 0,05). / Brazil has several native fruits, some of them are considered potential sources of phenolic compounds. Cagaita (Eugenia dysenterica DC) is a native fruit from Cerrado region belonging to the Myrtaceae family. Some polyphenols presents in fruits of this family may be able to act on inhibition of enzymes related to carbohydrates such as &#945;-amylase and &#945;- glucosidase in vitro. The inhibition of those enzymes activities delays blood glucose absorption, thereby reducing postprandial glycemia and insulinemia. This study aimed to assess the effect of cagaita fruit juices, clarified and non-clarified, rich in phenolic compounds including ellagitannins and proanthocyanidins, on the postprandial blood glucose and insulin responses from a bread meal (50 g), in prediabetic humans who were not taking medications known to influence glucose or insulin metabolism. Three different meals were consumed by volunteers (n=14). The first one consisted of white bread (50 g) plus water (300 mL) as a control; the second one, white bread (50 g) plus clarified cagaita fruit juice (300 mL), and the last one white bread (50 g) plus non-clarified cagaita fruit juice (300 mL). The results showed that both cagaita fruit juices reduced the total amount of glucose absorbed (AUC) by 56% (clarified juice) and 71% (non-clarified) and insulin released by 59% (clarified juice) and 69% (non-clarified), after the ingestion of white bread. Although glucose incremental velocity (GIV) did not show significant differences, absolute increase of glucose (AIg), glucose incremental percentage (GIP) and peak values of glucose (GPV) and insulin (IPV) were significantly lower than those of control (p < 0.05). Also, after ingestion of cagaita juices it was observed an increased antioxidant capacity of plasma in subjects that consumed the meals (p < 0.05).
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Avaliação de parâmetros imunológicos inatos e morfologia intestinal de trutas arco-íris (Oncorhynchus mykiss, Walbaum, 1792), alimentadas com ácido ascórbico e flavonoides após aplicação de glicocorticoide exógeno. / Evaluation of innate immune parameters and intestinal morphology of fed ascorbic acid and flavonoids rainbow trout (Oncorhynchus mykiss, Walbaum 1792), after exogenous glucocorticoids application.

Pinto, Joana Mona e 08 December 2014 (has links)
Os teleósteos submetidos a estresse ocorre aumento dos níveis de glicocorticoides, desencadeando uma reorganização metabólica, que resulta na imunossupressão dos animais, deixando-os mais suscetível a potenciais patógenos. Os antibióticos são comumente utilizados no controle das enfermidades bacterianas, porém, o uso indiscriminado pode provocar a seleção de cepas resistentes. Uma alternativa é a prevenção, através do uso de aditivos dietários imunoestimulantes. Os flavonoides e o ácido ascórbico (AA) são conhecidos por suas atividades anti-inflamatória, antioxidante e antiestresse. Assim, o estudo em questão visou avaliar a sua influência no desempenho; no intestino e nos parâmetros de imunidade inata de trutas arco-íris, em condições ideais e após aplicação de glicocorticoide exógeno (dexametasona). Foram realizados dois experimentos: 1 - grupos controle (GC) e o aditivo (GA), tratados por noventa dias; 2 - grupos controle (GC), aditivo (GA), dexametasona (GD) e aditivo + dexametasona (GAD), por trinta dias. No primeiro experimento o aditivo proporcionou o aumento da altura do epitélio no início do intestino, além da diminuição da densidade de células de muco nos cecos pilóricos, e o aumento no início do intestino. No segundo experimento, o aditivo causou a diminuição da altura do epitélio nos cecos pilóricos e início do intestino. O glicocorticoide exógeno causou perda de peso dos animais e a diminuição da altura do epitélio em todas as porções intestinais. Ainda, resultados positivos foram vistos em relação ao numero de leucócitos, do GAD, assim o aditivo foi diferencial e pareceu compensar as ações do glicocorticoide. Os resultados indicam que o uso de ácido ascórbico e flavonoides apresenta vantagens em situações de estresse. / Teleosts subjected to stress show increase in glucocorticoids levels, this triggers a metabolic reorganization, resulting in the animal immunosuppression, this let animals susceptible to potential pathogens. The antibiotics are commonly used to control bacterial diseases, but their indiscriminate use can lead to selection of resistant pathogenic strains. A viable alternative is to work on prevention, through the use of immunostimulant dietary additives. Flavonoids and ascorbic acid (AA) are known for their anti-inflammatory, antioxidant and anti-stress activity. For this reason, the present study aimed to evaluate their influence in the growth performance; the gut; the innate immunity parameters of rainbow trouts in ideal conditions and after an exogenous glucocorticoid application (dexamethasone). For this, two experiments were performed: 1- groups control (GC) and the additive (GA) for ninety days. 2 - with four groups control (GC), additive (GA), dexamethasone (GD) and additive + dexamethasone (GAD) lasting thirty ninety days. In the first experiment, the additive increased epithelial height at the initial intestine, in addition to decreased mucus cell density of the pyloric caeca, and the increase in the initial intestine. In the second experiment, the additive decreased epithelial height in pyloric caeca and initial intestine. The exogenous glucocorticoid caused animal weight loss, and epithelial height decrease in all intestinal portions. Positive results was observed on GAD leukocytes number, so the additive was differential and seemed to compensate the glucocorticoids actions. The results indicate that the use of ascorbic acid and flavonoids has advantages in stress situations.
