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Nutrição da gestante portadora de anemia falciforme, complicações maternas e resultados perinatais / Nutrition of pregnant women with sickle cell anemia, maternal complications and perinatal outcomesLetícia Vieira de Paiva 16 March 2016 (has links)
O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme / The prognosis of pregnancy is influenced by the mother\'s nutritional status. It is known that, from childhood, people with sickle cell disease have deficient growth. Little is known about the evolution of maternal nutritional status in sickle cell anemia. The objective was to analyze the nutritional status of pregnant women with sickle cell anemia, assessing their weight gain, maternal dietary intake, and adverse maternal and perinatal outcomes. Methods: A total of 26 pregnant women with sickle cell anemia SS and 23 SC, from the start of pre-natal to the postpartum period. It was used as a control group 63 pregnant women without comorbidities. The nutritional status of pregnant women was evaluated according to body mass index, prepregnancy and late pregnancy and maternal weight gain. Dietary intake was assessed by food frequency questionnaire in each quarter, characterizing the total energy, macronutrients and micronutrients intake. Maternal and perinatal complications were investigated. The significance level was 0.05 (alpha=5%). Results: The pre-pregnancy BMI was significantly lower in the SS group (median 20.3 kg/m2) compared to the SC group (22.7 kg/m2, p < 0.05) and control (23.2 kg/m2, p < 0.05). The low pre-pregnancy weight (BMI < 18.5 kg/m2) was significantly more frequent in the SS group (15.4%) when compared with the SC group (4.4%) and control (1.6%, p=0.009). At the end of pregnancy, the SS group had lower BMI (median 23.1 kg/m2) compared to the SC group (26.1 kg/m2, p < 0.05) and control (28.5 kg/m2, p < 0.05). Weight gain during pregnancy was lower in the SS group (median 8.0 kg) compared with the SC group (11.9 kg, p < 0.05) and control (13.7 kg, p < 0.05). The dietary intake analysis in the 2nd quarter showed that the SS and SC groups have a lower protein intake (median, 73 g/d and 69 g/d) compared to controls (96 g/d, p < 0.05); and calcium intake is lower in the SS group compared with controls (median, 410 vs. 748 g/d, p < 0.05). In the 3rd quarter, the protein intake was lower in the SS group compared with controls (median, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0.05); the vitamin A intake was lower in the SS group compared to controls (median, 447 vs. 940 mcg/d, p<0.05); the consumption of vitamin E was lower in the SS group (median, 6 mg/d) groups when compared to SC (10 mg/d) and control (7 mg/d, p < 0.05). The most frequent maternal complications were: a pain crisis, 58% in the SS group and 44% in SC (p=NS); urinary tract infection in 31% of SS and 17% of SC (p=NS); and pulmonary infection, 35% in the SS and 9% in the SC group (p = NS). There were significant differences in the diagnosis of fetal distress: SS (36%), SC (14%) and control (13%, p=0.032). Adverse perinatal outcomes were more common in SS and SC groups when compared to controls. Conclusions: The nutritional status of pregnant women with sickle cell disease SS is characterized by maternal malnutrition with low weight gain during pregnancy. Dietary intake of macronutrients demonstrates inadequate protein intake in the second and third quarters. Maternal complications and adverse perinatal outcomes are frequent events in pregnant women with sickle cell disease
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RepercussÃes Maternas e Perinatais de Gestantes com Cardiopatias em Hospital TerciÃrio no Cearà / Maternal and Perinatal Implications of Pregnant Women with Heart Disease in a Tertiary Hospital in CearÃZeus Peron Barbosa do Nascimento 19 February 2010 (has links)
Objetivos. Avaliar as repercussÃes maternas e perinatais das gestantes com cardiopatia, comparando os dados sociodemogrÃficos, obstÃtricos e resultados perinatais pelo tipo de cardiopatia (congÃnita versus adquirida) e pela via de parto (parto vaginal versus abdominal). Metodologia. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analÃtico, realizado por meio da pesquisa de 70 prontuÃrios de pacientes que tiveram o parto no Hospital Geral CÃsar Cals nos anos de 2007 (26 casos) e 2008 (44 casos) por meio do preenchimento de questionÃrios. Foram usados os testes estatÃsticos Qui-quadrado de Yates e de Pearson e Exato de Fisher para anÃlise bivariada dos dados. Foi considerado nÃvel de significÃncia p < 0,05. Resultados. A idade das pacientes variou de 15 a 42 (mÃdia de 25,8Â6,5) anos; 25 (35,7%) eram primigestas, 22 (31,4%) secundigestas e 23 (32,9%) delas eram multigestas, dezesseis pacientes (22,9 %) tinham cardiopatia congÃnita e 45 cardiopatia adquirida (64,3%). Houve 15 partos prematuros (21,7%); 24 (34,3%) delas teve parto vaginal e 46 (65,7%) parto abdominal. A taxa de prematuridade foi de 21,7%. Verificou-se a presenÃa de 27,1% de RN com baixo peso ao nascer, 8,6% de restriÃÃo do crescimento fetal, 17,1% de Apgar < 7 no primeiro e 11,4% no quinto minuto de vida. Houve um Ãbito materno e cinco Ãbitos perinatais. NÃo houve diferenÃa estatÃstica entre as cardiopatias congÃnitas e as adquiridas, exceto pela maior presenÃa de patologias clÃnicas prÃvias à gestaÃÃo no grupo das cardiopatias congÃnitas. As pacientes que tiveram parto vaginal apresentaram maior paridade e menor escolaridade, maior taxa de prematuridade, de RN com baixo peso ao nascer e menores Ãndices de Apgar no primeiro minuto quando comparadas Ãquelas submetidas a parto abdominal. A frequÃncia de descompensaÃÃo clÃnica durante o trabalho de parto e/ou parto foi de 5,7%, sem diferenÃa estatÃstica entre os partos vaginais ou abdominais. ConclusÃes. Houve frequÃncia elevada de cesariana, parto prematuro, baixo peso ao nascer, Apgar < 7 no primeiro minuto de vida e necessidade de internamento em UTI neonatal. NÃo houve diferenÃa clara entre os tipos de cardiopatias. O piores resultados neonatais encontrados para o parto vaginal podem ser atribuÃdos à prÃpria prematuridade; ou seja, nÃo necessariamente à via de parto. / Aims. To evaluate maternal and peri-natal outcomes of pregnant women with heart disease, comparing the socio - demographic, obstetric data and peri-natal results by the type of heart disease (congenital versus acquired) and the route of delivery (vaginal versus abdominal). Methodology. This is a cross