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Grupo escolar Comendador Pedro Morganti : estudo histórico sobre a cultura escolar de uma escola primária do meio rural - 1942/1988 /Teixeira, Reginaldo Anselmo. January 2010 (has links)
Orientador: Rosa de Fátima Souza Chaloba / Banca: Jane Soares de Almeida / Banca: Vera Teresa Valdemarin / Resumo: Este trabalho reconstrói aspectos da cultura escolar de uma escola primária rural. Para isso, realizamos a análise de fontes documentais referentes a instituição. Os 217 documentos catalogados e analisados pelo pesquisador se apresentaram como importante fonte de indícios para uma caracterização geral da instituição, que foi feita por meio das informações retiradas dos livros de matrícula e ponto pessoal e por uma análise mais detalhada dos livros de atas das reuniões pedagógicas que permitiram que se visualizasse os aspectos da cultura escolar. Há no trabalho um histórico que contextualiza e caracteriza a sociedade rural em que o Grupo Escolar Comendador Pedro Morganti estava inserido, e uma reflexão historiográfica que reflete sobre a continuidade das experiências dos sujeitos escolares ao longo do tempo, como aspectos constituintes da cultura escolar / Abstract: This work reconstructs aspects of school culture in a rural primary school. For this, we performed the analysis of documentary sources relating to the institution. The 217 documents cataloged and analyzed by the researcher is presented as an important source of evidence for a general characterization of the institution, which was made through the information taken from books and personal point of registration and a more detailed analysis of the books of minutes of meetings pedagogical that enabled them to visualize aspects of school culture. There is a historical work that contextualizes and characterizes the rural society in which the School Group Commander Pedro Morganti was inserted, and an historical analysis that reflects on the continuity of the educational experiences of individuals over time, as essential elements of school culture / Mestre
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Debates sobre ensino rural no Brasil e a prática pedagógica de Noêmia Saraiva de Mattos Cruz no Grupo Escolar Rural de Butantan (1932-1943) / Discussions about rural education in Brazil and the pedagogical practice of Noêmia Saraiva de Mattos Cruz in the Rural School Group of Butantan (1932-1943)Ariadne Lopes Ecar 19 May 2017 (has links)
No início do primeiro período republicano, houve no Brasil movimentos em prol da fixação do indivíduo à terra, baseando-se principalmente nas reflexões de Alberto Torres, ao mesmo tempo em que se pretendia construir a imagem do país como eminentemente agrícola. Nesse contexto, agrícola, regional e rural eram conceitos tomados como sinônimos. Nos debates empreendidos nos círculos educacionais havia discussões sobre a viabilidade da especialização das escolas, se deveria ser rural ou regional, pois havia entendimento de que ensino agrícola estaria voltado para o campo profissional. Os adeptos do ensino rural ou regional, viam a educação para o trabalho como fim das escolas primárias das zonas rurais, associada ao higienismo e ao nacionalismo, considerados como meio de desenvolvimento do país. As reformas efetuadas na década de 1920 problematizaram o regional e o rural abrindo espaço para acirradas disputas em torno do ensino mais eficaz para as escolas rurais. Em 1932 foi criada a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, entidade de alcance nacional, que pretendia vulgarizar o pensamento torreano, e em 1935 a Sociedade Luiz Pereira Barreto em São Paulo, com o intuito de divulgar conhecimentos de ensino, agricultura, saúde e economia doméstica às populações do interior. Em 1932, a Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo tinha como diretor Sud Mennucci, ávido defensor do ensino rural, que convidou Noêmia Saraiva de Mattos Cruz a iniciar uma prática pedagógica rural no Grupo Escolar que funcionava dentro do Instituto Butantan, no bairro paulista homônimo. Noêmia Cruz formada pela Escola Normal da Praça da República, exerceu o magistério no Grupo Escolar de Pedreira na década de 1910. Em 1920 pediu demissão, e em 1932, voltou a exercer a profissão. Ao ingressar no Grupo Escolar de Butantan fez cursos rurais na Secretaria de Agricultura; no Instituto Biológico de Defesa Agrícola; na Diretoria de Indústria Animal; no Horto Florestal da Cantareira; na Escola Agrícola Luiz de Queiroz; no Instituto Agronômico de Campinas; e na Fazenda Experimental Santa Elisa, que lhe capacitaram a trabalhar com sericicultura; apicultura; avicultura; cunicultura; horticultura (incluindo roças e plantas de estufa); silvicultura; jardinagem; e pomicultura. Noêmia Cruz criou um Clube Agrícola no Grupo Escolar Rural de Butantan, associação de alunos que tinha por objetivo ensinar culturas rurais ludicamente, de modo a criarem vínculo com a terra. A produção do Clube Agrícola era utilizada na alimentação oferecida pela escola, o excedente era vendido e o montante empregado na assistência aos