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Microencapsulamento de compostos bioativos da uva (Vitis labrusca L.) e efeito do tratamento pós-colheita com UV-C em uvas Bordô

Kuck, Luiza Siede January 2016 (has links)
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de uvas do Brasil, e as cultivares de Vitis labrusca representam mais de 90% da produção, dentre as quais se destacam as variedades Isabel e Bordô, que se caracterizam por conter altas concentrações de polifenóis, principalmente antocianinas, que exibem propriedades antioxidantes e que podem ser usados como corantes em alimentos. Entretanto, a utilização destes compostos em alimentos se torna difícil devido à sua alta instabilidade, e uma das formas de proteger estes compostos das condições adversas do meio é a microencapsulação. O bagaço da uva, proveniente da fabricação de sucos e vinhos, contém uma elevada concentração de polifenóis, e é composto em grande parte pela casca da uva. Dessa forma, este trabalho de Tese, teve como primeiro objetivo a extração dos polifenóis da casca das uvas Isabel e Bordô, e seu microencapsulamento utilizando diferentes materiais de parede, o qual foi dividido em três etapas. Na primeira etapa, foi realizada a separação dos compostos fenólicos mediante extração aquosa em meio ácido da casca de uva Isabel. A seguir, o extrato foi submetido à atomização para obtenção das micropartículas, utilizando goma arábica, β-ciclodextrina e hidroxipropil-β-ciclodextrina como agentes encapsulantes, combinadas em concentrações máximas de 5%. Os pós obtidos foram avaliados quanto aos fenóis totais, antocianinas monoméricas totais, flavonoides, flavanols, atividade antioxidante (DPPH, CUPRAC e HRSA), cor, umidade, atividade de água, solubilidade, higroscopicidade, temperatura de transição vítrea e microestrutura. De forma geral, os pós obtidos apresentaram alta higroscopicidade e baixa temperatura de transição vítrea, além de aglomeração das partículas. O tratamento elaborado com 3% de goma arábica e 2% de β-ciclodextrina foi considerado o melhor, com maior retenção de flavonoides (67,2%), flavanols (51,1%), atividade antioxidante por DDPH (55%) e CUPRAC (58,8%), menor higroscopicidade (17,33%) e maior temperatura de transição vítrea (32,85 °C). Na segunda etapa, o extrato fenólico aquoso acidificado da casca de uva Bordô foi atomizado e liofilizado para a obtenção das micropartículas, utilizando goma arábica, goma guar parcialmente hidrolisada e polidextrose, em um total de 10% de material de parede. Os pós obtidos foram avaliados quanto ao conteúdo de fenóis totais, antocianinas monoméricas totais, atividade antioxidante (DPPH, CUPRAC, HRSA), cor, umidade, atividade de água, solubilidade, higroscopicidade, temperatura de transição vítrea, tamanho de partícula e microestrutura. Foram obtidas altas retenções, maiores que 80% para fenóis totais e antocianinas monoméricas totais, e entre 45 e 84% para atividade antioxidante em todos os tratamentos estudados. Os pós atomizados tiveram menor umidade, atividade de água e tamanho de partícula, maior solubilidade e temperatura de transição vítrea, além de melhores características morfológicas do que os pós liofilizados. O pó obtido por atomização com 5% de goma guar parcialmente hidrolisada e 5% de polidextrose foi considerado o melhor tratamento, visto que teve maior retenção de fenóis totais (89,0%), antocianinas monoméricas totais (99,5%) e atividade antioxidante por DPPH (57,3%) e CUPRAC (83,2%). Na terceira etapa, dispersões de extrato de casca de uva Bordô com 5% de goma guar parcialmente hidrolisada e 5% de polidextrose, que foi considerado o melhor tratamento dentre todos os elaborados com uva Isabel e Bordô, foram atomizadas e liofilizadas para obtenção das micropartículas, que foram submetidas a testes acelerados de armazenamento (umidades relativas de 75 e 90% em temperaturas de 35, 45 e 55 °C) e de simulação de digestão gastrointestinal (divididos em duas fases: fase gástrica e fase intestinal). Foram avaliados os conteúdos de fenóis totais, antocianinas monoméricas totais e atividade antioxidante por ABTS. Quanto às provas aceleradas, a temperatura teve um efeito significativo na diminuição no conteúdo de fenóis, com retenções de 82,5% a 93,5%. Na redução do conteúdo de antocianinas monoméricas totais foi significativo o efeito da temperatura, umidade relativa e tempo, com retenções de 3,9 a 42,3%. A redução do teor de antocianinas monoméricas totais exibiu cinética de primeira ordem, e os valores de z e Ea indicaram que o pó liofilizado é mais instável às mudanças de temperatura, quando utilizadas temperaturas mais elevadas. Por outro lado, os valores de D e t1/2 foram muito próximos entre os dois pós, o que indica pouca diferença de estabilidade entre eles nas temperaturas utilizadas neste estudo. Os parâmetros termodinâmicos indicaram que a reação foi endotérmica e não espontânea. A atividade antioxidante teve comportamento similar ao dos fenóis totais, com retenção final de 38,5 a 59,5%. Quanto à simulação da digestão gastrointestinal os dois pós tiveram liberação de fenóis de aproximadamente 80% na fase gástrica, e aumento significativo da liberação na fase intestinal, onde, na última hora de experimento, o pó atomizado teve 90,6% de liberação e o liofilizado 94,9%. Comportamento similar foi