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A interpretação do trabalho em enfermagem no capitalismo financeirizado: um estudo na perspectiva teórica do fluxo tensionado / The nursing work interpretation in financial capitalism: a study in the theoretical perspective of \"flux tendu\"

Helton Saragor de Souza 09 January 2015 (has links)
O objeto deste estudo é o trabalho das categorias da enfermagem sob a organização pós-fordista no capitalismo financeirizado. Associamos a mundialização do capital e a predominância financeira à expansão dos serviços de saúde no Brasil. Nesse sentido, discutimos as características do trabalho coletivo em saúde e das categorias de enfermagem. Abordamos a relação geral e particular do trabalho em saúde e problematizamos a leitura do trabalho em enfermagem nos moldes tayloristas. Os estudos de caso concentram-se em três hospitais localizados Região Metropolitana de São Paulo com gestões distintas: administração pública; administração terceirizada para Organização Social de Saúde (OSS); e administração privada. Nessas unidades, através de etnografia e da realização de entrevistas com os profissionais, caracterizamos o tipo de regime de trabalho pela abordagem do tipo de vínculo empregatício; da remuneração; sobre transferências, promoções e demissões; das características do absenteísmo; da relação com a chefia e da ação coletiva. Estritamente, sobre o processo de trabalho, abordamos o predomínio relacional do ato do cuidado, a influência da tecnologia, os erros procedimentais e a saúde dos trabalhadores. Em nossa visão, a conversão dos serviços de saúde em áreas de valorização do capital e o subfinanciamento do Estado configuram a relação desproporcional entre a demanda de usuários e a quantidade incipiente de trabalhadores que seria o modus operandis do trabalho em enfermagem. Desse modo, o processo de trabalho fundamenta-se no fluxo tensionado, gerando sobrecarga e intensificação, consequentemente, a incidência de erros, o desgaste físico-psicológico e a frustração para os trabalhadores. / The object of this study is the work of the nursing practice\'s categories under the post-fordism organization into the financial-funding capitalism. We associated the globalization of capital and the financial dominance to the expansion of the field of health services in Brazil. Under this view, we discuss the characteristics of team work and the categories in nursing practice, the general and private relationship into the field and problematize the reading of the nursing practice under the light of the taylorism. The case studies concentrate in three hospitals of different administrative methods: public; through Social Health Organization (OSS); and private administration in the metropolitan region of Sao Paulo. In these units, through ethnography and interviews with professionals, we characterize the type of work regimen by analyzing the employment network; the remuneration; the transfers, promotions and dismissals; the characteristics of the absentees; the relation with the superiors and the team action. Strictly, about our process of work, we address the predominance of the act of caring, the influence of the technology, the procedure errors and the healthcare of the workers. In our point of view, the conversion of the health services into fields of capital appreciation and the sub-financing of the State configure an imbalanced relationship between the demand of users and the incipient amount of workers that would be the modus operandis of the nursing practice. Thus, the process of work lays the foundations of the tensioned flux flux tendu of the reactivity to the context, generating overcharge and intensification, therefore the incidence of mistakes, physical-psychological distress and frustration to the workers.
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Sistema Único de Saúde: de que sistema se trata? / Unified Health System: what system is it?