sectional, retrospective, descriptive and analytical research carried out by the records of 70 patients who delivered at Hospital Geral Cesar Cals in the years 2007 ( 26 cases) and 2008 (44 cases) by completing questionnaires. We used the Yates chi-square test, Pearson and Fisher Exact test for bi-varied analysis of data. We considered the level of significance p < 0.05. Results. The age of patients ranged from 15 to 42 (mean 25.8 + 6.5) years; on twenty five (35.7%) were first pregnancy, 22 (31.4%) second pregnancy and 23 (32.9%) were multi â pregnancy. Sixteen patients (22.9%) had congenital heart disease and 45 had acquired heart disease (64.3%). There were 15 premature births (21.7%). Twenty four (34.3%) of the women had vaginal deliveries and 46 (65.7%) cesarean section. The rate of pre term births was 21.7%. There was 27.1% of infants with low birth weight, 8.6% of fetal growth restriction, 17.1% of Apgar score < 7 in the first and 11.4% in the fifth minute of life. There was one maternal death and 5 peri-natal deaths. There was no statistical difference between congenital and acquired heart disease except for a greater presence of clinical pathologies previous to the pregnancy in the group of congenital heart disease. Patients who had vaginal deliveries presented higher parity and lower education, higher rates of prematurity in infants with low birth weight and lower Apgar scores in the first minute when compared to those who were submitted to cesarean section. The frequency of clinical discompensation during labor and / or delivery was 5.7% without statistical difference between the vaginal or abdominal. Conclusions. There was a high frequency of cesarean section, premature birth, low birth weight, Apgar score < 7 in the first minute of life and need to be admitted in the neonatal UTI. There was no clear differencebetween the types of heart disease. The worst neonatal results found for the vaginal delivery can be attributed to the very pre-term birth, that is, not necessarily the mode of delivery.
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Repercussões maternas e perinatais do exercício e da atividade física na gestação / Effects of exercise and physical during pregnancy on maternal and perinatal outcombeKasawara, Karina Tamy, 1986- 20 August 2018 (has links)
Orientador: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T12:48:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é um dos principais distúrbios hipertensivos da gestação e representa a principal causa de mortalidade e morbidade materna e perinatal. A atividade física e os exercícios físicos vêm sendo descritos para a prevenção da PE. Na gestação sem risco e/ou de baixo risco podem trazer benefícios para a saúde materna, além de ser considerados atividade segura para a saúde da mãe e do feto. No entanto, pouco se sabe sobre seu real efeito, principalmente na gestação de alto risco. Objetivo: revisar, de forma sistemática, a literatura sobre o efeito do exercício físico e da atividade física no desenvolvimento da PE. Avaliar a associação do exercício físico com bicicleta estacionária (BE) em gestantes com hipertensão arterial crônica (HAC) e/ou PE prévia, com o tipo de parto, repercussões maternas e neonatais. Sujeitos e métodos: Para a revisão sistemática foram utilizadas as bases de dados: PubMed®, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e ISI web of KnowledgeSM. Através dos descritores: "exercise", "motor activity", "physical activity", "pre-eclampsia", "eclampsia", "hypertension, pregnancy-induced", sem restrição de ano de publicação e idioma. Para avaliar a associação do exercício físico com BE e o tipo de parto, repercussões maternas e neonatais, foi realizado um ensaio controlado aleatorizado (ECA), entre janeiro/2008 e novembro/2011, no Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - CAISM, com 116 gestantes com HAC e/ou PE prévia. As participantes foram aleatorizadas em: grupo-estudo (GE), em que realizaram exercícios físicos com BE semanalmente, sob supervisão de um fisioterapeuta, durante 30 minutos, com intensidade leve e controlada; grupo-controle (GC), em que seguiram a rotina de assistência pré-natal. Os dados referentes ao parto, às repercussões maternas e neonatais foram coletados dos prontuários. A análise da revisão sistemática foi realizada por meio do programa Comprehensive Meta-Analysis. O ECA foi analisado por intenção de tratamento, e o risco relativo foi calculado para as principais variáveis. O nível de significância assumido foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 17 estudos na revisão sistemática: 6 do tipo caso-controle, 10 coortes e 1 ECA. Conforme a análise dos artigos do caso-controle, observou-se o efeito protetor da atividade física. Dentre os artigos de coorte e do estudo ECA não foi observada diferença significativa. No ECA deste estudo, a média de sessões de exercício físico realizado pelo GE foi de 9,24 sessões. Não foram observadas diferenças entre os grupos, com relação às variáveis: tipo de parto, indicações para a via alta de parto e repercussões maternas, incluindo a morbidade materna e internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As repercussões neonatais (peso do RN, adequação do peso à idade gestacional, idade gestacional, índice de Apgar, internação do UTI, morbidade neonatal) não foram diferentes entre os grupos. Conclusão: A revisão sistemática indicou efeito protetor da atividade física de lazer para a prevenção da PE. Já o exercício físico com BE, em gestantes com HAC e/ou PE prévia, realizado sob supervisão profissional, uma vez por semana, não apresentou risco materno e neonatal para ocorrência de morbidade e internação na UTI / Abstract: Introduction: Preeclampsia (PE) is a major hypertensive disorder of pregnancy and represents the leading cause of maternal and perinatal mortality and morbidity. Physical activity and exercise have been described for the prevention of PE. During pregnancy without risk and/or low risk may benefit for maternal health, and are considered safe activity for the mother and fetus health. However, it is not known about the real effects, mainly in high-risk pregnancy. Objective: The aim of the study was to review the literature on the effect of exercise and physical activity and the development of preeclampsia (PE). Assess the association of exercise with stationary bicycle (SB) in pregnant women at risk for developing PE with the type of delivery, maternal and perinatal outcomes. Subjects and methods: For the systematic