observado para a atividade antioxidante, onde o pó atomizado e o pó liofilizado tiveram percentuais próximos a 50% na fase gástrica e aumento significativo na fase intestinal, onde na última hora do experimento o pó atomizado teve 69,4% da atividade antioxidante e o pó liofilizado 67,8%. Entretanto, as antocianinas monoméricas tiveram redução significativa de aproximadamente 50% do seu conteúdo na fase intestinal, onde, na última hora de experimento, o pó atomizado teve 39% de liberação e o liofilizado 39,8%. O método de obtenção das micropartículas não influenciou na estabilidade dos pós, tanto nos testes acelerados de armazenamento quanto na simulação da digestão gastrointestinal. Como segundo objetivo foi avaliado o efeito da irradiação UV-C em uvas Bordô, como tratamento pós-colheita. Foram estudadas duas safras de anos diferentes, sendo que na primeira as uvas foram submetidas a 0, 0,5, 1, 4, 10 e 30 minutos de irradiação (120 W) e armazenadas a 22 °C, enquanto que na segunda safra as uvas foram submetidas à irradiações com UV-C (120 W) por 0, 0,5 e 4 minutos, combinada com ultrassom (40 kHz) por 5 minutos e armazenadas a 22 °C. Na primeira safra, as uvas não apresentaram aumento dos compostos bioativos e da atividade antioxidante. Entretanto, na segunda safra, os resultados indicaram o aumento significativo no conteúdo de fenóis totais, antocianinas monoméricas totais e na atividade antioxidante para as uvas irradiadas por 0,5 minutos com UV-C e para as irradiadas com UV-C por 4 minutos em combinação com ultrassom por 5 minutos, com aumentos de 1,2 a 2,0 vezes em relação ao controle, não havendo mudanças significativas na cor das uvas irradiadas. / The state of Rio Grande do Sul, Brazil, is the greatest producer of grapes in the country. Vitis labrusca cultivars constitute more than 90% of production, underscoring Isabel and Bordô varieties, featuring high concentrations of polyphenols, especially antioxidant anthocyanins used as food coloring. Since the use of the compounds in food is rather difficult due to their unstableness, microencapsulation is one of the methods to protect the compounds from adverse environmental condition. Grape pomace, the residue from the manufacture of juice and wine, has high polyphenol concentration and is mainly formed by grape skin. Current thesis aims at extracting polyphenols from the skin of Isabel and Bordô grape varieties and their micro-encapsulation by different wall materials. Research was divided into three stages. The first stage comprised the separation of phenolic compounds by water extraction in the acid medium of the skin of the Isabel grape variety. The extract was spray-dried for microparticles by means of gum arabic, β-cyclodextrin and hydroxypropyl-β-cyclodextrin as encapsulating agents at maximum 5% concentrations. Powders were assessed for total phenols, total monomer anthocyanins, flavonoids, flavanols, antioxidant activity (DPPH, CUPRAC and HRSA), color, humidity, water activity, solubility, hygroscopicity, glass transition temperature and micro-structure. As a rule, the powders featured high hygroscopicity, low glass transition temperature and particle agglomeration. Treatment with 3% of gum arabic 3% and 2% of β-cyclodextrin was the best, with the highest retention rate of flavonoids (67.2%), flavanols (51.1%), antioxidant activity, and with DDPH (55%) and CUPRAC (58.8%), lowest hygroscopicity (17.33%) and highest glass transition temperature (32.85 °C). In the second stage the acidified water phenolic extract from the Bordô grape skin was spray-dried and freeze-dried for microparticles with gum arabic, partially hydrolyzed guar gum and polydextrose, with a total 10% of wall material. Powders were assessed for total phenols, total monomer anthocyanins, antioxidant activity (DPPH, CUPRAC, HRSA), color, humidity, water activity, solubility, hygroscopicity, glass transition temperature, particle size and micro-structure. High retentions occurred, with more than 80% for total phenols and total monomer anthocyanins; and between 45 and 84% for antioxidant activity in all treatments under analysis. Atomized powders had lower humidity, water activity and particle size, greater solubility, higher glass transition temperature, and better morphological characteristics than the freeze-dried powders. The powder obtain by spray-dried with 5% of partially hydrolyzed guar gum and 5% of polydextrose was the best treatment due to greater retention of total phenols (89.0%), total monomer anthocyanins (99,5%) and antioxidant activity for DPPH (57.3%) and CUPRAC (83.2%). The third stage comprised dispersions of the extract of the Bordô grape skin with partially hydrolyzed guar gum 5% and polydextrose 5%, or rather, the best treatment among those prepared with Isabel and Bordô grapes. Dispersions were spray-dried and freeze-dried to obtain microparticles which underwent fast storage tests (relative humidity rates 75 and 90% at 35, 45 and 55 °C) and gastrointestinal digestion simulations (divided into two phases: gastric and intestinal phases). Total phenols, total monomer anthocyanins and antioxidant activity for ABTS were evaluated. Fast tests revealed that temperature had a significant effect on the decrease in phenol contents, with 82.5 - 93.5% retentions. Temperature, relative humidity and time were