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Nanismo nutricional em crianças em idade escolar no Estado de Pernambuco, 1997

Elizabeth Carneiro Laurentino, Glória January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8845_1.pdf: 661829 bytes, checksum: 70faa412f58f25ae1e0ef5dbba2a89a4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Universidade Federal de Pernambuco / Utilizando dados da II Pesquisa Estadual Sobre Alimentação, Saúde e Nutrição do Estado de Pernambuco-Brasil, desenvolvida em 1997, analisou-se o estado nutricional e alguns fatores de risco de 894 crianças em idade escolar (6 a 12 anos) do Estado de Pernambuco - Brasil. O ponto de corte usado na avaliação nutricional foi o limite referente a -2 escore-Z, tendo como padrão de referência o NCHS. A prevalência do nanismo nutricional no estado foi de 16,9% e o espaço geográfico mais atingido o Interior Rural com 27,1%. A análise bi-variada mostrou que o baixo nível socioeconômico dos escolares e de suas famílias está associado à ocorrência do déficit estatural e, o modelo de regressão logística indicou as variáveis: local de residência, gênero, tratamento da água de beber, déficit de escolaridade e renda per capita como principais determinantes do nanismo nutricional. A análise conjunta dos múltiplos fatores explicativos para a desnutrição encontrada nos escolares estudados, mostrou que a probabilidade de uma criança em idade escolar apresentar déficit estatural variou, dependendo dos fatores de risco considerados, de 1,5 a 60,3% configurando assim, diferentes cenários epidemiológicos. O estudo concluiu ainda que no Estado de Pernambuco o déficit estatural constitui um problema de saúde pública especialmente para as crianças em idade escolar residentes nas áreas rurais, retratando duas realidades epidemiológicas bem diferentes entre os meios urbanos e rurais
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Programa de saude para a escola : uma questão de cidadania

Palocci, Heliana da Silva 14 December 1993 (has links)
Orientador : Mansur Lutfi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-18T22:50:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Palocci_HelianadaSilva_M.pdf: 19568568 bytes, checksum: 3d5c7d95a57992ef2de466dd17808186 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Esta pesquisa visa oferecer subsídios para elaboração de um programa de saúde para escola que possa contribuir para a construção da cidadania. Considerando um programa para escola que pretenda ser interdisciplinar, trabalhamos com a "noção de saúde tomada como conceito ampliado que recobre o conjunto das condições de vida: alimentação, habitação, educação, trabalho e condições de trabalho, lazer, saneamento básico, direito à liberdade e à vida". Resgatamos a história do povo da cidade de Ribeirão Preto ao longo deste século, colocando o debate das conquistas científicas, das decisões políticas e suas conseqüências coletivas. A saúde que queremos ver discutida nas salas de aula deve abrigar o cotidiano dos alunos; para tanto traçamos um perfil da cidade no início do século XX e neste final de século, investigando os órgãos de saúde do município no que se refere aos levantamentos que pudessem contribuir para elaboração de um programa de saúde para escola. pesquisamos as escolas através de visitas, entrevistas com diretores, professores e alunos, analisando os planejamentos, os livros didáticos e a proposta curricular para o ensino de ciências e Programa de Saúde do Estado de São Paulo, tentando descobrir o que o professor leva para a sala de aula, descobrir as noções de saúde que estão presentes na escola. Trabalhamos com essas noções de saúde e nos servimos do reaparecimento das epidemias de dengue e cólera para as discussões das possibilidades de construção de um programa de saúde que considere o aluno um cidadão inserido na vida da cidade, participante de seu cotidiano, que é ao mesmo tempo aluno e paciente dos órgãos de saúde. O registro da imprensa escrita contribuiu para reorganizarmos as informações do inicio do século e para completar nosso levantamento sobre as condições de saúde que habitam a cidade. Apresente exposição abrange seis capítulos. No primeiro resgatamos a história da cidade de Ribeirão Preto no inicio do século XX, enfocando as condições de saneamento básico, os órgãos de saúde, as escolas, as epidemias e o registro da imprensa escrita. No segundo capitulo, relatamos o cotidiano da cidade neste final de século, salientando as condições de saneamento básico, os órgãos de saúde, às doenças mais freqüentes nos escolares e o registro da imprensa escrita. No terceiro capitulo investigamos os órgãos e pessoas que trabalham com saúde no município. No quarto capitulo pesquisamos as escolas, suas relações com a cidade, as percepções sobre o ensino de programa de saúde, os livros didáticos e a proposta curricular. No capitulo quinto nos servimos do reaparecimento das epidemias de dengue e cólera para trabalharmos com as noções de saúde na escola e na cidade. No sexto capitulo discutimos as possibilidades de um programa de saúde que considere o aluno um cidadão e a saúde uma questão de cidadania / Mestrado / Metodologia de Ensino / Mestre em Educação
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Percepções do aluno adolescente sobre a saúde na escola: uma perspectiva Merleaupontiana