review we used the following databases: PubMed®, the Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) and ISI Web of Knowledge. Through the keywords "exercise", "motor activity", "physical activity", "pre-eclampsia," "preeclampsia," "hypertension, pregnancy-induced" without restriction year of publication and language. To evaluate the association of exercise with the type of delivery, maternal and perinatal outcomes, we performed a randomized controlled trial (RCT), between january/2008 and november/2011 at Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM with 116 pregnant women at risk for PE (chronic hypertension, previous PE or both factors). Participants were randomized in the study group (SG) performed exercise with SB weekly under the supervision of a physiotherapist for 30 minutes with mild intensity and controlled; the control group (CG) followed the routine prenatal care. Data related to delivery, the maternal and perinatal outcomes were collected from medical records. The significance level was 5%. Results: We included 17 studies in the systematic review: 6 case-control, cohort and a 10 RCT. According to the analysis of case-control items observed protective effect of physical activity. Among the articles in the study cohort and RCT was not significant difference. In our RCT, the average exercise sessions conducted by SG was 9.24 sessions. No differences were observed between groups regarding the variables: type of delivery, indications for route of delivery and high maternal effects, including maternal morbidity in Intensive Unit Care (ICU). The repercussions of neonatal (birth weight, adequacy of weight to gestational age, gestational age, Apgar scores, admission to the ICU, neonatal morbidity) were not different between groups. Conclusion: The systematic review indicated the protective effect of leisure physical activity for prevention of PE, observed in case-control studies. Since physical exercise with SB, in patients with CH and/or previous PE, under professional supervision, once a week, did not show risk for occurrence of maternal and neonatal morbidity and hospitalization in ICU / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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Household fuel and garbage combustion, street vending activities and adverse pregnancy outcomes:evidence from urban GhanaAmegah, A. K. (Adeladza Kofi) 04 November 2014 (has links)
Abstract
Air pollution is a major concern in urban areas of developing countries as a result of industrial expansion and increased vehicular ownership, and in most households due to solid fuel use and garbage burning at home. Urban poverty is also widespread in developing countries, and besides perpetuating household air pollution (HAP), it has also meant hazardous occupational choices such as street vending by the urban poor. The epidemiologic evidence linking HAP exposure with adverse pregnancy outcomes is very limited. Research on the health effects of street vending is also scarce with its relationship with fetal growth still unexplored in spite of women dominating this venture.
This project assessed the effects of HAP practices and ambient air pollution exposure on fetal growth and gestational duration, and elaborated the role of environmental exposures in the influence of socioeconomic deprivation on pregnancy endpoints. The project comprised an epidemiologic study, and a qualitative and quantitative synthesis of evidence.
A cross-sectional study of 1,151 mothers-infant pairs accessing postnatal services at the Korle Bu Teaching Hospital in Accra (n = 592), and the four main health facilities in Cape Coast (n = 559) was conducted. Information on socioeconomic characteristics and activity patterns of mothers, and characteristics of the indoor and outdoor environment were collected in a structured questionnaire. Birth weight and gestational age was retrieved from hospital records. PUBMED, Ovid MEDLINE, SCOPUS and CINAHL databases were searched for studies investigating HAP exposure and pregnancy outcomes for the review.
Multivariate modeling adjusting for confounders resulted in a 243g (95% CI: 496, 11) reduction in birth weight and 41% (risk ratio [RR] = 1.41; 95% CI: 0.62, 3.23) increased risk of low birth weight (LBW) for use of charcoal. Garbage burning was associated with a 195% (RR = 2.95; 95% CI: 1.10, 7.92) increased risk of LBW. The meta-analysis indicated an 86.43g (95% CI: 55.49, 117.37) reduction in birth weight and a 35% (summary-effect estimate [EE] = 1.35; 95% CI: 1.23, 1.48) increased risk of LBW for solid fuel use. Increased risk of other pregnancy endpoints with use of solid fuels was also noted in the meta-analysis. Moderate street vending activity and high traffic density in the vending area jointly resulted in 84% (RR = 1.84; 95% CI: 1.05, 3.24) and 29% (RR = 1.29; 95% CI: 0.68, 2.46) increased risk of LBW and preterm birth, respectively. Evidence of the effects of maternal socioeconomic disadvantage on pregnancy outcomes was noted, with HAP especially substantially mediating the observed effects.
Interventions for mitigating the effects of solid fuel use on health call for eliminating barriers to the adoption of cleaner fuels and educating women about behavioral changes required to minimize exposure. Government should also extend their social safety net programs to pregnant women engaged in hazardous occupations to enable them give up or minimize the number of hours in the work. / Tiivistelmä
Ilmansaasteet ovat merkittävä huolenaihe kehitysmaiden urbaaneilla alueilla teollisuuden ja ajoneuvoliikenteen lisäännyttyä sekä useimmissa kodeissa biomassan, hiilen ja jätteiden polttamisen takia. Urbaani köyhyys on kehitysmaissa laajamittaista, ja sisäilman saasteongelmien pahentamisen lisäksi se johtaa vaarallisiin ammatinvalintoihin, kuten kadulla tapahtuvaan myyntityöhön. sisäilman saasteiden ja sikiön kehityshäiriöiden välisistä yhteyksistä on kuitenkin vain vähän epidemiologisia todisteita. Katumyynnin terveysvaikutuksia on tutkittu hyvin vähän, eikä sen yhteyttä sikiön kasvuun ole tutkittu, vaikka naiset ovat vahvasti edustettuna kyseisellä alalla.
Tässä väitöskirjassa tarkasteltiin sisäilman saasteiden ja ympäristön ilmansaasteiden vaikutuksia sikiön kasvuun ja raskauden kestoon sekä tutkittiin ympäristöaltisteiden roolia sosioekonomisen vähäosaisuuden vaikutuksessa sikiön kehityshäiriöihin. Väitöskirja koostuu epidemiologisesta tutkimuksesta sekä määrällisestä ja laadullisesta aineiston yhdistelemisestä.