significant on the reduction of total monomer anthocyanin contents, with 3.9 – 42.3% retentions. Decrease in total monomer anthocyanin rates revealed a first order kinetics, whilst z and Ea rates indicated highly unstable freeze-dried powder for changes in temperature when higher temperatures are employed. On the other hand, D and t1/2 rates were very close between the two powders, revealing slight stability difference between the two at temperatures employed in current study. Thermodynamic parameters demonstrated an endothermic and non-spontaneous reaction. Antioxidant activity behaved similarly to total phenols with a final retention between 38.5 and 59.5%. In the case of gastrointestinal digestion simulation, the two powders released 80% phenols during the gastric phase and a significant increase in release during the intestinal phase in which spray-dried and freeze-dried powders had 90.6% and 94.9% release during the last hour of the experiment. A similar behavior was detected for antioxidant activity in which spray-dried and freeze-dried powders featured 50% during the gastric phase and a significant increase during the intestinal one, with 69.4% and 67.8% of antioxidant activity respectively by the spray-dried and freeze-dried powders during the last hour of the experiment. However, monomer anthocyanins had a significant 50% reduction of contents in the intestinal phase in which the spray-dried and freeze-dried powders had 39% and 39.8% release respectively during the last hour of the experiment. The methods for obtaining microparticles failed to affect the stability of the powder in fast storage tests and in gastrointestinal simulation tests. Current research also evaluated the effect of UV-C irradiation on Bordô grapes for post-harvest treatment. Two harvests in two different years were analyzed: grapes of the first harvest underwent 0, 0.5, 1, 4, 10 and 30 minutes irradiation (120 W) and stored at 22 °C, whereas grapes of the second harvest underwent UV-C irradiations (120 W) during 0, 0.5 and 4 minutes, coupled to ultrasound (40 kHz) for 5 minutes and stored at 22 °C. The former did not have any increase in bioactive compounds and antioxidant activity. Results of the latter, however, demonstrated a significant increase in total phenols, total monomer anthocyanins and antioxidant activity for grapes irradiated during 0.5 minutes with UV-C and for those irradiated with UV-C for 4 minutes plus ultrasound for 5 minutes. There was 1.2 - 2.0 times increase when compared to control, with no change in color in the irradiated grapes.
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Perfil Fitoquímico e Capacidade Antioxidante de Extratos de Erva-mate (Ilex Paraguariensis A.st. Hill.) / Phytochemical Profile and Antioxidant Capacity of Yerba Mate Extracts (Ilex Paraguariensis A.St. Hill.)

Colpo, Ana Zilda Ceolin 16 November 2012 (has links)
Submitted by Sandro Camargo (sandro.camargo@unipampa.edu.br) on 2015-03-09T02:24:14Z No. of bitstreams: 1 116110001.pdf: 1574524 bytes, checksum: 48077bd97e3cbf3cc22e4347e94b7abf (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T02:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 116110001.pdf: 1574524 bytes, checksum: 48077bd97e3cbf3cc22e4347e94b7abf (MD5) Previous issue date: 2012-11-16 / A erva-mate, cientificamente denominada, Ilex paraguariensis St. Hil. Var. paraguariensis (Aquifoliaceae), trata-se de uma árvore que cresce naturalmente em florestas da América do Sul (na Argentina, sul do Brasil, Uruguai e Paraguai). Bebidas a base de ervas-mate denominadas “mate”, “chimarrão” ou “tererê” fazem parte dos hábitos e costumes da população local. Nos últimos anos, através da ampliação do conhecimento científico a respeito de seus efeitos na saúde, os usos da planta têm se expandido para outras partes do mundo e são descritas diversas possibilidades de aplicação. Suas ações incluem atividades antioxidante, antiinflamatória, antimutagênica, antiglicação entre outras, sendo estas diretamente relacionadas aos compostos bioativos presentes, especialmente na folha da árvore (principal parte utilizada para produção da erva-mate). Entre as substâncias conhecidas estão os polifenóis, saponinas, xantinas, minerais e vitaminas. Muitos fatores influenciam o teor desses compostos no produto final que é comercializado e por conseqüência no que é ingerido pelo consumidor. O presente estudo avaliou a composição fitoquímica e os potencias antioxidantes de extratos de ervas comercializados no Brasil, Argentina e Uruguai. Objetivando a obtenção de extratos com composição similar aos ingeridos pela população, preparou-se a bebida da forma tradicional e empregou-se uma forma de extração que mimetiza seu consumo. A partir desses extratos (mates) foram quantificados o conteúdo total de polifenóis, as concentrações das substâncias: ácido clorogênico, ácido cafeico, cafeína e teobromina e analisados os potenciais antioxidantes dos extratos. Para este fim foram utilizadas análises cromatográficas, espectrofotométricas e desenvolvidos ensaios, in vitro, que testaram a capacidade dos extratos seqüestrarem óxido nítrico e quelarem ferro. Foi possível verificar que a seqüência de extrações é um fator que influência no conteúdo extraído, visto que houveram diferenças significativas entre os primeiros e os últimos