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Sete cidades: um estudo das representações sociais das cidades brasileiras patrimônio mundial na Web

SOUZA, Eliane Bevilacqua Lordello dos Santos 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2257_1.pdf: 8081752 bytes, checksum: 7b0ad2c3455a91604cd185362d7eae50 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objeto desta tese são as representações sociais na Web das cidades brasileiras tombadas pela UNESCO (Ouro Preto, Olinda, Salvador, Brasília, São Luís, Diamantina, Goiás Velho). Entendendo a Web como um ambiente de mídias e o site como o mais novo suporte narrativo das cidades, a questão que move o trabalho é a de como são representadas essas cidades nos sites. O objetivo é desvendar as representações sociais das cidades brasileiras tombadas pela UNESCO nos websites. Os seus principais fundamentos teóricos são: os suportes narrativos de cidades, atentando para aqueles que precederam os sites; o patrimônio mundial, enfocando sua reprodutibilidade na cibercultura; a diversidade cultural, focalizando sua difusão na cibercultura; a teoria das representações sociais, demonstrando seus aportes para a pesquisa de cidades em mídias. Para o recorte dos sites, e para a detecção e análise das suas representações, foram aliados a tais fundamentos: os passos metodológicos sugeridos pela teoria das representações sociais e os métodos analítico-descritivos e de análise do discurso. Formado em um percurso metodológico que compreendeu a visita a 700 sites e o estudo de 215 para escolher os de mais completo conteúdo, este recorte compreende 28 sites. As representações são desvendadas, são relativizadas quanto aos critérios de tombamento da UNESCO, e a tese sugere a realização ainda outras pesquisas sobre representações sociais de cidades tombadas em mídias
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A autoridade docente nas representações sociais de professores(as) : implicações no espaço da sala de aula

ALBUQUERQUE, Márcio Carneiro de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo185_1.pdf: 1064062 bytes, checksum: c1cd46439c06e7f63a9c8d5742805d71 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Muito se tem tratado nos últimos anos sobre um dado sentimento de crise sobre o qual se abateria a autoridade docente. Há nos dias de hoje, nas falas dos atores que compõe o universo da escola, um entrecruzar de significações que intencionam atribuir algum sentido a natureza e extensão dessa propalada crise na ambiência escolar e especificamente no espaço da sala de aula. Deste modo, esta pesquisa teve por objetivo central analisar as representações sociais da autoridade docente. Por principal eixo norteador da investigação foram utilizados os aportes da teoria das representações sociais idealizada por Serge Moscovici. Tal escolha consubstanciou-se na idéia de que as representações sociais acerca da autoridade de certa forma inflectir-se-ia na edificação tanto dos espaços de convivência pedagógica quanto nos discursos circulantes e nas práticas dos professores nestes espaços. A pesquisa foi realizada junto a 42 professores e professoras vinculados a rede de ensino do estado de Pernambuco. Os participantes compreenderam um universo de profissionais com diferentes tempos de exercício da docência e oriundos de turmas regulares do Ensino Fundamental e Médio. Os instrumentos de coleta de dados envolveram a aplicação de entrevista semiestruturada e a inquirição via associação livre de palavras. A apreciação das respostas da entrevista foi feita com base nos encaminhamentos propostos por Bardin quanto a análise de conteúdo. Os dados da associação livre de palavras foram avaliados a partir da disposição dos mesmos em relação a evocação das palavras e agrupamento por campos semânticos. Os resultados desta referida análise, conduzem a algumas considerações: a. que as representações sociais sobre a autoridade docente no mais das vezes se identificam com as visões de um dado poder arbitrário (autoritarismo), embora também entendido como legítimo e necessário aos processos educativos; b. que tal autoridade estaria vinculada ao emprego de uma dada força desprendida do professor para com o aluno; c. que a autoridade estaria assentada e proximamente atrelada aos sentidos de uma normatividade útil a organização dos espaços pedagógicos. e por fim, d. de que o diálogo e a qualidade da relação com o aluno interferiria diretamente na instituição desta autoridade. Tais significações aliadas a visão de uma dada contextualidade que lhes abarcam deixam entrever do quanto em nossos dias a autoridade do professor careceria de ser debatida no âmbito da escola no sentido de poder possibilitar espaços nos quais o lugar do professor e do aluno possam ser repensados sobre uma nova logicidade que permita uma melhor edificação dos espaços convivência escolar
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Avaliação processual: um estudo das representações sociais de professoras da rede municipal de ensino do Recife