Faial, Ligia Cordeiro Matos January 2015 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-04-20T16:56:21Z No. of bitstreams: 1 Ligia Cordeiro Matos Faial.pdf: 1377894 bytes, checksum: a7b706d3be3ae1c2b3cd633d53dfb44c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T16:56:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ligia Cordeiro Matos Faial.pdf: 1377894 bytes, checksum: a7b706d3be3ae1c2b3cd633d53dfb44c (MD5) Previous issue date: 2015 / Mestrado Profissional Ensino na Saúde / Este estudo faz parte de nossas inquietações vivenciadas ao longo de nosso percurso profissional em saúde no Instituto Federal Fluminense (IFF) que nos levaram a problematizar a saúde na educação escolar e sua contribuição na formação do adolescente. A adolescência é marcada por transformações biopsicossociais, que impulsionam mudanças no desenvolvimento do indivíduo, e sua forma de se relacionar consigo e com o meio. O adolescente tende ao isolamento no seu próprio mundo, guardando para si as dúvidas e os receios pertinentes a essa fase. Assumem comportamentos e hábitos que prejudicam sua saúde, tais como: o consumo de álcool e drogas, a violência, as práticas sexuais precoces e desprotegidas, a gravidez indesejada, os riscos das infecções sexualmente transmissíveis, dentre outros. Porém, a saúde para o adolescente não é tarefa das mais simples, pois não se reduz às ações assistencialistas com foco na doença. Trata-se de um estudo que objetivou compreender a percepção do aluno sobre o serviço de saúde desenvolvido na escola, e construir, tomando como base a fala do aluno, uma proposta de intervenção com foco na proteção, prevenção e promoção à saúde do adolescente. Na metodologia, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica à luz do referencial teórico-filosófico de Maurice Merleau-Ponty, em que a busca das vivências concorre para ampliar o campo de percepção sobre as sensações, desejos e necessidades dos seres humanos, o que contribui para a prática da saúde mais completa. A entrada em campo ocorreu nos meses de março e abril de 2015, após a aprovação do Protocolo do Projeto de Dissertação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob o n° 895.040. Mediante a disposição de urnas de sugestões em três locais de uso coletivo pelos alunos, procurou-se compreender o entendimento do discente sobre a saúde na escola. E através da entrevista fenomenológica com os discentes matriculados há cerca de um ano nos cursos técnicos integrados ao ensino médio, na faixa etária de 14 a 20 anos, cujo encerramento ocorreu ao final do 34° encontro, buscou-se responder à questão: Conte para mim qual a sua percepção em relação à saúde na escola? Como resultado da apreensão dos significados e interpretação dos discursos emergiram três temas: a percepção da saúde no “mundo-da-vida” escolar, a percepção fenomenológica da saúde na formação escolar, a saúde em si e a saúde para a escola: a construção da proposta do adolescente para o seu “mundo-da-vida”. Desvelaram-se o desejo e a pretensão de uma assistência humanizada, o atendimento estendido aos três turnos escolares, ampliação da equipe de profissionais, ações interdisciplinares, com atenção à saúde mental, adoção de práticas pedagógicas em saúde, provimento de insumos e infraestrutura adequada à prática da saúde na escola. Conclui-se que a educação em saúde, o cuidado humanizado e a participação da comunidade escolar e da sociedade são os pilares para a dinamização da saúde escolar. A contribuição da saúde reside na possibilidade de ação integrada e articulada, de cunho crítico reflexivo, capacitando os adolescentes para o enfrentamento dos riscos e vulnerabilidades próprios dessa fase / This study is part of our apprehensions experienced throughout our professional career in health care, in particular at the Fluminense Federal Institute (IFF) which led us to discuss the health in school education as well as its contribution in shaping the adolescent. Adolescence is marked by biopsychosocial changes that promote changes in the individual development and their way to relate with themselves and with the environment. The adolescents tend to isolate themselves in their own world, keeping for themselves the questions and concerns pertaining to this phase. They assume behaviors and habits that undermine their health, such as: the consumption of alcohol and drugs, violence, early and unprotected sexual practices, unwanted pregnancy, the risks of sexually transmitted diseases, among others. However, adolescent health is not the simplest task, to the extent that it cannot be reduced merely to welfare actions with a focus on disease. This is a study that aimed at understanding the student's perception about the health service developed at school, and to build, on the basis of the students’ talks, an intervention proposal focusing on protection, prevention and promotion of the adolescent health. In the methodology, therefore, a phenomenological approach qualitative research has been developed in the light of Maurice Merleau-Ponty’s theoretical-philosophical approach, where the search for students’ experiences competes to enlarge the perception field about the feelings, desires and needs of human beings, which contributes to a more complete health and practice complex. The entry in the field occurred in the months of March and April 2015 after the approval of the Dissertation Protocol Project by the Institution’s Research Ethics Committee, under the n° 895,040. Through the provision of ballot boxes suggestions in three locations of students’ collective use, we sought to understand the student's understanding on school health. Also, through the phenomenological interview with students enrolled in the high school integrated technical courses, among the 14 to 20 years old, closing at the 34th meeting we sought to answer the following question: Tell me what your perception in relation to health at school is? As a result of the appropriation of the meanings and interpretation of speeches