alunos. O Grupo Escolar passou a rural definitivamente pelo Decreto n. 6.047, de 19 de agosto de 1933, e recebeu nova organização pelo Decreto n. 7.268, de 02 de julho de 1935. Baseandose no ensino ativo, Noêmia Cruz articulava o programa de ensino oficial com as atividades rurais, registradas em cadernos; jornais; livros da vida; e fotografias. Sua proposta foi amplamente propagandeada pelo Brasil como modelo de ensino rural. / In the beginning of the first republican period in Brazil, there were movements for the settlement of the individual to the land, based mainly on the reflections of Alberto Torres, as well as it was intended to build an image of the country as \"eminently agricultural\". In this context, agricultural, regional and rural were concepts taken as synonyms. In the debates held in educational circles there were discussions about the feasibility of the specialization of schools, whether it should be rural or regional, since there was an understanding that agricultural education would be aimed at the professional field. Rural or regional followers saw education for the work as the end of primary schools in rural areas, associated with hygienism and nationalism, ways of developing the country. The reforms carried out in the 1920s problematized the regional and the rural, making room for fierce disputes over the most effective teaching for rural schools. In 1932, the Society of Friends of Alberto Torres was created, an entity of national scope that sought to popularize Alberto Torre\'s thinking, and in 1935, it was created Society Luiz Pereira Barreto in São Paulo, with the purpose of disseminating knowledge of teaching, agriculture, health and domestic economy to the population of the interior. In 1932, the Directorate of Education of the State of Sao Paulo had as director Sud Mennucci, an avid defender of rural education, who invited Noêmia Saraiva de Mattos Cruz to start a rural pedagogical practice in the School Group that operated inside the Butantan Institute, in the São Paulo homonymous district. Noêmia Cruz graduated from the Normal School of Praça da República, and worked at the Pedreira School Group in the 1910s. In 1920 resigned and in 1932 returned to exercise the profession. When he joined the Butantan School Group, he attended rural courses in the Agriculture Department, the Agricultural Defense Biological Institute, the Animal Industry Board, the Cantareira Forestry Department, the Luiz de Queiroz Agricultural School, the Campinas Agronomy Institute and the Experimental Farm Santa Elisa, which enabled her to work with sericulture, beekeeping, poultry, rabbits, horticulture (including crops and greenhouse plants), forestry, gardening and pomiculture). Noêmia Cruz created an Agricultural Club in the Rural School Group, an association of students whose aim was to teach rural cultures in order to create a bond with the land. The production of the Agricultural Club was used in the meals offered by the school, the surplus sold and the amount was used to assist the students. The School Group became rural definitively by Decree number 6.047, in 1933, and was reorganized by Decree number 7.268 in 1935. Based on active education, Noêmia Cruz articulated the official teaching program with rural activities, which were recorded in notebooks, newspapers, books of life and photographs. Her proposal was widely propagated in Brazil as a model of rural education.
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A experiência de egressos de uma escola do campo no município de Araraquara - SP / The experience of studying in a quality rural school.Fabio Monari Paiva 13 February 2015 (has links)
A oferta da educação básica à população do campo no Brasil se caracteriza por uma precariedade histórica. Não obstante, entre as reivindicações e conquistas dos movimentos sociais pró reforma agrária, acentuadamente da segunda metade da década de 1980 em diante, destacaram-se os esforços para a construção de uma escola que atendesse a população do campo, comprometendo-se com os ideais de luta pela terra e igualdade social, visando a conscientização do homem do campo em relação aos seus direitos e contribuindo para o contínuo processo de construção e manutenção da cidadania. Este trabalho se propõe a investigar os possíveis impactos da experiência escolar na vida de alguns alunos egressos de uma Escola do Campo, reconhecida como de qualidade através de determinados indicadores, localizada em um assentamento de reforma agrária no município de Araraquara-SP. Por meio de entrevistas semi-diretivas, ouvimos oito ex-alunos da referida escola, buscando saber, principalmente, como eles avaliam essa experiência e que elementos da mesma os influenciaram, contribuindo para as suas condições atuais de vida. A análise dos relatos teve como referência algumas considerações sobre a juventude rural, as relações campo-cidade na vida dos jovens e alguns conceitos elaborados por Pierre Bourdieu que demonstram os limites da educação escolar no sentido de influenciar a trajetória pessoal dos alunos, bem como os argumentos de outros autores