GUERRA, Gleice Kelly de Souza 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3429_1.pdf: 1489196 bytes, checksum: 1a5313c2222518b571298e3a50b9e4c8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais de avaliação processual construídas por professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal da cidade do Recife/PE. Constituiram-se como referenciais para estudos de avaliação os autores: Perrenoud (1999; 2004), Esteban (1999; 2005), Silva (2003; 2004), Hoffmann (2003; 2005a) e Luckesi (2005). Para a Teoria das Representações Sociais nos apoiamos em Moscovici (1978; 2003) e Jodelet (2001; 2005). A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada junto a vinte professoras da RPA 5, graduadas em Pedagogia e com formação acadêmica iniciada na década de 1990. Para definição do grupo realizamos um estudo exploratório. Os procedimentos de coleta utilizados foram a observação e a entrevista semi-estruturada. A pesquisa foi dividida em duas fases. Na primeira, observamos as práticas avaliativas de duas professoras no intuito de nos aproximar de suas representações sociais de avaliação processual. Na segunda, fizemos uso da entrevista com as vinte professoras incluindo, nesse grupo, as duas docentes que tiveram suas práticas observadas. Nosso intuito com o seu uso foi aprofundar e esclarecer os aspectos constituintes das representações sociais de avaliação processual. A técnica utilizada para analisar os registros das observações e depoimentos das entrevistas foi a Análise de Conteúdo de Bardin (2004). Os resultados, no que se refere as professoras que tiveram suas práticas observadas, nos autorizam a afirmar que a avaliação processual tem ganhado configurações distintas. O processo avaliativo desencadeado em sala de aula nos revelou que, para uma das docentes, a representação social de avaliação processual se define por sua continuidade em função do quantitativo de conteúdos, instrumentos avaliativos e atividades prescritas. A segunda professora observada revelou uma representação social de avaliação processual centrada no acompanhamento permanente dos percursos de aprendizagem dos alunos descartando o forte viés de linearidade e somatório. Esses últimos achados foram reforçados pelos depoimentos das entrevistadas. Para elas, a representação social de avaliação processual centra-se no acompanhamento ininterrupto, observando avanços, dúvidas e dificuldades dos alunos. Embora o grupo de professoras deixe transparecer em seus depoimentos que se apropriaram de conceitos coerentes com o novo paradigma da avaliação formativa e reconheçam sua validade manifestaram-se, de modo geral, em conflito com as implicações desses conceitos para as práticas. Essas evidências revelam, sobretudo, que o mecanismo de ancoragem é o que se apresenta de forma mais patente em seus discursos, já que esse conhecimento pode não estar sendo orientador de suas práticas. Nossos resultados levam-nos a reconhecer que as políticas educacionais e as instâncias formadoras devem considerar as representações sociais do grupo de professoras como ponto de partida para o trabalho de formação docente a fim de que suas posturas não incidam sob uma mera repetição do discurso ideológico sem transformações que contribuam efetivamente para um novo fazer avaliativo
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O bom aluno nas representações sociais de professoras da rede municipal de ensino do Recife.

