• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 64
  • 11
  • Tagged with
  • 75
  • 64
  • 39
  • 39
  • 27
  • 16
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Algunas consideraciones sobre una experiencia de trabajo clínico en talleres artísticos con pacientes psicóticos y sobre su relación con la institución en la que se realizan

Erazo, Javiera 05 1900 (has links)
Magíster en Psicología Clínica de Adultos / Comienzo este texto con una cita de quien fuera un singular poeta y artista visual chileno, Luis Fernando Prieto Balmaceda. Con su lúcido estilo personal relata impresiones respecto a su experiencia con la psicosis y su paso por diversas instituciones médicas y de rehabilitación; él nos recuerda desde la otra orilla cómo se repite perpleja la respuesta de la sociedad ante quienes no pueden sino ser diferentes. También cómo fácilmente actividades de producción plástica supuestamente terapéuticas pueden devenir en un quehacer alienante que más que contribuir a un bienestar subjetivo, y que, tal como denuncia la cita, revelan la incapacidad de los neuróticos de tolerar la inactividad y el vagabundeo de los locos, porque simplemente no sabemos qué hacer con ellos
12

¿Quién tiene la palabra? Reflexiones en torno a las tareas del equipo en la asamblea de un hospital de día

Becker Klavin, Paula January 2011 (has links)
En el presente trabajo se reflexiona sobre las funciones del equipo en la asamblea general a propósito de una experiencia de trabajo en un Hospital de Día. Para contextualizar el desarrollo del análisis, se describe el surgimiento de la asamblea como dispositivo intervención central en el trabajo de la Psicoterapia Institucional, y la función que cumple ésta, en el trabajo con pacientes que presentan trastornos psiquiátricos severos. Se resalta, finalmente, la necesidad de fortalecer el trabajo en equipo para abordar la complejidad de la implementación del dispositivo de asamblea.
13

Relatos y encuentros. A propósito de una experiencia de trabajo clínico con personas con psicosis

Alarcón Ferrari, Carola 03 1900 (has links)
Magíster en Psicología Clínica de Adultos / Esta investigación, de formato teórico-clínico, se orienta a desarrollar una reflexión sobre teoría y clínica a partir de una experiencia de trabajo, acerca de cómo comprender la psicosis en tanto lazo social y en la relación cotidiana, en la vivencia de lo colectivo y de la asociatividad. Se exponen prácticas clínicas de tratamiento con personas con psicosis desarrolladas en Comunidad Terapéutica de Peñalolén, proponiendo reflexiones sobre el lugar de la investigación, de la transferencia, del lazo social, del ambiente y de la vida cotidiana, en el campo de la psicosis. La metodología a utilizar principalmente es de registros clínicos de notas en torno a dos experiencias: el acompañamiento de una paciente a propósito de un taller de literatura y la grupalidad de una biblioteca. Ambas experiencias clínicas se insertan en el contexto de trabajo como tallerista y acompañante de un taller. Es desde esta función que se propone dar cuenta sobre ellas en un intento de sistematizarlas y documentarlas, incluyendo la especificidad del dispositivo institucional
14

Disfunções cognitivas em sujeitos portadores de esquizofrenia no Brasil: amplitude, gravidade e relação com a demora no acesso ao tratamento médico / Cognitve dysfunctions in subjects with schizophrenia in Brazil: extent, severity and association with delay in the access to medical treatment

