• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 159
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 7
  • 6
  • 6
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 160
  • 160
  • 104
  • 103
  • 82
  • 77
  • 69
  • 48
  • 34
  • 30
  • 29
  • 29
  • 25
  • 21
  • 21
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Juízes, policiais e administradores

Cunha, Rogério Pereira da 16 January 2012 (has links)
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo principal discutir alguns aspectos da formação do Estado no Brasil na primeira metade do século XIX a partir da vila de São Francisco do Sul na Província de Santa Catarina. Para isso, observou-se a organização do judiciário local após a independência com especial atenção ao cargo de Juiz Municipal, sobretudo em questões relacionadas à sua alçada e no modo como os seus ocupantes se subordinavam ao poder provincial. Essa pesquisa consultou diversos conjuntos documentais seriais como registros de batismo, ofícios do Juiz Municipal de São Francisco do Sul para o Presidente de Província, relatórios dos Presidentes de Província, livro de atas da Câmara de São Francisco do Sul, o Código do Processo Criminal e a Reforma do Código do Processo Criminal, assim como várias fontes não seriais como mapas populacionais, registros de passaportes de embarcações, processos do Juízo do Delegado de São Francisco do Sul, correspondências oficiais, artigos do jornal do commercio e mapas estatísticos do império. Através da análise dessa documentação foi possível perceber um processo gradativo de perda da autonomia local frente às autoridades situadas na Província. O Juízo Municipal, juntamente com a ação de autoridades locais alinhadas com os interesses da Província, foram forças significativas no processo de centralização política que afetou a organização local.
22

"Ao povo paranaense" : a vida do cidadão Manoel Correia Defreitas

Vanali, Ana Crhistina Vanali January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Costa de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 10/04/2017 / Inclui referências : f. 667-708;786-790 / Resumo: Manoel Correia Defreitas (Paranaguá, 1851 - Curitiba, 1932) foi um dos mais importantes republicanos históricos do Paraná e de Santa Catarina. O resgate existencial, familiar, social, cultural e político deste importante personagem, praticamente "esquecido" pela memória oficial é o tema desse trabalho. A tese avançou sobre as narrativas biográficas já existentes com relação a discussão entre biografia e teoria sociológica, as origens sociais das velhas famílias da "nobreza da terra" do litoral entre Paranaguá e São Francisco do Sul, o fim da escravidão, as mudanças sociais no fim do Império e os ideais republicanos. Manoel estava no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889 e presenciou os acontecimentos da Proclamação da República. Esse trabalho trata das intensas lutas pela institucionalização republicana, das exclusões, da Revolta Federalista dos cargos ocupados e do impedimento de Manoel ao Senado. Demonstra a oligarquização familiar e as estruturas políticas elitizadas das primeiras décadas republicanas. Com a morte de Vicente Machado, Manoel Correia Defreitas consegue emplacar como parlamentar estadual e federal, depois da Coligação Republicana de 1908. As novidades na virada do século e associações como o Clube Curitibano, a maçonaria, o espiritismo, os círculos católicos, as lutas populares, a Revolta do Contestado, as oligarquias Nacarina e Camargo-Munhoz da Rocha, o afastamento, o ostracismo final de Manoel Correia Defreitas, a vida cultural e intelectual do ativista, os cadernos pessoais de recortes, os panfletos, textos, os materiais políticos e culturais preservados são analisados nessa tese. A família de Manoel e os descendentes ocultos foram redescobertos uma vez que não foram tratados pelos biógrafos do passado. Ainda no final da vida um encontro com o quiromante Sana Khan e a previsão de poder com Getúlio Vargas! A República que ainda não "aconteceu" de Manoel Correia Defreitas pela falta de cidadania e de justiça no Paraná e Brasil é o objeto central desse trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Defreitas, Manoel Correia (1851-1932) - Biografia. Genealogia - Família Correia de Freitas. Movimento Republicano - Paraná. Política Paranaense - Brasil. / Abstract: Manoel Correia Defreitas (Paranaguá, 1851 - Curitiba, 1932) was one of the most important historical republicans of Paraná and Santa Catarina. The existential, family, social, cultural and political rescue of this important character, practically "forgotten" by the official memory, is the theme of this work. The thesis advanced on the existing biographical narratives regarding the discussion between biography and sociological theory, the social origins of the old families of the "land nobility" of the coast between Paranaguá and São Francisco do Sul, the end of slavery, the social changes in the End of the Empire and republican ideals. Manoel was in Rio de Janeiro on November 15, 1889 and witnessed the events of the Proclamation of the Republic. This work deals with the intense struggles for Republican institutionalization, exclusions, the Federalist Revolt of the positions held and Manoel's impediment to the Senate. It demonstrates family oligarchy and the elitist political structures of the early Republican decades. With the death of Vicente Machado, Manoel Correia Defreitas manages to become a state and federal parliamentarian, after the Republican Coalition of 1908. The novelties at the turn of the century and associations like Clube Curitibano, Freemasonry, Spiritism, Catholic circles, fights Popular, the Revolt of the Contestado, the oligarchies Nacarina and Camargo-Munhoz da Rocha, the estrangement, the final ostracism of Manoel Correia Defreitas, the cultural and intellectual life of the activist, personal notebooks, pamphlets, texts, political materials Preserved are analyzed in this thesis. The Manoel family and the hidden descendants were rediscovered since they were not treated by the biographers of the past. Still at the end of the life an encounter with the palmist Sana Khan and the forecast of power with Getúlio Vargas! The Republic that has not yet "happened" by Manoel Correia Defreitas for lack of citizenship and justice in Paraná and Brazil is the central object of this work. Key-words: Defreitas, Manoel Correia (1851-1932) - Biography. Genealogy - Family Correia de Freitas. Republican Movement - Paraná. Paranaense Politics - Brazil. / Conteúdo: v.1 - Capítulos 1 a 3 (p.352) ; v.2 - Capítulos 4 e 5 (p.353-708); v.3 - Anexos e apêndices (f.709-868)
23

