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Validação de intervenções de enfermagem para a alta de pacientes submetidos à prostatectomia / Validation of nursing interventions for the discharge of patients undergone prostatectomyMata, Luciana Regina Ferreira da 17 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / The problems that are most frequently mentioned in the literature as causes of increase of the prostate are the benign prostatic hyperplasia and prostate cancer. Although conservative alternatives exist for the treatment of these pathologies, the surgical procedure is still a frequent option of treatment. In this context, nursing team assumes fundamental role, with activities in the whole perioperative period, including the preparation for the discharge of the patients undergone prostatectomy. This descriptive study, developed in 3 stages, aimed to identify and to validate nursing interventions for the preparation for the discharge of the patients undergone prostatectomy. In the first stage, an integrative review of the literature was accomplished in order to identify nursing interventions for the preparation for the discharge of the patients undergone prostatectomy. In the second stage, the model proposed by Fehring (1987) for validation of content of nursing diagnoses was adapted, in order to obtain the opinion of experts about the adaptation of those interventions. In the third stage the validated nursing interventions were presented, following by the studies in that they were identified and the level of evidence of them. Twenty four studies were included in the revision and 15 of them were selected in PubMed, 8 in CINAHL and 1 in Cochrane Library. Regarding the studies types, update studies were prevalent as well as quantitative non experimental one. Regarding the evidence level, 45,83% were classified in the level IV, 29,17% in the level VI and only 8,33% in the level I and II. Ninety three interventions were identified and organized in 11 thematic categories: general conducts, urinary catheter care, prevention of infection, nutrition and hydration care, return to the activities, hygiene care, care in the administration of medicines, teaching on signs and expected symptoms in the postoperative period, signs and symptoms of complication and conduct, exercises for pelvic musculature and care for the control of the pain. The supply of information to the patients by nursing team was the main focus of the authors of the descriptive studies. Thirty eight experts considered all of the interventions very appropriate to the situation", except an intervention related to the orientation of patients and family to phone the surgeon in case of strong pain inside the 24 hours after the surgery, which was considered "relatively appropriate to the situation". It was observed among the Brazilian experts the frequent concern with the relatives' inclusion in the preparation for the discharge of the patients undergone prostatectomy. After the validation by the experts, that resulted also in the reorganization of the interventions, it was obtained 84 interventions distributed in the 11 categories; 43 of those with evidence level IV, 36 with evidence level VI, 2 with evidence level I, 2 with evidence level III and 1 with evidence level II. To offer a group of validated nursing interventions for the discharge of the patients undergone prostatectomy can subsidize the elaboration of protocols and/or specific and individualized care plans, and thus, to favor nursing assistance and consequently the recovery and quality of life of these patients. / Entre os problemas que causam aumento da próstata mais freqüentemente citados na literatura estão a hiperplasia prostática benigna e o câncer da próstata. Embora existam alternativas conservadoras para o tratamento dessas patologias, o procedimento cirúrgico ainda é uma opção freqüente de tratamento. Nesse contexto, a Enfermagem assume papel fundamental, com atividades em todo o período perioperatório, inclusive no preparo para a alta dos pacientes submetidos à prostatectomia. Este estudo descritivo, desenvolvido em 3 etapas, teve como objetivo identificar e validar intervenções de enfermagem para o preparo da alta de pacientes submetidos à prostatectomia. Na primeira etapa, foi realizada uma revisão integrativa da literatura a fim de identificar intervenções de enfermagem para o preparo da alta de pacientes submetidos à prostatectomia. Na segunda etapa, de maneira adaptada, utilizou-se o modelo proposto por Fehring (1987) para validação de conteúdo de diagnósticos de enfermagem, com vistas à obtenção da opinião de peritos sobre a adequação de intervenções para o preparo da alta desses pacientes. Na terceira etapa foram apresentadas as intervenções de enfermagem validadas, seguidas dos estudos em que foram identificadas e o nível de evidência desses. Foram incluídos 24 artigos na revisão, sendo 15 estudos selecionados na PubMed, 8 na CINAHL e 1 na Cochrane Library. Em relação ao delineamento de estudo, predominaram estudos de atualização e quantitativos não experimentais. Quanto ao nível de evidência, 45,83% foram classificados no nível IV, 29,17% no nível VI e apenas 8,33% no nível I e II. Foram identificadas 93 intervenções, as quais foram organizadas em 11 categorias temáticas: condutas gerais, cuidados com o cateter vesical, prevenção de infecção, cuidados com a nutrição e hidratação, retorno às atividades, cuidados de higiene, cuidados na administração de medicamentos, ensino sobre sinais e sintomas esperados no pós-operatório, sinais e sintomas de complicação e conduta, exercícios para musculatura pélvica e cuidados para o controle da dor. O fornecimento de informações aos pacientes pela enfermagem foi o principal foco de atenção dos autores dos estudos descritivos levantados. Trinta e oito peritos consideraram todas as intervenções "muito adequadas à situação", exceto uma intervenção relativa à orientação do paciente e familiares a ligarem para o cirurgião no caso de dor forte nas 24 horas subsequentes à cirurgia, a qual foi considerada "relativamente adequada à situação". Observou-se entre os peritos brasileiros a frequente preocupação com a inclusão de familiares no preparo para a alta dos pacientes prostatectomizados. Após a validação pelos peritos, que resultou também na reorganização das intervenções, obteve-se 84 intervenções distribuídas nas 11 categorias, sendo 43 com nível de evidência IV, 36 com nível de evidência VI, 2 com nível evidência I, 2 com nível de evidência III e 1 com nível de evidência II. A disponibilização de um conjunto de intervenções de enfermagem validadas para o preparo da alta dos pacientes prostatectomizados pode subsidiar a elaboração de protocolos e/ou de planos de cuidados específicos e individualizados, e, assim, favorecer a atuação da enfermagem e consequentemente a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.
