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Estudo comparativo da mensuração do refluxo gastroesofágico, por pHmetria esofágica prolongada, em dois níveis: a 5 e a 3 cm acima do esfíncter inferior do esôfago / Comparative study of the measurement of gastroesophageal reflux, by prolonged esophageal pH-metry, at two levels: 5 and 3 cm above the lower esophageal sphincter

Brandão, Jeovana Ferreira 30 July 2010 (has links)
Racional: Para a monitorização do refluxo ácido gastroesofágico, por pHmetria, convencionalmente, posiciona-se o sensor de pH 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago. Porém, esta parece não ser a localização ideal para estabelecer-se o diagnóstico da doença do refluxo, visto que as alterações da mucosa esofágica decorrentes do refluxo ocorrem, principalmente, no segmento mais distal do órgão e que a exposição ácida diminui progressivamente do segmento mais distal do esôfago em direção ao proximal. Objetivos: Comparar dois níveis de mensuração do refluxo: o convencional com um mais distal (3 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago) quanto à: ocorrência de alterações no traçado sugestivas de detecção de pH intragástrico, quantificação do refluxo e relação do mesmo com as queixas clínicas. Objetiva-se ainda, comparar duas modalidades de estudo da relação entre queixa clínica e refluxo: o Índice de Sintomas e a Probabilidade de Associação de Sintomas. Material e métodos: Foram estudados, prospectivamente, pacientes com sintomas típicos da doença do refluxo, submetidos à: entrevista clínica, endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e pHmetria com dois sensores de registro: um proximal posicionado na localização convencional e um mais distal (3 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago). Resultados: Foram incluídos 105 pacientes; 47 (44,8%) com esofagite erosiva, 34 (32,4%) com esofagite não-erosiva e 24 (22,9%) sem esofagite ao estudo endoscópico. Não houve alterações no traçado sugestivas de detecção de pH intragástrico em nenhum paciente. A quantificação do refluxo foi significantemente maior no segmento distal do esôfago, em relação ao proximal, em todos os parâmetros analisados: percentagem de tempo total de refluxo, percentagem do tempo de refluxo em posição ortostática, percentagem de refluxo em posição supina, número de episódios de refluxos, número de refluxos com duração maior que 5 minutos, duração do episódio mais longo de refluxo e pontuação de DeMeester. O Índice de Sintoma foi positivo em 46 (67,7%) pacientes no local convencional e em 49 (72,1%) no local mais distal; a Probabilidade de Associação de Sintomas foi positiva em 10 (14,4%) pacientes no local convencional e em nove (13,8%) no mais distal. Não se observou diferença significante entre os dois locais de monitorização, quanto à positividade dos índices utilizados. O Índice de Sintomas foi mais eficiente que a Probabilidade de Associação de Sintomas, em relação à capacidade de relacionar as queixas clínicas com o refluxo. Conclusões: 1. Em pacientes selecionados, não há evidências sugestivas de migração do sensor distal de pH para a câmara gástrica; 2. A quantificação do refluxo ácido foi significantemente maior na monitorização mais distal em relação à convencional; 3. A monitorização mais distal não promoveu incremento significante na capacidade de relacionar a queixa clínica com o refluxo, em relação à monitorização convencional e 4. O Índice de Sintomas foi mais eficiente que a Probabilidade de Associação de Sintomas, quanto à capacidade de relacionar a queixa clínica com o refluxo / Background: For conventional gastroesophageal acid reflux monitoring, by pH-metry, a pH sensor is positioned 5cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter. However, this appears to not be the ideal position to diagnose reflux disease, seeing as the alterations of the esophageal mucosa, arising due to reflux, mainly occur in the more distal section of the organ and that acid exposure reduces progressively from the distal section toward the proximal esophagus. Aims: to compare two levels of measurement