Uma análise da ascensão chinesa a partir da Teoria do Imperialismo

Costa, Simone Kawakami Gonçalves [UNESP] 08 January 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-01-08Bitstream added on 2015-05-14T16:59:22Z : No. of bitstreams: 1 000823317.pdf: 803673 bytes, checksum: 9cf0451515eafa018507c85b35f809c0 (MD5) / A ascensão da China ao papel de potência econômica de importância global constitui-se como uma das mais significativas transformações para as relações interestatais, ocorridas na virada do século XX para o século XXI. O desenvolvimento chinês suscitou entre diversos autores a hipótese de que o país asiático estaria avançando para alçar-se à condição de potência hegemônica, ocupando o lugar que outrora pertencera aos Estados Unidos. Tendo como base este contexto, a presente pesquisa busca realizar um estudo sobre a trajetória peculiar do país a partir da revolução de 1949, quando se instaura a República Popular da China, e a aproximação com os Estados Unidos em detrimento daquele que deveria ser seu aliado natural, a URSS. Em seguida é debatido o processo de transformação econômica, política e social do país, a partir das reformas adotadas por Deng Xiaoping, e posteriormente pela entrada de capital sob a forma de investimento estrangeiro direito, um dos elementos responsáveis pela ascensão chinesa. Esse resgate visa fornecer alguns elementos necessários para traçar hipóteses acerca de que tipo de Estado a China estaria se configurando, seu lugar nas relações internacionais, a partir dos elementos analíticos contidos na teoria clássica do imperialismo, tal como definida por Vladmir I Lênin, para discutir o marco da transição hegemônica contemporânea e da crise capitalista presente. / China's rise to the role of economic power of global significance was established as one of the most significant changes to the interstate relations that occurred at the turn of the twentieth century to the twenty-first century. The chinese development raised among many authors hypothesized that China would be advancing to raise to the hegemonic power condition, occupying the place that once belonged to the United States. Based on this background, this research seeks to conduct a study on the peculiar history of the country from the 1949 revolution, when it establishes the People's Republic of China, and the rapprochement with the United States at the expense of the one who should be your ally natural, the Soviet Union. It is also discussed the process of economic, political and social of the country, from the reforms adopted by Deng Xiaoping, and later of the capital injection in the form of foreign investment law, one of the elements responsible for China's rise. This discussion is intended to provide some necessary elements to draw assumptions about what kind of state China was shaping up, its place in international relations, from the analytical elements in the classical theory of imperialism as defined by Vladimir Lenin, to discuss the landmark of contemporary hegemonic transition and the present capitalist crisis.
24

Keynes, keynesian economics and the political economy of power of the postwar world