LIMA, Andreza Maria de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3441_1.pdf: 1991263 bytes, checksum: 7da10baa6986a40bafbf628244eb6014 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta pesquisa foi analisar as representações sociais do bom aluno construídas por professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal da cidade do Recife/PE. Partimos do pressuposto de que novas práticas sociais educacionais estariam interferindo nessas representações. Auxiliaram-nos na leitura do nosso objeto de pesquisa autores como Freire (1988; 2006), Libâneo (2006), Saviani (2005; 2005a) e Patto (1993). O referencial teórico-metodológico da investigação foi a Teoria das Representações Sociais originada por Serge Moscovici e a Teoria do Núcleo Central iniciada por Jean-Claude Abric. A metodologia adotada circunscreve-se na abordagem de natureza qualitativa. Segundo Abric, o conteúdo das representações sociais se estrutura internamente em um sistema central, de caráter estável, rígido e consensual e um periférico, de caráter mutável, flexível e individual. Por isso, a análise das representações sociais exige que sejam conhecidos seus três componentes: conteúdo, estrutura interna e núcleo central. Para conhecê-los realizamos dois estudos, sendo que o segundo foi desenvolvido em duas fases. Participaram do primeiro estudo duzentas professoras. Deste grupo foram selecionadas vinte para participar do segundo. No primeiro estudo utilizamos como procedimento de coleta a Associação Livre de Palavras e, para a análise, o quadro de quatro casas com o auxílio do EVOC. Na primeira fase do segundo estudo, utilizamos como procedimento a entrevista semi-estruturada e tratamos o material com o suporte da Análise de Conteúdo Categorial. Na segunda fase, aplicamos um Teste do Núcleo Central, cuja análise se fez com o cálculo de freqüências e Análise de Conteúdo. Os nossos resultados mostraram que o conteúdo das representações sociais do bom aluno das professoras são mistas, porém a estrutura interna desse conteúdo tem no elemento interessado sua centralidade. Este componente determina a significação e a organização dessas representações. Os elementos periféricos respondem por uma extensa variabilidade de relacionamentos das participantes com o objeto, em função principalmente das práticas concretas em que estão envolvidas. Depreendemos que na configuração dessas representações sociais elementos de origens diversas estão implicados. Por isso, constatamos o fenômeno de polifasia cognitiva , ou seja, um estado em que registros lógicos inseridos em modalidades diferentes de saber coexistem no mesmo grupo. Embora reconhecendo que para a construção das representações sociais do bom aluno concorreram saberes de origens diversas, confirmamos nosso pressuposto inicial, isto é, as mudanças ocorridas nas práticas educacionais nas quais as professoras estão imersas interferem na configuração de suas representações, entretanto, elas não atingiram o núcleo central. Especulamos a possibilidade de estar ocorrendo uma transformação progressiva nessas representações, que ocorre quando as práticas novas não são totalmente contraditórias com o núcleo central. Embora cientes de que as representações sociais do bom aluno das docentes são autônomas, os nossos resultados sinalizam, dentre outras coisas, que uma mudança no sistema central dessas representações seria possível se as políticas públicas educacionais e as práticas formadoras articulassem a teoria com o fazer e pensar pedagógico das professoras
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Inclusão de Alunos com Deficiência nas Representações Sociais de suas professoras

ALBUQUERQUE, Ednea Rodrigues de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5446_1.pdf: 742947 bytes, checksum: c3b00db012944b42103c58995627bf5d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / O princípio da inclusão de alunos com deficiência tem ocupado espaço significativo na sociedade e vem estimulando práticas educacionais menos segregacionistas, de forma a garantir oportunidades a esse grupo de aprender e se desenvolver tanto quanto os alunos considerados normais. Esta pesquisa teve como objetivos analisar as representações sociais de inclusão escolar entre professoras de Educação Infantil e Ensino Fundamental regular, bem como apreender como tais representações orientam suas práticas. O referencial orientador da investigação é a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Essa teoria constitui-se como uma forma de romper modelos explicativos que se sustentam estruturalmente com base na dicotomia individual-coletivo. Vários estudiosos do processo de inclusão, nosso objeto de estudo, foram tomados como referência. Destacamos: Magalhães, Mantoan, Sassaki. O cenário escolhido para o nosso estudo foi o município do Jaboatão dos Guararapes-PE, especificamente a rede pública de ensino. As participantes da pesquisa são 43 professoras de turmas regulares de Educação Infantil e Ensino Fundamental, que estão recebendo alunos com deficiência. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração dos dados foram a entrevista semi-estruturada e a associação livre de palavras. Para analisar as entrevistas, lançamos mão da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. Os dados da associação livre foram organizados seguindo o critério freqüência de evocação e distribuídos em campos semânticos. As categorias e campos semânticos emergentes dessas fontes nos levam a afirmar que a representação social de inclusão das professoras é um verdadeiro amálgama que agrega um conteúdo geral centrado nos seguintes elementos: simples inserção do aluno com deficiência na escola regular; impossibilidade e aprendizagem lenta; o suporte ausente (falta o serviço de apoio e preparação técnico-profissional adequada); o desvelo (amor, solidariedade, respeito, dedicação, paciência e atenção). Esse conteúdo representacional de inclusão das professoras vem asseverar a negligência para com a concretização do direito à educação para o aluno com deficiência. A despeito de todo o discurso circulante sobre inclusão, essa representação social nos ajuda a compreender a distância entre tal discurso e as práticas correntes nas escolas públicas
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A formação continuada nas representações sociais de seus formadores