extratos. Além disso, verificou-se que a capacidade antioxidante dos extratos é expressiva e se mantêm mesmo em extratos onde a concentração de compostos apresenta decaimento significativo. No entanto, foram notadas variações relacionadas principalmente às nacionalidades das ervas. Este estudo sintetiza uma contribuição importante para futuras pesquisas, pois elucida o que é ingerido quando a bebida é consumida da forma que a população o faz, colocando a forma de extração como um importante fator, relacionado ao desfecho de seu consumo na saúde. / The yerba-mate, scientifically named, Ilex paraguariensis St. Hil. Var. paraguariensis (Aquifoliaceae), it is a tree that grows naturally in forests of South America (in Argentina, southern Brazil, Uruguay and Paraguay). Yerba mate based drinks are part of the customs and habits of the population and are called "mate", "chimarrão" or "tererê". In recent years, through the expansion of scientific knowledge about their effects in health, the plant uses has been expanded to other parts of the world and are described various possibilities of the application. Their actions include antioxidant capacity, anti-inflammatory, antimutagenic, anti-glycation and others, which are directly related to the bioactive compounds presents, especially in the leaves of the tree (the main part used for the production of yerba mate). Among the substances known are polyphenols, saponins, xanthines, vitamins and minerals. Many factors influence the content of these compounds in the end product that is marketed, and consequently in what is ingested by the consumer. The present study evaluated the phytochemical composition and the antioxidant potential of yerba-mate extracts sold in Brazil, Argentina and Uruguay. Aiming to get extracts with composition similar to the population consumes, the beverage was prepared in the traditional way and to extraction was used a method that mimics its consumption. From these extracts (mates) were quantified the total polyphenol content, the concentrations of the substances: chlorogenic acid, caffeic acid, caffeine and theobromine, and analyzed the antioxidant potential of the extracts. To this end were developed chromatographic, spectrophotometric analysis and, in vitro, carried out trials that tested the ability of the extracts to scavenger oxide nitric and to chelate iron. Was observed that the sequence of extraction is a factor that influences the extracted content, since there were significant differences between the first few and the last ones extracts. It was found that the antioxidant activity of the extracts is quite significant and remains in extracts where the concentration of compounds presents significant decline. However variations were noted, it’s related primarily to the nationalities of herbs. This study summarizes an important contribution to other research, because it clarifies what is ingested when it is drunk the way that people do it, putting the extraction as an important factor related to the outcome of their consumption on health.
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Efeito Antioxidante do Vinho Tannat Produzido em Itaqui (RS) sobre o Estresse Oxidativo em Modelo de Hiperglicemia In Vitro / Antioxidant Effect of Tannat Wine Produced in Itaqui (RS) on Oxidative Stress in Model of Hyperglycemia In Vitro

Pazzini, Camila Eliza Fernandes 16 November 2012 (has links)
Submitted by Sandro Camargo (sandro.camargo@unipampa.edu.br) on 2015-03-09T02:33:51Z No. of bitstreams: 1 116110002.pdf: 901358 bytes, checksum: edf3d6fae4ace04065873f00039b9507 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T02:33:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 116110002.pdf: 901358 bytes, checksum: edf3d6fae4ace04065873f00039b9507 (MD5) Previous issue date: 2012-11-16 / A hiperglicemia leva a uma série de fenômenos bioquímicos que estão envolvidos na gênese do estresse oxidativo. O vinho é considerado um alimento antioxidante por conter uma grande quantidade de compostos fenólicos. O objetivo desse estudo foi observar o efeito antioxidante do vinho Tannat (safra 2006), produzido em Itaqui (RS), sobre o estresse oxidativo induzido por glicose ou frutose em eritrócitos in vitro. Eritrócitos foram incubados durante 24 horas a 37°C com concentrações de 5, 10, 30 e 100 mmol/L de glicose ou frutose, na presença ou ausência de diferentes volumes de vinho (0,075, 0,15 e 0,225 mL de vinho/mL de eritrócitos). Foram determinadas espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico, consumo de glicose e fragilidade osmótica dos eritrócitos, além de polifenóis totais, antocianinas totais, ácido gálico, ácido caféico, epicatequina, resveratrol e a capacidade antioxidante (DPPH) do vinho. Os eritrócitos incubados com glicose e frutose apresentaram um aumento significativo da peroxidação lipídica quando comparados com eritrócitos incubados com 5 mmol/L de glicose ou frutose, o que foi prevenido com a adição de vinho. O vinho tinto apresentou altas concentrações de polifenóis totais, ácido gálico, ácido caféico, epicatequina e resveratrol, além de boa capacidade antioxidante. O consumo de glicose pelos eritrócitos nas concentrações de 5 e 10 mmol/L foi significativo, o que não ocorreu para os eritrócitos incubados com 30 e 100 mmol/L de glicose. O volume de 0,075 mL de vinho foi