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Características clínicas e genéticas de pacientes brasileiros com a Síndrome de Wiskott-Aldrich / Clinical and genetic characteristics of Brazilian patients with Wiskott-Aldrich syndrome

Castro, Maria Eduarda Pontes Cunha de 04 June 2018 (has links)
Introdução: A síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária rara ligada ao X caracterizada pela presença de eczema, trombocitopenia com ou sem microplaquetas e infecções recorrentes. Mais de 300 tipos de mutações associadas com o gene WAS foram descritas, incluindo oito hotspots. A diversidade destas mutações pode levar ao aparecimento de grande variabilidade nas apresentações clínicas, o que dificulta a previsão da evolução da doença baseada apenas nas manifestações iniciais. Além disso, há escassez de informações sobre a população brasileira. Objetivos: Descrever as características clínicas e genéticas de pacientes brasileiros com diagnóstico clínico de SWA. Resultados: Dezoito pacientes foram avaliados. Dezessete pacientes apresentaram os primeiros sintomas no primeiro ano de idade. Idade média para o início dos sintomas foi de 4,5 meses e média de tempo para o diagnóstico foi de 31,2 meses. Três pacientes (16,3%) foram diagnosticados após 10 anos de início dos sintomas. Dezessete pacientes (94,5%) apresentaram eczema. Os níveis plaquetários variaram entre 1.000 e 65.000/mm3 e nove pacientes (50%) apresentaram microtrombocitopenia. Dois pacientes (11,1%) apresentaram macroplaquetas. Dezesseis pacientes (88,9%) tiveram eventos hemorrágicos ao longo de suas vidas, especialmente sangramentos intestinais, urinários e petéquias. Em relação às manifestações infecciosas, otite média aguda foi a infecção mais frequente, relatada por 13 pacientes (72,2%), seguido por infecções cutâneas (66,7%). Três pacientes(16,6%) apresentaram manifestações autoimunes, incluindo nefropatia por IgA, trombose isquêmica e vasculite. A maioria dos pacientes (55,5%) não apresentou alterações nos níveis IgG. Níveis elevados de IgA só foram observados em 4 pacientes (23,5%). Redução dos níveis IgM foi observada em 7 pacientes (38,9%). Os pacientes foram classificados de acordo com um escore clínico previamente descrito. A maioria apresentou pontuações de 3 (33,3%) e 4 (27,8%). Quatro pacientes (22,2%) foram classificados com pontuação 5 devido às manifestações autoimunes ou neoplasias. Em relação à análise genética, foram encontradas mutações em 10 pacientes (55,5%). Apenas três das mutações encontradas neste estudo foram descritas previamente. Conclusão: As características clínicas dos pacientes brasileiros foram semelhantes às características observadas em outras populações, porém a análise genética revelou mutações ainda não descritas. / Introduction: Wiskott-Aldrich syndrome (WAS) is a rare X-linked primary immunodeficiency characterized by eczema, thrombocytopenia with or no small sized platelets and recurrent infections. More than 300 types of mutations associated with the WAS gene have been described, including eight hotspots. The diversity of these mutations can lead to the appearance of great variation in the clinical presentations, which makes it difficult to predict the evolution of the disease based only on the initial manifestations. Furthermore, there is paucity of information on WAS from the Brazilian population. Objectives: To describe the clinical and genetic characteristics of Brazilian patients with clinical diagnose of WAS. Results: Eighteen patients were evaluated. Seventeen patients presented first symptoms within first year of age. Mean age for initiating symptoms was 4,5 months and mean time for diagnosis was 31,2 months. Three patients (16.6%) were diagnosed after 10 years of initiating symptoms. Seventeen patients (94.5%) had eczema. The platelet levels ranged from 1,000 to 65,000/mm3 and nine patients (50%) presented microthrombocytopenia. Two patients (11.1%) had macroplatelets. Sixteen patients (88.9%) had hemorrhagic events throughout their lives, especially intestinal, urinary and petechial bleedings. In relation to infectious manifestations, acute media otitis was the most frequent infection, reported by 13 patients (72.2%), followed by skin infections (66.7%). Three patients (16.6%) had autoimmune manifestations including IgA nephropathy,ischemic stroke and vasculitis. Most patients (55.5%) did not present alterations in IgG levels. Twelve patients (70.6%) did not present alterations in IgA levels and elevated levels of IgA were only observed in 4 patients (23.5%). Reduction of IgM levels was observed in 7 patients (38.9%). Patients were classified according to a previously described clinical score. Most patients presented scores of 3 (33.3%) and 4 (27.8%). Four patients (22.2%) were classified with score 5 due to autoimmune or neoplastic manifestations. Regarding genetic analysis, mutations were found in 10 patients (55.5%). Only three of mutations found in this study were previously described. Conclusion: Clinical characteristics of Brazilian patients were similar to medical features observed in other populations, however genetic analysis showed undescribed mutations yet
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Eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o tratamento do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial / Efficacy of myofascial trigger point deactivation for tinnitus treatment in patients with myofascial pain syndrome

Rocha, Carina Andréa Costa Bezerra 08 April 2010 (has links)
Introdução: a relação entre zumbido e pontos-gatilho miofasciais têm sido debatida, mas poucas são as condutas terapêuticas propostas. Este estudo teve os objetivos de verificar: (1) a eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o alívio do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial, (2) a correlação de lateralidade entre zumbido e dor e a associação entre a melhora de ambos e (3) se o fenômeno da modulação do zumbido durante a palpação dos pontos-gatilho apresenta bom prognóstico para este tratamento. Métodos: um ensaio clínico randomizado duplo-cego e placebo controlado foi desenvolvido para verificar a eficácia de 10 sessões de desativação dos pontos-gatilho em uma população com zumbido e síndrome dolorosa miofascial. Os critérios de inclusão eram: presença de zumbido e pelo menos um ponto-gatilho ativo em oito possíveis músculos da região da cabeça, pescoço ou cintura escapular, excluindo-se aqueles com dor generalizada ou tratamento recente para ambos os sintomas. Depois de triados por um otorrinolaringologista e avaliados por uma \"pesquisadora cega\" no início e após a quinta e décima sessões de tratamento, os indivíduos foram encaminhados para uma fisioterapeuta, que realizou a randomização em dois grupos e o tratamento de ambos. O grupo experimental foi submetido à desativação dos pontos-gatilho por digito-pressão e a orientações de condutas domiciliares e o grupo controle, a uma leve pressão em pontos adjacentes aos pontos-gatilho existentes. Resultados: o tratamento do grupo experimental foi mais eficaz em relação à intensidade do zumbido, número de sons, valor total do questionário de gravidade do zumbido e intensidade da modulação (p< 0,001). Houve associação entre a melhora da dor e a melhora do zumbido (p= 0,013; correlação de Spearman= 0,426) e o tratamento foi eficaz em todas as variáveis relacionadas à