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Ecologia da polinização da amoreira-preta (Rubus sp.) (Rosaceae) em Timbó, SC, Sul do Brasil

Mello Júnior, Leônidas João de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais / Made available in DSpace on 2012-10-23T01:29:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241442.pdf: 398933 bytes, checksum: 6be192fee8ab73ef2bc1970bfc2ce3ff (MD5) / Estudou-se a ecologia da polinização da amoreira-preta (Rubus sp.), da família Rosaceae, por meio de testes de polinização, análise da produção de néctar e da amostragem de visitantes florais em área de cultivo comercial. Objetivou-se, especificamente, confirmar a síndrome de polinização de Rubus sp, através da análise de sua biologia floral e alocação de recursos florais para os insetos. Objetivou-se, também, avaliar a importância das abelhas como vetores de pólen e se esta associação influencia positivamente no sucesso reprodutivo de Rubus sp. Os experimentos foram realizados em uma área de cultivo de amoreira-preta, durante a florada no município de Timbó, SC (Latitude 26°46'38,5'' S e Longitude 49°15'42,0'' W). Para a avaliação do potencial polinizador de Rubus sp., foram introduzidos, próximo ao cultivo das amoreiras, oito ninhos de abelhas "sem-ferrão" (Apidae, Meliponineae), sendo dois de cada espécie: Melipona marginata, Melipona quadrifasciata, Plebeia droryana e Plebeia remota. Constatou-se que a maior taxa de frutificação (48,3 % ± 3,2) ocorreu via polinização livre (natural). Foi verificada a ocorrência de autopolinização, porém com uma taxa de frutificação inferior (12,2% ± 4,9). Não foi verificada, nas plantas (N=40), a formação de frutos agamospérmicos e partenocárpicos. A anemofilia também não foi constatada na espécie. A avaliação de néctar potencial e néctar instantaneamente disponível em Rubus sp., por meio da análise do volume e da concentração de sacarose resultou em valores compatíveis com a síndrome de melitofilia (polinização por abelhas). Os valores médios de produção diária por flor foram de 6,41 ± 0,15 µL, com concentração de sacarose que variou de 11,6 a 29,5 °Brix. A comparação entre o néctar potencial e o néctar instantaneamente disponível se mostrou diferente nos horários de maior visitação por abelhas, corroborando com a síndrome de polinização entomófila, especialmente por abelhas. Os visitantes florais coletados e observados sobre as flores de Rubus sp. foram predominantemente abelhas (Hymenoptera) (97%), que iniciam a atividade de forrageamento às 7h, com pico de atividade às 11h e declinando até as 17h. As 48 coletas resultaram numa amostragem de 1.360 abelhas, divididas em quatro famílias e 13 espécies. A família com maior riqueza de espécies (N = 7) foi Halictidae e a mais abundante foi Apidae, com 1.288 indivíduos. Em Apidae houve o predomino da espécie exótica Apis mellifera, cuja representação foi de 1.246 indivíduos. Apidae também foi representada por indivíduos das espécies Melipona marginata (N= 21), Plebeia droryana (N= 13) e Plebeia remota (8). Os dados da abundância e as observações naturalísticas apontaram A. mellifera como o principal polinizador de Rubus sp, na área amostrada, mas confirma que as demais espécies de abelhas também podem exercer um papel no processo de polinização de Rubus sp. Das espécies da subfamília Meliponineae introduzidas na área de estudo, recomenda-se Melipona marginata, que, além da sua maior representatividade na amostragem, apresenta comportamento forrageiro mais adequado à polinização de Rubus sp., e pode contribuir para a produção de frutos em pomares de amoreira-preta. In this study we verified the pollination ecology of the blackberry (Rubus sp.) (Rosaceae), by means of pollination tests, analysis of the nectar production and sampling of the floral visitors in a commercial orchard. The specific objective was to confirm the pollination syndrome of Rubus sp, through analysis of its floral biology and allocation of floral resources for the flower visiting insects. We intended, also, to evaluate the importance of bees as vectors of pollen and if this association influenced positively the reproductive success of Rubus sp. The experiments were carried out in a flowering orchard of blackberry, in Timbó, SC, (latitud 26°46' 38,5'' S and longitud 49°15'42,0'' W). For the evaluation of the potential pollinators of Rubus sp., we introduced, next to the blackberry orchard, ten nests of stingless bees (Apidae, Meliponinae), belonging to the species: Melipona marginata, Melipona quadrifasciata, Plebeia droryana and Plebeia remota. The highest fruit set (48.3% ± 3,2) occurred in the free pollination test (natural). Self-pollination was verified, however with a lower fruit set (12.2% ± 4.9) as compared to the natural pollination test. It was not observed in the plants (N=40), the formation of agamospermic or parthenocarpic fruits. Wind pollination was also not observed in the species. The nectar potential and the nectar standing crop evaluation in Rubus sp., by means of the analysis of its volume and its concentration of sucrose, presented values, compatible with the melittophily syndrome (pollination by bees). The average volumes of nectar daily produced by each flower was 6.41 ± 0.15 µL with a sucrose concentration that varied between 11.6 and 29.5°Brix. The comparison between the volumes of nectar potential and nectar standing crop, showed high differences in the hours of higher visitation rates by bees, corroborating the pollination by insects' syndrome, especially by bees. The floral visitors collected and observed on the flowers of Rubus sp. were predominantly bees (Hymenoptera) (97%), which initiate their foraging activity around 7 am, with a peak of activity around 11 am, and the activity declining until 17 pm. In the 48 hours of collection we sampled 1.360 bees, included in four families and 13 species. The family represented in the survey with the highest number of species (N = 7) was Halictidae and the most abundant family was Apidae, with 1.288 individuals. In Apidae there was observed a predominance of the exotic species Apis mellifera, represented in the survey by 1.246 individuals. Apidae was also represented by individuals of the species Melipona marginata (N= 21), Plebeia droryana (N= 13) and Plebeia remota (8). The data of the abundance and the behavior of the visiting insects pointed A. mellifera as the main pollinator of Rubus sp, in the studied area, but also suggest that many species of wild bees also might be important in pollinating Rubus sp. Of the species of Meliponinae, introduced in the study area, we suggest that Melipona marginata, due to its higher abundance in the orchard, and by presenting a more adequate foraging behavior while visiting Rubus sp. flowers, can contribute effectively to increase the production of fruits in blackberry orchards.