da Costa Lima, Renata 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9500_1.pdf: 837960 bytes, checksum: f9448a00eb8a8e3cbc34a7b72e56d22f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta pesquisa buscou compreender quais representações sociais de formação continuada são compartilhadas por seus formadores. Tomamos como categorias centrais a formação e a formação continuada. Essas categorias foram compreendidas a partir da teoria das representações sociais, tendo como suporte Moscovici (1978, 2003, 2003a), Sá (1995, 1996, 1998, 1998a), Abric (1994,1998). Para atingir os objetivos propostos e atender às características do objeto, tomamos como encaminhamento metodológico a abordagem qualitativa. Para tanto, buscamos no Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL) os formadores colaboradores deste estudo. Como procedimento metodológico, a pesquisa contou com três etapas, quais sejam: análise da proposta de formação continuada do Centro, aplicação de um teste de associação livre a 20 formadores e, por fim, a entrevista semiestruturada com 10 formadores. A análise da proposta revelou que o CEEL propõe uma formação continuada com base na abordagem crítico-reflexiva, dando ênfase à questão da reflexão, da troca de saberes e do estudo teórico. O teste de associação livre indicou que os formadores entendem o termo formação, principalmente, voltado para a questão da formação de professores especificamente. Quanto ao termo formação continuada, o teste revelou que os formadores apontam apenas elementos positivos quando solicitados a falar sobre formação continuada. Com a entrevista e com o teste de associação livre foi visto que os formadores representam a formação continuada como um momento de curso e que isso desconsidera a dimensão individual do processo de formação. A pesquisa revelou a pessoa do formador como essencial ao processo de (re)significação de (re)configuração e de (re)conceitualização da formação continuada, no contexto das representações sociais, bem como que as representações servem de guias de condutas para eles orientarem as suas praticas relativas aos professores que formam
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Os Sentidos do Sindicalismo na Revista Veja: um Estudo em Representações Sociais