Poikittaistutkimukseen osallistui 1151 äiti-vauvaparia, jotka olivat käyneet synnytyksen jälkeen neuvolassa Korle Bu -opetussairaalassa Accrassa (n=592) tai jossain Cape Coastin neljästä pääsairaalasta (n=559). Kyselyllä kerättiin tietoa äitien sosioekonomisesta asemasta ja liikkuvuudesta sekä sisä- ja ulkoympäristön ominaisuuksista. Vauvojen syntymäpainot ja syntymähetken raskausviikot selvitettiin sairaaloiden rekistereistä. Sisäilman saasteille altistumista ja sikiön kehityshäiriöitä tarkastelevia tutkimuksia etsittiin katsausta varten PUBMED-, Ovid MEDLINE-, SCOPUS- ja CINAHL-tietokannoista.
Monimuuttujamallissa, jossa sekoittavat tekijät oli huomioitu, puuhiilen käyttö pienensi syntymäpainoa 243 grammaa (95 % luottamusväli: 496-11) ja lisäsi alhaisen syntymäpainon riskiä 41 % (riskisuhde [RR]=1.41; 95 % luottamusväli: 0.62-3.23). Roskien polttoon liittyi 195 % (RR=2.95; 95 % CI: 1.10-7.92) suurentunut alhaisen syntymäpainon riski. Meta-analyysissä biomassan ja hiilen poltto alensi syntymäpainoa 86.43 grammaa (95 % luottamusväli: 55.49-117.37) ja lisäsi alhaisen syntymäpainon riskiä 35 % (meta-analyysin riskisuhde =1.35; 95 % luottamusväli: 1.23-1.48). Meta-analyysissä havaittiin myös muita biomassan ja hiilen polttoon liittyviä kohonneita kehityshäiriöiden riskejä. Kohtalainen katumyyntiaktiivisuus ja korkea liikennetiheys myyntialueella yhdessä lisäsivät matalan syntymäpainon riskiä 84 % (RR=1.84; 95 % luottamusväli: 1.05-3.24) ja ennenaikaisen syntymän riskiä 29 % (RR=1.29; 95 % luottamusväli 0.68-2.46). Tutkimuksessa todettiin äidin matalan sosioekonomisen aseman vaikutus sikiön terveyteen ja havaittiin, että sisäilman saasteiden rooli havaittujen vaikutusten välittäjänä on merkittävä.
Biomassan ja hiilen polttamisesta aiheutuvien terveysuhkien ehkäisemiseksi puhtaampien polttoaineiden käyttöä tulisi edistää ja naisia tulisi valistaa siitä, kuinka ilmansaasteille altistumista voi vähentää. Hallituksen tulisi sosiaalitukien avulla mahdollistaa vaarallisissa ammateissa työskentelevien, raskaana olevien naisten työajan minimointi.
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The effect of involving the private practioners on the quality of antenatal care of the indigent population of TembisaMokhondo, Kgabiso Rachel 22 June 2011 (has links)
INTRODUCTION. The perinatal mortality rate is of concern worldwide. In South Africa at the time of the study, 2000, it was estimated to be of the order of 40/1000 live births. However in the setting in which this study took place, namely Tembisa, (Ekhuruleni, Gauteng, South Africa) it was said to be 50/1000 live births. One of the patient- related avoidable factors that has been found to be associated with perinatal and to a lesser extent maternal mortality, is either no, or late initiation of antenatal care. It has been found in an area which, is in many respects similar to Tembisa that 50% of women go the private general practitioner (PGP) for confirmation of pregnancy but, due of lack of funds, do not continue care with the private practitioner but, initiate care in the public sector and in a proportion of these women, this is at an advanced gestational age, making it difficult to prevent or intervene if there are problems in the pregnancy. As (PGP’s) are well placed in the district to render antenatal care, it was decided to perform a study looking at the effect of involving them in the antenatal care of women who presented to them for confirmation of pregnancy. METHODS Sixteen general practitioners agreed to be part of the study. The women who confirmed their pregnancy and who were going to deliver in Tembisa hospital were included in the study after giving written informed consent. They comprised the intervention group, the first antenatal visit was performed, the findings were recorded on the antenatal card which is used in the public sector and which was introduced to the private practitioner at 2 workshops held by the Department of Obstetrics and Gynaecology, University of Pretoria prior to the study. The woman was then to attend antenatal care with the private practitioner until delivery. The private general practitioners waived the costs normally associated with this care for the period of the study. The control group consisted of the women who confirmed their pregnancies in the public health care sector known as the public service health care workers group (PSHCWG). Data collection took place in the postnatal ward of Tembisa hospital over the period of 3 months. By means of systematic sampling, 100 cards from the PGPG and 100 cards from the PSHCWG were obtained. The 2 groups were compared with respect to gestational age at initiation of care and a modified version of the Quality Check for Antenatal Records Score (MQCARS), an audit score which, when applied to the antenatal card, gives a measure of the effectiveness of record keeping, and whether problems in the antenatal period are detected and appropriately managed. RESULTS. There was a statistically significant difference between the two groups in terms of gestational age at initiation of care [PGPG mean gestational age -19.96 (5.86), PSHCW 25.96(5.98,) p<0.0001]. The majority of women in the PGPG initiated care in the 2nd trimester (79%) while the majority of the women in the PSHCWG (53%) confirmed their pregnancies in the third trimester. Six per cent of PGPG confirmed their pregnancies in the first trimester compared to the PSHCWG (3%). The two groups differ significantly with respect to the total MQCARS with the PGPG group performing better [(8.16 (1.55) vs. 16.34(2.58), p<0.0001]. The associated sub- scores are statistically different [History score 5.99 (0.10) vs.7 (0.96), Examination score 9.59(1.29) vs.8.03 (1.85) Interpretation Score 2.55(0.50) vs.2.80 (0.49)]. CONCLUSION Despite the limitations of the study it is felt that if private general practitioners in Tembisa are involved in the antenatal care of those women who confirm their pregnancies with them, there is a reduction in the gestational age at initiation of care. There is a small difference between the two groups in record keeping, detection and management of problems. / Dissertation (MCur)--University of Pretoria, 2011. / Nursing Science / unrestricted