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Eficácia da intervenção fisioterapêutica na recuperação da função erétil pós-prostatectomia radical: estudo clínico randomizado / Effectiveness of physiotherapy intervention on recovery of erectile function after radical prostatectomy: a randomized clinical trialCipriano, Fernanda Jabur [UNESP] 03 March 2017 (has links)
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CD.TESE DOUTORADO 2017 FERNANDA JABUR.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
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Previous issue date: 2017-03-03 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Proposta: O câncer de próstata é o tumor sólido mais comum em homens. A prostatectomia radical é importante forma curativa dessa doença, mas tem como uma das complicações mais temidas a disfunção erétil. Estudos prévios demonstram ação da fisioterapia como forma de tratamento dessa complicação, mas sua real importância ainda está por ser definida. Neste artigo foi proposta a avaliação da fisioterapia através de exercícios para reabilitação do assoalho pélvico e através de eletroestimulação no tratamento e reabilitação precoce da disfunção erétil após a prostatectomia radical.Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado e controlado comparando três grupos: observação (G1), exercícios domiciliares do assoalho pélvico (G2) e eletroestimulação anal (G3). Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e com 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia através da perineometria (avaliar força do assoalho pélvico), eletromiografia (registro elétrico da atividade muscular) e o IIEF-5 (Índice Internacional de Função Erétil), somente o IIEF-5 foi realizado até 24 meses após a cirurgia.Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a presença de comorbidades, estadiamento clínico e preservação de feixes nervosos. A presença de disfunção erétil no pré-operatório foi alta (62% dos pacientes). Não houve correlação entre os tratamentos fisioterapêuticos e a recuperação da função erétil no pós-operatório. Conclusão: Não foi encontrado benefício da intervenção fisioterapêutica precoce na recuperação da função erétil pós prostatectomia radical nos primeiros 24 meses da cirurgia. No entanto, são necessários mais estudos com maiores casuísticas para avaliar a eficácia dessa intervenção. / Proposal: Prostate cancer is the most common solid tumor in men. A radical prostatectomy is important curative form of this disease, but it has one of the most feared complications that is, erectile dysfunction. Previous studies have demonstrated the action of physical therapy as a treatment for this complication, but its real importance is yet to be defined. In this paper the evaluation of physiotherapy was proposed by rehabilitation exercises for the pelvic floor and through electrostimulation in the treatment and early rehabilitation of erectile dysfunction after radical prostatectomy.Materials and methods: a randomized controlled clinical study comparing three groups: observation (G1), home pelvic floor exercises (G2) and anal electrostimulation (G3). Patients were evaluated preoperatively and at 1, 3, 6 and 12 months after surgery by perineometry (assessing strength of the pelvic floor), Electromyography (electrical record of muscle activity) and the IIEF-5 (International Index of Erectile Function). Only the IIEF-5 was performed up to 24 months after surgery .Results: The groups were homogeneous regarding the presence of comorbidities, clinical staging and preservation of nerve bundles. The presence of erectile dysfunction preoperatively was high (62% of patients). There was no correlation between the physical therapy treatments and the recovery of erectile function postoperatively. Conclusion: No benefit was found of early physiotherapy intervention in the recovery of erectile function after radical prostatectomy in the first 24 months after surgery. However, more studies with larger cases are needed to evaluate the efficacy of this intervention. / FAPESP: 2011/12154-7
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A importância da avaliação do assoalho pélvico após a prostatectomia radical e seu impacto na disfunção erétil /Jabur, Fernanda. January 2014 (has links)
Orientador: Hamilto Akihissa Yamamoto / Banca: Paulo Roberto Kawano / Banca: Eliney Ferreira Faria / Resumo: A prostatectomia radical é uma das opções de tratamento para câncer de próstata sendo realizada por várias técnicas, mas com taxa de disfunção erétil muito elevada no pós-operatório, piorando a qualidade de vida. Os exercícios para o assoalho pélvico podem promover a recuperação da ereção após a prostatectomia radical. Trata-se de um ensaio clínico prospectivo e randomizado em oitenta pacientes com diagnóstico clínico de adenocarcinoma de próstata localizado, randomizados em três grupos: grupo controle (n=26) onde os pacientes não receberam tratamento específico, grupo orientação (n=30) onde os pacientes foram orientados a fazer exercícios diariamente em suas residências e o grupo de eletroestimulação (n=24), onde os pacientes foram submetidos à eletroestimulação anal e exercícios para o assoalho pélvico diariamente em suas residências. Os grupos foram comparados quanto à idade, escolaridade, radioterapia no pós-operatório, estadiamento patológico, escore de Gleason, comorbidades e IMC, somente apresentando diferenças entre os grupos a cardiopatia. Quando realizada a evolução da variável IIEF-5, força e tempo de contração no músculo do assoalho pélvico ao longo dos doze meses, nenhuma das variáveis apresentaram p-valor significativo referente à interação, ou seja, os grupos possuem a mesma performance. Verificamos a correlação entre os valores obtidos do questionário IIEF-5 com a força de contração do assoalho pélvico a cada medida do tempo analisada, estas medidas não apresentaram correlação. Os resultados demonstraram que a reabilitação do assoalho pélvico não interferiu na recuperação da função erétil dos pacientes ao longo de doze meses após da prostatectomia radical / Abstract: Radical prostatectomy is one of the treatment options for prostate cancer being carried out by various techniques, but with very high rate of postoperative erectile dysfunction, worsening the quality of life. The exercises for the pelvic floor may promote recovery of erections after radical prostatectomy. This prospective, randomized clinical trial was performed in 80 patients with clinical diagnosis of localized prostate adenocarcinoma who were randomized into three groups: the control group (n = 26) where patients received no specific treatment, the exposure group (n = 