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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE: REFORMA PSIQUIÁTRICA NO CONTEXTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB / Public politics of health:The Psychiatric Reformation in the Context of Campina Grande-PB

Marinho, Ana Cristina da Nóbrega 03 December 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:23:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaCristinaDaNobregaMarinho.pdf: 493963 bytes, checksum: a247dbe37c6d138e506f78b98fe094f8 (MD5) Previous issue date: 2003-12-03 / Mental sickness is considered to be a problem of the public health system due to its biopsicosocial, cultural and economical implications.Confronted by the inhuman and descriminatory conditions faced by the sick and their families when they are attended at the hospitals, the health professionals, govenment and the society have come together in a joint effort to start a new attending system for the mentally sick in the last few years.The main objective of this study was to analyse, describe and document the policies for the reorganization of the psychiatric hospital of Campina Grande in the state of Paraiba according to the recommendations established by the psychiatric reform which was approved in april 2001 through the law number 3657 of 1989. The research was of the descriptive, analytical and documental type done in a determined period, where the universe was made up of medical files of the patients attended during the studied period, health professionals, coordinators of the mental health of the state of Paraiba and politicians who presided over the psychiatric reform. The sample was of 23 health professionals from a group of 66, 384 medical files of the patients attended during the period of study (2000-2002) chosen randomly amongst the 8333 existing files.The techniques of a semi structured and documental interviews were adopted where a form and a questionaire were used. The results showed that 65.9% were males, 69.5% were in the age group of 15 to 45, most of them did not belong to Campina Grande (64.1%), 80.7% were unmarried, 35.2 % were in hospitals for less than a year and of the attended patients 29.2% were diagonised with non organic psychosis followed by Simple Schizophrenia (20.0%) and 18.0% with behavorial problems due to the use of alcohol. Although the medical staff,coordinators of mental health and the politicians said that they were aware of the changes proposed by the psychiatric reform and though mental health is a priority for the ruling government, however here in Campina Grande seems like it has not been noticed, the reason being a lack of social mobilization, lack of conscienceness of the family, rejection of the family towards the mentally sick and a complete lack of interest of the politicians and the directors of SUS (government health system). This situation is contracdictoroy to the recommendations of the psychiatric reform , the aim of which is to extinguish and/or reduce these problems and establish a decentralized and humanized asissentence through a network of services ,to protect and rehabilitate them socially and biologically in order to guaranty a living for the mentally sick who are excluded from the society. / A doença mental é considerada um problema de saúde pública, devido as suas implicações biopsicossociais econômicas e culturais. Diante da situação desumana, discriminatória vivenciada pelos doentes mentais e familiares no sistema de atendimento hospitalar, nos últimos anos intensificaram-se movimentos da sociedade civil organizada, dos profissionais de saúde e governo em prol da implantação de uma nova modalidade de atendimento para o doente mental. Este trabalho teve como objetivo descrever analisar e documentar sobre a implantação da política de reorganização dos serviços hospitalares psiquiátricos da cidade de Campina Grande no estado da Paraíba, segundo as recomendações preconizadas pela Reforma Psiquiátrica aprovada em abril de 2001 através da Lei n° 3657 de 1989. A pesquisa foi do tipo descritiva, transversal, analítica e documental, cujo universo foi constituído de prontuários dos doentes mentais atendidos no período do estudo, profissionais de saúde, Coordenadoras do Núcleo de Saúde Mental do Estado da Paraíba e de políticos que legislaram sobre a Reforma Psiquiátrica no âmbito da Paraíba. A amostra foi constituída de 23 profissionais de saúde retirada entre os 66 profissionais atuantes nas unidades hospitalares psiquiátricas;de 384 prontuários dos doentes mentais que foram atendidos no período do estudo (2000 a 2002) selecionados aleatoriamente dentre os 8333 prontuários existentes nestes hospitais. Adotou-se as técnicas da entrevista semi-estruturada e documental e foram utilizados como instrumentos um formulário e um questionários. Os resultados mostraram que os doentes mentais atendidos no período, 65,9% eram do sexo masculino; 69,5% encontravam-se na faixa etária entre 15 e 45 anos, a maioria (64,1%) não procediam de Campina Grande-PB; 80,7% eram solteiros; 35,2% encontram-se internados há menos de 1 ano e o diagnóstico que prevaleceu para as internações foi Psicose não Orgânica com 29,2%, seguido de Esquizofrenia Simples (20,0%) e Transtorno Comportamental devido ao uso de álcool (18,0%).Quanto à equipe multiprofissional de saúde, Coordenadoras de Saúde Mental e Políticos, demonstraram ter conhecimento das mudanças propostas pela reforma psiquiátrica, entretanto relataram que muito embora a saúde mental seja um das prioridades do governo atual, a reforma ainda não se faz sentir no município de Campina Grande. Isto de deve à falta de mobilização social para melhor andamento do processo; falta de conscientização dos familiares perante o assunto, rejeição da família para com seus doentes, e a falta de decisão política dos gestores do SUS. Portanto, esta situação é contraditória às recomendações da Reforma Psiquiátrica que tem como propósito extinguir e/ou diminuir os leitos psiquiátricos com fins de estabelecer uma assistência descentralizada, humanizada através de uma rede de serviços assistenciais de promoção, proteção e reabilitação biológica e social para garantir a cidadania do doente mental excluído do convívio social.