Ayres, Adriana de Mello 04 June 2009 (has links)
Introdução: As psicoses funcionais são transtornos psiquiátricos cuja principal característica é a perda da capacidade de julgar apropriadamente a realidade em decorrência de alterações na esfera do pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. A esquizofrenia é o principal destes quadros, com curso crônico e/ou deteriorativo nas esferas social e ocupacional, gerando enormes custos pessoais e financeiros para os pacientes e cuidadores em todo o mundo. Estudos prévios têm mostrado a existência de prejuízos cognitivos em pacientes com transtornos psicóticos já no início da doença, sendo estes mais graves na esquizofrenia. Há evidências de que estes prejuízos são tanto inerentes aos próprios processos da doença quanto secundários ao tratamento. O presente estudo procurou caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com psicoses de início recente (n=56), até 3 anos após o primeiro contato com serviços de saúde mental, sendo 34 com esquizofrenia e 22 com psicoses afetivas. Tais grupos de pacientes tiveram seu desempenho cognitivo comparado com o de um grupo controles saudável (n=70), recrutados a partir das mesmas áreas geográficas de São Paulo, Brasil. Até o momento, a maioria dos estudos foi realizada em países em desenvolvimento. Metodologia: A investigação utilizou ampla bateria de testes neuropsicológicos composta por 12 testes agrupados em 8 domínios cognitivos destinados a avaliar respectivamente amplitude atencional, velocidade de processamento da informação, memória verbal, memória visual, memória de trabalho, fluência verbal, funções executivas e funcionamento intelectual. O nível de significância foi de p < 0.05. Resultados: O desempenho do grupo de pacientes com psicoses foi pior do que o dos controles em todas as tarefas cognitivas, com diferenças estatisticamente significativas nas tarefas de velocidade de processamento da informação, memória verbal, fluência verbal e funcionamento intelectual, sendo os déficits mais graves no domínio da memória verbal (p < 0.001). Os grupos esquizofrenia e psicoses afetivas não diferiram significativamente quando comparados entre si. A inclusão do grupo controle na comparação mostrou que os pacientes com esquizofrenia tiveram desempenho significativamente pior do que os controles, o que não ocorreu entre os controles e as psicoses afetivas. A investigação da influência das variáveis demográficas e clínicas mostrou que o desempenho cognitivo foi beneficiado pela escolaridade, na maioria das funções; a idade atual maior teve associação negativa com a memória visual e fluência verbal; gênero masculino teve correlação positiva com a memória de trabalho, tempo de latência para produção de resposta não-convencional, e negativa com a quantidade de erros frente à necessidade de controle de respostas impulsivas.O padrão de tratamento descontínuo beneficiou o desempenho em tarefas de memória verbal, e prejudicou o desempenho na tarefa de antecipação espacial. O abuso/dependência de substâncias não mostrou correlação com nenhuma tarefa, o que ocorreu na análise de regressão. O início do transtorno em idades mais precoces não mostrou prejudicar o desempenho dos pacientes na maioria das tarefas. O tempo de duração de psicose não tratada (duration of untreated psychosis, DUP) mostrou correlação negativa com o tempo de latência para respostas não-convencionais no grupo das psicoses, influenciando negativamente o desempenho nas tarefas de vocabulário, memória verbal imediata e tardia, e a quantidade de respostas impulsivas. No grupo da esquizofrenia, a maior DUP esteve associada a piores resultados nas tarefas de raciocínio não-verbal, memória verbal imediata e tardia, e quantidade de erros no teste de antecipação espacial. Os sintomas negativos influenciaram negativamente os resultados em várias provas, o que não ocorreu com os sintomas positivos. Conclusão: Pacientes com psicoses funcionais de início recente apresentaram prejuízos cognitivos evidentes em comparação aos controles saudáveis. Confirmou-se também a existência de funcionamento cognitivo semelhante entre amostras de países desenvolvidos e em desenvolvimento através de bateria cognitiva ampla. Os prejuízos cognitivos estenderam-se a várias funções, configurando tendência a perfil de déficits generalizados. Embora tenha havido tendência a maior gravidade de déficits no grupo da esquizofrenia, não encontramos diferenças significativas entre os subgrupos diagnósticos, confirmando a presença de déficits cognitivos nas psicoses de início recente, particularmente nas de natureza não-afetiva. / Background and Purpose: Functional psychoses are psychiatric disorders which have as their main characteristic a loss of the ability to properly judge the reality due to alterations of thought, perception, emotion, movement and behavior. The main psychotic disorder is schizophrenia, which usually as a chronic and / or deteriorating course in social and occupational relationships, generating enormous personal and financial costs for the patients and their caretakers all over the world. Previous studies have shown the presence of cognitive deficits in patients at the onset of psychoses, more severely in schizophrenia. There are evidences that those deficits are both related to disease processes and to treatment effects. The present work sought to characterize the neuropsychological profile of patients with recent onset psychoses (n=56), up to 3 years after their first contact with Mental Health Service Care 34 with schizophrenia and 22 with affective psychoses. These patient groups had their results compared to a healthy control group (n=70) recruited from the same geographic area of São Paulo City, Brazil. So far, most studies of neuropsychological functioning in patients with recent onset psychoses have been conducted in high-income countries. Method: The cognitive assessment was conducted using a neuropsychological battery comprising 12 tests, grouped into 8 cognitive domains aimed at assessing respectively intellectual functioning, attentional span, information processing speed, verbal memory, visual memory, working memory, verbal fluency and executive functioning. The significance level was set at p < 0.05. Results: The performance of the psychosis group was worse than that of controls in all cognitive tasks, with statistically significant differences detected in information processing speed, verbal memory, verbal fluency and intellectual functioning tasks, most seriously in the verbal memory domain (p < 0.001). When compared against each other, the schizophrenia and affective psychoses subgroups were not significantly different. The inclusion of the control group in the analysis showed that patients with schizophrenia had significantly worse performance than controls, while such difference was not noticed when controls and affective psychoses groups were compared against. The influence of demographic variables and clinic data showed that cognitive performance was significantly associated with level of schooling in most cognitive tasks; visual memory and verbal fluency were negatively affected by age (deficit increased with age); male gender showed a positive relationship to executive memory and lag time for non-conventional answers, and a negative relationship to mistakes in impulsive answer control needs. Treatment discontinuity was related to better performance in tasks such as verbal memory, but with worse performance in the anticipation space test. Substance abuse or dependence did not influence significantly the performance in any of the tasks individually, but this occurred in the regression analysis. Earlier age of psychosis onset was non significantly related to performance of patients in any of the tasks. The duration of untreated psychoses (DUP) showed negative correlation with the lag time for non-conventional answers in the psychoses group, influencing the performance in tasks as vocabulary, immediate and delayed verbal memory, and the amount of impulsive responses negatively. In schizophrenia group, DUP was associated to worse results in non - verbal reasoning, immediate and late verbal memory, and error quantity in anticipation space test. Several activities were negatively influenced by negative symptoms, what did not occurred with positive symptoms. Conclusion: Patients with recent onset psychosis clearly display cognitive deficits when compared to healthy controls. The existence of similar cognitive functioning between samples studied in developed and developing countries was confirmed through wide cognitive test sets. Cognitive impairment was detected in multiple tasks, showing a widespread trend of deficit profiles. Although there was a tendency towards high severity deficits in the schizophrenia group, we could not find major differences amongst diagnoses subgroups. Our results reinforce the view that there are generalized cognitive deficits in association with recent-onset psychoses, particularly of non- affective nature.
15

