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Estudo Comparativo das Anomalias Dentárias em Crianças Portadoras e Não Portadoras da Síndrome de DownRAMOS, I. T. 29 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-29 / Introdução: A conscientização das características dentárias associadas à
síndrome de Down (SD) é fundamental para melhorar a qualidade do serviço
odontológico oferecido à esses pacientes. Objetivo: Verificar os tipos de
alterações sistêmicas presentes nas crianças com SD; e investigar as anomalias dentárias, ósseas e o estágio de maturação dentária nestas crianças, comparando os resultados com um grupo de crianças não sindrômicas. Material e métodos: A amostra constituiu-se de 93 exames radiográficos panorâmicos, sendo 31 de crianças portadoras da SD, que constituíram o grupo experimental (GE), e 62 crianças não sindrômicas que contituíram o grupo controle (GC), com idade de 6-12 anos. As variáveis estudadas foram: alterações sistêmicas (hipotireoidismo, cardiopatia, alterações em vias respiratórias, outros), sendo esta avaliada apenas no GE, anomalias dentárias (presença, ausência, tipo e localização), alterações ósseas (presença, ausência, tipo e localização) e estágio de maturação dentária, de acordo com o método de Demirjian. Para verificar a associação das variáveis, foi realizado o teste estatístico do quiquadrado, considerando-se significativos os valores de p<0,05. Resultados: Do total da amostra, 74% (n=23) do GE apresentaram algum tipo de alteração sistêmica (p<0,0001), sendo mais comum as alterações em vias respiratórias (45%; n=14). As anomalias dentárias estavam presentes em 74% (n=23) do GE
e em 25% (n=16) do GC (p<0,0001), com maior prevalência no GE, para:
hipodontia (p<0,0001), taurodontismo (p=0,002) e microdontia (p=0,002). No GE, 69% (n=16) das anomalias dentárias estavam localizadas em maxila e
mandíbula simultaneamente (p<0,0001) e 65% (n=15) concomitantemente em região anterior e posterior (p=0,003). Não foram observadas alterações ósseas no GE, e no GC estavam presentes em 6 (9%) pacientes (p=0,17). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao estágio de maturação dentária entre os grupos. Conclusão: Crianças com SD apresentam alta incidência de alterações sistêmicas, e, quando comparadas às crianças sem a síndrome, possuem maior número de anomalias dentárias.
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A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de DownMunhóz, Maria Alcione January 2003 (has links)
O presente trabalho aborda o tema “A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down”. É uma pesquisa com característica de investigação qualitativa e enfoque metodológico de estudo de caso. O estudo inclui três famílias que têm filhos com Síndrome de Down, na faixa etária entre três e cinco anos, freqüentando classe de Educação Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propósito de analisar a contribuição da família para as possibilidades de inclusão de crianças com Síndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construção de memória de vida das famílias. Na compreensão dos dados foi possível observar as múltiplas relações construídas nos grupos familiares, procurando aproximar as descrições, feitas pelos pais e as considerações, identificadas nos estudos dos teóricos que fundamentam o trabalho. O conteúdo descrito nas falas seguiu a seguinte seqüência, para observação e registro: relação à estrutura organizativa da família e primeiras reações no nascimento do filho com Síndrome de Down, alternativas encontradas pela família, para aceitação e superação do trauma de ter um filho com Síndrome de Down, atitudes diante da situação de ter um filho com Síndrome de Down e relação entre as atitudes dos pais e as características cognitivas dos filhos com Síndrome de Down Diante da interpretação dos dados, o entendimento é de as famílias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de inclusão de crianças com Síndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento não somente para as crianças com Síndrome de Down, como também para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criança como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem incluídos na escola de todos.
