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Rickettsia sp. em roedores e marsupiais silvestres do Rio Grande do Norte, Brasil / Rickettsia sp. in wild rodents and marsupials of Rio Grande do Norte, Brazil

Paiva, Kaliane Alessandra Rodrigues de 22 February 2016 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-03-14T14:27:57Z No. of bitstreams: 1 KalianeARP_DISSERT.pdf: 1933642 bytes, checksum: d81d7572738a12680036b924e51703d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T14:27:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KalianeARP_DISSERT.pdf: 1933642 bytes, checksum: d81d7572738a12680036b924e51703d5 (MD5) Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rickettsia are pathogens with zoonotic potential transmitted by wild and domestic animals, where the occurrence of infections by Rickettsia spp. It happens among populations of wild rodents and marsupials, which has a significant share in the maintenance cycle of these microorganisms in the wild environment. Thus, this study aimed to record the occurrence of Rickettsia sp. in wild rodents and marsupials in the Rio Grande do Norte semi-arid. The work consisted in a field research with wild rodents and marsupials, with data expressed in simple frequency and percentage using IBM SPSS (Armonk, NY: IBM Corp.), version 22.0. Were captured in Sherman and Tomahawk traps, 02 Thrichomys, 03 Wiedomys, 30 Gracilinanus agilis and 06 Monodelphis domestica, which were collected by venipuncture of julgular vein, 36 blood samples of marsupials and 05 of rodents. These were collected 64 Amblyomma auricularium, 07 Amblyomma parvum and 12 Amblyomma sp. Were obtained by centrifugation 36 samples of sera marsupials and 05 rodents and analyzed using Immunofluorescence Assay (IFA). All copies of A. auricularium, Amblyomma sp. and A. parvum were macerated and submitted to DNA extraction and amplification by Polymerase Chain Reaction (PCR) directed to a fragment of gltA and ompA rickettsial genes. Of serum samples obtained from wild rodents and marsupials blood and tested in IFA showed seropositivity for Rickettsia amblyommii, 6.7% G. agilis, 83.3% M. domestica and 50% Thrichomys. Eight samples of A. auricularium were positive for genes in R. amblyommii fragment analysis gltA (350 bp) and ompA (587 bp) with 100% similarity to Candidatus R. amblyommii Bahia and AaPE strain, corresponding to a low circulation agent from the vectors and high among the population of M. domestica. This research records for the first time the occurrence of R. amblyommii in marsupial species G. agilis and M. domestica belonging to Didelphidae family and Echimyidae family rodents Thrichomys genre, in the semiarid region of Rio Grande do Norte, Brazil / Rickettsia são patógenos com potencial zoonótico transmitidos por animais silvestres e domésticos, onde a ocorrência de infecções por Rickettsia spp. acontece entre populações de roedores e marsupiais silvestres, os quais tem relevante participação na manutenção do ciclo desses microrganismos no ambiente silvestre. Desta forma, esse estudo objetivou registrar a ocorrência de Rickettsia sp. em roedores e marsupiais silvestres no semiárido do Rio Grande do Norte. O trabalho consistiu em uma pesquisa de campo, com roedores e marsupiais silvestres, com os dados expressos em frequência simples e porcentagem através do programa estatístico IBM SPSS (Armonk, NY: IBM Corp.), versão 22.0. Foram capturados nas armadilhas Sherman e Tomahawk, 02 Thrichomys, 03 Wiedomys, 30 Gracilinanus agilis e 06 Monodelphis domestica, dos quais foram coletados por venopunção da veia julgular, 36 amostras de sangue de marsupiais e 05 de roedores. Destes foram coletados 64 Amblyomma auricularium, 07 Amblyomma parvum e 12 Amblyomma sp. Foram obtidas por centrifugação 36 amostras de soros de marsupiais e 05 de roedores e analisadas utilizando a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). Todos os exemplares de A. auricularium, Amblyomma sp. e A. parvum foram macerados e submetidos a extração de DNA e amplificação através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) direcionados para um fragmento dos genes gltA e ompA rickettsial. Das amostras de soro obtidas do sangue de roedores e marsupiais silvestres e testadas na RIFI, apresentaram soropositividade para Rickettsia amblyommii, 6,7% de G. agilis, 83,3% M. domestica e 50% Thrichomys. Oito exemplares de A. auricularium estavam positivos para R. amblyommii na análise de fragmentos dos genes gltA (350 pb) e ompA (587 pb), com 100% de similaridade com Candidatus R. amblyommii estirpe Bahia e AaPE, correspondendo a uma baixa circulação do agente dentre os vetores e elevada entre a população de M. domestica. Esta pesquisa registra pela primeira vez a ocorrência de R. amblyommii em marsupiais das espécies G. agilis e M. domestica pertencentes a família Didelphidae e roedores da família Echimyidae do gênero Thrichomys, no semiárido do Rio Grande do Norte, Brasil / 2017-03-13
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Agentes infecto-parasitários transmitidos por carrapatos em pequenos mamíferos terrestres no Pantanal de Poconé, Mato Grosso, Brasil