dor (p< 0,001) como: a intensidade da dor, valor do algômetro e número de pontos-gatilho ativos e latentes totais. Houve correlação de lateralidade entre os lados de pior zumbido e de dor em 54,4% dos casos (Kappa= 0,32; p< 0,001). A modulação do zumbido foi bastante freqüente no grupo experimental e controle (75,7% e 83,3% respectivamente), porém este fenômeno não influencia o prognóstico deste tratamento. No entanto, diminuir a intensidade do zumbido na modulação foi uma condição importante para um bom resultado de alívio do zumbido (p= 0,002). Conclusões: o grupo experimental foi mais eficaz em todas as variáveis analisadas após o tratamento de desativação dos pontos-gatilho miofasciais. Também foi observada uma correlação de lateralidade de ambos os sintomas e a existência de uma relação direta entre a melhora da dor e a melhora do zumbido. Modular o zumbido na avaliação dos pontos-gatilho não influencia o prognóstico do tratamento, porém, diminuir a intensidade durante a modulação promove uma resposta maior de alívio do zumbido do que aqueles que aumentam a intensidade ou modificam o tipo de som. / Introduction: the relationship between tinnitus and myofascial trigger points has been subject to debate but few therapeutic guidelines have been proposed. This study aims at analyzing (1) efficacy of myofascial trigger point deactivation for the relief of tinnitus in patients with myofascial pain syndrome; (2) correlation of laterality between tinnitus and pain - and the relief of both of them - as well as (3) whether the presence of tinnitus modulation upon trigger point palpation represents good prognosis for the treatment. Methods: a double-blind randomized placebo controlled clinical trial was developed in order to ascertain efficacy of 10 sessions of myofascial trigger point deactivation in a population suffering from both tinnitus and myofascial pain syndrome. Inclusion criteria were: presence of tinnitus and at least one active trigger point in eight possible muscles of the head, neck or shoulder girdle, excluding patients with generalized pain or undergoing recent treatment for both symptoms. After having been selected by an otologist and evaluated by a \"blind researcher\" in the beginning and after the fifth and tenth session, subjects were directed to a physiotherapist, who randomized them in two groups and treated both. The experimental group was subject to myofascial trigger point deactivation by means of digital pressure and guidance related to procedures to be followed at home, whereas the control group was subject to light pressure in spots adjacent to the existing trigger points. Results: treatment of the experimental group was more effective in relation to tinnitus loudness, number of sounds, total value of the Tinnitus Handicap Inventory as well as modulation intensity (p< 0,001). There was an association between pain relief and tinnitus relief (p= 0,013; Spearman correlation = 0,426) and treatment was effective in all pain-related variables (p< 0,001) such as: pain intensity, algometer value and amount of active and latent trigger points. Laterality correlation was also observed between the side with the worst tinnitus and the side with pain in 54.4% of the cases (Kappa= 0,32; p< 0,001). Tinnitus modulation was frequent in both experimental and control groups (75.7% e 83.3% respectively), even though such phenomenon does not influence the prognosis of the treatment. Nevertheless, diminishing tinnitus intensity was an important condition for tinnitus relief (p= 0,002). Conclusions: the experimental group was more effective in all variables subject to evaluation after treatment with myofascial trigger point deactivation. Laterality correlation of both symptoms was also observed as well as the existence of a direct link between pain relief and tinnitus relief. Modulation of tinnitus during trigger point evaluation does not influence the treatment prognosis, even though diminishing intensity during modulation allows more tinnitus relief than raising intensity or modifying the type of sound.
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Características clínicas e genéticas de pacientes brasileiros com a Síndrome de Wiskott-Aldrich / Clinical and genetic characteristics of Brazilian patients with Wiskott-Aldrich syndrome

Maria Eduarda Pontes Cunha de Castro 04 June 2018 (has links)
Introdução: A síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária rara ligada ao X caracterizada pela presença de eczema, trombocitopenia com ou sem microplaquetas e infecções recorrentes. Mais de 300 tipos de mutações associadas com o gene WAS foram descritas, incluindo oito hotspots. A diversidade destas mutações pode levar ao aparecimento de grande variabilidade nas apresentações clínicas, o que dificulta a previsão da evolução da doença baseada apenas nas manifestações iniciais. Além disso, há escassez de informações sobre a população brasileira. Objetivos: Descrever as características clínicas e genéticas de pacientes brasileiros com diagnóstico clínico de SWA. Resultados: Dezoito pacientes foram avaliados. Dezessete pacientes apresentaram os primeiros sintomas no primeiro ano de idade. Idade média para o início dos sintomas foi de 4,5 meses e média de tempo para o diagnóstico foi de 31,2 meses. Três pacientes (16,3%) foram diagnosticados após 10 anos de início dos sintomas. Dezessete pacientes (94,5%) apresentaram eczema. Os níveis plaquetários variaram entre 1.000 e 65.000/mm3 e nove pacientes (50%) apresentaram microtrombocitopenia. Dois pacientes (11,1%) apresentaram macroplaquetas. Dezesseis pacientes (88,9%) tiveram eventos hemorrágicos ao longo de suas vidas, especialmente sangramentos intestinais, urinários e petéquias. Em relação às manifestações infecciosas, otite média aguda foi a infecção mais frequente, relatada por 13 pacientes (72,2%), seguido por infecções cutâneas (66,7%). Três pacientes(16,6%) apresentaram manifestações autoimunes, incluindo nefropatia por IgA, trombose isquêmica e vasculite. A maioria dos pacientes (55,5%) não apresentou alterações nos níveis IgG. Níveis elevados de IgA só foram observados em 4 pacientes (23,5%). Redução dos níveis IgM foi observada em 7 pacientes (38,9%). Os pacientes foram classificados de acordo com um escore clínico previamente descrito. A maioria apresentou pontuações de 3 (33,3%) e 4 (27,8%). Quatro pacientes (22,2%) foram classificados com pontuação 5 devido às manifestações autoimunes ou neoplasias. Em relação à análise genética, foram encontradas mutações em 10 pacientes (55,5%). Apenas três das mutações encontradas neste estudo foram descritas previamente. Conclusão: As características clínicas dos pacientes brasileiros foram semelhantes às características observadas em outras populações, porém a análise genética revelou mutações ainda não descritas. / Introduction: Wiskott-Aldrich syndrome (WAS) is a rare X-linked primary immunodeficiency characterized by eczema, thrombocytopenia with or no small sized platelets and recurrent infections. More than 300 types of mutations associated with the WAS gene have been described, including eight hotspots. The diversity of these mutations can lead to the appearance of great variation in the clinical presentations, which makes it difficult to predict the evolution of the disease based only on the initial manifestations. Furthermore, there is paucity of information on