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Desenvolvimento estrutural associado à biologia reprodutiva de Campomanesia xanthocarpa O. Berg (Myrtaceae)

Santos, Cristina Magalhães Ribas dos 05 February 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324026.pdf: 4385011 bytes, checksum: 63d289db13a3d1c06cf620d32f266109 (MD5) / Os recursos genéticos de um país, com rica diversidade biológica como o Brasil, possuem expressivo potencial de uso para a alimentação humana e animal, obtenção de fibras, pigmentos, condimentos, energia, princípios ativos para produção de medicamentos, além de representarem um reservatório de adaptabilidade genética frente às mudanças ambientais. As Mirtáceas nativas destacam-se como fonte potencial para diversos usos, por isso, existe a necessidade de melhor estudar esses recursos. Neste sentido, o presente trabalho buscou elucidar aspectos ligados à biologia reprodutiva da Guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.) associados ao desenvolvimento estrutural dos botões florais, elucidar os aspectos estruturais da fecundação cruzada e de um possível mecanismo de autoincompatibilidade atuante, bem como estudar o desenvolvimento de frutos, sementes e embriões. Os resultados mostraram que a etapa de florescimento dura, em média, 18 dias podendo-se dividir os estádios de desenvolvimento dos botões florais em B, C, D1, D2, E (estádio balão) e F (antese). O desenvolvimento dos andrófitos mostrou que os mesmos são capazes de emitir o tubo polínico a partir do estádio D1. Em relação ao desenvolvimento dos rudimentos seminais, a partir do estádio D1 ocorreu a intensificação da formação das estruturas de proteção e a formação do saco embrionário, embora este se complete somente no estádio E. A espécie investe em estruturas de proteção nas sépalas (cutícula, glândulas de óleo e tricomas) e em mecanismos ligados à rota transpiratória estomática e à fotossíntese (abundância de complexos estomáticos e cloroplastos). As pétalas servem de mecanismo de proteção ao androceu e ao gineceu até a antese, devido à presença de glândulas de óleo e ao formato convexo das células. O androceu polistêmone provavelmente assume papel de atração aos polinizadores pela abundância de pólen e material proteico que produz, além de desenvolver as anteras que garantem a produção de gametas funcionais e facilitam a sua dispersão no momento da antese, favorecendo a polinização cruzada. O gineceu estrutura-se de forma a facilitar a adesão e a germinação dos grãos de pólen compatíveis, o crescimento dirigido dos tubos polínicos, a cópula e a descarga dos gametas nos rudimentos seminais, com a consequente singamia, promovendo, assim a fecundação. As glândulas de óleo e os tricomas secretores são estratégias extras adotadas pela espécie, no sentido de preservar as partes florais dos estresses ambientais, bióticos e abióticos, a fim de garantir a perpetuação e a ocupação de novos espaços em seu hábitat natural. O pólen coletado na fase balão de desenvolvimento dos botões florais pode ser utilizado em polinizações controladas e esta espécie apresenta alta eficiência reprodutiva, pois os tubos polínicos germinam duas horas após a polinização cruzada, crescendo rapidamente e de forma organizada, do estigma ao ovário, com a penetração nos rudimentos seminais três dias depois. Devido ao comportamento dos tubos polínicos depois da polinização geitonogâmica pode-se concluir que existe barreira à autofecundação, sendo a Incompatibilidade Homomórfica Gametofítica o mecanismo que melhor explica este comportamento. Os frutos levam, cerca de, 42 dias para se desenvolverem num padrão sigmoidal que pode ser dividido em 5 estádios. Devido às estruturas ovarianas formadoras do fruto já estarem presentes na pré-antese, esta fase de desenvolvimento da flor foi incluída como estádio I. O estádio II é o mais longo (30 dias) e abrange eventos como a fecundação e a embriogênese (proembriões, embriões globulares, embriões nos estádios cordiforme e de torpedo, até sua forma mirtóide definitiva). O estádio III marca o início do amadurecimento perceptível dos frutos através da mudança de coloração e aumento em diâmetro. O estádio IV é um período de 2 dias com amadurecimento pleno dos frutos e aprimoramento de padrões sensoriais. O estádio V é o início da rápida senescência dos frutos da espécie. Os frutos apresentam estruturas de proteção desde a epiderme (tricomas e glândulas de óleo) até as regiões mais internas. Para garantir a dispersão das sementes, a espécie investiu na região mediana do pericarpo, formada por tecido parenquimático rico em substâncias nutritivas que garantem a recompensa para os dispersores. As sementes estão estruturadas de modo a proteger o embrião (cobertura com mucilagem e substâncias oriundas das glândulas de óleo, reserva alimentar no eixo hipocótilo-radicular e na hipóstase), mas a característica recalcitrante e o curto período de viabilidade dificultam sua utilização.