Wolf, Rafael Willian 13 March 2015 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-05-08T14:13:02Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Willian Wolf.pdf: 6351388 bytes, checksum: 2670bd6b5374112e3153c188013fae90 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-05-23T12:53:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Willian Wolf.pdf: 6351388 bytes, checksum: 2670bd6b5374112e3153c188013fae90 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T12:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Willian Wolf.pdf: 6351388 bytes, checksum: 2670bd6b5374112e3153c188013fae90 (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 / Os carrapatos são parasitas que possuem uma grande diversidade de hospedeiros e podem transmitir diversos agentes patogênicos. Esses parasitas são responsáveis pela transmissão de agentes infecciosos como as bactérias dos gêneros Rickettsia e Ehrlichia e também protozoários dos gêneros Hepatozoon e Babesia. Relatos mostram que carrapatos do gênero Amblyomma, Ixodes e Rhipicephalus podem atuar como vetores na transmissão destes agentes. Esses carrapatos, nos estágios imaturos geralmente parasitam pequenos mamíferos terrestres enquanto os adultos parasitam mamíferos de médio e grande porte. Levando em conta a diversidade de pequenos mamíferos terrestres do Pantanal e sendo eles hospedeiros para os carrapatos vetores desses agentes infecciosos, o presente estudo teve como objetivo verificar a ocorrência de infecção por Rickettsia spp., Ehrlichia spp., Anaplasma spp., Hepatozoon spp. e Babesia spp., bem como o parasitismo por carrapatos em pequenos mamíferos terrestres da subregião do Pantanal de Poconé. As coletas foram realizadas em oito habitats distintos onde foram instaladas grades amostrais contendo 100 armadilhas cada. Dos animais coletados foram retiradas amostras de sangue, fígado e baço. A detecção dos agentes foi realizada por meio de Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). Foram coletados 64 indivíduos entre marsupiais e roedores, dos quais dez apresentavam parasitismo por carrapatos, sendo um animal parasitado por Amblyomma cajennense, um por Amblyomma triste e oito por Argasideos. Nas PCRs, um roedor (1,6%) foi positivo para o gênero Anaplasma; três (4,7%) foram positivos para Hepatozoon spp., sendo todos eles roedores e quatro (6,2%) foram positivos para Babesia spp., dos quais três (75%) eram roedores e um (25%) era marsupial. Nenhum animal apresentou resultado positivo para Rickettsia spp. ou Ehrlichia spp. Após o sequenciamento das amostras positivas, observou-se para Hepatozoon um fragmento de 560 pb do gene 18S rRNA, que apresentou 99% de similaridade com Hepatozoon sp. (FJ719819) detectado em marsupial do Chile. Para Babesia observou-se à amplificação de dois fragmentos distintos do gene 18S rRNA, um de 532 pb detectado em roedor e outro de 556 pb detectado em marsupial. Ambos apresentaram similaridade de 95% entre si e foram 97% similares com B. bicornis (AF419313). Os resultados sugerem que novas espécies ou genótipos ainda não descritos dos protozoários dos gêneros Hepatozoon e Babesia estão presentes na área estuda e que os pequenos mamíferos podem estar atuando como hospedeiros para esses agentes na região do Pantanal mato-grossense. / Ticks are parasites of a wide range of hosts that can transmit several pathogens. These parasites are responsible for the transmission of infectious agents such as bacteria of Rickettsia and Ehrlichia genus and also protozoa of Babesia and Hepatozoon genus. Previous reports show that Amblyomma, Ixodes and Rhipicephalus ticks genus can act as vectors in the transmission of these agents. Larvae and nymphs stages of the related ticks usually parasitize terrestrial small mammals while adults prey on large mammals. Taking into account the diversity of small terrestrial mammals of the Pantanal, the present study aimed to verify the occurrence of infection by Ehrlichia spp., Anaplasma spp., Rickettsia spp., Hepatozoon spp., Babesia spp. and parasitism by ticks in terrestrial small mammals of the Pantanal of Poconé region. Samples were collected in eight different habitats where sampling grids were installed containing 100 traps each. Samples of blood, liver and spleen were collected from animals captured. The detection of agents was performed by the Polymerase Chain Reaction (PCR). Sixty-four animals, marsupials and rodents were collected, and ten presented parasitism by ticks, one parasitized by Amblyomma cajennense, one by Amblyomma triste and eight by Argasidae. In the PCR analysis, one rodent (1.6%) was positive for the genus Anaplasma; three rodents (4,7%) were positive for Hepatozoon spp. and four (6,2%) were positive for Babesia spp., three of them (75%) were rodents and one (25%) was a marsupial. No animal presented positive result for Rickettsia spp. or Ehrlichia spp. After the sequencing analysis of positive samples, there was observed a fragment of 560 pb of 18S rRNA of Hepatozoon showed 99% of similarity with Hepatozoon sp. (FJ719819) detected in a marsupial species from Chile. For Babesia two distinct fragments of the 18S rRNA gene were amplified, one of 532 pb detected in a rodent and one of 556 pb detected in a marsupial. Both showed 95% of similarity with each other and were 97% similar to B. bicornis (AF419313).The results suggest that new genotypes or not described protozoa of the Babesia and Hepatozoon genus are present in the study area and small mammals may be acting as reservoirs for these agents in the Pantanal region.
