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Comportamento, atividade e interações sociais entre rainhas e operárias de Metapolybia docilis (Vespidae: Polistinae: Epiponini) / Behavior, activity and social interaction between queens and workers of Metapolybia docilis (Vespidae: Polistinae: Epiponini).

Laura Elena Chavarría Pizarro 15 July 2009 (has links)
As sociedades de vespas da tribo Epiponini caracterizam-se pela variação no número de rainhas durante o ciclo colonial, o que implica na ocorrência cíclica de muitas rainhas (poliginia), poucas (oligoginia) e até uma rainha (monoginia). Durante as primeiras fases do ciclo colonial existe um número maior de rainhas, mas conforme a colônia cresce, o número de rainhas diminui. Os Epiponini também são caracterizados pela complexidade morfológica e as síndromes de diferenciação de castas. Entretanto, para algumas espécies dentro dos Polistinae, a única forma de separar as fêmeas reprodutoras das não reprodutoras é pelo comportamento ou pelo grau de desenvolvimento dos ovários. O estudo do comportamento e as interações sociais junto com os estudos morfométricos podem ajudar no entendimento da evolução da complexidade encontrada dentro dos Epiponini. Por isso o objetivo deste trabalho é descrever o comportamento das rainhas e operárias em Metapolybia docilis, e suas interações. Foram realizadas observações individuais do comportamento das rainhas e operárias previamente marcadas de quatro colônias de M. docilis. Foi feito um catálogo dos atos comportamentais observados com maior frequência. Para as rainhas os comportamentos incluíam tanto displays como comportamentos relacionados às necessidades básicas como alimentação e higiene, nas operárias os comportamentos incluíam principalmente trabalhos de manutenção do ninho e policiamento. Para realizar as análises morfométricas todos os indivíduos das colônias C1, C2 e C3 foram coletados, foi determinada a idade dos indivíduos da colônia e oito medidas corporais externas foram tomadas de uma amostra de 50 operárias e de todas as rainhas das colônias. A colônia C1 estava em Fase Matura, a colônia C2 em Fase de Pré- Enxameagem, as colônias C3 e C4 em Fase de Estabelecimento. Os comportamentos realizados com maior frequência pelas rainhas das quatro colônias foram: curvar o abdômen (CA), dança de display (DD), inspeção de célula (IC), trofalaxia (Tx) e auto-limpeza (Limp). Os comportamentos realizados com maior frequência pelas operárias foram IC e Tx. O comportamento CA provavelmente é um comportamento display de dominância feito pelas rainhas e o comportamento DD provavelmente está ligado a interações competitivas ou de dominância entre as fêmeas das colônias. Não foi encontrada diferenciação morfológica significativa entre rainhas e operárias de M. docilis para as colônias C2 e C3, mas sim para a colônia C1. Dentro das colônias estudadas o controle na reprodução das fêmeas é feito mediante o comportamento e não por manipulação larval. As operárias e as rainhas testam a capacidade reprodutiva das outras rainhas mediante displays de dominância não agressivos para decidir que fêmeas continuaram encarregando-se de produzir novos indivíduos. As operárias possivelmente controlam a reprodução (mediante o policiamento de ovos), seleção das rainhas, e todos os outros aspectos dentro da colônia explorando o ambiente e as necessidades do ninho. / Epiponini wasps societies are characterized by the alternation in the number of queens from many (polygyny) to few queens (olygyny) or even one (monogyny) during the colony cycle. When the colony is in the growing phase there are many queens, but as colony grows queen number decreases and new queens will be produced only when queen number is close to one (monygyny). Epiponines wasps are also characterized by the complexity of the morphological caste syndromes. However, in some Epiponini species the only way to separate reproductives from not reproductives is by behavioral acts or by the degree of ovarian development. The study of behavior and social interactions, associated with morphometric studies, could help to better understand the evolution and complexity found within the Epiponini. We studied and described behavioral acts and interactions between queens and workers in Metapolybia docilis. We performed direct and indirect (video) observations of individual behavior of previously marked queens and workers from four M. docilis colonies. We catalogued the most frequently observed behavioral acts: for queens these behaviors included displays and basic need behaviors such as feeding and hygiene; for workers they included nest maintenance and policing behaviors. All the individuals from colonies C1, C2 and C3 were collected to perform a morphometric analysis and age determination by taking eight external body measurements from a 50 workers sample and from all the queens of the colonies. Colony C1 was in an Emergence phase, colony C2 in a pre-swarming phase, colonies C3 and C4 in a pre-emergence phase. Most frequently behaviors made by queens were bending abdomen (BA), dance display (DD), cell inspection (CI), trofalaxis (Tx) and grooming (G). Most frequently behaviors made by workers were IC and Tx. Bending abdomen (BA) is probably a dominance display made by queens, and dance display (DD) was probably a test behavior made by workers and queens to test another queens. For colonies C2 and C3 there is no morphological differences between queens and workers, but there is a slight difference for colony C1. Within the colonies, the reproduction control is performed by behavior and not by larval manipulation because we did not found morphological differences between castes. Workers and queens tested the reproductive capacity of the queens by non aggressive dominance displays in order to select which females perform the reproduction work in the colony. Workers probably control the reproduction (by worker policing on the eggs laid), queen selection and all the others tasks on the colony by scanning the environment and the needs of the colony.
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Melhoramento genético e seleção de colmeias para aumento da produção de própolis verde na apicultura comercial / Genetic improvement and selection of colonies to increase production of green propolis in commercial beekeeping

Carantón, Omar Arvey Martínez 14 December 2012 (has links)
O melhoramento genético de abelhas Apis mellifera é uma ferramenta essencial e de caráter obrigatório para o sucesso e desenvolvimento do setor apícola. O nosso objetivo principal foi estruturar, estabelecer e fixar um plano de seleção e melhoramento genético com o objetivo de incrementar a produção de própolis por colmeia. Iniciamos este trabalho através da avaliação das características de seleção de comportamento higiênico, taxa de infestação de Varroa, incidência de Nosema em um grupo inicial de 50 colmeias. Neste grupo 40,4% das colmeias apresentaram um comportamento higiênico acima de 90% com valores de 71 ± 28,9 ± 4,22 (média ± DP ± EP); taxa de infestação de Varroa 7,7 ± 4,0 ± 0,57 (média ± DP ± EP) e uma média de incidência de Nosema < 300.000 esporos/abelha. Após estas avaliações, selecionamos três colmeias com os seguintes parâmetros: >90% de comportamento higiênico, <5% de taxa de infestação de Varroa e ausência do esporo de Nosema. Rainhas virgens dessas três linhagens genéticas foram produzidas e introduzidas nos apiários de produção. Na segunda fase analisamos um total de 263 colmeias, das quais 12,9% eram rainhas filhas das colmeias selecionadas na primeira geração. Avaliando esses apiários através do teste estatístico ANOVA encontramos diferenças estatísticas significantes entre as médias de produção de própolis para colmeias com duas, quatro e seis lâminas (F= 25,4301, (p) <0,05). Observamos que 32% das colmeias produziram menos de 50 gramas, 37% entre 50 e 100 gramas e 31% mais de 100 gramas. Embora a troca de rainhas realizada nas colmeias utilizadas somente fosse de 18%, o resultado de produção das 34 rainhas selecionadas que foram aceitas mostrou que a produção destas colmeias, independentemente do apiário no qual estas rainhas foram introduzidas, foi sempre superior a média de produção individual de cada apiário. Do grupo de 263 colmeias selecionamos 60 colmeias segundo os resultados da coleta de própolis. Nestas observamos que o comportamento higiênico apresentou valores de 72,6 ± 25,0 ± 3,9 (média ± DP ± EP); taxa de infestação de Varroa 7,2 ± 3,0 ± 0,5 (média ± DP ± EP) e uma média de incidência