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Memória implícita e explícita em portadores de deficiência mental por síndrome de Down e por outras etiologiasBartz, Alessandra Steffens January 2003 (has links)
Este estudo objetivou investigar o funcionamento da memória implícita e explícita em deficientes mentais por Síndrome de Down (SD) comparados com indivíduos deficientes mentais de outras etiologias (DM) e crianças de desenvolvimento típico de mesma idade mental (DT). Foram administrados testes de procedimento viso-espacial e pré-ativação para avaliar memória implícita e testes de memória episódica explícita para material verbal e viso-espacial a 12 sujeitos SD, 12 DM e 12 DT. Considerando o sistema de múltiplas memórias, procurou-se investigar quais estariam preservadas ou falhas nos três grupos. Os resultados demonstraram diferenças nítidas entre os grupos. Percebeu-se uma defasagem significativa de memória implícita na SD, um melhor desempenho de memória implícita nos DM e de memória explícita nas crianças DT. Estes resultados revelam um grande prejuízo implícito na SD, mas também defasagem explícita, reforçando a necessidade de estimulação precoce a esta população. Implicações para o trabalho pedagógico serão discutidas.
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Implementación de un sistema multimedia educativo enfocado a incrementar habilidades numéricas en niños con Síndrome de Down del nivel primario de la Institución Educativa Básica Especial La VictoriaOrdinola Agurto, Juliana Katerine January 2012 (has links)
La presente investigación surge como alternativa de solución, que permite hacer frente al reto de las necesidades educativas en el campo numérico, al que están expuestos niños especiales. Para el desarrollo de la investigación, se utilizó la metodología orientada a la multimedia Briam Blum, la cual toma en cuenta el diseño institucional. Con su implementación se llegó a la conclusión, que los niños con Síndrome de Down del nivel primario de la institución en estudio, pertenecientes al grupo experimental, que hicieron uso de la tecnología, adquirieron con mayor rapidez y de forma más consolidada conceptos como el conteo y cantidad que aquellos que únicamente aprenden a partir del método tradicional, mejorando sus niveles de rendimiento académico, permitiendo así, afirmar que el uso del sistema multimedia educativo, optimiza y cumple el rol de herramienta reforzadora del aprendizaje en personas con Síndrome de Down.
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Odontología en niños especialesCastillo, Daniel, Melchor, Luis, Mezarina, Naoki, Quispe, Mijael, Zegarra, Enrique 01 July 2009 (has links)
Presentación de trabajo semestral para el curso ME50 2009-1.
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Síndrome de Down : influências na interação mãe-bebê /Ferreira, Tahena Silva. January 2017 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues / Banca: Verônica Aparecida Pereira / Banca: Ligia Ebener Melchiori / Resumo: A literatura aponta que uma interação satisfatória entre mãe e filho pode ser considerada um preditor do bom desenvolvimento infantil, pois, pode atenuar os efeitos dos fatores de risco. A chegada de um bebê que apresente algum tipo de deficiência, pode se configurar em um momento de tensão para essa mãe, pois requer adaptações e apresenta desafios ainda mais intensos. Dentre as inúmeras condições que podem afetar a infância, a Síndrome de Down (SD) destaca-se por provocar alterações globais no desenvolvimento e ter uma alta incidência na população mundial e nacional. O presente trabalho objetivou descrever, comparar e correlacionar os comportamentos interativos e não-interativos infantis e maternos, considerando os grupos de mães e bebê com e sem SD, com base em grandes categorias e subcategorias comportamentais. Participaram do estudo, 50 díades mãe-bebê com idade entre quatro e seis meses, divididas em dois grupos: 25 mães e seus bebês com SD e 25 mães e seus bebês sem SD. Foi utilizado um Instrumento para Coleta de Informações Sociodemográficas (ICIS) elaborado para este estudo e para análise da interação mãe-bebê foi utilizado o Sistema de Codificação da Interação Mãe-Criança Revisado (CITMI-R), versão brasileira, adaptado de Alvarenga e Cerezzo (2013). O instrumento prevê categorias gerais, referentes aos comportamentos infantis (interativos: Aproximação Social Positiva, Negativa e Neutra e, nãointerativos: Jogo, Regulação, Choro ou Protesto, Apatia e Movimentos de Prot... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The literature indicates that a satisfactory interaction between mother and child can be considered a predictor of child development and may attenuate the risk factors. The arrival of a baby that presents some type of disability, can be configured in a moment of tension for this mother, because it requires adaptations and presents even more intense challenges. Among the many conditions that can affect childhood, Down Syndrome (DS) stands out because it causes global changes in development and presents a high incidence in the world and national population. The present work aimed to describe, compare and correlate the interactive and noninteractive infant and maternal behaviors, considering the groups of mothers and babies with and without SD, based on behavioral categories and subcategories. Participated in the study, 50 mothers and their infants between four and six months of age, divided into two groups: 25 mothers and their babies with