Archela, Danielle Cristina Guizzo, 1989- January 2016 (has links)
Orientadores : Profª. Drª. Iara Vigo de Lima e Prof. Dr. Fabiano Abranches Silva Dalto / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas. Defesa : 07/06/2016 / Inclui referências : f. 220-253 / Área de concentração: Estado, economia e políticas públicas / Resumo: As origens econômicas e os impactos sociopolíticos do que se tornou a "Economia Keynesiana" não têm recebido a devida atenção por parte de economistas, cientistas políticos e filósofos no que diz respeito ao seu modo de governança. Este trabalho explora o surgimento e a consolidação do Keynesianismo como o modo de governança responsável por criar formas coletivas de relações de poder no mundo do pós-guerra, investigando os possíveis efeitos das ideias econômicas no momento em que influenciaram a prática política. Especificamente, aplicamos uma estrutura analítica denominada "economia política do poder" (doravante "PEP") para compreender o surgimento da teoria econômica de Keynes e suas transformações em uma agenda política que teve consequências específicas em termos de poder, governança e regulação da economia e da população. Enquanto os capítulos 1 e 2 apresentam, respectivamente, uma releitura bibliográfica sobre a genealogia do poder de Michel Foucault (Parte I), e as bases econômicas, filosóficas e políticas de John Maynard Keynes (Parte II), prosseguimos com uma investigação histórica em fontes primárias e documentos oficiais sobre a aceitação e absorção da teoria Keynesiana na política econômica do Pós-Guerra, elaborada no capítulo 3 (Parte III). Nossa metodologia da Economia Política do Poder (PEP) desenvolvida ao longo do capítulo 4 (inserido na Parte III) implementa uma dupla abordagem histórica, combinando aspectos institucionais e genealógicos para analisar a transformação do Keynesianismo em uma agenda política entre o final dos anos 1930 até o início da década de 1970 na Europa ocidental e nos Estados Unidos. Nossas conclusões se apoiam nas mudanças epistemológica e política causada pelo Keynesianismo como paradigma político, ou ainda "governamentalidade". Afirmamos que o modo de governança Keynesiano foi bem-sucedido em trazer princípios economicistas e a técnica econômica para a administração da vida, afetando a maneira como as populações são governadas. Consequentemente, instrumentos técnico-econômicos e sistemas de bem-estar se tornaram uma forma técnico-científica de justificar a intervenção econômica via um discurso de poder que defendia estabilidade, crescimento econômico e bem-estar. Com a consolidação do Keynesianismo como modo de governança nota-se o surgimento de uma sociedade de segurança em que políticas de pleno emprego, administração de demanda, estabilidade econômica e segurança social apontam para novas formas de controle e regulação na forma de um pacto de segurança entre o Estado e a população. Paralelo a isso, convidamos o leitor para um retorno aos pensadores originais - Foucault e Keynes - para repensar o papel da atividade econômica enquanto fim teleológico da vida humana. Ao nos debruçarmos sobre os escritos éticos de ambos os autores, argumentamos que a economia pode ser revista e repensada como um meio para se atingir um fim ético: a boa vida. Tal trajetória, nas palavras de Foucault, se torna uma forma de governo de si em que o sujeito se transforma enquanto homem econômico e interpreta a economia como um meio de ação. Palavras-chave: Keynesianismo. John Maynard Keynes. Michel Foucault. Economia Política do Poder. Mundo Pós-Guerra. / Abstract: The economic origins and sociopolitical impacts of what became known as "Keynesian Economics" have not received substantial attention from economists, political scientists and philosophers about its mode of governance. This study explores the rise and consolidation of Keynesianism as a mode of governance responsible for creating collective forms of power relations in the postwar world, investigating the possible effects of economic ideas once they reach the political arena. Specifically, we apply a "political economy of power" (PEP) framework to understand the emergence of Keynes's economic theory and its transformation into a policy agenda that had specific consequences in terms of power, governance and regulation of the economy and the population. While Chapters 1 and 2 respectively promote a bibliographical reading of Michel Foucault's genealogy of power and John Maynard Keynes's economic, philosophical and political foundations, Chapter 3 introduces a historical investigation based on primary sources and official documents about the absorption and acceptance of the Keynesian economic theory in Postwar's economic policies. Our Political Economy of Power (PEP) framework developed throughout Chapter 4 deploys a dual-historical approach, combining institutional and genealogical aspects to analyze the transformation of Keynesianism into a policy agenda between the end of the 1930s and beginning of 1970s across Western Europe and the United States. Our conclusions are buttressed by the epistemological and political shift caused by Keynesianism as a political paradigm, or a "governmentality". The Keynesian mode of governance was successful in bringing economistic principles and economic technicality into life, thus affecting the ways populations are governed. Consequently, technical economic instruments and welfare systems were actually a technical-scientific justification of intervention via a discourse of power that defended stability, economic growth and welfare. Once Keynesianism established itself as a mode of governance we see the rise of a security society in which policies involving full employment, demand management, economic stability and social security point out towards new forms of control and regulation in the shape of a security pact between the state and the population. Parallel to that, we also invite the reader to return to our original intellectuals - Foucault and Keynes - to shed light on the issue of economic activity as a teleological end of human life. By exploring their ethical writings we stress how economics should be reviewed and reconsidered as a means to achieve an ethical end: the good life. Such trajectory, in Foucault's rationale, becomes a form of selfgovernment in which the individual transforms himself/herself within the economy and understands economic activity as a means of action - rather than an end. Key Words: Keynesianism. John Maynard Keynes. Michel Foucault. Political Economy of Power. Postwar World.
25