of reflux: the conventional one with a more distal one (3cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter) regarding: occurrence of alterations in the tract suggestive of intragastric pH detection, quantification of reflux and relation with the clinical complaints. It further aims to compare two methods of study of the relation between clinical complaints and reflux: Symptom Index and the Symptom-Association Probability. Material and Methods: Patients were studied prospectively, with typical symptoms of reflux disease, submitted to: clinical interview, upper gastrointestinal endoscopy, esophageal manometry and pH-metry with two sensors: a proximal, conventionally positioned, one and a more distal one (3cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter). Results: 105 patients were included; 47 (44.8%) with erosive esophagitis, 34 (32.4%) with non-erosive esophagitis and 24 (22.9%) without esophagitis at endoscopic study. There were no alterations in the measurements which would suggest the detection of intragastric pH in any patient. The quantification of reflux was significantly higher in the distal section of the esophagus compared to the proximal, in all of the analyzed parameters: percentage of total time of reflux, percentage of time of reflux in orthostatic position, percentage of reflux in supine position, number of reflux episodes, number of refluxes with duration longer than 5 minutes, duration of the longest reflux episode and DeMeester Score. The Symptom Index was positive in 46 (67.7%) patients in the conventional position and in 49 (72.1%) in the more distal position; the Symptom- Association Probability was positive in 10 (14.4%) patients in the conventional position and in nine (13.8%) in the more distal one. No significant difference was observed between the two monitoring positions, or the positivity of the indices used. The Symptom Index was more efficient than the Symptom-Association Probability, in relation to its capacity to link the clinical complaints with reflux. Conclusions: 1. in selected patients, there was not suggestive evidence of migration of the distal pH sensor to the gastric chamber; 2. The quantification of acid reflux was significantly higher in the more distal compared to the conventional monitoring; 3. The most distal measurement did not promote significant increase in the ability to relate the clinical complaint with reflux, compared to conventional measurement and 4. The Symptom Index was more efficient than the Symptom-Association Probability in the capacity of relating the clinical complaints with reflux
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Parâmetros da manometria de alta resolução para avaliação da junção esofagogástrica e suas relações com o padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada / High Resolution Manometry parameters to assess barrier function of the gastroesophageal junction and its relationship with reflux pattern assessed by prolonged measurement

Queiroz, Natália Sousa Freitas 31 January 2018 (has links)
Introdução: A Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das desordens mais comuns da prática clínica. Dados americanos indicam que pirose, o sintoma mais predominante desta condição, ocorre pelo menos uma vez por semana em até 20% da população estudada. A etiologia da DRGE é multifatorial, mas a incompetência da junção esofagogástrica (JEG) tem importância crucial. Alguns parâmetros manométricos já estabelecidos para avaliação da função de barreira anti-refluxo da JEG apresentam eficácia insuficiente, provavelmente porque refletem apenas um breve e, não necessariamente representativo, período de aquisição (até 30 segundos). Este estudo testou a habilidade de novos métodos para avaliação funcional da JEG, através da manometria de alta resolução (MAR), para avaliação do padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada do pH. Métodos: Estudo multicêntrico internacional, onde 517 participantes foram submetidos à MAR associada ou não à monitorização prolongada do pH para estudo da função de barreira anti-refluxo da JEG. A