"O primeiro episódio psicótico na perspectiva do familiar do portador de esquizofrenia" / The first psychotic episode at the perspective of the schizophrenia’s families.

Sinatora, Fernanda 27 June 2005 (has links)
A proposição deste estudo se configura em dois momentos, a princípio, descrever a experiência de familiares de portadores de esquizofrenia no primeiro episódio psicótico e, em um segundo instante, compreender como é o cotidiano destes familiares. Com o intuito de salientar e analisar a realidade social de uma determinada população, sendo esta permeada por uma infinidade de significações, optamos pela utilização dos pressupostos do método qualitativo. Para tanto, nos baseamos no estudo de caso, que fornece de forma aprofundada, o conhecimento de uma instância singular.Os colaboradores do presente estudo foram quatro famílias que possuíam um de seus membros vinculados a um serviço aberto do interior paulista, CAPS-II e, estes últimos, consistiam em portadores de esquizofrenia por um período de no máximo cinco anos. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, sendo estas gravadas e posteriormente, transcritas pelo próprio pesquisador. Após a construção de um conjunto de categorias descritivas, a análise dos dados permitiu a identificação de cinco temáticas relacionadas ao convívio de familiares durante o primeiro episódio psicótico, sendo elas: a família frente ao primeiro episódio psicótico, trajetória percorrida durante o adoecimento; razões e dificuldades em aceitar o “adoecer psíquico"; preocupação com o trabalho e a ociosidade e o cotidiano dos portadores de esquizofrenia e familiares. Foi possível constatar no decorrer deste estudo que familiares nesta situação atravessam momentos difíceis, dolorosos, conflitantes mas mesmo assim, seus depoimentos ainda são permeados por forte esperança na remissão dos sintomas clássicos da esquizofrenia e que suas vidas “retornarão" à normalidade. Entretanto, para amenizar as dificuldades relatadas por estes núcleos familiares faz-se necessário maior investimento na equipe multiprofissional que compõem os serviços de saúde tidos como “portas de entrada", como é o caso do hospital geral, por este constituir no primeiro local de acesso, como também, a criação de novas estratégias no atendimento desta população nos serviços abertos. / The purpose of this study configures at two moments, at first, describe the experience of familiar of carriers of schizophrenia in first psychotic episode and, in a second instant, understand the daily of these families. With intention to point out and to analyze the social reality of one determined population, being this an infinity of significances, we opt to the use of the estimated ones of the qualitative method. For in such a way, on we base them on the case study that it supplies of deepened form, the collaborating singular. The knowledge of an instance of the present study they had been four families whom one of its entailed members to an open service of the São Paulo, Caps II, these last ones, consisted of carriers of schizophrenia for a period of in the maximum five years. For the collection of data recorded and later, transcribing ones for the proper researcher had been carried through half-structuralized interviews, being these. After the construction of a set of descriptive categories, the analysis of the related data allowed the identification of five thematic ones to the conviviality of familiar during the first psychotic episode, being they: the family front to the first psychotic episode, trajectory covered during the disturbance; reasons and difficulties in accepting “the psychic disorder" concern with the work and the idleness and the daily one of the familiar carriers of schizophrenia and. It was possible to evidence in elapsing of this study that the family in this situation crosses difficult moments, painful, conflicting but exactly thus, its depositions still are strong hope in the remission of the classic symptoms of the schizophrenia and that its lives "will return" to normality. However, to brighten up the difficulties told for these familiar nuclei one becomes necessary greaters investments in the professionals of general hospitals, because its to constitute in the first place of access, as also, the creation of new strategies in the attendance of this population in the open services.
16

Disfunções cognitivas em sujeitos portadores de esquizofrenia no Brasil: amplitude, gravidade e relação com a demora no acesso ao tratamento médico / Cognitve dysfunctions in subjects with schizophrenia in Brazil: extent, severity and association with delay in the access to medical treatment