30) where patients were instructed to exercise daily in their homes, and the electrical stimulation group (n = 24), where patients underwent anal electrical stimulation and exercises for the pelvic floor daily in their homes. The groups were compared for age, education, postoperative radiotherapy, pathological staging, Gleason score, comorbidities, and BMI, and the only difference among them was heart disease. When carried out the evolution of the IIEF-5 variable strength and timing of contraction in the muscle of the pelvic floor over the twelve months, none of the variables showed significant p-value related to the interaction, that is, the groups have the same performance. We verified the correlation between the values of the IIEF-5 questionnaire and the force of contraction of the pelvic floor, to every analyzed timing measurement, these measures were not correlated. The results showed that rehabilitation of the pelvic floor did not affect the recovery of erectile function in patients over twelve months following radical prostatectomy / Mestre
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Margens cirurgicas na prostatectomia radical : comparação entre cirurgia retropubica e laparoscopica / Positive margins in radical prostatectomy : comparison between retropubic and laparoscopy surgerySilva, Elcio Dias, 1951- 20 February 2006 (has links)
Orientador: Ubirajara Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T11:07:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução: margem cirúrgica comprometida ou positiva é definida como tumor estendendo-se na superfície de corte do cirurgião. A porcentagem deste evento, resultante de incisão capsular, varia de 1,3 a 71 % (EPSTEIN, 2001). O objetivo deste estudo é comparar o comprometimento das margens cirúrgicas nas prostatectomias radicais realizadas por via retropúbica e laparoscópica, em dois serviços de referência no Brasil. Pacientes e Métodos: foram analisados os exames anátomo-patológjcos de 179 pacientes submetidos a prostatecomia radical por adenocarcinoma de próstata, 89 por via retropúbica e 90 por via laparoscópica. Critérios de inclusão: pacientes com PSA (antígeno específico da próstata) igual ou menor que 15 ng/ml (nanogramas por mililitro) e Gleason igual ou menor que 7 na biópsia prostática, estádio clínico máximo T2. Resultados: houve comprometimento de margem cirúrgica em 41,57 % dos pacientes submetidos à PRR (prostatectomia radical retropúbica), distribuídos da seguinte maneira: 34,21 % nos estádios pT2 (7,69 % no pT2a, zero no pT2b e 40,98 % no pT2c) e 84,61% nos estádios pT3 (77,77 % no pT3a e 100 % no pT3b). Nos pacientes submetidos a PRL (prostatectomia radical laparoscópica) houve margens cirúrgicas positivas em 24,44 % dos pacientes, distribuídos da seguinte maneira: 20,98 % nos estádios pT2 (11,11 % no pT2a, 27,27 % no pT2b e 21,31 % no pT2c) e 55,55 % nos estádios pT3 (zero % no pT3a e 62,50 % no pT3b). Conclusão: nas amostras analisadas, a proporção de margem cirúrgica positiva foi maior nas prostatectomias radicais realizadas pela via retropúbica do que pela laparoscópica (p= 0,023), em dois serviços de referência nas respectivas técnicas, no Brasil. No entanto, o fato das cirurgias retropúbicas serem realizadas por médicos residentes, em instituição de ensino, e as laparoscópicas realizadas por um único cirurgião experiente, e os exames anátomo-patológicos realizados por técnicas e patologistas distintos, não permite a generalização dos resultados. Maior número de pacientes em estudo prospectivo e randomizado seria necessário para uma melhor comparação entre os grupos / Abstract: Introduction: Compromised or positive surgical margin is defined as a tumor extending at the surgeon cutting surface. A percentage from this event, resulted from capsular incision, varies from 1.3 to 71% (EPSTEIN, 2001). The goal of this study is to compare the compromising of surgical margins at the radical prostatectomies performed through both retropubic and laparoscopic way, in two reference medical services in Brazil. Patients and Methods: pathological examinations were analyzed from 179 patients who underwent to radical prostatectomy by prostate adenocarcinoma, 89 patients by retropubic and 90 patients by laparoscopic way. Inclusion criteria: patients with PSA (prostate specific
antigen) equal or less than 15 ng/ml (nanograms by miiiliter) and Gleason score equal or less than 7 at the prostate biopsy, maximum clinical T2 stage. Results: There has been compromising of the surgical margin in 41,57% of the patients
who underwent to RRP (radical retropubic prostatectomy), distributed in the following
way: 34,21% at pT2 stage (7,69% at pT2a, 0% at pT2b and 40,98% at pT2c) and 84,61% at pT3 (77,77% at pT3a and 100% at pT3b) stage. In the patients who had undergone to LRP (Laparoscopic Radical Prostatectomy), there have been positive surgical margins in 24,44% of the patients as following: 20,98% at pT2 stage (11,11% at pT2a. 27,27% at pT2b and 21,31% at pT2c stage) and 55,55% at pT3 stage (0% at pT3a and 62,50% at pT3b) Conclusion: At the analyzed samples, the proportion of positive surgical margin was greater at the radical prostatectomy performed by retropubic route than by laparocospic one (p=0,023), in two reference medical services using the respective techniques in Brazil. However, the fact that the retropubic surgeries were performed by resident doctors, in teaching school-hospital institution, while the laparoscopic ones were performed by a single expert surgeon and that the pathological examinations were performed by both distinct techniques and pathologists, the result generalization is not allowed. A greater number of
patients in a randomized and prospective study would be necessary for a better comparison between the groups / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Cancer da prostata : estudo da graduação de Gleason em biopsias de agulhas e especimes de prostatectomia radical / Prostate cancer : Gleason histologic grading in needle biopsy and radical prostatectomy specimensGuimarães, Marbele Santos 07 February 2007 (has links)