morfologia da JEG, classificada através de seus três subtipos (tipo I, onde EIE e CD estão interpostos; tipo II, onde há separação entre EIE e CD de até 2 cm; e tipo III, com separação entre EIE e CD superior a 2 cm), pressão integrada do esfíncter inferior do esôfago (PI-EIE) e índice de contratilidade da junção esofagogástrica (IC-JEG) foram comparados com o índice de contratilidade da junção esofagogástrica total (IC-JEG Total), um novo parâmetro que sumariza a função de barreira da JEG durante todo o protocolo da MAR. Foi considerada anormal exposição ácida esofágica >= 4.2 % / 24 h (grupo pH-Reflux-pat), enquanto pacientes sem exposição ácida anormal compuseram o grupo pH-Reflux-fis. Resultados: 65 voluntários sadios e 452 pacientes completaram a MAR. Trezentos e oitenta (84%) dos pacientes foram submetidos à monitorização prolongada do pH. PI-EIE, IC-JEG, IC-JEG Total se correlacionaram com os subtipos morfológicos da JEG (todos p <.00001). Somente o IC-JEG Total foi consistentemente mais baixo nos pacientes pH-Reflux-pat comparados com os voluntários sadios e os pacientes do grupo pH-Reflux-fis. IC-JEG Total também foi o parâmetro isolado com melhor capacidade de predizer refluxo anormal (ponto de corte ótimo 77 mmHg·cm, AUC 0.645, p < .0001). Esse valor de ponto de corte apresentou sensibilidade de 86% e valor preditivo positivo de 57%, com especificidade de 39% e valor preditivo negativo de 74% para o diagnóstico de DRGE. Conclusão: Parâmetros da MAR que avaliam a contratilidade da JEG são capazes de distinguir pacientes com e sem exposição ácida patológica e voluntários sadios. IC-JEG Total permite um aprimoramento da avaliação da função de barreira da JEG / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. Data from North America indicate that heartburn, the most predominant symptom of the disorder, occurs at least once a week in 20% of the studied population. Etiology of GERD is multifactorial, but incompetence of the esophagogastric junction (EGJ) appears to be of crucial importance. Established manometric parameters for assessment of EGJ barrier function are sub-optimal, potentially because they reflect only a very brief (up to 30 seconds), not necessarily representative period. This study tested the performance of novel, high-resolution manometry (HRM) parameters of EGJ function in the assessment of GERD. Methods: Patients with reflux symptoms and healthy controls (HC) underwent standard HRM associated or not with 24-hour pH monitoring. EGJ morphology, classified in three subtypes (type I, with complete overlap of the CD and the LES; type II, with minimal LES-CD separation; and type III, with LES-CD separation greater than 2 centimeters), lower esophageal sphincter pressure integral (LES-PI) and EGJ contractile integral (EGJ-CI) were compared with total-EGJ-CI, a novel parameter summarizing EGJ barrier function during the entire HRM protocol. Esophageal acid exposure >= 4.2%/24 h (pH-Reflux-pat) were considered pathological. Key Results: Sixty five HC and 452 patients completed HRM, 380 (84%) patients underwent ambulatory reflux-monitoring. LES-PI, EGJ-CI and total- EGJ- CI correlated with EGJ morphology subtypes (all p < .00001). Only total-EGJCI was consistently lower in pH-Reflux-pat subjects compared with HC and patients without GERD. Total-EGJ-CI was also the single best parameter for prediction of pathological reflux (optimal cut-off 77 mmHg·cm, AUC 0.645, P <.0001). This cutoff value showed good sensitivity 86% and positive predictive value 57%, modest specificity 39% and good negative predictive value 74% for GERD diagnosis based on pH-monitoring. Conclusion: Novel HRM parameters of EGJ function are efficient in identifying patients with and without pathological acid exposure and HC. Total EGJ-CI, a new metric that summarizes EGJ contractility over time, allows an improved assessment of EGJ barrier function
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Influência do treinamento muscular respiratório no tônus do esfíncter inferior do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Effects of respiratory muscle training on lower esophageal sphincter pressure in patients with gastroesophageal reflux disease