que, a nosso ver, complementam essa discussão. Os resultados obtidos indicam que a trajetória escolar e profissional dos egressos é marcada por dificuldades diversas, tais como a distância do assentamento em relação à cidade e a deficiência do transporte público, bem como a ausência de políticas públicas favoráveis aos habitantes do assentamento. Entretanto, os entrevistados ressaltaram a influência positiva da passagem pela escola do assentamento sobre suas trajetórias pessoais. Metade deles, inclusive, em alguma medida, atribui suas escolhas profissionais e/ou acadêmicas a essa experiência. / The provision of education to rural population in Brazil is characterized by a historical precariousness. Nevertheless, among the claims and achievements of the agrarian reform social movements, especially in the second half of the 1980s, there were the efforts to build a school that would serve the rural population. They committed themselves with the ideals of struggle for land and social equality, with the purpose of educate the rural workers regarding to their rights and contribute to the ongoing process of building and maintaining citizenship. This work aims to investigate the possible impacts of school experience in the life of some former students of a rural school recognized as a quality one, through certain indicators, located on a land reform settlement in Araraquara city, State of São Paulo. Through semi-directive interviews, we heard eight former students of the school, trying to learn, particularly, how they assess this experience and what elements of it influenced them, contributing to their current living conditions. The analysis of the reports was based on a few considerations about rural youth, rural-urban relations in the lives of young people and some concepts elaborated by Pierre Bourdieu that indicate the limits of schooling in influencing the personal trajectory of the students as well as arguments of other authors who, in our view, complement this discussion. The results indicate that the school and professional path of the former students is marked by various difficulties, such as the distance between the agrarian reform settlement and the city, the deficiency of public transportation and the absence of public policies in favor to the inhabitants of the agrarian reform settlement. However, respondents emphasized the positive influence of the passage by that particular rural school in their personal trajectories. Even half of them, in some extent, attribute their professional and / or academic choices to this experience.
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Educação na Casa Familiar Rural de Capanema/PR: práticas educativas de educação rural ou educação do campo?Silva, Felipe Alexandre da 25 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-25 / It s notorious that the Brazilian countryside is rooted in a historical process of worker exploration and submission of its subjects. Therefore, the offered education to those subjects presented countless pedagogical discrepancies and social dissonances, especially until the end of the XX century when the Countryside Education was constituted in Brazil. This model of education emerged from concerns and struggles of social movements towards the inadequate pedagogical practices adopted to the countryside subjects. However, even with the state s acceptance in relation to these measures achieved through intense and continuous struggles of the social movements it still cannot be stated that the Countryside Education is present in every educational institution, even those that call themselves as members of this pedagogical model. So from readings, reflections and data collected in fieldwork in the year of 2014 -, the present work has intuit to ascertain if the Rural Family House
located in Capanema/PR follows the precepts of the Rural Education or the
Countryside Education both in its theories and in pedagogical practices. / É notório que o campo brasileiro está arraigado em um processo histórico de exploração dos trabalhadores e submissão dos seus sujeitos. Logo, a educação ofertada a estes sujeitos apresentou inúmeras defasagens pedagógicas e dissonâncias sociais, principalmente até o final do século XX - quando foi constituída a Educação do Campo no Brasil. Este modelo de educação surgiu a partir de inquietações e lutas dos movimentos sociais perante as práticas pedagógicas inadequadas adotadas aos sujeitos do campo. Contudo, mesmo com a aceitação do Estado em relação à estas medidas - conquistada através de intensa e contínua luta dos movimentos sociais -, ainda não pode-se afirmar que a Educação do Campo está presente em todas as instituições de ensino, mesmo as que se auto-titulam como integrantes deste modelo pedagógico. Desta forma - a partir de leituras, reflexões e de dados coletados em trabalhos de campo realizados no ano de 2014 -, este trabalho tem como intuito averiguar se a Casa Familiar Rural localizada no município de Capanema/PR segue os preceitos da Educação Rural ou da Educação do Campo tanto em suas teorias quanto práticas pedagógicas.