Adriana de Mello Ayres 04 June 2009 (has links)
Introdução: As psicoses funcionais são transtornos psiquiátricos cuja principal característica é a perda da capacidade de julgar apropriadamente a realidade em decorrência de alterações na esfera do pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. A esquizofrenia é o principal destes quadros, com curso crônico e/ou deteriorativo nas esferas social e ocupacional, gerando enormes custos pessoais e financeiros para os pacientes e cuidadores em todo o mundo. Estudos prévios têm mostrado a existência de prejuízos cognitivos em pacientes com transtornos psicóticos já no início da doença, sendo estes mais graves na esquizofrenia. Há evidências de que estes prejuízos são tanto inerentes aos próprios processos da doença quanto secundários ao tratamento. O presente estudo procurou caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com psicoses de início recente (n=56), até 3 anos após o primeiro contato com serviços de saúde mental, sendo 34 com esquizofrenia e 22 com psicoses afetivas. Tais grupos de pacientes tiveram seu desempenho cognitivo comparado com o de um grupo controles saudável (n=70), recrutados a partir das mesmas áreas geográficas de São Paulo, Brasil. Até o momento, a maioria dos estudos foi realizada em países em desenvolvimento. Metodologia: A investigação utilizou ampla bateria de testes neuropsicológicos composta por 12 testes agrupados em 8 domínios cognitivos destinados a avaliar respectivamente amplitude atencional, velocidade de processamento da informação, memória verbal, memória visual, memória de trabalho, fluência verbal, funções executivas e funcionamento intelectual. O nível de significância foi de p < 0.05. Resultados: O desempenho do grupo de pacientes com psicoses foi pior do que o dos controles em todas as tarefas cognitivas, com diferenças estatisticamente significativas nas tarefas de velocidade de processamento da informação, memória verbal, fluência verbal e funcionamento intelectual, sendo os déficits mais graves no domínio da memória verbal (p < 0.001). Os grupos esquizofrenia e psicoses afetivas não diferiram significativamente quando comparados entre si. A inclusão do grupo controle na comparação mostrou que os pacientes com esquizofrenia tiveram desempenho significativamente pior do que os controles, o que não ocorreu entre os controles e as psicoses afetivas. A investigação da influência das variáveis demográficas e clínicas mostrou que o desempenho cognitivo foi beneficiado pela escolaridade, na maioria das funções; a idade atual maior teve associação negativa com a memória visual e fluência verbal; gênero masculino teve correlação positiva com a memória de trabalho, tempo de latência para produção de resposta não-convencional, e negativa com a quantidade de erros frente à necessidade de controle de respostas impulsivas.O padrão de tratamento descontínuo beneficiou o desempenho em tarefas de memória verbal, e prejudicou o desempenho na tarefa de antecipação espacial. O abuso/dependência de substâncias não mostrou correlação com nenhuma tarefa, o que ocorreu na análise de regressão. O início do transtorno em idades mais precoces não mostrou prejudicar o desempenho dos pacientes na maioria das tarefas. O tempo de duração de psicose não tratada (duration of untreated psychosis, DUP) mostrou correlação negativa com o tempo de latência para respostas não-convencionais no grupo das psicoses, influenciando negativamente o desempenho nas tarefas de vocabulário, memória verbal imediata e tardia, e a quantidade de respostas impulsivas. No grupo da esquizofrenia, a maior DUP esteve associada a piores resultados nas tarefas de raciocínio não-verbal, memória verbal imediata e tardia, e quantidade de erros no teste de antecipação espacial. Os sintomas negativos influenciaram negativamente os resultados em várias provas, o que não ocorreu com os sintomas positivos. Conclusão: Pacientes com psicoses funcionais de início recente apresentaram prejuízos cognitivos evidentes em comparação aos controles saudáveis. Confirmou-se também a existência de funcionamento cognitivo semelhante entre amostras de países desenvolvidos e em desenvolvimento através de bateria cognitiva ampla. Os prejuízos cognitivos estenderam-se a várias funções, configurando tendência a perfil de déficits generalizados. Embora tenha havido tendência a maior gravidade de déficits no grupo da esquizofrenia, não encontramos diferenças significativas entre os subgrupos diagnósticos, confirmando a presença de déficits cognitivos nas psicoses de início recente, particularmente nas de natureza não-afetiva. / Background and Purpose: Functional psychoses are psychiatric disorders which have as their main characteristic a loss of the ability to properly judge the reality due to alterations of thought, perception, emotion, movement and behavior. The main psychotic disorder is schizophrenia, which usually as a chronic and / or deteriorating course in social and occupational relationships, generating enormous personal and financial costs for the patients and their caretakers all over the world. Previous studies have shown the presence of cognitive deficits in patients at the onset of psychoses, more severely in schizophrenia. There are evidences that those deficits are both related to disease processes and to treatment effects. The present work sought to characterize the neuropsychological profile of patients with recent onset psychoses (n=56), up to 3 years after their first contact with Mental Health Service Care 34 with schizophrenia and 22 with affective psychoses. These patient groups had their results compared to a healthy control group (n=70) recruited from the same geographic area of São Paulo City, Brazil. So far, most studies of neuropsychological functioning in patients with recent onset psychoses have been conducted in high-income countries. Method: The cognitive assessment was conducted using a neuropsychological battery comprising 12 tests, grouped into 8 cognitive domains aimed at assessing respectively intellectual functioning, attentional span, information processing speed, verbal memory, visual memory, working memory, verbal fluency and executive functioning. The significance level was set at p < 0.05. Results: The performance of the psychosis group was worse than that of controls in all cognitive tasks, with statistically significant differences detected in information processing speed, verbal memory, verbal fluency and intellectual functioning tasks, most seriously in the verbal memory domain (p < 0.001). When compared against each other, the schizophrenia and affective psychoses subgroups were not significantly different. The inclusion of the control group in the analysis showed that patients with schizophrenia had significantly worse performance than controls, while such difference was not noticed when controls and affective psychoses groups were compared against. The influence of demographic variables and clinic data showed that cognitive performance was significantly associated with level of schooling in most cognitive tasks; visual memory and verbal fluency were negatively affected by age (deficit increased with age); male gender showed a positive relationship to executive memory and lag time for non-conventional answers, and a negative relationship to mistakes in impulsive answer control needs. Treatment discontinuity was related to better performance in tasks such as verbal memory, but with worse performance in the anticipation space test. Substance abuse or dependence did not influence significantly the performance in any of the tasks individually, but this occurred in the regression analysis. Earlier age of psychosis onset was non significantly related to performance of patients in any of the tasks. The duration of untreated psychoses (DUP) showed negative correlation with the lag time for non-conventional answers in the psychoses group, influencing the performance in tasks as vocabulary, immediate and delayed verbal memory, and the amount of impulsive responses negatively. In schizophrenia group, DUP was associated to worse results in non - verbal reasoning, immediate and late verbal memory, and error quantity in anticipation space test. Several activities were negatively influenced by negative symptoms, what did not occurred with positive symptoms. Conclusion: Patients with recent onset psychosis clearly display cognitive deficits when compared to healthy controls. The existence of similar cognitive functioning between samples studied in developed and developing countries was confirmed through wide cognitive test sets. Cognitive impairment was detected in multiple tasks, showing a widespread trend of deficit profiles. Although there was a tendency towards high severity deficits in the schizophrenia group, we could not find major differences amongst diagnoses subgroups. Our results reinforce the view that there are generalized cognitive deficits in association with recent-onset psychoses, particularly of non- affective nature.
17