<br> / Abstract: Genetic resources of a rich biodiversity country such as Brazil, have high use potential for human and animal consumption, obtaining fibers, pigments, spices, active principles for drug production, and represent a pool of genetic adaptability in relation to environmental changes. Native Mirtaceae species stand out as a potential source for several uses. Taking this into account the present work seeks to elucidate aspects of the reproductive biology of Guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa O. Berg) associated to the structural development of the flower buds, as well as to elucidate the structural aspects of cross-fertilization and a possible mechanism of self-incompatibility active and to follow the development of fruits, seeds and embryos. The results showed that the flowering stage takes about 18 days, dividing the development of floral buds in B, C, D1, D2, E (balloon stage) and F (total opening of the flower) stages. The pollen grains are able to emit the pollen tube starting from D1 stage. After the stage D1 it takes place the intensification of protective structures and the formation of the embryo sac, although this is complete only in E stage. The species invests in protective structures on the sepals (cuticle, oil glands and trichomes) and mechanisms related to transpiratory, photosynthetic and stomatal routes (stomatal complexes and chloroplasts). The petals are protection mechanisms for the androecium and the gynoecium until the complete flower opening, due to the presence of the oil glands and the convex shape of the cells that form a barrier around the reproductive organs. The androecium poly-staminate probably assumes the role of pollinator attraction due to the abundance of pollen and protein material, in addition to developing anthers which guarantee the production of functional gametes and facilitate their dispersion at the anthesis, favoring cross pollination. The gynoecium is structured to facilitate the adhesion and the germination of the compatible pollen grains, directing the growth of pollen tubes, thus facilitating coupling and the discharge of the gametes in the seminal rudiments with consequent syngamy and fertilization. Oil glands and trichomes are other strategies adopted by the C. xanthocarpa in order to preserve the flowers of environmental, biotic and abiotic stresses, to ensure the perpetuation of this species and the occupation of new spaces in their natural habitat. The pollen collected in the balloon stage of flower buds can be used in controlled pollinations. This species shows high reproductive efficiency because the pollen tubes germinate two hours after cross-pollination, growing rapidly and in an organized manner, the stigma to the ovary with penetration, three days later, in the seminal rudiments. Due to the behavior of pollen tubes after self-pollination, it can be concluded that there is a barrier to self-fertilization and homomorphic gametophytic incompatibility is the mechanism that best explains this behavior. The fruits take approximately 42 days to develop, following a sigmoid pattern that can be divided into 5 stages. The pre anthesis already had ovarian structures formative of the fruit and thus this phase of flower development was adopted as stage I. The stage II is the longest (30 days) and encompasses events like as fertilization and embryogenesis (pro embryos, globular embryos, the embryos in the cordate and torpedo stages, until its final form mirtóide). The III stage marks the beginning of the perceptible ripening of fruits by changing color and increase in diameter. The stage IV is a rapid period (2 days) for full ripening of fruits with enhancement of sensory patterns. The V is the beginning stadium of rapid senescence of the fruits of this species. The fruits have protective structures from the epidermis (trichomes and oil glands) to the more internal regions of the pericarp. In order to ensure seed dispersion, this species has invested in the median region of the pericarp, through the presence of the parenchymal tissue rich in nutrients, ensuring rewards for dispersers. The seeds are structured to protect the embryo (covering it with mucilage and substances contained in the oil glands and through the food reserves in the root-hypocotyl axis and hypostasis) but the recalcitrant characteristic and short viability of the seeds, hinders its use.