de Nosema < 500.000 esporos/abelha. Após estas avaliações selecionamos dez colmeias com os seguintes parâmetros: >95% de comportamento higiênico, <5% de taxa de infestação de Varroa e ausência do esporo de Nosema para formar o grupo de rainhas selecionadas durante a segunda geração. Das dez colmeias selecionadas seis possuíam rainhas filhas da primeira geração, reforçando a importância de trabalhar com material previamente selecionado nas colmeias de produção. Apesar de termos selecionado somente a origem genética materna, pela introdução de rainhas virgens, nossos resultados de produção já mostraram ser promissores. / Genetic improvement of honey bees (Apis mellifera) is an essential and important tool for the success and development of the beekeeping industry. Our main objective was to develop and set in motion a selection and breeding program to increase propolis production. We began by evaluating for hygienic behavior, Varroa infestation, and Nosema incidence in an initial group of 50 colonies. Twenty of these colonies had a hygienic behavior index above 90%; the mean rate was 71 ± 28.9 ± 4.22% (mean ± SD ± SE). The mean rate of infestation with Varroa was 7.7 ± 4.0 ± 0.57 mites per 100 adult bees (mean ± SD ± SE). The mean rate of infection with Nosema was <500,000 spores/bee. Following these evaluations, we selected three colonies with the following parameters: >90% hygienic behavior, <5% Varroa infestation and no Nosema spores. Virgin queens from these three colonies were produced and introduced into production apiaries. In the second phase, we analyzed 263 colonies, of which 12.9% had queens that were daughters of the three colonies selected in the first generation. Evaluating these apiaries through ANOVA, we found significant differences in propolis production for two, four and six pieces of propolis (F = 25.4301, p <0.05). We observed that 32% of the colonies produced less than 50 grams, 37% between 50 and 100 grams, and 31% over 100 grams. Although queens were introduced into only 18% of the colonies, the production of the 34 colonies that had selected queens was always superior to the mean overall production, regardless of the apiary in which these queens were introduced. Among the 263 colonies, we selected 60 based on propolis production. The hygienic behavior values of these colonies was 72.6 ± 25.0 ± 3.9 (mean ± SD ± SE), the rate Varroa infestation was 7.2 ± 3.0 ± 0.5 (mean ± SD ± SE), and the mean rate of Nosema infection was <500,000 spores/bee. Following these evaluations, we selected 10 colonies with the following parameters: >95% hygienic behavior, <5% rate of Varroa infestation, and absence of Nosema spores to form the second generation selection group. Of the 10 selected colonies, six were headed by queens that were daughters of the first selected group, demonstrating the importance of working with previously selected material. Although we selected only the maternal genetic line by introducing virgin queens, the improvement in production has been promising.
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Melhoramento genético e seleção de colmeias para aumento da produção de própolis verde na apicultura comercial / Genetic improvement and selection of colonies to increase production of green propolis in commercial beekeeping

Omar Arvey Martínez Carantón 14 December 2012 (has links)
O melhoramento genético de abelhas Apis mellifera é uma ferramenta essencial e de caráter obrigatório para o sucesso e desenvolvimento do setor apícola. O nosso objetivo principal foi estruturar, estabelecer e fixar um plano de seleção e melhoramento genético com o objetivo de incrementar a produção de própolis por colmeia. Iniciamos este trabalho através da avaliação das características de seleção de comportamento higiênico, taxa de infestação de Varroa, incidência de Nosema em um grupo inicial de 50 colmeias. Neste grupo 40,4% das colmeias apresentaram um comportamento higiênico acima de 90% com valores de 71 ± 28,9 ± 4,22 (média ± DP ± EP); taxa de infestação de Varroa 7,7 ± 4,0 ± 0,57 (média ± DP ± EP) e uma média de incidência de Nosema < 300.000 esporos/abelha. Após estas avaliações, selecionamos três colmeias com os seguintes parâmetros: >90% de comportamento higiênico, <5% de taxa de infestação de Varroa e ausência do esporo de Nosema. Rainhas virgens dessas três linhagens genéticas foram produzidas e introduzidas nos apiários de produção. Na segunda fase analisamos um total de 263 colmeias, das quais 12,9% eram rainhas filhas das colmeias selecionadas na primeira geração. Avaliando esses apiários através do teste estatístico ANOVA encontramos diferenças estatísticas significantes entre as médias de produção de própolis para colmeias com duas, quatro e seis lâminas (F= 25,4301, (p) <0,05). Observamos que 32% das colmeias produziram menos de 50 gramas, 37% entre 50 e 100 gramas e 31% mais de 100 gramas. Embora a troca de rainhas realizada nas colmeias utilizadas somente fosse de 18%, o resultado de produção das 34 rainhas selecionadas que foram aceitas mostrou que a produção destas colmeias, independentemente do apiário no qual estas rainhas foram introduzidas, foi sempre superior a média de produção individual de cada apiário. Do grupo de 263 colmeias selecionamos 60 colmeias segundo os resultados da coleta de própolis. Nestas observamos que o comportamento higiênico apresentou valores de 72,6 ± 25,0 ± 3,9 (média ± DP ± EP); taxa de infestação de Varroa 7,2 ± 3,0 ± 0,5 (média ± DP ± EP) e uma média de incidência de Nosema < 500.000 esporos/abelha. Após estas avaliações selecionamos dez colmeias com os seguintes parâmetros: >95% de comportamento higiênico, <5% de taxa de infestação de Varroa e ausência do esporo de Nosema para formar o grupo de rainhas selecionadas durante a segunda geração. Das dez colmeias selecionadas seis possuíam rainhas filhas da primeira geração, reforçando a importância de trabalhar com material previamente selecionado nas colmeias de produção. Apesar de termos selecionado somente a origem genética materna, pela introdução de rainhas virgens, nossos resultados de produção já mostraram ser promissores. / Genetic improvement of honey bees (Apis mellifera) is an essential and important tool for the success and development of the beekeeping industry. Our main objective was to develop and set in motion a selection and breeding program to increase propolis production. We began by evaluating for hygienic behavior, Varroa infestation, and Nosema incidence in an initial group of 50 colonies. Twenty of these colonies had a hygienic behavior index above 90%; the mean rate was 71 ± 28.9 ± 4.22% (mean ± SD ± SE). The mean rate of infestation with Varroa was 7.7 ± 4.0 ± 0.57 mites per 100 adult bees (mean ± SD ± SE). The mean rate of infection with Nosema was <500,000 spores/bee. Following these evaluations, we selected three colonies with the following parameters: >90% hygienic behavior, <5% Varroa infestation and no Nosema spores. Virgin queens from these three colonies were produced and introduced into production apiaries. In the second phase, we analyzed 263 colonies, of which 12.9% had queens that were daughters of the three colonies selected in the first generation. Evaluating these apiaries through ANOVA, we found significant differences in propolis production for two, four and six pieces of propolis (F = 25.4301, p <0.05). We observed that 32% of the colonies produced less than 50 grams, 37% between 50 and 100 grams, and 31% over 100 grams. Although queens were introduced into only 18% of the colonies, the production of the 34 colonies that had selected queens was always superior to the mean overall production, regardless of the apiary in which these queens were introduced. Among the 263 colonies, we selected 60 based on propolis production. The hygienic behavior values of these colonies was 72.6 ± 25.0 ± 3.9 (mean ± SD ± SE), the rate Varroa infestation was 7.2 ± 3.0 ± 0.5 (mean ± SD ± SE), and the mean rate of Nosema infection was <500,000 spores/bee. Following these evaluations, we selected 10 colonies with the following parameters: >95% hygienic behavior, <5% rate of Varroa infestation, and absence of Nosema spores to form the second generation selection group. Of the 10 selected colonies, six were headed by queens that were daughters of the first selected group, demonstrating the importance of working with previously selected material. Although we selected only the maternal genetic line by introducing virgin queens, the improvement in production has been promising.