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A implantação da RAPS em um Município de Grande Porte e poucos Recursos Financeiros / The implementation of RAPS in a municipality of Grande Porte and few financial resources

Moacyr Miniussi Bertolino Neto 01 February 2017 (has links)
Introdução: Apesar de existirem diversos estudos sobre a implantação de serviços de saúde mental e sua eficácia para o cuidado de indivíduos específicos (estudos de caso) ou a avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial, inexistem estudos sobre a implantação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em um município. A implantação da RAPS é a consolidação em serviços públicos de uma Política conquistada pela população através da Luta Antimanicomial. Apesar de ser uma luta por um projeto de sociedade, seus maiores frutos até o momento se constituem na legislação que ampara a Reforma Psiquiátrica e a RAPS. A implantação da RAPS pode gerar transformações profundas na atenção à saúde de uma população, principalmente ao trabalhar com o conceito de Sofrimento Psíquico e com o paradigma \"existência x sofrimento\" ao invés de \"doença x cura\". Objetivo: Analisa-se a implantação da Rede de Atenção Psicossocial de um município de grande porte segundo os princípios da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Método: A presente tese consiste em uma narrativa analítica da implantação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) baseada nos Princípios que norteiam a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial (RPA) Considerações Finais: Demonstra-se que a implantação das Diretrizes da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e os Serviços da Rede de atenção Psicossocial influenciam diretamente nos índices de internação em hospitais psiquiátricos e possibilitam a execução de mudanças no conceito de Saúde da gestão. / Introduction: Although there are several studies on the implementation of mental health services and their effectiveness for the care of specific individuals (case studies) or the evaluation of Psychosocial Care Centers, there are no studies on the implementation of the Psychosocial Care Network (RAPS ) In a municipality. The implementation of the RAPS is the consolidation in public services of a Politics conquered by the population through the Antimanicomial Fight. Despite (of the latter) to fight for a societal project its greatest fruits until the moment are constituted in the Legislation that supports the Psychiatric Reform and the RAPS. The implantation of RAPS can generate profound changes in the health care of a population, especially when working with the concept of Psychic Suffering and with the paradigm \"existence x suffering\" instead of the \"cure X disease\". Objective: To analyze the implantation of the Network of Psychosocial Care of a large city according to the principles of the Psychiatric Renovation Antimanicomial. Methodology: The present thesis consists of an analytical narrative of the implementation of the Psychosocial Care Network (RAPS) based on the Principles that guide the Psychiatric Renovation of Antimanicomial (RPA). Final Considerations: It has been demonstrated that the implementation of the Guidelines for Psychiatric Renovation Psychosocial care network directly influence the indexes of hospitalization in asylums and enable the implementation of changes in the concept of Health management.
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Imagens do hospício vazio : fotografia, pesquisa e intervenção

Maurente, Vanessa Soares January 2010 (has links)
Esta tese foi inspirada no desejo de aprofundar modos de pesquisar e intervir através da fotografia e no reconhecimento das condições de possibilidade de construção de novas práticas no campo da saúde mental. Realizou-se no contexto do projeto de pesquisa e extensão Oficinando em Rede – parceria entre Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Centro Integrado de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes (CIAPS) do Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre. Tal projeto realiza oficinas tecnológicas – internet, robótica, fotografia e vídeo – junto aos trabalhadores e usuários do local. Nas oficinas de fotografia, observamos que a entrega de câmeras aos jovens, para que fotografassem livremente, produzindo suas próprias inscrições, era algo estranho no contexto, pois as práticas discursivas em hospitais psiquiátricos geralmente colocam usuários em uma posição de objeto do olhar médico-especializado. Isto se deu em função da fotografia manter uma relação de similaridade perceptiva com a realidade, o que a diferencia de outras práticas artísticas em saúde mental, como pintura, escrita e desenho. Por outro lado, se a legitimidade da fotografia é garantida por uma crença na possibilidade de reprodução do real, os exercícios de autoria muitas vezes ficam invisíveis. Nosso objetivo foi problematizar as vias de exercícios de autoria no âmbito institucional, assim como estudar a experiência de si de trabalhadores e jovens em relação aos discursos e práticas em saúde mental. Neste âmbito, formulamos quatro proposições para esta tese. A primeira delas, teórica, é baseada nas noções de Michel Foucault e consiste em estabelecer relações entre experiência de si e exercícios de autoria. A segunda, também teórica, busca