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"Análise dos fatores associados à recorrência de gravidez na adolescência" / Analysis of factors associated to recurrence in adolescent pregnancyWaissman, Adriana Lippi 23 August 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi estudar um grupo de 106 gestantes adolescentes multigestas, comparando-as com 510 adolescentes primigestas quanto a variáveis demográficas, obstétricas e psicossociais. As pacientes foram recrutadas no ambulatório de obstetrícia no setor de gravidez na adolescência da clínica obstétrica do HC-FMUSP entre janeiro de 2000 a janeiro de 2006. As pacientes tinham até 18 anos e tiveram acompanhamento multiprofissinal. Os dados foram coletados de prontuário eletrônico (Acess-microsoft 98), apresentados de forma descritiva e analisados por teste do χ2, exato de Fisher, t de Student, Mann-Whytney e índice de Kappa, de acordo com a indicação do uso de cada um. Concluiu-se que não ocorrreram diferenças estatisticamente significativas entre multigestas e primigestas quanto a cor, naturalidade, renda familiar, exercício de alguma atividade remunerada, a idade das mães das adolescentes grávidas, a idade gestacional ao iniciar as consultas de Pré-Natal, número de consultas, estatura, peso no início e término do Pré-Natal, índice de massa corpórea, ganho ponderal durante a gravidez, classificação do ganho de peso pelo gráfico de Rosso, presença de doença hipertensiva específica da gravidez, presença de oligoâmnio, complicação por infecção urinária e amniorrexe prematura. O mesmo foi observado em relação à instituição onde o parto ocorreu, condição dos recém-nascidos, peso dos recémnascidos, adequação peso para idade gestacional dos recém-nascidos, índice de Apgar de primeiro e de quinto minutos não foram diferentes. Também não houve diferença significativa quanto ao desejo e aceitação da atual gravidez, intenção e tentativas de interrompê-la, tempo de uso de métodos anticoncepcionais, serem filhas de mulheres que foram mães adolescentes, tipo de relacionamento com as mães, com os pais e com os companheiros, reação do companheiro à notícia da gravidez, manutenção de grupo de amigos e de atividade esportiva. Diferenças com significância estatística foram observadas entre as multigestas e primigestas no que se refere à idade que foi maior no primeiro grupo. Em relação à escolaridade algumas multigestas atingem níveis mais altos, porém com menos probabilidade de continuarem os estudos durante a gestação sendo que mais da metade não concluí o ensino fundamental. As multigestas vivem em união estável mais freqüentemente e dependem financeiramente mais de seus companheiros e formam núcleo familiar independente da família de origem. Também seus companheiros são mais velhos que os das primigestas. Em relação às variáveis obstétricas a média da idade gestacional na última consulta foi menor e o trabalho de parto prematuro mais freqüente. Também a idade gestacional ao parto foi menor assim como a freqüência de recémnascidos de pré-termo. No parto a aplicação de fórcipes foi menos freqüente nas multigestas. Das variáveis psicossociais detectou-se que as multigestas planejaram mais suas gestações, iniciaram mais precocemente suas atividades sexuais, no entanto conheciam e se utilizavam com maior freqüência de métodos contraceptivos. Os pais e mães das adolescentes multigestas apresentaram melhor reação frente a noticia da gestação que os das primigestas. / This research studied a group of 106 adolescents patients with more than pregnancies and compared them to 510 with first pregnancy considering the demographics, obstetrics and psychosocial variables. The patients were recruited in the ambulatory service of obstetrics in the clinic of adolescent pregnancy of the HCFMUSP from January 2000 to January 2006. The oldest patients were 18 and assisted in comprehensive prenatal care. The data were collected from their electronic records (Access-Microsoft 98) presented in a descriptive form and analyzed through the χ2 test, exact of Fisher, t of Student, Mann-Whytney and Kappa index, according to the indication of each one. It was concluded that no statistical differences occurred between both groups regarding color, place of birth, family income, practice of any paid activity, maternal age of the teenagers, gestational age at the beginning of the pre-natal care, number of consultations, stature, initial and final weight in the pre-natal care, index of corporal mass, weight gain during pregnancy, classification of weight gain through the Rosso graphic, presence of pregnancy specific hypertension, presence of oligohydramnios, urinary infection complication, and preterm ruptured membranes. It was also the same in relation to the institution, condition and weight of the babies, balance of weight and gestational age, Apgar index at the first and fifth minutes were not different. Also, it was included the wish and acceptance of the present pregnancy, intention and tentative of abortion, length of use of contraceptive methods, daughter of adolescent mothers, type of relationship with mothers, with parents and with partner, reaction of the partner when the pregnancy was notified, maintenance of friends and athletic activities were not different. Significant statistical differences were observed between the patients with more pregnancies that are older than the primigravidas. Yet, considering their education, the patients with more pregnancies presented lower possibilities of continuing their studies during pregnancy. These patients presented a more stable union and financial dependence on their partners and formed a familiar nucleus independent of the original family. Their partners were also older than the ones of the patients with first pregnancy. The obstetric variables showed a lower gestational visit age in the last doctor visit with a more frequent premature labor. It was noticed that the smaller gestational age in labor had a higher frequency of preterm births. During labor the use of forceps was lesser in adolescents patients with more pregnancies. The psychosocial variables stated that this patients planned better their gestations, began their sexual activities earlier, knew and used contraceptive methods. The parents of the adolescents with more pregnancies had better reaction when compared with the parents of the adolescents in their first pregnancy.