SD and 25 mothers and their babies without SD. An Instrument for Collecting Sociodemographic Information (ICIS), prepared for this study was used and for the analysis of the interaction, Early Mother-Child Interaction Coding System (CITMI-R), Brazilian version, adapted from Alvarenga and Cerezzo (2013). The instrument provides for general categories related to children's behaviors (interactive: Positive Social Approach, Negative and Neutral and noninteractive: Game, Regulation, Cry or Protest, Apathy and Protest Movements) and, referring to maternal behavior (interactive: Sensitive Positive, Negative and Neutral and non-interactive: Protective and non-responsive). The results showed that although the group of mothers of infants without SD had higher behavioral variability, the groups did not show marked qualitative differences in the behaviors analyzed. Regarding children's behaviors, although differences were observed... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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A inclusão da pessoa com síndrome de Down : identidades docentes, discursos e letramentosSato, Denise Tamaê Borges January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-10T16:44:08Z
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DISSERTACAO_2008_DeniseTamaeBorgesSato.pdf: 1332117 bytes, checksum: 987e0a6b7e5894269db9f98696a9ab57 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2008-11-24T13:37:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_DeniseTamaeBorgesSato.pdf: 1332117 bytes, checksum: 987e0a6b7e5894269db9f98696a9ab57 (MD5) / Made available in DSpace on 2008-11-24T13:37:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_DeniseTamaeBorgesSato.pdf: 1332117 bytes, checksum: 987e0a6b7e5894269db9f98696a9ab57 (MD5) / Neste trabalho analiso a prática social de letramento inclusivo de pessoas com Síndrome de
Down. Como base teórica, adotamos a Teoria Social do Letramento (Street, 1984, 1995; Barton
1994; Barton & Hamilton, 1998; Barton, Hamilton & Ivanic, 2000) e a Teoria Social do Discurso
(Chouliaraki & Fairclough, 1999; Fairchloug, 2003) e como metodologia a Etnografia e a ADTO
(Fairclough, 2003). A pesquisa foi realizada em uma escola pública da Região Administrativa de
Brasília, durante os períodos de outubro, novembro e dezembro de 2007 e fevereiro e março de
2008. O modelo para a inserção de crianças e jovens com deficiência no sistema educacional
público oscila entre a integração e a inclusão. Esses modelos repercutem nas representações
sociais da deficiência e dos/as professores/as e alteram as práticas sociais. Ao considerarmos os
letramentos como prática social entendemos que os discursos e as identidades são formados na
interação com a cultura escrita e com a atividade que é desenvolvida pelos/as múltiplos atores.
Assim, ao buscarmos as identidades docentes e os discursos na inclusão propomos o estudo dos
mecanismos que produzem os sentidos nessa prática, as implicações na articulação do Ensino
Regular ao Ensino Especial e a repercussão dos discursos e das práticas na manutenção das
ideologias (Thompson, 1995). Obtivemos como resultados que ideologias econômicas orientam a
prática educacional, que os discursos da Educação Especial marcam as identidades docentes de
professores e professoras; que em contato com a prática de letramento inclusivo novos valores
emergem no contexto escolar voltados para a valorização do ser humano e por fim, que a inclusão
de pessoas com Síndrome de Down e das pessoas com deficiência de um modo geral no DF está
baseada primordialmente no papel docente, gerando dúvidas e angústias nestes/as profissionais.
____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this study, the social practice related to inclusive literacy for persons with Down Syndrome is
considered. The study is based theoretically upon the Social Theory of Literacy (Street, 1984,
1995; Barton, 1994; Barton & Hamilton, 1998; Barton, Hamilton & Ivanic, 2000) and the Social
Theory of Discourse (Chouliaraki & Fairclough, 1999; Fairclough, 2003). For the methodology,
Ethnography and TODA are applied (Fairclough, 2003). The research was conducted at a public
school in Brasília’s Federal District during the periods October, November and December, 2007
and February and March, 2008. The model for introducing children and young people with
special needs into the public education system varies between integration and inclusion. These
models have repercussions regarding the social representations of special needs and teachers as
well as alter social practices. In considering literacies as social practice, it is understood that
discourses and identities are formed through written culture and activity developed by multiple
actors. Thus, in looking at teacher identities and discourses in inclusion, we propose the study of
mechanisms that produce meanings in this practice, the implications in articulating Regular
Education with Special Education and the impact of discourses and practices in maintaining
ideologies (Thompson, 1995). Results indicated that economic ideologies direct educational
practice. At the same time, Special Education discourses mark teacher identities. Further, through
inclusive literacy practice, new values emerge in the school context, geared towards valuing
humanity. Finally, the inclusion of Down Syndrome persons as well as those in general with
special needs in the Federal District is based mainly on the teacher’s role and this generates
doubts and anxieties for the same.