aprofundar a discussão sobre as peculiaridades da fotografia através da teoria de Gilbert Simondon e consiste em analisar os processos de individuação da fotografia. A terceira, designada como metodológica, é produzir conhecimento acerca da fotografia enquanto estratégia de pesquisa e intervenção. A quarta, empírica, consiste em construir vias de exercícios de autoria através de oficinas de fotografia no CIAPS. O trabalho de campo se deu a partir da realização de oficinas de fotografia dirigidas aos trabalhadores (equipe fixa e terceirizada) e jovens (ambulatório e internação) do CIAPS. Elas eram divididas em três etapas: 1) sensibilização para a condição simbólica da imagem e possibilidade de exercícios de autoria através da fotografia; 2) solicitação de que os sujeitos fotografassem a partir da questão “como você percebe o CIAPS?” e 3) expressão verbal sobre a experiência e as imagens. As análises incidiram sobre a forma como a proposta foi recebida, o processo de fotografar, as possibilidades de exercícios de autoria no regime no local e as diversas leituras dos sujeitos e pesquisadores acerca das imagens produzidas. As imagens e discussões abordaram o aprisionamento, as contradições nas políticas públicas em saúde mental e o questionamento à lógica manicomial. A fotografia se mostrou potente não apenas pela condição simbólica, que enfatizava exercícios de autoria, mas também pelas posições icônica e indiciária, que permitiram análises e discussões com o comitê de ética, trabalhadores e jovens. Em função disso, entende-se que a potencialidade de trabalhar com fotografia em pesquisa e intervenção reside na construção de estratégias que abarquem sua complexidade epistemológica. / This thesis was inspired by the desire to pursue ways to perform research and intervention through photography, and in the recognition of the possibilities of constructing new practices in the field of mental health. It took place in the context of the Oficinando em Rede research and extension project – a partnership between the Federal University of Rio Grande do Sul and the Integrated Center for Psychosocial Care of Children and Adolescents (CIAPS) of the São Pedro Psychiatric Hospital in Porto Alegre, Brazil. This project develops technological workshops – on internet, robotics, photography and video – with hospital workers and young patients. During the photography workshops, we observed that giving cameras to patients and allowing them to use the equipment freely and to produce their own inscriptions generated a feeling of unease in the hospital personnel, due to the torsion of legitimized positions in which patients were usually viewed as objects of specialized medical knowledge. This was due to the fact that photography maintains a similarity relationship with reality which differentiates it from other artistic practices in mental health (such as painting, writing and drawing). On the other hand, if the legitimacy of photography is warranted by the belief in its capability to reproduce reality, exercises of authorship through it are frequently invisible. Our aim was to discuss the ways in which authorship is exercised in the institutional context, and to study the self-experience of workers and patients with regard to the discourses and practices in mental health. In this context, we formulated four propositions for this thesis. The first, theoretical, is based on the concepts of Michel Foucault and consists of establishing relationships between self-experience and exercises of authorship. The second one, also theoretical, aims to discuss the peculiarities of photography through the theories of Gilbert Simondon and consists in analyzing individuation processes in photography. The third, designated as methodological, is to produce knowledge about photography as a research and intervention strategy. The fourth one, empirical, consists of building ways to exercise authorship through photography workshops in the CIAPS. Our field work consisted of organizing photography workshops directed to workers (permanent and third-party) and patients of the CIAPS (outpatients and inpatients). These workshops were divided into three stages: 1) sensitization to the symbolic condition of photography and to the possibility of exercising authorship through photography; 2) requiring subjects to photograph based on the question “What is the CIAPS?” and 3) verbal expression about the experience and photographed images. Our analysis was based on the way in which the proposal was received, on the process of photographing, on the possibilities of exercises of authorship within the institution and on the various readings of the subjects and researchers concerning the photographed images. The photographs and discussions revolved around themes such as imprisonment, contradictions in public policies on mental health and questioning on the role of the psychiatric hospital. Photography was shown to be powerful not only due to its symbolic condition, which emphasized exercises of authorship, but also to its iconic and index positions, which allowed analysis and discussions with workers, patients and the hospital’s ethics committee. Based on this, we believe that the potential of working with photography in research and intervention resides in the construction of strategies which can encompass its epistemiological complexity.