O campo político paranaense no contexto do golpe de 1964 e suas lutas políticas

Granato, Natália Cristina January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Costa de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 24/03/2016 / Inclui referências (fls. 214-225) / Área de concentração / Resumo: O golpe de 1964 foi um acontecimento político que afetou profundamente a sociedade e a economia brasileira, implementando uma ditadura que comprometeu o aprofundamento da democracia registrado no início dos anos 1960. Nosso objeto de estudo é a análise do Paraná nesta conjuntura. Entendemos que antes de 1964 existia uma democracia que assistia à ascensão dos movimentos sociais na política e que ao mesmo tempo convivia com a instabilidade política fruto de sucessivas crises de legitimidade posteriores ao fim da ditadura do Estado Novo. Este cenário foi modificado a partir de abril de 1964 com a instalação de uma ditadura militar que promoveu uma série de arbitrariedades contra a Constituição vigente e contra opositores políticos. Todo esse contexto reflete no âmbito local da política paranaense. Partimos da ideia de que o "campo político" paranaense no período pré-golpe de 1964 se modificou consideravelmente a partir do golpe de 1964 e com a publicação do Ato Institucional n°2, que instituiu o bipartidarismo. Tais modificações se aprofundaram com a edição do Ato Institucional n°5. A presente dissertação se utiliza de revisão bibliográfica, análise das trajetórias sócio biográficas dos agentes políticos, embasando-se na obra de Pierre Bourdieu e fontes jornalísticas, no caso, o "Diário do Paraná" para compreender como o "campo político" paranaense se organizava no contexto do golpe de 1964, temporalmente recortado entre os anos de 1960 e 1969, focalizando os anos de 1963, 1964 e 1965, caracterizados pela polarização dos debates políticos. / Abstract: The 1964 coup was a political event that deeply affected the society and the Brazilian economy, implementing a dictatorship that committed the deepening of democracy recorded in early 1960. Our object of study is the analysis of Paraná at this juncture. We understand that before 1964 there was a democracy that watching the rise of social movements in politics and at the same time lived with the result of political instability successive subsequent legitimacy crisis at the end of the Estado Novo dictatorship. This scenario has been modified from April 1964 with the installation of a military dictatorship that promoted a series of outrages against the current Constitution and against political opponents. This context reflects the local level of Paraná policy. We start from the idea that the "political field" Paranaense in 1964 pre-coup period has changed considerably since the 1964 coup and the publication of Institutional Act No. 2, which established bipartisanship. Such changes have deepened with the publication of Institutional Act No. 5. This Dissertation uses literature review, analysis of biographical partner trajectories of political agents, to provide input in the work of Pierre Bourdieu and journalistic sources, in this case, the "Diary of Parana" to understand how the "political field" Paranaense was organized in the context of the 1964 coup, temporally cut between the years 1960 and 1969, focusing on the years 1963, 1964 and 1965, characterized by the polarization of the political debate.
26

Parantelas partidos e transição política : mudanças na gestão de diretórios partidários e na atuação política das elites regionais na passagem do Império para a República (Paraná, c.1853 - c.1926)