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Efeito da fragmentação florestal na infestação por carrapatos (Acari: Ixodidae) em aves e infecção de carrapatos por Rickettsia spp no Pontal do Paranapanema, SP / The effect of the forest fragmentation on the infestation of wild birds with ticks and infection by Rickettsia spp in the region Pontal do Paranapanema, SP

Maria Halina Ogrzewalska 28 August 2009 (has links)
A fragmentação do habitat causa a redução na diversidade de espécies, afetando as relações entre os hospedeiros vertebrados e os parasitos. Neste estudo se verificou se o tamanho do fragmento florestal influencia a diversidade das aves silvestres o que poderia afetar a prevalência dos carrapatos nas aves. As aves foram capturadas através de redes de neblina em 12 áreas florestais: quarto fragmentos pequenos (80-140 ha); quatro grandes (480-1850 ha) e quatro controles, no Parque Estadual Morro do Diabo (~36000 ha). Adicionalmente foram coletados também carrapatos de vida livre através de arrasto com a flanela branca ao longo de trilhas. A infecção de carrapatos por riquétsias foi avaliada atrvés de PCR. No total foram capturadas 1745 aves representando 80 espécies de 24 famílias. 223 (13%) das aves foram encontradas parasitadas por formas imaturas de carrapatos: 1800 larvas e 539 ninfas. A espécie mais comum parasitando aves foi Amblyomma nodosum. Outras espécies: Amblyomma coelebs, Amblyomma cajennense, Amblyomma ovale, Amblyomma longirostre, Amblyomma calcaratum, e Amblyomma naponense foram achados nas aves esporadicamente. Entre os carrapatos de vida livre, A. cajennense foi a espécie mais comum, seguindo A. coelebs, A. naponense, Amblyomma brasilense e Haemaphysalis juxtakochi. De dois carrapatos A. nodosum foram isoladas bactérias do gênero Rickettsia em células Vero. Os isolados foram caracterizados por PCR e os fragmentos dos genes gltA, htrA sequenciados, e quando possível ompA e ompB. Um isolado foi identificado como Rickettsia bellii e o segundo, como R. parkeri. Dos 174 A. nodosum testados para a presença de riquétsia, 41 (23.6%) foram infectados por R. parkeri e 10 (5.7%) por R. bellii. A diversidade de aves era maior em áreas do controle, mas varias espécies as aves e também dos carrapatos responderam ao fragmentaço em modo diferente. A. nodosum parasitando as aves era mais abundante em áreas pequenas, enquando A. cajennense encontrado nas aves e em vida livre, era mais abundante em áreas do controle e em áreas grandes. Essas differencias de occorencia dos carraptos podem ser relacionadas com a abundância dos hospedeiros principais e fatores ambientais como temperatura e humidade nas áreas amostradas. Isso é um resultado da fragmentação do habitat que ilustra a falta de equilíbrio entre relações de parasitos, hospedeiros e ambiente. / Habitat fragmentation causes reduction in species diversity, affecting the relationships between vertebrate hosts and parasites. We tested if patch size has influence on forest birds diversity, which could affect the prevalence of ticks on wild birds. During two years we conducted a bird survey, using mist net in 12 areas: four small patches (80-140 ha), four large ones (480-1850 ha) and four control areas within the Morro do Diabo State Park (~36000 ha). Free living ticks were also collected through dragging the vegetation. Identified ticks were tested in the laboratory for the presence of Rickettsia. A total of 1,745 birds were captured representing 80 species from 24 families. A total of 223 (13%) birds were found infested by immature forms of ticks: 1,800 larvae and 539 nymphs. The most common tick parazitizing birds was Amblyomma nodosum. Other species, Amblyomma coelebs, Amblyomma cajennense, Amblyomma ovale, Amblyomma longirostre, Amblyomma calcaratum, and Amblyomma naponense were found sporadically. Among free-living ticks collected in the environment, A. cajennense was the most common followed by A. coelebs, A. naponense, Amblyomma brasilense and Haemaphysalis juxtakochi. From two individuals of A. nodosum ticks, rickettsiae were isolated in Vero cell culture and the isolates were molecularly characterized using the rickettsial genes gltA, htrA, and when possible also ompA and ompB. The first isolate was identified as Rickettsia bellii and the second isolate, was identified as R. parkeri. Among 174 A. nodosum tested, 41 (23.6%) were found to be infected by R. parkeri and 10 (5.7%) were infected with R. bellii strain Pontal. Bird diversity was higher in control and large areas, but various species of birds and also ticks responded in different way for fragmentation. A. nodosum parasitizing birds was more abundant in small patches, while A. cajennense found on birds and in the environment was more abundant in control and large areas. These differences of the occurrence of ticks could be related with the abundance of main vertebrate hosts, or environmental conditions such as temperature and humidity in sampled areas. This is a result of fragmentation of habitat and shows the lack of balance between the environment-host-parasite relationships.
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Avaliação da infecção por Rickettsia spp. em Amblyomma triste Koch (Acari: Ixodidae) e em algumas espécies de Ornithonyssus Sambon (Acari: Macronyssidae) / Evaluation of Rickettsial infection in Amblyomma triste Koch (Acari: Ixodidae) and in some species Ornithonyssus spp. Sambon (Acari: Macronyssidae)

Fernanda Aparecida Nieri Bastos 09 March 2012 (has links)
O gênero Rickettsia compreende bactérias intracelulares obrigatórias e há por enquanto 22 espécies que, comprovadamente, são patogênicas ao homem. A transmissão da maioria das espécies de riquétsias está associada a carrapatos, mas também podem ser veiculadas por pulgas, piolhos e ácaros. O presente estudo teve por objetivos avaliar a infecção de Rickettsia parkeri em carrapatos da espécie Amblyomma triste (Acari: Ixodidae) e também avaliar a infecção de Rickettsia spp. em algumas espécies de Ornithonyssus Sambon (Acari: Macronyssidae). Foram obtidas fêmeas de A. triste de um cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) atropelado e as posturas testadas por PCR para o estabelecimento de uma colônia naturalmente infectada com R. parkeri (grupo infectado) e outra livre de infecção (grupo controle). Para avaliar a infecção de Rickettsia spp. em ácaros foram realizadas 15 campanhas de capturas de pequenos mamíferos terrestres nos estados de São Paulo e Paraná. Após anestesisa e escovação, os ácaros foram removidos dos hospedeiros e mantidos em nitrogênio líquido para a tentativa de isolamento através da técnica de shell vial. Foram estudadas quatro gerações de A. triste infectada e não infectada com R. parkeri. Os resultados revelaram que R. parkeri é moderadamente patogênica para A. triste e a fase do ciclo biológico do carrapato mais sucetível ao efeito deletério da bactéria é o estágio ninfal. Foram capturados 165 mamíferos silvestres das seguintes espécies: Akodon cursor, Akodon montensis, Didephis aurita, Euryzoryzomys russatus, Metachirus nudicaudatus, Monodelphis sp., Nectomys squamipes, Oecomys sp., Oligoryzomys sp, Oxymycterus sp., Sciurus aestuans and Thaptomys nigrita. Destes, somente 13 estavam infestados com três espécies de Ornithonyssus spp. Foi obtido um isolado de O. vitzthumi que parasitavam Oxymycterus sp., contudo não foi possível sua caracterização, pela não amplificação pelos marcadores clássicos para o gênero Rickettsia. / The genus Rickettsia comprises obligate intracellular bacteria and there are so far 22 species that are proven to be pathogenic to humans. The transmission of most species of rickettsiae is associated with ticks, but also can be transmitted by fleas, lice and mites. The present study aimed to evaluate the infection of Rickettsia parkeri in Amblyomma triste. (Acari: Ixodidae) and also to evaluate the infection of Rickettsia spp. in some species of Ornithonyssus spp. Sambon (Acari: Macronyssidae). A. triste females were obtained from a marsh deer (Blastocerus dichotomus). Through PCR on their offspring, it was established of a colony naturally infected with R. parkeri (infected group) and another colony uninfected (control group). To assess the infection of the Rickettsia spp. in mites, 15 capture campaigns of small terrestrial mammals were performed in the states of São Paulo and Paraná. After anesthesia and brushing, the mites were removed from hosts and kept in liquid nitrogen for isolation of rickettsiae using the shell vial technique. Four consecutive generations of A. triste were studied in the laboratory. The results showed that R. parkeri is moderately pathogenic to A. triste, especially to the nymphal stage. A total of 165 wild small mammals of the following species were captured: Akodon cursor, Akodon montensis, Didephis aurita, Euryzoryzomys russatus, Metachirus nudicaudatus, Monodelphis sp., Nectomys squamipes, Oecomys sp., Oligoryzomys sp, Oxymycterus sp., Sciurus aestuans and Thaptomys nigrita. Of these, only 13 were infested with three species of Ornithonyssus spp. A bacterial isolate was obtained from mites removed from a Oxymycterus sp. However, it was not possible the molecular characterization by classical markers for the genus Rickettsia.
