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Efeito da administração de ácidos graxos ômega-3 em crianças e adolescentes com epilepsia refratária / Effect of omega-3 fatty acid administration in children and adolescents with refractory epilepsy

Martins, Luciana Duarte 24 November 2017 (has links)
A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada por interrupções recorrentes e imprevisíveis do funcionamento normal do cérebro, denominadas crises epiléticas. Está entre as doenças neurológicas mais comuns em crianças, sendo que pelo menos 50% dos casos começam na infância ou adolescência. Cerca de 25-30% dos casos pediátricos são refratários a uma combinação de 3 ou mais anticonvulsivantes. Estudos têm mostrado que a suplementação dietética com ácidos graxos da família ômega 3 pode reduzir a frequência de crises em pacientes com epilepsia. Objetivos: Avaliar a eficácia da suplementação com ácidos graxos da família ômega-3 como terapia adjunta no controle de crises em crianças e adolescentes com epilepsia refratária; avaliar o estado nutricional, perfil bioquímico e plasmático dos ácidos graxos desses pacientes durante o tratamento por 12 meses. Métodos: Foram selecionadas 30 crianças e adolescentes com epilepsia refratária, que após a suplementação com ômega 3 (3g/dia) por 12 meses foram distribuídas em dois grupos: Grupo C: 8 indivíduos com crises controladas e; Grupo NC: 22 pacientes que não tiveram crises controladas. Foram avaliados estado nutricional, perfil antropométrico, bioquímico e concentração de ácidos graxos plasmáticos nos períodos pré-, 3, 6, 9 e 12 meses de suplementação. As análises estatísticas foram executadas no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences®) versão 22.0 e compreenderam os testes de Shapiro-Wilk, ANOVA, Wilcoxon e modelos de regressão. Admitiu-se nível de significância para p<0,05. Resultados: O sexo masculino prevaleceu na casuística (56,7%) e a média de idade de início das crises foi de 140,6±55,4 meses para o grupo C e 145,1±40,5 meses para o grupo NC. A análise entre os grupos não mostrou diferenças entre os tipos de epilepsia, etiologia da doença, tipo de medicação utilizada, perfil bioquímico (incluindo níveis plasmáticos de ômega-3) e antropométrico (p>0,05). Contudo, a análise de regressão mostrou a contribuição do tempo de suplementação no aumento das concentrações séricas de ômega-3 (p=0,042) e no controle do número de crises (p=0,029). Conclusão: A suplementação com os ácidos graxos da família ômega-3, ácido eicosapentanóico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA), reduz o número de crises após 12 meses de tratamento e promove aumento de suas concentrações plasmáticas. A suplementação utilizada não altera o estado nutricional e o perfil bioquímico. Este estudo documenta a eficácia da suplementação com EPA e DHA como terapia adjunta para o controle de epilepsias refratárias. / Epilepsy is a chronic neurological condition characterized by recurrent and unpredictable disruptions of normal brain functioning, termed epileptic seizures. It is among the most common neurological diseases in children, with at least 50% of cases beginning in childhood or adolescence. About 25-30% of pediatric cases are refractory to a combination of 3 or more anticonvulsants. Studies have shown that dietary supplementation with omega 3 acid is able to reduce the frequency of seizures in patients with epilepsy; however doses and frequency are not established. Objectives: This study aimed to evaluate the efficacy of omega-3 fatty acid supplementation as an adjunct therapy in the control of seizures in children and adolescents with refractory epilepsy, and to evaluate the nutritional status, biochemical and plasma profile of these fatty acids during treatment with omega-3 fatty acid for 12 months. Methods: We selected 30 children and adolescents with refractory epilepsy. After supplementation of omega 3 (3g/day) for 12 months, the patients were divided into two groups: Group C: eight patients with controlled seizures and Group NC: 22 patients who did not have controlled crises. Nutritional status, anthropometric and biochemical profile and plasma fatty acids were evaluated at before and after 3, 6, 9 and 12 months of supplementation. The statistical analyzes were performed in the SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 22.0 and included the tests of Shapiro-Wilk, ANOVA, Wilcoxon and regression models. Significance level was set at p <0.05. Results: Males prevailed in the sample (56.7%) and mean age at onset of attacks was 140.6±55.4 months for group C and 145.1±40.5 months for group NC. The analysis between the groups did not show differences among the types of epilepsy, disease etiology, type of medication used, biochemical profile (including omega 3 plasma levels) and anthropometric profile (p >0.05). However, regression analysis showed the contribution of supplementation time to serum omega 3 (p = 0.042) and control of the number of attacks (p = 0.029). Conclusion: Supplementation with omega-3 fatty acids, eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA) reduces the number of attacks after 12 months of treatment and promotes an increase in their plasma concentrations. The supplementation used does not alter the nutritional status and the biochemical profile. This study documents the efficacy of EPA and DHA supplementation as adjunctive therapy for the management of refractory epilepsy.