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O autorretrato da vida: experiências de sujeitos em sofrimento psíquico

Moya, Maira Kelly Verengue 24 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maira Kelly Verengue Moya.pdf: 3158858 bytes, checksum: 871e7a50351e2ed2f832a1e180d90c72 (MD5) Previous issue date: 2010-06-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation is based on the researcher's professional experience as a social worker at the Center for Psychosocial Care - CAPS Pindamonhangaba, SP. Aims to research the meanings given by the users enrolled in this service to their experience of life, specifically, to know their life stories and identify how they recognize themselves socially. Assumes that Mental Health has represented a growing field of intervention for the social worker and considers necessary the production of scientific knowledge to enable the theoretical justification of these professionals daily experience. Based on these arguments resides the justification for this research, to the extent it purports to know the views of the users enrolled in this service about their status in society. Has as foundation the concept of Health-Disease Process, understood as the synthesis of the totality of determinations that operate the quality of people's lives. The Psychiatric Reform is the political orientation and the CAPS represent one of the technologies available in the care of the person in psychic distress. It is guided in dialectical and historical materialism as a theoretical framework for understanding and analysis of reality and the researching material. Encourages the use of Oral History as the research methodology once it privileges the social and historical experience of the users: the everyday life, memory and culture. Makes use of the user s narrative recorded during the execution of an intervention project named "Autorretrato da Loucura (Self Portrait of Madness), held in CAPS Pindamonhangaba in 2008. Finally, makes a rough summary of the reality studied / A presente dissertação parte da experiência profissional da pesquisadora como assistente social no Centro de Atenção Psicossocial CAPS de Pindamonhangaba, SP. Tem como objetivo conhecer os significados atribuídos pelos sujeitos, usuários matriculados neste serviço, à sua experiência de vida, especificamente, conhecer suas trajetórias e identificar o modo como se reconhecem socialmente. Parte do princípio que a Saúde Mental tem se configurado como um campo crescente de intervenção para o assistente social e considera necessária a produção de conhecimento científico, a fim de fundamentar teoricamente a prática cotidiana destes profissionais. Encontra nesta argumentação a justificativa para a pesquisa, na medida em que se propõe a conhecer o ponto de vista dos usuários sobre sua condição de sujeito na sociedade. Fundamenta-se no conceito de processo saúde-doença, entendido como a síntese da totalidade de determinações que operam sobre a qualidade da vida da população. Tem na Reforma Psiquiátrica sua orientação política e nos CAPS uma das tecnologias possíveis no cuidado da pessoa em sofrimento psíquico. Pauta-se no materialismo histórico e dialético como referencial teórico para apreensão e análise da realidade e do material da pesquisa. Recorre ao uso da História Oral como metodologia de pesquisa por privilegiar a experiência social e histórica dos sujeitos: o cotidiano, a vida diária, a memória e a cultura. Trabalha a narrativa dos sujeitos gravada durante a realização de um projeto de intervenção denominado Autorretrato da Loucura, realizado no CAPS Pindamonhangaba no ano de 2008. Por último, faz uma síntese aproximativa da realidade estudada
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O processo de "alta" dos usuários do CAPS Escola: contribuições para a reforma psiquiátrica em Pelotas

BERNDT, Dulce Pinheiro 18 December 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-05-18T12:18:09Z No. of bitstreams: 1 Dulce Pinheiro Berndt.pdf: 1021432 bytes, checksum: e70eaa86e4ffc61764a947edc7b2c079 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-18T12:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dulce Pinheiro Berndt.pdf: 1021432 bytes, checksum: e70eaa86e4ffc61764a947edc7b2c079 (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 / Esta disertación objetiva identificar las implicaciones que la "alta" de los usuarios del CAPS Escuela, mientras que un proceso de cuidado está trayendo para el movimiento de Reforma Psiquiátrica en Pelotas. El estudio es el resultado de una investigación cualitativa con los profesionales, usuarios y familiares del Centro de Atención Psicosocial (CAPS) Escuela de la ciudad de Pelotas-RS. El trabajo relata cómo la locura era tratada en diversos períodos de la historia, ofrece un panorama general de los desafíos y avances de las Reformas Sanitarias y Psiquiátricas en el ámbito de la Política de Salud brasileña trazando la consolidación del Sistema Único de Salud (SUS) y sus desafíos. Abordo, también, el movimiento de la Reforma Psiquiátrica en Pelotas, y la realidad del CAPS Escuela. Por último, trae los resultados de la investigación realizada problematizando el término "alta", abordando cómo ocurren los procesos de alta, y trayendo las dificultades y potencialidades de ese proceso, se evidencia también la importancia del Grupo Vocal "Los Lokos" en ese proceso de cuidado . Concluyo que pensar la "alta" es pensar el cuidado psicosocial y que, al problematizar este proceso, reforzamos el movimiento de la y por la Reforma Psiquiátrica Brasileña Antimanicomial, ya que podemos apuntar los desafíos y fortalecer sus avances hacia una sociedad sin manicomios. / Esta dissertação objetiva identificar as implicações que a ―alta‖ dos usuários do CAPS Escola, enquanto um processo de cuidado está trazendo para o movimento de Reforma Psiquiátrica em Pelotas. O estudo é resultado de uma pesquisa qualitativa com os profissionais, usuários e familiares do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Escola da cidade de Pelotas-RS. O trabalho relata como a loucura era tratada em diversos períodos da historia, oferece um panorama geral dos desafios e avanços das Reformas Sanitária e Psiquiátrica no âmbito da Política de Saúde brasileira traçando a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus desafios. Abordo, também, o movimento da Reforma Psiquiátrica em Pelotas, e a realidade do CAPS Escola. Por fim, traz os resultados da pesquisa realizada problematizando o termo ―alta‖, abordando como ocorrem os processos de alta, e trazendo as dificuldades e potencialidades desse processo, evidencia-se também a importância do Grupo Vocal ―Los Lokos‖ nesse processo de cuidado. Concluo que pensar a ―alta‖ é pensar o cuidado psicossocial e que, ao problematizar este processo, reforçamos o movimento da e pela Reforma Psiquiátrica Brasileira Antimanicomial, visto que podemos apontar os desafios e fortalecer seus avanços rumo a uma sociedade sem manicômios.