Chaves, Renata Carvalho de Miranda 27 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Treinamento muscular inspiratório (TMI) tem se mostrado capaz de aumentar a espessura diafragmática. Sabe-se que o diafragma crural age como um esfincter externo do esfíncter inferior do esôfago (EIE), mas é desconhecido se pacientes com hipotonia do EIE se beneficiariam do TMI, a fim de aumentarem a pressão respiratória média (PRM), consequentemente havendo melhora dos sintomas de refluxo gastroesofágico. OBJETIVO: Determinar o resultado dos efeitos do TMI nas pressões respiratória média nos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico e seu efeito no tônus do esfíncter inferior do esôfago e compará-los com o grupo controle. MÉTODOS: Vinte pacientes foram incluídos no grupo caso e nove no grupo controle. Todos pacientes tinham a pressão expiratória máxima (PEM) entre cinco e 10mmHg e foram submetidos à manometria esofágica e teste de função pulmonar antes e após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) duas vezes ao dia. A medida da pressão inspiratória máxima (Pimax) foi aferida a cada duas semanas. O grupo caso teve o threshold IMT ajustado progressivamente, a cada quinze dias, sempre a 30% da nova Pimax. O grupo controle realizou o treinamento com o mesmo aparelho, sob uma pressão constante de 7cmH2O. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5% (p £ 0,05). RESULTADOS: A média de idade do grupo caso foi 50,1 ± 18 e no grupo controle de 51,3± 11 anos. Após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT houve uma melhora na PRM em 15 (75%) pacientes, representando um ganho médio de 46,6% (p<0,01), enquanto no grupo controle, seis (66%) pacientes obtiveram um aumento médio de 26,2% (p<0,01). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,507). A PEM também aumentou quando comparada com a inicial (p<0,01), mas não diferiu entre os grupos (p= 0,727). Observou-se uma melhora na Pimax no grupo 1 (40% versus 19,6%). Houve um aumento na pressão expiratória máxima (Pemax) em ambos os grupos após as oito semanas de IMT (p< 0,05). CONCLUSÕES: O treinamento muscular inspiratório aumentou as pressões respiratória média e expiratória máxima ao longo das oito semanas em ambos os grupos. Não houve diferença com significância estatística entre os grupos sugerindo que o aumento na pressão do esfíncter inferior do esôfago ocorre independentemente da resistência aplicada ao threshold IMT. Mais estudos são necessários para determinar o impacto clínico desse aumento pressórico e confirmar ou afastar a manutenção dessas pressões a longo prazo / INTRODUCTION: Inspiratory muscle training (IMT) has been shown to increase diaphragm thickness. It is known that the diaphragmatic crural fibers act as an external LES, but it is unknown if patients with hypotensive lower esophageal sphincter (LES) would benefit from IMT increasing the mid-respiratory pressure (MRP), and as such relieving gastroesophageal reflux symptoms. AIM: Evaluate the effect of inspiratory muscle training on MRP in patients with gastroesophageal reflux disease and hypotensive LES and compare it with the control group. PATIENTS AND METHODS: Twenty consecutive patients (progressive loading group) and 9 controls (sham group) were included. All of them had end expiratory pressure (EEP) between 5 and 10mmHg and underwent esophageal manometry and pulmonary function tests before and after 8 weeks of training using a threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) twice daily. The maximal inspiratory pressure (Pimax) measurement was repeated each 2 weeks. The progressive loading group had their threshold IMT set at 30% of their new Pimax. Sham-treated patients (same device but minimal resistance to the air flow) had their threshold set at 7cmH2O and it was maintained constant during the period. The significance level was set at 5% (p £ 0.05). RESULTS: The mean age of progressive loading group was 50.1 ± 11.3 years and sham group was 51.3± 6.3. Following eight weeks of