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Estudo epidemiológico de Rickettsia felis em áreas endêmicas e não-endêmicas para febre maculosa no Estado de São Paulo / Epidemiologic study of Rickettsia felis in endemic and nonendemic areas for spotted fever in the State of São Paulo

Mauricio Claudio Horta 18 May 2006 (has links)
Estudos recentes demonstraram a existência de Rickettsia felis, riquétsia do Grupo da Febre Maculosa, em sangue de pacientes com quadro clínico compatível com a doença e em pulgas infectadas. Este projeto visa determinar a prevalência de R. felis em vetores (pulgas e carrapatos) e em potenciais reservatórios (gambás, cães, gatos, eqüinos e humanos), procedentes de áreas endêmicas (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), e não endêmicas (Pirassununga) para FM no Estado de São Paulo. Foram utilizados métodos moleculares (reação em cadeia pela polimerase e sequenciamento de DNA), diagnóstico sorológico e cultivo celular. Em gambás capturados (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) foram colhidas 312 pulgas, pertencentes às Famílias Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) e Ctenophthalmidae (1) e 709 carrapatos (Amblyomma spp e Ixodes loricatus). Nos cães foram colhidos 212 pulgas (Ctenocephalides felis felis) e 115 carrapatos (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Nos gatos foram colhidos 66 pulgas (59 C. felis felis e 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) e 10 carrapatos (R. sanguineus e Amblyomma spp). A colheita de sangue foi realizada em 94 gambás, 55 cães, 25 gatos, 85 eqüinos e 238 humanos. Rickettsia felis foi detectada em 42-45,8% das pulgas C. felis felis de gambás, cães e gatos; em 4% das pulgas Polygenis (N) atopus de gambás e em 1,8% e 0,7% de carrapatos I. loricatus e Amblyomma spp, respectivamente, colhidos de gambás. Rickettsia bellii foi detectada em carrapatos I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) e Amblyomma spp (0,9%) e em uma pulga P. (N.) atopus (1%). Não foi possível a detecção de infecção por Rickettsia spp em sangue dos animais e humanos. Contudo, constatou-se presença anticorpos frente aos antígenos de Rickettsia rickettsii, Rickttesia parkeri, R. felis e R. bellii nas áreas estudadas. A titulação obtida sugere infecção por R. rickettsii em gambás, cães, eqüinos e humanos e por R. parkeri em gambás, cães e eqüinos. R. felis e R. bellii foram isoladas e cultivadas com a utilização de células C6/36 e VERO, respectivamente. / Recent studies have showed the presence of Rickettsia felis, a spotted fever group Rickettsiae, in human blood with clinical signs compatible with spotted fever and in infected fleas. This work aims to determine the prevalence of R. felis in potential vectors (fleas and ticks) and reservoirs (opossums, dogs, cats, equines and humans) from endemic (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), and non-endemic (Pirassununga) areas for spotted fever in the State of São Paulo. Molecular probes (polimerase chain reaction and DNA sequencing), serologic diagnoses and cell culture were used. From trapped opossums (Didelphis aurita and Didelphis albiventris) a total of 312 fleas, belonging to Family Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) and Ctenophthalmidae (1) and 709 ticks (Amblyomma spp and Ixodes loricatus) were collected. On dogs a total of 212 fleas (Ctenocephalides felis felis) and 115 ticks (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum and Rhipicephalus sanguineus) were collected. On cats, 66 fleas (59 C. felis felis and 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) and 10 ticks (R. sanguineus and Amblyomma spp) were collected. Blood samples were collected from 94 opossums, 55 dogs, 25 cats, 85 equines and 238 humans. Rickettsia felis was detected in 42-45,8% of the C. felis felis collected on opossums, dogs and cats. This same Rickettsia species was detected in 4% of Polygenis (N.) atopus fleas, and 1,8% and 0,7% of I. loricatus and Amblyomma spp ticks, respectively, collected from opossums. Rickettsia bellii was found in ticks I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) and Amblyomma spp (0,9%) and in a flea P. (N.) atopus (1%). No Rickettsia DNA was detected in animal or human blood samples. However antibodies against Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, R. felis and R. bellii were detected in all locations. The titers suggest infection by R. rickettsii in opossums, dogs, equines and humans and by R. parkeri in opossums, dogs and equines. R. felis and R. bellii were isolated and cultivated with the C6/36 and VERO cells, respectively.