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A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de DownMunhóz, Maria Alcione January 2003 (has links)
O presente trabalho aborda o tema “A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down”. É uma pesquisa com característica de investigação qualitativa e enfoque metodológico de estudo de caso. O estudo inclui três famílias que têm filhos com Síndrome de Down, na faixa etária entre três e cinco anos, freqüentando classe de Educação Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propósito de analisar a contribuição da família para as possibilidades de inclusão de crianças com Síndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construção de memória de vida das famílias. Na compreensão dos dados foi possível observar as múltiplas relações construídas nos grupos familiares, procurando aproximar as descrições, feitas pelos pais e as considerações, identificadas nos estudos dos teóricos que fundamentam o trabalho. O conteúdo descrito nas falas seguiu a seguinte seqüência, para observação e registro: relação à estrutura organizativa da família e primeiras reações no nascimento do filho com Síndrome de Down, alternativas encontradas pela família, para aceitação e superação do trauma de ter um filho com Síndrome de Down, atitudes diante da situação de ter um filho com Síndrome de Down e relação entre as atitudes dos pais e as características cognitivas dos filhos com Síndrome de Down Diante da interpretação dos dados, o entendimento é de as famílias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de inclusão de crianças com Síndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento não somente para as crianças com Síndrome de Down, como também para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criança como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem incluídos na escola de todos.
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Memória implícita e explícita em portadores de deficiência mental por síndrome de Down e por outras etiologiasBartz, Alessandra Steffens January 2003 (has links)
Este estudo objetivou investigar o funcionamento da memória implícita e explícita em deficientes mentais por Síndrome de Down (SD) comparados com indivíduos deficientes mentais de outras etiologias (DM) e crianças de desenvolvimento típico de mesma idade mental (DT). Foram administrados testes de procedimento viso-espacial e pré-ativação para avaliar memória implícita e testes de memória episódica explícita para material verbal e viso-espacial a 12 sujeitos SD, 12 DM e 12 DT. Considerando o sistema de múltiplas memórias, procurou-se investigar quais estariam preservadas ou falhas nos três grupos. Os resultados demonstraram diferenças nítidas entre os grupos. Percebeu-se uma defasagem significativa de memória implícita na SD, um melhor desempenho de memória implícita nos DM e de memória explícita nas crianças DT. Estes resultados revelam um grande prejuízo implícito na SD, mas também defasagem explícita, reforçando a necessidade de estimulação precoce a esta população. Implicações para o trabalho pedagógico serão discutidas.