training using a threshold IMT there was an increase in MRP in 15 (75%) patients, representing an average gain of 46.6% (p<0.01), while in the sham group, six (66%) patients had their MRP raised with mean increase of 26.2% (p< 0.01). There was no significant difference between the groups (p= 0.507). EEP also increased when compared with before measured (p<0.01), but did not differ between groups (p= 0.727). It has also been observed an improvement in the Pimax in progressive loading group (40% versus 19.6%). It was observed a gain in the maximal expiratory pressure (Pemax) as well in both groups after the 8-week program of IMT (p< 0.05). CONCLUSION: Inspiratory muscle training increased MRP and EEP in patients of active and sham-treated group after an 8-week program. There was no significant statistical difference between groups suggesting that the increase in pressure at LES occurs regardless to the resistance loading of threshold IMT. Extended follow-up is necessary to document the long-term benefits of such improvements
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxos

Dall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentes

Canani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Desenvolvimento de modelo animal suíno para estudo da Barreira antirrefluxo : validação da técnica da pressão e volume de vazão gástricos

Duarte, Marcos Eugênio Soares January 2009 (has links)
Introdução: O complexo anatômico-funcional localizado na junção esôfagogástrica é uma barreira ao refluxo gastresofágico. A pressão e o volume intragástricos necessário para vencer essa barreira são denominados Pressão de Vazão Gástrica e Volume de Vazão Gástrico e são utilizados em modelos animais para medir a sua competência, entretanto, a sua validação ainda não foi determinada. Objetivos: Desenvolver um modelo experimental suíno e validar a pressão e o volume intragástricos para estudo da barreira antirrefluxo. Métodos: Suínos da raça Large White com 8 semanas de vida, do sexo feminino foram utilizados neste experimento. Após a anestesia dos animais, foi realizada a manometria esofágica e um cateter de pHmetria posicionado 5 cm acima do esfíncter esofágico inferior. Uma sonda Foley de três vias foi introduzida no estômago através de gastrostomia e o duodeno obliterado através de um laço com gaze úmida. HCL (0,1N) foi infundido lentamente no estômago e medidos a pressão e o volume intragástricos, em tempo real em sistema digital. A pressão e o volume intragástricos no momento da queda abrupta do pH esofágico (pH< 3) foram definidas como Pressão de Vazão Gástrica (PVG) e Volume de Vazão Gástrico (VVG). Após o experimento, a sonda Foley foi retirada, o duodeno liberado e a gastrostomia ocluida com pontos cirúrgicos. Os animais foram mantidos em local apropriado até a repetição dos experimentos sete dias após. Resultados: Dez animais (peso médio = 20 Kg) foram estudados. Os valores médios (± DP) nos dias 0 e 7 foram, respectivamente: PVG 7,66 ± 3,02 versus 7,07 ± 3,54 (p =0,510 teste t de student e 0,557 para o teste exato de Wilcoxon) e VVG 636,70 ± 216.74 versus 608,30 ± 276,66; (p =0,771 teste t de Student e 0,846 para teste de Wilcoxon) não apresentaram diferença estatística significativa. Entretanto, quando aplicado o Coeficiente de Correlação de Concordância a reprodutibilidade foi significativa apenas para a PVG (CCC de 0,648), mas não para a VVG (CCC de 0,27). Conclusão: O modelo animal desenvolvido identifica reprodutibilidade para a PVG, mas não para a VVG. A PVG pode ser utilizada com confiança para o estudo da barreira anti-refluxo. / Introduction: The anatomic functional complex situated at the esophago-gastric junction is a barrier to gastroesophageal reflux. The intragastric pressure and volume necessary to overcome this barrier is called Gastric Yield Pressure and Gastric Yield Volume and used in animal models to measure the anti-reflux competence. However, its validation has not been determined. Objectives: Develop an experimental pig model and validate the intragastric pressure and volume to study the anti-reflux barrier. Methods: Large White