• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 86
  • 49
  • 15
  • 11
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 190
  • 190
  • 80
  • 78
  • 35
  • 31
  • 30
  • 19
  • 18
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 14
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Influência dos mediadores biológicos e psicológicos de estresse crônico no desempenho cognitivo de profissionais de enfermagem / Influence of biological and psychological mediators of chronic stress on cognitive performance of nursing professionals

Coelho, Daniela de Paula 17 November 2016 (has links)
Introdução: Os profissionais de enfermagem se deparam, no ambiente de trabalho, com uma variedade de estressores. Diante da exposição repetitiva e prolongada e da ausência de recursos individuais de adaptação, estes estressores podem ocasionar estresse crônico e comprometer a saúde física e mental, principalmente quanto às algumas funções cognitivas, como atenção, memória e função executiva, que são essenciais para prática da enfermagem segura e com qualidade. Objetivos: Identificar a frequência de profissionais de enfermagem com indicadores biológicos e psicológicos de estresse crônico e se a distribuição varia conforme categoria profissional (auxiliar, técnico de enfermagem e enfermeiro) e unidade de atendimento (crítica e não crítica); analisar a correlação entre indicadores biológicos e psicológicos de estresse e se estes se associam com pior desempenho cognitivo nos trabalhadores de enfermagem. Método: Foram incluídos 142 profissionais de enfermagem do turno diurno, randomicamente selecionados, alocados em diferentes setores do Hospital Universitário. Para análise dos indicadores biológicos de estresse crônico, os participantes foram submetidos à coleta de cortisol salivar nos momentos: ao acordar, 30 minutos após acordar, às 14h, às 16h e antes de dormir, durante dois dias consecutivos de trabalho; coleta de sangue em único dia e mensuração de pressão arterial e medidas antropométricas. Para avaliação dos indicadores psicológicos foram aplicadas as escalas de estresse percebido; de depressão de Beck; de sintomas físicos e mentais de estresse (SRQ-20) e de desequilíbrio esforço e recompensa no trabalho. A avaliação cognitiva foi realizada através dos testes extensão de dígitos ordem direta e inversa, trilhas A e B e Aprendizado Auditivo Verbal de Rey (RAVLT). Os dados foram armazenados e analisados estatisticamente através do programa SPSS14, com o nível de significância de 5%. Resultados: Foi observada resposta baixa de cortisol ao acordar e carga alostática elevada em 47,2% dos profissionais. Quase metade dos profissionais apresentaram sintomas de transtorno mental comum. Em quase 90% foi evidenciado desequilíbrio entre as demandas do trabalho e as recompensas obtidas, sendo que 30,4% apresentou comprometimento excessivo às exigências e às obrigações do trabalho. A concentração de cortisol pela manhã se associou com pior desempenho na memória operacional e na memória declarativa evocação tardia. Os profissionais com alteração na resposta de cortisol ao acordar apresentaram maior intensidade de sintomas de transtorno mental comum. Ademais quanto maior o comprometimento excessivo do profissional maior foi o índice de carga alostática. Conclusão: Os profissionais de enfermagem apresentam indicadores biológicos e psicológicos de estresse crônico e estes repercutem negativamente nas habilidades cognitivas, que são essenciais para o planejamento e execução da assistência. Portanto, é imprescindível que as instituições de saúde adotem medidas para minimizar os riscos ocupacionais, preservar a saúde física e mental dos trabalhadores e proporcionar a prática da enfermagem segura e com qualidade. / Introduction: Nurses face a variety of stressors in the work environment. Given the repetitive and prolonged exposure and lack of individual adaptive resources, these stressors can cause chronic stress and compromise physical and mental health, especially in relation to some cognitive functions, such as attention, memory and executive function, which are essential for the practice of safe and quality nursing. Objectives: To identify the frequency of nursing professionals with biological and psychological indicators of chronic stress and whether the distribution varies according to the professional category (auxiliary, nursing technician and nurse) and service unit (critical and non-critical); Analyze the correlation between biological and psychological indicators of stress and if these are associated with worse cognitive performance in nursing workers. Method: We included 142 randomly selected day shift nurses assigned to different sectors of the University Hospital. In order to analyze the biological indicators of chronic stress, participants were submitted to salivary cortisol collection at the moments: upon waking, 30 minutes after waking up, at 2:00 p.m., at 4:00 p.m., and before bedtime, during two consecutive days of work; Blood collection on a single day and blood pressure measurement and anthropometric measurements. To evaluate the psychological indicators were applied the perceived stress scales; Of Beck\'s depression; Of physical and mental stress symptoms (SRQ-20) and imbalance effort and reward at work. Cognitive assessment was performed through the direct and inverse order digit extension tests, A and B trails and Rey Verbal Auditory Learning (RAVLT). The data were stored and analyzed statistically through the SPSS program, with a significance level of 5%. Results: A low cortisol response on awakening and elevated allostatic load was observed in 47.2% of the professionals. Almost half of the professionals presented symptoms of common mental disorder. Almost 90% showed an imbalance between the demands of the work and the rewards obtained, with 30.4% showing an excessive commitment to the demands and the obligations of the work. The cortisol concentration in the morning was associated with worse performance in operational memory and in declarative memory late recall. Professionals with altered cortisol response on waking had a higher intensity of symptoms of common mental disorder. In addition, the greater the excessive commitment of the professional, the greater the index of allostatic load. Conclusion: Nursing professionals present biological and psychological indicators of chronic stress and these negatively affect cognitive abilities, which are essential for the planning and execution of care. Therefore, it is imperative that health institutions adopt measures to minimize occupational risks, preserve workers\' physical and mental health, and provide safe and quality nursing practice.
32

Percepção de estresse e estilo de coping dos pacientes no período pré-procedimento colonoscópico / Perceived stress and coping style of patients in the pre-procedure colonoscopy