Márcio José Martins Alves 30 May 2006 (has links)
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país. / The Brazilian Health Reform is a step ahead towards an advanced health system concept. However, despite the concrete legal progress achieved through the 1988 Constitution, expressed in reforms at the broader level, aiming to organize the assistance in a hierarchyzed services network, and the promulgation of norms for the decentralized system local management, the Brazilian Unified Health System (SUS), as other large modern organizations, experiences a lack of coordination in its operations. This work aims to discuss the possibilities and limits of the organizational changes induced by this implementation, in the very configuration of regionalized health systems from the viewpoint of international experience with health systems reforms, taking into account the most recent contributions of the organizational theories, considering the transitional context from fordism to post-fordism. From the theoretical perspective of systems, we consider the contribution of organization theories, regarding the specificity of the field of public health, to argue the effectiveness of its regulation subsystems: control and evaluation, regulation, medical audit, health Information and also the surveillance and disease control systems, within the complex configuration of political power in this sector, in Brazil. SUS, characterized by a mix of two fordist organizational patterns the National Institute of Social Security (INAMPS) and traditional Public Health systems fails to build competent organizational structures, since it reproduces traditional models in its controlling systems. These difficulties are due in part to historical determinants, which made the legal advances towards a more comprehensive health right coincide with State reforms arisen from the crisis of fordist regulation patterns, and also with worldwide deep societal transformations, like demographic and epidemiological transitions, and the high costs of medical technology. On the other hand, the availability of post-fordist organizational solutions provides patterns for new rules and ways for health systems regulation, which lead to self-regulated behaviors on the part of health care providers, considering the goals of equity and improvement of populational health. The author conclude that necessary health care reform in Brazil requires the strengthening technobureaucracy protected against political-partisan injunctions, allowing the incubation of a professional organizational culture in all government and managerial levels, fostering the competent health work, committed with SUSs purposes.
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Sistema Único de Saúde: de que sistema se trata? / Unified Health System: what system is it?

Márcio José Martins Alves 30 May 2006 (has links)
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país. / The Brazilian Health Reform is a step ahead towards an advanced health system concept. However, despite the concrete legal progress achieved through the 1988 Constitution, expressed in reforms at the broader level, aiming to organize the assistance in a hierarchyzed services network, and the promulgation of norms for the decentralized system local management, the Brazilian Unified Health System (SUS), as other large modern organizations, experiences a lack of coordination in its operations. This work aims to discuss the possibilities and limits of the organizational changes induced by this implementation, in the very configuration of regionalized health systems from the viewpoint of international experience with health systems reforms, taking into account the most recent contributions of the organizational theories, considering the transitional context from fordism to post-fordism. From the theoretical perspective of systems, we consider the contribution of organization theories, regarding the specificity of the field of public health, to argue the effectiveness of its regulation subsystems: control and evaluation, regulation, medical audit, health Information and also the surveillance and disease control systems, within the complex configuration of political power in this sector, in Brazil. SUS, characterized by a mix of two fordist organizational patterns the National Institute of Social Security (INAMPS) and traditional Public Health systems fails to build competent organizational structures, since it reproduces traditional models in its controlling systems. These difficulties are due in part to historical determinants, which made the legal advances towards a more comprehensive health right coincide with State reforms arisen from the crisis of fordist regulation patterns, and also with worldwide deep societal transformations, like demographic and epidemiological transitions, and the high costs of medical technology. On the other hand, the availability of post-fordist organizational solutions provides patterns for new rules and ways for health systems regulation, which lead to self-regulated behaviors on the part of health care providers, considering the goals of equity and improvement of populational health. The author conclude that necessary health care reform in Brazil requires the strengthening technobureaucracy protected against political-partisan injunctions, allowing the incubation of a professional organizational culture in all government and managerial levels, fostering the competent health work, committed with SUSs purposes.
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Art/Work: Place-Making, Precarity, and the Performance of Artistic Occupational Identities in Columbus, Ohio

Batra-Wells, Puja January 2016 (has links)
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[pt] ASSALTO AO CÉU: OPERAÍSMO E GÊNESE DO CONCEITO DE TRABALHO IMATERIAL / [en] STORMING HEAVEN: WORKERISM AND GENESIS OF THE CONCEPT OF IMMATERIAL LABOR