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Educação do campo e rede de movimentos no sudeste do Pará: agroecologia e cooperativismo na relação entre trabalho e educação / Education and movements network of in the southeast of Pará: agroecology and cooperatives in the relationship between work and educationKelci Anne Pereira 30 November 2015 (has links)
A investigação abordou a formação de jovens e adultos assentados da reforma agrária no sudeste do Pará, considerando três campos de práticas sociais dos movimentos camponeses da região: a educação do campo, que remete ao reconhecimento da diversidade dos povos do campo como sujeitos do direito ao ensino público; a economia solidária, que designa experiências econômicas coletivas, fundadas no trabalho associado e na autogestão entre os sócios; e a agroecologia, que diz respeito ao agroextrativismo baseado em princípios ecológicos, integrando-se cultura e ecossistema na produção (soberana e segura) de alimentos primordialmente. O objetivo da pesquisa foi analisar a intersecção entre esses três campos, verificando como ela se produziu, quem foram seus agentes e quais foram suas influências sobre a relações trabalho-educação, tanto nos sistemas de ensino de responsabilidade do Estado quando nas dinâmicas de educação popular promovidas pelos camponeses. A metodologia qualitativa utilizada privilegiou o diálogo e a reflexão intersubjetiva com os sujeitos das práticas sociais investigadas. Para contextualizar o debate, a pesquisa abordou a questão agrária do sudeste do Pará, historicizando o processo de ocupação e uso da terra pelo setor capitalista e pelo campesinato, o papel do Estado e das políticas públicas, bem como a evolução da organização sociopolítica camponesa. No âmbito sociopolítico, destacaram-se as lutas por reforma agrária da Federação de Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu (MIQCB), decisivas para a criação de numerosos assentamentos na região e para que emergissem entre os camponeses novas lutas por alternativas de trabalho e de educação. Entre as lutas por trabalho, a pesquisa abordou as cooperativas ligadas à Fetagri, ao MST e ao MIQCB e, nelas, as necessidades educativas e práticas de qualificação profissional para a gestão autônoma e a produção ecológica. Entre as lutas educacionais foram realçadas as variadas práticas de educação do campo, voltadas aos jovens e adultos, e suas (des)conexões com o mundo do trabalho associado e agroecológico. Tais iniciativas de educação e de produção se desenvolveram dentro de um contexto em que, de um lado, predominam políticas públicas que privilegiam o agronegócio e a mineração e, de outro, emergem algumas políticas favoráveis à democratização do campo, tais como o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Foi possível concluir que os movimentos camponeses e suas organizações sociopolíticas articuladas em rede foram os principais responsáveis por aproximar as experiências de educação do campo, economia solidária e agroecologia, mostrando que há uma imbricação necessária entre elas. As experiências de agroecologia e de economia solidária foram percebidas como matrizes produtoras de conhecimento e de pedagogias. Incorporadas às práticas de educação do campo, ainda que com limitações, tais pedagogias ajudaram a construí-la como uma educação que serve aos interesses de classe dos camponeses. Uma nova perspectiva a respeito do trabalho adentrou os currículos e metodologias da educação do campo, com destaque para a alternância, a práxis e a pesquisa. Assim, a educação do campo mostrou-se capaz de satisfazer parte das necessidades de conhecimento dos camponeses suscitadas pelo mundo do trabalho. No entanto, esse processo é recortado por disputas, conflitos e contradições, reflexo da presença e do poder do modelo de desenvolvimento capitalista hegemônico na região. Modelo este que tende a mercantilizar a natureza em favor de duas commodities (a carne bovina e o minério de ferro), colocando em risco a base material da educação do campo, que é a posse e uso da terra pelos camponeses. / The research addressed the education of settled young people and adults of Agrarian Reform in the southeast of Pará, considering three fields of social practices of the region\'s peasant movements: rural education, which refers to the recognition of the diversity of the rural communities as subjects of the right to public education; the solidarity economy, that means economic collective experiences based on associated work and self-management among partners; and Agroecology, regarding the agroextrativismo based on ecological principles, integrating culture and ecosystem in the production of food (sovereign and secure). The objective of this research was to analyze the intersection between these three fields, noting how it is produced, who its agents were and what were their influences on the labor-education relations, both in the educational systems of State liability and in the dynamics of popular education promoted by the peasants. The qualitative methodology used opted for dialogue and intersubjective reflection with the subjects of the social practices investigated. To contextualize the debate, the research addressed agrarian issues of Southeast of Pará, historicizing the process of occupation and use of land by the capitalist sector and by the peasantry, the role of the State and of public policies, as well as the evolution of sociopolitical peasant organization. In a sociopolitical perspective, highlighted the struggles of agrarian reform for Agriculture Workers Federation (Fetagri), the Landless Workers Movement (MST) and Interstate Movement of the Babassu Coconut Breakers (MIQCB), decisive for the creation of numerous settlements in the area and the emergence of news fights for new struggles for work and education alternatives. Considering the struggle for work, the research addressed cooperatives linked to Fetagri, the MST and the MIQCB and, in them, the educational needs and practices of professional qualification for autonomous management and ecological production. Among the educational struggles were highlighted the varied practices of field education, geared to young people and adults, and their (dis)connections with the associated work and agroecological world. Such educational and productive initiatives were developed within a context in which, in one side, were dominated by public policies that favor agribusiness and mining and, on the other, some policies in favour of democratization of the country, such as the National Education Program in Agrarian Reform. It was possible to conclude that the peasant movements and their sociopolitical organizations articulated in network were the main responsible for connecting the experiences of rural education, solidarity economy and agroecology, showing that there is a necessary overlap between them. The experiences of agroecology and solidarity economy were perceived as arrays of producing knowledge and pedagogies. Incorporated into rural education practices, albeit with limitations, such pedagogies helped to build it as an education that serves the interests of the peasants class. A new perspective about work entered the curricula and methodologies of rural education, especially the alternation, praxis and research. Thus, the rural education proved to be able to meet part of the peasants \' knowledge needs raised by the world of work. However, this process is clipped by disputes, conflicts and contradictions, reflecting the presence and the power of hegemonic capitalist development model in the region. This model tends to commodify the nature in favor of two commodities (beef and iron ore), putting at risk the material basis of rural education, which is the ownership and use of land by the peasants.