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"A reforma psiquiátrica em Cuiabá/MT: análise do processo de trabalho das equipes de saúde mental" / "The Psychiatric Reform in Cuiabá/MT: an analysis of the work process of the mental health teams"

Oliveira, Alice Guimarães Bottaro de 17 December 2003 (has links)
O objeto desta tese é o movimento da Reforma Psiquiátrica no Município de Cuiabá/MT, analisado por meio dos processos de trabalho das equipes de saúde mental nos serviços extra-hospitalares de atenção à saúde mental, numa abordagem dialética-marxista. Compreende-se que o processo de trabalho, sendo o fundamento do modo de produção e, portanto, da sociabilidade humana, permite analisar toda a problemática envolvida nas práticas de saúde, que se efetivam em uma determinada realidade concreta, complexa e representam a síntese de múltiplas determinações histórico-sociais. O movimento de Reforma Psiquiátrica nos anos 1970/1980 teve, em Cuiabá/MT, uma correspondência com a expansão da rede hospitalar psiquiátrica privada, determinada pelo peculiar processo de desenvolvimento econômico-social local. Atualmente, constata-se uma hegemonia do setor hospitalar privado no contexto de assistência à saúde mental em Cuiabá e, simultaneamente, uma discreta reorganização administrativa da assistência orientada para práticas extra-hospitalares que, entretanto, não confronta, quantitativa e qualitativamente, com o modelo de atenção médico-psiquiátrico que embasa as práticas da psiquiatria hospitalar. Tal reorganização visa atender, prioritariamente, às regras atuais de financiamento do setor. Observou-se uma centralização do poder administrativo e vínculos, muitas vezes, precários de trabalho dos profissionais, além da ausência ou restrição de número e de categorias de profissionais que seriam necessários para imprimir uma modificação no modelo de atenção ao trabalho das equipes. A cidadania – instrumento e finalidade do processo terapêutico na Reforma Psiquiátrica - é dissociada da vivência e organização do trabalho de profissionais e usuários. A referência de cidadania predominante nos processos de trabalho foi a cidadania tutelada. Não se observou uma problematização da condição de cidadania de doentes mentais e, não sendo exploradas as contradições das práticas que os profissionais operam - simultaneamente restrição de liberdade e atenção psicossocial - observou-se uma alienação dos mesmos em relação ao seu trabalho, que ficou então reduzido à realização de atividades. A medicalização é o mecanismo estruturante de todas as práticas analisadas e os instrumentos mais evidentes na abordagem terapêutica são os medicamentos psicotrópicos. A conformação de um novo paradigma de assistência – Reforma Psiquiátrica – requer a confrontação com o antigo modelo médico psiquiátrico, o que não se observou na realidade estudada. / The study object of this thesis is the movement for a Psychiatric Reform carried out in the district of Cuiabá (MT), analyzed through the work processes of the teams in charge of mental health outpatient attention and based on a dialectic-Marxist approach. It is understood that the working process, being the foundation of the production manner and human interaction, allows us to analyze all the problems involved in health practices which become effective in a certain concrete and complex reality. These practices represent a synthesis of the multiple socio-historical orders. The movement of Psychiatric Reform in the 70’s and 80’s in Cuiabá coincided with the growth of the number of hospitals in the private area, determined by the peculiar local socio-economic development process. We can, nowadays, notice the preeminence of private hospitals in the context of mental health assistance in Cuiabá and, at the same time, observe a slight administrative re-organization of the assistance to outpatients although it cannot be compared, in quantity nor quality, to the medical-psychiatric attention model provided by hospital psychiatry. This re-organization seeks to attend to, on a first instance, the present financing rules of the sector. A centralization of the administrative power has been observed together with somehow failing work-bonds for professionals and the absence or restriction of number and professional categories that should be considered essential to achieve a modified pattern of attention to the teams’ work. Citizenship – instrument and purpose of the therapeutic process within the Psychiatric Reform – is disassociated from the experience and working organization of professionals and users. The predominant reference to citizenship in the working processes is that of a tutored citizenship. We were not able to observe the problematics of the citizenship condition of the mentally disabled and as the contradictions in the professionals’ practice – simultaneous occurrence of independence restrictions and psycho-social attention – were not explored, a certain alienation was detected as far as their work was concerned, which was reduced to task compliance. Medication is the structuring mechanism of all the analyzed practices and the most apparent instruments for the therapeutic approach are psychotropic drugs. The conformation of a new assistance paradigm – Psychiatric Reform – requires the confrontation with the old psychiatric medicine model, which was not observed in the reality context we studied.