Perspectiva psiquiátrico forense en incendiarios

Dresdner Cid, Rodrigo Felipe 23 September 2014 (has links) (PDF)
Objetivo: Describir y caracterizar a incendiarios peritados en el Servicio Médico Legal Metropolitano de Chile contemplando las dimensiones sociodemográficas, psiquiátricas, médico legales y penales, explorar sus creencias y motivaciones, y los factores asociados a la imputabilidad. Método: Diseño mixto, conformado con una parte cuantitativa que incluyó un diseño descriptivo y de “casos y controles”, y una parte cualitativa con exploración de las creencias, motivaciones, factores asociados a la comisión de incendios y los procedimientos incendiarios, y su relación con el contexto. La unidad de análisis correspondió a los informes periciales de personas imputadas por incendio y examinadas durante el periodo 1999 – 2012 en la Unidad de Psiquiatría Adultos del Servicio Médico Legal de Chile. Resultados: En la parte cuantitativa se constató que la población de incendiarios se distribuyó en una razón de cuatro hombres a una mujer y mayoritariamente se perfilaron como sujetos en la adultez media, con algún grado de educación básica o media, sin pareja, sin capacitación laboral formal y con uno o varios diagnósticos psiquiátricos. De estos últimos destacaron los trastornos por consumo de sustancias y trastornos psicóticos en el Eje I, y los trastornos de personalidad y limítrofe en el Eje II. La mitad de la población estudiada presentó antecedentes penales y pronunciamientos periciales compatibles con imputabilidad comprometida. Un tercio al momento del incendio se encontraron intoxicados por alguna sustancia y cometieron el acto incendiario solitariamente, con intencionalidad pero sin planificación, lo cual apuntó a una conducta reactiva. El objetivo fue un bien inmueble correspondiendo al domicilio del incendiario y rara vez resultaron lesionados o fallecidos terceros a causa del incendio. Los trastornos psicóticos y del ánimo se asociaron mayoritariamente con la imputabilidad parcial o totalmente comprometida. Conformado un modelo de regresión logística se detectó que las variables independientes conducta bizarra postincendio, motivación patológica, motivación afectiva, autolesiones y colaboración con la justicia, se asociaron significativamente con la variable dependiente imputabilidad comprometida, controlando por las demás variables, mientras que daños mostró una asociación negativa. En la parte cualitativa se conformaron cinco modelos de patrón de conducta incendiaria con sus variantes y se realizó un análisis comparativo entre las entidades psicopatológicas graves, los trastornos de personalidad y la psicopatía observándose diferencias desde el punto de vista clínico-criminológico. Discusión: La población de incendiarios conformó un grupo con una alta incidencia de trastornos mentales, comparado con otras poblaciones forenses y la población general, y con un alto porcentaje de diagnósticos psiquiátricos en Eje I, lo cual desde distintos ángulos sociales representa un dato relevante para las políticas públicas en las áreas de la salud mental y la justicia penal. Aparecieron interesantes tendencias que diferenciaron a hombres de mujeres, sugiriendo que estas últimas podrían conformar patrones de conducta incendiaria de tipo autodestructivo, así como la presencia de una posición técnica distinta, de parte de los peritos psiquiatras, en los casos de imputados femeninos respecto de los masculinos. El perfil encontrado del incendiario promedio, criminológicamente distó mucho del estereotipo mediático de aquel “piromaníaco” de las crónicas rojas o de aquel arquetipo social del paciente psiquiátrico peligroso. Por el contrario, el acto incendiario en sujetos con trastornos mentales compatibles con imputabilidad comprometida, en general tendió a ser más riesgoso para sí y terminó causando más perjuicio al incendiario mismo que a terceros. La conformación del modelo de patrón de conducta incendiaria obtenido, aparece como un elemento potencialmente útil para la práctica criminológica, medicolegal y penitenciaria, y a la vez sienta una base para ulteriores estudios que puedan enriquecerlo teóricamente. Conclusiones: Fue posible determinar un perfil en sujetos imputados por el delito de incendio y conformar un primer modelo de patrón de conducta incendiaria en dicha población, constituyendo un aporte en el conocimiento científico en esta área forense y médico legal hasta ahora escasamente investigada. La hipótesis alternativa de investigación, que enunció que los sujetos incendiarios con un pronunciamiento pericial de imputabilidad se diferenciaba desde el punto de vista demográfico, psicológico y criminológico de aquellos con pronunciamiento de imputabilidad comprometida, se sostuvo respecto de diversas variables criminológicas y penales. A partir de este estudio asomaron nuevas líneas de investigación para futuros estudios en población incendiaria.
18