Orientador: Athanase Billis / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T07:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Há evidências mostrando que a graduação de Gleason para carcinoma da próstata é um dos mais importantes fatores prognósticos de comportamento biológico e um dos mais influentes fatores para determinar o tratamento do câncer da próstata. Este trabalho tem por finalidade comparar: a graduação de Gleason nas biópsias de agulha com a graduação nas prostatectomias radicais correspondentes; correlacionar a graduação de Gleason nas biópsias de agulha com a extensão tumoral nas prostatectomias radicais correspondentes; correlacionar a graduação de Gleason na prostatetomia radical com extensão tumoral, margens cirúrgicas comprometidas e estádio patológico; e, comparar a progressão bioquímica (PSA) da moléstia (recorrência e/ou metástase) pós-prostatectomia radical entre pacientes com: Gleason grau baixo/intermediário (contagem final < 7) vs grau alto (contagem final=7); contagem final 3+4 vs 4+3; e, grau predominante 4 ou 5 vs grau predominante menor que 4. Trata-se de um estudo retrospectivo baseado em 200 espécimes de prostatectomias radicais e de biópsias correspondentes provenientes de pacientes operados no Hospital das Clínicas da FCM-Unicamp no período de 1997 a 2004. A extensão tumoral foi estimada por um método semiquantitativo de contagem de pontos. A progressão bioquímica (recorrência e/ou metástase) da moléstia pós-prostatectomia radical estabelecida pelo Serviço de Urologia do Hospital das Clínicas da Unicamp é o valor de PSA igual ou maior que 0,5 ng/mL. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando Statistica 5.5 (StatSoft,Inc., Tulsa, OK, USA). Foi considerado significante o valor de p =0,05. Houve exata correspondência em 47,1% dos casos quando comparada contagem final de Gleason na biópsia de agulha com a contagem final na prostatectomia correspondente. A contagem de Gleason foi subestimada em 40,6% dos casos e superestimada em 12,3% nas biópsias de agulha. A correlação entre contagem final de Gleason nas biópsias de agulha com a extensão tumoral nas prostatectomias radicais correspondentes mostrou-se altamente significante (p<0.001). A correlação da graduação histológica de Gleason na prostatectomia radical foi altamente significante com extensão tumoral (p<0,001), margens cirúrgicas positivas (p<0,001) e estádio patológico (p<0,001). O tempo de recorrência bioquímica (PSA) livre de doença comparando pacientes com Gleason contagem final < 7 vs contagem final >7 (log-rank, p=0,2674); contagem final 3+4 vs 4+3 (log-rank, p=0. 3207); e, grau predominante 4 ou 5 vs grau predominante menor que 4 (log-rank, p=0,1759) não foi estatisticamente significante. Contagens finais maiores na graduação de Gleason na prostatetomia radical se correlacionam com maior extensão tumoral, margens cirúrgicas comprometidas e estádio patológico mais avançado. A maioria dos pacientes mostraram igual ou maior contagem final comparando a contagem final de Gleason na prostatectomia com a biópsia de agulha correspondente. Em nosso estudo, não houve diferença estatisticamente significante em relação à progressão bioquímica quando comparados contagem final <7 vs =7, contagem final 3+4=7 vs 4+3=7 e grau predominante <4 vs =4. predominante 4 ou 5 vs grau predominante menor que 4 (log-rank, p=0,1759) não foi estatisticamente significante / Abstract: There are evidences showing that Gleason grading of prostatic adenocarcinoma is one of the most powerful predictors of biological behavior and one of the most influential factors used to determine treatment for prostate cancer. The aim of the current report was to compare Gleason score on needle biopsy to Gleason score in the correspondent surgical specimen, correlate Gleason score on needle biopsy to tumor extent in surgical specimen, correlate Gleason score in the specimens to several clinicopathologic variables, and compare biochemical (PSA) progression following surgery between patients with Gleason low-grade vs high-grade, Gleason score 3+4 vs 4+3 and Gleason predominant grade <4 or >4. The study population consisted of 200 consecutive patients submitted to radical prostatectomy. Tumor extent was evaluated by a point-count method. Biochemical progression was defined as PSA = 0.5ng/mL. Time to PSA progression was studied using the Kaplan-Meier product-limit analysis. There was exact correspondence in 47.1% of cases, when Gleason score on the biopsy was compared to the correspondent surgical specimen. Gleason score was higher in the specimen in 40.6% of cases and lower in 12.3%. High-grade Gleason score on the biopsy significantly correlated to higher tumor extent (p<0.001). High-grade Gleason score in the surgical specimen significantly correlated to more extensive tumors (p<0.001), positive margins (p<0.001) and extraprostatic extension (pT3a/pT3b) (p<0.001). Time of biochemical (PSA) progression-free survival comparing patients with Gleason score <7 vs =7 (log-rank, p=0.2674), Gleason score 3+4=7 vs 4+3=7 (log-rank, p=0.3207) and Gleason predominant grade <4 vs >4 (log-rank, p=0.1759) was not statistically significant. High-grade Gleason score significantly correlates with more extensive tumors in the surgical specimen, positive margins, and more advanced pathologic staging. Most of the patients show either an exact Gleason score or a higher score in the surgical specimen comparing to the needle biopsy. In our study, time of biochemical (PSA) progression-free survival between patients with Gleason score <7 vs =7, Gleason score 3+4=7 vs 4+3=7 and Gleason predominant grade <4 or >4 was not statistically significant / Mestrado / Anatomia Patologica / Mestre em Ciências Médicas
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Influência da experiência prévia em robótica e cirurgia minimamente invasiva na curva inicial da prostatectomia radical laparoscópica / The impact of the experience in robotic assisted laparoscopic prostatectomy and in upper tract laparoscopic surgery in the learning curve of laparoscopic radical prostatectomyJosé Anastacio Dias Neto 21 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Este estudo analisou o impacto da experiência em prostatectomia radical robótica na curva inicial da prostatectomia laparoscópica através dos resultados perioperatórios e funcionais e oncológicos precoces de 110 pacientes com câncer de próstata. PACIENTES E MÉTODOS: 110 pacientes, selecionados aleatoriamente, foram submetidos a PRL por dois cirurgiões com experiência prévia em cirurgia minimamente invasiva e PRR, no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados prospectivamente. Foi utilizada abordagem transperitoneal simulando a técnica robótica. RESULTADOS: Houve uma redução significativa no tempo operatório que diminuiu até o caso 40, quando atingiu um platô. O volume de sangramento mediano foi 250ml (variação 50-1000ml). Nenhum paciente foi transfundido. As complicações foram distribuídas uniformemente ao longo da casuística. A taxa de margens positivas foi de 28,2% (pT2: 20%, pT3: 43,6%), e não apresentou tendência a redução. 61,3% das margens foram apicais. A taxa de continência foi de 88% e atingiu um platô próximo a 95% após 75 casos. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que existem múltiplas curvas no processo de aprendizado da PRL. A curva mais curta foi para tempo operatório. A curva para margens cirúrgicas não foi completada e necessita de intervenção para melhora dos resultados principalmente relacionados a margem apical. A transição entre as técnicas de prostatectomia pode ser considerada segura baseada nas baixas taxas de complicações, ausência de complicações graves ou transfusões sanguíneas / INTRODUCTION: This study analyzed the impact of the experience with Robotic-Assisted Laparoscopic Prostatectomy (RALP) on the initial experience with Laparoscopic Radical Prostatectomy (LRP) by examining perioperative results and early outcomes of 110 patients. LRPs were performed by two robotic fellowship trained surgeons with daily practice in RALP. PATIENTS and METHODS: 110 LRP was used to treat aleatory selected patients. The patients were divided into 4 groups for prospective analyses. A transperitoneal approach that simulates the RALP technique was used. RESULTS: The median operative time was 163 minutes (110 - 240), and this time significantly decreased through case 40, when the time plateaued (p = 0.0007). The median blood loss was 250 ml. No patients required blood transfusion. There were no life-threatening complications or deaths. Minor complications were uniformly distributed along the serie (P= 0,6401). The overall positive surgical margins (PSM) rate was 28.2% (20% in pT2 and 43.6% in pT3). PSM was in the prostate apex in 61.3% of cases. At the 12-month follow-up, 88% of men were continent (0-1 pad). CONCLUSION: The present study shows that there are multiple learning curves for LRP. The shallowest learning curve was seen for the operative time. Surgeons transitioning between the RALP and LRP techniques were considered competent based on the low perioperative complication rate, absence of major complications, and lack of blood transfusions. This study shows that a learning curve still exists and that there are factors that must be considered by surgeons transitioning between the two techniques
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Efeito da reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback sobre a continência urinária de pacientes submetidos à prostatectomia radical: estudo prospectivo, controlado e randomizado / Effect of early pelvic-floor biofeedback training on continence after radical prostatectomy: a prospective, controlled and randomized trialLucia Helena Storer Ribeiro 22 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Incontinência urinária (IU) é uma complicação comum após prostatectomia radical. Apesar da recuperação da continência ser adquirida pela maioria dos pacientes, esta pode demorar de um a dois anos. Neste trabalho, estudou-se o efeito da reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback (RAPB) precoce sobre a gravidade e duração da IU até 12 meses após a prostatectomia radical retropúbica (PRR). MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, controlado e randomizado comparando a RAPB precoce, aos cuidados usuais. A amostra incluiu 73 homens entre 47 e 76 anos, que elegeram a PRR para o tratamento de câncer de próstata localizado e que poderiam cumprir a agenda do programa ambulatorial. Os pacientes foram randomizados em grupo de tratamento (n=36) e grupo controle (n=37). Após a retirada do catéter, os pacientes do grupo de tratamento receberam RAPB uma vez por semana enquanto estavam incontinentes por no máximo 12 semanas e praticaram exercícios domiciliares. Pacientes do grupo controle receberam instruções usuais para contraírem os músculos do assoalho pélvico. Ambos os grupos foram avaliados antes da cirurgia e um, três, seis e 12 meses após a PRR. A força muscular do assoalho pélvico (FMAP) foi avaliada pela escala de Oxford. Os sintomas de incontinência foram medidos pelo domínio de incontinência do Questionário da Sociedade Internacional de Continência para homens (ICSmaleSF). O impacto da IU sobre a qualidade de vida foi medido pelo Questionário de Impacto da Incontinência (IIQ-7). Continência urinária foi definida como o uso de uma proteção ou menos por dia. A incontinência foi graduada pelo teste de fraldas de 24h em leve (perdas menores que 20g), moderada (perdas entre 21 e 74g) e grave (perdas maiores que 75g). RESULTADOS: A avaliação pré-operatória não mostrou diferenças de idade, diabetes, índice de massa corpórea, peso da próstata, FMAP ou sintomas miccionais entre os grupos. Após 12 meses de cirurgia, 25 (96.2%) dos pacientes do grupo de tratamento e 20 (75.0%) pacientes do grupo controle estavam continentes (p=0.028). A redução do risco absoluto foi 21.2% (95% CI: 3.4538.81%) e o risco relativo de recuperação da continência foi 1.28 (95% CI: 1.021.69). O número necessário para tratar foi 5 (95% CI: 2.628.6). O percentual de incontinência grave foi maior no grupo controle em um mês (p=0.015), três meses (p=0.038), seis meses (p=0.012) e 12 meses (p=0.021). Os sintomas de incontinência diminuíram significativamente no grupo de tratamento em um mês (p=0.011), três meses (p=0.002) e 12 meses (p=0.04), mas não em seis meses (p=0.063). A FMAP foi maior após o tratamento em um mês (p=0.043), três meses (p<0.001), seis meses (p=0.021) e 12 meses (p=0.035). O impacto da IU sobre a qualidade de vida foi significativamente melhor no grupo de tratamento no primeiro mês (p=0.025). CONCLUSÕES: A reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback precoce diminuiu a gravidade e duração da incontinência urinária após prostatectomia radical retropúbica / INTRODUCTION: Urinary incontinence (UI) is a common complication after radical prostatectomy. Although recovery of continence is achieved by most patients, it can take one to two years. This study tested the effectiveness of pelvic floor biofeedback training (PFBT) on the severity and duration of UI up to 12 months following radical retropubic prostatectomy (RRP). METHODS: This study was a prospective, controlled, randomized trial comparing early postoperative PFBT to usual care. The sample included 73 men between 47 and 76 years old who elected RRP for treatment of clinically localized prostate cancer and could comply with the ambulatory treatment schedule. Patients were randomized into a treatment group (n=36) and a control group (n=37). After catheter removal, patients in the treatment group received PFBT once a week for as long as they were incontinent for a maximum of 12 weeks and practiced exercises at home. Patients in the control group received the usual instructions to contract the pelvic floor muscles. Both groups were evaluated before surgery