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A formação contínua de professores na Amazônia Amapaense: uma proposta para a realidade Ribeirinha do Anauerapucu / Continuous training of teachers in the Amazon Amapaense: a proposal for the riverside communities of AnauerapucuValente, Tatiane Nunes 27 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-11-14T11:12:04Z
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Previous issue date: 2017-09-27 / The objective of this research is to elaborate and analyze a proposal for continuous education of teachers, considering the socio-educational context of the Foz do Rio Vila Nova riverside school, and to investigate in which ways the activities proposed in this study provided space for the transformation of the teaching practice of the participants during the educationalperiod. Thus, the research question is: from a proposal of continuous formation, how to collaborate for the practice of the teacher, considering the context of a riverside school?The school is located by the Vila Nova River, in the community of Anauerapucu, an hour from the Municipality of Santana by boat, in the State of Amapá, and offers Kindergarten and the first years of Elementary School.The research developed was based on the critical-collaborative approach (MAGALHÃES, 2006, 2011) and on the concept of Creative Chain (LIBERALI, 2012). The data collected were analyzed based on the critical reflection actions: Describe, Inform, Confront and Rebuild.The meetings were held through discussions of the pedagogical doing, in a critical-collaborative way, oriented to a reflection on the acting and the thinking of the teacher, searching for transformations that would help in the challenge of educating in the Amapaense Amazon.The results show that the educationalactivities allowed space for the study of theoretical conceptions, dialogue, exchange of knowledge and experiences, contributing forthe teachers to understand and discuss the reality of their classrooms.In addition, they have created a basis for teacher reflection about the educational difficulties.However, for the effective transformation of the teaching practice, a more in-depth formation is necessary from real problems of the daily school life, aspect not realized in the seven formative meetings, since it was not possible to approach practical questions of the classroom / Objetiva-se, nesta pesquisa, elaborar e analisar uma proposta de formação contínua de professores, considerando o contexto socioeducacional da escola ribeirinha Foz do Rio Vila Nova, e investigar em que medida as atividades propostas neste estudo, durante o período de formação, proporcionaram espaço para a transformação da prática docente dos participantes. Assim, tem-se como pergunta de pesquisa: a partir de uma proposta de formação contínua, como colaborar para a prática do professor, considerando o contexto de uma escola ribeirinha? A escola está localizada às margens do Rio Vila Nova, na comunidade de Anauerapucu, a uma hora de viagem de barco do Município de Santana, no Estado do Amapá, e oferta a Educação Infantil e os anos inicias do Ensino Fundamental. A pesquisa desenvolvida baseou-se na abordagem de reflexão crítico-colaborativa (MAGALHÃES, 2006, 2011) e no conceito de Cadeia Criativa (LIBERALI, 2012). A coleta de dados foi realizada por meio de registro em diário de bordo, em gravação de áudio e de vídeos. Os dados coletados foram analisados com base nas ações da reflexão crítica: Descrever, Informar, Confrontar e Reconstruir. Os encontros foram realizados por meio de discussões do fazer pedagógico, de forma crítico-colaborativa, orientados para uma reflexão sobre o agir e o pensar docente, em busca de transformações que auxiliassem no desafio de educar na Amazônia Amapaense. Os resultados apontam que as atividades formativas possibilitaram espaço para o estudo de concepções teóricas, para o diálogo e para a troca de conhecimentos e de experiências, contribuindo para os docentes entenderem e discutirem a realidade de suas salas de aula. Além disso, criaram uma base para a reflexão dos professores frente às dificuldades educacionais. Para a transformação efetiva da prática docente, no entanto, faz-se necessária uma formação mais aprofundada a partir de problemas reais do cotidiano escolar, aspecto não realizado nos sete encontros formativos, uma vez não ter sido possível abordar questões práticas da sala de aula
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Natureza, terra e trabalho na educação do MST: o caso do assentamento Congonhas Abelardo Luz SC / Nature, land and work in MST education: the case of Congonhas Settlement- Abelardo Luz - SCPaim, Robson Olivino 15 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-15 / The struggle for land is not an end in the conquest of a property. The terms of productivity, social cohesion, environmental quality and education are key variables for the quality assurance of a social process of agrarian reform. This study in the Settlement Congonhas-Abelardo Luz / SC seeks to assess the extent to which the educational processes of Middle Level Integrated Course in Natural Sciences - Agroecology Technician developed in High School Paulo Freire contributes to the development and enhancement of agroecology work in communities and local knowledge of the settlement. We chose a case study with a qualitative