WAS from the Brazilian population. Objectives: To describe the clinical and genetic characteristics of Brazilian patients with clinical diagnose of WAS. Results: Eighteen patients were evaluated. Seventeen patients presented first symptoms within first year of age. Mean age for initiating symptoms was 4,5 months and mean time for diagnosis was 31,2 months. Three patients (16.6%) were diagnosed after 10 years of initiating symptoms. Seventeen patients (94.5%) had eczema. The platelet levels ranged from 1,000 to 65,000/mm3 and nine patients (50%) presented microthrombocytopenia. Two patients (11.1%) had macroplatelets. Sixteen patients (88.9%) had hemorrhagic events throughout their lives, especially intestinal, urinary and petechial bleedings. In relation to infectious manifestations, acute media otitis was the most frequent infection, reported by 13 patients (72.2%), followed by skin infections (66.7%). Three patients (16.6%) had autoimmune manifestations including IgA nephropathy,ischemic stroke and vasculitis. Most patients (55.5%) did not present alterations in IgG levels. Twelve patients (70.6%) did not present alterations in IgA levels and elevated levels of IgA were only observed in 4 patients (23.5%). Reduction of IgM levels was observed in 7 patients (38.9%). Patients were classified according to a previously described clinical score. Most patients presented scores of 3 (33.3%) and 4 (27.8%). Four patients (22.2%) were classified with score 5 due to autoimmune or neoplastic manifestations. Regarding genetic analysis, mutations were found in 10 patients (55.5%). Only three of mutations found in this study were previously described. Conclusion: Clinical characteristics of Brazilian patients were similar to medical features observed in other populations, however genetic analysis showed undescribed mutations yet
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ANÁLISE DO POLIMORFISMO A118G DO GENE OPRM1 EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA E CONTROLES.

Matos, Marcelo Watanabe de 01 August 2012 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-08-18T13:46:45Z No. of bitstreams: 1 MARCELO WATANABE DE MATOS.pdf: 908435 bytes, checksum: fc89cc18e73bc7e996153afa23e2e3c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T13:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARCELO WATANABE DE MATOS.pdf: 908435 bytes, checksum: fc89cc18e73bc7e996153afa23e2e3c0 (MD5) Previous issue date: 2012-08-01 / Fibromyalgia can be defined as a syndrome of chronic and diffuse musculoskeletal pain, with non-inflammatory characteristics. With the etiological processes still unclear, this disease has assumed an increasingly important role worldwide, with a prevalence of 2% estimated in the world population. Currently, the most discussed pathological mechanism for the disease is a change in pain perception mediated by excitatory and inhibitory neurotransmitters in the central nervous system. In this context are very relevant targets the endogenous opioids and their correlated receptors. The OPRM1 gene encoding the major opioid receptor called mu-opioid receptor, presents a single nucleotide polymorphism (SNP) at position 118 (A118G) that significantly affects the response to endogenous and synthetic opioids. Objectives: The objectives of this study were to compare the frequency of A118G polymorphism in the OPRM1 gene in two groups of women, including 50 women affected by fibromyalgia and 50 unaffected, as well as to investigate the possible associations between the A118G polymorphism with clinical and functional symptoms of the disease. Methodology: Patient´s clinical and functional pain symptoms were assessed by using the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). The A118G polymorphism of the OPRM1 gene was analyzed by polymerase chain reaction followed by analysis of restriction fragment length polymorphism DNA was extracted from peripheral blood samples obtained from the two groups of women. Descriptive and comparative statistical analysis were performed and the results obtained. Results: The results of clinical and functional pain symptoms from fibromyalgia patients, obtained by the FIQ, confirmed the clinical severity of the patients selected in this study. The allele frequencies obtained for the two groups were: A (86,0%) and G (14,0%) for patients with fibromyalgia and A (87,8%) and G (12,2%) for controls. The AA genotype frequencies were found (74,0%) and AG (24,0%) and GG (2,0%) for patients with fibromyalgia and AA (77.6%) and AG (20.4%) and GG (2,0%) for the controls. Conclusions: No statistically significant difference was detected between the group of patients with fibromyalgia and control patients. The A118G polymorphism of the OPRM1 gene was not associated with clinical and functional pain symptoms of the patients analyzed in this study. / A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome de dor músculoesquelética difusa e crônica, de caráter não inflamatório. Com processos etiológicos ainda não elucidados, esta patologia tem assumido um papel cada vez mais importante no cenário mundial, com uma prevalência estimada de 2% da população. Atualmente, o possível mecanismo patológico mais discutido é o de uma alteração na percepção da dor, mediada por neurotransmissores excitatórios e inibitórios no Sistema Nervoso Central. Neste contexto, inserem-se os opióides endógenos e seus receptores correlatos. O gene OPRM1 codifica o principal receptor opióide, denominado receptor mu-opióide, cujo polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) na posição 118 (A118G) afeta significativamente a resposta aos opióides endógenos e sintéticos. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram comparar a frequência do polimorfismo A118G no gene OPRM1 em dois grupos de mulheres, incluindo 50 afetadas pela fibromialgia e 49 não afetadas, bem como investigar as possíveis associações entre o polimorfismo A118G e os sintomas clínicos e funcionais da doença. Metodologia: Os sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes foram avaliados por meio do Questionário de Impacto da Fibromialgia (do Inglês: Fibromyalgia Impact Questionnaire – FIQ). O polimorfismo A118G do gene OPRM1 foi analisado por meio da reação em cadeia de polimerase seguida de análise de polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição, a partir de DNA extraído de amostras de sangue periférico obtidas dos dois grupos de mulheres. Análise estatística descritiva e comparativa foi realizada a partir dos resultados obtidos. Resultados: A análise dos resultados dos sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes com fibromialgia, obtidos por meio do FIQ, comprovaram a gravidade do quadro clínico das pacientes selecionadas neste estudo. As frequências alélicas obtidas para os dois grupos foram: A (86,0%) e G (14,0%) para as pacientes com fibromialgia e A (87,8%) e G (12,2%) para os controles. As frequências genotípicas encontradas foram AA (74,0%); AG (24,0%) e GG (2,0%) para pacientes com fibromialgia e AA (77,6%); AG (20,4%) e GG (2,0%) para os controles. Conclusões: Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi detectada entre o grupo de pacientes com fibromialgia e as pacientes do grupo controle. O polimorfismo A118G do gene OPRM1 não esteve associado com os sintomas clínicos e funcionais do quadro álgico das pacientes analizadas neste estudo.