and one, three, six and 12 months after RRP. Pelvic floor muscle strength (PFMS) was evaluated by the Oxford Scale. Incontinence symptoms were measured by the incontinence part of the International Continence Society Male Short Form Questionnaire (ICSmaleSF). The impact of incontinence on quality of life was measured by the Incontinence Impact Questionnaire (IIQ-7). Urinary continence was defined as the use of one or less pad per day. Incontinence was graduated by the 24h pad test in mild (less than 20g), moderate (between 21 and 74g) and severe (more than 75g). RESULTS: The preoperative assessment did not show differences in age, diabetes, body mass index, prostate weight, PFMS or voiding symptoms between the groups. At 12 months postoperatively, 25 (96.2%) patients in the treatment group and 20 (75.0%) in the control group were continent (p=0.028). The absolute risk reduction was 21.2% (95% CI: 3.4538.81%) and the relative risk of recovering continence was 1.28 (95% CI: 1.021.69). The number needed to treat was 5 (95% CI: 2.628.6). The percentage of severe incontinence was stronger for the control group at one month (p=0.015), three months (p=0.038), six months (p=0.012) and 12 months (p=0.021). Incontinence symptoms significantly decreased in the treatment group at one month (p=0.011), three months (p=0.002) and 12 months (p=0.04), but not at six months (p=0.063). PFMS was stronger after PFBT at one month (p=0.043), three months (p<0.001), six months (p=0.021) and 12 months (p=0.035). The impact of UI on quality of life was significantly improved for the treated group in the first month (p=0.025). CONCLUSIONS: Early pelvic floor biofeedback training decreased the severity and duration of urinary incontinence after radical retropubic prostatectomy
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Avaliação patológica de pacientes com único fragmento comprometido à biopsia prostática e sua correlação com câncer de próstata de baixo risco / Pathological evaluation in a single positive core at prostate biopsy and correlation with low risk prostate cancerRicardo Kupka da Silva 11 November 2016 (has links)
Introdução: Biopsia de próstata com único fragmento comprometido geralmente associa-se a um câncer de próstata (CaP) pequeno e de baixo risco. O objetivo é avaliar e comparar os achados patológicos dos pacientes com único versus múltiplos fragmentos comprometidos à biopsia que foram submetidos a prostatectomia radical (PR) e correlacioná-los com CaP de baixo risco. Material e Métodos: Foram avaliados 249 pacientes com único fragmento comprometido à biopsia (grupo 1) e 250 pacientes com múltiplos fragmentos (grupo 2) que foram submetidos a PR. Os grupos foram pareados de acordo com idade, peso da próstata, níveis de antígeno prostático específico (PSA) e estadio clínico. Foram avaliadas a concordância do escore de Gleason (EG), margem cirúrgica positiva (MCP), extensão extraprostática (EEP) e invasão de vesículas seminais (IVS). Também foram avaliadas a influência do número de fragmentos biopsiados e do peso prostático. Resultados: EG da biopsia foi idêntico ao EG pós-PR em 55% no grupo 1 e 45% no grupo 2 (p = 0,028). Biopsias com 12 ou mais fragmentos mostraram maior concordância em ambos os grupos quando comparadas aos com menos de 12 fragmentos (p = 0,01 no grupo 1). Subgraduação foi a discrepância mais comum no EG (35% no grupo 1 e 50% no grupo 2), com uma proporção maior no grupo 1 quando menos de 12 fragmentos foram biopsiados (p = 0,007). O grupo 1 apresentou menores taxas de MCP (20,9% vs 37,6%, p < 0,001), de EEP (10% vs 26%, p < 0,001) e IVS (6% vs 13,2%, p = 0,006). As taxas de MCP, EEP e IVS aumentaram com o aumento de EG em ambos os grupos. No grupo 1, biopsias com menos de 12 fragmentos obtiveram maiores taxas de MCP em relação as com 12 ou mais fragmentos (37% vs. 16%, p < 0,001), e esta diferença não ocorreu no grupo 2 (p = 0,69). No grupo 1, pacientes com EG >= 8 tiveram 3,5 vezes mais chance de estar associado com MCP quando comparados àqueles com EG <= 6 (p = 0,03). No grupo 1, EEP e IVS não tiveram diferenças de acordo com o EG (p = 0,273 e p = 0,95, respectivamente). Entretanto, o grupo 2 teve maior proporção de EEP com EG=7 quando comparado ao EG <= 6 (OR = 3,1, p < 0,001) e maior proporção de IVS no EG=7 quando comparado ao EG <= 6 (OR = 3,1, p < 0,004). No grupo 1, 67,3% dos tumores não palpáveis tornaram-se tumores de maior risco (pT2c-pT3). Analisando apenas tumores não palpáveis no grupo 1 com EG <= 6 à biopsia (156 pacientes), notamos que 106 (67,9% de cT1) progrediram para pT2c-pT3. Conclusão: Pacientes com CaP com um fragmento comprometido à biopsia, embora apresentem achados patológicos favoráveis em relação ao grupo com múltiplos fragmentos positivos, ainda têm taxas consideráveis de supergraduação do EG, pT2c-pT3, MCP, EEP e IVS. Estes achados são mais evidentes em biopsias com alto EG e menos de 12 fragmentos. Os resultados sugerem que pacientes com único fragmento comprometido à biopsia não devam, categoricamente, serem classificados sempre como portadores de CaP de baixo risco / Introduction: Single positive core at prostate biopsy is usually associated with small and low risk prostate cancer (PCa). The aim is to evaluate and compare the pathological findings in single versus multiple positive cores patients who underwent radical prostatectomy (RP) and correlates them with low risk PCa. Material and Methods: We evaluated 249 single core patients (Group 1) and 250 with multiple cores (Group 2) who underwent RP. The groups were matched according to age, prostate weight, PSA and clinical stage. We evaluated the Gleason score (GS) concordance, positive surgical margin (PSM), extraprostatic extension (EPE) and seminal vesicle invasion (SVI) between the groups. We also evaluated the influence of the number of fragments sampled and the prostate weight. Results: GS biopsy was identical to RP GS in 55% in group 1 and 45% in group 2 (p = 0,028). Biopsies with 12 or more cores showed higher concordance in both groups than less than 12 cores (p = 0,01 in group 1). Undergrading was the most common GS discrepancy (35% in group 1 and 50% in group 2), with a higher proportion in group 1 when less than 12 fragments were sampled (p = 0,007). Group 1 had lower PSM rate (20,9% vs 37,6%, p < 0,001), less EPE (10% vs 26%, p < 0,001) and SVI (6% vs 13,2%, p = 0,006). PSM, EPE and SVI rates increased with increasing GS in both groups. In group 1, biopsies with less than 12 cores have higher PSM rates than 12 or more cores (37% vs 16%, p < 0,001), and we found no difference in group 2 (p = 0,69). In group 1, a patient with GS >= 8 was 3,5 times more likely associated with PSM than GS <= 6 (p = 0,03). In Group 1, EPE and SVI did not have any difference according the GS (p = 0,273 and p = 0,95, respectively). However, group 2 have higher rate of EPE in GS 7 than among GS <= 6 (OR = 3,1, p < 0,001) and higher rate of SVI in GS 7 than among GS <= 6 (OR = 3,1, p < 0,004). In group 1, a total of 67,3% with nonpalpable tumors became greater risk tumors (pT2c-pT3). Analyzing only nonpalpable tumors in group 1 with a GS <= 6 at biopsy (156 patients), we noted that 106 (67,9% of cT1) progressed to pT2c-pT3. Conclusion: Single core PCa, although they have favorable pathological features than the multiple positive cores PCa, still have considerable rates of overgraduated GS, pT2c-pT3, PSM, EPE and SVI. These findings are even more evident in biopsies with high GS and less than 12 fragments. The results suggest that single core patients should not categorically be classified always as having a low risk PCa