capaz de prevenir a inibição da captação de glicose pelos eritrócitos incubados com 30 e 100 mmol/L de glicose. No teste de fragilidade osmótica concentrações hipotônicas de NaCl induziram lise progressiva dos eritrócitos, que foi significativa apenas para os eritrócitos incubados com 30 e 100 mmol/L de frutose, sendo esta revertida através do tratamento dos eritrócitos com o vinho. Podemos concluir que o vinho tinto, a partir do volume mais baixo utilizado, pode diminuir a peroxidação lipídica, prevenir a inibição da captação de glicose pelos eritrócitos, além de diminuir a fragilidade osmótica de eritrócitos incubados com frutose. Este efeito antioxidante do vinho se deve, provavelmente, às altas concentrações de polifenóis encontrados e sua boa capacidade antioxidante. / Hyperglycemia leads a series of biochemical phenomena that are involved in the genesis of oxidative stress. The wine is considered an antioxidant food to contain a large amount of phenolic compounds. The aim of this study was to observe the antioxidant effect of Tannat wine (vintage 2006), produced in Itaqui (RS), on oxidative stress induced by glucose or fructose in erythrocytes in vitro. Erythrocytes were incubated for 24 hours at 37°C with concentrations of 5, 10, 30 and 100 mmol/L glucose or fructose in the presence or absence at different volumes of wine (0.075, 0.15 and 0.225 mL of red wine/mL of erythrocytes). Were determined Thiobarbituric acid reactive species, glucose consumption and osmotic fragility of erythrocytes; in addition total phenolic, anthocyanins, gallic acid, caffeic acid, epicatechin, resveratrol and the DPPH Scavenging Activity of wine. Erythrocytes incubated with glucose and fructose showed a significant increase in lipid peroxidation compared with erythrocytes incubated with 5 mmol/L glucose or fructose, which was prevented by addition of wine. The red wine presented high concentrations of total polyphenols, gallic acid, caffeic acid, epicatechin and resveratrol, further good antioxidant potential. The consumption of glucose by the erythrocytes at concentrations of 5 and 10 mmol/L was significant, this was not observed for the erythrocytes incubated with 30 and 100 mmol/L glucose. The volume of 0.075 ml of wine was able to prevent the inhibition of glucose uptake by erythrocytes incubated with 30 and 100 mmol/L glucose. In the test of osmotic fragility hypotonic concentrations of NaCl induced lysis of erythrocytes progressive, which was significant only for erythrocytes incubated with 30 and 100 mmol/L fructose, this being reversed by treating cells with wine. We conclude that red wine, from the lower volume used, can decrease lipid peroxidation, prevented the inhibition of glucose uptake and decreased osmotic fragility of erythrocytes incubated with fructose. This antioxidant effect of wine is probably due to high concentrations of polyphenols and its good antioxidant capacity.
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Avaliação do efeito fotoprotetor de compostos fenólicos sobre culturas de células da pele irradiadas por UVA e UVB / Photoprotective effect evaluation phenolic compounds on skin cell cultures irradiated with UVA and UVB

Andrea Costa Fruet 14 April 2015 (has links)
A exposição excessiva à radiação Ultravioleta (UV) resulta em manifestações clínicas à pele humana como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer. A radiação UVA, preferencialmente, induz à formação de espécies reativas de oxigênio, enquanto que a radiação UVB é absorvida diretamente pelo DNA. Apesar de mecanismos endógenos auxiliarem na prevenção/reparação dos danos causados pela radiação UV, quando o dano excede a capacidade de reparação celular, diversos efeitos lesivos ocorrem na pele como alterações da matriz dérmica, resposta inflamatória e desidratação do estrato córneo. O uso de compostos fenólicos com atividade antioxidante pode auxiliar na prevenção das consequências patológicas da exposição à radiação UV. O presente trabalho teve como objetivo estudar em cultura de células da pele (HaCaT -queratinócito humano imortalizado e FHPD - fibroblasto humano primário dermal) exposta às radiações UVA e UVB a atividade fotoprotetora de 3 compostos fenólicos, ácido cafeico (AC), clorogênico (ACG) e rosmarínico (AR). Inicialmente, células HaCaT e FHPD cultivadas em monocamada foram expostas às doses crescentes de radiação UVA ou UVB e, após 24 horas, foram analisadas quanto a viabilidade, marcadores de morte celular, mediadores inflamatórios, presença de aquaporina e lesões de DNA. HaCaT quando exposta às radiações UVA e UVB são conduzidas à morte por apoptose, com aumento de Caspases 3 e 9, p53 e redução de PARP. Após a exposição à radiação UVA, HaCaT responde com aumento na liberação de IL-6, TNF-&#945; e COX-2, internalização/redução de AQP3 da membrana, redução na liberação de MMP-2 e 9, aumento na liberação de MMP-1 e na produção de ERO. Quando expostos à radiação UVB, HaCaT aumenta a liberação de IL-6 e COX-2, promove internalização/redução de AQP3 na membrana e redução na liberação de MMP-2 e 9. FHPD são menos sensíveis à exposição a ambas as radiações, mostrando redução de viabilidade com parada de ciclo apenas frente à radiação UVA. Além disto, FHPD exposto a radiação UVA responde com aumento na liberação de IL-6 e danos no DNA do tipo 