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Efeito da administração de ácidos graxos ômega-3 em crianças e adolescentes com epilepsia refratária / Effect of omega-3 fatty acid administration in children and adolescents with refractory epilepsy

Luciana Duarte Martins 24 November 2017 (has links)
A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada por interrupções recorrentes e imprevisíveis do funcionamento normal do cérebro, denominadas crises epiléticas. Está entre as doenças neurológicas mais comuns em crianças, sendo que pelo menos 50% dos casos começam na infância ou adolescência. Cerca de 25-30% dos casos pediátricos são refratários a uma combinação de 3 ou mais anticonvulsivantes. Estudos têm mostrado que a suplementação dietética com ácidos graxos da família ômega 3 pode reduzir a frequência de crises em pacientes com epilepsia. Objetivos: Avaliar a eficácia da suplementação com ácidos graxos da família ômega-3 como terapia adjunta no controle de crises em crianças e adolescentes com epilepsia refratária; avaliar o estado nutricional, perfil bioquímico e plasmático dos ácidos graxos desses pacientes durante o tratamento por 12 meses. Métodos: Foram selecionadas 30 crianças e adolescentes com epilepsia refratária, que após a suplementação com ômega 3 (3g/dia) por 12 meses foram distribuídas em dois grupos: Grupo C: 8 indivíduos com crises controladas e; Grupo NC: 22 pacientes que não tiveram crises controladas. Foram avaliados estado nutricional, perfil antropométrico, bioquímico e concentração de ácidos graxos plasmáticos nos períodos pré-, 3, 6, 9 e 12 meses de suplementação. As análises estatísticas foram executadas no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences®) versão 22.0 e compreenderam os testes de Shapiro-Wilk, ANOVA, Wilcoxon e modelos de regressão. Admitiu-se nível de significância para p<0,05. Resultados: O sexo masculino prevaleceu na casuística (56,7%) e a média de idade de início das crises foi de 140,6±55,4 meses para o grupo C e 145,1±40,5 meses para o grupo NC. A análise entre os grupos não mostrou diferenças entre os tipos de epilepsia, etiologia da doença, tipo de medicação utilizada, perfil bioquímico (incluindo níveis plasmáticos de ômega-3) e antropométrico (p>0,05). Contudo, a análise de regressão mostrou a contribuição do tempo de suplementação no aumento das concentrações séricas de ômega-3 (p=0,042) e no controle do número de crises (p=0,029). Conclusão: A suplementação com os ácidos graxos da família ômega-3, ácido eicosapentanóico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA), reduz o número de crises após 12 meses de tratamento e promove aumento de suas concentrações plasmáticas. A suplementação utilizada não altera o estado nutricional e o perfil bioquímico. Este estudo documenta a eficácia da suplementação com EPA e DHA como terapia adjunta para o controle de epilepsias refratárias. / Epilepsy is a chronic neurological condition characterized by recurrent and unpredictable disruptions of normal brain functioning, termed epileptic seizures. It is among the most common neurological diseases in children, with at least 50% of cases beginning in childhood or adolescence. About 25-30% of pediatric cases are refractory to a combination of 3 or more anticonvulsants. Studies have shown that dietary supplementation with omega 3 acid is able to reduce the frequency of seizures in patients with epilepsy; however doses and frequency are not established. Objectives: This study aimed to evaluate the efficacy of omega-3 fatty acid supplementation as an adjunct therapy in the control of seizures in children and adolescents with refractory epilepsy, and to evaluate the nutritional status, biochemical and plasma profile of these fatty acids during treatment with omega-3 fatty acid for 12 months. Methods: We selected 30 children and adolescents with refractory epilepsy. After supplementation of omega 3 (3g/day) for 12 months, the patients were divided into two groups: Group C: eight patients with controlled seizures and Group NC: 22 patients who did not have controlled crises. Nutritional status, anthropometric and biochemical profile and plasma fatty acids were evaluated at before and after 3, 6, 9 and 12 months of supplementation. The statistical analyzes were performed in the SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 22.0 and included the tests of Shapiro-Wilk, ANOVA, Wilcoxon and regression models. Significance level was set at p <0.05. Results: Males prevailed in the sample (56.7%) and mean age at onset of attacks was 140.6±55.4 months for group C and 145.1±40.5 months for group NC. The analysis between the groups did not show differences among the types of epilepsy, disease etiology, type of medication used, biochemical profile (including omega 3 plasma levels) and anthropometric profile (p >0.05). However, regression analysis showed the contribution of supplementation time to serum omega 3 (p = 0.042) and control of the number of attacks (p = 0.029). Conclusion: Supplementation with omega-3 fatty acids, eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA) reduces the number of attacks after 12 months of treatment and promotes an increase in their plasma concentrations. The supplementation used does not alter the nutritional status and the biochemical profile. This study documents the efficacy of EPA and DHA supplementation as adjunctive therapy for the management of refractory epilepsy.