Alterações da espectroscopia por ressonância magnética protônica (1H-MRE) em núcleos talâmicos de pacientes esquizofrênicos associadas a sintomas de psicose : estudo controlado com sujeitos normais

Ambros, Senair Alberto January 2008 (has links)
OBJETIVO: Realizou-se o uso da espectroscopia em núcleos talâmicos (1H-MRS) para avaliação da possibilidade de redução do N-acetilaspartato (marcador da integridade neuronal) de pacientes com esquizofrenia medicada em comparação com controles saudáveis. Realizou-se o estudo das razões do NAA-Co em núcleos talâmicos direitos e esquerdos e correlacionou-se com alguns sintomas da esquizofrenia. MÉTODO: Foi realizado o estudo em 13 pacientes com esquizofrenia, segundo DSM-IV, e 13 controles saudáveis. Foi aplicado o teste OPCRIT em todos e nos pacientes com esquizofrenia, correlacionado com alterações em núcleos talâmicos. RESULTADOS: Uma avaliação parcimoniosa da multiplicidade de sinais e sintomas, particularmente na estrutura da linha mediana, o tálamo, foi realizada. Não houve diferença estatisticamente significativa na relação entre os metabólitos dos pacientes com esquizofrenia e os controles saudáveis. Observou-se a redução da razão NAA/Co em núcleos talâmicos direitos nos pacientes esquizofrênicos com história familiar da doença e com fala desorganizada. Em pacientes com delírios e alucinações observou-se uma redução da razão NAA/Co à esquerda. Os pacientes com delírios "espalhados" apresentaram comprometimento bilateral. CONCLUSÃO: A utilização da espectroscopia 1H-MRS permitiu o estudo dos núcleos talâmicos, indicada como região mediodorsal, indicando seus comprometimentos por redução da densidade neuronal/metabolismo em pacientes com esquizofrenia. Foi observada a redução da razão N-acetilaspartato/colina em núcleos talâmicos, bem como o comprometimento assimétrico em algumas situações e simétrico em outras, sugerindo a lateralização funcional talâmica na esquizofrenia.
19

Validação do questionário de ciúme para o português brasileiro e associações com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas em uma grande amostra / Validation of the jealousy questionnaire to brazilian portuguese and its associations with affective temperaments and psychopathological dimensions in a large sample