approach, with the instruments of data collection semi-structured interviews, questionnaires, and documentary and bibliographic sources. Regarding the school, it was observed that this has, in low intensity, the conditions necessary for the potential implementation of agroecological production strategies through the creation of collective consciousness. On the other hand, the objective and subjective conditions necessary for agroecology in the properties are still incipient, with no knowledge about the fundamentals of agroecology and having the need for immediate productive results the main argument in agroecology to develop properties. It is concluded that the settlement in question has characteristics of light training of human resources for the implementation of agroecological production systems. It is suggested
further development of environmental education activities in order to contribute to the formation of a new vision about agroecology and, later, the group can claim ownership of the
settlement of agroecological technologies and access to agricultural policies, markets, incentives financial and political stability of agroecosystems. / A luta pela terra não se encerra na conquista de uma propriedade. As condições de produtividade, de coesão social, de qualidade ambiental e de educação são variáveis essenciais para a garantia da qualidade social de um processo de Reforma Agrária. O presente trabalho, realizado no Assentamento Congonhas-Abelardo Luz/SC busca avaliar em que medida os processos educativos do Curso de Nível Médio Integrado em Ciências da Natureza Técnico em Agroecologia desenvolvido na Escola de Ensino Médio Paulo Freire contribui para o desenvolvimento agroecológico e a valorização do trabalho e conhecimentos locais nas comunidades do assentamento. Optou-se por um estudo de caso, com abordagem qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas, questionários, além das fontes documentais e bibliográficas. Em relação à Escola, observou-se que esta possui, em pequena intensidade, as condições potenciais necessárias para a implantação de estratégias produtivas agroecológicas através da criação de consciências coletivas. Por outro lado, as condições objetivas e subjetivas necessárias à agroecologia nas propriedades ainda são incipientes, não havendo o conhecimento sobre os fundamentos da agroecologia e tendo na necessidade de resultados produtivos imediatos o principal argumento não desenvolver a agroecologia nas propriedades. Conclui-se que no Assentamento em questão tem-se leves características da formação de recursos humanos para a implantação de sistemas produtivos agroecológicos. Sugere-se maior desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental com a finalidade de contribuir para a formação de uma nova visão acerca da agroecologia para, posteriormente, o coletivo do Assentamento poder requerer apropriação das tecnologias agroecológicas e o acesso às políticas agrárias, aos mercados, aos incentivos financeiros e à estabilidade política dos sistemas agroecológicos.
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Educação na Casa Familiar Rural de Capanema/PR: práticas educativas de educação rural ou educação do campo?Silva, Felipe Alexandre da 25 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-25 / It s notorious that the Brazilian countryside is rooted in a historical process of worker exploration and submission of its subjects. Therefore, the offered education to those subjects presented countless pedagogical discrepancies and social dissonances, especially until the end of the XX century when the Countryside Education was constituted in Brazil. This model of education emerged from concerns and struggles of social movements towards the inadequate pedagogical practices adopted to the countryside subjects. However, even with the state s acceptance in relation to these measures achieved through intense and continuous struggles of the social movements it still cannot be stated that the Countryside Education is present in every educational institution, even those that call themselves as members of this pedagogical model. So from readings, reflections and data collected in fieldwork in the year of 2014 -, the present work has intuit to ascertain if the Rural Family House
located in Capanema/PR follows the precepts of the Rural Education or the
Countryside Education both in its theories and in pedagogical practices. / É notório que o campo brasileiro está arraigado em um processo histórico de exploração dos trabalhadores e submissão dos seus sujeitos. Logo, a educação ofertada a estes sujeitos apresentou inúmeras defasagens pedagógicas e dissonâncias sociais, principalmente até o final do século XX - quando foi constituída a Educação do Campo no Brasil. Este modelo de educação surgiu a partir de inquietações e lutas dos movimentos sociais perante as práticas pedagógicas inadequadas adotadas aos sujeitos do campo. Contudo, mesmo com a aceitação do Estado em relação à estas medidas - conquistada através de intensa e contínua luta dos movimentos sociais -, ainda não pode-se afirmar que a Educação do Campo está presente em todas as instituições de ensino, mesmo as que se auto-titulam como integrantes deste modelo pedagógico. Desta forma - a partir de leituras, reflexões e de dados coletados em trabalhos de campo realizados no ano de 2014 -, este trabalho tem como intuito averiguar se a Casa Familiar Rural localizada no município de Capanema/PR segue os preceitos da Educação Rural ou da Educação do Campo tanto em suas teorias quanto práticas pedagógicas.