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Efeito da reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback sobre a função erétil de pacientes submetidos à prostatectomia radical: estudo prospectivo, controlado e randomizado / Effect of early posteoperative pelvic-floor biofeedback on erectile function in men undergoing radical prostatectomy: a prospective, randomized, controlled trialCristina Prota 25 November 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Disfunção erétil (DE) e incontinência urinária são complicações comuns em pacientes submetidos à prostatectomia radical (PR). Sabe-se que a reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback pode antecipar o retorno da continência urinária; porém, os efeitos sobre a função erétil não são conhecidos. Neste trabalho estudou-se o efeito da reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback sobre a função erétil, após 12 meses da PR. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, controlado e randomizado. Foram convidados a participar do estudo 56 pacientes sem disfunção erétil que escolheram a PR para tratamento do câncer de próstata localizado, e que poderiam cumprir a agenda de seguimento ambulatorial. A função erétil foi avaliada pelo índice internacional de função erétil (IIEF5). Foram considerados potentes os pacientes com escore IIEF 5 >= 20. Os pacientes foram randomizados para um grupo de tratamento (n=26), recebendo reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback uma vez por semana e orientação para exercícios domiciliares ou para um grupo controle (n=26), no qual os pacientes receberam as instruções habituais do urologista. Durante o estudo, nenhum paciente recebeu tratamento com medicamentos para DE. Foram considerados continentes os pacientes que usavam no máximo um absorvente por dia. A associação entre recuperação da continência e recuperação da potência foi avaliada. RESULTADOS: Nove pacientes do grupo de tratamento e dez do grupo controle foram precocemente excluídos do estudo, antes da avaliação inicial do primeiro mês. As causas de exclusão foram: por abandono do programa (8 pacientes), complicações pós-operatórias (9), necessidade de radioterapia adjuvante (2). Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, índice de massa corpórea, presença de diabetes, bem como quanto à função erétil pré-operatória. Nos dois grupos observou-se significativa redução da função erétil. Após 12 meses da cirurgia 8 (47,1%) pacientes do grupo de tratamento recuperaram ereção, contra 2 (12,5%) pacientes no grupo controle (p=0,032). A redução do risco absoluto foi de 34,6% (3.8-64%)IC95%. O número necessário para tratar foi de 3 (1.5-17.2; IC95%). Foi observada forte associação entre recuperação da potência e da continência, de tal forma que a probabilidade de estar potente nos pacientes continentes foi 2,6 vezes maior do que nos pacientes incontinentes (p=0,017; [1,45-4,69] IC 95%). CONCLUSÃO: A reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback parece ajudar na recuperação da função erétil após a PR. A continência urinária foi um bom indicador da recuperação da função erétil, conferindo uma chance maior de sua recuperação. / INTRODUCTION: Erectile dysfunction (ED) and urinary incontinence are common complications in the early postoperative follow-up of patients undergoing radical prostatectomy (RP). Previous studies indicate that the preservation of potency is not associated with the recovery of urinary continence after RP. Although pelvic-floor biofeedback training (PFBT) may improve urinary continence following RP, its effects on the recovery of potency are unknown. METHODS: Fifty-two patients who elected PR for treatment of clinically localized prostate cancer and who could comply with the ambulatory treatment schedule were invited to participate in this prospective study. Patients were randomized for a treatment group (n=26) receiving PFBT once a week for 3 months and home exercises or a control group (n=26), in which patients received the usual instructions to contract the pelvic floor. Patients were not allowed to receive drug treatment for ED throughout the study duration. Erectile function was evaluated with the International Index of Erectile Function-5 (IIEF-5) before surgery and one, three, six and 12 months postoperatively. Patients were considered potent when they had a total IIEF-5 score of >= 20. Additionally, the continence status was assessed and patients were considered continent when the use of pads was <= 1/day. The association of continence and recovery of potency was evaluated. RESULTS: Nine patients in the treatment group and 10 in the control group were excluded due to failure to return for the evaluation (8 pts), postoperative complications (9 pts), need for adjuvant radiotherapy (2 pts). Preoperative assessment did not show differences in age, body mass index, and diabetes between the groups. There was a significant reduction in IIEF 5 scores after surgery in both groups. In the treatment group 8 (47.1%) patients recovered potency 12 months postoperatively, as opposed to 2 (12.5%) in the control group (p=0.032). The absolute risk reduction was 34.6% (95% CI: 3.8-64%). The number needed to treat was 3 (95% CI: 1.5-17.2). A strong association between recovery of potency and urinary continence was observed, with continent patients having a 2.6 higher chance of being potent than incontinent patients (p=0.017; 95% CI: 1.45-4.69). CONCLUSIONS: Early PFBT appears to have a significant impact on the recovery of erectile function after PR. Urinary continence status was a good indicator of erectile function recovery, with continent patients having higher chance of being potent than incontinent patients.