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Urraca I e a governança feminina: uma análise das representações sociais na Península Ibérica Medieval

ALVES, Janaina dos Reis 25 September 2017 (has links)
Nesta dissertação, pretende-se analisar as representações sociais de Urraca I, rainha de Leão e Castela durante a primeira metade do século XII, a partir da crônica Historia Compostelana e de outros documentos coetâneos, como as Crônicas de Sahagún e os diplomários administrativos redigidos durante sua governança. Diante de uma vasta gama de representações produzidas em torno de Urraca I, ora valorizada por sua atuação governante, ora menosprezada por sua condição feminina, identificamos que sua representação está relacionada diretamente ao contexto de produção das obras que tratam dela. Assim propomos também uma viagem pela historiografia, na investida de compreender o papel feminino desta governante na corte leonesa do século XII, por meio da teoria da representação social explanada por Serge Moscovici. Nosso principal desafio é unir essas múltiplas representações num objeto de aprendizagem que sirva para orientar a formação continuada dos profissionais dedicados ao ensino de história na educação básica. No caso, optamos por desenvolver um curso na plataforma Moodle que trabalhe na análise e produção de narrativas históricas sobre a mulher Ibérica na Idade Média, afim de unir a reflexão documental e historiográfica no ensino de história na educação básica. / This dissertation intend to analyze the social representations of Urraca I, queen of Leon and Castile during the first half of the twelfth century, from the chronicle Historia Compostelana and other contemporary documents such as the Chronicles of Sahagún and the administrative diplomats written during her governance. Faced the multiple representations produced of Urraca I, sometimes valued for her government performance, sometimes underestimated by her feminine condition, we identified that her representation is directly related with production context of the works about her. Thus we propose a journey through the historiography, in the invested of understanding the feminine paper of this ruler in the Leonese court of the twelfth century, through the theory of the social representation explained by Serge Moscovici. Our main challenge is to unite these multiple representations into an object of learning that serves to guide the continuing education of professionals dedicated to teaching history in basic education. In this case, we chose to develop a course on the Moodle platform that works on the analysis and production of historical narratives about the Iberian woman in the Middle Ages, willing to unite source and historiographical reflection in the teaching of history in basic education.
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Longevidade e produção de abelhas rainhas africanizadas (Apis mellifera L.) em colmeias sob condições de sol e sombra no Semiárido do Nordeste brasileiro / Longevity and production of queen bees Africanized (Apis mellifera L.) in hives under conditions of sun and shade in the Semiarid of Northeastern Brazil

Santos, Ricardo Gonçalves 27 February 2015 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-05-17T14:35:19Z No. of bitstreams: 1 RicardoGS_DISSERT.pdf: 2582733 bytes, checksum: 9322a3be8fc778e7a586cc0ca1200d81 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T14:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RicardoGS_DISSERT.pdf: 2582733 bytes, checksum: 9322a3be8fc778e7a586cc0ca1200d81 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The queen bee (Apis mellifera L.) is of critical importance in the development of a colony, but its production, life cycle and performance over lifespan can be affected by environmental factors, so that the characteristics of these vary depending on soil and weather conditions of the local that they inhabit. However, it is assumed that appropriate management methods can mitigate the negative effects caused by adverse environmental conditions. Thus, this study aimed to evaluate the influence of different conditions (bee colonies installed in sun and shade) in the production process of Africanized queens Apis mellifera, as well as in the performance and longevity of these queens in semiarid environment. 20 hives of Langstroth model were used in the experimental conditions cited. For the production of queens, were used 10 orphaned colonies (5 in the sun and 5 in the shade), and were evaluated the percentage of accepted larvae, the ontogenetic development and the emergency success rate of queens created in both conditions. To evaluate the longevity, sister queens of the same age were introduced in hives Langstroth installed with about 30.000 workers directly under the sun and in the shade, with 5 hives in each experimental condition. The monitored queens had the development of their colonies recorded in loco every 15 days, making estimates through mapping of the occupied area with eggs, brood, pollen and honey in the combs, until the queens died. Data were statistically analyzed by comparing the means by T-Student test at 5% probability. The results showed that the percentage of accepted larvae in colonies in the shade (68.82 ± 17.03%) was significantly greater than the percentage of accepted larvae in colonies in the sun (52.13 ± 16.29%). The weight gain of the queens was also higher when they were developed in shaded area, and the differences were detected from the ninth day of ontogenetic development, when individuals were at the end of the larval stage. After this phase, the weight of the individuals in both groups began to drop (until emergence of cell cups), but the queens of the shadow emerged on average 31 mg heavier than the queens of colonies installed in the sun. However, the emergence rate of the queens maintained in the sun (86.48%) and shadow (92.07%) was not statistically significant at 5% level. Some queens remain reproductively active and no significant difference was shown between partial results of the longevity, however, a longer life in the queens of hives under shade conditions (215 ± 29.4 days) was observed compared with queens of hives exposed to the sun (183 ± 46.2 days). As far as three queens (2 in the shade and 1 in the sun) of both groups are still alive the difference between the groups can be increased. However, due the harsh conditions of the semiarid Caatinga (light, temperatures, drought and poor food conditions) the queen’s longevity was seriously affected and new studies should be done for better conclusion. The development of the colonies was also positively influenced by shading condition, and the brood area was the main favored variable. It is concluded that the installation of hives in shaded area softens the harsh conditions of the Semiarid Caatinga, providing better performance of the colonies and queens, as well as greater efficiency in the scientific creation process of the Apis mellifera queens / A abelha rainha (Apis mellifera L.) tem importância crucial no desenvolvimento de uma colônia, porém sua produção, ciclo de vida e desempenho podem ser afetados pelos fatores ambientais, de modo que suas características variam dependendo das condições edafoclimáticas dos locais onde habitam. No entanto, supõe-se que métodos de manejo adequados podem amenizar os efeitos negativos causados por condições ambientais adversas. Diante disso, este trabalho propôs avaliar a influência de diferentes condições ambientais no semiárido nordestino (colônias de abelhas instaladas no sol e na sombra) no processo de produção de rainhas africanizadas de Apis mellifera, bem como no desempenho e longevidade destas rainhas nesse ambiente. Ao todo foram utilizadas 20 colmeias modelo Langstroth nas condições experimentais citadas. Para a produção de rainhas, foram utilizadas 10 colônias órfãs (5 no sol e 5 na sombra) e foram avaliados o percentual de aceitação de larvas, o desenvolvimento ontogenético e a taxa de sucesso das transferências de larvas (emergência) nestas duas condições. Para avaliação da longevidade, rainhas irmãs e com a mesma idade foram introduzidas em colmeias constituídas de um ninho modelo Langstroth contendo colônias de aproximadamente 30.000 abelhas, instaladas diretamente sob o sol e na sombra, sendo 5 colmeias em cada condição experimental. As rainhas em acompanhamento também tiveram o desenvolvimento de suas colônias registrado por meio de revisões in loco a cada 15 dias, realizando estimativas através de mapeamento da área ocupada nos quadros com postura, cria, pólen e mel, isso até as rainhas morrerem. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente mediante a comparação das médias pelo Teste T-Student ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que a aceitação de larvas em colmeias na sombra (68,82 ± 17,03%) foi significativamente maior do que a aceitação em colmeias no sol (52,13 ± 16,29%). O ganho de peso das rainhas também foi melhor quando estas se desenvolveram em área sombreada, sendo que a diferença estatística foi detectada a partir do 9º dia do desenvolvimento ontogenético, quando os indivíduos estavam no final do estágio larval. Após esta fase o peso dos indivíduos de ambos os grupos começou a cair (até a emergência das rainhas), mas as rainhas da sombra emergiram em média, 31 mg mais pesadas do que rainhas oriundas de colmeias no sol. Contudo, a taxa de emergência na estufa de rainhas criadas no sol (86,48%) e na sombra (92,07%), não diferiu significativamente. Algumas rainhas ainda permaneceram reprodutivamente ativas após o tempo de coleta de dados e os resultados parciais até então sobre a longevidade mostraram média superior nas rainhas da sombra, porém, não apresentaram diferença estatística. Foi observado vida útil das rainhas de 215 ± 29 dias em colmeias sob condições de sombreamento e 183 ± 46,2 dias das rainhas em colmeias expostas ao sol, podendo essa diferença ser aumentada, uma vez que ainda sobrevivem duas rainhas mantidas na sombra e uma no sol. Consideramos que a amostragem nesse estudo de longevidade sofreu muita interferência das condições inóspitas do semiárido (altas temperaturas, falta de chuvas e escassez de alimento), devendo ser obtidos novos dados para uma conclusão mais precisa. O desenvolvimento das colônias também foi influenciado positivamente pela condição de sombreamento, sendo que a área de cria foi a principal variável favorecida. Conclui-se que a instalação de colmeias sob área sombreada ameniza as condições hostis do Semiárido da Caatinga, proporcionando melhor desempenho das colônias e rainhas, além de maior eficiência no processo de criação racional das rainhas de abelhas africanizadas de Apis mellifera / 2017-05-17
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Desenvolvimento de colÃnias de jandaÃra (Melipona Subnitida) sob confinamento e avaliaÃÃo de mÃtodos de multiplicaÃÃo / Developmento of Melipona subnitida colonies under confinement and evaluation of multiplication methods

Hiara Marques Meneses 04 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nos perÃodos de escassez de alimento no campo, a produÃÃo de mel e de novas colÃnias nos meliponÃrios diminui levando ao enfraquecimento e atà mesmo perda de colÃnias. Logo, a manutenÃÃo de colÃnias de abelhas sem ferrÃo nessa Ãpoca do ano ainda à um entrave na cadeia produtiva da meliponicultura. Desta forma, estratÃgias de manejo que possibilitem a manutenÃÃo e fortalecimento de colÃnias em perÃodos de escassez precisam ser estabelecidas, bem como tÃcnicas eficientes de multiplicaÃÃo de colÃnias. O presente estudo teve por objetivo testar o desenvolvimento de colÃnias de jandaÃra (Melipona subnitida) sob confinamento, a fim de desenvolvÃ-las rapidamente, protegidas de ambiente externo, sem esforÃo de forrageio e sem a exposiÃÃo a predadores. Para isto, treze colÃnias foram utilizadas, sendo oito delas submetidas ao sistema de confinamento (CC), sem acesso ao campo e com fornecimento de alimentaÃÃo energÃtica e proteica (xarope de Ãgua com aÃÃcar e pÃlen apÃcola desidratado e moÃdo), enquanto que cinco permaneceram com livre acesso ao campo (CLA) e sem suplementaÃÃo alimentar, a fim de serem usadas como controle. AlÃm disto, trÃs diferentes mÃtodos de multiplicaÃÃo de colÃnias foram testados: com fornecimento de alimento proteico, porÃm sem introduÃÃo de princesas (MÃtodo I); com introduÃÃo de princesas, porÃm sem fornecimento de alimentaÃÃo proteica (MÃtodo II); e com fornecimento de alimentaÃÃo proteica e introduÃÃo de princesas (MÃtodo III). No primeiro experimento, a produÃÃo de cÃlulas variou de 1,7 a 6,2 cÃlulas/dia, sendo em mÃdia, 4,24  1,59 cÃlulas/dia nas CC. Jà nas CLA, a produÃÃo variou de 0,2 a 3 cÃlulas/dia, com mÃdia de 1,76  1,18 cÃlulas/dia, diferindo significativamente entre os grupos. Ao final do experimento, somente o grupo das CC foi capaz de chegar atà 4 discos, ou seja, ao patamar de colÃnia forte. Nesse grupo, 75% das colÃnias atingiram a meta de 4 discos, levando em mÃdia 52,13  2,44 dias. Em relaÃÃo ao patamar de colÃnia mediana (3 discos de cria), o grupo de CC obteve sucesso de 75%, enquanto o grupo das CLA obteve sucesso de 60%. A mÃdia de dias necessÃrios para atingir a meta de 3 discos foi de 37,88  3,56 e 31,25  0,51 dias para CC e CLA, respectivamente. PorÃm, o nÃmero de cÃlulas foi uma covariÃvel que influenciou no nÃmero de dias atà a conclusÃo do terceiro disco, sendo em mÃdia 174,5  28,01 cÃlulas nas CC e 133  54,99 cÃlulas nas CLA. Em relaÃÃo aos mÃtodos de multiplicaÃÃo de colÃnias testados, o mÃtodo I apresentou 83,3% de sucesso, enquanto que o mÃtodo II e III apresentaram 9,8 e 14,3 % de sucesso, respectivamente. Portanto, conclui-se que a tÃcnica de confinamento mostrou-se muito eficiente no fortalecimento de colÃnias fracas, podendo tambÃm ser utilizada para a manutenÃÃo das colÃnias no perÃodo de escassez. Desta forma, desde que a quantidade e qualidade do alimento sejam adequadas, as colÃnias estarÃo aptas para a fase de multiplicaÃÃo. Essa multiplicaÃÃo sem inserÃÃo de princesas e com fornecimento de alimento proteico à muito eficaz, porÃm, a tÃcnica de inserÃÃo de princesas à promissora, necessitando mais estudos sobre a fisiologia e comportamento desses insetos para aprimorÃ-la. / In periods of food shortage in the field, the production of honey and colonies decreases leading to weakening and even loss of colonies. Therefore, the maintenance of stingless bee colonies this time of year is still an obstacle in the production chain of beekeeping and management strategies that enable the maintenance and strengthening of colonies in times of food shortage must be established as well as efficient techniques of colonies multiplication. This study aimed to test the development of colonies of Melipona subnitida under confinement in order to develop them quickly, protected from external environment and without exposure to predators. For this, thirteen colonies were used, eight of them submitted to confinement system (CC) without access to the field, with energy and protein supply (syrup of water with sugar and Apis mellifera pollen), while five remained with free access to field (CLA) and without dietary supplementation in order to be used as control. In addition, three different methods of multiplication of colonies were tested: with supply of protein food, but without inserting princesses (Method I); with insertion of princesses, but without supply of protein food (Method II); with supply of protein food and insertion of princesses (Method III). In the first experiment, cell production ranged from 1.7 to 6.2 cells / day, with an average of 4.24  1.59 cells / day in CC. In CLA, production ranged from 0.2 to 3 cells / day, averaging 1.76  1.18 cells / day, significantly differ between groups. At the end of the experiment, only the group of CC was able to get up to 4 brood combs, that is the strong colony level. In this group, 75% of the colonies reached the target of 4 brood combs, taking an average of 52.13  2.44 days. In relation to the median level colony (3 brood combs), the group of CC obtained 75% successful, while the group of CLA succeeded 60%. The average number of days needed to reach the goal of 3 brood combs was 37.88  3.56 and 31.25  0.51 for CC and CLA, respectively. However, the number of cells was one covariate that influenced the number of days until the conclusion of the third brood comb, averaging 174.5  28.01 cells in CC and 133  54.99 cells in CLA. Regarding multiplication methods colonies tested, the I method presented 83.3% successful, while the method II and III showed 9.8 and 14.3% successful, respectively. Therefore, it is concluded that the confinement technique proved to be very efficient in strengthening weak colonies, it may also be used for maintenance of colonies in the lean period. Thus, since the quantity and quality of food are adequate, the colonies are suitable for the multiplication phase. This multiplication without inserting princesses and with protein food supply is very effective, however, the princesses insertion technique is promising, need further study of the physiology and behavior of these insects to improve it.