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Avaliação de métodos de análises não lineares em sinais eletroencefalográficos na presença de oscilações de alta frequência em pacientes portadores de epilepsia refratária / Evaluation of nonlinear analysis methods in electroencephalographic signals in the presence of high frequency oscillations in patients with refractory epilepsy

Juliano Jinzenji Duque 09 August 2017 (has links)
A eletroencefalografia (EEG) é uma das evidências tomadas na avaliação de indicação cirúrgica, em casos de pacientes portadores de epilepsia refratária a medicamentos, que pode auxiliar na localização da área responsável pela origem das crises epilépticas. Ao longo das últimas décadas, além das bandas de frequências já tradicionalmente avaliadas (até cerca de 40Hz), a EEG tem despertado o interesse de pesquisadores também para bandas de frequências mais altas. Passaram a ser encontradas evidências de que oscilações de alta frequência, conhecidas por HFO (High Frequency Oscillations), podem ser usadas como biomarcadores de epilepsia. Diversos estudos têm sido realizados em busca de uma melhor compreensão sobre HFO, a fim de viabilizar sua utilização em aplicações clínicas. Entretanto, características não lineares e de complexidade, que podem contribuir na análise de sinais com origem em sistemas biológicos, não têm sido investigadas neste tipo de sinais. Este estudo propôs a investigação de características extraídas de sinais de EEG com presença de HFO, de pacientes portadores de epilepsia refratária, através de métodos considerados como de análise não linear. Análise de Dinâmica Simbólica, Análise de Flutuações Destendenciadas (DFA), Entropia Multiescala (MSE) e Análise qSDiff foram aplicadas em segmentos de sinais de EEG intracraniano, amostrados a 5kHz, de pacientes portadores de epilepsia refratária, e também em alguns sinais simulados de características conhecidas para fins de comparação. Os resultados dos diferentes métodos investigados apontaram características semelhantes entre os segmentos de EEG analisados e séries simuladas de ruído browniano, sugerindo que os sinais de EEG em geral têm perfil bastante suavizado, são não estacionários e exibem correlações de longo alcance. Foram também levantadas evidências de que tanto HFO quanto os segmentos de EEG onde estão inseridas têm padrões mais regulares de variação e são menos complexas que segmentos de EEG sem HFO, sugerindo a degradação da complexidade fisiológica desta região cerebral, que poderia estar relacionada com mecanismos fisiopatológicos da epilepsia. Todos os métodos investigados sugeriram que as características e propriedades não lineares, relacionadas a complexidade inerente dos sinais de EEG, podem ser úteis na análise de HFO, principalmente pelas evidências de que estas características se alteram nas HFO, quando comparadas ao restante do sinal onde elas se encontram e também a outros sinais sem sua presença. / Electroencephalography (EEG) is one of the evidences taken in the evaluation of surgical indication, in cases of patients with drug refractory epilepsy, which may help in locating the area responsible for the origin of epileptic seizures. Over the last few decades, in addition to the frequency bands that have traditionally been evaluated (up to about 40Hz), the EEG has attracted researchers also to higher frequency bands. Evidence has been found that high frequency oscillations (HFO), can be used as biomarkers of epilepsy. Many studies have been carried out in search of a better understanding about HFO, in order to make it feasible to use in clinical applications. However, nonlinear and complex features, which may contribute to the analysis of signals originating from biological systems, have not been investigated in this type of signals. This study proposed the investigation of features extracted from EEG signals with HFO of patients with refractory epilepsy, using nonlinear analysis methods. Symbolic Dynamics Analysis, Detrended Fluctuation Analysis (DFA), Multiscale Entropy (MSE) and qSDiff Analysis were applied to segments of intracranial EEG signals, sampled at 5kHz, from patients with refractory epilepsy, as well as some features-known simulated signals for comparison purposes. Results of the different investigated methods pointed out similar features between the analyzed EEG segments and the simulated series of Brownian noise, suggesting that EEG signals, in general, have a very smoothed profile, are nonstationary and exhibit long- range correlations. Evidence has also been raised that both HFO and the EEG segments where they are inserted have more regular patterns of variation and are less complex than EEG segments without HFO, suggesting the degradation of the physiological complexity of this brain region, which could be related to pathophysiological mechanisms of epilepsy. All the investigated methods suggested that nonlinear features and properties, related to the inherent complexity of EEG signals, may be useful in HFO analysis, mainly because of the evidence that these features change in HFOs when compared to the rest of the signal where they are and other signals without their presence.