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Polinização dirigida em pomares de macieiras (Malus x doméstica Borkh) com o uso de colmeias de Apis mellifera L

Salomé, James Arruda January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-04-29T21:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333182.pdf: 1874742 bytes, checksum: f3901ccf33cb0cae98b5c14927dea16f (MD5) Previous issue date: 2014 / A macieira é uma cultura que tem destaque socioeconômico no Brasil. Em 20 anos de produção comercial, o país se transformou de importador a exportador. "Fuji" e "Gala" e seus clones representam 46% e 45%, respectivamente do total da área plantada. Para atender a crescente demanda por maçãs, é necessário melhorar a qualidade e a produtividade, obtendo-se uma boa frutificação, que depende de polinização satisfatória e consequente fertilização das flores. A importância das abelhas como agentes polinizadores é relevante. A macieira, para superar a barreira da incompatibilidade gametofítica e proporcionar fecundação, necessita da transferência do pólen entre genótipos compatíveis quanto à série alélica "S" e tal transferência é feita por insetos polinizadores. A falta desses pode reduzir a produção de maçãs entre 90 e 100%. A abelha Apis mellifera é o principal inseto polinizador em pomares pela facilidade de manejo e de transporte das colmeias às áreas plantadas. O objetivo geral desse trabalho foi avaliar o atual sistema de polinização dirigida com colmeias de Apis mellifera em pomares de macieiras, buscando identificar a melhor densidade de colmeias no processo de polinização, com eficiência na frutificação efetiva. Para alcançar esse objetivo, foi necessário nos cvs. Fuji Suprema e Galaxy, quantificar abundância de flores; avaliar a produção de néctar e sua concentração de SST, e avaliar quantitativamente a produção de pólen nas flores. Foram quantificadas e qualificadas as visitas da abelha Apis mellifera nas flores e a sua relação com os índices de frutificação efetiva e do número de sementes nos frutos. Os trabalhos no campo foram realizados em pomares comerciais de macieiras nas Fazendas Santa Clara e Barreiro, no município de Bom Retiro, em Santa Catarina. A contagem de flores apontou maior número em "Galaxy" (1.239,06 ± 482,51 flores/planta) do que em "Fuji Suprema" (990,8 ± 390,92). A secreção de néctar indicou maiores volumes em "Galaxy", atingindo até 2,64 ± 0,15 µL de néctar, que pode estar relacionado com as temperaturas ambientais. O maior teor de SST ocorreu em "Galaxy" com 45 ºBrix, enquanto em "Fuji Suprema" indicou índice máximo de SST 33 ºBrix. Flores de "Galaxy" apresentaram maior número de grãos de pólen/flor (65.195,25 ± 19.706,69) do que em "Fuji Suprema" (26.544,55 ± 11.050,71 grãos de pólen/flor). Tratamentos com diferentes manejos de colmeias, em 2013 e 2014, foram implantados nos pomares e divididos em controles, introduções sequenciais, e duplicação da densidade de colmeias com introduções sequenciais. Introduções sequenciais com dupla densidade de colmeias em relação aos controles apresentaram maiores médias de frequências de visitas, principalmente em "Galaxy" e "Imperial Gala". Maiores e melhores recursos florais com facilidade de coleta de néctar nas ?lacunas basais? nas flores desses cultivares podem ter influenciado as maiores frequências de visitas das abelhas às flores. A abordagem das abelhas tocando os órgãos reprodutivos da flor em comportamento de coleta por cima, pode determinar os índices de eficiência da polinização dirigida. Introduções sequenciais de colmeias, principalmente nos tratamentos com dupla densidade, aumentaram as frequências de visitas das abelhas às flores dos cultivares avaliados, e ampliaram as proporções de abelhas trabalhando por cima das flores, após as introduções de novas colmeias nos pomares. "Fuji Suprema" por não apresentar facilidade de coleta de alimentos pelas abelhas pelos lados da flor, proporcionando visitações principalmente por cima das mesmas, pode ter influenciado as porcentagens de frutificação efetiva e do número de sementes produzidas por fruto, que foram superiores aos índices observados em "Galaxy" e "Imperial Gala".<br> / Abstract : The apple tree has been extremely important to the Brazilian economy and as the result of its production during 20 years the country become an exporter. The 'Fuji' and 'Gala' together with its clones represent 46% and 45% respectively of all cultivated area of apples. In order to meet the ever increasing demand for apples is necessary to improve the quality and productivity, resulting in a good fruiting coming from satisfactory pollination and subsequent fertilization of flowers. Among the pollinating insects, bees are the major pollinators. The apple tree to get over the fact of the gametophytic incompatibility and provide fertilization requires transfer of pollen between compatible genotypes regarding allelic series "S" and this transfer is mediated by pollinators insects; hence the production of apples without these insects can reduce from 90 % to 100 %. The Apis mellifera bees are the major pollinators for easily handling and quickly transportation from the hives to the cultivated crops. The main goal of this study is to investigate the current system of pollination direct to hives of honeybees in apple orchards, seeking to identify the best density of hives in the pollination process with efficiency in fruit set, while keeping the viability of the cultivated crop. In order to achieve this, it was necessary in cvs. Fuji Supreme Galaxy and quantify abundance of flowers; assessing nectar production and concentration of TSS, and evaluate quantitatively the production of pollen in flowers. The visits of honey bees on flowers and their relationship to the levels of fruit set and number of seeds in the fruits were quantified and qualifie. The work in the land was accomplished in commercial apple cultivars in Santa Clara and Barreiro Farms located in Bom Retiro, Santa Catarina.The number of flowers computed in the 'Galaxy' is (1.239.06 ± 482.51 flowers / plant) is greater than in the 'Fuji Suprema' (990.8 ± 390.92). The secretion of nectar indicated larger volumes in the 'Galaxy' reaching up 2.64 ± 0.15 µL of nectar which can be related to the natural temperatures. The highest TSS occurred in 'Galaxy' to 45 ° Brix, while in'Fuji Suprema' stated maximum rate of TSS 33 ° Brix. The number of pollen grains per flower computed in the 'Galaxy' is (65.195,25 ± 19.706,69) is greater than in the 'Fuji Suprema' (26.544.55 ± 11050.71 ). In 2013 and 2014 were introduced several treatments in the crop, the orchards were divided into control, sequential introductions, and doubling the density of hives with sequential introductions. Sequential introductions with dual density hives compared to controls showed higher frequency of visits, mainly in12'Galaxy' and 'Imperial Gala'. The greatest and best resources flowers gathering nectar easily in the 'basal gaps' in the flowers of these cultivars may have influenced the higher frequency ofvisits of bees to the flowers. The approach of bees playing the reproductive organs of the flower foraging behavior above can determine the efficiency indices of pollination addressed.Sequential introductions of hives, especially in treatments with double density, increased frequency of visits of bees to flowers of the cultivars evaluated, and increased the proportions of topworking bees in flowers after the introductions of new hives in the orchards. By the fact of the'Fuji Suprema' not showing a easy way of gathering feed by sideworking, then it implied more visitations for topworking, for which may have influenced the percentage of fruit set and number of seeds produced per fruit, which were higher than the rates observed in 'Galaxy' and 'Imperial Gala'.