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Avaliação da faringe de pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, por meio da tomografia computadorizada multislice obtida em vigília e durante o sono / Evaluation of the pharynx in patients with obstructive sleep apnea with multislice computed tomography during awake and asleep

Passos, Ula Lindoso 23 September 2011 (has links)
Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) tem sido cada vez mais estudada devido à sua prevalência e relação com problemas graves de saúde, como o aumento do risco de patologias cardiovasculares. O padrão-ouro para diagnóstico é a polissonografia (PSG), mas este método não fornece dados anatômicos da faringe dos pacientes. Objetivos: Avaliar, por meio de imagens de TC multislice (TCMS), o aspecto da faringe em indivíduos de um grupo controle e do grupo SAOS em vigília e durante o sono, observando as modificações sofridas nas estruturas faríngeas circunvizinhas e na coluna aérea; avaliar o comportamento faríngeo durante o ciclo respiratório nos indivíduos em vigília. Métodos: A amostra compreendeu 11 pacientes com SAOS grave, índice apneia/hipopneia maior que trinta, confirmados por PSG, e 7 indivíduos sem SAOS, controles, confirmados por PSG por Stardust, todos do sexo masculino. Os indivíduos foram submetidos a avaliação por TCMS com 16 canais (modelo Brilliance 16,Philips Medical Systems) e polissonografia simultânea. Os exames foram realizados com os indivíduos acordados e dormindo, em sono espontâneo. Foram realizadas aquisições volumétricas em ambos os estados (acordado e dormindo) e, posteriormente, avaliação das reformatações nos planos axiais, sagitais e das reconstruções em 3D. Foram realizadas medidas lineares e volumétricas: diâmetro mínimo anteroposterior e laterolateral, área mínima na orofaringe, retropalatal (RP) e retrolingual (RL), diâmetro transverso da língua, espessura da parede faríngea na região retropalatal, distância entre os ramos mandibulares, diâmetro anteroposterior da língua, comprimento e espessura do palato mole, espessura do tecido gorduroso subcutâneo na região submentoniana, distância MP-H (borda superior do hioide ao plano mandibular); volume da coluna aérea, volume das paredes faríngeas laterais, volume da gordura do espaço parafaríngeo e o volume da lingua. Resultados: As medidas significativamente menores encontradas no grupo SAOS, na região retropalatal, foram o diâmetro laterolateral e a área. Também houve diferença estatisticamente significativa nas medidas de espessura da língua, do palato, comprimento do palato, distância MP-H e ângulo mandibular. Foi realizado estudo comparativo entre as medidas lineares e volumétricas da faringe do grupo SAOS em estado de vigília e sono. Houve redução dos diâmetros retropalatal anteroposterior e laterolateral, da área e do volume da via aérea entre os estados acordado e dormindo. No grupo controle foram realizadas medidas lineares e volumétricas, porém não houve diferença significativa entre os diferentes estados. A variação da medida da área na região retropalatal foi significativa no grupo SAOS durante o estudo dinâmico. Conclusão: Em nossa amostra, as vias aéreas superiores de indivíduos do grupo SAOS diferem daquelas dos indivíduos do grupo controle. O grupo SAOS e o grupo controle sofrem modificações diferentes nas suas VAS, quando entram em estado de sono, de forma que as modificações do grupo SAOS são caracterizadas por mudanças significativas de medidas lineares e volumétricas, sugerindo maior suscetibilidade ao colapso faríngeo. O estudo dinâmico demonstrou que, na região retropalatal, indivíduos com SAOS são mais passíveis de colapso faríngeo. / Introduction: The obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) has been increasingly studied because of the prevalence and relationship to serious healthy problems such as increased risk of cardiovascular diseases. The gold standard for diagnosis is polysomnography (PSG), but this method does not provide anatomical data of the pharynx of patients. Objectives: To evaluate the changes in upper airway and soft tissue structures surrounding the upper airway during wakefulness and sleep in patients with OSAS and a control group without OSAS. Methods: 11 patients with severe OSAS (apnea index > 30 event/hour) and 7 subjects without apnea and polysomnogram (Stardust) negative for OSAS were examined on a 16-channel multislice computed tomography. The exam was carried out with the patient awake and during spontaneous asleep, without any kind of sedation. The patients were monitored with a polysomnogram during the exam to assure the sleep and awaken state. Airway and soft-tissue 2-D measurements were performed in retropalatal and retroglossal level as well as, 3-D volumetric measurements. The measures were minimum anteroposterior and laterolateral diameter, the minimum area in the oropharynx in retropalatal and retroglossal levels, transverse and anteroposterior diameter of the tongue, pharyngeal wall thickness in RP, the distance between the mandibular branches, thickness and the length of the soft palate, the thickness of subcutaneous fat tissue in the submental region, MP-H distance (top edge of the hyoid to mandibular plane); volume of air column, volume of lateral pharyngeal wall, the volume of the parapharyngeal space fat, and the tongue volume. Results: Patients with OSAS had a small cross sectional area of retropalatal pharynx and the upper airway are significantly smaller when the patients were asleep. The measurements which presented significant decrease during sleep were the laterolateral and anteroposterior retropalatal diameter and minimal cross-seccional area. There was an inverse relationship between dimensions of lateral pharyngeal walls and the airway area, which was more pronounced during sleep. There was also a statistically significant difference in measures of the tongue thickness, palate thickness and length, MP-H distance and mandibular angle. There was a reduction of laterolateral, anteroposterior diameter, cross seccional area and upper airway volume, between awake and asleep states. Linear and volumetric measurements were performed in the control group but there was no significant difference between the different states. The variation of the cross seccional area in the OSAS group was significant during the dynamic study. Conclusion: The upper airway of subjects with severe OSAS differs from controls subjects. The OSAS group and the control group undergo different modifications in their upper airway after the sleep onset, and the changes of obstructive sleep apnea syndrome are characterized by significant changes of linear and volumetric measurements, suggesting greater pharyngeal collapsibility. There were significant differences in the patterns of dynamic airway motion between patients with and those without OSAS.