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Efeitos da Síndrome de Down sobre ajustes termorregulatórios e cardiovasculares durante o exercício físico / Effects of Down Syndrome on thermoregulatory and cardiovascular adjustments during physical exerciseGonçalves, Paulo Henrique 24 October 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-04-04T14:05:45Z
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Previous issue date: 2017-10-24 / O objetivo do estudo foi medir a temperatura gastrointestinal e a temperatura da pele em indivíduos com Síndrome de Down durante um exercício físico submáximo. A amostra foi composta por 12 indivíduos, 6 indivíduos com Síndrome de Down (SD) e 6 indivíduos sem Síndrome de Down (SSD). Os indivíduos foram submetidos a um protocolo submáximo de exercício, a 65% da potência (W) máxima, pré-estabelecida em um teste de carga progressivo submáximo no cicloergômetro. Os grupos realizaram 30 minutos de exercício, em um ambiente temperado, temperatura média de 21 ± 0,45 oC e umidade relativa do ar média de 61 ± 1,29%. Os indivíduos foram submetidos a um teste para verificação da densidade da urina e seu nível de hidratação. Além disso, receberam um kit de alimentação para ser consumido na noite anterior ao exercício e na manhã horas antes do exercício. Esse kit foi elaborado por uma nutricionista (CRN9 – 6421). Na noite anterior ao exercício, os indivíduos ingeriram uma cápsula que faz a medição da temperatura gastrointestinal. O exercício foi realizado pela manhã, em uma única sessão experimental. Os indivíduos tiveram as temperaturas do trato gastrointestinal (T tgi ) e da pele (T pele ) avaliadas em três momentos: pré-exercício, exercício e pós-exercício. A comparação entre os grupos foi feita usando-se o programa SigmaPlot 11.0. A normalidade de distribuição dos dados foi verificada através do teste de Shapiro-Wilk. Os dados com distribuição normal foram apresentados como média e erro padrão da média (EPM). Os dados quando não apresentaram distribuição normal, através do Teste t de Student, foi utilizado o teste não paramétrico Mann Whitney. Utilizou-se também ANOVA, mais especificamente ANOVA TWO WAY de medidas repetidas, seguidos do teste post hoc de TUKEY. O cálculo do tamanho do efeito foi obtido para análise das comparações dos parâmetros avaliados. O teste Qui-Quadrado foi obtido para avaliar se havia diferença entre os grupos em relação ao nível de atividade física. O nível de significância adotado foi α = 5%. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatísticas entre os grupos SD e SSD nas variáveis: peso, estatura, Área de Superfície Corporal, hidratação e idade. Além disso, os resultados da T amb e UR também não apresentaram diferenças. As variáveis, percentual de gordura (SD 28,67 ± 1,14% e SSD 21,25 ± 1,23%) e IMC (SD 31,72 ± 2,21 Kg/m 2 e SSD 25,5 ± 1,53 Kg/m 2 ) foram diferentes entre os grupos, sendo maiores no SD. Através do cálculo do tamanho do efeito, foi possível detectar um tamanho do efeito pequeno para a idade, médio para peso, estatura, ASC, GEU, IMC, URA e grande para percentual de gordura, além de T SALA. A caracterização dos grupos SSD e SD em relação ao nível de atividade física foi mensurada através do IPAQ. Não houve diferença entre os grupos. Tal resultado foi atestado através da utilização do teste Qui-Quadrado. Não foi detectada nenhuma diferença estatística, tanto na potência do teste progressivo (sessão pré-experimental), quanto nos valores de potência pré- estabelecida para a coleta de dados (sessão experimental). Um tamanho do efeito médio foi encontrado para os dois momentos. Não foi encontrada diferença estatística nos dados entre os grupos em relação à FC. O tamanho do efeito foi calculado. Foi obtido um tamanho do efeito médio para a FC durante a sessão pré-experimental e grande para a FC durante a sessão experimental. Em relação à PA não foi encontrada nenhuma diferença estatística nos dados entre os grupos. Já ao longo do tempo, na PAS, houve aumento em relação ao minuto 0 (pré-exercício) no exercício ( SSD entre o minuto 5 e minuto 30 e SD entre o minuto 10 e minuto 30) e minuto 60 (pós exercício). Na PAD, houve aumento também no exercício em relação ao pré e pós exercício, porém, apenas no grupo SD. Além disso, tal diferença foi registrada entre o minuto 5 e minuto 20. Na PAM, o aumento encontrado foi no exercício em relação ao pré e pós exercício, do minuto 5 ao minuto 30, para os 2 grupos. O tamanho do efeito foi calculado para PAS e PAD. Um tamanho do efeito médio foi encontrado, tanto para PAS quanto para PAD. Houve semelhança da Temperatura do Trato Gastrointestinal (T tgi ) entre os grupos SD e SSD. Efeito do