Antonietti, Camila Cristine 21 June 2012 (has links)
Introdução: A colonoscopia é um dos métodos mais completos de investigação das doenças colorretais, com vantagens por proporcionar a observação da mucosa intestinal, em tempo único e de forma direta e também por ser a técnica de maior acurácia para o diagnóstico de lesões estruturais. Salienta-se que o paciente, ao se deparar com a indicação da colonoscopia, interpreta-a como sendo um exame que provoca desconforto e desencadeia sentimentos de vulnerabilidade, vergonha, medo e ansiedade. Perante estas emoções, o procedimento poderá ser percebido como um fator estresse importante ao paciente e que requer a utilização de estratégias para o enfrentamento da situação de desafio. Objetivo: analisar a percepção de estresse e os estilos de coping em pacientes no período que antecede o procedimento colonoscópico, conforme as variáveis biossociais e clínicas. Material e método: tratase de um estudo descritivo, transversal, exploratório e de campo, com abordagem quantitativa, desenvolvido no Serviço de Endoscopia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). Foram entrevistados 100 pacientes em período de complementação de preparo, adultos, com solicitação formal para a realização do procedimento colonoscópico. Para esta análise, foram utilizados os instrumentos Escala de Estresse Percebido (PSS 10), o Inventário de Estratégias de Enfrentamento de Folkman e Lazarus (1985) e um roteiro de entrevista semiestruturada para caracterização da população do estudo. Resultados: o perfil biossocial da amostra foi, predominantemente, de mulheres (73%), idade superior a 65 anos (50%), casados ou com companheiros (90%), com pelo menos um filho (38%), com escolaridade superior a oito anos de estudos (33%), que pertenciam as religiões evangélica e católica (48% e 45%, respectivamente), em sua maioria aposentados (48%), com antecedentes clínicos de hipertensão arterial sistêmica (90%) e familiar de câncer de colón (68%); 59% dos pacientes em período de preparo revelaram um nível médio de estresse percebido e os estilos de coping com maiores médias foram o Suporte Social (6,43±1,54), Aceitação da Responsabilidade (5,70±2,41) e Reavaliação Positiva (5,64±1,41). As variáveis sexo, idade, estado civil, escolaridade, tipo de preparo e número de exames realizados previamente foram determinadas, como fatores preditores de estresse nessa população. As correlações estatisticamente significativas deste estudo compreenderam a associação entre o PSS-10 e as estratégias de enfrentamento Confronto, Afastamento, Suporte Social, Aceitação da Responsabilidade e Reavaliação Positiva. Entre estes preditores, houve associação do sexo feminino, da idade superior a 65 anos, dos casados ou com namorado, dos não letrados ou daqueles com 2° grau completo/incompleto, do tipo de preparo ambulatorial e dos pacientes com pelo menos um exame realizado com o PSS-10 e os domínios selecionados. Conclusão: a análise da colonoscopia como fator de estresse é pouco estudada em nosso meio, assim como a associação dos processos de enfrentamento. A percepção de estresse foi maior entre os indivíduos da população da pesquisa quando comparados com a população do estudo de tradução e validação do instrumento. Quanto aos estilos de coping foram observados predomínios dos domínios com foco na emoção. Os resultados desta pesquisa permitiram o desenvolvimento de intervenções voltadas para a diminuição do estresse desses pacientes e que os estilos de enfrentamento encontrados nesta análise sejam utilizados para a melhoria da prática assistencial. / Introduction: Colonoscopy is one of the most complete methods of investigation for colorectal diseases, with several advantages. One is that it makes possible the observation of bowel mucus, directly and in a single session. Another is that it is one of the most accurate ways of diagnosing structural lesions in bowel. It is important to understand that patients who face this procedure interpret the exam as one that provokes discomfort, which leads to feelings of vulnerability, shame, fear and anxiety. In light of the emotional factors involved, the procedure may be viewed as a source of stress for the patient, and so, requires the implementation of strategies for approaching such a challenging situation. Objective: To analyze the perception of stress, according to bio-social and clinical variables, and coping styles of patients during the period preceding a colonoscopy procedure. Methods: This is a descriptive, transversal, field study with a quantitative approach developed by the Endoscopy Service of São Paulo Hospital University (HU-USP). One hundred patients in the preparatory stages were interviewed, of whom 100% were adults who had received a formal referral for the colonoscopy procedure. For the analysis, the following were employed: the Perceived Stress Scale (PSS-10), the Ways of Coping Questionare of Folkman and Lazarus (1985), as well as a semi-structured interview guide whose aim was to characterize the study population. Results: The bio-social profile of the sample population was predominantly female (73%), 65 years or older (50%), married or with a partner (90%) with at least one child (38%). The sample population also consisted of individuals with an eighth-grade or above level of education (33%), who professed a Faith of either Catholic or Evangelical (48% and 45%, respectively), for the most part retired (48%), with a history of hypertension (90%) and a family member with colon cancer (68%); 59% of the patients undergoing preparations revealed a medium level of perceived stress and the coping styles most utilized by these patients were the Social Support style (6,43±1,54), Acceptance of Responsibility Style (5,70±2,41) and Positive Reappraisal style (5,64±1,41). The variables of gender, age, marital status, schooling, type of preparation, and number of exams previously realized proved to be predictive factors of stress among this population. The statistically significant correlations within this study revealed themselves to be an association between PSS-10 and the coping strategies of Confrontive Coping, Distancing, Seeking Social Support, Acceptance of Responsibility and Positive Reappraisal. Among these predictors, an association of female, 65 years, married or with a partner, secondary schooling either complete or incomplete, with a outpatients preparation and patients with at least one procedure conducted style of PSS-10. Conclusion: The analysis of stress in the realization of colonoscopy exams is a little studied area in our field, as is the association of coping processes. The perception of stress was greater among the participants of the study, when compared with the instrument validation population. In terms of coping mechanisms, it was observed that those that focus on emotion were prevalent. The results of this study allow for a development of interventions that focus on diminishing stress in these patients. The results also permit that the coping mechanisms encountered in this analysis be utilized to better the work of care practitioners.
33

Construção e validação da escala de identificação de sintomas psicopatológicos em escolares (EISPE) / Development and validation of Identification Scale for Psychopathological symptoms in Scholars (EISPE)