MARIA CECILIA LESSA DA ROCHA 10 August 2020 (has links)
[pt] A dissertação tem como objeto de investigação a gênese do conceito de trabalho imaterial amplamente desenvolvido e difundido por Antonio Negri. Na perspectiva da esquerda italiana, analisaremos, inicialmente, o impacto da Depressão de 1929 e os dois principais dispositivos, Fordismo e Keynesianismo, desenvolvidos e intensamente expandidos para superar este primeiro grande ciclo de crise do século XX. Na sequencia, trataremos do Operaísmo - movimento surgido na Itália em meio às lutas operárias das décadas de 1960 e 1970 - em seu contexto histórico e temas centrais. O Operaísmo, enquanto movimento que reuniu inúmeros jovens pensadores em torno da proposta de uma releitura da obra marxiana, não se limitou a uma construção teórica, e procurou, sobretudo, criar instrumentos de crítica e de ação para as lutas operárias que se desenrolaram no segundo grande ciclo de crise do capitalismo nos anos 1970. Por fim, passaremos a tratar do conceito de trabalho imaterial - um conceito em construção, razão pela qual são diversas as disputas em tornos dos seus elementos fundamentais. A dimensão biopolítica, os aspectos subjetivo e econômico-político desse conceito serão abordados com base nas formulações elaboradas por Antonio Negri. / [en] The paper has as object of research the genesis of the concept of immaterial labor developed and widely disseminated by Antonio Negri. From the perspective of the Italian left, we analyze, initially, the impact of the Depression of 1929 and the two main devices, Fordism and Keynesianism, developed and expanded intensively to overcome this first major cycle of crisis of the twentieth century. In the sequel, we tackle the Workerism - movement emerged in Italy amid labor struggles of the 1960s and 1970s - in its historical context and central themes. The Workerism while movement that brought together many young thinkers around the proposal of reading Marx s work, sought not merely a theoretical construct, but, above all, create instruments of criticism and action for workers struggles that unfolded in the second great cycle of crisis of capitalism in the 1970s. Finally, we will discuss the concept of immaterial labor - a concept under construction, which has several disputes on lathes of its fundamental elements. We will discuss the biopolitical dimension, and subjective, economic and political aspects of this concept based on formulations developed by Antonio Negri.
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Acumulação de capital no Brasil sob a crise do fordismo: 1985-2002 / Accumulation of capital in Brazil under Fordism crisis: 1985-2002

Schincariol, Vitor Eduardo 27 November 2006 (has links)
Esta dissertação ilustra como o regime fordista de acumulação brasileiro foi induzido à sua crise na década de oitenta, pelas políticas de ajuste econômico patrocinadas pelo FMI, e como na década seguinte a política de liberalização da economia terminou por reformatá-lo. Destacam-se as alterações estruturais na economia neste novo ambiente pós-fordista, e evidencia-se como este novo regime de acumulação não permitiu uma ampliação do produto e renda / This master dissertation elucidates how the Brazilian accumulation of fordist type was driven into its crisis in the eighties, by the adjustment policies of International Monetary Fund and how, during the nineties, the liberalization of economy put another one in curse, the so called post-fordist regime. The work approaches the structural changes of the Brazilian economy under this new post-fordist regime, and attempts to show how it was not able foster new economic growth, as expected
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Uma perspectiva pós-fordista na operação de sistemas elétricos