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Polinização por abelhas em Aechmea caudata lindm., uma bromélia com características ornitófilas, na ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Kamke, Rafael 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270548.pdf: 549064 bytes, checksum: 0e2a86c3815736e901f47becea993009 (MD5) / A maioria das espécies de Bromeliaceae é polinizada por beija-flores, mas borboletas e, principalmente, abelhas estão entre os visitantes florais mais freqüentes em algumas bromélias ornitófilas de corola curta. A importância dos visitantes florais para a polinização de Aechmea caudata foi determinada através da freqüência e a eficiência de polinização desses visitantes. Foi determinado também o sistema reprodutivo e a taxa natural de frutificação e produção de sementes, além do registro da fenologia de A. caudata. Os estudos foram desenvolvidos em uma área secundária de Mata Atlântica na Ilha de Santa Catarina. Ao longo de um transecto (1 ha), foram realizadas 62 horas de observações focais entre março de 2008 e março de 2009. Aechmea caudata produziu néctar ao longo de toda a antese (das 05:00 às 20:00 h) e é uma espécie auto-incompatível, portanto, dependente de polinizadores para a formação de sementes. No total, 16 espécies de quatro ordens animais foram registradas nas flores obtendo o néctar e pólen em visitas legítimas. As abelhas (nove espécies) foram as mais diversas e freqüentes, com 91% do total de 647 visitas, enquanto as cinco espécies de borboletas representaram apenas 6,7% das visitas, além de uma única visita de Coereba flaveola (cambacica). Apesar de apresentar características ornitófilas, A. caudata foi visitada pelo beija-flor Thalurania glaucopis apenas ocasionalmente (16 visitas). Essa baixa taxa de visitação pode estar associada a uma pequena população de T. glaucopis na área, cuja demanda energética é suportada por outras fontes alimentares sem a necessidade de competir com as abelhas pelo néctar de A. caudata. Contrariamente ao hipotetizado, os testes de eficiência de polinização demonstraram que as visitas do beija-flor não resultaram em polinização cruzada; apenas as visitas de Bombus morio promoveram a formação de sementes. Estes resultados evidenciam a importância de co-polinizadores para espécies de plantas cujos polinizadores primários estão ausentes ou em densidades populacionais baixas em determinadas áreas e confirmam que sistemas de polinização mista podem ser vantajosos e ocorrer em plantas aparentemente especializadas, como as bromélias.
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Ecologia da polinização de Fragaria x ananassa Duchesne CV aromas (rosaceae) em sistemas de produção orgânico e convencional, sob proteção de túneis baixos, em Rancho Queimado, SC, Brasil

Barbosa, José Felinto 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:20:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 273121.pdf: 624945 bytes, checksum: 40cfde13002bfb98922796a6a36d9f17 (MD5) / O sistema de produção agrícola convencional, geralmente, é considerado como fator importante no declínio da biodiversidade em paisagens agrícolas, e na tentativa de diminuir osefeitos adversos desse sistema a produção orgânica esta sendo uma opção para várias culturas, entre elas, a do morangueiro. O morangueiro, Fragaria (Rosaceae), é caracterizado como uma herbácea perene, prostrada e estolonífera. Devido suas características morfológicas e fisiológicas, suas flores podem se autopolinizar, porém, raramente o pólen atinge espontaneamente a totalidade dos estigmas, e se o óvulo não for fecundado não há crescimento local do receptáculo, gerando morangos deformados. Os diversos cultivares apresentam variações em sua capacidade de autopolinização. O objetivo desse trabalho, dividido em dois capítulos, foi estudar a ecologia da polinização de Fragaria x ananassa cv Aromas cultivado sob túneis baixos em sistema de produção convencional e orgânico no município de Rancho Queimado no Estado de Santa Catarina. No primeiro capítulo considerase a biologia floral e reprodutiva deste cultivar mediante estudo da longevidade floral, oferta de recursos florais, receptividade dos estigmas e viabilidade do pólen, além da aplicação de tratamentos de autopolinização manual, autopolinização espontânea, polinização cruzada manual e polinização livre. O segundo capítulo refere-se aos visitantes florais de F. x ananassa cv Aromas, cultivados sob túneis baixos, assim como da identificação dos principais polinizadores, tanto na área de cultivo convencional quanto no orgânico. Também foram amostradas as espécies de abelhas que visitaram as flores da vegetação de entorno, com o objetivo de avaliar e comparar a diversidade entre as áreas. Os insetos foram capturados através de caminhadas entre os canteiros e a vegetação de entorno com o uso de rede entomológica. No capitulo um os resultados obtidos demonstraram que, embora autocompatíveis, as flores deste cultivar necessitam de insetos polinizadores para uma boa produção de morangos não deformados. A contribuição percentual dos agentes naturais de polinização, sobre o peso resultante dos morangos, foi a seguinte: autopolinização espontânea com 18,42%, vento com 44,17% e polinização livre com 37,42%. Dessa forma observa-se que tanto a polinização abiótica quanto àquela realizada pelos visitantes florais contribuem para o bom desenvolvimento dos morangos, e apenas aqueles provenientes de polinização livre ou manual puderam ser direcionados para a venda in natura. Nos tratamentos de polinização livre não foram observadas diferenças significativas entre os dois sistemas de produção. No capítulo dois observa-se que, em ambos os