pigs two month-old females were used in this experiment. After anesthesia esophageal manometry and a pH sensor placed 05 cm above the lower esophageal sphincter. A threeway Foley catheter was introduced into the stomach through a gastrostomy and duodenum tied with a wet gauze. The Foley probe allowed simultaneous HCl (0.1 N) infusion into the stomach and real time measurement of the intragastric pressure and volume on a digital system system. The intragastric pressure and volume simultaneous to a sudden fall in esophageal pH (pH <3) were defined as the Gastric Yield Pressure (GYP) and the Gastric Yield Volume (GYV). After the experiment, the Foley was removed, the duodenum untied and gastrostomy occluded with surgical stitches. The animals were kept in an appropriate room and the experiment repeated after seven days. Results: Ten animals (mean weight = 20 kg) were studied. The mean values (± SD) on days 0 and 7 were, respectively: GYP 7.66 ± 3.02 and 7.07 ± 3.54 (p = 0,510 student t test and 0.557 for Wilcoxon’s exact test) and GYV 636.70 ± 216.74 and 608.30 ± 276.66, (p =0,771 student t test and 0.846 for Wilcoxon) had no significant statistic difference. However, when the concordance correlation coefficient was applied reproducibility was found only for GYP (CCC = 0,648) but not for GYV (CCC = 0.27). Conclusion: The developed animal model disclosed reproducibility for GYP but not for GYV. GYP may be used with confidence to study the anti-reflux barrier.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentes

Canani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxos

Dall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Desenvolvimento e aplicação de um protocolo osteopático de tratamento para bebês com refluxo

Gemelli, Mauro 13 November 2014 (has links)
Estudos revelam uma prevalência do refluxo gastroesofágico (RGE) em bebês no Brasil entorno de 11,5% a 18,2%, semelhante aos dados internacionais, trazendo sintomas que podem se perpetuar até a infância e adolescência. Os protocolos de tratamento atuais são em resumo medicamentosos. Poucos estudos referem evidências sobre terapias complementares no tratamento do refluxo. A osteopatia poderia ser utilizada neste contexto para tratar as causas do refluxo, porém, estudos que determinem Protocolos Osteopáticos de Tratamento (POT) são limitados e não são específicos para este diagnóstico. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação de um POT desenvolvido para bebês de zero a um ano através de um método quantitativo. Foi realizado um estudo descritivo longitudinal com 59 bebês com idade entre zero e um ano de idade diagnosticados com refluxo e em tratamento medicamentoso. Inicialmente todos foram avaliados com o questionário I-GERQ-R. Trinta e três crianças foram selecionadas para o grupo A, que foi submetido ao POT em paralelo ao tratamento farmacológico, ou durante dois meses ou até atingir um score mínimo no questionário, o que ocorresse primeiro. O grupo B foi acompanhado pelo mesmo período, sendo reavaliado após dois meses. Foram analisados os dados coletados do questionário e os sintomas associados de cólica e tosse. No grupo A, a média inicial do score I-GERQ-R foi de 14,57 ±3,65 e a final 1,39 ±2,09 pontos (p=0,001). No grupo B estes valores foram respectivamente 17,23 ±4,78 e 8,46 ±7,41, caracterizando uma permanência do grupo B no diagnóstico de refluxo (escore>7) apesar da melhora com significância estatística (p=0,043). No grupo A 13 indivíduos chegaram ao escore final zero (“0”), enquanto que no grupo B nenhum indivíduo atingiu este escore. A redução da prevalência no uso de medicação ao final do estudo no grupo A foi de 75,76% enquanto que no grupo B esta redução foi de 11,54%. A melhora no grupo A ocorreu em um tempo médio de 28,76 ± 11,43 dias, independente da idade, onde o número médio de sessões foi 3,91 ±0,80. O sintoma de vômito apresentou melhora significativa no grupo A (p=0,001) mas não no grupo B (p=0,063). O sintoma de azia apresentou uma melhora significativa em ambos os grupos A e B (p=0,001 e p=0,002 respectivamente), bem como o soluço (p=0,001 e