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Pesquisa de carrapatos, agentes transmitidos por carrapatos e tripanossomatídeos em animais silvestres do estados de Mato Grosso e Pará / Research of ticks, tick-borne diseases and trypanosomatids in wild animals from Mato Grosso and Pará states

Herbert Sousa Soares 25 November 2013 (has links)
O bioma Amazônia possui uma vasta dimensão territorial e grande abundância e diversidade de espécies e habitats, contudo pouco se sabe sobre a epidemiologia das doenças que acometem os animais silvestres, em especial os que possuem carrapatos como vetores. O presente estudo teve por objetivo fazer o levantamento epidemiológico dos agentes transmitidos por carrapatos (Rickettsia, Ehrlichia, Anaplasma, Hepatozoon, Babesia, Coxiella e Borrelia) e tripanossomatídeos (Trypanosoma e Leishmania) em animais silvestres dos estados do Mato Grosso (MT) e Pará (PA), de fevereiro de 2009 a junho de 2012, incluindo-se mamíferos, aves e répteis. Foram coletadas amostras de tecidos e carrapatos de 181 animais silvestres, sendo 49 do Mato Grosso e 132 do Pará, e estas foram submetidas à extração de DNA, PCR e sequenciamento dos produtos amplificados. Todas as amostras de tecido foram negativas para Borrelia, Coxiella, Rickettsia e Trypanosomatidae. No Mato Grosso, das 49 amostras, 5 (10,2%) foram positivas para o gênero Hepatozoon, 5 (10,2%) para ordem Piroplasmida, 4 (8,2%) para Anaplasma e 1 (2,0%) para Ehrlichia. No Pará, das 132 amostras testadas, 2 (1,5%) foram positivas para Hepatozoon, 11 (8,3%) para Piroplasmida, 13 (9,8% para Anaplasma e 3 (2,3%) para Ehrlichia. Do total de 232 carrapatos do estado do Mato Grosso testados pela PCR, 139 (59,9%) foram positivos. Dentre os 117 carrapatos procedentes do Pará, 27 (23,1%) foram positivos. As amostras foram sequenciadas, sendo detectadas Rickettsia amblyommii, Rickettsia rhipicephali e Rickettsia monteiroi-like, nas espécies Amblyomma cajennense, Haemaphysalis juxtakochi e Amblyomma naponense, respectivamente, no Mato Grosso, R. amblyommii em Amblyomma longirostre e Amblyomma humerale, Rickettsia bellii em A. humerale e A. naponense, Rickettsia felis em A. humerale e Rickettsia c. f. africae em A. naponense. No presente trabalho foram detectados patógenos dos gêneros Rickettsia e Hepatozoon, membros da família Anaplasmataceae e da ordem Piroplasmida em espécies animais e regiões ainda não estudadas, revelando o enorme potencial para pesquisas aplicadas a animais silvestres da fauna Amazônica, cuja literatura ainda é bastante escassa em relação à ocorrência de patógenos, bem como a interação parasita hospedeiro. / The Brazilian Amazon biome has a wide territorial dimension and great abundance and diversity of species and habitats, however little is known about the epidemiology of diseases affecting wild animals, especially those with ticks as vectors. This study aimed to survey epidemiological agents transmitted by ticks (Rickettsia , Ehrlichia, Anaplasma, Hepatozoon, Babesia, Borrelia and Coxiella) and trypanosomatids (Trypanosoma and Leishmania ) in wild animals in the states of Mato Grosso (MT) and Pará (PA), from February 2009 to June 2012 , including mammals, birds and reptiles. We collected tissue samples and ticks from 181 wild animals, 49 of Mato Grosso and Pará 132, and these were submitted to DNA extraction, PCR and sequencing of the amplified products. All tissue samples were negative for Borrelia, Coxiella, Rickettsia and Trypanosomatidae. We tested 49 samples from Mato Grosso and found 5 (10.2%) were positive for Hepatozoon, 5 (10.2%) for Piroplasmida, 4 (8.2%) to Anaplasma and 1 (2%) to Ehrlichia. We tested 132 samples from Pará and found 2 (1.5%) positive for the genus Hepatozoon, 11 (8.3%) to order Piroplasmida, 13 (9.8%) for Anaplasma and 3 (2.3 %) for Ehrlichia. Among 232 ticks coming from Mato Grosso, 139 (59.9 %) were positive and sequenced, detecting Rickettsia amblyommii, R. rhipicephali and Rickettsia monteiroi-like species in Amblyomma cajennense and A. auricularium, Haemaphysalis juxtakochi and A. naponense respectively. The samples tested from Pará (117) 27 were positive and sequenced detecting R. amblyommii in A. longirostre and A. humerale, R. bellii in A. humerale and A. naponense, R. felis in A. humerale and Rickettsia. c. f. africae in A. naponense. In this study were detected pathogens of the genus Rickettsia and Hepatozoon , family members Anaplasmataceae and order Piroplasmida in animal species and regions not yet studied, revealing the enormous potential for research applied to wildlife amazon fauna, whose literature is still quite scarce in relation to the occurrence of pathogens and the host parasite interaction.