sistemas de produção, Apis mellifera (Hymenoptera, Apidae) e espécies de Syrphinae (Syrphidae, Diptera) foram os visitantes predominantes. Embora tenha se observado maior riqueza de espécies de abelhas no sistema de produção orgânico, a abundância da maioria das espécies foi baixa, resultando em grande similaridade entre as áreas. Essa similaridade pode estar relacionada com o efeito dos túneis baixos que, quando fechados, impedem o contato visual dos polinizadores com as flores, diminuindo a abundância de visitantes. Devido à sua característica de forrageamento e abundância de indivíduos, A. mellifera pode ser considerado o polinizador mais importante dessa cultura, sendo as moscas Syrphinae os polinizadores secundários, devido sua grande abundância, embora não apresentem comportamento adequado a polinização dessa cultura. Na vegetação de entorno foram amostradas 38 espécies de abelhas na área de produção convencional e 36 na área de produção orgânica. Os índices de diversidade não apresentaram grande diferença entre as áreas, e o teste de Morisita, que incorpora a abundância de indivíduos coletados, apresentou altos níveis de similaridade. Nota-se que algumas espécies de abelhas, como Trigona spinipes, que estavam presentes na área em grande abundância não visitaram os morangueiros.
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Interações entre Euterpe edulis Mart. (Arecaceae) e insetos visitantes florais em sistema agroflorestal na Ilha de Santa Catarina

Dorneles, Livia Leal 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:05:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 283809.pdf: 1686231 bytes, checksum: b04a4ae025a26d3a645b1f87cd66238d (MD5) / O trabalho objetiva estudar a biologia reprodutiva de Euterpe edulis, descrever visitantes florais, analisar diversidade e frequência destes e identificar possíveis polinizadores em sistema agroflorestal na Ilha de Santa Catarina. Trinta indivíduos foram observados através de andaimes para verificação de fenologia, morfologia floral, sistema reprodutivo, produção de néctar e visitação por insetos durante duas temporadas de floração, de novembro de 2008 a março de 2010. As plantas apresentaram média de 4,2 cachos de flores, com média de 103 ráquilas, flores masculinas e femininas na proporção de 3:1. Floração iniciou em setembro e durou até março. Ambas as flores produziram néctar. E. edulis é alógamo, podendo ser autopolinizado através da sobreposição de inflorescências. Abelhas sociais foram Apis mellifera, Plebeia droryana, P. remota, P. emerina e outros Meliponini. Em 2008/2009, nas masculinas, a frequência média foi 91,1 visitas/h e nas femininas 130,9 visitas/h. Em 2009/2010, nas masculinas, a frequência média foi 109,1 visitas/h e nas femininas, 156,6 visitas/h. Foram 72 espécies/morfoespécies de insetos de 18 famílias, pertencentes às ordens Hymenoptera, Diptera, Coleoptera e Lepidoptera. Abelhas e moscas foram mais frequentes, visitando flores masculinas durante a manhã e femininas durante todo o dia. Frutificação iniciou duas semanas após o início da floração. Maturação dos frutos ocorreu de julho a setembro/2009. Em 2009/2010, as palmeiras formaram em média 2,3 cachos de frutos e a quantidade de frutos por cacho foi 2100. Considerou-se polinizador efetivo A. mellifera, P. droryana, P. remota, P. emerina, Neocorynura sp., Augochlora sp1., Dialictus sp1. (Apoidea), espécies de Muscidae, Syrphidae e Calliphoridae (Diptera). Abelhas sociais sem ferrão (Meliponini) foram os visitantes mais frequentes e podem ser criadas em caixas racionais através da meliponicultura, aumentando a formação de frutos de açaí em sistema agroflorestal. / The aim of this research was to study the reproductive biology of Euterpe edulis, to describe floral visitors, to analise their diversity, and frequency and to identify likelly pollinators of this palm in an agroforestry system in Santa Catarina Island. Thirty individuals were observed using a scaffold in order to check phenology, floral morphology, reproductive system, nectar presentation, and visiting by insects during two flowering periods, from November 2008 to March 2010. The species presented an average of 4,2 clusters of flowers, with an average of 103 rachillae, male and female flowers at 3:1 proportion. Flowering period began at September and lasted until March. Both the flowers produced nectar. E. edulis is allogamous but could be self-pollinated though inflorescences overlapping. Social bees visiting were Apis mellifera, Plebeia droryana, P. remota, P. emerina and other Meliponini. In 2008/2009, in male flowers, the average frequency was 91,1 visits/h and in female ones, 130,9 visits/h. In 2009/2010, in male ones, the average frequency was 109,1 visits/h and in female ones, 156,6 visits/h. 72 species/morphoespecies of insects were differentiated belonging to 22 families, from Orders Hymenoptera, Diptera, Coleoptera and Lepidoptera. Bees and flies were the most frequent and they visited male flowers during the morning and female flowers throughout the whole day. Fructification initiated two weeks after the beginning of flowering period. Fruit maturation occurred from July to September 2009. In 2009/2010 period, palms formed an average of 2,3 clusters of fruits and quantity of fruits per cluster reach an average of 2100. Were considered effective pollinator A. mellifera, P. droryana, P. remota, P. emerina, Neocorynura sp., Augochlora sp1., Dialictus sp1. (Apoidea), Muscidae, Syrphidae and Calliphoridae species (Diptera). Social stinglessbees (Meliponini) were the most frequent visitors and can be raised in wood boxes by meliponicultura, increasing assai fruit formation in agroforestry system.