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"Análise dos fatores associados à recorrência de gravidez na adolescência" / Analysis of factors associated to recurrence in adolescent pregnancyAdriana Lippi Waissman 23 August 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi estudar um grupo de 106 gestantes adolescentes multigestas, comparando-as com 510 adolescentes primigestas quanto a variáveis demográficas, obstétricas e psicossociais. As pacientes foram recrutadas no ambulatório de obstetrícia no setor de gravidez na adolescência da clínica obstétrica do HC-FMUSP entre janeiro de 2000 a janeiro de 2006. As pacientes tinham até 18 anos e tiveram acompanhamento multiprofissinal. Os dados foram coletados de prontuário eletrônico (Acess-microsoft 98), apresentados de forma descritiva e analisados por teste do χ2, exato de Fisher, t de Student, Mann-Whytney e índice de Kappa, de acordo com a indicação do uso de cada um. Concluiu-se que não ocorrreram diferenças estatisticamente significativas entre multigestas e primigestas quanto a cor, naturalidade, renda familiar, exercício de alguma atividade remunerada, a idade das mães das adolescentes grávidas, a idade gestacional ao iniciar as consultas de Pré-Natal, número de consultas, estatura, peso no início e término do Pré-Natal, índice de massa corpórea, ganho ponderal durante a gravidez, classificação do ganho de peso pelo gráfico de Rosso, presença de doença hipertensiva específica da gravidez, presença de oligoâmnio, complicação por infecção urinária e amniorrexe prematura. O mesmo foi observado em relação à instituição onde o parto ocorreu, condição dos recém-nascidos, peso dos recémnascidos, adequação peso para idade gestacional dos recém-nascidos, índice de Apgar de primeiro e de quinto minutos não foram diferentes. Também não houve diferença significativa quanto ao desejo e aceitação da atual gravidez, intenção e tentativas de interrompê-la, tempo de uso de métodos anticoncepcionais, serem filhas de mulheres que foram mães adolescentes, tipo de relacionamento com as mães, com os pais e com os companheiros, reação do companheiro à notícia da gravidez, manutenção de grupo de amigos e de atividade esportiva. Diferenças com significância estatística foram observadas entre as multigestas e primigestas no que se refere à idade que foi maior no primeiro grupo. Em relação à escolaridade algumas multigestas atingem níveis mais altos, porém com menos probabilidade de continuarem os estudos durante a gestação sendo que mais da metade não concluí o ensino fundamental. As multigestas vivem em união estável mais freqüentemente e dependem financeiramente mais de seus companheiros e formam núcleo familiar independente da família de origem. Também seus companheiros são mais velhos que os das primigestas. Em relação às variáveis obstétricas a média da idade gestacional na última consulta foi menor e o trabalho de parto prematuro mais freqüente. Também a idade gestacional ao parto foi menor assim como a freqüência de recémnascidos de pré-termo. No parto a aplicação de fórcipes foi menos freqüente nas multigestas. Das variáveis psicossociais detectou-se que as multigestas planejaram mais suas gestações, iniciaram mais precocemente suas atividades sexuais, no entanto conheciam e se utilizavam com maior freqüência de métodos contraceptivos. Os pais e mães das adolescentes multigestas apresentaram melhor reação frente a noticia da gestação que os das primigestas. / This research studied a group of 106 adolescents patients with more than pregnancies and compared them to 510 with first pregnancy considering the demographics, obstetrics and psychosocial variables. The patients were recruited in the ambulatory service of obstetrics in the clinic of adolescent pregnancy of the HCFMUSP from January 2000 to January 2006. The oldest patients were 18 and assisted in comprehensive prenatal care. The data were collected from their electronic records (Access-Microsoft 98) presented in a descriptive form and analyzed through the χ2 test, exact of Fisher, t of Student, Mann-Whytney and Kappa index, according to the indication of each one. It was concluded that no statistical differences occurred between both groups regarding color, place of birth, family income, practice of any paid activity, maternal age of the teenagers, gestational age at the beginning of the pre-natal care, number of consultations, stature, initial and final weight in the pre-natal care, index of corporal mass, weight gain during pregnancy, classification of weight gain through the Rosso graphic, presence of pregnancy specific hypertension, presence of oligohydramnios, urinary infection complication, and preterm ruptured membranes. It was also the same in relation to the institution, condition and weight of the babies, balance of weight and gestational age, Apgar index at the first and fifth minutes were not different. Also, it was included the wish and acceptance of the present pregnancy, intention and tentative of abortion, length of use of contraceptive methods, daughter of adolescent mothers, type of relationship with mothers, with parents and with partner, reaction of the partner when the pregnancy was notified, maintenance of friends and athletic activities were not different. Significant statistical differences were observed between the patients with more pregnancies that are older than the primigravidas. Yet, considering their education, the patients with more pregnancies presented lower possibilities of continuing their studies during pregnancy. These patients presented a more stable union and financial dependence on their partners and formed a familiar nucleus independent of the original family. Their partners were also older than the ones of the patients with first pregnancy. The obstetric variables showed a lower gestational visit age in the last doctor visit with a more frequent premature labor. It was noticed that the smaller gestational age in labor had a higher frequency of preterm births. During labor the use of forceps was lesser in adolescents patients with more pregnancies. The psychosocial variables stated that this patients planned better their gestations, began their sexual activities earlier, knew and used contraceptive methods. The parents of the adolescents with more pregnancies had better reaction when compared with the parents of the adolescents in their first pregnancy.