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Tempo mínimo de parasitismo de carrapatos Amblyomma aureolatum infectados, para que ocorra a transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira, para hospedeiros vertebrados / Minimum feeding period of Rickettsia rickettsii-infected Amblyomma aureolatum ticks to transmit the bacterium to vertebrate hosts

Danilo Gonçalves Saraiva 20 December 2012 (has links)
Rickettsia rickettsii é uma bactéria Gram-negativa, intra-celular obrigatória, causadora de uma grave riquetsiose em humanos, chamada no Brasil de Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os carrapatos vetores de R. rickettsii para humanos, conhecidos até o momento no Brasil são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. O presente estudo avaliou o tempo mínimo de parasitismo de A. aureolatum (ninfas não-alimentadas, machos adultos em jejum e pré-alimentados), infectadas por R. rickettsii, para que ocorra a transmissão da bactéria para o hospedeiro vertebrado. Para a produção de ninfas infectadas, foi mantida uma colônia de carrapatos em laboratório, infectados por R. rickettsii através de infestação em cobaias (Cavia porcellus) inoculadas por essa bactéria (Cepa Taiaçu). Para os experimentos com as ninfas de A. aureolatum, dividiram-se as cobaias em dez grupos de duas, sendo essas infestadas com dez ninfas cada uma. Após 2 horas da infestação (fixação da primeira ninfa), o primeiro grupo (G1) teve todas suas ninfas removidas. Após 4 horas de infestação, um segundo grupo (G2) de cobaias teve todas suas ninfas removidas de forma semelhante. Este procedimento foi repetido com os demais grupos, cada um em um determinado número de horas após a infestação: após 6 (G3), 8 (G4), 12 (G5), 18 (G6), 24 (G7), 36 (G8) e 48 (G9) horas. Para um último grupo (G10), as ninfas foram deixadas em parasitismo até seu desprendimento natural (cerca de 10 dias). Os experimentos realizados com carrapatos machos adultos em jejum seguiram os mesmos períodos utilizados para as ninfas, para fixação e retirada de carrapatos, assim como o número de cobaias. Nos experimentos com carrapatos machos adultos previamente alimentados - 48 horas em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizaram-se os períodos de fixação e retirada de carrapatos idênticos aos experimentos anteriores, e além desses foi necessária a utilização de períodos menores de fixação de A. aureolatum, variando entre um minuto e uma hora. As cobaias foram avaliadas clinicamente todos os dias, e sacrificadas 21 dias após a infestação. Amostras de sangue foram colhidas e testadas para presença de anticorpos anti-R. rickettsii. Carrapatos retirados das cobaias de todos os grupos foram testados por PCR, a fim de se certificar que estavam infectados por R. rickettsii. De acordo com os resultados obtidos, ninfas não alimentadas de carrapatos A. aureolatum, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 12 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; carrapatos adultos não alimentados, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; e carrapatos adultos infectados por R. rickettsii e pré-alimentados em coelhos por 48 horas, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 minutos, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado, utilizando-se cobaias como modelo experimental. / Rickettsia rickettsii is the causative agent of the most severe rickettsiosis, known in Brazil as Brazilian Spotted Fever (BSF). Tick vectors of R. rickettsii to humans in Brazil are Amblyomma cajennense and Amblyomma aureolatum. The present study determined the minimum feeding period required for A. aureolatum-infected unfed nymphs, unfed adults, and fed adults to transmit infective forms of R. rickettsii to naïve guinea pigs. For this purpose, we used nymphs and adults of a laboratory colony of A. aureolatum, previously shown to be 100% infected by R. rickettsii strain Taiaçu. Infected nymphs were allowed to infest 10 groups of hosts, each containing 2 guinea pigs, with each individual guinea pig receiving 10 infected. After two hours of parasitism (counting from the moment when the first infected nymph attached to the skin), this group had all infected nymphs manually removed and saved for further molecular analysis. After 4 hours of infection, guinea pigs of a second group had all their nymphs similarly removed. This procedure was repeated with the other groups, each at a given number of hours after infestation: 6, 8, 12, 18, 24, 36, and 48h. For an additional group, nymphs were allowed to complete feeding period (96-120h). In another experiment, this whole procedure was performed with adult ticks, being one infected male tick per naïve guinea pig. In a third experiment, adult male ticks were pre-fed on rabbits for 48h before allowing to feed on naive guinea pigs for 1, 3, 5, 10, 20, 40 or 60 minutes, and then for 2 to >48h. Clinical signs and rectal temperature were evaluated daily in each guinea. Blood samples were collected at 21 days after infestation, and tested for presence of anti-R. rickettsii antibodies. All removed ticks in all groups showed to contain rickettsial DNA by PCR. According to the results, unfed nymphs of R. rickettsii-infected A. aureolatum ticks must feed for a minimum of 12 hours to transmit the bacterium to the vertebrate host; unfed R. rickettsii-infected adult ticks must feed for a minimum of 10 hours for transmission to occur, while previously fed adult ticks must feed for a minimum of 10 minutes to transmit R. rickettsii to vertebrate hosts, using guinea pigs as experimental model.