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Alterações tomográficas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em reposição de imunoglobulina humana / Pulmonary tomographic and functional abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving human immunoglobulin replacement

Dorna, Mayra de Barros 04 December 2012 (has links)
Introdução: A Agamaglobulinemia, a Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) e a Síndrome Hiper IgM (SHIGM) são imunodeficiência primárias predominantemente humorais que se beneficiam da reposição de imunoglobulina humana, com redução da morbimortalidade. No entanto, apesar da reposição adequada de imunoglobulina, complicações pulmonares podem ocorrer, influenciando o prognóstico destes pacientes. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever as alterações morfológicas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em tratamento com reposição de imunoglobulina humana. Métodos: Foram avaliados 30 pacientes (agamaglobulinemia n=14; IDCV n=9; SHIGM n=7) que receberam imunoglobulina e antibioticoterapia profilática regularmente. A avaliação utilizou dados dos prontuários sobre o início e a evolução da doença, bem como dados de espirometria e tomografia computadorizada de tórax. O escore de Bhalla foi aplicado à tomografia mais recente de cada um dos pacientes para correlacionar as alterações tomográficas pulmonares com os dados clínicos, resultados das espirometrias e ocorrência de processos infecciosos sino-pulmonares após o início da reposição de imunoglobulina. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa SPSS 13.0, e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. As variáveis nominais foram comparadas através do teste de Fisher e as contínuas, através de testes não paramétricos (Mann-Whitney, Kruskal- Wallis e Wilcoxon). Para as correlações do escore de Bhalla com as demais variáveis foi utilizado o coeficiente de Spearman. Resultados: Houve diminuição na frequência de pneumonias (p<0,001) e aumento na frequência de sinusites (p<0,001) após o início da reposição de imunoglobulina. Distúrbios ventilatórios foram evidenciados em 14 dos 23 pacientes que puderam realizaram espirometria (7 obstrutivos, 5 restritivos e 2 inconclusivos). Pacientes com bronquiectasias ao diagnóstico e aqueles à primeira avaliação tomográfica apresentaram mediana de idade mais elevada ao diagnóstico (p=0,015 e p=0,001, respectivamente) e tempo mais prolongado entre o início dos sintomas e o diagnóstico que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010 e p=0,001, respectivamente). Sete pacientes desenvolveram bronquiectasias durante o tratamento. Pacientes com bronquiectasias à avaliação final apresentaram maior frequência de sinusites antes do início da reposição de imunoglobulina que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010). Houve correlação estatisticamente significante do escore de Bhalla com VEF1 pré e pós-broncodilatador (r= -0,778 e r= -0,837, respectivamente), CVF (r= -0,773), FEF25-75% (r= -0,571) e com a frequência de pneumonias após o início do tratamento (r= 0,561). Conclusões: O tratamento com reposição regular de imunoglobulina e antibioticoterapia profilática reduziu a frequência e gravidade das infecções pulmonares, porém não evitou a ocorrência de sinusites, o aparecimento de bronquiectasias nem de outras alterações morfológicas e funcionais pulmonares / Introduction: Agammaglobulinemia, Common Variable Immunodeficiency (CVID) and Hyper IgM Syndrome (HIGM) are predominantly antibody deficiencies that benefit from immunoglobulin replacement therapy, with reduction of their morbidity and mortality. Despite regular immunoglobulin replacement, pulmonary complications may occur in those patients, affecting their prognosis. Objective: The aim of this study was to describe tomographic and functional pulmonary abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving immunoglobulin replacement therapy. Methods: Thirty patients (agammaglobulinemia n=14, CVID n=9, HIGM n=7) receiving antimicrobial prophylaxis and regular immunoglobulin infusions were evaluated. Clinical records were reviewed to obtain data concerning the onset and evolution of the disease and the results of spirometry and computed tomography of the chest. Bhalla score was applied to the most recent tomography of each patient to correlate tomographic pulmonary abnormalities with clinical data, spirometry results and the occurrence of sinusal and pulmonary infections after the onset of the immunoglobulin replacement. Statistical analysis was performed using the software SPSS 13.0 and p values < 0.05 were interpreted as statistically significant. Nominal variables were tested using Fisher´s exact test and continuous variables were tested using non-parametric tests (Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Wilcoxon). Spearman coefficient was used to correlate Bhalla score with the other variables. Results: The frequency of pneumonias decreased (p<0.001) and the frequency of sinusitis increased (p<0.001) after the onset of immunoglobulin replacement. Pulmonary function was abnormal in 14 of 23 patients (7 obstructive, 5 restrictive, 2 inconclusive). Patients with bronchiectasis at diagnosis and those with bronchiectasis at the first tomographic evaluation presented higher median age at diagnosis (p=0.015 and p=0.001, respectively) and longer duration between the onset of symptoms and diagnosis than those without bronchiectasis (p=0.010 e p=0.001, respectively). Seven patients developed bronchiectasis during treatment. Patients with bronchiectasis at the last tomographic evaluation presented a higher frequency of sinusitis before therapy onset than those without bronchiectasis (p=0.001). Statistically significant correlation was found between Bhalla score and pre and post bronchodilator FEV1 (r= -0.778 and r= -0.837, respectively), FVC (r= -0.773) and FEF25-75% (r= -0.571) and between Bhalla score and the frequency of pneumonias after the onset of immunoglobulin replacement therapy (r=0.561). Conclusions: Immunoglobulin replacement therapy and antimicrobial prophylaxis reduced the frequency and severity of pulmonary infections but did not prevent the occurrence of sinusitis, the development of bronchiectasis or other morphological and functional pulmonary abnormalities
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Estudo do comportamento dos distúrbios respiratórios do sono de pacientes portadores de insuficiência cardíaca em fase avançada, antes e após a administração de medicamento doador de óxido nítrico: estudo randomizado / Respiratory sleep disorders study in severe heart failure patients, before and after administration of nitric oxide patch : randomized study

Silva, Christiano Pereira 14 January 2008 (has links)
A apnéia central do sono (ACS) está associada à insuficiência cardíaca (IC). Objetivos: analisar o comportamento do sono em pacientes com IC e ACS com IAH>15 por hora e a influência dos betabloqueadores sobre o sono. Métodos: os pacientes realizaram duas polissonografias, com nitroglicerina e placebo, ambos transdérmicos. Resultados: em média, houve aumento da saturação de oxigênio e redução dos despertares e da frequência cardíaca, quando os pacientes fizeram uso de nitroglicerina. A prevalência de ACS no grupo betabloqueador foi menor do que relata a literatura. Conclusão: a nitroglicerina teve impacto positivo sobre variáveis polissonográficas. O betabloqueador reduziu a prevalência de apnéia. / The central sleep apnea (CSA) is associated to heart failure (HF). Objectives: Analyze sleeping behavior in patients with HF and CSA with AHI > 15 per hour, and the influence of beta-blocker on the sleep. Methods: patients were submitted to two sleep studies, with transdermic nitroglycerine and placebo. Results: On the average, we observed improvement in oxygen saturation and reduction in awakening episodes and in heart rate when patients slept with nitroglycerin compared to placebo. The prevalence of CSA in patients taking beta-blocker was inferior to that described in medical literature. Conclusion: Nitroglycerin had positive impact on sleep variables. Beta-blocker reduced CSA prevalence.