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Aspectos reprodutivos de rainhas africanizadas (Apis mellifera L.): influência do peso ao nascer no desempenho das colônias / Reproductive aspects of Africanized queens (Apis mellifera L.): influence of virgin queen weight at eclosion on colony performance

Daiana Almeida de Souza 30 October 2009 (has links)
A rainha é a progenitora de todos os integrantes da colônia de abelhas (Apis mellifera L.) através da qual são passadas as características hereditárias para seus descendentes, sendo de extrema importância nos programas de melhoramento genético apícola. A qualidade de uma rainha é determinada principalmente por fatores intimamente relacionados à sua estrutura reprodutiva, o que é refletido tanto no peso destas, como na atividade de postura e na sua longevidade. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso ao nascer de rainhas de abelhas africanizadas sobre o os aspectos relacionados ao comportamento reprodutivo em rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, bem como acompanhar o desenvolvimento e produtividade das colônias descendentes destas rainhas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, onde foram estabelecidas doze colônias de abelhas africanizadas divididas em quatro grupos: seis colônias com rainhas fecundadas naturalmente e seis inseminadas instrumentalmente, subdivididas em três colônias com rainhas leves (< 180 mg) e três com rainhas pesadas (> 200 mg), onde o peso foi registrado imediatamente após as rainhas emergirem. As rainhas leves e pesadas, fecundadas naturalmente, foram acompanhadas simultaneamente em colméias de observação, visando analisar o comportamento de acasalamento dos dois grupos, enquanto que as rainhas inseminadas instrumentalmente, de ambos os pesos, foram fecundadas com 6 l de sêmen. Após as fecundações, todas as rainhas foram estabelecidas em caixas tipo núcleo, montadas a partir biomassa semelhante. Vinte dias após a introdução das rainhas nos núcleos estas colônias foram avaliadas quinzenalmente, por meio de mapeamento dos quadros a fim de estimar a porcentagem de ovos, cria aberta, cria fechada e pólen estocado, assim como foram realizados teste de viabilidade de cria. O acompanhamento do tempo de expansão populacional foi estimado através do período necessário para transferência das colônias das caixas tipo núcleo (com três quadros e alimentador) para caixas tipo ninho (com nove quadros e alimentador). Na análise dos dados relacionados ao comportamento de acasalamento observouse que as rainhas leves realizaram maior quantidade de vôos nupciais que as rainhas pesadas, sendo que 56% das nove rainhas leves realizaram mais de um vôo nupcial, enquanto que apenas 33% das nove rainhas pesadas realizaram mais de um vôo nupcial, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Constatamos ainda diferença de um dia na idade de realização de vôos de acasalamento, sendo que as rainhas leves saíram um dia antes, com idade média de 6,11 ± 1,53 dias, enquanto que para as rainhas pesadas essa média foi de 7, 09 ± 4,59 dias. Esta diferença também foi observada na idade em que as rainhas iniciaram a ovoposição, que foi de 7,77 ± 1,86 dias para rainhas leves e 9,88 ± 3,02 dias para rainhas pesadas. Com relação à duração dos vôos nupciais e horário em que foram realizados, ambos ii os grupos tiveram resultados muito semelhantes. As comparações das médias dos dados gerados pelos mapeamentos realizados em colônias com rainhas fecundadas naturalmente e inseminada instrumentalmente, mostraram diferenças estatisticamente significantes relacionada área de postura de ovos (P = 0,117) e área de cria fechada (P = 0,003), onde as colônias descendentes de rainhas pesadas apresentaram desempenho superior em relação as colônias com rainhas leves. Este melhor desempenho é representado ainda pela maior taxa de viabilidade de cria das colônias com rainhas pesadas, dado estatisticamente significante. Atrelado a este fato, as colônias com rainhas pesadas mostraram-se ainda mais rápidas na expansão populacional, que colônias com rainhas leves, onde foi verificada uma diferença média de 24 dias a menos, pelas colônias descendentes de rainhas pesadas, para a transferência para caixas maiores tipo ninho. Quando comparamos as rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, foi observada diferença média de um dia na idade em que iniciaram a ovoposição, sendo que as rainhas fecundadas naturalmente iniciaram com 9,31 ± 2,49 dias e as rainhas inseminadas instrumentalmente com 10,43 ± 0,51 dias. Observou-se também diferença estatisticamente significante apenas para a variável área de postura (P = 0,004), onde as colônias com rainhas fecundadas naturalmente apresentaram médias superiores, muito embora esta diferença não tenha afetado o desenvolvimento geral das colônias com rainhas inseminadas instrumentalmente, o que foi representado pelo tempo de expansão populacional, igual entre as colônias com rainhas de ambos os tipos de fecundação. Conclui-se que a utilização da técnica de inseminação instrumental de abelhas é uma metodologia viável para a aplicação em programas de melhoramento apícola, uma vez que não encontramos diferenças no desenvolvimento entre colônias descendentes de rainhas inseminadas instrumentalmente e descendentes de rainhas fecundadas naturalmente. Tomando-se por base os principais resultados obtidos no presente trabalho concluímos que a utilização da característica fenotípica peso da rainha acima de 200mg como uma característica importante a ser adotada em programas de seleção e melhoramento de abelhas / The queen is the progenitor of all the honey bee colony members. The quality of a queen is determined mainly by factors closely related to her reproductive structure, including weight, egg-laying activity and longevity. We evaluated the influence of adult eclosion weight on the reproductive behavior of naturally mated and instrumentally inseminated Africanized queens, and we monitored the development and productivity of colonies headed by these queens. Twelve colonies of Africanized honey bees were divided into two groups: six colonies with naturally mated queens and six with instrumentally inseminated queens; there were three light queens (<180 mg) and three heavy queens (> 200 mg) in each mating type group; queen weight was recorded immediately after the virgin queens emerged. The virgin queens in the naturally mated queens group were introduced into observation hives, to compare the mating behavior of the light and heavy queens. The other six queens were artificially inseminated with 6 l semen. After the inseminations, all of the artificially inseminated queens were introduced into four standard Langstroth frame nuclei, which were established with similar numbers of bees and brood area. Beginning 20 days after the introduction of these queens, the colonies were evaluated twice per month, by mapping combs to estimate the areas containing eggs, open and closed brood and stored pollen; the viability of the brood was also investigated. We observed the time it took to outgrow the nucleus boxes (three combs plus an internal frame-size feeder); the colonies were then transferred to 10 frame hives (with nine combs and a feeder). We observed that the light queens made more nuptial flights than heavy queens; five of the nine light queens made more than one nuptial flight, whereas only three of the nine heavy queens took more than a nuptial flight, though this difference was not significant. We also observed a one day difference in the age of queen when she made her mating flights; the light queens went on their first mating flights at a mean age of 6.11 ± 1.53 days, while for the heavy queens the mean was 7.09 ± 4.59 days. A similar tendency was observed in the age at which the queens started oviposition, which was 7.77 ± 1.86 days for light queens and 9.88 ± 3.02 days for heavy queens. The two types of queens had similar duration and time of day of nuptial flights. Heavy queens (both artificially and naturally inseminated) produced significantly more eggs (P = 0.117) and more sealed brood (P = 0.003) than did light queens. Brood viability was significantly greater in the colonies headed by heavy queens. Colony expansion was also faster in colonies with heavy queens. It took an average of 24 days less for the heavy-queen colonies to expand to a point that they needed to be transferred from the four-frame nucleus hives to the 10-frame standard hives. Oviposition by the naturally mated queens began earlier (9.31 ± 2.49 days) than by instrumentally inseminated queens (10.43 ± 0.51 days). Naturally mated queens laid significantly more eggs (P = 0.004), although this difference did not affect the rate of colony population expansion. We concluded that the use of instrumental iv insemination of honey bees is a viable methodology for use in bee breeding programs, since we found no differences in development between colonies with artificially versus naturally inseminated queens. We also concluded that queen weight above 200 mg is a useful characteristic to select for in Africanized honey bees.