Garrofé, Paulo Henrique Simas January 2004 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:30:32Z No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:30:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:31:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-12T17:31:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) Previous issue date: 2004 / This work intends to show, through a case study, that the implementation of a production and work organization model based on process management could be seen through a post-Fordist perspective in the operation of power systems. Large brazilian companies in the power industry have adopted, since their creation, an organizational model based on management rules proposed by Henri Fayol, in a vertical and hierarchical structure fashion. On the other hand, the tasks performed in the control rooms of their Operation Centers follow the schemes established by Frederick Taylor's Scientitic Administration system and the principIes proposed by Henry Ford. Nevertheless, due to changes in the institutional model of the power industry that took place in the mid-nineties and the increasing awareness of society toward its rights along with the workers' urge for the democratization of social relations in their working environment, these power industry companies were driven to seek for fresher styles of management, more suitable for the new cultural, political, social and economic scenario. The System Operation Department in FURNAS decided to embrace, as a new form of production and work organization, a system based on process management, yet respecting the functional structure of the company, thus creating a matrix organizational structure. Notwithstanding, it has been observed that, depending on the implementation form and the adopted management mechanisms, this new system could be seen through a post-Fordist perspective in the operation activity of bulk power systems, typically carried out in Brazil by Fayolist companies, according to a Taylorist-Fordist perspective. To verify the outcome of this implementation, a research was carried out in alI tive Operation Centers of the System Operation Department in FURNAS Centrais Elétricas S.A., having as a key element the following characterization of the post-Fordist paradigm: integrated differentiation of production and work organization under the trajectory of technological innovation toward the democratization of social relations in enterprise-systems. The paper presents the perception both of the evolution in the workers' interpersonal relations and of the managerial actions taken to introduce this new system and shows the occurred changes regarding the democratization of social relations in the Department as well, among other factors which substantiate the research, whose results point to a new form of work and production management where these social relations tend to follow dialogical managerial actions that characterize the post-Fordist perspective. / O objetivo deste trabalho é mostrar através de um estudo de caso que a implantação de um modelo de organização da produção e do trabalho baseado na gestão por processos pode acenar com uma perspectiva pós-fordista para a atividade de operação de sistemas de energia elétrica. As grandes empresas brasileiras do setor de energia elétrica adotaram, desde a sua criação, um modelo organizacional com base nas funções gerenciais propostas por Henri Fayol, sendo estruturadas de forma vertical e hierárquica. Por outro lado, as tarefas realizadas nas salas de controle dos Centros de Operação dessas empresas se processam de acordo com a forma preconizada pelo sistema de Administração Científica de Frederick Taylor e pelos princípios propostos por Henry Ford. Porém, em decorrência da mudança do modelo institucional do setor de energia, ocorrida em meados da década de 90, além da maior conscientização da sociedade a respeito dos seus direitos de cidadania e também da busca dos trabalhadores pela democratização nas relações sociais em seu ambiente de trabalho, as empresas de energia elétrica foram compelidas a buscar novas formas de gestão mais adequadas ao novo cenário cultural, político, social e econômico. Em FURNAS, como nova forma de organização da produção e do trabalho, o Departamento de Operação do Sistema resolveu adotar um sistema baseado na gestão por processos que respeita a estrutura funcional da Empresa, formando, assim, uma estrutura organizacional matricial. Por outro lado, observou-se que, dependendo da forma de implantação e dos mecanismos de gestão adotados, esse novo sistema podia acenar com uma perspectiva pós-fordista para a atividade de operação de sistemas elétricos de grande porte que, tipicamente, no Brasil, é desenvolvida por empresas fayolistas, segundo uma perspectiva taylorista-fordista. Para verificar se essa possibilidade se concretizou foi realizada uma pesquisa que abrangeu os cinco Centros de Operação do Departamento de Operação do Sistema de FURNAS Centrais Elétricas S.A., tomando como elemento-chave a seguinte caracterização do paradigma do pós-fordismo: diferenciação integrada da organização da produção e do trabalho sob a trajetória de inovação tecnológica em direção à ~ democratização das relações sociais nos sistemas-empresa. O trabalho apresenta a percepção da evolução nos relacionamentos interpessoais e a percepção das ações gerenciais empreendidas visando a implantação do novo sistema, bem como também mostra as transformações ocorridas no tocante à democratização das relaçõe~ sociais no Departamento, entre outros fatores que substanciam a pesquisa, cujo resultado aponta para uma nova forma de gestão do trabalho e da produção em que essas relações sociais tendem a ser pautadas por ações gerenciais dialógicas que caracterizam a perspectiva pós-fordista.
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Acumulação de capital no Brasil sob a crise do fordismo: 1985-2002 / Accumulation of capital in Brazil under Fordism crisis: 1985-2002