grupo (F= 0,661, p= 0,437), efeito do tempo (F= 41,905, p< 0,001) e interação grupo x tempo (F= 2,048, p= 0,008). O tamanho do efeito foi calculado, sendo obtido um tamanho de efeito médio para os momentos de pré-exercício e pós-exercício e grande para o exercício. Além disso, houve diferença estatística entre os grupos na Temperatura da Pele (T pele ) do minuto 15 até o minuto 20 (SD 29,5 ± 0,02oC e SSD 30,9 ± 0,06 oC p<0,05) e no minuto 30 (SD 29,9 ± 0,8 oC vs SSD 31,5 ± 0,9 oC p<0,05), durante o exercício. Efeito do grupo (F= 47,595, p< 0,001), efeito do tempo (F= 2,901, p< 0,001) e interação grupo x tempo (F= 0,465, p= 0,977). O tamanho do efeito foi calculado, sendo obtido um tamanho de efeito médio para os momentos de pré-exercício e pós-exercício e grande para o exercício. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao acúmulo de calor (AC) e a taxa de acúmulo de calor (TAC). O tamanho do efeito foi obtido e resultou em um tamanho do efeito grande para AC e TAC. Na Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) no domínio de tempo, não houve nenhuma diferença para os índices Media RR, SDNN, RMSSD e PNN50. Efeito do grupo (F= 8,756, p= 0,005), efeito do tempo (F= 0,826, p= 0,536) e interação grupo x tempo (F= 0,520, p= 0,760). No domínio da freqüência não houve diferença estatística nos parâmetros VLF e LF/HF em nenhum dos momentos supracitados. No parâmetro LF, houve diferença estatística nos momentos 50 (pré-exercício) e 20 (pós-exercício) entre os grupos. Já no HF, houve diferença estatística no momento 30 (exercício), sendo o valor para SD menor nos dois parâmetros. Efeito do grupo (F= 5,856, p= 0,036), efeito do tempo (F= 0,556, p= 0,860) e interação grupo x tempo (F= 0,330, p= 0,977). As respostas termorregulatórias no que se refere à T tgi dos grupos SD e SSD são semelhantes nos 3 momentos avaliados, pré-exercício, exercício e pós-exercício. Além disso, a T pele dos indivíduos SD foi estatisticamente menor no exercício e semelhante no pré e pós-exercício em relação aos indivíduos SSD. Os parâmetros cardiovasculares FC, VFC apresentaram resultados semelhantes. Na PA, não houve diferenças estatísticas na PAS e PAM, apenas na PAD. Essa diferença pode explicar a menor T pele dos SD. Isso por conta da ligação dos fatos, uma maior PAD causa um aumento da resistência vascular periférica, que por sua vez prejudica a vasodilatação, já diminuída nos SD por conta de um nível plasmático menor de óxido nítrico. O acréscimo na resistência vascular periférica, somado a uma vasodilatação prejudicada, diminui a dissipação de calor e consequentemente é detectado um menor valor da T pele. / The aim of the study was to measure gastrointestinal temperature and skin temperature in individuals with Down Syndrome during a submaximal physical exercise. The sample consisted of 12 individuals, 6 individuals with Down Syndrome (DS) and 6 individuals without Down Syndrome (SSD). Subjects were submitted to a submaximal exercise protocol, at 65% of maximal power (W), pre-established in a submaximal progressive load test on the cycle ergometer. The groups performed 30 minutes of exercise in a temperate environment, mean temperature of 21 ± 0.45 ° C and relative humidity of 61 ± 1.29%. The subjects underwent a test to verify the density of the urine and its level of hydration. In addition, they received a feeding kit to be consumed the night before exercise and in the morning hours before exercise. This kit was prepared by a nutritionist (CRN9 - 6421). The night before exercise, the subjects ingested a capsule that measures gastrointestinal temperature. The exercise was performed in the morning in a single experimental session. The individuals had the temperatures of the gastrointestinal tract (Ttgi) and skin (Tpele) evaluated at three moments: pre-exercise, exercise and post-exercise. The comparison between the groups was made using the program SigmaPlot 11.0. The normal distribution of the data was verified through the Shapiro-Wilk test. Data with normal distribution were presented as mean and standard error of the mean (EPM). The non-parametric Mann Whitney test was used when the Student's t-test was not normal. ANOVA, more specifically ANOVA TWO WAY of repeated measurements, followed by the post-hoc test of TUKEY was used. The effect size calculation was obtained to analyze the comparisons of the parameters evaluated. The chi-square test was obtained to evaluate if there was difference between the groups in relation to the level of physical activity. The level of significance was α = 5%. The results showed that there were no statistical differences between the SD and SSD groups in the variables: weight, height, Body