Marina Nolli Bittencourt 22 February 2016 (has links)
Introdução: O aparecimento dos transtornos mentais em crianças pode interferir no seu desenvolvimento psicológico e afetar seus relacionamentos interpessoais e seu desempenho escolar. Por isso, identificar precocemente crianças com risco de desenvolver quadros de transtorno metal, permitirá uma intervenção também precoce, minimizando o sofrimento da criança e de sua família. Objetivo: Este estudo teve como objetivo desenvolver e validar a Escala de Identificação de Sintomas Psicopatológicos em Escolares (EISPE). Método: Trata-se de uma escala do tipo Likert com 23 afirmativas relacionadas ao humor, padrões alimentares, uso/abuso de substâncias psicoativas, ansiedade, condutas sociais, e atenção/atividade motora da criança. Para a validação do instrumento foram realizados três procedimentos: Procedimentos teóricos - composto pela validação de conteúdo por meio da submissão do questionário inicial de 29 itens, para a análise, por um painel de 7 juízes, cujas respostas foram analisadas segundo a clareza e representatividade dos itens, bem como a alocação dos itens em fatores. A concordância entre os juízes quanto às essas qualidades, foi avaliada pelo cálculo do IVC e do PABAK; em seguida, o questionário foi submetido a um teste piloto e aplicado em uma amostra de 40 crianças de 6 a 12 anos matriculadas em uma escola pública da cidade de São Paulo. Finalizada a validação de conteúdo, iniciou-se os procedimentos experimentais, em que a versão prévia do instrumento construído foi aplicada em uma amostra de 201 escolares com idade entre 6 a 12 anos. Os procedimentos analíticos foram representados pela avaliação da validade de construto, testada por meio do Modelo Rasch, e pela confiabilidade da escala, pelo alpha de Cronbach. Resultados: Ao final dos procedimentos teóricos, 6 itens foram excluídos. O valor do PABAK para a clareza foi 0,4, e para a representatividade dos itens 0,65; na análise do IVC, 5 itens foram excluídos e, após o teste piloto, 1 item foi excluído, chegando a uma versão preliminar da EISPE de 23 itens, avaliando seis aspectos. Nos procedimentos analíticos, o Modelo Rasch apresentou a EISPE como uma escala unidimensional, com itens que se ajustaram bem ao modelo, com exceção de quatro itens que apresentaram valores de correlação item-total abaixo de 0,2; e outros dois itens que apresentaram funcionamento diferencial, conforme o sexo das crianças, a confiabilidade dos itens foi de 0,97, e das pessoas de 0,60; o alpha de Cronbach apresentou um valor de 0,67. Conclusão: A versão preliminar da Escala de Identificação dos Sintomas Psicopatológicos em Escolares (EISPE) apresentou qualidades psicométricas satisfatórias, o que sugere que a mesma é confiável para identificar sintomas psicopatológicos relacionados a ansiedade, humor, condutas sociais, atenção/atividade motora, padrões alimentares, e uso/abuso de substâncias psicoativas em crianças com idades entre 6 e 12 anos. A utilização da EISPE em outras populações oriundas de outros contextos, e mais heterogêneas, é desejada no sentido de contribuir com evidências para maior robustez psicométrica do instrumento. / Introduction: The appearance of mental diseases in children may interfere on their psychological development and affect their interpersonal relationships, as well as their academic performance. For this reason, identifying early the children with a risk to develop mental diseases cases will permit an intervention, also early, capable to minimize the child and his family suffering. Purpose: This study had as its purpose the development and validation of the Identification Scale for Psychopathological symptoms in Scholars (EISPE). Method: It is a scale type Likert with 23 affirmations related the childs humor, eating patterns, use/abuse of psychoactive substances, anxiety, social conducts, and attention/ activity engine. For the validations instrument, three procedures were completed: Theoretical Procedures composed by validation of content through the submission of an initial questioning with 29 items, for analysis, by a panel of 7 judges, which responses were analyzed based on items clarity and representation, as well as on the allocation of the items in factors. The agreement between the judges about such qualities was evaluated by the IVC and PABAK calculation; afterwards, the questioning was submitted to a pilot testing and applied in a sample of 40 children between 6 and 12 years old, enrolled in public schools of Sao Paulo city. Concluded the content validation, the experimental procedures were initiated, when a previous version of the constructed instrument was applied in a sample of 201 students aging between 6 and 12 years. The analytical procedures were represented by the evaluation of the construtos validity, tested through the Rasch Model, and also by the scales trust, by Cronbach alpha. Results: By the end of the theorical procedures, 6 items were excluded. The PABAK value for clarity was 0,4, and 0,65 for the items representation; in the IVC analysis, 5 items were excluded and, after this pilot, 1 item was excluded, reaching a EISPE preliminary version of 23 items, evaluating six aspects. In the analytical procedures, the Rasch Model presented a EISPE with an unidimensional scale, with items well adjusted to the model, exception made to 4 items which presented point-measure (point-biserial) correlation value below 0,2; and other two items which presented a different functioning, according to the childrens sex, the items reliability was 0,97, and of people it was 0,60; the Cronbach alpha presented an value of 0,67. Conclusion: The preliminary version of the Identification Scale for Psychopathological symptoms in Scholars (EISPE) presented satisfying psychometric quality related to anxiety, humor, social conducts, attention/ motor activitiy, alimentation patters, and use/abuse of psychoactive substances in children with age between 6 to 12 years. The use of EISPE in other population from other context, and more heterogenic, is desired so as to contribute with evidences for a better psychometric solidity of the instrument.
34

Coabitação com um parceiro doente: avaliações das alterações neuroimunes e da forma de comunicação / Cohabitation with a sick cage mate: evaluations of neuroimune changes and of the way of communication