p=0,001 respectivamente). O sintoma de choro apresentou melhora significativa para o grupo A (p=0,001), porém não para o grupo B (P=0,123). Da mesma forma, os episódios de engasgos apresentaram redução estatisticamente significativa no grupo A (p=0,001) e não no grupo B (p=0,105). A tosse no grupo A foi reduzida em 94,45% (p=0,001) e a cólica em 75% (p=0,001). No grupo B a tosse permaneceu com a mesma incidência (14 casos) (p=1,000) e o sintoma de cólica aumentou 88,89% (de nove para 17 casos) (p=0,008). Conclui-se, portanto, que o POT proposto se mostrou eficaz na redução dos sintomas do refluxo em bebês e sintomas de tosse e cólica associados, em um tempo aproximado de 29 dias a níveis próximos à zero, tempo inferior ao descrito na literatura. Entende-se que o protocolo tenha atingido os mecanismos de causa do RGE, e, portanto a associação do POT com o tratamento medicação pode ser sugerido na abordagem do RGE em bebês de zero a um ano de idade. / The prevalence of gastroesophageal reflux disease (GERD) in infants in Brazil is about 11.5% to 18,2%, similar to international data, bringing symptoms that can be perpetuated into childhood and adolescence. Current treatment protocols are medicated summary, and few studies have reported evidence for complementary therapies in the treatment of reflux. Osteopathy could be used in this context to treat the causes of reflux, however, studies evaluating Osteopathic Protocols Treatments (OPT) are limited and are not specific for this diagnosis. The objective of this study was to develop and evaluate the application of a OPT developed for infants less than one year through a quantitative method. A longitudinal descriptive study of 59 babies aged under one year of age diagnosed with reflux and in a drug treatment was performed. Initially all were evaluated with I-GERQ-R questionnaire. Thirty- three children were selected for group A, which was submitted to OPT parallel to pharmacological treatment for two months or until it reaches a minimum score on the questionnaire, whichever came first. Group B was accompanied by the same period of two months and after that being re-evaluated. Data collected from the questionnaire and the associated symptoms of colic and cough were analyzed. In group A, the initial average score I-GERQ-R was 14.57 ±3.65 and 1.39 ±2.09 points at the end (p = 0.001). In group B these values were 17.23 ±4.78 and 8.46 ±7.41 points, featuring a stay of group B in the diagnosis of reflux (score>7) despite improvement with statistical significance (p = 0.043). In group A, 13 subjects reached the final score zero ("0"), while in group B no individual reached this score. Reduced use of medication in group A was 75.76% while in group B this reduction was only 11.54%. The improvement in group A occurred at a mean time of 28.76 ±11.43 days, regardless of age, where the average number of sessions was 3.91 ±0.80. The symptom of vomiting improved significantly in group A (p = 0.001) but not in group B (p = 0.063). The symptom of heartburn showed a significant improvement in both groups A and B (p = 0.001 and p = 0.002 respectively), as well as hiccup (p = 0.001 and p = 0.001 respectively). The symptom of crying showed significant improvement in group A (p = 0.001), but not for group B (P = 0.123). Likewise, choking episodes exhibited statistically significant reduction in group A (p = 0.001) and not in group B (p = 0.105). Coughing in the group A was reduced by 94.75% (p=0,001) and 75% in colic (p=0,001). In group B the cough remained with the same incidence (14 cases) (p=1,000) and colic increased significantly from nine to 17 cases (p=0,008). Therefore, it is concluded that the proposed OPT was effective in reducing symptoms of reflux in infants and symptoms of cough and colic associated in an approximate 29 days to levels close to zero, time lower than that described in the literature. It is understood that the protocol has reached the causal mechanisms of GER, and therefore the association of OPT with a medication treatment may be suggested in the approach of GER in infants less than one year old.