Gomes, Sandro Aramis Richter January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Carlos Alberto Medeiros Lima / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 23/02/2017 / Inclui referências : f. 620-632 / Área de concentração / Resumo: Nesta tese é realizada uma investigação acerca dos processos de criação e reorganização de diretórios partidários regionais na passagem do Império para a República. Nesse quadro, o presente estudo comporta uma análise sobre as formas pelas quais as elites regionais executaram os planos da elite imperial atinentes à consolidação de regras e ritos para o funcionamento de diretórios partidários. O argumento central sustentado nesta tese consiste na afirmação de que as elites regionais possuíram ampla autonomia para gerir o processo de mudança nos modos de gestão dos diretórios. Essa autonomia foi a responsável por inviabilizar a homogeneidade das formas de funcionamento desses órgãos partidários. A elite imperial não exerceu decisivo controle sobre a gerência dos partidos em âmbito provincial. A partir da década de 1870, as elites regionais (conservadoras e liberais) consolidaram-se na condição de principais definidoras dos modelos de gestão partidária no Brasil. Assim, os projetos de reorganização partidária concebidos por líderes dos partidos Conservador e Liberal não ocasionaram a afirmação do domínio político da elite imperial sobre as elites regionais. Antes, essas elites foram as controladoras da execução dos referidos projetos. Nessa condição, elas criaram distintos formatos de administração partidária. Nesta tese, portanto, demonstra-se que a história política do Segundo Reinado foi marcada, em distintas províncias, por contínuos processos de criação e dissolução de diretórios. O Segundo Reinado foi a época na qual as elites regionais, sob a circunstancial vigilância da elite imperial, mobilizaram-se para criar diretórios partidários. A administração dos diretórios partidários não era isenta de regras acerca da resolução de conflitos internos e deliberações para a definição de candidaturas. Dessa forma, os diretórios regionais não eram órgão anômicos. Contudo, esses órgãos eram administrados de forma oligárquica. Esse caráter oligárquico permaneceu durante o período republicano. O fato de os principais partidos da Primeira República serem estaduais indica a permanência da força das elites regionais sobre a gestão partidária no Brasil. Ou seja, na Primeira República ocorreu a plena realização do modelo de gestão partidária descentralizado. O desenvolvimento desta abordagem é realizado por meio da investigação do envolvimento de membros de duas parentelas (Correia e Guimarães) na gestão de diretórios partidários no Estado do Paraná, no período que abarca os anos de 1853 e 1926. O ano de 1853 refere-se ao momento da criação da Província do Paraná. O ano de 1926, por seu turno, é o marco final do processo de retorno de membros dessas parentelas ao grupo governista do Paraná. Por meio do estudo da trajetória de integrantes dessas parentelas, torna-se possível reconhecer a natureza do envolvimento das elites regionais no processo de reorganização de diretórios à época do Império. Ao mesmo tempo, esse estudo também viabiliza a compreensão a respeito das condições de inserção das antigas elites provinciais na construção dos quadros partidários da Primeira República. Nesse âmbito, demonstra-se que os chefes partidários pertencentes àquelas parentelas lideraram a reorganização de diretórios na Província do Paraná. O modelo oligárquico de gestão partidária que eles imprimiram a esses diretórios criou obstáculos ao surgimento de lideranças políticas. Em seguida, será demonstrado que os membros dessas parentelas, quando fundaram partidos de oposição na Primeira República, permaneceram apegados aos modelos de gestão partidária de natureza oligárquica. Palavras-chave: diretórios partidários; elites regionais; parentelas; transição política. / Abstract: In this dissertation is carried out an investigation about the process of creation and reorganization of regional political party committees in Brazil, in the from Empire from the Republic. In this context, the present study includes an analyses of the ways in which the regional elites executed the plans of imperial elite concerning the consolidation of rules and rites for the functioning of political party committees. The central argument supported by this dissertation is the assertion that the regional elites have wide autonomy to manage the process of change in the management modes of the political party committees. This autonomy was responsible for making the homogeneity of the functioning of these party organs unfeasible. The imperial elite did not exercise decisive control over the management models in Brazil. Thus, party reorganization projects designed by leaders of the Conservative and Liberal parties did not bring about the affirmation of the political dominance of the imperial elite over regional elites. Previously, these elites were the controllers of the execution these projects. In this condition, they created distinct forms of party administration. In this dissertation, therefore, it is demonstrated that the political history of Second Reign was marked, in different provinces, by continuous process of creation and dissolution of political party committees. The Second Reign was the time when regional elites, under the circumstantial vigilance of imperial elite, mobilized to create political party committees. The administration of these committees was not exempt of rules about the resolution of internal conflicts and deliberations for de definition of candidacies. In this way, the regional political party committees were not anomic organs. However, they were administered in a non-democratic way. This oligarchic character remained during the republic period. That is, in the First Republic occurred the full realization of the model decentralized party management. The development of this approach is carried out through the investigation of the involvement of members of two families (Correia and Guimarães) in the management of political party committees in the State of Paraná. The oligarchic model of party management that they have imprinted on these political party committees has created obstacles to the emergence of political leadership. It will then be show that the members of these kinsmen, when they founded opposition parties in the First Republic, remained attached to models of party management of an oligarch nature. Keywords: kinship relations; political party committees; political transition; regional elites.
27