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Avaliação do desempenho de colírio usando soro alogênico e fatores de crescimento derivados de plaquetas em cultura de células do anel córneo-escleral /

Martins, Juliana Ravelli Baldassarre. January 2014 (has links)
Orientador: Elenice Deffune / Banca: Magda Massae Hata Viveiros / Banca: Jaqueline de Camargo Rinaldi / Resumo: Introdução: Muitas patologias podem acometer a córnea, entre elas a síndrome do olho seco e as doenças relacionadas. Tratamentos inovadores para a síndrome do olho seco têm surgido, entre eles, o uso de colírio produzido com soro autólogo de uso ocular, soro de sangue de cordão umbilical, meio condicionado obtido pela expansão de células tronco do epitélio limbal (modelo ex vivo), entre outros. Pacientes com provável indicação do colírio de soro autólogo podem ter a contra-indicação na produção oriunda do status imune para doenças virais como HIV, hepatites B e C, sífilis, doença de Chagas e HTLV I e II, que do ponto de vista de produção do autocolírio, encontram barreiras. Para estes casos, o colírio de soro alogênico, oriundo de doadores saudáveis, é uma alternativa viável. Objetivos: Analisar o efeito in vitro da ação de colírio alogênico em cultura de células da região córneo-escleral, estabelecer a cultura e expansão de células aderentes obtidas da região córneo-escleral, comparar a cultura das células aderentes em meio de cultura contendo colírio e fatores de crescimento derivados de plaquetas, avaliar as células por meio da técnica de imunohistoquímica e analisar os dados médicos dos pacientes que utilizam autocolírio por meio de prontuários. Casuística e Métodos: Os anéis córneo-esclerais foram obtidos no centro cirúrgico após cirurgia de doação de córnea, sendo que estes anéis são materiais de descarte após a cirurgia. Em seguida, o tecido foi encaminhado ao Laboratório de Engenharia Celular do Hemocentro de Botucatu, onde foi fragmentado em pequenas partes e digerido com colagenase tipo I. As células foram plaqueadas em frascos de 25 cm² com meio DMEM Knockout, em uma primeira parte do experimento, e em meio Keratinocyte na segunda parte do trabalho. Após confluência de 80%, as células passaram pelo processo de tripsinização para desprendimento ... / Abstract: Introduction: Many diseases can affect cornea, including dry eye syndrome and related diseases. Innovative treatments for dry eye syndrome have emerged , among them the use of autologous serum eye drops produced with the use of eye serum, umbilical cord blood, conditioned medium obtained by expansion of limbal epithelial stem cells (ex vivo model) among others. Patients with probable indication of autologous serum eyedrops may be contraindicated in production originating immune status for viral diseases such as HIV, hepatitis B and C, syphilis , Chagas disease and HTLV I and II, from the point of view of eye drops's production, have barriers . For these cases, eye drops from healthy donors allogeneic serum can be an alternative. Objectives: Evaluate in vitro effect of the action of allogeneic eye drops in corneal-scleral cell culture, established the culture and expansion of adherent cells obtained from the corneal- scleral region, compare the culture of adherent cells in culture medium containing eye drops and platelets derived growth factors, evaluating the cells by immunohistochemistry and analyze medical data of eye drops's patients. Materials and Methods: The corneal- scleral rings were obtained in the operating room after surgery of tissue donor, and these rings were discarded after surgery. Then, tissue was sent to the Laboratory of Cell Engineering of Botucatu Blood Center, which was fragmented into small pieces and digested with collagenase type I. Cells were plated in 25 cm² flasks with DMEM Knockout in the first part of the experiment, and Keratinocyte in the second part of the experiment. After 80% confluence, cells passed through the trypsinization procedure for detachment of the cells from the culture flask. Mounting plaque experiment, cells were placed to control, or untreated cells, treated cells with eye drops and cells treated with platelets derived growth factors was performed. After 5 days, immunohistochemistry ... / Mestre
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Eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o tratamento do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial / Efficacy of myofascial trigger point deactivation for tinnitus treatment in patients with myofascial pain syndrome

Carina Andréa Costa Bezerra Rocha 08 April 2010 (has links)
Introdução: a relação entre zumbido e pontos-gatilho miofasciais têm sido debatida, mas poucas são as condutas terapêuticas propostas. Este estudo teve os objetivos de verificar: (1) a eficácia da desativação dos pontos-gatilho miofasciais para o alívio do zumbido em pacientes com síndrome dolorosa miofascial, (2) a correlação de lateralidade entre zumbido e dor e a associação entre a melhora de ambos e (3) se o fenômeno da modulação do zumbido durante a palpação dos pontos-gatilho apresenta bom prognóstico para este tratamento. Métodos: um ensaio clínico randomizado duplo-cego e placebo controlado foi desenvolvido para verificar a eficácia de 10 sessões de desativação dos pontos-gatilho em uma população com zumbido e síndrome dolorosa miofascial. Os critérios de inclusão eram: presença de zumbido e pelo menos um ponto-gatilho ativo em oito possíveis músculos da região da cabeça, pescoço ou cintura escapular, excluindo-se aqueles com dor generalizada ou tratamento recente para ambos os sintomas. Depois de triados por um otorrinolaringologista e avaliados por uma \"pesquisadora cega\" no início e após a quinta e décima sessões de tratamento, os indivíduos foram encaminhados para uma fisioterapeuta, que realizou a randomização em dois grupos e o tratamento de ambos. O grupo experimental foi submetido à desativação dos pontos-gatilho por digito-pressão e a orientações de condutas domiciliares e o grupo controle, a uma leve pressão em pontos adjacentes aos pontos-gatilho existentes. Resultados: o tratamento do grupo experimental foi mais eficaz em relação à intensidade do zumbido, número de sons, valor total do questionário de gravidade do zumbido e intensidade da modulação (p< 0,001). Houve associação entre a melhora da dor e a melhora do zumbido (p= 0,013; correlação de Spearman= 0,426) e o tratamento foi eficaz em todas as variáveis relacionadas à dor (p< 0,001) como: a intensidade da dor, valor do algômetro e número de pontos-gatilho ativos e latentes totais. Houve correlação de lateralidade entre os lados de pior zumbido e de dor em 54,4% dos casos (Kappa= 0,32; p< 0,001). A modulação do zumbido foi bastante freqüente no grupo experimental e controle (75,7% e 83,3% respectivamente), porém este fenômeno não influencia o prognóstico deste tratamento. No entanto, diminuir a intensidade do zumbido na modulação foi uma condição importante para um bom resultado de alívio do zumbido (p= 0,002). Conclusões: o grupo experimental foi mais eficaz em todas as variáveis analisadas após o tratamento de