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A trajetória da educação rural no Paraná: das escolas rurais às escolas do campo (1961 a 2006) / TRAJECTORY OF RURAL EDUCATION IN PARANA: from rural schools to field schools (1961-2006)Leske, Gilson 20 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-20 / The research proposes to develop a study on the historical trajectory of rural education in Parana, focuses on investigating the preparation of the proposal of rural Education, which is emerging from a series of discussions, reflections and struggles, mainly promoted by social movements connected to the field. In this perspective the field education identity has been built with reflections from a social practice. We problematize the institutionalization of this type of education from a historical study of the Brazilian state of Paraná and government policies, as well as the trajectory of rural education in the State of Paraná, aiming to unveil in this theoretical, political and ideological issues related to this process. It became necessary to investigate the historical background of the struggle of social movements for land reform and land established over the years in our country, which highlights antagonisms that pervade the Brazilian agrarian structure for centuries, generating political conflicts between the peasantry and landowning. In this historical context, emerges from the social movements the fighting for new demands, among them the construction of an educational proposal that meets the desires organized as social class, to meet the specifities of the field, which differs from the rural education to be developed during the movement itself. The survey was conducted by analysis of documentary sources, such as the Law of Guidelines and Bases of Education; Curriculum Guidelines of Field Education; decrees; Opinions and other sources the Secretary of State of Paraná Education, the sources of the Secretary of Agriculture of Paraná and documents of Landless Workers Movement, besides others which are made relevant during the development of this work. We also use the literature review, theoretical basis for questioning and the object of study. / A pesquisa propõe desenvolver um estudo sobre a trajetória histórica da educação rural no Paraná, tendo como foco investigar a elaboração da proposta de Educação do Campo, a qual vem se delineando a partir de um conjunto de discussões, reflexões e lutas, promovidas principalmente por parte dos movimentos sociais ligados ao campo. Nessa perspectiva, vem construindo-se a identidade da educação do campo, com reflexões a partir da prática social. Problematizamos a institucionalização desta modalidade de educação através de um estudo histórico sobre as políticas governamentais brasileiras e paranaenses, bem como a trajetória da educação rural no Estado do Paraná, tendo como objetivo desvelar questões teóricas, políticas e ideológicas imbricadas nesse processo. Tornou-se necessário investigar o percurso histórico da luta dos movimentos sociais pela reforma agrária e pela terra estabelecida ao longo dos anos em nosso país, evidenciando os antagonismos que permeiam a estrutura agrária brasileira há séculos, gerando conflitos políticos entre a classe camponesa e latifundiária. Neste contexto histórico, emerge a partir dos movimentos sociais a luta por novas demandas, dentre elas, a construção de uma proposta de educação que atenda seus anseios enquanto classe social organizada, visando atender às especificidades do campo, que se diferencia da educação rural, por ser elaborada no bojo do próprio movimento. A pesquisa foi realizada por meio de análise de fontes documentais, tais como: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Diretrizes Curriculares da Educação do Campo; Decretos; Pareceres e outras fontes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, fontes da Secretária da Agricultura do Paraná e documentos dos Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, além outras que se fizeram pertinentes no decorrer do desenvolvimento deste trabalho, bem como a análise bibliográfica, para embasamento teórico e problematização do objeto de estudo.