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Reabilitação psicossocial em hospital psiquiátrico: as representações e práticas dos trabalhadores / Psychosocial rehabilitation in psychiatric hospital : the representations and practice of workers

Andrade, Talita Moreira 27 November 2012 (has links)
Diante do expressivo número de Hospitais Psiquiátricos no Estado de São Paulo, que continuam presentes no atendimento das pessoas com transtornos mentais mesmo frente à política de desinstitucionalização e a priorização do atendimento nos serviços substitutivos, surge a questão se os profissionais que trabalham neles conhecem e discutem o conceito de reabilitação psicossocial e como trabalham no contexto da Reforma Psiquiátrica. Este estudo objetivou analisar as possibilidades e impossibilidades de se implantar estratégias de reabilitação psicossocial em hospitais psiquiátricos, foi escolhido como objeto as representações que os trabalhadores têm sobre a reabilitação psicossocial e como categorias analíticas, as representações sociais e o processo de trabalho em saúde. Os dados foram coletados no período entre novembro e dezembro de 2011, por meio de entrevistas semiestruturadas com questões norteadoras, junto a dezoito trabalhadores dos lares abrigados em um hospital psiquiátrico no Município de São Paulo. Após a transcrição das falas, os dados foram analisados conforme a metodologia de análise temática. A análise dos discursos dos entrevistados revelou temas que por aproximação configuraram a categoria Processo de Trabalho: Os temas que formaram esta categoria foram: o agente, instrumentos, objeto, finalidade e as dificuldades e facilidades do processo de trabalho. Também foram encontrados temas que por aproximação configuraram a categoria Processo de Reabilitação Psicossocial: objeto, instrumentos e finalidade do processo de reabilitação psicossocial. A categoria representações sociais possibilitou compreender a concepção dos trabalhadores sobre a reabilitação psicossocial; sendo sua finalidade independência, aumento do poder contratual, resgate da cidadania e dos direitos: de morar, trabalhar e reestabelecer laços sociais. A categoria analítica processo de trabalho desvelou o próprio processo de trabalho da equipe e o processo de reabilitar; os discursos apresentaram contradições em que coexistem as concepções embasadas no modelo da psiquiatria tradicional e concepções coerentes com as da reabilitação psicossocial. O que limita as possibilidades de reabilitação é: a precariedade da rede de saúde mental em São Paulo, escassez de recursos humanos e materiais, resistência por parte das famílias. As possibilidades ocorrem pela superação das práticas centradas na doença para práticas centradas nas necessidades materiais e psicossociais da pessoa. Os trabalhadores compreendem o hospital psiquiátrico como local de zero troca, reiterando vasta literatura sobre o tema, por isso, a finalidade do processo de trabalho é a alta do morador. Pode-se dizer que o trabalho nos lares abrigados proporciona a desospitalização do paciente e uma permanência com possibilidade de vida mais digna do que em enfermarias, pois tem a possibilidade de habitar e não simplesmente estar. Entretanto, é importante salientar que os moradores continuam sob o poder do hospital psiquiátrico e da equipe, limitados às normas institucionais, menos rígidas em relação às das enfermarias, mas ainda presentes, o que a análise revelou ser entendido pelos trabalhadores, evidenciando uma superação em relação à concepção do hospital como protetor ou local para tratar a crise. / Facing the expressive number of psychiatric hospitals in the state of São Paulo, which are still present in the assistance of people with mental disorders even facing the politics of desinstitutionalization and the prioritization in the assistance of substitutive services, arises the question whether the professional who works in them know and discuss the concept of psychosocial rehabilitation and how they work in the context of Psychiatric Reform. This study aimed in analyzing the impossibilities of implanting strategies of psychosocial rehabilitation in psychiatric hospitals, it was chosen as object the social representations in which workers have about the psychosocial rehabilitation and as analytical categories the social representations and in health work process. The data were collected between the periods from November to December of 2011, by means of semi-structured interviews with leading questions, with eighteen workers from shelters in a psychiatric hospital in the city of São Paulo. After the voices transcriptions, the data were analyzed following the methodology of thematics analysis. The analysis of the interviewed people have revealed themes that per approaching set the category Process of Work: the themes which have formed this category were : the agent, the instruments, objects, purpose and the difficulties and facilities in the process of work. There were also found themes that per approaching set the category Process in Psychosocial Rehabilitation: object, instruments and purpose in the process of psychosocial rehabilitation. The category social representations have allowed to make it understood the conception of workers about the psychosocial rehabilitation, being its purpose the independency, increase of contractual power, rescue of citizenship and the rights: of living, working and reestablish social bonds. The analytical category process of work unveiled the own team process of work and the process of rehabilitate; the discourses have shown contradictions where there is the coexistence the conceptions based on the model of traditional psychiatry and conceptions consistent with the psychosocial rehabilitation one. What limits the possibilities of rehabilitation are: the precariousness in the mental health of public services in São Paulo, lack of human resources and materials, resistance from part of the families. The possibilities are given in the overcoming of practices centered in the disease for centered practices in the persons material and psychosocial necessities. The workers comprehend the psychiatric hospital as a place of zero Exchange, reiterating wide literature about the theme, thats why the purpose in the work process is the cure of the inhabitant. We could say that the work in the shelters allows the patient not to be in the hospital any longer with the chance of a healthier life than in the nursing, because there is the chance of living and not simply being. However, it is important to mention that the inhabitants keep under the control of the psychiatric hospital and its staff, being limited to the institutional, less strict when comparing to the nursing ones, but yet present, the analysis have shown it was understood by the workers making it evident an overcoming in relation to the concept of the hospital as a protector or a place to treat the crisis.