Audiência pública das ações afirmativas : uma visão construtivista dos vieses de mobilização (2010)

Almeida, Viritiana Aparecida de January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson Rosário de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Defesa: Curitiba, 05/03/2015 / Inclui referências / Área de concentração / Resumo: O termo "políticas de ações afirmativas" (AA) surgiu na Índia durante a Primeira Guerra Mundial, em decorrência das lutas pela redução das desigualdades sociais, e sua apropriação foi reivindicada também pelos negros norte-americanos na luta pelos direitos civis na década de 1960, após o que se alastraram pelo mundo. No Brasil, a implementação das mesmas nas universidades públicas começou em meados dos anos 2000 face às lutas empreendidas pelos movimentos sociais negros. Tais demandas provocaram reações de diversos setores da sociedade brasileira - políticos, jornalistas e intelectuais, dentre outros - que entregaram ao Congresso Nacional, em 2006, um manifesto alegando que a implementação de AA para negros nas instituições superiores de ensino tinha o intuito de promover a consciência racial tal como ocorre nos EUA. Em 2009, o Partido Democrata (DEM) impetrou perante o Supremo Tribunal Federal (STF) uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF186) alegando a inconstitucionalidade das cotas para negros nas universidades. Em 2012, os ministros do STF, após convocarem uma Audiência Pública (AP) com quarenta e três especialistas nas AA, julgaram improcedente a referida ADPF. O problema que move este trabalho é o seguinte: como se deu o processo de apropriação e ressignificação dos argumentos sobre AA pelos diferentes atores na AP? O objetivo é investigar quais foram os principais vieses de mobilização veiculados na AP, bem como seguir os atores nas disputas argumentativas observando as transformações discursivas ocorridas nesta arena. Parte-se da hipótese de que o debate na AP das ações afirmativas parece operar como momento e espaço de condensação dos conflitos em torno dos argumentos sobre cotas raciais, o que foi feito através da instrumentalização de uma abordagem teórico-metodológico construtivista, útil para analisar as falas dos atores, registradas nos documentos das notas taquigráficas e do inteiro teor do acórdão - o qual corroborou a metamorfose dos argumentos na legitimação de ações afirmativas para negros. Palavras-chave: Ações afirmativas. Cotas raciais. Disputa argumentativa. Metamorfose discursiva. / Abstract: The term "affirmative action politics" made up in India, during the Word War II, due to the battles for reduction of the social differences and its appropriation was claimed as well for the Afro-American North-Americans in the fight for the civil rights in the 1960's, after that it sprouts to the world. In Brazil, their implementation at the community colleges started at the 2000's because the battles fought by the Afro-American social movements. These claims caused reactions of many sectors of the Brazilian society - politicians, journalists and intellectuals, among others - who delivered to the National Congress, in 2006, a manifesto claiming that the implementation of AA to the Afro-American people in the colleges was made in order to promote the racial consciousness as in the USA. In 2012, the democrat party (DEM) filed, before the Brazilian Supreme Court of Justice (STF) a complaint of corruption in a fundamental precept (ADPF186) claiming the unconstitutionality of the racial quota at the colleges. In 2012, the STF ministers, after summoning a public hearing (PH) with forty-nine AA experts, they judged the ADPF unfounded. The issue that moves this thesis is the follow one: how the appropriation and resignification processes of the points about the AA occurred by the different participants in AP? The objective is to investigate which was the mobilization main basis served in AP, as well follow the participants through the argumentation disputes, looking for the discourses transformations in that arena. We assume the hypothesis that the debate in the AP of the AA seems to operate as moment and space of the condensation of the conflicts towards the racial quotas arguments, that was made through the instrumentalization of the theoretical-methodological constructivist approach, utile in the order to analyze the participants' speech, registered in the shorthand notes documents and in the complete sentence. Those documents confirm the metamorphosis of the arguments in the legitimization of the AA for the Afro-Americans. Key words: Affirmative actions. Racial quotas. Argumentative dispute. Discursive metamorphosis.
28