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Diabetes mellitus gestacional : perfis glicêmicos e desfechos da gestaçãoAndrade, Laís Trevisan de January 2017 (has links)
Introdução e objetivos – A finalidade prioritária no tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) é alcançar níveis de glicemia materna tão próximos da normalidade quanto possível, a fim de reduzir os efeitos adversos associados à hiperglicemia na gestação. A auto verificação da glicemia capilar (perfil glicêmico) é o método mais usado para a monitorização do controle metabólico na gestação complicada por diabetes. Nosso objetivo foi analisar as associações entre os perfis glicêmicos maternos com os principais desfechos da gestação numa população de mulheres com DMG acompanhadas em ambulatório de pré-natal especializado em hospital universitário no sul do Brasil, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Desenho e metodotologia – conduzimos um estudo de coorte prospectiva de gestantes referidas da rede de atenção primária de saúde pública para tratamento do DMG no HCPA, acompanhadas do diagnóstico ao parto. Pesquisamos associações entre os resultados dos perfis glicêmicos com o peso de nascimento e com o risco de recém-nascidos grandes para idade gestacional e de desfechos adversos perinatais. Resultados – acompanhamos 440 mulheres com DMG. A média do índice de massa corporal (IMC) foi 33.3kg/m2. 351 bebês (79.8%) mostraram peso adequado à idade gestacional no nascimento. As médias de glicemia nos perfis pré e pósprandiais aumentaram com o avanço na categoria de peso nascimento. Três ou mais perfis glicêmicos anormais foram o fator de risco mais robusto para o nascimento de bebês grandes (OR 3.15 1.51-6.55) e para o desenvolvimento de desfechos adversos perinatais (OR 2.28 1.59-3.29). O ganho de peso materno durante o tratamento associou-se ao risco de recém-nascido grande para idade gestacional, assim como o IMC pré-gestacional, esse último também fator de risco independente para eventos perinatais adversos. Conclusão – perfis glicêmicos anormais em mais de 2 ocasiões foram o fator de risco mais relacionado ao nascimento de um bebê grande para a idade gestacional e para o desenvolvimento de complicações neonatais. Efeito benéfico do tratamento do DMG, guiado pelos perfis glicêmicos, foi a maioria de recém-nascidos com peso adequado à idade gestacional nessa coorte, apesar da incidência de desfechos perinatais adversos não ter sido diferente entre as categorias de peso fetal de nascimento. / Background and objective – a priority target in the treatment of gestational diabetes mellitus (GDM) is attaining maternal glucose levels as close as possible to euglycemia, in order to decrease the adverse outcomes linked to hyperglycemia. Self-performed capillary glucose (glycemic profile) is the most widely used method for metabolic monitoring in pregnancy complicated by diabetes. We intended to analyze the associations of maternal glycemic profile to main pregnancy outcomes in a population of GDM women treated in a specialized prenatal clinic at a university hospital in South Brazil, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Research design and methodology – we conducted a prospective cohort study of pregnant women, referred from public primary health care for treatment of GDM at HCPA, between 2008 and 2015. We searched associations of glycemic profiles to birth weight, large for gestational age newborn and adverse neonatal outcomes. Results – we followed 440 GDM women from diagnosis to delivery. Mean prepregnancy body mass index (BMI) was 33.3kg/m2; 351 babies (79.8%) had appropriate birth weight for gestational age. Mean glucose in pre-prandial and postprandial profiles increased with raising birth weight category. Three or more abnormal glycemic profiles showed the strongest association to a large baby (OR 3.15 1.51-6.55) and to a composite of adverse neonatal outcomes (OR 2.28 1.59- 3.29). Gestational weight gain in the course of treatment was associated to large babies, as pre-pregnancy BMI, the latter also an independent risk factor for adverse neonatal outcome. Conclusion – abnormal maternal glycemic profiles in more than two occasions were the stronger risk factor for delivering a large baby and for developing neonatal complications. A beneficial effect of GDM treatment, guided by glycemic profiles, was that most of our newborns had birth weight appropriate for gestational age, although incidence of adverse neonatal outcomes had been no different across birth weight categories.
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Funkcija miokarda leve komore i dnevno-noćni ritam arterijskog krvnog pritiska kod gestacijske hipertenzije / Left ventricular function and circadian rhythm of the arterial blood pressure in gestational hypertensionIlić Aleksandra 29 June 2015 (has links)
<p>Cilj: Svrha ovog istraživanja je da se odredi uticaj promena u funkciji, morfologiji i geometriji leve komore (LK) i odusustva očuvanog dnevno-noćnog profila krvnog pritiska (KP) na intrauterini zastoj u rastu fetusa (IUGR) i preterminsko završavanje trudnoće kod gestacijske hipertenzije (GH), reverzibilnost tih promena posle porođaja i povezanost GH sa prisustvom arterijske hipertenzije u porodici. Metodologija: U ovu studiju, koja je koncipirana kao prospektivna, uključeno je 90 trudnica, 30 normotenzivnih, 30 sa GH i dipping profilom KP i 30 sa GH i non-dipping profilom KP. Svim ispitanicama urađen je kompletan dvo-dimenzionalni, pulsni i tkivni Doppler ehokardiografski pregled i ambulatorni 24-h monitoring KP u trećem trimestru trudnoće i 6 nedelja posle porođaja. Rezultati i diskusija: U grupi trudnica sa GH značajno više su bili poremećeni parametri sistolne, dijastolne i globalne funkcije (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei indeks, CO, CW, Ees), morfologije (IVSd, PLWd, RWT, masa miokarda, p<0,0005) i geometrije LK (abnormalna geometrija 67,7% vs 3,3% kod normotenzivnih, p<0,0005). Najizraženije promene bile su u podgrupi non-dippera. Posle porođaja registrovano je značajno popravljanje svih promenjenih ehokardiografskih parametara, a 96,7% ispitanica iz non-dipper podgrupe imale su očuvan dnevno-noćni ritam posle porođaja. U grupi sa GH utvrđeno je postojanje arterijske hipertenzije u porodici u 80% slučajeva u odnosu na 26,7% u kontrolnoj grupi (p<0,0005). Analizom rezultata utvrđeno je da su povećanje maksimalne vrednosti noćnog dijastolnog KP, indeksa mase miokarda i totalne vaskularne rezistence nezavisni prediktori IUGR-a, dok su povećanje prosečne vrednosti noćnog sistolnog KP i indeksa mase miokarda i smanjenje EF nezavisni prediktori preterminskog porođaja. Zaključak: Promene u funkciji i morfologiji leve komore i non-dipping profil KP kod GH imaju prognostički uticaj na pojavu IUGR-a i preterminsko završavanje trudnoće.