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Aspectos epidemiológicos da febre maculosa da Mata Atlântica em um foco endêmico no município de Blumenau, Santa Catarina / Epidemiological aspects of Atlantic Rainforest spotted fever in an endemic area of Blumenau, Santa Catarina, Brazil

Amalia Regina Mar Barbieri 06 July 2012 (has links)
O gênero Rickettsia compreende bactérias intracelulares obrigatórias patogênicas e não patogênicas. A principal espécie patogênica no novo mundo é Rickettsia rickettsii transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma. Além de R. rickettsii, outra riquetsiose, causada por Rickettsia parkeri, apresenta sintomatologia branda e foi recentemente descrita causando doença na América do Sul. No Brasil casos clínicos ocasionados por R. parkeri foram notificados na Bahia e em São Paulo. O presente trabalho foi realizado em uma área endêmica para Febre Maculosa na Vila Itoupava, Município de Blumenau, Santa Catarina. Esta área apresenta características de área peri - urbanas inserida em fragmentos de Mata Atlântica. Amostras de sangue de humanos e de cães foram colhidas para pesquisa de anticorpos anti-riquétsias através da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Os carrapatos removidos dos cães foram identificados e submetidos às técnicas de hemolinfa e shell vial para o isolamento do agente e reação em cadeia pela polimerase (PCR) e sequenciamento de DNA dos isolados obtidos e amostras diretas para a identificação do agente circulante na região. Das 15 amostras de soro humano, 7 foram positivas (46,67%), apresentando sororeatividade de 26,67%, 26,67%, 20%, 40%, 13,34% e 6,67% para R. rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephali, R. amblyommii, R. bellii e R. felis, respectivamente. Das 52 amostras de cães 35 foram positivas (67,31%), apresentando sororeatividade de 50%, 57,70%, 44,23%, 48,08%, 25% e 26,93% para R. rickettsii, R. parkeri, Rickettsia rhipicephali, Rickettsia amblyommii, Rickettsia bellii e Rickettsia felis, respectivamente. Dentre os 53 cães pesquisados 21 apresentavam carrapatos, resultando em uma frequência de infestação de 39,62%. Três espécies de carrapatos foram identificadas dentre os 153 coletados, sendo 95 da espécie Amblyomma ovale, 52 Amblyomma aureolatum e 6 Rhipicephalus sanguineus. Após a técnica de hemolinfa e Shell vial, foi realizado com sucesso o isolamento de R. parkeri cepa Mata Atlântica em A. ovale e A. aureolatum e foram caracterizadas pelos genes gltA, ompA, ompB e htrA. Nas amostras diretas de A. ovale e A. aureolatum observou-se, respectivamente, 7,79% e 10% de positividade para ambos os genes gltA e ompA. Os produtos amplificados dos isolados e amostras diretas foram seqüenciadas e apresentaram 100% de similaridade com R. parkeri cepa Mata Atlântica. Foram realizadas análise descritiva, teste de Qui-quadrado, teste exato de Fisher e regressão logística, pelo método forward selection, quando necessários. Os resultados mostraram que a única variável independente significativa foi tempo na mata, sendo que os cães que frequentavam a mata tinham 19,286 mais chances de apresentar sorologia positiva para riquétsias, quando confrontados com cães que não frequentavam a mata. Conclui-se neste trabalho que o agente R. parkeri cepa Mata Atlântica está presente no local estudado e pode ser o provável causador da Febre Maculosa na região. Apenas a variável independente tempo na mata apresentou significância estatística, e de acordo com os resultados desta pesquisa, a alteração exclusiva desta variável poderia reduzir em até 19,28 vezes as chances de um cão se infectar com R. parkeri cepa Mata Atlântica. / The genus Rickettsia comprises pathogenic and non pathogenic obligate intracellular bacteria. The main pathogenic species in the New World is Rickettsia rickettsii transmitted by ticks of Amblyomma genus. Apart of R. rickettsii, another riquetsiosis caused by Rickettsia parkeri, with mild symptoms, was recently described in South America. In Brazil clinical cases caused by R. parkeri were notified in Bahia and São Paulo. This study was conducted in a spotted fever endemic area in Vila Itoupava, Blumenau, State of Santa Catarina, Brazil. This area has a periurban characteristics inserted in fragments of Atlantic rainforest. Blood samples were collected from humans and dogs to be tested by immunofluorescence assay (IFA) against rickettsial antigens. Ticks removed from dogs were identified and submitted to hemolymph test and shell vial attempting to isolate rickettsiae. Polymerase chain reaction (PCR) and DNA sequencing of rickettsial gene fragments were performed on the rickettsial isolates and also directly on tick samples. Of the 15 human sera 7 were IFA positive (46.68%), with seroreactivity of 26.67%, 26.67%, 20%, 40%, 13.34% and 6.67% for R. rickettsii, R. parkeri, Rickettsia rhipicephali, Rickettsia amblyommii, Rickettsia bellii and Rickettsia felis, respectively. Of the 52 samples collected from dogs 35 were IFA positive (67.31%), with seroreactivity of 50%, 57.70%, 44.23%, 48.08%, 25% and 26.93% for R. rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephali, R. amblyommii, R. bellii and R. felis, respectively. Ticks were collected from 21 (39.62%). Three tick species were identified among 153 specimens collected: 95 Amblyomma ovale, 52 Amblyomma aureolatum and 6 Rhipicephalus sanguineus. After hemolymph and shell vial techniques, R. parkeri strain Atlantic rainforest was successful isolated from A. ovale and A. aureolatum ticks, and further characterized by DNA sequencing of fragments of the rickettsial genes gltA, ompA, ompB and htrA. Overall, 7.79% of A. ovaleand 10% of A. aureolatum ticks were PCR-positive for both gltA and ompA genes. DNA sequences generated from the PCR products of these ticks presented 100% of similarity with R. parkeri strain Atlantic rainforest. Descriptive analysis, Chi-square, Fishers exact test and logistic regression (forward selection method) were used when necessary. The unique significant independent variable was time spent in the forest, being that dogs visiting the forest had up to 19.286 higher chances of being IFA positive for riquettsia than dogs that did not visit the forest. In conclusion, the agent R. parkeri strain Atlantic rainforest is present in the study area and may be the cause of spotted fever in the area. The independent variable \"time spent in the forest\" had statistical significance and, according to the results of this research, changing this variable only could reduce up to 19.28 times the chances of a dog being infected with R. parkeri strain Atlantic rainforest.
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Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás / Survey of Rickettsia sp. and Ehrlichia spp. in free ranging wild canids and felids and domestic dogs in the region of Emas National Park, Goiás, Brazil

Vanessa Miranda Reis 06 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos. / This study aimed to investigate the presence of Rickettsia sp. and Ehrlichia sp. in free-ranging wild canids and felids, and domestic dogs in the region of Emas National Park (ENP), Goiás. The antibodies were detected through Immunofluorescence Assay using 6 rickettsiae species. Serum samples of free-ranging wild canids (140) and felids (38), including maned wolves (76), crab-eating foxes (57), pampas cats (19), ocelots (10), hoary foxes (7), jaguars (4), pumas (4) and jaguarondi (1), and domestic dogs (134) from surrounding farms were tested. For detection of Ehrlichia sp., PCR was performed on whole blood samples of canids (44), among crab-eating foxes (26), maned wolves (16) and hoary foxes (2), and domestic dogs (17). Samples of maned wolves (29), crab-eating foxes (12), pumas (2), pampas cats (2), hoary fox (1) and domestic dog (1) presented one or more antibody titers for rickettsiae testing. For Ehrlichia spp. detection, 6 domestic dogs showed positive results for Ehrlichia canis with 100% similarity to the Uberlândia strain, by sequencing of dsb gene. This is the first report of antibodies detection, suggesting probable exposure to R. amblyommii, R. rickettsii, R. parkeri in maned wolves, crab-eating foxes and pumas; R. parkeri in hoary foxes; R. amblyommii and R. parkeri pampas cats; R. amblyommii, R. rickettsii, R. rhipicephali in ocelots. There was no evidence to conclusively prove or even suggest the transmission of pathogens between wild and domestic animals.