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Análise comparativa dos resultados obtidos com a prostatectomia radical laparoscópica realizada pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado / Comparative analysis of the results obtained with laparoscopic radical prostatectomy performed by transperitoneal and extraperitoneal approach during the learning curveTibério Moreno de Siqueira Junior 18 December 2008 (has links)
Introdução: A curva de aprendizado em prostatectomia radical laparoscópica (PRL) pode variar de 10 a 150 procedimentos. Nesta fase, observa-se o maior número de complicações perioperatórias e conversões, além de resultados oncológicos e funcionais precários. Neste estudo, foram comparadas duas séries iniciais de PRL, realizadas pelos acessos transperitoneal (PRLT) e extraperitoneal (PRLE). Objetivos: Comparar os resultados obtidos com a realização da PRL pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado, avaliando-se os resultados perioperatórios, oncológicos e funcionais. Pacientes e métodos: Procedeuse a uma análise comparativa retrospectiva entre os dados das primeiras 40 PRLT realizadas no Hospital Getúlio Vargas de Pernambuco (grupo 1) e os dados das primeiras 40 PRLE realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (grupo 2). Resultados: Comparando-se as variáveis trans-operatórias dos grupos 1 e 2, observamos diferenças estatísticas na preservação dos feixes vásculonervosos (77,5% vs 90%; p=0,008), tempo cirúrgico total (175,0 min vs 267,6 min;p<0,001) e da perda sanguínea estimada (177,5 ml vs 292,4 ml; p<0,001). Duas complicações (5%) foram observadas no grupo 1 (sangramento e lesão retal) e quatro (10%) ocorreram no grupo 2 (sangramento-2, lesão retal e de bexiga). Conversão para procedimento aberto foi necessária em um caso em cada grupo (2,5%). No período pósoperatório, as principais diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 foram observadas nas comparações do tempo de internamento, do tempo de uso de catéter uretral, no uso de opióides, na recorrência bioquímica, na taxa de continência urinária e no tempo médio de seguimento. Nenhuma diferença estatística foi observada na incidência de complicações precoces (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), porém três complicações maiores foram observadas no grupo 1, levando ao óbito de um paciente neste grupo. Dentre as complicações pós-operatórias tardias, observou-se uma diferença estatística quando se comparou a taxa de complicações menores entre os grupos 1 e 2 (30% vs 15%; p=0,004). Na comparação dos resultados oncológicos entre os grupos 1 e 2, observou-se diferença estatística no número total de margens cirúrgicas positivas (MCP) (10,3% vs 32,5%; p=0,016) e no estadiamento patológico (pT2: 94,8% vs 70% e pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). Correlacionando-se o achado de MCP e estadiamento patológico, observou-se que a maioria das MCP no grupo 1 ocorreu no estadio pT2 (75%), ao passo que 77% das MCP no grupo 2 ocorreu no estadio pT3. Conclusões: O acesso transperitoneal mostrou-se mais eficiente que o acesso extraperitoneal para a realização da prostatectomia radical laparoscópica durante a curva de aprendizado, porém enfatizando que a taxa de complicações graves foi maior quando este acesso foi utilizado. / Introduction: The learning curve in laparoscopic radical prostatectomy (LRP) can vary from 10 to 150 procedures. This procedure can be done using the transperitoneal or the extraperitoneal approach. So far, there is no consensus about the best way to perform LRP, mainly during the initial phases of the LRP programs. Objectives: To analyze and compare the perioperative, oncological and functional results obtained with both approaches while performing LRP during the learning curve. Patients and Methods: Data of the first 40 transperitoneal LRP (Group 1) performed at Getúlio Vargas Hospital of Recife were compared with the first 40 extraperitoneal LRP (Group 2) performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo. Results: On transoperative time, statistically significant difference were observed comparing groups 1 and 2 related to the preservation of the neurovascular bundles (77,5% x 90%; p=0,008), overall surgical time (175 min x 267,6 min; p<0,001) and estimated blood loss (177,5 ml x 292,4 ml; p<0,001). Two complications (5%) were observed in group 1 (bleeding and rectal injury), whereas four (10%) were seen in group 2 (bleeding- 5%, rectal and bladder injury). Open conversion occurred in one case (2,5%) in both groups. On postoperative time, statistical difference comparing the groups 1 and 2 were seen in the in-hospital time, indwelling catheter time, narcotic use, biochemical recurrence and mean follow-up time. No statistical difference was observed related to the incidence of early complications (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), but three major complications occurred in group 1, leading to one death in this group. On late postoperative time, a statistical difference was observed in the incidence of minor complications (30% vs 15%; p=0,004). Comparing the oncological results between groups 1 and 2, statistical difference was observed in the incidence of positive surgical margins (10,3% vs 32,5%; p=0,016) and pathological stages (pT2: 94,8% vs 70% and pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). The majority of positive margins in group 1 occurred in pT2 (75%), while this observation was more prevalent in pT3 (77%) in group 2. Conclusions: The transperitoneal approach was more efficient than the extraperitoneal approach for performing laparoscopic radical prostatectomy during the learning curve, but major complications were commoner when this approach was adopted.
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