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Efeitos da quantidade de alimento larval sobre a determinação de castas da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) - uma análise morfométrica, de expressão gênica e de títul / The role of the quantity of larval diet in caste determination of the stingless bee Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) a morphometric, gene expression e hormone titer analysis

Gisele de Carvalho Pinto Cabral 23 November 2009 (has links)
Neste estudo, foi investigado o efeito da dieta larval no desenvolvimento de características morfológicas casta-específicas e na expressão de alguns genes durante o desenvolvimento da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis . Nesta espécie, as castas femininas são determinadas pela quantidade de alimento consumida durante o desenvolvimento larval. Grupos experimentais larvas criadas in vitro foram feitos com duas quantidades diferentes de alimento larval, obtido de favos recém provisionados nesta espécie. As larvas do primeiro grupo receberam 32l de alimento larval, correspondente a quantidade média de alimento recebida por larvas de operárias naturalmente, já as larvas do segundo grupo receberam 130l, correspondente a quantidade média encontrada naturalmente em células reais. Todas as larvas criadas com 130l de alimento larval se desenvolveram em rainhas, como esperado; da mesma forma, a maioria das larvas criadas com 32l se desenvolveram em operárias. Interessantemente, porém, algumas larvas deste grupo se desenvolveram em rainhas miniaturas, sugerindo que outros fatores, além do trófico, estejam envolvidos na determinação de castas em S. aff. depilis. Subsequentemente, analisamos os títulos de hormônio juvenil (HJ) na hemolinfa por radioimunoensaio durante quatro estágios do último instar larval e encontramos que as larvas do grupo de 130l de dieta apresentaram maiores títulos no estágio defecante (LD) (p=0,034, t-test), se comparado com as larvas do grupo de 32l. Os níveis de expressão de determinados genes que foram previamente descritos em outras espécies como expressos preferencialmente em rainhas. Um destes genes, dnmt-3, codifica a DNA metiltransferase envolvida na metilação do DNA. Para este gene, encontramos maiores níveis de transcritos nas larvas alimentadas como rainhas (130l) nos estágios LPD e LD (p=0,029, Mann-Whitney), do que as larvas que receberam 32l. Analisamos também dois genes envolvidos no metabolismo do HJ, e para um deles, jheh, codificador de uma epóxido-hidrolase do hormônio juvenil, não encontramos diferença nos níveis de mRNA entre larvas de rainhas e operárias. Para jhe, o qual codifica a esterase do hormônio juvenil, encontramos maiores níveis de transcritos no estágio LD nas larvas criadas com 130l de alimento. Isso indica que a expressão de jhe pode ser induzida pelo aumento dos títulos de HJ neste estágio. Os dois genes, hmgr e mfe, envolvidos no passo inicial e final da síntese do HJ, respectivamente, o primeiro mostrou uma pequena variação nos níveis de expressão, sendo que a expressão de mfe foi menor nas larvas criadas com 32l de alimento larval e foi encontrado um pico de expressão no estágio LPD nas larvas alimentadas com 130l. O produto desse gene, metilfarnesoato epoxidase, está envolvido no passo limitante da síntese de HJ em Apis mellifera. Dois outros genes analisados foram o homólogo ao EcR, codificador do receptor de ecdisona e o usp, codificador do potencial receptor do HJ. Seus níveis de expressões foram maiores nos estágios LPD e LD, respectivamente, nas larvas alimentadas com 130l de alimento e os níveis de EcR se correlacionaram com o perfil dos títulos de ecdisona e os de usp com os títulos de HJ, publicados para esta espécie. Não houve diferença nos níveis de expressão dos genes selecionados que pudessem relacionar ou permitir distinguir as rainhas miniaturas das operárias durante os estágios do desenvolvimento estudados. Uma análise morfométrica de adultos faratos indica claramente que as rainhas miniaturas são rainhas autênticas. / In this work we investigated the role played by the larval diet in the development of caste-specific morphological traits and in the expression of candidate genes during the development of the stingless bees, Scaptotrigona aff. depilis. In this species, the female castes are determinate by the amount of food consume during larval development. Experimental groups of larvae were reared in vitro on two different quantities of larval food obtained from newly provisioned brood cells of this species. Larvae of the first group received 32l of larval food, corresponding to the quantity usually received by the workers larva, whereas larvae of the second group received 130l, corresponding to the quantity normally deposited in queen cells. All larvae reared on 130l of larval food developed into queens, as expected, and similarly, most of the larvae reared on 32l developed into workers. Interestingly, however, some larvae of this group developed into miniature queens, suggesting that factors additional to the trophic ones may be involved in caste determination in S. aff. depilis. We subsequently analyzed the hemolymph juvenile hormone (JH) titers by radioimmunoassay during four stages of the last larval instar and we found that larvae of the 130l diet group had higher JH titer in the defecating stange (LD) (p=0,034, t-test) than larvae of the 32l diet group. Next we analyzed the expression levels of set of candidate genes that had previously been described as preferentially expressed in queens of others bee species. One of these genes dnmt-3, encodes DNA methyltransferase involved in DNA methylation. For this gene we found higher transcripts levels in prospective queens during the final larval stage (both in pre-defecating larvae LPD and defecating larvae- LD) (p=0,029, Mann-Whitney). We also analyzed two genes involved in JH metabolism, and for one of them jheh, encoding a juvenile hormone epoxide hydrolase, we did not find any differences in mRNA levels for queens and workers larvae. For jhe, which codes juvenile hormone esterase we found higher transcript levels in the LD stage in larvae reared on 130l of larval food. This indicates that jhe expression may be induced by an elevated JH titer during this stage. For two genes, hmgr and mfe, involved in an initial and a final step of JH synthesis, respectively, the first one showed little variation in expression levels, whereas mfe expression was lower in larvae reared on 32l of larval food and we found an expression peak in the LPD stage (p=0,029, Mann-Whitney) of larvae reared on 130l larval food. The product of this gene, a methylfarnesoate epoxidase, has been shown to be involved in a rate-limiting step of JH sunthesis in the honey bee, Apis mellifera. The other two genes analyzed were the EcR homolog encoding an ecdysone receptor and usp coding for potencial JH receptor. Their expressions were higher during LPD (p=0,006, t-test) stages and LD (p=0,026, t-test), respectively, in larvae fed with 130l of food and the levels of transcripts of EcR correlated with changes in the ecdysone titer and usp with the JH titer published for this species. We did not find differences in expressions levels for any of these candidate genes that could related to and allow to distinguish between prospective miniature queens and workers in these stages. A morphometric analysis of pharate adults, however, clearly demonstrated that the miniature queens are authentic queens.