PERONI, G. G. H. 09 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9078_Dissertação Guilherme Gustavo.pdf: 2219219 bytes, checksum: 4194c0850577c54d9f8744b43a288a2a (MD5) Previous issue date: 2015-07-09 / O sindicato dos trabalhadores é uma entidade que defende os direitos e os interesses dos trabalhadores. O sindicalismo brasileiro esteve presente em momentos históricos importantes do país, como por exemplo, no golpe a Vargas, no golpe militar de 1964 e no movimento de redemocratização e das Diretas Já (BOITO JR, 2005). Assim, torna-se fundamental analisar o contexto histórico, social, político e econômico em toda a sua amplitude para compreender as transformações das relações trabalhistas e do movimento sindical brasileiro. São diversos os sentidos do sindicalismo que circulam dentro de uma organização e, da mesma forma, na sociedade brasileira. Ademais, a mídia, integrada e atenta ao contexto político, social e econômico, também constrói e põe a circular sentidos e valores sobre o sindicalismo. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo analisar os sentidos sobre o sindicalismo disseminados na Revista Veja, nos seguintes períodos históricos: Ditadura Militar (1968 a 1985); 4ª República ou redemocratização (1985 a 1990); Globalização e Neoliberalismo (1990 a 2002); Era Lula e atualidade (2003 a 2013). Justifica-se a escolha da Revista Veja como fonte de pesquisa devido a sua permanência, continuidade e representatividade no contexto brasileiro. A Teoria das Representações Sociais foi adotada como base para as análises realizadas. O delineamento metodológico utilizado foi o da abordagem qualitativa. Foi realizada uma pesquisa documental, cuja estratégia de coleta de dados foi a consulta a textos jornalísticos. Foram pesquisadas 161 edições da Revista Veja e 331 artigos foram selecionados para análise. A partir dos dados coletados foram construídas 46 categorias de análise, que posteriormente foram organizadas em 12 eixos temáticos. Os resultados indicaram uma pluralidade de sentidos disseminados pela Revista Veja sobre o sindicalismo. No período da ditadura militar, as relações de trabalho da época foram consideradas como um fator para o ressurgimento da luta sindical e para o fortalecimento do sindicalismo, e em contrapartida, ocasionaram os conflitos entre governo e sindicatos. O novo sindicalismo surgiu durante a ditadura militar com uma postura radical e esquerdista e foi fortemente combatido pelo governo ditatorial, no entanto, foram inseridos positivamente num conjunto de entidades e sujeitos importantes para a reabertura política e a implantação e desenvolvimento da democracia no Brasil. Com o movimento neoliberal, as relações trabalhistas foram relatadas como fator da crise do sindicalismo. Os sindicatos, em alguns casos, tiveram que aceitar a redução salarial para a manutenção do emprego. A partir disso, constatou-se uma intensificação dos sentidos negativos atribuídos ao sindicalismo na atualidade, como o peleguismo, apoio sindical ao governo, abandono dos interesses da base, financiamento ilegal de candidaturas políticas, corrupção e corporativismo. A disseminação do novo sindicalismo e do sindicalismo na atualidade foi associada principalmente à figura de Luiz Inácio Lula da Silva. Por fim, acredita-se que a análise dos dados, por meio do uso do quadro teórico das RS e, especificamente dos conceitos de ancoragem e objetivação, proporcionou um aprofundamento na história do sindicalismo e em suas significações e sentidos.
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Entre especificidades e diferenças : olhares para representações de uma escola rural do municipio de Piracicaba, SP

Castro, Marcelo Giraldi de 03 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Rodrigues de Amorim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:10:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castro_MarceloGiraldide_M.pdf: 2272270 bytes, checksum: 57b0054f7b44fd76ea07a55a6cfd607b (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A proposta desta pesquisa foi lançar/produzir olhares para um conjunto de práticas de representação que produzem especificidades e diferenças à escola rural. Estivemos em busca de uma diversidade de sentidos específicos que, ao ser movimentada, procurou apresentar múltiplas possibilidades de representação que circulam na confluência de uma escola rural em Piracicaba (SP), configurando esta pesquisa como um estudo de caso. Consideramos que a prática de representação de qualquer coisa que seja nunca nos coloca à frente de apenas uma possibilidade de significação, pois ao atribuirmos um sentido estamos recorrendo aos significados que nos vão sendo disponibilizados através da cultura, que, por sua vez, são dependentes de outros tantos significados, e por isso, estão sempre deslizando e mudando conforme as circunstâncias histórias e o contexto cultural vivido. Esse posicionamento nos permitiu olhar para esta escola como sendo atravessada por sentidos e significados associados às temáticas ambientais, às relações entre experiência e memória, às discussões sobre espaço e fronteiras, aglutinando especificidades que em determinadas condições passam a constituí-la como diferente. / Abstract: The aim of this research was to produce differente ways to look towards a set of (representation practices) practices of representation. That produces particularities and differences for a rural school. We searched for a diversity of specific senses and when it was moved up it aimed to present multiple possibilities of representation that go around the perimeter of a Piracicaba's rural school. We considered that whatevercthe practice of representation is, it never puts us before at only one possibility of signification, for when a sense is given it is supported by other meanings available through culture, which or dependent on many other meanings, and that is why they are always moving and changing according to historical circunstances and the cultural moment. By this view it allowed us to look at this school as being a place influenced by senses and meanings (associated to) related to environmental themes, the relationships between experience and memory, the discussions about space and boundaries, gathering up particularities that in some conditions turn it to be different. / Mestrado
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Representações espaciais da biodiversidade da Mata Atlântica por jovens de Camaragibe, Pernambuco