8-oxo-dG. Dentre os compostos, o ACG apresentou melhor atividade fotoquimioprotetora perante ambas as radiações UVA e UVB, pois foi capaz de reverter em HaCaT a morte celular induzida por ambas as radiações e de reverter a parada de ciclo em FHPD expostos à radiação UVA. HaCaT tratado com ACG e exposto à radiação UVA responde com aumento na expressão de AQP3 e PARP, aumento na expressão gênica de AQP3, redução na expressão gênica de CDKN1A e na liberação de MMP-1, 2 e 9. Após a radiação UVB, o tratamento com ACG aumenta a expressão gênica de AQP3, reduz a expressão gênica de CDKN1A, reduz a produção de COX-2 e aumenta a liberação de MMP-2 e 9. O tratamento com o AR apresentou atividade fotoquimioprotetora frente à radiação UVA, com HaCaT respondendo a radiação com aumento na população de células viáveis, aumento na expressão de AQP3 e PARP e na expressão gênica de AQP3, redução na liberação de MMP-1 e 9 e redução na produção de COX-2. FHPD tratados com AR apresentaram aumento na população em fase G1, na expressão de p21, e redução de danos de DNA tipo 8-oxo-dG. O tratamento de HaCaT com AC foi capaz de reverter a morte celular, aumentar a expressão de p53 e aumentar a liberação de MMP-2 e 9 frente à radiação UVB e de reduzir a produção de ERO, a expressão de p21 e a liberação de MMP-1, 2 e 9 frente à radiação UVA. Para FHPD, o tratamento com AC foi capaz apenas de reduzir a formação de danos de DNA tipo 8-oxo-dG. Os resultados indicam que o modelo proposto foi capaz de discriminar a atividade fotoprotetora dos compostos frente à radiação UVA e UVB. Além disto, foi possível demonstrar que os compostos antioxidantes se comportam de maneira distinta enquanto fotoprotetores no modelo empregado. / Excessive exposure to Ultraviolet radiation (UV) results in clinical manifestations in human skin such as burns, photo-aging and cancer. UVA radiation preferentially induces formation of reactive oxygen species, while UVB radiation is absorbed directly by the DNA. Although endogenous mechanisms are able to prevent/repair cellular damages caused by UV radiation, excess cellular damage retains cells repair capacity and also results on diverse harmful effects on skin, such as, changes in the dermal matrix, inflammatory response and dehydration of the stratum corneum. The use of phenolic compounds with antioxidant activity may help preventing pathological conditions caused by UV radiation. This work aimed to study the photoprotective activity of three phenolic compounds, caffeic (CA), chlorogenic (CGA) and rosmarinic acid (RA) in human skin cells (HaCaT - immortalized human keratinocytes and HDSF - human dermal skin fibroblast) exposed to UVA and UVB radiation. Initially, HDSF and HaCaT cells were exposed to increasing doses of UVA and UVB radiation. After 24 hours of exposure, we evaluated cell viability, cell death, inflammatory mediators, aquaporin and DNA damage. Exposure to UVA and UVB radiation in HaCaT cells results on apoptotic cell death, with an increase of caspases 3 and 9, p53 and reduction of PARP. HaCaT cells when exposed to UVA radiation resulted on increased levels of IL-6, TNF-&#945; and COX-2, internalization of the membrane AQP3, reduction of MMP-2 and MMP-9 release, increase of MMP-1 and ROS production. After UVB radiation, HaCaT cells resulted on an increase of IL-6 and COX-2 production, it also promoted internalization of membrane AQP3 and reduced release of MMP-2 and 9. HDSF were less sensitive to both radiations. Moreover, HDSF resulted in cell viability decrease and cell cycle arrest only after UVA radiation. Furthermore, HDSF when exposed to UVA radiation resulted on an increase of IL-6 production and in DNA damage (8-oxo-dG). Among the studied compounds, CGA presented better photochemiprotective activity towards UVA and UVB radiation. Also, this compound was able to reverse cell death in HaCaT after exposure to both radiations and inhibited cell cycle arrest in HDSF after UVA radiation exposure. HaCaT cells treated with CGA and exposed to UVA radiation resulted on an increase in AQP3 and PARP expression, increased in AQP3 gene expression, reduction in CDKN1A gene expression and reduction in MMP-1, 2 and 9 release. After UVB radiation, GCA treatment increases AQP3 gene expression, reduces CDKN1A gene expression, reduces COX-2 production and increase MMP-2 and 9 releases. The AR treatment showed photochemiprotective activity towards the effects of UVA radiation, with HaCaT responding with an increase on cells viability, increased in PARP and AQP3 expression and in AQP3 gene expression, decreased MMP-1 and 9 releases and reduced COX-2c production. HDSF when treated with AR showed an increase in G1 phase population, in p21 expression and reduced DNA damage-type 8-oxo-dG. HaCaT cells treated with AC reversed cell death, increased p53 expression and increased MMP-2 and 9 releases after UVB radiation and reduced ROS production, p21 expression and MMP -1, 2, 9 release after UVA radiation. HDSF treated with AC was only able to reduce the formation of 8-oxodG DNA damage. These results indicated that the proposed model was able to discriminate the photochemiprotective activity of the studied compounds against the UVA and UVB radiation. In addition, it was demonstrated that the each studied antioxidant have different photoprotective mode of action.