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Impacto da dieta cetogênica nas características oxidativas, físicas e lipídicas de lipoproteínas de crianças e adolescentes com epilepsia refratária / Impact of the ketogenic diet on oxidative, physical and lipid characteristics of lipoproteins in children and adolescents with refractory epilepsy

Patricia Azevedo de Lima 11 August 2014 (has links)
Introdução - A dieta cetogênica (DC) é um tratamento não farmacológico prescrito especialmente para crianças e adolescentes com epilepsia refratária. Objetivo - Avaliar o impacto da dieta cetogênica clássica nas características oxidativas, físicas e lipídicas das lipoproteínas de crianças e adolescentes com epilepsia refratária. Métodos - Ensaio clínico não controlado de séries temporais com recrutamento de crianças e adolescentes com epilepsia refratária de 1 a 19 anos de ambos os sexos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. Parâmetros bioquímicos foram analisados: perfil lipídico, concentração de ácidos graxos não esterificados (AGNEs), LDL eletronegativa [LDL(-)], Anticorpo anti- LDL(-), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs), subfrações da lipoproteína de alta densidade (HDL) e lipoproteína de baixa densidade (LDL). Além das análises bioquímicas foram avaliadas medidas antropométricas para classificação do estado nutricional, medidas de composição corporal por bioimpedância elétrica e consumo alimentar por registro alimentar de 3 dias. Todas essas medidas foram coletadas antes da DC (T=0), 3 meses após a DC (T1) e 6 meses após a DC (T2). Resultados - A concentração de colesterol total (CT), triacilgliceróis (TG), LDL, HDL, apolipoproteínas (APO A-I e APOB) e não-HDL aumentaram significativamente nos momentos T1 e T2. As razões CT/HDL, LDL/HDL e APOB/APOA-I também apresentaram aumento significativo indicando aumento superior das lipoproteínas e apolipoproteínas mais aterogênicas. Apesar desses aumentos, nenhuma dessas relações ou concentração de lipoproteínas e apolipoproteínas apresentaram aumento progressivo comparando-se T1 versus T2. De modo contrário, observamos aumento progressivo ao longo do tempo na concentração de AGNEs, partículas pequenas de LDL e redução no tamanho médio da LDL de 27,3 nm no T0 versus 26,7 nm no T2. A concentração de TBARs aumentou enquanto a LDL(-) reduziu. A classificação do estado nutricional bem como o % de massa magra e % de massa gorda não mudaram ao longo do tempo. Conclusões - A DC apresentou impacto negativo no metabolismo lipídico contribuindo com o aumento de partículas pequenas de LDL e um fenótipo mais aterogênico. / Introduction - The ketogenic diet (KD) is a non-pharmacological treatment prescribed for children and adolescents with refractory epilepsy. Objective To assess the impact of the classic ketogenic diet in the oxidative, physical and lipid lipoprotein characteristics of children and adolescents with refractory epilepsy. Methods - Single arm, times series trial with recruitment of children and adolescents 1-19 years of both sexes of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, after doctor indication for treatment with KD. Biochemical parameters were analyzed: lipid profile, level of non esterified fatty acids (NEFAS), LDL electronegative [LDL (-)], anti-LDL (-), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), subfractions of high density lipoprotein (HDL), subfractions of low density lipoprotein (LDL) and LDL size. In addition, anthropometric measurements for classification of nutritional status, body composition by bioimpedance electrical and dietary intake through food records evaluated in 3 days. All these measures were collected before the KD (T = 0), three months after the KD (T1) and 6 months after KD (T2). Results - The level of total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL, HDL, apolipoproteins (Apo A-I and Apo B) and non-HDL increased significantly in T1 and T2. The rations TC/HDL, LDL/HDL and APOB/APO A-I also showed a significant increase indicating higher increase in lipoproteins and apolipoproteins atherogenic. Despite these increases, any such rations or levels of lipoproteins and apolipoproteins progressive increase comparing T1 versus T2. Conversely, we observed a progressive increase along time in the levels of NEFAS, small LDL and reduction of LDL size of 27.3 nm (T0) to 26.7 nm (T2). The levels of TBARS increased while LDL (-) reduced. The classification of nutritional status as well as the % of lean mass and % of fat mass didn´t change along time. Conclusions - The KD showed a negative impact on lipid metabolism contributing to increased small LDL particles and a more atherogenic phenotype.
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Contribution des sources épileptiques inter-critiques et critiques à l’EEG de scalp / Contribution of interictal and ictal epileptic sources to scalp EEG

Ramantani, Georgia 29 March 2018 (has links)
Plusieurs études de simulation in vitro et in vivo ont été réalisées au cours des dernières décennies afin de clarifier les interrelations des sources corticales avec leurs corrélats électrophysiologiques enregistrés sur l’EEG invasif et l’EEG de scalp. L’amplitude des potentiels corticaux, l’étendue de l’aire corticale impliquée par la décharge, de même que la localisation et la géométrie de la source corticale sont des facteurs indépendants qui modulent l’observabilité et la contribution de ces sources sur l’EEG de surface. L’enregistrement simultané et multi-échelle de l’EEG de scalp et intra-crânien (avec des électrodes sous-durales ou profondes) durant l’exploration pré-chirurgicale des patients épileptiques offre une opportunité unique d’explorer cette question fondamentale. Alors que les études précédentes ont considéré essentiellement des sources néocorticales dans le contexte de l’épilepsie du lobe temporal, notre travail s’est intéressé à l’observabilité