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Biologia reprodutiva de Opuntia monacantha (Willd.) Haw. (cactaceae) em restingas da iIha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Lenzi, Maurício January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263776.pdf: 5913065 bytes, checksum: d272428555277e7f7b67eced96887310 (MD5) / As cactáceas possuem adaptações evolutivas associadas à sua história de vida, apresentando modificações morfológicas e fisiológicas funcionais no seu corpo, biologia floral, sistema reprodutivo e nos mecanismos de perpetuaçãoe dispersão. Este estudo foi desenvolvido sobre vegetação de restinga, em duas praias de Florianópolis, SC, Brasil. O objetivo central foi o de determinar e descrever as estratégias reprodutivas da cactácea Opuntia monacantha (Willd.) Haw., relacionando seus modos de reprodução e propagação às interações com a fauna polinizadora e dispersora na restinga. Os resultados indicaram que a espécie apresenta sobreposição de fenofases vegetativas e reprodutivas. Os cladódios e epidermes dos frutos apresentam alta capacidade de regeneração e multiplicação clonal por meio de suas aréolas. Os cladódios terminais são os que apresentam maior atividade reprodutiva. A morfologia e biologia floral foram relacionadas à melitofilia. O sistema sexual preferencial da espécie é a xenogamia, mas a autocompatibilidade polínica é moderadamente tolerada. As sementes testadas são recalcitrantes e possuem boa capacidade de germinação sob tratamento laboratorial, porém foi observada uma baixa germinação de sementes e estabelecimento das plântulas no campo. Não foram encontradas plântulas oriundas de sementes nas áreas estudadas. A queda de cladódios e frutos próximos às plantas mãe gerou a formação de densos agrupamentos da espécie. Os visitantes florais levantados foram abelhas, coleópteros e formigas. As abelhas fêmeas de Cephalocolletes isabelae Urban, 1995 (Hymenoptera: Colletidae) foram os polinizadores mais abundantes e freqüentes nas flores de O. monacantha, sendo sua presença relacionada à oligoletia quando na coleta de pólen nas flores da espécie. Os besouros Camptodes sp. (Coleoptera: Nitidulidae) foram relacionados à autogamia nas flores. Larvas do piralídeo Cactoblastis cactorum Berg, 1885 (Lepidoptera: Pyralidae) são predadoras de cladódios, frutos e sementes de O. monacantha, sendo constatado, após o ataque, um acréscimo na brotação vegetativa e um decréscimo no investimento reprodutivo sexual da espécie. O marsupial Didelphis aurita Wied-Newied, 1826 (Mammalia: Didelphidae) foi o único frugívoro e dispersor de frutos e sementes de O. monacantha, apresentando locais específicos para alimentação nas áreas estudadas. Os cladódios e frutos de O. monacantha apresentam capacidade de flutuação e tolerância à água do mar. A hidroocoria marítima ocorreu após a invasão marinha sobre a vegetação de restinga. Conclui-se que a sobreposição de fenofases, o longo período de floração e de permanência dos frutos nas plantas, os diferentes modos de propagação clonal (cladódios e epidermes de frutos) e a dispersão sexual (frutos e sementes), possivelmente, representam as estratégias mais importantes no fluxo gênico das populações de O. monacantha e na manutenção das populações da fauna de restinga.