Alves, Glaucie Jussilane 01 July 2010 (has links)
Os trabalhos na área de neuroimunomodulação vêm contribuindo de forma marcante para o entendimento da regulação/modulação das respostas adaptativas dos organismos frente ao estresse ou às doenças. A integração de modelos biológicos e psicológicos surge e torna-se cada vez mais importante para a neuroimunologia. Cada animal comunica-se com outros de sua ou de outra espécie através de mecanismos que são característicos dentro de seus respectivos grupos; sabe-se que a comunicação entre os animais pode ser visual, táctil, química e sonora. Procuramos neste trabalho identificar o(s) tipo(s) de comunicação mais relevante(s) entre camundongas saudáveis e conspecíficas doentes. Mais especificamente, avaliamos efeitos neuroimunes decorrentes da convivência por 14 dias com companheiras inoculadas com tumor ascítico de Ehrlich e buscamos caracterizar o tipo de comunicação envolvida com este processo. Os resultados obtidos mostraram que a simples convivência com um portador do tumor de Ehrlich produziu em camundongas: 1) redução do peso e celulariedade do baço; 2) redução na contagem diferencial de blastos, eritrócitos jovens e linfócitos no esplenograma; 3) redução da porcentagem de linfócitos B e T helper e na proporção CD4/CD8 no baço; 4) aumento da atividade citotóxica de células NK; 5) aumento da celulariedade total da medula; 6) aumento na contagem absoluta de blastos e redução de eritrócitos jovens e de linfócitos no mielograma; na contagem relativa observamos um aumento dos blastos; 7) aumento de células na fase G1 e redução na fase G2 do ciclo celular da medula; 8) aumento de células tumorais de Ehrlich na fase G1 e redução destas na fase G2, 9) aumento de permanência na zona animal estranho e redução de tempo na zona companheiro doente em um labirinto em T, 10) aumento de interação social; 11) redução do burst oxidativo basal de neutrófilos provenientes de animais que conviveram com dois doentes, e reversão destas alterações quanto da convivência com dois sadios. Observamos, ainda que: 12) a convivência não modificou os níveis de corticosterona dos animais desafiados ou não por contenção; 13) a ausência de contato físico não foi relevante para reverter as alterações induzidas pela convivência; 14) a falta de contato visual também não foi relevante para reverter as alterações observadas; 15) os estímulos olfativos foram relevantes para as alterações induzidas pela convivência sobre o burst oxidativo e fagocitose de neutrófilos, crescimento tumoral, alterações comportamentais, dosagem plasmática de noradrenalina e de adrenalina e níveis hipotalâmicos de noradrenalina. Em seu conjunto observamos que a convivência por 14 dias com um animal portador de um tumor de Ehrlich produziu relevantes alterações no comportamento, em parâmetros neuroquímicos e de atividade imune inata de camundongas. Nossos resultados sugerem que a percepção do odor da doente esteja diretamente relacionada com as alterações relatadas. / Several papers are showing relevant neuroimmune regulation and/or modulation during stress or diseases. The incorporation of biological and psychological models of humans conditions are of high relevance in neuroscience. Animals exhibit a variety of adaptative behaviors for communicating with conspecifics; communication between animals can be visual, tactile, chemical and sound induced. The present experiment was designed to analyze the effects induced by cohabitation with a sick cage mate and some aspects of communication between sick mice and their companions. Specifically, we analyzed some neuroimmune effects induced by cohabitation with a sick cage-mate for 14 days (mice bearing an ascitic Ehrlich tumor), looking also for the type of communication related to this process. Our results showed that cohabitation with a sick cage-mate induced, in female mice 1) decreased spleen weight and total cellullarity; 2) decreased the number of blast, young erythrocytes and lymphocytes in spleen 3) decreased percentage of B and T helper cells, and decreased proportion of CD4/CD8 cells in the spleen; 4) increased NK cells cytotoxicity; 5) increased bone marrow total celullarity; 6) increased absolute number of blasts, and decreased the number of young erythrocytes and lymphocytes; in the relative count, an increase of blast cells in bone marrow was observed; 7) increased amount of cells on G1 cellular cycle phase, and a decreased population of cells on G2 cellular cycle phase in the bone marrow; 8) increased amount of Ehrlich tumor cells in G0-G1 cellular cycle phases, and decreased population of tumor cells in S/G2/M phases; 9) increased time spent with an strange animal and decreased time spent will sick companion in a T maze and increased locomotion in this apparatus; 10) increased social interaction; 11) decreased neutrophil basal oxidative burst in animals that lived with two sick companions. We also observed that: 12) cohabitation with a sick partner was unable to modify serum corticosterone levels with or without an immobilization stress challenge; 13) physical contact was not relevant for the neuroimune changes induced by cohabitation; 14) visual cues were not relevant for the present contextual immune changes; 15) odor cues were effective mechanisms of communication used by the mice in the present experiment; because it removal abrogated or reversed the neuroimmune changes reported above for cohabitation. The present findings showed that cohabitation with an ascitic Ehrlich tumor bearing mice produced behavioral, neurochemical, and immunological changes. The present results strongly suggest that volatile compounds released by the sick companion are directly relationed to the neuroimmune changes now reported in mice for cohabitation with a sick companion.
35

Psychological stress and its therapeutical implications in inflammatory bowel disease

Wahed, Mahmood January 2013 (has links)
There is increasing evidence that psychological stress and associated mood disorders are linked with, and can adversely affect the course of inflammatory bowel disease (IBD). Stress is perceived to be relieved by smokers, and this, like a lack of knowledge about its adverse effects, and nicotine dependence, could contribute to continued smoking by patients with Crohn’s disease (CD). Stress has previously been shown to influence disease course in patients with inactive ulcerative colitis (UC) but its influence in acute severe UC is not known. Emerging trial evidence supports the suggestion that psychologically-orientated therapy may ameliorate IBD-associated mood disorders, but there is no strong data yet to indicate that stress management has a beneficial effect on the activity or course of IBD. In addition gut-focussed hypnotherapy has been successfully used in the setting of functional bowel disorders. The 4 main hypotheses tested in thesis are: 1. In patients with IBD: (1) poor knowledge of the effects of smoking on their disease and/or (2) high nicotine dependence explain the higher prevalence of smoking in CD than UC 2. Anxiety, depression and stress are more common and worsen outcome in patients with acute severe UC. 3. Stress management in the form of psychotherapy given by a counsellor has a beneficial effect on the activity and course of IBD. 4. Gut-focussed hypnotherapy reduces the relapse rate in patients with UC. The major findings are as follows: 1. Despite more patients with CD being smokers, they were better informed about the effects of smoking on their own disease than UC patients. Nicotine dependence was no higher in patients with CD than UC. In IBD patients as a whole, nicotine dependence was lower than in smokers’ clinic clients and comparable to that of the general population, suggesting that most IBD patients could be weaned off smoking successfully in the IBD clinic.
36

Efeito do estresse agudo, crônico e ambos combinados na permeabilidade intestinal de ratos