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Aspectos reprodutivos de rainhas africanizadas (Apis mellifera L.): influência do peso ao nascer no desempenho das colônias / Reproductive aspects of Africanized queens (Apis mellifera L.): influence of virgin queen weight at eclosion on colony performance

Souza, Daiana Almeida de 30 October 2009 (has links)
A rainha é a progenitora de todos os integrantes da colônia de abelhas (Apis mellifera L.) através da qual são passadas as características hereditárias para seus descendentes, sendo de extrema importância nos programas de melhoramento genético apícola. A qualidade de uma rainha é determinada principalmente por fatores intimamente relacionados à sua estrutura reprodutiva, o que é refletido tanto no peso destas, como na atividade de postura e na sua longevidade. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso ao nascer de rainhas de abelhas africanizadas sobre o os aspectos relacionados ao comportamento reprodutivo em rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, bem como acompanhar o desenvolvimento e produtividade das colônias descendentes destas rainhas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, onde foram estabelecidas doze colônias de abelhas africanizadas divididas em quatro grupos: seis colônias com rainhas fecundadas naturalmente e seis inseminadas instrumentalmente, subdivididas em três colônias com rainhas leves (< 180 mg) e três com rainhas pesadas (> 200 mg), onde o peso foi registrado imediatamente após as rainhas emergirem. As rainhas leves e pesadas, fecundadas naturalmente, foram acompanhadas simultaneamente em colméias de observação, visando analisar o comportamento de acasalamento dos dois grupos, enquanto que as rainhas inseminadas instrumentalmente, de ambos os pesos, foram fecundadas com 6 l de sêmen. Após as fecundações, todas as rainhas foram estabelecidas em caixas tipo núcleo, montadas a partir biomassa semelhante. Vinte dias após a introdução das rainhas nos núcleos estas colônias foram avaliadas quinzenalmente, por meio de mapeamento dos quadros a fim de estimar a porcentagem de ovos, cria aberta, cria fechada e pólen estocado, assim como foram realizados teste de viabilidade de cria. O acompanhamento do tempo de expansão populacional foi estimado através do período necessário para transferência das colônias das caixas tipo núcleo (com três quadros e alimentador) para caixas tipo ninho (com nove quadros e alimentador). Na análise dos dados relacionados ao comportamento de acasalamento observouse que as rainhas leves realizaram maior quantidade de vôos nupciais que as rainhas pesadas, sendo que 56% das nove rainhas leves realizaram mais de um vôo nupcial, enquanto que apenas 33% das nove rainhas pesadas realizaram mais de um vôo nupcial, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Constatamos ainda diferença de um dia na idade de realização de vôos de acasalamento, sendo que as rainhas leves saíram um dia antes, com idade média de 6,11 ± 1,53 dias, enquanto que para as rainhas pesadas essa média foi de 7, 09 ± 4,59 dias. Esta diferença também foi observada na idade em que as rainhas iniciaram a ovoposição, que foi de 7,77 ± 1,86 dias para rainhas leves e 9,88 ± 3,02 dias para rainhas pesadas. Com relação à duração dos vôos nupciais e horário em que foram realizados, ambos ii os grupos tiveram resultados muito semelhantes. As comparações das médias dos dados gerados pelos mapeamentos realizados em colônias com rainhas fecundadas naturalmente e inseminada instrumentalmente, mostraram diferenças estatisticamente significantes relacionada área de postura de ovos (P = 0,117) e área de cria fechada (P = 0,003), onde as colônias descendentes de rainhas pesadas apresentaram desempenho superior em relação as colônias com rainhas leves. Este melhor desempenho é representado ainda pela maior taxa de viabilidade de cria das colônias com rainhas pesadas, dado estatisticamente significante. Atrelado a este fato, as colônias com rainhas pesadas mostraram-se ainda mais rápidas na expansão populacional, que colônias com rainhas leves, onde foi verificada uma diferença média de 24 dias a menos, pelas colônias descendentes de rainhas pesadas, para a transferência para caixas maiores tipo ninho. Quando comparamos as rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, foi observada diferença média de um dia na idade em que iniciaram a ovoposição, sendo que as rainhas fecundadas naturalmente iniciaram com 9,31 ± 2,49 dias e as rainhas inseminadas instrumentalmente com 10,43 ± 0,51 dias. Observou-se também diferença estatisticamente significante apenas para a variável área de postura (P = 0,004), onde as colônias com rainhas fecundadas naturalmente apresentaram médias superiores, muito embora esta diferença não tenha afetado o desenvolvimento geral das colônias com rainhas inseminadas instrumentalmente, o que foi representado pelo tempo de expansão populacional, igual entre as colônias com rainhas de ambos os tipos de fecundação. Conclui-se que a utilização da técnica de inseminação instrumental de abelhas é uma metodologia viável para a aplicação em programas de melhoramento apícola, uma vez que não encontramos diferenças no desenvolvimento entre colônias descendentes de rainhas inseminadas instrumentalmente e descendentes de rainhas fecundadas naturalmente. Tomando-se por base os principais resultados obtidos no presente trabalho concluímos que a utilização da característica fenotípica peso da rainha acima de 200mg como uma característica importante a ser adotada em programas de seleção e melhoramento de abelhas / The queen is the progenitor of all the honey bee colony members. The quality of a queen is determined mainly by factors closely related to her reproductive structure, including weight, egg-laying activity and longevity. We evaluated the influence of adult eclosion weight on the reproductive behavior of naturally mated and instrumentally inseminated Africanized queens, and we monitored the development and productivity of colonies headed by these queens. Twelve colonies of Africanized honey bees were divided into two groups: six colonies with naturally mated queens and six with instrumentally inseminated queens; there were three light queens (<180 mg) and three heavy queens (> 200 mg) in each mating type group; queen weight was recorded immediately after the virgin queens emerged. The virgin queens in the naturally mated queens group were introduced into observation hives, to compare the mating behavior of the light and heavy queens. The other six queens were artificially inseminated with 6 l semen. After the inseminations, all of the artificially inseminated queens were introduced into four standard Langstroth frame nuclei, which were established with similar numbers of bees and brood area. Beginning 20 days after the introduction of these queens, the colonies were evaluated twice per month, by mapping combs to estimate the areas containing eggs, open and closed brood and stored pollen; the viability of the brood was also investigated. We observed the time it took to outgrow the nucleus boxes (three combs plus an internal frame-size feeder); the colonies were then transferred to 10 frame hives (with nine combs and a feeder). We observed that the light queens made more nuptial flights than heavy queens; five of the nine light queens made more than one nuptial flight, whereas only three of the nine heavy queens took more than a nuptial flight, though this difference was not significant. We also observed a one day difference in the age of queen when she made her mating flights; the light queens went on their first mating flights at a mean age of 6.11 ± 1.53 days, while for the heavy queens the mean was 7.09 ± 4.59 days. A similar tendency was observed in the age at which the queens started oviposition, which was 7.77 ± 1.86 days for light queens and 9.88 ± 3.02 days for heavy queens. The two types of queens had similar duration and time of day of nuptial flights. Heavy queens (both artificially and naturally inseminated) produced significantly more eggs (P = 0.117) and more sealed brood (P = 0.003) than did light queens. Brood viability was significantly greater in the colonies headed by heavy queens. Colony expansion was also faster in colonies with heavy queens. It took an average of 24 days less for the heavy-queen colonies to expand to a point that they needed to be transferred from the four-frame nucleus hives to the 10-frame standard hives. Oviposition by the naturally mated queens began earlier (9.31 ± 2.49 days) than by instrumentally inseminated queens (10.43 ± 0.51 days). Naturally mated queens laid significantly more eggs (P = 0.004), although this difference did not affect the rate of colony population expansion. We concluded that the use of instrumental iv insemination of honey bees is a viable methodology for use in bee breeding programs, since we found no differences in development between colonies with artificially versus naturally inseminated queens. We also concluded that queen weight above 200 mg is a useful characteristic to select for in Africanized honey bees.