"La stirpe non fa le singulari personi nobili, ma le singulari persone che fanno nobile la stirpe"

Paizani, Gabriel Ferreira de Almeida 08 October 2012 (has links)
Resumo
29

A coordenação de atores humanitários pelo IASC (Inter-Agency Standing Commitee) : o caso do Haiti

Alessi, Mariana Longhi Batista January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Alexsandro Eugenio Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Defesa: Curitiba, 15/05/2015 / Inclui referências : f. 96-99 / Resumo: O IASC (Inter-Agency Standing Committee) foi criado em Junho de 1992 pela resolução 46/182 da Assembleia Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de reforçar a assistência humanitária global, o IASC é descrito como um fórum de coordenação, desenvolvimento de políticas e tomada de decisão envolvendo parceiros humanitários, sejam eles oriundos das Nações Unidas ou não. Um estudo sobre o IASC permite entender como as organizações e agências atuam em situações de emergência humanitária. Assim, o objetivo deste trabalho é examinar a atuação do IASC no Haiti no período de 2010 a 2012, que representa o imediato pós-terremoto, buscando entender os problemas de coordenação enfrentados nesse contexto. A hipótese do trabalho é que a conjuntura haitiana coloca obstáculos a uma resposta humanitária adequada. O presente trabalho possui caráter majoritariamente qualitativo, pois envolve a obtenção de dados descritivos sobre uma determinada realidade. As conclusões mostram que o IASC tem interagido com a MINUSTAH (missão da ONU presente no país desde 2004), porém enfrenta problemas de coordenação na resposta humanitária no Haiti. Palavras-chave: IASC; Haiti; MINUSTAH; Coordenação; Resposta humanitária. / Abstract: The IASC (Inter-Agency Standing Committee) was created in June 1992 by the 46/182 General Assembly Resolution. Aiming at reinforcing the global humanitarian assistance, IASC is described as a forum for coordination, development of politics and decision making involving humanitarian partners either from the United Nations or not. A study about the IASC promotes the understanding of how organizations and agencies act in humanitarian emergencies. With that said, the goal of this work is to examine de work of IASC in Haiti from 2010 to 2012, representing the immediate post-earthquake, aiming to understand the problems of coordination faced in this context. The hypothesis is that the Haitian conjuncture sets barriers to an adequate humanitarian response. The present work is largely qualitative since it involves the obtaining of descriptive data on a given reality. The concluding notes show that IASC has interacted with MINUSTAH (United Nations Mission Stabilization in Haiti, present in Haiti since 2004) however, it is facing problems of coordination in the humanitarian response in Haiti. Keywords: IASC; Haiti; MINUSTAH; Coordination; Humanitarian Response.
30

Forjando a revolução: a cultura política priista (1946-1988)