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Loucura, psiquiatria e sociedade: o campo da saúde mental coletiva e o processo de individualização no Brasil / Madness, psychiatry and society: the field of collective mental health and the individualization process in Brazil

Leão, Thiago Marques 23 March 2018 (has links)
Esta Tese tem por objetivo discutir o Campo da Saúde Mental Coletiva e as novas formas sociais contemporâneas, no contexto da modernização reflexiva e do processo de Individualização. Parte da hipótese de que o quadro social em que o Campo se alicerça não corresponde às formas sociais contemporâneas. As novas formas sociais contemporâneas produzem novas formas de subjetividade, novas formas de regulação institucional e de atuação da Psiquiatria, mas o descompasso entre o Campo e a sociedade está na base de sua incapacidade para lidar com estas novas formas de sofrimento, regulação e medicalização-psiquiatrização. Reflexivamente, o Campo acaba reproduzindo e ampliando a medicalização, e contribui para a produção e radicalização das novas formas e riscos que lhes escapam, por sua inépcia para atuar na Contemporaneidade. O processo de modernização reflexiva levou a profundas mudanças socioestruturais na sociedade contemporânea, transformando também o objeto do Campo da Saúde Mental que, contudo, não as reconhece por estar assentado em marcos teóricos moderno-industriais. Para caracterizar o Campo, realizou-se uma análise crítica sistemática de 201 publicações sobre o Campo da Saúde Mental Coletiva, em 02 periódicos científicos nacionais: 105 da revista Saúde em Debate entre 1976 e 2011 e 96 da revista Ciência & Saúde Coletiva entre 1996 e 2011. A partir desta análise, identificamos e discutimos o perfil de autoria das publicações, os referenciais teóricos e principais experiências que influenciaram o Campo, as concepções sobre Psiquiatria e as possibilidades de transformação das relações com a loucura e a sociedade, no contexto da Reforma Psiquiátrica, e as principais categorias conceituais identificadas. Alicerçada nesta discussão, a Tese busca refletir, no marco dos processos de modernização reflexiva e individualização sobre a subjetividade, as dimensões familiar e laboral, e a Psiquiatria. Considerando as importantes contribuições do Campo, indicamos a necessidade de ampliar o seu marco epistemológico e olhar sobre o fenômeno do adoecimento, para incorporar à sua reflexão as novas formas e relações sociais da Contemporaneidade, e a necessidade de ampla e radical politização do Campo. / This thesis aims to discuss the Collective Mental Health Field and the new contemporary social forms, in the context of Reflexive Modernization and the Individualization Process. Part of the hypothesis is that the social context in which the Field is based does not correspond to contemporary social forms. The new contemporary social forms produce new forms of subjectivity, new forms of institutional regulation and Psychiatric action, but the mismatch between the Field and Society is the basis of their inability to deal with these new forms of suffering, regulation and medicalization or \'psychiatry-action\'. Reflexively, the Field ends up reproducing and expanding the medicalization, and contributes to the production and radicalization of the new forms and risks that escape it, by its ineptitude to act in the Contemporaneity. The Reflexive Modernization process has led to profound socio-structural changes in contemporary society, transforming also the object of the Field of Mental Health, which, however, does not recognize them because it is based on modern-industrial theoretical frameworks. In order to characterize the field, a systematic critical analysis of 201 publications on the field of Collective Mental Health was carried out in 02 national scientific journals: 105 of the journal Saúde em Debate between 1976 and 2011 and 96 of the journal Ciência e Saúde Coletiva between 1996 and 2011. Based on this analysis, we identified and discussed the authorship profile of the publications, the theoretical references and main experiences that influenced the field, the conceptions about Psychiatry and the possibilities of transforming relations with madness and society in the context of the Psychiatric Reformation movements and policies, and the main conceptual categories identified. Based on this discussion, the thesis seeks to reflect, within the framework of the processes of Reflexive Modernization and individualization on subjectivity, the family and work dimensions, and Psychiatry. Considering the important contributions of the Field, we indicate the need to broaden its epistemological framework and look at the phenomenon of mental illness, to incorporate into its reflection the new forms and social relations of Contemporaneity, and the need for a broad and radical politicization of the Field.