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Mecanismos de ação antioxidante de extratos de murici (Byrsonima crassifolia (L.) Kunth) / Mechanisms of antioxidant activity of extracts of murici (Byrsonima crassifolia (L.) Kunth)

Mariana Séfora Bezerra Sousa 23 May 2013 (has links)
Introdução: O murici (Byrsonima crassifolia (L.) Kunth) é um fruto utilizado pela população como alimento ou como agente terapêutico, mas ainda há poucos estudos sobre as suas propriedades funcionais. Assim, este trabalho objetivou caracterizar os frutos do murici quanto à composição de compostos antioxidantes e avaliar seus mecanismos de ação antioxidante in vitro. Metodologia: Os frutos do murici foram coletados na cidade de Araiozes, Maranhão, Brasil. A composição centesimal foi avaliada pelos métodos oficiais de análise e o perfil de minerais por espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado. Os perfis de carotenóides, tocoferóis e vitamina C foram determinados por comatografia líquida de alta eficiência. As condições ótimas para a extração de polifenóis de murici foram definidas por meio de planejamento composto central rotacional. Assim, o extrato A foi obtido usando 43,4 por cento de acetona a 28,9°C por 50,8 minutos e o extrato B com 45,2 por cento de acetona a 40°C por 52,8 minutos. Os extratos foram avaliados quanto ao perfil de compostos fenólicos por HPLC-ESI/MS e quanto aos mecanismos de ação antioxidante in vitro. Resultados: Os frutos de murici apresentaram (valor médio) 74,35 por cento de umidade, 0,94 por cento de cinzas, 0,68 por cento de proteínas, 1,82 por cento de lipídios, 4,31 por cento de carboidratos disponíveis e 17,91 por cento de fibras. Quanto ao perfil de minerais, o murici é uma boa fonte de potássio (338.58 mg 100 g 1 ), cobre (200 µg 100g ) e magnésio (35.91 mg 100 g 1 ). Os frutos apresentaram 57,41 mg/100 g vitamina C, 308,97 µg/g de luteína, 16,78 µg/g de -caroteno, 3,80 µg/g de -criptoxantina, 6,49 mg/100 g de - tocoferol, 017 mg/100 g de -tocoferol, 2,66 mg/100 g de -tocoferol e 0,33 mg/100 g de -tocoferol. A análise por HPLC-ESI/MS permitiu a identificação de 19 compostos fenólicos nos extratos de murici, sendo três dímeros de proantocianidinas, dois isômeros de catequina, ácido gálico, quercetina e seus derivados, entre outros. Os extratos de murici agiram eficientemente contra os radicais ABTS (TEAC de 158,48 µM Trolox/ g murici fresco para o extrato A e 170,17 para o extrato B), peroxil (1252,88 µM Trolox/ g extrato para o extrato A e 1332,78 para o extrato B), hidroxil (IC = 300,68 µg/mL para o extrato A e 281,33 para o extrato B), superóxido (IC 50 = 374,50 µg/mL para o extrato A e 350,92 para o extrato B). Os extratos inibiram a atividade da enzima xantina oxidase de maneira dose-dependente, porém, foram necessárias altas concentrações. No sistema Rancimat, a adição do extrato A na concentração de 2 mg/mL incrementou o tempo de indução da oxidação em 42,17 por cento , enquanto que o extrato B incrementou em 59,18 por cento . Já no sistema de cooxidação -caroteno/ácido linoleico, 150 µg/mL dos extratos inibiram cerca de 50 por cento da oxidação. Conclusão: Os frutos do murici são fontes potenciais de compostos antioxidantes, os quais atuam como scavengers de radicais livres, inibem a atividade da enzima xantina oxidase e a oxidação de lipídios / Introduction: The murici (Byrsonima crassifolia (L.) Kunth) is a fruit used by the population as food or as a therapeutic agent, but there are few studies about their functional properties. This study aimed to characterize the fruits of murici regarding the composition of antioxidant compounds and to evaluate their mechanisms of antioxidant action in vitro. Methods: The murici were obtained from Araiozes, Maranhão, Brazil. The chemical composition was assessed by official methods of analysis and profile of minerals by optical emission spectrometry with inductively coupled plasma. The analyses of vitamin C, carotenoids and tocoferols were performed by HPLC. Response surface methodology was employed to optimize the extraction of murici phenolics. The optimized conditions were 43.4 per cent acetone for 50.8 min. at 28.9°C (Extract A) and 45.2 per cent acetone for 52.8 min. at 40°C (Extract B). Phenolic compounds of the murici extracts were evaluated by HPLC-ESI/MS and the mechanisms of its antioxidant action were analyzed by in vitro methods. Results: The murici presented (average) 74.35 per cent moisture, 0.68 per cent protein, 1.82 per cent fat, 4.31 per cent carbohydrate and 17.91 per cent fiber. Concerning the profile of minerals, murici is a good source of potassium (338.58 mg 100 g ), copper (200 mg 100g -1 ) and magnesium (35.91 mg 100 g -1 ). The presence of vitamin C (57.41 mg 100g -1 ), lutein (308.97 mg g -1 1 ), -cryptoxanthin (3.80 mg g -1 ), -carotene (16.78 mg g ), -tocopherol (6.49 mg 100 g ), tocopherol (0.17 mg 100 g -1 ), -tocopherol (2.66 mg 100 g ) and tocopherol (0.33 mg 100 g -1 ) was observed in its composition. Nineteen phenolics have been identificated in murici extracts, as three dimers proanthocyanidins, two isomers of catechin, gallic acid, quercetin and their derivatives. Murici extracts acted effectively against radical ABTS (TEAC of 158.48 88 µM Trolox/g fresh murici to extract A and 170.17 to extract B), peroxyl (1252.88 µM Trolox/g extract to extract A and 1332.78 to extract B), hydroxyl (IC = 300.68 µg/mL to extract A and 281.33 to extract B) and superoxide (IC 50 = 374.50 µg/mL for the extract A and 350.92 to extract B). High concentrations of the extracts inhibited the activity of the enzyme xanthine oxidase in a dose-dependent manner. The result found by the Rancimat® method showed that the extract A at 2 mg/mL increased the oxidation induction time 42.17 per cent , while the extract B increased 59.18 per cent . Already in the -carotene/linoleate model system, 150 µg/mL of extracts inhibited the oxidation by 50 per cent . The study still showed that the extract antioxidants may be effective in blocking radical chain reactions and may also interfere with the reactions that produce the secondary products that speed up the systems oxidative process. Conclusion: The murici is potential source of antioxidant compounds, which act as scavengers of free radicals, inhibit the activity of the enzyme xanthine oxidase and lipid oxidation

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