Lauffer, Adriana January 2015 (has links)
Introdução: o estresse psicológico aumenta a permeabilidade intestinal em roedores e humanos, potencialmente levando a inflamação de baixo grau e aos sintomas em distúrbios gastrintestinais funcionais. No entanto, o efeito do estresse agudo combinado ao estresse da vida crônica, que mimetiza potencialmente melhor a situação humana, é desconhecido. Além disso, há poucos dados disponíveis sobre os efeitos do estresse em intestino delgado versus cólon. Métodos: ratos Wistar foram alocados em quatro protocolos de estresse: 1/ controles; 2/ estresse agudo (isolamento e movimentos limitados); 3/ Crowding stress:crônico e 4/ estresse agudo + estresse crônico. Amostras de jejuno e cólon foram colhidas para estudar a permeabilidade em câmaras deUssing, a expressão gênica de moléculas de junção firmes e a densidade de mastócitos. Níveis de corticosterona no plasma foram medidos. Principais resultados:corticosterona plasmática foi avaliada nas três condições de estresse, teve níveis mais altos na condição de estresse combinado. Permeabilidade do jejuno foi aumentada em todas as condições de estresse e correlacionada com os níveis de corticosterona. O aumento da expressão das claudinas 1, 5 e 8, daocludina e da ZO-1 foi detectado no estado de estresse agudo no jejuno. Em contraste, a permeabilidade do cólon foi aumentada no protocolo de estresse combinado, e a expressão de moléculas das junção firmes permaneceu inalterada. O aumento da densidade de mastócitos foi observado no cólon nos ratos submetidos aos estresses crônico e combinado. Conclusão e inferências:os estresses agudo, crônico e combinado influenciam diferentemente a permeabilidade intestinal, a expressão de moléculas de junção firmes e a atividade dos mastócitos, no jejuno e no cólon. Estes resultados fornecem uma visão mais aprofundada dos mecanismos de hiperpermeabilidade intestinal relacionadas ao estresse. / Background: Psychological stress increases intestinal permeability in rodents and humans, potentially leading to low-grade inflammation and symptoms in functional gastrointestinal disorders through disturbances in brain-gut axis. However, the effect of acute stress on the background of Crhonic life stress, potentially better approaching the human situation, is unknown. Moreover, only limited information is available on the effects in small intestine versus colon in animal model. Methods: Wistar rats were allocated to 4 stress protocols: 1/ sham; 2/ acute stress (isolation and limited movement); 3/ Crhonic crowding stress and 4/ acute + Crhonic stress (n = 8 per group). Jejunum and colon were harvested to study permeability in Ussing chambers, gene expression of tight junction molecules and mast cell density. Plasma corticosterone levels were measured. Key Results: Plasma corticosterone was elevated in all three stress conditions, with the highest levels in the combined stress condition. Permeability of the jejunum was increased in all stress conditions and correlated with corticosterone levels. Increased expression of claudin 1, 5 and 8, occludin and ZO-1 was detected in the acute stress condition in the jejunum. In contrast, colonic permeability was increased in the acute on Crhonic stress protocol only and the expression of tight junction molecules was unaltered. Increased mast cell density was observed in the Crhonic and acute on Crhonic stress condition in the colon only. Conclusion and Inferences: Acute, Crhonic and combined stress differentially affect intestinal permeability, expression of tight junction molecules and mast cells in the jejunum and the colon. These findings provide further insight in the mechanisms of stress-related intestinal hyperpermeability and barrier.
37

Influência de indicadores biológicos e psicológicos do estresse no declínio subjetivo da memória / Influence of biological and psychological indicators of stress on subjective memory decline

Matos, Tatiane Martins de 08 February 2018 (has links)
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a promoção do Envelhecimento Saudável constitui um dos pontos norteadores de ações na gestão de politicas públicas, com destaque para a prevenção de transtornos cognitivos, como a demência. Embora não existam intervenções efetivas para a prevenção das demências, os estudos mostram que ações em fatores de risco modificáveis poderiam prevenir até 30% dos casos estimados em todo o mundo para as próximas duas décadas. Neste contexto, o estresse crônico constitui um fator relevante capaz de impulsionar trajetórias de envelhecimento marcadas por deterioração e desgaste, a partir da ação dos mediadores biológicos que podem cumulativamente comprometer a função neuronal num processo denominado carga alostática. Vários estudos têm demonstrado que o estresse está associado com o desenvolvimento de comprometimento cognitivo, sugerindo que seus mediadores biológicos estejam envolvidos no processo neurodegenerativo que deflagra o curso de transtornos cognitivos, como a Doença de Alzheimer (DA). Sendo assim, é razoável pressupor que haja sinais subclínicos relacionados ao estresse que possam indicar uma condição de risco para o desenvolvimento de um quadro demencial. O declínio subjetivo da memória (DSM), condição em que o indivíduo se queixa de prejuízo da memória, sem, no entanto, apresentar um comprometimento cognitivo real em testes neuropsicológicos, pode ser uma das manifestações cognitivas de desgaste dos sistemas regulatórios da reação de estresse, ou seja, de carga alostática. Entretanto, não há evidências que sustentem a associação entre DSM e mediadores do estresse crônico. Objetivo: Analisar se indicadores de estresse crônico estão associados com o DSM. Método: Foram incluídos 227 indivíduos com idade 50 anos, de ambos os sexos, escolaridade superior a 3 anos e moradores da cidade de São Paulo com função cognitiva e funcional preservados. O DSM foi avaliado com o Questionário de queixas subjetivas de memória (MAC-Q). O estresse crônico foi avaliado a partir de indicadores psicológicos com a Escala de Percepção de Estresse (EPP), e indicadres biológicos com concentração de cortisol salivar em resposta ao um estressor agudo (TSST) e com o índice de carga alostática (ICA). O ICA foi composto por mediadores dos sistemas neuroendócrinos, imunológico, metabólico e cardiovascular. Resultados: Controlando para as variáveis sexo, idade, escolaridade e sintomas depressivos, os escores do MAC-Q se associaram com os escores da EPP (p =<0,001; b=0,177; IC95%= 0,093 0,261), o ICA (p =0,012; b= 0,422; IC95%= 0,092 0,751) e com padrão hiporresponsivo de cortisol ao TSST (p=0,028; b= -0,226; IC95%= 0,446 - (-)0,016). Conclusão: A queixa de prejuízo da memória está associada com indicadores psicológicos e biológicos de estresse crônico que sinalizam desgaste dos sistemas alvo da resposta de estresse e, portanto, risco maior para o adoecimento por transtornos cognitivos. / Introduction: According to the World Health Organization, the promotion of Healthy Aging is one of the guiding points of actions in the management of public policies, highlighting the prevention of cognitive disorders, such as dementia. Although there are no effective interventions to prevent dementia, studies show that actions on modifiable risk factors could prevent up to 30% of estimated cases in all the world for the next two decades. In this context, chronic stress is a relevant factor capable of boosting aging trajectories marked by deterioration and wear, from the action of biological mediators that can cumulatively compromise neuronal function in a process denominated allostatic load. Many studies have shown that stress is associated with the development cognitive impairment, suggesting that its biological mediators are involved in the processes neurodegenerative that triggers the course of cognitive disorders, such as Alzheimer\'s Disease (AD). Thus, it is reasonable to assume that there are subclinical signs related to stress that may indicate a risk condition for the development of dementia. The subjective memory decline (SMD), a condition in which the individual complains of memory impairment, without, however, presenting a real cognitive impairment in neuropsychological tests, may be one of the cognitive manifestations of wear of the regulatory systems of the stress reaction, that is, of allostatic load. However, there is no evidence to support the association between DSM and chronic stress mediators. Objective: To analyze whether chronic stress indicators are associated with SMD. Method: We included 227 individuals aged 50 years, of both sexes, schooling over 3 years and residents of the city of São Paulo with preserved cognitive and functional function. The SMD was evaluated with the Questionnaire on subjective memory complaints (MAC-Q). The chronic stress was evaluated from psychologic indicators with the Perception stress scale (PSS), and biological indicators with salivary cortisol concentration in response to an acute stressor (TSST) and allostatic load index (ALI). ALI was composed of mediators of the neuroendocrine, immunological, metabolic and cardiovascular systems. Results: Controlling for the variables: gender, age, schooling and depressive symptoms. MAC-Q scores were associated with PSS scores (p =<0,001; b=0,177; IC95%= 0,093 0,261), ALI (p =0,012; b= 0,422; IC95%= 0,092 0,751), and with hyporresponsive cortisol pattern to TSST (p=0,028; b= -0,226; IC95%= 0,446 - (-)0,016). Conclusion: The complaint of memory impairment is associated with psychological and biological indicators of chronic stress that signal wear of the target systems of the stress response and, therefore, greater risk for cognitive disorders.
38