et la contribution de sources profondes temporales et frontales. Nous avons pu montrer : (1) que les sources épileptiques profondes enregistrées dans les régions temporales médianes et fronto-basales ne sont pas visibles par l’analyse visuelle de routine mais sont détectables après élimination du bruit de fond physiologique généré par les sources corticales de surface sus-jacentes ; (3) que l’amplitude des pointes enregistrées en surface est corrélée avec la surface d’activation corticale de la convexité et avec des ratios élevés d’amplitude pointes/activité de fond / Several in vitro, in vivo, and simulation studies have been performed in the past decades aiming to clarify the interrelations of cortical sources with their scalp and invasive EEG correlates. The amplitude ratio of cortical potentials to their scalp EEG correlates, the extent of the cortical area involved in the discharge, as well as the localization of the cortical source and its geometry, have been each independently linked to the recording of the cortical discharge with scalp electrodes. Simultaneous multiscale EEG recordings with scalp, subdural and depth electrodes, applied in presurgical epilepsy workup, offer an excellent opportunity to address this fundamental issue. Whereas past studies have considered predominantly neocortical sources in the context of temporal lobe epilepsy, the present work addresses deep sources, in mesial temporal and extra-temporal epilepsies. We showed that deep sources, such as those in mesial temporal or fronto-basal regions, are not visible, but are detectable in scalp EEG. Scalp EEG spikes correlate with extensive activation of the cortical convexity and high spike-to-background amplitude ratios
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Análise quantitativa por ressonância magnética da epilepsia parcial sintomática de difícil controle com imagem qualitativa negativa para lesão epileptogênica / Multimodal quantitative analysis of magnetic resonance in refractory symptomatic partial epilepsy with negative qualitative MR image for epileptogenic lesion

Abud, Lucas Giansante 29 September 2017 (has links)
A RM convencional de rotina pode ser inconclusiva a cerca de um terço dos pacientes com epilepsia parcial (focal) refratária. Esses pacientes com RM negativa, quando indicados para cirurgia, representam um grande desafio, visto que a identificação de uma lesão estrutural epileptogênica por esse método pode ser considerada o melhor fator prognóstico para eliminação das crises no período pósoperatório. O objetivo foi avaliar o rendimento e a utilidade da RM quantitativa por meio de pós-processamentos individualizados nesse grupo de pacientes. Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de 46 pacientes com epilepsia focal farmacorresistente com RM-3 Teslas não lesional e potenciais candidatos a cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos a um novo protocolo de RM, incluindo 3D T1 e técnicas avançadas, e, posteriormente, avaliados por pós-processamentos individualizados de cinco medidas quantitativas extraídas dessas sequências. Essas medidas consistiram em espessura cortical (EC) e do sinal de junção entre as substâncias branca e cinzenta (JBC), ambas extraídas da sequência 3D T1, assim como da relaxometria T2 (RT2), taxa de transferência de magnetização (TTM) e difusibilidade média (DM). Os dados extraídos de todo o cérebro foram individualmente comparados com um grupo de controle saudáveis, utilizando-se das técnicas de análise baseada em superfície para a EC e de análises baseadas em voxel para as demais medidas. Utilizou-se do videoencefalograma de superfície e semiologia das crises para determinar a possível zona epileptogênica (ZE), sendo que 31 pacientes foram considerados como foco localizatório suspeito (FLS). As medidas quantitativas detectaram individualmente mudanças de sinal em alguma região do cérebro de 32,6% a 56,4% dos pacientes. No subgrupo classificado como FLS, os pós-processamentos detectaram individualmente alterações na região de origem eletroclínica das crises em 9,7% (3/31) a 31,0% (9/29) dos pacientes. Esse rendimento foi mais alto com a DM (31,0% ou 9/29) e RT2 (25,0% ou 7/28) e mais baixo com a EC e JBC (9,7% ou 3/31). Alterações observadas fora da região presumida da ZE foram sempre superiores, variando de 25,8% (8/31) a 51,7% (15/29). Em cinco pacientes (5/46 ou 10,9%) foi possível identificar alteração estrutural após a avaliação visual com direcionamento localizatório pelos pósprocessamentos. Embora a análise quantitativa da RM individualizada possa sugerir lesões ocultas no protocolo convencional, é preciso ter cautela devido à aparente baixa especificidade dos achados. Nesse grupo de pacientes, essas alterações devem refletir não só as alterações na região da ZE, mas também anormalidades microestruturais secundárias às crises ou, menos provavelmente, malformações cerebrais extensas não visíveis nos protocolos de rotina. Uma potencial utilidade prática desses métodos é auxiliar na colocação de eletrodos intracranianos em casos selecionados. Por outro lado, o estudo mostrou capacidade de detectar lesões potencialmente epileptogênicas que passaram despercebidas na inspeção visual convencional da RM após reavaliações dirigidas pelos pós-processamentos, notadamente pela medida da EC. Isso sugere que essas técnicas podem ser usadas como uma ferramenta de triagem para evitar que qualquer lesão visível seja ignorada ou a fim de guiar uma nova inspeção visual dirigida para uma região suspeita. / Conventional MRI may be inconclusive in about one-third of patients with refractory partial epilepsy. These patients with negative MRI when indicated for surgery represent a great challenge since the identification of an epileptogenic structural lesion by this method can be considered the best prognostic factor for the elimination of the crises in the postoperative period. Our objective