desativação dos pontos-gatilho miofasciais. Também foi observada uma correlação de lateralidade de ambos os sintomas e a existência de uma relação direta entre a melhora da dor e a melhora do zumbido. Modular o zumbido na avaliação dos pontos-gatilho não influencia o prognóstico do tratamento, porém, diminuir a intensidade durante a modulação promove uma resposta maior de alívio do zumbido do que aqueles que aumentam a intensidade ou modificam o tipo de som. / Introduction: the relationship between tinnitus and myofascial trigger points has been subject to debate but few therapeutic guidelines have been proposed. This study aims at analyzing (1) efficacy of myofascial trigger point deactivation for the relief of tinnitus in patients with myofascial pain syndrome; (2) correlation of laterality between tinnitus and pain - and the relief of both of them - as well as (3) whether the presence of tinnitus modulation upon trigger point palpation represents good prognosis for the treatment. Methods: a double-blind randomized placebo controlled clinical trial was developed in order to ascertain efficacy of 10 sessions of myofascial trigger point deactivation in a population suffering from both tinnitus and myofascial pain syndrome. Inclusion criteria were: presence of tinnitus and at least one active trigger point in eight possible muscles of the head, neck or shoulder girdle, excluding patients with generalized pain or undergoing recent treatment for both symptoms. After having been selected by an otologist and evaluated by a \"blind researcher\" in the beginning and after the fifth and tenth session, subjects were directed to a physiotherapist, who randomized them in two groups and treated both. The experimental group was subject to myofascial trigger point deactivation by means of digital pressure and guidance related to procedures to be followed at home, whereas the control group was subject to light pressure in spots adjacent to the existing trigger points. Results: treatment of the experimental group was more effective in relation to tinnitus loudness, number of sounds, total value of the Tinnitus Handicap Inventory as well as modulation intensity (p< 0,001). There was an association between pain relief and tinnitus relief (p= 0,013; Spearman correlation = 0,426) and treatment was effective in all pain-related variables (p< 0,001) such as: pain intensity, algometer value and amount of active and latent trigger points. Laterality correlation was also observed between the side with the worst tinnitus and the side with pain in 54.4% of the cases (Kappa= 0,32; p< 0,001). Tinnitus modulation was frequent in both experimental and control groups (75.7% e 83.3% respectively), even though such phenomenon does not influence the prognosis of the treatment. Nevertheless, diminishing tinnitus intensity was an important condition for tinnitus relief (p= 0,002). Conclusions: the experimental group was more effective in all variables subject to evaluation after treatment with myofascial trigger point deactivation. Laterality correlation of both symptoms was also observed as well as the existence of a direct link between pain relief and tinnitus relief. Modulation of tinnitus during trigger point evaluation does not influence the treatment prognosis, even though diminishing intensity during modulation allows more tinnitus relief than raising intensity or modifying the type of sound.
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Níveis séricos de fator neurotrófico derivado do cérebro, citocinas e biomarcadores periféricos de estresse oxidativo e testes cognitivos em pacientes com leucemia linfoblástica aguda na infância e na adolescência

Alves, Marta Maria Osório January 2012 (has links)
Introdução: Doença arterial obstrutiva periférica é uma síndrome na qual placa aterosclerótica causa obstrução de artérias dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão tabagismo, dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial. Embora esta última seja certamente o fator de risco mais freqüente, prevalência de DAOP nessa população não foi adequadamente avaliada. Apenas cerca de 10% dos indivíduos acometidos são sintomáticos e, portanto, diagnóstico exige exame complementar; o índice tornozelo braquial (ITB) é obtido calculando a razão entre pressão arterial aferida na artéria pediosa ou na tibial posterior sobre a pressão na artéria braquial, e é considerado padrão ouro para diagnóstico não invasivo. Valores abaixo de 0,9 são considerados para o diagnóstico de DAOP. Há grande associação entre baixo ITB e incidência de eventos cardiovasculares. Buscando identificar indivíduos que obteriam maior benefício na prevenção de eventos, ITB foi proposto como possível re-estratificador para pacientes de risco cardiovascular intermediário. Decisão sobre inclusão de exame na rotina de avaliação de pacientes de uma população tão ampla deve considerar também aspecto econômico; foram publicadas análises sobre uso de estatina em prevenção primária, e também estudo considerando Proteína C Reativa de alta sensibilidade como exame para re-estratificação, porém todas em cenário internacional. Até o momento não há avaliação econômica sobre o ITB como re-estratificador de risco, em cenário internacional ou nacional. Para a revisão da literatura necessária optou-se por calcular sumário de efeitos utilizando software amplamente disponível, e evidenciou-se que um guia para tal análise não estava presente na literatura. Ainda, identificou-se dificuldade em visualizar graficamente dados descritivos de estudos observacionais. Métodos: Foi conduzido estudo transversal em ambulatório de referência em hipertensão. Uma amostra aleatória de pacientes teve ITB aferido por dois examinadores treinados. Dois métodos de cálculo do ITB foram utilizados, considerando-se a maior pressão e a menor pressão do tornozelo (respectivamente, HAP e LAP). Um subgrupo de participantes teve ITB aferido por dois examinadores para avaliar concordância. Para análise econômica, desenhou-se estudo de custo-utilidade da perspectiva do sistema público de saúde. Construiu-se um modelo de Markov seguindo uma coorte teórica de pacientes de risco cardiovascular intermediário, comparando as estratégias de cuidado usual (sem uso de estatinas e sem rastreio), rastreio por ITB (e conseqüente prescrição de estatinas para pacientes com ITB baixo), e estatinas para todos os pacientes (sem rastreio). Os custos foram baseados em estimativas do sistema público de saúde e outros parâmetros foram baseados em uma ampla revisão da literatura. Resultados: Orientação passo a passo para condução de meta-análise de estudos observacionais utilizando o Microsoft Excel foi descrita, e foi também desenvolvida metodologia para geração de gráficos Forest Plot nesse software. Planilhas com as fórmulas e modelo de gráfico foram disponibilizadas para download em periódico de acesso livre. No estudo transversal, 222 pacientes foram incluídos (85,6% da amostra inicial). A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,7%), com idade média de 64 ± 11,2 anos. Prevalência de DAOP foi de 14,9% (10,81% - 18,99%), considerando