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Debates sobre ensino rural no Brasil e a prática pedagógica de Noêmia Saraiva de Mattos Cruz no Grupo Escolar Rural de Butantan (1932-1943) / Discussions about rural education in Brazil and the pedagogical practice of Noêmia Saraiva de Mattos Cruz in the Rural School Group of Butantan (1932-1943)Ecar, Ariadne Lopes 19 May 2017 (has links)
No início do primeiro período republicano, houve no Brasil movimentos em prol da fixação do indivíduo à terra, baseando-se principalmente nas reflexões de Alberto Torres, ao mesmo tempo em que se pretendia construir a imagem do país como eminentemente agrícola. Nesse contexto, agrícola, regional e rural eram conceitos tomados como sinônimos. Nos debates empreendidos nos círculos educacionais havia discussões sobre a viabilidade da especialização das escolas, se deveria ser rural ou regional, pois havia entendimento de que ensino agrícola estaria voltado para o campo profissional. Os adeptos do ensino rural ou regional, viam a educação para o trabalho como fim das escolas primárias das zonas rurais, associada ao higienismo e ao nacionalismo, considerados como meio de desenvolvimento do país. As reformas efetuadas na década de 1920 problematizaram o regional e o rural abrindo espaço para acirradas disputas em torno do ensino mais eficaz para as escolas rurais. Em 1932 foi criada a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, entidade de alcance nacional, que pretendia vulgarizar o pensamento torreano, e em 1935 a Sociedade Luiz Pereira Barreto em São Paulo, com o intuito de divulgar conhecimentos de ensino, agricultura, saúde e economia doméstica às populações do interior. Em 1932, a Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo tinha como diretor Sud Mennucci, ávido defensor do ensino rural, que convidou Noêmia Saraiva de Mattos Cruz a iniciar uma prática pedagógica rural no Grupo Escolar que funcionava dentro do Instituto Butantan, no bairro paulista homônimo. Noêmia Cruz formada pela Escola Normal da Praça da República, exerceu o magistério no Grupo Escolar de Pedreira na década de 1910. Em 1920 pediu demissão, e em 1932, voltou a exercer a profissão. Ao ingressar no Grupo Escolar de Butantan fez cursos rurais na Secretaria de Agricultura; no Instituto Biológico de Defesa Agrícola; na Diretoria de Indústria Animal; no Horto Florestal da Cantareira; na Escola Agrícola Luiz de Queiroz; no Instituto Agronômico de Campinas; e na Fazenda Experimental Santa Elisa, que lhe capacitaram a trabalhar com sericicultura; apicultura; avicultura; cunicultura; horticultura (incluindo roças e plantas de estufa); silvicultura; jardinagem; e pomicultura. Noêmia Cruz criou um Clube Agrícola no Grupo Escolar Rural de Butantan, associação de alunos que tinha por objetivo ensinar culturas rurais ludicamente, de modo a criarem vínculo com a terra. A produção do Clube Agrícola era utilizada na alimentação oferecida pela escola, o excedente era vendido e o montante empregado na assistência aos alunos. O Grupo Escolar passou a rural definitivamente pelo Decreto n. 6.047, de 19 de agosto de 1933, e recebeu nova organização pelo Decreto n. 7.268, de 02 de julho de 1935. Baseandose no ensino ativo, Noêmia Cruz articulava o programa de ensino oficial com as atividades rurais, registradas em cadernos; jornais; livros da vida; e fotografias. Sua proposta foi amplamente propagandeada pelo Brasil como modelo de ensino rural. / In the beginning of the first republican period in Brazil, there were movements for the settlement of the individual to the land, based mainly on the reflections of Alberto Torres, as well as it was intended to build an image of the country as \"eminently agricultural\". In this context, agricultural, regional and rural were concepts taken as synonyms. In the debates held in educational circles there were discussions about the feasibility of the specialization of schools, whether it should be rural or regional, since there was an understanding that agricultural education would be aimed at the professional field. Rural or regional followers saw education for the work as the end of primary schools in rural areas, associated with hygienism and nationalism, ways of developing the country. The reforms carried out in the 1920s problematized the regional and the rural, making room for fierce disputes over the most effective teaching for rural schools. In 1932, the Society of Friends of Alberto Torres was created, an entity of national scope that sought to popularize Alberto Torre\'s thinking, and in 1935, it was created Society Luiz Pereira Barreto in São Paulo, with the purpose of disseminating knowledge of teaching, agriculture, health and domestic economy to the population of the interior. In 1932, the Directorate of Education of the State of Sao Paulo had as director Sud Mennucci, an avid defender of rural education, who invited Noêmia Saraiva de Mattos Cruz to start a rural pedagogical practice in the School Group that operated inside the Butantan Institute, in the São Paulo homonymous district. Noêmia Cruz graduated from the Normal School of Praça da República, and worked at the Pedreira School Group in the 1910s. In 1920 resigned and in 1932 returned to exercise the profession. When he joined the Butantan School Group, he attended rural courses in the Agriculture Department, the Agricultural Defense Biological Institute, the Animal Industry Board, the Cantareira Forestry Department, the Luiz de Queiroz Agricultural School, the Campinas Agronomy Institute and the Experimental Farm Santa Elisa, which enabled her to work with sericulture, beekeeping, poultry, rabbits, horticulture (including crops and greenhouse plants), forestry, gardening and pomiculture). Noêmia Cruz created an Agricultural Club in the Rural School Group, an association of students whose aim was to teach rural cultures in order to create a bond with the land. The production of the Agricultural Club was used in the meals offered by the school, the surplus sold and the amount was used to assist the students. The School Group became rural definitively by Decree number 6.047, in 1933, and was reorganized by Decree number 7.268 in 1935. Based on active education, Noêmia Cruz articulated the official teaching program with rural activities, which were recorded in notebooks, newspapers, books of life and photographs. Her proposal was widely propagated in Brazil as a model of rural education.
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