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Caracterização morfofisiológica do sistema de incompatibilidade atuante em goibeira-serrana (Acca sellowiana (BERG) Burret) (Myrtaceae)

Finatto, Taciane January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A goiabeira-serrana (Acca sellowiana (Berg) Burret) é uma árvore frutífera pertencente à família Myrtaceae, nativa do planalto meridional brasileiro e nordeste do Uruguai. É uma espécie alógama e possui flores hermafroditas. Embora apresente auto-incompatibilidade, são encontradas plantas auto-compatíveis em populações naturais. O estigma torna-se receptivo 24 h antes da deiscência das anteras e suas flores apresentam variação na distância entre estigma e anteras (DEA), podendo ser atribuídas três classes: 1, 2 e 3 - distância variando entre 0 e 0,4 cm; 0,5 e 0,9 cm e 1,0 e 1,4 cm, respectivamente. Não obstante alguns estudos têm evidenciado a presença de auto-incompatibilidade nesta espécie, ainda não existem trabalhos elucidando sua forma de ação. Deste modo, o objetivo do trabalho foi caracterizar o sistema de auto-incompatibilidade atuante em A. sellowiana. Os estudos foram conduzidos na Estação Experimental da Epagri , no município de São Joaquim/SC, nos ciclos de produção de 2006/2007 e 2007/2008. Em 2006/2007 foram realizados cruzamentos utilizando como receptores de pólen nove acessos que representam as três classes de DEA, além de um acesso auto-compatível, procedendo-se os seguintes tratamentos de polinização: geitonogamia (T1); polinização cruzada - mistura de pólen de distintos acessos (T2); polinização natural (T6) e ausência de polinização (T7). Foram realizadas avaliações histológicas em pistilos submetidos a T1 e T2, no intuito de verificar o desenvolvimento dos tubos polínicos ao longo do estilete, ovários e óvulos. Foi mensurado o crescimento de óvulos e ovários em flores submetidas aos tratamentos T1, T2 e T7. Além disto, foram avaliados os caracteres: frutificação efetiva, número de frutos maduros, peso de polpa, número de sementes e viabilidade das sementes. No ciclo 2007/2008 foram utilizados como receptores de pólen nove acessos pertencentes às três classes de DEA, e como fontes de pólen os tratamentos T1, T2 e T6; adicionalmente, foram realizados os cruzamentos recíprocos T3 (mistura de pólen DEA 1), T4 (mistura de pólen DEA 2) e T5 (mistura de pólen DEA 3); estas misturas nunca incluíam o pólen do acesso receptor. Os resultados deste trabalho evidenciam que A. sellowiana apresenta barreiras de auto-incompatibilidade de ação tardia, atuando após a penetração dos tubos polínicos no saco embrionário. Isto foi verificado pelo desenvolvimento dos tubos polínicos até o ovário, descarga dos núcleos espermáticos na sinérgide degenerativa, formação do zigoto a partir do 24° dia após a polinização, e desenvolvimento do endosperma tanto em pistilos submetidos a T1 quanto naqueles submetidos a T2. O crescimento dos óvulos sob T1 foi significativamente menor, comparativamente ao daqueles submetidos a T2, a partir do 20° dia após a polinização, enquanto que para o crescimento dos ovários isto foi verificado no 22° dia. Dos pistilos submetidos a T1, 58% e 72% tiveram abscisão no 28° e 30° dia após a polinização, respectivamente. Os cruzamentos entre classes de DEA apresentaram elevada frutificação efetiva, evidenciando que as formas florais não estão relacionadas com a auto-incompatibilidade. Foi verificada reduzida frutificação efetiva nos sistemas de polinização natural nos dois ciclos de avaliação. O acesso auto-compatível apresentou maior frutificação efetiva para T2, seguido de T1, sendo que o menor percentual foi observado em T6, contudo, apresentou menor quantidade de frutos maduros, número de sementes e peso de polpa por ocasião da maturação, além de apresentar menor taxa de germinação de sementes, sugerindo ação precoce da depressão endogâmica neste acesso auto-compatível. Para os acessos auto-incompatíveis, nos tratamentos T2 e T6, as flores que apresentam maior DEA evidenciaram maior número de frutos maduros, peso de polpa, número de sementes e taxa de emergência, comparativamente àquelas que apresentam menor DEA, o que provavelmente está associado à maior quantidade de óvulos neste tipo de flores
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Caracterização molecular e morfofisiológica da incompatibilidade alélica entre cultivares de macieira

Albuquerque Junior, Celso Lopes de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:18:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225447.pdf: 1924169 bytes, checksum: ac3ec7ab64c86f8a12faefe9644bca54 (MD5)
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Caracterização da biologia reprodutiva da goiabeira serrana (Acca sellowiana Berg.)

Finardi, Cintia January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A goiabeira-serrana (Acca seloowiana) é uma mirtácea nativa do planalto meridional brasileiro, com dispersão secundária no Uruguai. A polinização pode ocorrer tanto por pássaros como por abelhas, mas nenhum estudo mostrou a eficiência destes em polinizar as suas flores. Além disso, existe pouco conhecimento sobre muitas características relacionadas à morfologia floral e a biologia reprodutiva. Desta forma, este estudo teve por objetivos caracterizar a variação que existe na distância entre estigma e anteras (DEA), a distribuição dos estames na flor, determinar a quantidade de grãos de pólen e quantidade de óvulos, bem como a razão pólen/óvulo, caracterizar o sistema reprodutivo da goiabeira-serrana, em especial a contribuição dos diferentes sistemas de polinização na frutificação e em características fenotípicas dos frutos da espécie a relação da polinização com as diferentes classes de distancia entre estigma e antera das flores e estimar a taxa de cruzamento em acessos de goiabeira-serrana com base em locos microssátelites.

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