Relação dos sintomas e fases do estresse com características sociodemográficas e clínicas de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 / Relation of symptoms and phases of stress with sociodemographic and clinical characteristics of people with type 2 diabetes mellitus

Arcanjo, Aysa Mara Roveri 20 October 2015 (has links)
Estudo descritivo transversal, cujo objetivo foi analisar a relação das variáveis sociodemográficas, de tratamento, hábitos de vida, clínicas e laboratoriais com as variáveis sintomas e fases do estresse, em pessoas com diabetes mellitus tipo 2, em unidade ambulatorial de hospital de nível terciário de atenção à saúde. A amostra foi constituída por 222 pessoas e os dados foram coletados no período de junho de 2011 a agosto de 2012. O instrumento utilizado foi o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp, composto por três quadros de sintomas de estresse, que fornecem porcentagens para classifica-los em quatro fases: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão. Entre as características sociodemográficas, de tratamento, hábitos de vida, dados clínicos e laboratoriais, destacam-se que 53,15% das pessoas eram do sexo feminino, 43,85% do masculino, com média de idade de 60,68 anos (DP=8,40), tempo médio de escolaridade de 5,07 anos (DP=4,15), 71,17% viviam com o companheiro, 57,66% procediam da região de Ribeirão Preto (SP), 50,9% eram aposentados/pensionistas, 87,38% referiu fazer uso de insulina, 78,82% antidiabético oral, 68,91% seguir a dieta recomendada e 46,85% não praticava exercícios físicos regulares. O tempo médio de diagnóstico foi de 15,15 (DP=8,03) anos, índice de massa corporal 32,10 (DP=5,75) Kg/m2 , pressão arterial sistólica 180,10 (DP=14,03) mmHg e diastólica 143,7 (DP=23,63) mmHg, taxa de hemoglobina glicada 9,446 (DP=2) %, colesterol total 74,9 (DP=41,95) mg/dl, lipoproteína de alta densidade 35,67 (DP=8,58) mg/dl, lipoproteína de baixa densidade 101,55 (34,52) mg/dl e triglicerídeos 203,60 (DP=147,72) mg/dl. Quanto às variáveis do estresse, destaca-se que a maior média das porcentagens obtidas ocorreu para os sintomas de estresse do quadro 2 (20,16%-DP=20,165). Para fins de análises estatísticas, excluiu-se a fase de alerta e aglutinou-se as de exaustão e quase exaustão. A frequência dos sintomas de estresse referidos pelos participantes nos três quadros distintos permitiu verificar a presença do estresse em 63,51% da amostra, bem como a frequência de 53,60% na fase de resistência ao estresse, e predomínio de sintomas físicos (61,53%). As fases do estresse associaram-se com a idade, procedência, uso de insulina e lipoproteína de baixa densidade; os sintomas do estresse com o uso de antidiabéticos orais, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e lipoproteína de baixa densidade. Quanto à porcentagem média obtida nos três quadros, observou-se que houve associação dos sintomas do primeiro quadro com a ocupação; do segundo quadro com o seguimento da dieta, glicemia plasmática de jejum, o colesterol total e lipoproteína de baixa densidade; correlação do terceiro quadro com o índice de massa corporal, de modo positivo e com a renda familiar, de modo negativo. A idade e a hemoglobina glicada correlacionaram-se com o segundo e terceiro quadros, porém de forma negativa e positiva, respectivamente. O presente estudo permitiu conhecer as possíveis relações do estresse com as variáveis sociodemográficas, tratamento da doença, hábitos de vida, clínicas e laboratoriais da pessoa com diabetes mellitus tipo 2 e reitera a importância desse conhecimento na prática clínica para intervenções que desenvolvam habilidades pessoais para o enfrentamento de situações estressantes percebidas pelas pessoas durante o curso da doença / Cross-sectional study aimed to examine the relations of sociodemographic variables, disease treatment, lifestyle, clinical and laboratory variables with the symptoms and phases of stress in people with type 2 diabetes mellitus, in an outpatient unit of a tertiary level hospital of health care. The sample consisted of 222 individuals and the data were collected between June 2011 and August 2012. The instrument used was the Lipp Stress Symptom Inventory, composed of three frames of stress symptoms, which provide percentages for grades them into four phases: alarm, resistance, near exhaustion and exhaustion. Among the sociodemographic characteristics, treatment, lifestyle, clinical and laboratory data, it highlights that 53.15% of those were female, 43.85% male, with a mean age of 60.68 years (SD = 8.40), mean years of education 5.07 years (SD = 4.15), 71.17% lived with a partner, 57.66% were from Ribeirao Preto region (SP) and 50.9% were retired / pensioners, 87.38% reported use insulin, 78.82% oral antidiabetic, 68.91% followed the recommended diet and 46.85% did not practice regular physical exercise. The average time of diagnosis was 15.15 (SD = 8.03) years, mean body mass index 32.10 (SD = 5.75) kg/m2, mean systolic blood pressure 180.10 (SD = 14 03) and diastolic 143.7 mmHg (SD = 23.63) mmHg, glycated hemoglobin rate 9.446 (SD = 2)%, total cholesterol 74.9 (SD = 41.95) mg/dl, high density lipoproteins 35.67 (SD = 8.58) mg/dL, low density lipoproteins 101.55 (34.52) mg/dL and triglycerides rate of 203.60 (SD = 147.72) mg/dl. As for the variables of stress, there is that most average of these percentages occurred to the frame stress symptoms 2 (20.16% - SD = 20.165). For the purpose of statistical analysis, we excluded the alert phase and connect them of exhaustion and near exhaustion. The frequency of symptoms of stress reported by participants in three different frames demonstrated the presence of stress in 63.51% of the sample, and the frequency of 53.60% in stress resistance phase, and predominance of physical symptoms (61,53%). The phases of stress were associated with age, origin, use of insulin and low-density lipoprotein; symptoms of stress with the use of oral antidiabetic drugs, smoking, consumption of alcohol and low-density lipoprotein. The average percentage obtained in the three frames, it was noted that there was an association of the symptoms of the first frame with the occupation; the second frame with the following the diet, fasting plasma glucose, total cholesterol and low-density lipoprotein; the third frame correlation with body mass index in a positive way and to family income, negatively. The age and glycated hemoglobin correlated with the second and third frames, but negatively and positively, respectively. This study helped identify the possible relations of stress with sociodemographic variables, disease treatment, lifestyle, clinical and laboratory of the person with type 2 diabetes mellitus and reiterates the importance of this knowledge in clinical practice to interventions that develop personal skills for coping stressful situations perceived by the people during the course of the disease
39