Surface Area, hydration and age. In addition, the results of Tamb and UR also showed no differences. The variables, fat percentage (SD 28.67 ± 1.14% and SSD 21.25 ± 1.23%) and BMI (SD 31.72 ± 2.21 kg / m2 and SSD 25.5 ± 1.53 Kg / m2) were different between the groups, being higher in SD. By calculating the effect size, it was possible to detect a small effect size for age, mean for weight, height, ASC, GEU, BMI, URA and large for fat percentage, in addition to T SALA. Characterization of the SSD and SD groups in relation to the level of physical activity was measured using the IPAQ. There was no difference between groups. This result was attested through the Chi-Square test. No statistical difference was detected in either the power of the progressive test (pre-experimental session) or the pre-established power values for data collection (experimental session). An average effect size was found for the two moments. No statistical difference was found in the data between the groups in relation to HR. Effect size was calculated. A mean effect size for the HR during the pre-experimental session and large for the HR during the experimental session was obtained. Regarding BP, no statistical difference was found between the groups. Over time, in SBP, there was an increase over minute 0 (pre-exercise) in exercise (SSD between minute 5 and minute 30 and SD between minute 10 and minute 30) and minute 60 (post exercise). In the DBP, there was also an increase in exercise in relation to pre and post exercise, but only in the SD group. In addition, this difference was recorded between minute 5 and minute 20. In the PAM, the increase was found in the exercise in relation to pre and post exercise, from minute 5 to minute 30, for the 2 groups. The effect size was calculated for SBP and DBP. An average effect size was found for both SBP and DBP. There was similarity of the Temperature of the Gastrointestinal Tract (Ttgi) between the SD and SSD groups. Effect of the group (F = 0.661, p = 0.437), time effect (F = 41,905, p <0.001) and group x time interaction (F = 2.048, p = 0.008). The effect size was calculated, obtaining an average effect size for the pre-exercise and post-exercise moments and great for the exercise. In addition, there was a statistical difference between the groups at Skin Temperature (Tpele) from minute 15 to minute 20 (SD 29.5 ± 0.02 ° C and SSD 30.9 ± 0.06 ° C p <0.05) and at minute 30 (SD 29.9 ± 0.8 ° C vs SSD 31.5 ± 0.9 ° C p <0.05), during exercise. Effect of the group (F = 47.595, p <0.001), time effect (F = 2.901, p <0.001) and group x time interaction (F = 0.465, p = 0.977). The effect size was calculated, obtaining an average effect size for the pre-exercise and post-exercise moments and great for exercise. There was no statistical difference between the groups in relation to the accumulation of heat (AC) and the rate of accumulation of heat (CAT). Effect size was obtained and resulted in a large effect size for AC and TAC. In the Time Domain Variability (HRV) in the time domain, there was no difference for the RR, SDNN, RMSSD and PNN50 indices. Effect of the group (F = 8.756, p = 0.005), time effect (F = 0.826, p = 0.536) and group x time interaction (F = 0.520, p = 0.760). In the frequency domain there was no statistical difference in the VLF and LF / HF parameters in any of the above mentioned moments. In the LF parameter, there were statistical differences at moments 50 (pre- exercise) and 20 (post-exercise) between groups. In HF, there was statistical difference at the 30th moment (exercise), the value for SD being lower in both parameters. Effect of the group (F = 5.856, p = 0.036), time effect (F = 0.556, p = 0.860) and group x time interaction (F = 0.330, p = 0.977). The thermoregulatory responses regarding Ttgi from the SD and SSD groups are similar at the 3 evaluated moments, pre-exercise, exercise and post-exercise. In addition, the Tpele of SD individuals was statistically lower in exercise and similar in pre and post exercise compared to SSD subjects. The cardiovascular parameters HR, HRV presented similar results. In PA, there were no statistical differences in SBP and MAP, only in DBP. This difference may explain the lower Tpele of SD. Due to the fact of the facts, a higher PAD causes an increase in peripheral vascular resistance, which in turn impairs the already reduced vasodilatation in SD because of a lower plasma level of nitric oxide. The increase in peripheral vascular resistance, coupled with impaired vasodilation, decreases heat dissipation and consequently a lower Tpele value is detected. / Lattes não encontrado.
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