Lima, Amanda Barroso de 11 November 2016 (has links)
LIMA, A. B. Validação do questionário de ciúme para o português brasileiro e associações com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas em uma grande amostra. 2016. 90 f. Dissertação (mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T13:00:56Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T13:01:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-18T13:01:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) Previous issue date: 2016-11-11 / The present work sought to investigate the relationships between jealous dimensions with affective temperaments and psychopathological variables in a large sample. Jealousy can be defined as the sense of threat, real or imagined, of the loss of the partner. Affective temperaments are inheritable and stable personality traits, which may contribute to the emergence and expression of affective disorders. Despite their relationships with pathologies, associations between temperaments and dimensions of jealousy were not found in the literature. Therefore, the present study was carried out in order to develop the Brazilian Portuguese version of the Jealous Questionnaire and to investigate its factorial structure in a large sample; Analyze associations between different types of jealousy and affective temperaments, and study the association between psychopathological dimensions and jealousy. For this purpose, validation was performed for the Brazilian Portuguese Questionnaire Della Gelosia, originating the Jealous Questionnaire, and the associations of the dimensions of jealousy with affective temperaments and psychopathological variables were studied. For the collection of data, a website was used (Temperament and Mental Health portal) containing instruments that investigate the types of temperaments and jealousy. The sample consisted of 2,042 participants, with a mean age of 28.9 years, the majority of whom were female (71.0%), single civil status (63.4%), and had a good level of schooling (97, 7% high school) and in a relationship (60.9%). The questionnaire showed high internal consistency, with Cronbach's alpha coefficient of 0.94 for the instrument and 0.72-0.94 for the individual jealous dimensions. Confirmatory factorial analysis provided a five-factor model for the Jealousy Questionnaire with the dimensions self-esteem, paranoia, interpersonal sensitivity, fear of abandonment, and obsession. The anxious, irritable, cyclothymic and depressive temperaments were independently associated with jealous dimensions, while the hypertrophic temperament was associated with lower score in the jealous self-esteem dimension (N = 2.041, P <0.001). Subtypes of jealousy were differently associated with the psychopathological dimensions of the revised Symptom Check List, while the jealousy dimension "obsession" was not significantly associated with scores of the psychopathological variables. A consecutive sample was used. The cross-section of the research prevents the establishment of causal inferences. Our data indicate that a five-factor solution may provide the best fit model for the Jealousy Questionnaire. Different subtypes of jealousy were independently associated with affective temperaments and psychopathological dimensions. These associations reported here should be confirmed in prospective studies. / O presente trabalho buscou investigar as relações entre dimensões de ciúme com temperamentos afetivos e variáveis psicopatológicas em uma grande amostra. Ciúme pode ser definido como a sensação de ameaça, real ou imaginária, da perda do (a) parceiro (a). Temperamentos afetivos são traços de personalidade herdáveis e estáveis, podendo contribuir para o surgimento e a expressão de transtornos afetivos. A despeito de suas relações com patologias, não foram encontradas na literatura associações entre temperamentos e dimensões de ciúme. Portanto, o presente estudo foi realizado a fim desenvolver a versão em Português brasileiro do Questionário de Ciúme e investigar sua estrutura fatorial em uma grande amostra; analisar associações entre diferentes tipos de ciúme e temperamentos afetivos, e estudar a associação entre dimensões psicopatológicas e ciúme. Para tanto, foi realizada a validação para o português brasileiro do Questionario Della Gelosia, originando o Questionário de Ciúme, e estudadas as associações das dimensões de ciúme com temperamentos afetivos e variáveis psicopatológicas. Para a coleta de dados, foi utilizado um site na internet (portal Temperamento e Saúde Mental) contendo instrumentos que investigam os tipos de temperamentos e ciúme. A amostra foi composta por 2.042 participantes, com idade média de 28.9 anos, sendo a maior parte composta por indivíduos do sexo feminino (71,0%), estado civil solteiro (63,4%), com bom nível de escolaridade (97,7% ensino médio completo) e em um relacionamento (60,9%). O questionário mostrou alta consistência interna, com o coeficiente alfa de Cronbach de 0,94 para o instrumento, e 0,72-0,94 para as dimensões individuais de ciúme. A análise fatorial confirmatória forneceu um modelo de cinco fatores para o Questionário de Ciúme com as dimensões autoestima, paranoia, sensibilidade interpessoal, medo do abandono, e obsessão. Os temperamentos ansioso, irritável, ciclotímico e depressivo foram independentemente associados com dimensões ciúme, enquanto o temperamento hipertímico foi associado com menor pontuação na dimensão ciúme autoestima (N = 2.041, P <0,001). Subtipos de ciúme foram, de modo diferente, associados com as dimensões psicopatológicas da Lista de Checagem de Sintomas revisada, ao passo que a dimensão de ciúme “obsessão” não foi significativamente associada com escores das variáveis psicopatológicas. Uma amostra de consecutiva foi utilizada. O corte transversal da pesquisa impede o estabelecimento de inferências causais. Nossos dados indicam que uma solução de cinco fatores pode fornecer o modelo de melhor ajuste para o Questionário de Ciúme. Diferentes subtipos de ciúme foram independentemente associados com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas. Estas associações aqui relatadas devem ser confirmadas em estudos prospectivos.
20

Estudo prospectivo das diferenças clínicas e funcionais entre pacientes internados por depressão psicótica e não-psicótica