Influência dos mediadores biológicos e psicológicos de estresse crônico no desempenho cognitivo de profissionais de enfermagem / Influence of biological and psychological mediators of chronic stress on cognitive performance of nursing professionals

Daniela de Paula Coelho 17 November 2016 (has links)
Introdução: Os profissionais de enfermagem se deparam, no ambiente de trabalho, com uma variedade de estressores. Diante da exposição repetitiva e prolongada e da ausência de recursos individuais de adaptação, estes estressores podem ocasionar estresse crônico e comprometer a saúde física e mental, principalmente quanto às algumas funções cognitivas, como atenção, memória e função executiva, que são essenciais para prática da enfermagem segura e com qualidade. Objetivos: Identificar a frequência de profissionais de enfermagem com indicadores biológicos e psicológicos de estresse crônico e se a distribuição varia conforme categoria profissional (auxiliar, técnico de enfermagem e enfermeiro) e unidade de atendimento (crítica e não crítica); analisar a correlação entre indicadores biológicos e psicológicos de estresse e se estes se associam com pior desempenho cognitivo nos trabalhadores de enfermagem. Método: Foram incluídos 142 profissionais de enfermagem do turno diurno, randomicamente selecionados, alocados em diferentes setores do Hospital Universitário. Para análise dos indicadores biológicos de estresse crônico, os participantes foram submetidos à coleta de cortisol salivar nos momentos: ao acordar, 30 minutos após acordar, às 14h, às 16h e antes de dormir, durante dois dias consecutivos de trabalho; coleta de sangue em único dia e mensuração de pressão arterial e medidas antropométricas. Para avaliação dos indicadores psicológicos foram aplicadas as escalas de estresse percebido; de depressão de Beck; de sintomas físicos e mentais de estresse (SRQ-20) e de desequilíbrio esforço e recompensa no trabalho. A avaliação cognitiva foi realizada através dos testes extensão de dígitos ordem direta e inversa, trilhas A e B e Aprendizado Auditivo Verbal de Rey (RAVLT). Os dados foram armazenados e analisados estatisticamente através do programa SPSS14, com o nível de significância de 5%. Resultados: Foi observada resposta baixa de cortisol ao acordar e carga alostática elevada em 47,2% dos profissionais. Quase metade dos profissionais apresentaram sintomas de transtorno mental comum. Em quase 90% foi evidenciado desequilíbrio entre as demandas do trabalho e as recompensas obtidas, sendo que 30,4% apresentou comprometimento excessivo às exigências e às obrigações do trabalho. A concentração de cortisol pela manhã se associou com pior desempenho na memória operacional e na memória declarativa evocação tardia. Os profissionais com alteração na resposta de cortisol ao acordar apresentaram maior intensidade de sintomas de transtorno mental comum. Ademais quanto maior o comprometimento excessivo do profissional maior foi o índice de carga alostática. Conclusão: Os profissionais de enfermagem apresentam indicadores biológicos e psicológicos de estresse crônico e estes repercutem negativamente nas habilidades cognitivas, que são essenciais para o planejamento e execução da assistência. Portanto, é imprescindível que as instituições de saúde adotem medidas para minimizar os riscos ocupacionais, preservar a saúde física e mental dos trabalhadores e proporcionar a prática da enfermagem segura e com qualidade. / Introduction: Nurses face a variety of stressors in the work environment. Given the repetitive and prolonged exposure and lack of individual adaptive resources, these stressors can cause chronic stress and compromise physical and mental health, especially in relation to some cognitive functions, such as attention, memory and executive function, which are essential for the practice of safe and quality nursing. Objectives: To identify the frequency of nursing professionals with biological and psychological indicators of chronic stress and whether the distribution varies according to the professional category (auxiliary, nursing technician and nurse) and service unit (critical and non-critical); Analyze the correlation between biological and psychological indicators of stress and if these are associated with worse cognitive performance in nursing workers. Method: We included 142 randomly selected day shift nurses assigned to different sectors of the University Hospital. In order to analyze the biological indicators of chronic stress, participants were submitted to salivary cortisol collection at the moments: upon waking, 30 minutes after waking up, at 2:00 p.m., at 4:00 p.m., and before bedtime, during two consecutive days of work; Blood collection on a single day and blood pressure measurement and anthropometric measurements. To evaluate the psychological indicators were applied the perceived stress scales; Of Beck\'s depression; Of physical and mental stress symptoms (SRQ-20) and imbalance effort and reward at work. Cognitive assessment was performed through the direct and inverse order digit extension tests, A and B trails and Rey Verbal Auditory Learning (RAVLT). The data were stored and analyzed statistically through the SPSS program, with a significance level of 5%. Results: A low cortisol response on awakening and elevated allostatic load was observed in 47.2% of the professionals. Almost half of the professionals presented symptoms of common mental disorder. Almost 90% showed an imbalance between the demands of the work and the rewards obtained, with 30.4% showing an excessive commitment to the demands and the obligations of the work. The cortisol concentration in the morning was associated with worse performance in operational memory and in declarative memory late recall. Professionals with altered cortisol response on waking had a higher intensity of symptoms of common mental disorder. In addition, the greater the excessive commitment of the professional, the greater the index of allostatic load. Conclusion: Nursing professionals present biological and psychological indicators of chronic stress and these negatively affect cognitive abilities, which are essential for the planning and execution of care. Therefore, it is imperative that health institutions adopt measures to minimize occupational risks, preserve workers\' physical and mental health, and provide safe and quality nursing practice.
40