Vitor Eduardo Schincariol 27 November 2006 (has links)
Esta dissertação ilustra como o regime fordista de acumulação brasileiro foi induzido à sua crise na década de oitenta, pelas políticas de ajuste econômico patrocinadas pelo FMI, e como na década seguinte a política de liberalização da economia terminou por reformatá-lo. Destacam-se as alterações estruturais na economia neste novo ambiente pós-fordista, e evidencia-se como este novo regime de acumulação não permitiu uma ampliação do produto e renda / This master dissertation elucidates how the Brazilian accumulation of fordist type was driven into its crisis in the eighties, by the adjustment policies of International Monetary Fund and how, during the nineties, the liberalization of economy put another one in curse, the so called post-fordist regime. The work approaches the structural changes of the Brazilian economy under this new post-fordist regime, and attempts to show how it was not able foster new economic growth, as expected
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Who gets their hands 'dirty' in the knowledge society? Training for the skilled trades in New Zealand

Murray, Nicole Anne January 2004 (has links)
The vision of New Zealand as a 'knowledge society' is a mantra that has opened the twenty-first century. Underpinning any 'knowledge society', however; are people who turn resources into concrete products and who build, maintain and service the technological and social infrastructure essential to society. This thesis examines the skilled trades and, in particular, how people are trained for those trades. Industry training is a crucial component of the wealth-generating capabilities of New Zealand. It is also an essential part of the way that many young people make the transition from school to work and from adolescence to adulthood. The means of training tradespeople has moved over the years from the rigid and prescriptive apprenticeship system, to the more voluntaristic, industry-led 'industry training' strategy, introduced following the Industry Training Act 1992. Regardless of the system used to organise training, however, there have been long-standing problems in New Zealand with achieving the optimum number of skilled workers, possessing the correct 'mix' of skills required. In this research, based upon semi-structured interviews with industry training stakeholders four industry case studies, policy content analysis and an in-depth examination of the Modem Apprenticeships scheme, I ask three key questions. First, what are the things that, as a country, we could or should reasonably expect a 'good' industry training system to contribute to? These may be things like: an adequate supply of appropriately skilled workers, the ability to upskill or reskill these workers as needed, clear transition routes for young people, lifelong learning opportunities, equity goals and foundation skills. Second, I ask how the current system performs against these criteria. The short answer is that the performance is 'patchy'. There are dire skill shortages in many areas. While opportunities for workplace upskilling, reskilling or 'lifelong learning' are available, I argue that they are not yet cemented into a 'training culture'. Workplace-based learning is an important transition route for a small percentage of our young people but the favoured route is some form of tertiary education, which may be an expensive and not necessarily relevant option. Third, I ask why the performance of New Zealand's industry training system is often less than desirable. My argument is that the problems and solutions thereof, of skill formation in New Zealand have been understood largely in terms of the supply-side. That is, we have either critiqued, or looked to reform, whatever system has been in place to train skilled workers. The inadequacy of this approach is evident from weaknesses in the ability of either the prescriptive apprenticeship system or the voluntaristic industry training strategy to deliver an appropriately skilled workforce. Thus, I also examine the demand side of skill formation: the wider influences that impact on employers' training decisions. Training decisions made by individual employers, the aggregation of which represent the level and quality of training for New Zealand as a whole, are influenced by a plethora of factors. At the micro level of the employer or firm, I explore barriers to training and some of the constraints to the demand for skills. I then examine broader influences, such as the changing shape of the workforce, labour market regulation and wider economic factors, all of which impact on training levels.
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'Where does the new come from?' : an ethnography of design performances of 'the new'

Gaspar, Andrea Marques January 2013 (has links)
The core concern of my thesis is with shifting the focus from the description on how innovation is done (predominantly STS accounts of innovation in-the-making) to what designers do with conceptions of innovation. The thesis is based on ethnographic fieldwork within a group of interaction designers of Milan. Despite the different conceptions and traditions of innovation that these designers bring in – the artistic and technological ones – I observed that a design-centered conception of innovation is reproduced, as well as the idea that plans and intentions precede things. However, another key idea of my fieldwork is the importance designers give to imagining things as they might be, rather than focusing on how things are. This is where different models of action, planned and open ones coexist in creative ways: it is these processes that the ethnography details.

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