</p> / <p>Objective: The purpose of this study was to determine the influence of changes in function, morphology, and geometry of the left ventricle (LV) and a non-dipping arterial blood pressure (BP) pattern on the intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm delivery in pregnant women with gestational hypertension (GH), reversibility of these changes after delivery and connection between BP in family with GH. Methods: This prospective study included 90 pregnant women, 30 normotensive, 30 with GH and dipping BP pattern and 30 with GH and non-dipping BP pattern. All participants underwent a complete two-dimensional, pulsed and tissue Doppler echocardiography and 24-h ambulatory blood pressure monitoring in the third trimester and 6 weeks after delivery. Results and discussion: Participants with GH had more impaired parameters of the LV systolic, diastolic and global function (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei index, CO, CW, Ees), morphology (IVSd, PLWd, RWT, myocardial mass, p<0,0005) and geometry (abnormal geometry 67,7% vs 3,3% in normotensive, p<0,0005). The greatest changes were noticed in non-dippers. All changed echocardiographic parameters became improved, while 96,7 % non-dipper participants became dipper after delivery. Arterial hypertension in family was present in 80% women with GH vs 26,7% in normotensive (p<0,0005). Analyses revealed that maximum night-time diastolic BP, mass index and total vascular resistance were identified as independent predictors of IUGR. Average systolic night-time BP, mass index and EF were identified as independent predictors of preterm delivery. Conclusion: Changes in LV function, morphology and geometry and a non-dipping pattern of BP in GH predicts IUGR and preterm delivery.</p>
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Correlação entre títulos de anticorpos anti-D e desfecho gestacional adverso em gestantes com antecedente de doença hemolítica perinatal / Correlation between anti-D antibody titers and adverse pregnancy outcome in pregnant women with history of hemolytic disease of the fetus and newbornMarcela Vieira Xavier Campos 14 October 2015 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre títulos de anticorpos anti-D em gestantes com antecedente de doença hemolítica perinatal (DHPN) e desfecho gestacional adverso. MÉTODOS: Coorte retrospectiva (2006-14) envolvendo gestantes Rh negativo, com antecedente de DHPN moderada ou grave, acompanhadas na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Critérios de inclusão: gestação única com idade gestacional inferior a 32 semanas e ausência de derrames cavitários ou hidropisia fetal durante a 1a avaliação ultrassonográfica; e desfecho perinatal conhecido. Necessidade de transfusão intrauterina (TIU), ou ocorrência de óbito fetal (OF) foram considerados os desfechos de interesse. Análise por curva ROC foi utilizada para examinar a correlação entre os títulos de anticorpos e os desfechos; valores de sensibilidade, especificidade, preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), acurácia e razões de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RPN) foram calculados para diferentes níveis de corte. RESULTADOS: O estudo envolveu 58 gestações com antecedente moderado (n=18, 31%) ou grave (n=40, 69%) de DHPN. Um total de 29 (50,0%) gestações apresentaram desfecho adverso, sendo que TIU foi realizada em 28 (48,3%, 28/58) casos e OF ocorreu em 7 (12,1%, 7/58). A frequência de desfechos adversos foi diferente entre gestantes com título inicial baixo (< 16: 1/10, 10,0%), moderado (entre 16 e 64: 8/22, 26,9%) e alto ( >= 128: 20/26, 76,9%, p < 0,001). O comportamento dos títulos (declínio, estabilidade ou aumento) não se correlacionou com a necessidade de TIU ou OF (p=0,48). A curva ROC dos títulos iniciais de anticorpos apresentou área sob a curva de 0,78 (intervalo de confiança 95%, IC 95%: 0,66 - 0,90) para predição de desfechos gestacionais adversos, sendo 128 o melhor nível de corte, com sensibilidade de 69,0%, especificidade de 79,3%, VPP de 76,9%, VPN de 71,9%, acurácia de 74,0%, RVP de 3,33 (IC95%: 1,68-7,23) e RVN de 0,39 (IC95%: 0,21 - 0,66). CONCLUSÃO: Gestações com antecedente moderado ou grave de DHPN com títulos de anticorpos anti-D iniciais >= 128 apresentam aumento da chance de ocorrência de desfechos gestacionais adversos (TIU ou OF) de 3,33 vezes em relação àquelas com títulos iniciais baixos. Portanto, a titulação inicial de anti-D auxilia na triagem das gestações com maior chance de anemia fetal moderada ou grave, exigindo vigilância com avaliações mais frequentes do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média / OBJECTIVE: To evaluate the correlation between anti-D antibody titers in pregnant women with a previous history of hemolytic disease and adverse pregnancy outcome. METHODS: Retrospective cohort (2006-14) involving Rh negative pregnant women with a previous history of moderate or severe hemolytic disease, seen at the Department of Obstetrics and Gynecology, Hospital das Clinicas, São Paulo University Medical School. Inclusion criteria: singleton pregnancies, without fetal effusions or hydrops, first evaluated before 32 weeks of gestation, and known perinatal outcome. Primary outcomes were: need for intrauterine transfusion (IUT) and/or stillbirth (SB). ROC curve analysis was used to examine the correlation between antibody titers and adverse pregnancy outcome. Sensitivity, specificity, positive predictive (PPV) and negative (NPV) values, accuracy and positive (PLR) and negative (NLR) likelihood ratios were calculated for different cut-offs. RESULTS: The study included 58 singleton pregnancies with a history of moderate (n=18, 31.0%) or severe (n=40, 69.0%) hemolytic disease in a previous pregnancy. Adverse outcome occurred in 29 (50.0%) pregnancies: IUT was performed in 28 (48.3%, 28/58) cases and SB occurred in 7 (12.1%, 7 / 58). The frequency of adverse outcomes was significantly different (p < 0.001) according to initial antibody titers: low ( < 16), 1/10 (10.0%); moderate (between 16 and 64), 8/22 (26.9%); and high ( >= 128), 20/26 (76.9%). ROC curve analysis showed an area under the curve of 0.78 (95% confidence interval, 95% CI: 0.66 to 0.90) for the prediction of adverse pregnancy outcomes. Initial antiD > 128 was considered the best cut-off level, with sensitivity of 69.0%, specificity of 79.3%, PPV of 76.9%, NPV of 71.9%, accuracy of 74.0%, PLR of 3.33 (95% CI: 1.68 to 7.23) and NLR 0.39 (95% CI: 0.21 to 0.66). Antibody levels trend throughout pregnancy (decrease, stability or increase) was not correlated with adverse outcome (p = 0.48). CONCLUSION: Pregnancies with a previous history of moderate to severe hemolytic disease, and initial anti-D antibody titers >= 128, present increased chance (3.33 times) of need for intrauterine transfusion and/or stillbirth compared to those with low initial titers. Therefore, initial anti-D titers improve the screening of pregnancies at higher risk of moderate/severe fetal anemia and will require more frequent monitoring of fetal middle cerebral artery peak systolic velocity
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