Costa, Felipe Bauer Pinto da January 2015 (has links)
Introdução: A Depressão Psicótica (DP) afeta cerca de 15-20% dos pacientes com diagnóstico de depressão. Esta condição está ligada a maior cronicidade, maior incidência de tentativas de suicídio e maior frequência de internação hospitalar em relação à Depressão Não-Psicótica. No entanto, evidências recentes sugerem que a incidência de características psicóticas pode não estar relacionada à intensidade dos sintomas depressivos. O curso distinto de doença, associado a pior resposta ao tratamento e a pior prognóstico suscitam a discussão de que a depressão psicótica pode ser uma entidade clínica distinta da depressão, representando um ponto em um continuum que tem em um de seus extremos os transtornos psicóticos e no outro, os transtornos de humor. Objetivos: Avaliar se a presença de sintomas psicóticos em pacientes internados por episódio depressivo se correlaciona com a intensidade de sintomas depressivos. Avaliar se há diferenças clínicas e funcionais que podem se relacionar com os sintomas psicóticos dos pacientes da amostra. Observar a melhora de sintomatologia psiquiátrica ao longo da internação, e se há diferença na variação de sintomas, ao longo da internação, entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos. Métodos: 288 pacientes internados por episódio depressivo em uma unidade psiquiátrica de um hospital geral universitário foram avaliados na admissão e na alta hospitalar. Foi realizada entrevista semi-estruturada com o MINI para avaliação diagnóstica. Nos dois momentos de avaliação foram aplicadas a Escala de Hamilton para Avaliação de Depressão (HAM-D), a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), a avaliação da Impressão Clínica Global (CGI) e a Escala Global de Avaliação do Funcionamento (GAF). Outros parâmetros clínicos e epidemiológicos também foram avaliados: idade de início de sintomas, quantidade de internações prévias, tentativas de suicídio prévias, tempo de duração da internação atual e realização de Eletroconvulsoterapia (ECT) durante a internação. Resultados: 131 pacientes (45,4%) apresentaram sintomas psicóticos. Após ajuste para controle de variáveis que tinham potencial de viés de confusão – história prévia de mania ou hipomania, história prévia de uso de substâncias, sexo, idade, e anos de estudo – os dois grupos tiveram resultados similares nos resultados da HAM-D, tanto na admissão quanto na alta. Em relação às outras medidas, no entanto, os pacientes com depressão psicótica apresentaram piores níveis de funcionamento (GAF), piores resultados na avaliação clínica (CGI) e escores mais elevados na BPRS, na admissão e na alta hospitalar. Conclusão: Os pacientes com depressão psicótica apresentaram história mais grave de sintomas psiquiátricos e maior prejuízo funcional. No entanto, as diferenças entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos não tiveram relação com os sintomas depressivos dos pacientes. Tais achados vão ao encontro de evidências recentes que sugerem que a depressão psicótica pode ser um transtorno distinto da depressão maior. / Introduction: Psychotic Depression (DP) is a medical condition that affects a significant portion of depressive patients, 15-20%. This disorder is linked to greater cronicity, higher incidence of suicide attempts and a higher frequency of hospitalization, when compared to depressive episodes without psychotic features. Nevertheless, recent evidences suggest that the presence of psychotic symptoms may not correlate to depressive symptoms severity. The discrete clinical course, along with worse response to usual treatment and worse prognosis draw a hypothesis that Psychotic Depression might be a distinct disorder in relation to major depression. It reflects the intersection of psychotic and affective dimensions, and may be placed in a point of a continuum between psychotic and affective disorders. Objectives: To evaluate if the presence of psychotic symptoms in hospitalized depressive patients correlates to depressive symptoms intensity. To evaluate the existence of clinical and functioning differences among psychotic and non-psychotic depressive inpatients that could be related to the psychotic features. To estimate clinical improvement during hospitalization, and if there are dissimilarities in the variation of symptoms between psychotic and non-psychotic depressive individuals. Methods: 288 depressive inpatients of a psychiatric ward of a university tertiary hospital were assessed at admission and at discharge. We conducted MINI semi-structured interview to determine patient diagnosis. At both assessments we applied the Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D), the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), Clinical Global Impression (CGI) and the Global Assessment of Functioning (GAF). Other clinical and epidemiological parameters were also assessed: age at onset, number of previous hospitalizations, previous suicide attempts, length of stay and Electroconvulsive therapy (ECT) in current hospitalization. Results: 131 patients (45,4%) had psychotic features. After adjusting for potential confounding variables – previous presence of mania or hypomania, history of substance use, gender, age and years of study –, both psychotic and non-psychotic depressive patients presented similar HAM-D scores at admission and at discharge. However, psychotic depressive inpatients showed worse functioning levels (GAF), worse clinical status (CGI) and higher BPRS scores, both at admission and at discharge. Conclusion: Psychotic depressive inpatients presented more severe history of psychiatric symptoms and greater functioning disability. The differences between both groups of patients did not correlate to depressive symptoms. These findings are in conformity with recent evidences that suggest that psychotic depression might be a distinct disorder in relation to major depression.

Page generated in 0.0371 seconds