HAP e 33,8% (28,31% - 39,29%), considerando LAP. Concordância entre examinadores foi satisfatória por todas as avaliações. Entre os pacientes (38%) que não recebiam estatinas, 8,2% teriam mudança de prescrição após aferição de ITB por HAP (3% da amostra inicial). No entanto, utilizando o método de LAP, até 31,8% dos que não utilizavam hipolipemiantes mudariam de prescrição (12% da amostra original). No modelo de custo-utilidade desenvolvido, a prescrição de estatinas para todos os pacientes de risco intermediário dominou as demais estratégias no caso base, retornando mais utilidades e menos custos. O modelo foi sensível aos efeitos adversos das estatinas, e um decréscimo de 1% na qualidade de vida dos pacientes em uso de estatinas anularia benefícios de redução de eventos. Em um cenário alternativo considerando os custos de compra privada de estatinas, cuidado usual seria a alternativa menos dispendiosa, e os ICERs para rastreio com ITB e para prescrição de estatinas para todos os pacientes seriam 72.317 e 83.325 R$ / QALY para os homens e 47.496 e 77.721 R$ / QALY para as mulheres. Conclusões Principais: Identificamos que DAOP é prevalente entre pacientes hipertensos, particularmente se considerado cálculo por menor pressão distal. Entre os principais achados da tese, vê-seque aferição de ITB como exame de rastreio nessa população pode acarretar mudança no tratamento farmacológico de contingente significativo de pacientes. Apesar disso, os resultados da análise econômica indicam que estratégia que prescreva estatinas para toda população de risco cardiovascular intermediário deve prover mais utilidades e menor custo, desde que seja considerada como medicamento com pouco impacto deletério na qualidade de vida dos pacientes e de muito baixo custo. Em cenários alternativos onde essas premissas não se mantenham, ITB como exame de rastreio poderia constituir alternativa com razão de custo-efetividade incremental dentro do aceitável para padrões brasileiros. / Thesis Title: Screening for Peripheral Arterial Disease: Impact on Pharmacological treatment of Hypertensive Patients and Cost-Effectiveness Analysis in Cardiovascular Risk Re-Stratification Introduction: Peripheral arterial disease (PAD) is a syndrome in which atherosclerotic plaque causes obstruction in the arteries of the lower limbs. Smoking, dyslipidemia, diabetes and hypertension are among the risk factors. While the latter is certainly the most frequent risk factor, the prevalence of PAD in this population has not been adequately evaluated. Only about 10% of affected individuals are symptomatic, and therefore diagnosis requires further examination. The ankle brachial index (ABI), which is the ratio of blood pressure measured in the dorsalis pedis or posterior tibial artey to the pressure measured on the brachial artery, is considered the gold standard for noninvasive diagnosis. Values below 0.9 are considered abnormal. There is a strong association between low ABI and incidence of cardiovascular events. In an effort to identify individuals who would more likely benefit from primary prevention, the ABI has been proposed as a tool for re-stratifying patients at intermediate cardiovascular risk. A decision regarding inclusion of this test in routine evaluation of such a large population must consider economic consequences; analyses of statin use on primary prevention have been published, and a study evaluating screening with high-sensitivity C-Reactive Protein has also been published, but only considering an international scenario. To date, no economic assessment regarding the ABI has been conducted, neither abroad nor at national level. During literature review, we identified that guides for meta-analyzing data using widely available software were not available. We also encountered difficulty in graphically displaying descriptive data from observational studies. Methods: We conducted a cross-sectional study in a reference hypertension outpatient clinic. A random sample of patients was selected and had ABI measured by two trained examiners. Two methods of calculating the ABI were used, considering the higher (HAP) and lower (LAP) ankle pressures. In a subset of patients the ABI was performed by both examiners to assess agreement. For the economic assessment, we conducted a cost-utility analysis from the public health system perspective. Markov model was designed to follow theoretical cohorts at intermediate-risk for cardiovascular events, comparing the strategies of usual care (no statins and no screening), ABI screening (and prescription of statins for patients with low ABI), and statins for all patients (without screening). Costs were based in public health system estimates and other parameters were based on a broad literature review. Results: A step by step description on performing a meta-analysis on Microsoft Excel was described, and a methodology for generating Forest Plots using this software was also developed. Spreadsheets with the formulas and a chart model was made available for download on an open access journal. On the cross-sectional study 222 patients were included (85.6% of the original sample). Most participants were females (71.7%), with a mean age of 64 ± 11.2. Prevalence of PAD was 14.9% (10.81% – 18.99%) considering the HAP and 33.8% (28.31% – 39.29%) considering LAP. Agreement between examiners was satisfactory by all assessments. Among the 38% of patients not receiving lipid therapy, 8.2% would change prescription after ABI screening by HAP (3% of the original sample). However, using the LAP method, up to 31.8% of those not using lipid lowering therapy would change prescription (12% of the original sample). On the cost-utility analysis, prescribing statins for all intermediate risk patients dominated the other strategies on the base case, yielding more utilities and fewer costs. The model was sensible to statin adverse effects, with a 1% decrement in quality of life negating statins benefits. In an alternative scenario considering costs for over the counter statins purchase, no screening would be the least costly alternative, and the ICERS for ABI screening and statins for all patients would be 72,317 and 83,325 R$/QALY for men and 47,496 and 77,721 R$/QALY for women. Main Conclusions: We identified that PAD is prevalent among hypertensive patients, particularly if the lower ankle pressure is considered. Among the main findings of this thesis, we conclude that measurement of ABI as a screening test in this population may lead to change in the pharmacological treatment of a significant number of patients. Nevertheless, the results of the economic analysis indicate that a strategy prescribing statins to all intermediate cardiovascular risk population would provide more utilities at a lower cost, once statins are considered a drug with little deleterious impact on quality of life and of a very low cost . In alternative scenarios where these assumptions may not hold, the incremental cost-effectiveness ratio of an ABI screening strategy could be within the acceptable standards for Brazil.

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