was to evaluate the yield and utility of quantitative MRI through individualized post-processing in this group of patients. The present thesis is a prospective study of a cohort of forty-six patients with drug-resistant partial epilepsy, with non-lesional 3-Teslas MRI and potential surgical candidates. All patients underwent a new MRI protocol, including 3D T1 and advanced techniques, and were subsequently evaluated through individualized post-processing of five quantitative measures extracted from these sequences. These measurements consisted of the cortical thickness (CT) and the signal between the white and gray matters junction (WGJ), both extracted from the 3D T1 sequence, as well as the T2 relaxometry (RT2), magnetization transfer rate (MTR) and mean diffusibility (MD). Data extracted from the whole brain were individually compared to a healthy control group using surface-based analysis (SBM) techniques for CT and voxel-based analyzes (VBA) for the other measures. Surface VEEG and seizure semiology were used to determine the possible epileptogenic zone (EZ). Consequently 31 patients were considered to have a suspect location for the Focus (SLF). Quantitative measurements individually detected abnormalities in some regions of the brain from 32.6% to 56.4% of patients. In the subgroup classified as FLS post-processing individually detected abnormalities inside the region of electroclinical origin of seizures in 9.7% (3/31) to 31.0% (9/29) of the patients. This yield was higher with MD (31.0% or 9/29) and RT2 (25.0% or 7/28) and lower with CT and WGJ (9.7% or 3/31). Abnormalities observed outside the presumed EZ region were always higher, ranging from 25.8% (8/31) to 51.7% (15/29). In five patients (5/46 or 10.9%) it was possible to identify some structural abnormality after the MRI visual inspection with orientation of the location by post-processing. Although the MRI quantitative analysis through individualized post-processing may suggest hidden structural lesions in the conventional protocol, caution should be exercised because of the apparent low specificity of theses findings for the EZ. In this group of patients these abnormalities should reflect not only the alterations in the EZ region, but also the microstructural abnormalities secondary to the seizures or less likely extensive cerebral malformations not visible in the routine protocols. A practical potential utility of these methods is to assist in the placement of intracranial electrodes in selected cases. On the other hand, the study showed a certain capacity to detect potentially epileptogenic lesions that became unnoticed in the MRI conventional visual analysis after re-evaluations directed by post-processing, notably by CT measurement. This suggests that these methods should be used either as a screening tool to prevent any visible lesions from being ignored or to guide a new visual inspection directed to a suspect region.
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Análise quantitativa por ressonância magnética da epilepsia parcial sintomática de difícil controle com imagem qualitativa negativa para lesão epileptogênica / Multimodal quantitative analysis of magnetic resonance in refractory symptomatic partial epilepsy with negative qualitative MR image for epileptogenic lesion

Lucas Giansante Abud 29 September 2017 (has links)
A RM convencional de rotina pode ser inconclusiva a cerca de um terço dos pacientes com epilepsia parcial (focal) refratária. Esses pacientes com RM negativa, quando indicados para cirurgia, representam um grande desafio, visto que a identificação de uma lesão estrutural epileptogênica por esse método pode ser considerada o melhor fator prognóstico para eliminação das crises no período pósoperatório. O objetivo foi avaliar o rendimento e a utilidade da RM quantitativa por meio de pós-processamentos individualizados nesse grupo de pacientes. Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de 46 pacientes com epilepsia focal farmacorresistente com RM-3 Teslas não lesional e potenciais candidatos a cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos a um novo protocolo de RM, incluindo 3D T1 e técnicas avançadas, e, posteriormente, avaliados por pós-processamentos individualizados de cinco medidas quantitativas extraídas dessas sequências. Essas medidas consistiram em espessura cortical (EC) e do sinal de junção entre as substâncias branca e cinzenta (JBC), ambas extraídas da sequência 3D T1, assim como da relaxometria T2 (RT2), taxa de transferência de magnetização (TTM) e difusibilidade média (DM). Os dados extraídos de todo o cérebro foram individualmente comparados com um grupo de controle saudáveis, utilizando-se das técnicas de análise baseada em superfície para a EC e de análises baseadas em voxel para as demais medidas. Utilizou-se do videoencefalograma de superfície e semiologia das crises para determinar a possível zona epileptogênica (ZE), sendo que 31 pacientes foram considerados como foco localizatório suspeito (FLS). As medidas quantitativas detectaram individualmente mudanças de sinal em alguma região do cérebro de 32,6% a 56,4% dos pacientes. No subgrupo classificado como FLS, os pós-processamentos detectaram individualmente alterações na região de origem eletroclínica das crises em 9,7% (3/31) a 31,0% (9/29) dos pacientes. Esse rendimento foi mais alto com a DM (31,0% ou 9/29) e RT2 (25,0% ou 7/28) e mais baixo com a EC e JBC (9,7% ou 3/31). Alterações observadas fora da região presumida da ZE foram sempre superiores, variando de 25,8% (8/31) a 51,7% (15/29). Em cinco pacientes (5/46 ou 10,9%) foi possível identificar alteração estrutural após a avaliação visual com direcionamento localizatório pelos pósprocessamentos. Embora a análise quantitativa da RM individualizada possa sugerir lesões ocultas no protocolo convencional, é preciso ter cautela devido à aparente baixa especificidade dos achados. Nesse grupo