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Revisão taxonômica das espécies do gênero Ornithonyssus (Acari: Macronyssidae) parasitos de pequenos mamíferos terrestres no Brasil e avaliação da infecção desses ácaros por Rickettsia spp / Taxonomic revision of species of the genus Ornithonyssus (Acari: Macronyssidae) on small wild mammals from Brazil and the rickettsial infection evaluation in these mites

Fernanda Aparecida Nieri Bastos 31 January 2008 (has links)
Até a metade do século passado o gênero Ornithonyssus Sambon (Acari: Macronyssidae) no Brasil estava representado por 12 espécies, sendo 7 espécies de pequenos mamíferos terrestres, 1 espécie de morcego e 4 espécies de aves. Nos anos 80 as espécies brasileiras de Ornithonyssus de roedores e marsupiais foram sinonimizadas e reduzidas a quatro somente, O. bacoti (Hirst), O. matogrosso (Fonseca), O. pereirai (Fonseca) e O. wernecki (Fonseca). O presente estudo reuniu informações sobre a morfologia dessas espécies a partir de tipos e material depositados na Coleção Acarológica do Instituto Butantan, bem como, de espécimes recentemente coletado em pequenos mamíferos terrestres. Para dar suporte à morfologia, estudos de biologia molecular foram conduzidos a fim de esclarecer o status taxonômico desse gênero. Adicionalmente foi investigada a presença de bactérias do gênero Rickettsia no material coletado. Os caracteres morfológicos foram estudados através de microscopia óptica e eletrônica de varredura. Para a taxonomia molecular o DNA foi extraído e a região 16SrDNA do gene mitocondrial foi seqüenciada, incluindo espécimes dos Estados Unidos e Peru. Na pesquisa de Rickettsia foi utilizada a técnica da PCR para dois genes, citrato sintase (gltA) e proteína externa de membrana A (ompA), além de seqüências obtidas do gene gltA para análises de distância. Os estudos de morfologia e molecular sugerem a ausência de O. bacoti no Brasil, e a incerteza da validade de registros na América Latina. Das sinonímias previamente propostas, nenhuma delas é válida com exceção de O. lutzi (Fonseca) que é de fato sinonímia de O. monteiroi (Fonseca). As outras 6 espécies brasileiras de Ornithonyssus, O. brasiliensis, O. matogrosso, O. monteiroi, O. pereirai, O. vitzthumi (Fonseca) e O. wernecki, estão taxonomicamente confirmadas, e uma chave dicotômica ilustrada para a identificação dessas espécies, foi proposta. A presença de Rickettsia foi detectada em 45 (57%) e em 3 (3,8%) das 79 amostras de ácaros testadas para os genes gltA e ompA, respectivamente. A análise de distância das 17 seqüências obtidas para o gene gltA revelou similaridade da maioria das amostras com o Grupo da Febre Maculosa. A alta porcentagem de positividade encontrada para Rickettsia foi inesperada, uma vez que a taxa no vetor (carrapato) naturalmente infectado, é baixa. This fact suggest / Until meddle of last Century the Ornithonyssus Sambon genus (Acari: Macronyssidae) in Brazil was represented by 12 species, with 7 species from small wild land mammals, 1 species from bat, and 4 species from birds. Unfortunately in the 80\'s the Brazilian species of Ornithonyssus from rodents and marsupials were synonymyzed and reduced into four species only, O. bacoti (Hirst), O. matogrosso (Fonseca), O. pereirai (Fonseca), and O. wernecki (Fonseca). The present study joins information about their morphology from types and material deposited at the Coleção Acarológica do Instituto Butantan as well as from specimens recently collected on small wild land mammals. Molecular biology was conducted to clarify the taxonomic status of this genus in order to support the morphology studies. In addition, the presence of bacteria of the genus Rickettsia in the collected material was investigated. The morphologic characters were studied under optical and scanning electron microscopy. The DNA was extracted and the region of the mitochondrial gene 16SrDNA was sequenced for the molecular taxonomy, including specimens from North America and Peru. It was used the PCR technique for two genes, citrato sintase (gltA) and outer membrane protein A (ompA) in the rickettsial research, besides of the sequences from gltA gene to analyze the distance between them. The morphology and molecular studies suggest the absence of O. bacoti in Brazil, and the validity of the records from Latin America is uncertainness. From those synonymies, no one of them is valid, except for O. lutzi (Fonseca) that is in fact a synonym of O. monteiroi (Fonseca). The other six Brazilian species of Ornithonyssus, O. brasiliensis, O. matogrosso, O. monteiroi, O. pereirai, O. vitzthumi (Fonseca) and O. wernecki, are taxonomically confirmed, and a dichotomic key for these species is proposed. Among the 79 mite samples the rickettsial infection was detected in 45 (57%) and 3 (3.8%), to gltA and ompA genes, respectively. The distance between 17 analyzed sequences to gene gltA showed similarity to the Maculosa Fever Group for most of them. The high percentage of positiveness was not expected once the naturally infected vector rate (ticks) is low. This fact suggests new hypothesis about the enzootic cycle maintenance and rickettsial transmission.

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