Pagotto, Aline Maria de Carvalho [UNESP] 05 October 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-07-01T13:10:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-10-05. Added 1 bitstream(s) on 2016-07-01T13:14:13Z : No. of bitstreams: 1 000866066.pdf: 1739941 bytes, checksum: 1cc9065c9fc82ce5bdaffffcfa63bcf5 (MD5) / A presente pesquisa analisa a cultura política priista mexicana nos idos de 1946 a 1988. O termo priista refere-se ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), que predominou no cenário político-cultural do país ao longo do mencionado recorte de tempo. Contudo, o mesmo não surgiu em 1946, como se pode concluir. Foi inaugurado, em 1929, como uma alternativa política ao caótico período pós-revolução, recebendo o seguinte nome: Partido Nacional Revolucionário (PNR, 1929-1938). Após a inauguração do PNR, sucedeu o firmamento do Maximato (1929-1936) e a escolha de presidentes pnristas até 1938. Neste ano, o então presidente Lázaro Cárdenas (1934-1940) realizou uma reforma no partido, pois julgava que o mesmo havia se distanciado dos anseios da Revolução Mexicana (1911-1920). A mudança acabou sendo estrutural e ideológica, deixando-o com uma roupagem mais radical. Isso resultou, inclusive, na alteração da sua nomenclatura, que passou a chamar-se Partido da Revolução Mexicana (PRM, 1938-1946). Mas, elegeu apenas um presidente, o Ávila Camacho (1940-1946). Afinal, em 1946, seu sucessor, Miguel Alemán (1946-1952), estabeleceu uma nova reforma, alegando que os ideais da revolução haviam sido cristalizados pelas instituições do Estado. O PRM foi, então, rebatizado e ganhou o seguinte nome: Partido Revolucionário Institucional. Tal mudança representou, sobretudo, uma guinada do partido à direita. A partir disso, o PRI elegeu presidentes até o ano 2000. Diante de tantas discussões acerca desse complexo período mexicano, esta pesquisa assimila a perspectiva do sociólogo italiano Giovanni Sartori, a qual apregoa a existência de um sistema de partido hegemônico pragmático figurado pelo PRI e firmado de 1929 a 2000. Além disso, parte-se aqui do pressuposto de que, a partir de 1946, tornou-se necessário ao partido formular uma cultura política, que orientasse e disciplinasse seus correligionários diante de... / This research analyzes the PRI political culture back in 1946 till 1988. The term PRI refers to the Institutional Revolutionary Party (PRI) from Mexico, which won the political and cultural scene of the country during the mentioned time. However, it did not emerge in 1946, as can be concluded. It opened in 1929 as a alternative to the chaotic post-revolution period, obtaining the following name: National Revolutionary Party (PNR 1929-1938). The opening of PNR obeyed the firmament of Maximato (1929-1936) and the election of pnristas until 1938. This year, the President Lazaro Cardenas (1934-1940) started a reform in the party because it was growing apart of the main objectives of the Mexican Revolution (1911-1920). The change turned out to be structural and ideological, leaving it with a more radical outfit. This resulted in even a change of nomenclature, which came to be called the Party of the Mexican Revolution (PRM, 1938-1946). But had only an elected president, Avila Camacho (1940-1946). After all, in 1946, his successor, Miguel Aleman (1946-1952) established a new reform, claiming that the ideals of the revolution had crystallized in the state institutions. The PRM was then renamed and became: Institutional Revolutionary Party. This change represented, above all, a turn of the party to the right wing. Then, it elected presidents till 2000. With so many discussions on this complex Mexican period and PRI‟s presidents, this research comprehends the perspective of an Italian sociologist, Giovanni Sartori, which proclaims the existence of a hegemonic pragmatic party system, played by the PRI and existent between 1929 and 2000. In addition, from 1946, it became necessary to develop a political culture of the party to the party supporters, so it would discipline and guide them through the new structural and ideological changes. Consequently, this political culture emerged and consolidated as an... / Esta investigación analiza la cultura política mexicana PRI entre 1946 y 1988. El término PRI se refiere al Partido Revolucionario Institucional (PRI), que se impuso en la escena política y cultural del país durante el tiempo que el recorte mencionado. Sin embargo, no surgió en 1946, como puede concluirse. Abrió sus puertas en 1929 como una alternativa política al período posterior a la Revolución Mexicana, obteniendo el siguiente nombre: Partido Nacional Revolucionario (PNR, 1929-1938). La apertura del PNR obedeció el firmamento de Maximato (1929-1936) y la elección de presidentes pnristas hasta 1938. Este año, el entonces presidente Lázaro Cárdenas (1934-1940) llevó a cabo una reforma en el partido, ya que pensaban que se había distanciado de los deseos de la Revolución Mexicana (1911-1920). El cambio resultó ser estructural e ideológico, dejándole con un atuendo más radical. Esto dio lugar incluso en el cambio de su nomenclatura, que llegó a ser llamado el Partido de la Revolución Mexicana (PRM, 1938-1946). Pero tuve sólo un presidente electo, el Ávila Camacho (1940-1946). Después de eso, en 1946, su sucesor, Miguel Alemán (1946- 1952), estableció una nueva reforma, alegando que los ideales de la revolución se habían cristalizado por las instituciones del Estado. El PRM fue entonces renombrado y ganó el siguiente nombre: Partido Revolucionario Institucional. Este cambio representó, sobre todo, un giro del partido a la derecha. A partir de esto, los presidentes priistas fueron electos hasta el año 2000. Con tantas discusiones sobre este complejo periodo mexicano, esta investigación asimila la perspectiva del sociólogo italiano Giovanni Sartori, que proclama la existencia de un sistema de partido hegemónico pragmático representado por el PRI y firmado entre 1929 y 2000. Además, a partir de 1946, se hizo necesario formular una cultura política del partido para que orientase y disciplinase sus...

Page generated in 0.0958 seconds