de pacientes, essas alterações devem refletir não só as alterações na região da ZE, mas também anormalidades microestruturais secundárias às crises ou, menos provavelmente, malformações cerebrais extensas não visíveis nos protocolos de rotina. Uma potencial utilidade prática desses métodos é auxiliar na colocação de eletrodos intracranianos em casos selecionados. Por outro lado, o estudo mostrou capacidade de detectar lesões potencialmente epileptogênicas que passaram despercebidas na inspeção visual convencional da RM após reavaliações dirigidas pelos pós-processamentos, notadamente pela medida da EC. Isso sugere que essas técnicas podem ser usadas como uma ferramenta de triagem para evitar que qualquer lesão visível seja ignorada ou a fim de guiar uma nova inspeção visual dirigida para uma região suspeita. / Conventional MRI may be inconclusive in about one-third of patients with refractory partial epilepsy. These patients with negative MRI when indicated for surgery represent a great challenge since the identification of an epileptogenic structural lesion by this method can be considered the best prognostic factor for the elimination of the crises in the postoperative period. Our objective was to evaluate the yield and utility of quantitative MRI through individualized post-processing in this group of patients. The present thesis is a prospective study of a cohort of forty-six patients with drug-resistant partial epilepsy, with non-lesional 3-Teslas MRI and potential surgical candidates. All patients underwent a new MRI protocol, including 3D T1 and advanced techniques, and were subsequently evaluated through individualized post-processing of five quantitative measures extracted from these sequences. These measurements consisted of the cortical thickness (CT) and the signal between the white and gray matters junction (WGJ), both extracted from the 3D T1 sequence, as well as the T2 relaxometry (RT2), magnetization transfer rate (MTR) and mean diffusibility (MD). Data extracted from the whole brain were individually compared to a healthy control group using surface-based analysis (SBM) techniques for CT and voxel-based analyzes (VBA) for the other measures. Surface VEEG and seizure semiology were used to determine the possible epileptogenic zone (EZ). Consequently 31 patients were considered to have a suspect location for the Focus (SLF). Quantitative measurements individually detected abnormalities in some regions of the brain from 32.6% to 56.4% of patients. In the subgroup classified as FLS post-processing individually detected abnormalities inside the region of electroclinical origin of seizures in 9.7% (3/31) to 31.0% (9/29) of the patients. This yield was higher with MD (31.0% or 9/29) and RT2 (25.0% or 7/28) and lower with CT and WGJ (9.7% or 3/31). Abnormalities observed outside the presumed EZ region were always higher, ranging from 25.8% (8/31) to 51.7% (15/29). In five patients (5/46 or 10.9%) it was possible to identify some structural abnormality after the MRI visual inspection with orientation of the location by post-processing. Although the MRI quantitative analysis through individualized post-processing may suggest hidden structural lesions in the conventional protocol, caution should be exercised because of the apparent low specificity of theses findings for the EZ. In this group of patients these abnormalities should reflect not only the alterations in the EZ region, but also the microstructural abnormalities secondary to the seizures or less likely extensive cerebral malformations not visible in the routine protocols. A practical potential utility of these methods is to assist in the placement of intracranial electrodes in selected cases. On the other hand, the study showed a certain capacity to detect potentially epileptogenic lesions that became unnoticed in the MRI conventional visual analysis after re-evaluations directed by post-processing, notably by CT measurement. This suggests that these methods should be used either as a screening tool to prevent any visible lesions from being ignored or to guide a new visual inspection directed to a suspect region.
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Transtornos depressivos em pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial, refratários às drogas antiepiléticas / Depressive disorders in patients with epilepsy mesial temporal lobe, refractory to drugs antiepileptics

Gonçalves, Eleonora Borges 24 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T02:54:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_EleonoraBorges_D.pdf: 2276279 bytes, checksum: d153e20d01fc2adb69c63827fff175d1 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivos: Avaliar os transtornos depressivos em comorbidade com a epilepsia do lobo temporal (ELT), em pacientes com crises refratárias às drogas antiepilépticas (DAEs). Pacientes e métodos: Realizamos um estudo transversal, entrevistando e coletando informações dos prontuários de pacientes que procuraram atendimento no Ambulatório de epilepsia de difícil controle do HC-UNICAMP. A população foi de adultos, com idade igual ou maior de 24 anos, em acompanhamento no HC-UNICAMP, com diagnóstico de ELT refratária, em uso adequado da medicação instituída e ausência de rebaixamento intelectual, demência ou problemas de linguagem. Os pacientes foram submetidos a uma entrevista psiquiátrica semiestruturada, o que conferiu diagnóstico segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10)-OMS. Aplicamos os seguintes instrumentos: (1) Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI) e (2) Inventário de Depressão de Beck (IDB). Resultados: Foram incluídos 40 pacientes com idade de 24-60 anos, trinta e um dos 40 pacientes (77,5%) apresentaram transtornos depressivos: 14 (45,2 %) com distimia, 11 (35,5%) com transtorno depressivo recorrente e 6 (19,3%) com transtorno bipolar, na ocasião depressivo. Dois (5%) apresentaram transtorno misto de ansiedade e depressão. Os outros 7 pacientes (15%) apresentaram eventuais manifestações de depressão e ansiedade, sem constituírem um diagnóstico de depressão, sendo um deles com transtorno orgânico de ansiedade. Apenas 8 dos 31 pacientes (25,8%) receberam tratamento antidepressivo satisfatório prévio. A duração da epilepsia apresentou uma tendência a ser maior nos pacientes com transtorno depressivo (p=0.10); não houve associação entre depressão e frequência de crises. Conclusões: Este trabalho confirma que o transtorno depressivo é frequente e subdiagnosticado em pacientes com ELTM refratária às DAEs. A duração da epilepsia apresenta uma tendência a ser maior nos pacientes deprimidos. Não houve associação entre depressão e frequência de crises / Abstract: Objectives: To assess depressive disorders in patients with temporal lobe epilepsy (TLE), refractory to antiepileptic drugs (AEDs). Patients and methods: We performed a cross-sectional study, interviewing and collecting information from records of patients who sought treatment at the Epilepsy Clinic of the HC-UNICAMP. The population consisted of adults aged greater than 24 years followed at UNICAMP, diagnosed with refractory TLE, in appropriate use of AEDs and lack of established mental retardation, dementia or language problems. Patients underwent a semi-structured psychiatric interview, which gave diagnosis according to the International Classification of Diseases (CID-10) - WHO. We applied the following instruments: (1) Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) and (2) the Beck Depression Inventory (BDI). Results: There were 40 patients aged 24-60 years. Thirty-one of these (77.5%) had depressive disorders: 14 (45.2%) with dysthymia, 11 (35.5%) with recurrent depressive disorder and 6 (19.3%) with bipolar disorder who had depression at the time of evaluation. Two (5%) had mixed anxiety disorder and depression. The other 7 patients (15%) showed signs of depression and anxiety, without imposing a diagnosis of depression, one of them with organic anxiety disorder. Only 8 of the 31 patients (25.8%) had received prior satisfactory antidepressant treatment. The duration of epilepsy tended to be higher in patients with depressive disorder (p = 0.10). There was no association between depression and seizure frequency. Conclusions: This study confirms that depressive disorder is common and underdiagnosed in patients with TLE refractory to AEDs. The duration of epilepsy had a tendency to be higher in depressed patients. There was no association between depression and seizure frequency / Doutorado / Neurologia / Doutora em Ciências Médicas
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The Electrophysiological Effect of Low-Frequency Sensory Stimulation in Medically Refractory Epilepsy

Jones, Jaes Christian 23 May 2019 (has links)
No description available.
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[en] IMPROVING EPILEPSY LESION DETECTION USING ADVANCED TECHNIQUES OF ACQUISITION AND ANALYSIS OF MRI: A SYSTEMATIC REVIEW / [pt] MELHORANDO A DETECÇÃO DE LESÕES EPILÉPTICAS UTILIZANDO TÉCNICAS AVANÇADAS DE OBTENÇÃO E ANÁLISE DE MRI: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

LUCAS MACHADO LOUREIRO 05 May 2022 (has links)
[pt] Em aproximadamente um terço dos pacientes com epilepsia, a cirurgia é única forma de intervenção para diminuição dos impactos ou término das crises. Em pacientes sem um foco lesional na imagem por ressonância magnética, essa intervenção depende de outros métodos investigativos, que nem sempre estão prontamente disponíveis. Nesses casos, métodos avançados de pós-processamento e de sequências de imagens podem ajudar a detectar lesões. O objetivo dessa revisão sistemática foi resumir a disponibilidade e taxas de sucesso dessas técnicas. De acordo com as diretrizes PRISMA, usando as bases de dados PubMED, Web of Science, PsycNET e CENTRAL, uma busca por artigos foi conduzida até o dia 12 de janeiro de 2021. No total, a busca retornou 4.024 artigos, com 49 permanecendo após a revisão. Vinte e cinco artigos usaram alguma forma de voxel-based morphometry, 14 usaram machine learning e 10 usaram técnicas avançadas de MRI. Apenas um artigo descreveu um estudo prospectivo. A taxa de detecção de lesões variou bastante entre estudos, com técnicas de machine learning demonstrando taxas mais consistentes, todas acima de 50 por cento em grupos de pacientes com imagem negativa. Isso pode ser útil em centros onde outros métodos investigativos, como PET, SPECT, MEG ou sEEG não estão prontamente acessíveis. / [en] In approximately one third of patients with epilepsy, surgery is the only form of intervention to diminish seizure burden or achieve seizure freedom. In patients without a lesional focus on MRI, surgical intervention depends on other investigative methods, not always readily accessible. Advanced MRI postprocessing and acquisition methods may help with lesion localization in those cases. The aim of this systematic review was to summarize the availability and success rate of such MRI techniques. In accordance with the PRISMA guidelines, using PubMED, Web of Science, PsycNET, and CENTRAL, a search for papers was performed until the 12th of January of 2021. In total, the search returned 4,024 papers, of which 49 remained after revision. Twenty-five used a form of voxelbased morphometry, 14 used machine learning techniques, and 10 used advanced MRI sequences not commonly part of the standard MRI-protocol. Only one paper described a prospective study. The lesion detection rate greatly varied between studies, with machine learning techniques showing a more consistent rate, all above 50 percent in MRI-negative groups. This could be particularly helpful in center where other investigative methods, including PET, SPECT, MEG and stereo EEG are not readily available.

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