Monteiro Rafael, Larissa 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1468_1.pdf: 3900594 bytes, checksum: 884a2151f5dc553b5d87db83a40caeaf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho avaliou o estágio de degradação da Mata do Privê Vermont, mancha componente da Zona de Proteção Permanente do município de Camaragibe, Pernambuco, bem como investigou as representações espaciais da biodiversidade da Mata Atlântica a partir de crianças e adolescentes, entre 10 e 15 anos, do Colégio Anglo e da Escola Estadual Professor Ministro Jarbas Passarinho. Para isso, foi utilizada a técnica do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (IVDN) e a Classificação Supervisionada, possibilitando analisar e quantificar as regiões de perda e ganho de vegetação no fragmento. Para investigar as representações do espaço, foram aplicados questionários com perguntas estruturadas, semi-estruturadas e projetivas e solicitados desenhos alusivos à Mata Atlântica. As respostas foram processadas no SPSS 17, considerando a freqüência, a Tipologia de Valores da Natureza, a diferença das variáveis independentes de gênero e faixa etária, através do X2 (p=0,05), e temas abordados nos desenhos. Observou-se que a perda de vegetação na Mata do Privê, ocorre principalmente na porção com grande adensamento populacional, concluindo-se que um dos fatores degradantes desse fragmento, deve-se a pressão antrópica na região. Aliado a isso, a investigação das representações espaciais evidenciou um conhecimento botânico e zoológico escasso da biodiversidade local, influenciado pela pouca coexistência dos estudantes com os ambientes naturais, pelos meios de comunicação de massa e forte valor estético da percepção da paisagem. A diferença de representações a partir do gênero reflete a prática social que restringe as meninas ao espaço do lar e os meninos ao espaço externo. Já a diferença entre as idades residiu na visão mais crítica dos adolescentes e na estagnação do conhecimento da diversidade de espécies entre eles e as crianças. Considera-se que as representações dos estudantes acerca da biodiversidade da Mata do Privê carecem de um trabalho contextualizado entre o conteúdo escolar e a realidade da região
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Representações sociais sobre privacidade entre usuários de redes sociais

Rodrigues Quintela Andrade, Dayanne 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6522_1.pdf: 853978 bytes, checksum: 33249081a46fe65cd2b45bf2bc3c407d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Esse estudo teve como objetivo identificar as representações sociais sobre privacidade entre usuários de redes sociais e de que forma esse conceito é compreendido, compartilhado e utilizado nas suas relações sociais. A escolha deste tema foi motivada pela crescente incidência de participação da população nesses sites na sociedade contemporânea e suas repercussões nas discussões teóricas sobre o que é considerado historicamente como público e privado. Foram participantes da pesquisa um total de 74 usuários de redes sociais. Na coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: o questionário que foi conduzido através do método de associação livre, que foi respondido por todos os participantes e uma entrevista semi-estruturada realizada com 46 participantes. Na análise dos dados, foram utilizados dois softwares: o EVOC e o ALCESTE. O primeiro software, após a análise do questionário de associação livre organizou a estrutura das representações com o núcleo central formado pelos seguintes elementos: direito, família, individualidade, intimidade, pessoal, respeito e segurança. As informações das entrevistas foram tratadas com o auxílio do segundo software que organizou os conteúdos em 4 classes: valorização das redes sociais, preocupação e críticas quanto às práticas exercidas nas redes, liberdade individual e preservação da identidade. As análises dos resultados demonstraram que os participantes objetivam a privacidade na individualidade, portanto, as representações sociais dessa privacidade podem estar ancoradas no direito à liberdade individual

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