Coabitação com um parceiro doente: avaliações das alterações neuroimunes e da forma de comunicação / Cohabitation with a sick cage mate: evaluations of neuroimune changes and of the way of communication

Glaucie Jussilane Alves 01 July 2010 (has links)
Os trabalhos na área de neuroimunomodulação vêm contribuindo de forma marcante para o entendimento da regulação/modulação das respostas adaptativas dos organismos frente ao estresse ou às doenças. A integração de modelos biológicos e psicológicos surge e torna-se cada vez mais importante para a neuroimunologia. Cada animal comunica-se com outros de sua ou de outra espécie através de mecanismos que são característicos dentro de seus respectivos grupos; sabe-se que a comunicação entre os animais pode ser visual, táctil, química e sonora. Procuramos neste trabalho identificar o(s) tipo(s) de comunicação mais relevante(s) entre camundongas saudáveis e conspecíficas doentes. Mais especificamente, avaliamos efeitos neuroimunes decorrentes da convivência por 14 dias com companheiras inoculadas com tumor ascítico de Ehrlich e buscamos caracterizar o tipo de comunicação envolvida com este processo. Os resultados obtidos mostraram que a simples convivência com um portador do tumor de Ehrlich produziu em camundongas: 1) redução do peso e celulariedade do baço; 2) redução na contagem diferencial de blastos, eritrócitos jovens e linfócitos no esplenograma; 3) redução da porcentagem de linfócitos B e T helper e na proporção CD4/CD8 no baço; 4) aumento da atividade citotóxica de células NK; 5) aumento da celulariedade total da medula; 6) aumento na contagem absoluta de blastos e redução de eritrócitos jovens e de linfócitos no mielograma; na contagem relativa observamos um aumento dos blastos; 7) aumento de células na fase G1 e redução na fase G2 do ciclo celular da medula; 8) aumento de células tumorais de Ehrlich na fase G1 e redução destas na fase G2, 9) aumento de permanência na zona animal estranho e redução de tempo na zona companheiro doente em um labirinto em T, 10) aumento de interação social; 11) redução do burst oxidativo basal de neutrófilos provenientes de animais que conviveram com dois doentes, e reversão destas alterações quanto da convivência com dois sadios. Observamos, ainda que: 12) a convivência não modificou os níveis de corticosterona dos animais desafiados ou não por contenção; 13) a ausência de contato físico não foi relevante para reverter as alterações induzidas pela convivência; 14) a falta de contato visual também não foi relevante para reverter as alterações observadas; 15) os estímulos olfativos foram relevantes para as alterações induzidas pela convivência sobre o burst oxidativo e fagocitose de neutrófilos, crescimento tumoral, alterações comportamentais, dosagem plasmática de noradrenalina e de adrenalina e níveis hipotalâmicos de noradrenalina. Em seu conjunto observamos que a convivência por 14 dias com um animal portador de um tumor de Ehrlich produziu relevantes alterações no comportamento, em parâmetros neuroquímicos e de atividade imune inata de camundongas. Nossos resultados sugerem que a percepção do odor da doente esteja diretamente relacionada com as alterações relatadas. / Several papers are showing relevant neuroimmune regulation and/or modulation during stress or diseases. The incorporation of biological and psychological models of humans conditions are of high relevance in neuroscience. Animals exhibit a variety of adaptative behaviors for communicating with conspecifics; communication between animals can be visual, tactile, chemical and sound induced. The present experiment was designed to analyze the effects induced by cohabitation with a sick cage mate and some aspects of communication between sick mice and their companions. Specifically, we analyzed some neuroimmune effects induced by cohabitation with a sick cage-mate for 14 days (mice bearing an ascitic Ehrlich tumor), looking also for the type of communication related to this process. Our results showed that cohabitation with a sick cage-mate induced, in female mice 1) decreased spleen weight and total cellullarity; 2) decreased the number of blast, young erythrocytes and lymphocytes in spleen 3) decreased percentage of B and T helper cells, and decreased proportion of CD4/CD8 cells in the spleen; 4) increased NK cells cytotoxicity; 5) increased bone marrow total celullarity; 6) increased absolute number of blasts, and decreased the number of young erythrocytes and lymphocytes; in the relative count, an increase of blast cells in bone marrow was observed; 7) increased amount of cells on G1 cellular cycle phase, and a decreased population of cells on G2 cellular cycle phase in the bone marrow; 8) increased amount of Ehrlich tumor cells in G0-G1 cellular cycle phases, and decreased population of tumor cells in S/G2/M phases; 9) increased time spent with an strange animal and decreased time spent will sick companion in a T maze and increased locomotion in this apparatus; 10) increased social interaction; 11) decreased neutrophil basal oxidative burst in animals that lived with two sick companions. We also observed that: 12) cohabitation with a sick partner was unable to modify serum corticosterone levels with or without an immobilization stress challenge; 13) physical contact was not relevant for the neuroimune changes induced by cohabitation; 14) visual cues were not relevant for the present contextual immune changes; 15) odor cues were effective mechanisms of communication used by the mice in the present experiment; because it removal abrogated or reversed the neuroimmune changes reported above for cohabitation. The present findings showed that cohabitation with an ascitic Ehrlich tumor bearing mice produced behavioral, neurochemical, and immunological changes. The present results strongly suggest that volatile compounds released by the sick companion are directly relationed to the neuroimmune changes now reported in mice for cohabitation with a sick companion.

Page generated in 0.4852 seconds