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Efeitos da quantidade de alimento larval sobre a determinação de castas da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) - uma análise morfométrica, de expressão gênica e de títul / The role of the quantity of larval diet in caste determination of the stingless bee Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) a morphometric, gene expression e hormone titer analysis

Cabral, Gisele de Carvalho Pinto 23 November 2009 (has links)
Neste estudo, foi investigado o efeito da dieta larval no desenvolvimento de características morfológicas casta-específicas e na expressão de alguns genes durante o desenvolvimento da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis . Nesta espécie, as castas femininas são determinadas pela quantidade de alimento consumida durante o desenvolvimento larval. Grupos experimentais larvas criadas in vitro foram feitos com duas quantidades diferentes de alimento larval, obtido de favos recém provisionados nesta espécie. As larvas do primeiro grupo receberam 32l de alimento larval, correspondente a quantidade média de alimento recebida por larvas de operárias naturalmente, já as larvas do segundo grupo receberam 130l, correspondente a quantidade média encontrada naturalmente em células reais. Todas as larvas criadas com 130l de alimento larval se desenvolveram em rainhas, como esperado; da mesma forma, a maioria das larvas criadas com 32l se desenvolveram em operárias. Interessantemente, porém, algumas larvas deste grupo se desenvolveram em rainhas miniaturas, sugerindo que outros fatores, além do trófico, estejam envolvidos na determinação de castas em S. aff. depilis. Subsequentemente, analisamos os títulos de hormônio juvenil (HJ) na hemolinfa por radioimunoensaio durante quatro estágios do último instar larval e encontramos que as larvas do grupo de 130l de dieta apresentaram maiores títulos no estágio defecante (LD) (p=0,034, t-test), se comparado com as larvas do grupo de 32l. Os níveis de expressão de determinados genes que foram previamente descritos em outras espécies como expressos preferencialmente em rainhas. Um destes genes, dnmt-3, codifica a DNA metiltransferase envolvida na metilação do DNA. Para este gene, encontramos maiores níveis de transcritos nas larvas alimentadas como rainhas (130l) nos estágios LPD e LD (p=0,029, Mann-Whitney), do que as larvas que receberam 32l. Analisamos também dois genes envolvidos no metabolismo do HJ, e para um deles, jheh, codificador de uma epóxido-hidrolase do hormônio juvenil, não encontramos diferença nos níveis de mRNA entre larvas de rainhas e operárias. Para jhe, o qual codifica a esterase do hormônio juvenil, encontramos maiores níveis de transcritos no estágio LD nas larvas criadas com 130l de alimento. Isso indica que a expressão de jhe pode ser induzida pelo aumento dos títulos de HJ neste estágio. Os dois genes, hmgr e mfe, envolvidos no passo inicial e final da síntese do HJ, respectivamente, o primeiro mostrou uma pequena variação nos níveis de expressão, sendo que a expressão de mfe foi menor nas larvas criadas com 32l de alimento larval e foi encontrado um pico de expressão no estágio LPD nas larvas alimentadas com 130l. O produto desse gene, metilfarnesoato epoxidase, está envolvido no passo limitante da síntese de HJ em Apis mellifera. Dois outros genes analisados foram o homólogo ao EcR, codificador do receptor de ecdisona e o usp, codificador do potencial receptor do HJ. Seus níveis de expressões foram maiores nos estágios LPD e LD, respectivamente, nas larvas alimentadas com 130l de alimento e os níveis de EcR se correlacionaram com o perfil dos títulos de ecdisona e os de usp com os títulos de HJ, publicados para esta espécie. Não houve diferença nos níveis de expressão dos genes selecionados que pudessem relacionar ou permitir distinguir as rainhas miniaturas das operárias durante os estágios do desenvolvimento estudados. Uma análise morfométrica de adultos faratos indica claramente que as rainhas miniaturas são rainhas autênticas. / In this work we investigated the role played by the larval diet in the development of caste-specific morphological traits and in the expression of candidate genes during the development of the stingless bees, Scaptotrigona aff. depilis. In this species, the female castes are determinate by the amount of food consume during larval development. Experimental groups of larvae were reared in vitro on two different quantities of larval food obtained from newly provisioned brood cells of this species. Larvae of the first group received 32l of larval food, corresponding to the quantity usually received by the workers larva, whereas larvae of the second group received 130l, corresponding to the quantity normally deposited in queen cells. All larvae reared on 130l of larval food developed into queens, as expected, and similarly, most of the larvae reared on 32l developed into workers. Interestingly, however, some larvae of this group developed into miniature queens, suggesting that factors additional to the trophic ones may be involved in caste determination in S. aff. depilis. We subsequently analyzed the hemolymph juvenile hormone (JH) titers by radioimmunoassay during four stages of the last larval instar and we found that larvae of the 130l diet group had higher JH titer in the defecating stange (LD) (p=0,034, t-test) than larvae of the 32l diet group. Next we analyzed the expression levels of set of candidate genes that had previously been described as preferentially expressed in queens of others bee species. One of these genes dnmt-3, encodes DNA methyltransferase involved in DNA methylation. For this gene we found higher transcripts levels in prospective queens during the final larval stage (both in pre-defecating larvae LPD and defecating larvae- LD) (p=0,029, Mann-Whitney). We also analyzed two genes involved in JH metabolism, and for one of them jheh, encoding a juvenile hormone epoxide hydrolase, we did not find any differences in mRNA levels for queens and workers larvae. For jhe, which codes juvenile hormone esterase we found higher transcript levels in the LD stage in larvae reared on 130l of larval food. This indicates that jhe expression may be induced by an elevated JH titer during this stage. For two genes, hmgr and mfe, involved in an initial and a final step of JH synthesis, respectively, the first one showed little variation in expression levels, whereas mfe expression was lower in larvae reared on 32l of larval food and we found an expression peak in the LPD stage (p=0,029, Mann-Whitney) of larvae reared on 130l larval food. The product of this gene, a methylfarnesoate epoxidase, has been shown to be involved in a rate-limiting step of JH sunthesis in the honey bee, Apis mellifera. The other two genes analyzed were the EcR homolog encoding an ecdysone receptor and usp coding for potencial JH receptor. Their expressions were higher during LPD (p=0,006, t-test) stages and LD (p=0,026, t-test), respectively, in larvae fed with 130l of food and the levels of transcripts of EcR correlated with changes in the ecdysone titer and usp with the JH titer published for this species. We did not find differences in expressions levels for any of these candidate genes that could related to and allow to distinguish between prospective miniature queens and workers in these stages. A morphometric analysis of pharate adults, however, clearly demonstrated that the miniature queens are authentic queens.

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