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Análise das práticas discursivas no CAPS II - Frutal (MG) : sobre a reforma psiquiátrica /

Peixoto, Paulo Cesar. January 2010 (has links)
Orientador: Iris Fenner Bertani / Banca: Lucia Cristina dos Santos Rosa / Banca: Jean Marcel Carvalho França / Resumo: Este estudo problematiza a reforma psiquiátrica brasileira, partindo de uma unidade de serviço específica, o Centro de Atenção Psicossocial CAPS II de Frutal, MG., tomando como recurso teórico o referencial foucaultiano. Partindo de práticas discursivas inscritas neste serviço busca-se entender as linhas de força, os saberes, as estratégias, as inteligibilidades que fazem emergir o CAPS enquanto serviço substitutivo ao manicômio junto a uma política reformadora da assistência psiquiátrica no país. O estudo mostra que substituindo as práticas asilares coloca-se em andamento um processo de expansão das práticas psiquiátricas junto ao meio social, principalmente a família. Não há evidência de rompimento com a inteligibilidade que circunscreve a loucura na condição de doença, mas este corpo deixa o interior do asilo para transitar em um circuito balizado pelas práticas psiquiátricas, que se opera principalmente pela via de uma prática pedagógica: um processo de remanejamento das práticas, mas conservação do poder / Abstract: The present study renders problematic about Brazilian psychiatric reform, from the documental analysis of a specific service unit, called Psychosocial Attention Center, CAPS II from Frutal, estate of Minas Gerais, taking as a theorist resource, the Foucault referential. Around the discursive practices enrolled in this service, what is searched is to understand the strength lines, the knowledge, the strategies, the intelligibilities that make CAPS emerges as a substitutive service for the sanatoriums with a politic reformer from psychiatric assistance in Brazil. The present study shows that substituting asylum practices, it is proceeding a psychiatric practices expansion process within the social environment, specially the family. There is no rupture evidence with the intelligibility that circumscribes the madness in an illness condition, but this body leaves the asylum to move up in a circuit that is delimited by psychiatric practices that becomes reality mainly by a pedagogical practice: a practice rehandling process, but power conservation / Mestre
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Loucos para prot(agonizar) : micropolítica e participação em saúde mental

Costa, Diogo Faria Corrêa da January 2011 (has links)
A presente dissertação propõe-se a contribuir para um dos desafios atuais enfrentados pelo movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira quanto às possibilidades de participação social e exercício de protagonismo dos usuários de saúde mental. Embora tenhamos avançado no terreno dos direitos sociais, garantindo a abertura de serviços e a mudança na concepção de tratamento à loucura, ainda resta o fantasma do usuário/alienado mental, reduzido à passividade e inércia frente ao seu tratamento. A partir disso e do contexto das conferências de saúde mental, realizadas no decorrer do ano de 2010, o objetivo desta pesquisa foi cartografar o processo micropolítico de participação associado à produção de protagonismo em saúde mental. Para tanto, o referencial da Análise Institucional e da Pesquisa-Intervenção serviu de sustentação metodológica, valendo-se da observação participante, do diário de campo, do questionário dos Incidentes Críticos e da realização de entrevistas semi-estruturadas enquanto ferramentas de pesquisa. A pesquisa de campo valeu-se de espaços instituídos de participação, mediante inserção do pesquisador em duas conferências de saúde mental, através da Associação dos Usuários, Familiares e Militantes da Saúde Mental e das reuniões das Assembleias dos Usuários em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Alegrete, fronteira oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Como resultados, foi possível identificar que a necessária institucionalização de espaços participativos em saúde mental pode acarretar no risco de uma cronificação desses mesmos espaços, reduzindo seu potencial instituinte à mera burocratização. Entretanto, quando esses espaços constituem-se enquanto terreno para a instalação de processos de singularização, construídos coletivamente, então se pôde constatar a possibilidade de exercício de protagonismo pelos usuários. Esse protagonismo entendido como um processo de subjetivação, costurado micropoliticamente a partir da convivência e organização de um coletivo de usuários. Desse modo, a pesquisa aposta no protagonismo enquanto efeito subjetivador, resultante desse espaço coletivo de participação, capaz de empoderar os usuários para o efetivo exercício de autonomia e cidadania. / This dissertation intends to contribute to the current challenges faced by the Brazilian Psychiatric Reform movement of the possibilities of social participation and exercise of self-governing of users of mental health. Although we have advanced the field of social rights, ensuring the opening of services and changing the design of treatment of madness, there remains the specter of the user / alienated user, reduced to passivity and inertia in their treatment. From this and the context of mental health conference, held during the year 2010, the objective was to map the micropolitical participation process associated with production of leadership in mental health. For this, the reference of Institutional Analysis and Research-Intervention served as a methodological support, drawing on participant observation, field diary, questionnaire of Critical Incident and conducting semi-structured interviews as research tools. The field research took advantage of spaces for participation established by insertion of the researcher in two conferences on mental health, through the Association of Users, Families and mental health militants and the meetings of the Assemblies of users in a Psychosocial Attention Center in Alegrete, western border of Rio Grande do Sul. As a result, we identified that required institutionalization of participatory spaces in mental health can result in a risk of chronicity of those spaces, reducing their potential to merely instituting bureaucratization. However, when these spaces are constituted as a ground for the installation process of being unique, collectively built, so if you could see the possibility of exercise of self-governing by users. Such leadership understood as a subjective process, tailored micropolitically from the relationship and organization of a collective users. Thus, research on the role as a bet subjectifying effect, resulting from this collective space for participation, capable of empowering users to the effective exercise of autonomy and citizenship.

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