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Estabilidade da oclusão tubular de diferentes agentes obliteradores para tratamento de hipersensibilidade dentinária

Moura, Guilherme Faria 15 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In order to test the stability of dentinal tubules occlusion promoted by tubular front sealing agents to corrosive / abrasive challenges, the aim of our study is to evaluate the occlusion and stability of tubule-occluded products for the treatment of dentin hypersensitivity. Fifty sound tooth were randomly assigned in five groups (n=10), CL: Self Adhesive Sealant (Clinpro XT), TM: Calcium phosphate (Teethmate Desensitizer), GL: Glutaraldehyde (5% Gluma Desensitizer), NP: nano calcium phosphate (Nano P), 5% potassium oxalate (Painless). They were prepared to expose dentinal tubules of the cervical region, just below the cement enamel junction, submitted to treatment and later the challenges with hydrochloric acid and brushing, to simulate oral cavity of patients with gastroesophageal reflux disease (GERD). The analyzes were performed by counting, area and perimeter of the tubules, surface roughness, volume variation, height and angle vertical step, using the laser confocal microscope to evaluate the power of tubule-occluding agents and durability after the acids challenges and brushing. All criteria evaluated were submitted to appropriate statistical analysis. The effectiveness of the tested agents was evidenced in relation to time periods, all groups showed statistical differences between the initial and after treatment stages however only the CL, TM, GL groups did not achieve statistical differences between treatment and post challenge stages, proving stronger. When compared between groups, the CL was the only group that promoted complete obliteration of all dentinal tubules, maintained this obliteration after the challenges, and presents statistics differences in relation to the other groups in all variables. The use of desensitizing agents is effective in dentinal tubule occlusion. The CL, TM, GL agents were more resistant against biocorrosive-erosive challenges; the CL group was group that promoted better tubule obliteration. The surface roughness was higher for the CL group after the challenges. / O tratamento da hipersensibilidade dentinária é controverso, devido à falta de estudos que comprovam a efetividade e longa duração dos protocolos, assim como a sua estabilidade frente aos eventos de biocorrosão e abrasão que ocorrem na cavidade oral, principalmente em pacientes que sofrem de refluxo gastroesofágico. Esse tratamento é embasado nos princípios de vedamento do túbulo dentinário ou da dessensibilização das terminações nervosas periodontoblásticas dentro de cada túbulo. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar o poder de obliteração e a durabilidade de produtos obliteradores para o tratamento da hipersensibilidade dentinária. Cinquenta (50) terceiros molares hígidos, foram preparados de modo a expor túbulos dentianários da região cervical, logo abaixo da junção cemento-esmalte e divididos aleatoriamente em cinco grupos CL: Selante autoadesivo (3M ESPE CLINPRO XT) (n=10), TM: Fosfato de cálcio (TEETHMATE DESENSITIZER KURARAY NORITAKE DENTAL INC.) (n=10), GL: Glutaraldeído 5% (GLUMA DESENSITIZER HERAEUS®) (n=10), NP: Fosfato de cálcio nano estruturado (NANO P FGM®) (n=10), PL: Oxalato de Potássio 5% (PAINLESS). Foram submetidos ao tratamento e posteriormente a desafios com ácido hidroclorídrico e escovação, para simular a cavidade oral, em pacientes portadores da doença do refluxo gastroesofágico. As análises foram realizadas por meio de contagem e perímetro dos túbulos, rugosidade de superfície e variação de volume, altura e degrau vertical utilizando microscópio confocal a laser, para avaliar a capacidade de obliteração dos produtos e a estabilidade após os desafios ácidos e de escovação. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos apropriados (&#945;=0,05). A eficácia dos agentes testados foi evidenciada em relação a períodos de tempo. Todos os grupos apresentaram diferença estatística entre os estágios iniciais e pós o tratamento (p<0,001), no entanto apenas o CL, TM, GL não apresentaram diferença estatística entre as etapas de tratamento e pós-desafio, mostrando maior resistência. Quando comparados entre si, o grupo CL promoveu maior obliteração dos túbulos 14 dentinários e manteve essa obliteração após os desafios, apresentando diferenças estatísticas, em relação aos outros grupos em todas as variáveis. O uso de agentes de dessensibilização é eficaz na oclusão dos túbulos dentinários. Os agentes CL, TM, GL foram mais resistentes a desafios biocorrosivos/erosivos, A rugosidade da superfície foi maior no grupo CL, após os desafios. / Mestre em Odontologia

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