three themes emerged: the perception of health in the world-of-school life, the phenomenological perception of health, health education and health for the school: the construction of the adolescent proposal for their “world of life”. It has been unveiled the desire and intention of a humanized assistance, extended to three school shifts, professional team expansion, interdisciplinary actions, with attention to mental health, adoption of pedagogical practices in health, provision of inputs and adequate infrastructure to health practice at school. It is concluded that health education, the humanization of care and collaborative participation of the school community and society are the pillars for the health promotion. The great contribution of school health lies within the possibility of integrated and articulated actions as well as reflective and critical measures empowering teenagers to face the risks and vulnerabilities which are common to this phase
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Significado dos círculos de cultura para os atores sociais envolvidos na prática educativa com adolescentes escolares multiplicadores em saúde

ROCHA, Luana Padilha da 22 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-31T14:31:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Versão para biblioteca.pdf: 2196055 bytes, checksum: ad13360cc3c1feb03883d61ebdda7fb1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T14:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Versão para biblioteca.pdf: 2196055 bytes, checksum: ad13360cc3c1feb03883d61ebdda7fb1 (MD5) Previous issue date: 2016-02-22 / Esta dissertação objetivou apreender o significado dos Círculos de Cultura para os atores sociais envolvidos na prática educativa com adolescentes escolares multiplicadores em saúdee constitui-se de cinco artigos científicos. A fim de analisar práticas educativas em saúde desenvolvidas com adolescentes escolares, a partir de evidências disponíveis na literatura atual, realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, LILACS e ADOLEC, com inclusão de 6 estudos. Observou-se predomínio de intervenções educativas centradas no educador. Para apreensão do significado dos Círculos de Cultura, foram desenvolvidos quatro artigos originais do tipo descritivo-exploratório, ancorados na abordagem qualitativa, que tiveram como cenário duas escolas estaduais de Pernambuco. Os participantes foram adolescentes escolares que vivenciaram Círculos de Culturadesenvolvidos por um Projeto de Extensão do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, além de professores das escolas e graduandos de enfermagem da referida instituição que atuaram como facilitadores desses Círculos de Cultura em 2013 e 2014. Para a obtenção de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e o registro em diário de campo. Os dados foram produzidos pelo método do discurso do sujeito coletivo, técnica auxiliada pela utilização do software Qualiquantisoft. Observou-se que os Círculos de Cultura proporcionaram aos graduandos de enfermagem uma experiência inovadora de educação em saúde numa relação horizontal, compromissada com as potencialidades do educando e que faz a diferença na formação profissional. A experiência despertou criticidade, revelando a necessidade de repensar a formação do enfermeiro nas ações de educação em saúde. Para os professores, os Círculos de Cultura constituem uma tecnologia educativa que coloca o adolescente como protagonista na construção do conhecimento, proporcionando autoestima e contribuindo no rendimento escolar. Pelas suas impressões em relação aos Círculos, os professoresrevisitaram suas práticas educacionais, refletindo sobre as dificuldades que enfrentam cotidianamente. Para os adolescentes escolares, os Círculos de Cultura colocaram-nos na condição de protagonistas, o que estimulou o interesse em aprender e o desenvolvimento de criticidadefrente a abordagem de ensino bancário em sala de aula. A vivência provocou mudanças de postura nas disciplinas curriculares e vida pessoal, em família e na comunidade, fazendo com que eles quisessem multiplicar os saberes apreendidos.Conclui-se que os Círculos de Cultura tiveram significado fundamental para os atores sociais por proporcionarem uma experiência que valoriza conhecimentos prévios e envolvimento de todos nas discussões coletivas, baseadas em reflexões críticas pela problematização da realidade, configurando-se numa importante ferramenta na prática de uma educação em saúde humanizada, política e libertadora. Para a Enfermagem, os Círculos de Cultura surgem como estratégia de promoção da saúde por permitirem o desenvolvimento de espaços emancipatórios de cuidado, o que contribui para uma formação e atuação profissional comprometidas com as ideias de horizontalidade das relações e possibilidades de transformação do contexto de vida das pessoas. Sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas com metodologias participativas e emancipatórias onde o educador incite a curiosidade e inquietude dos adolescentes, para que esses se percebam como seres pensantese críticos, aptos a intervirem na realidade, alicerçados no compromisso com seu papel político e social. / The objective of this research was to learn the meaning of Cultural Circles for the social actors that are part of the educational practice of health disseminators school teenagers. This work consists of five scientific articles. In order to analyze the health educational practices carried out with school teenagers based on available scientific evidence, an integrative review was done in the PubMed, LILACS and ADOLEC databases, which included 32 studies. Educator-centered interventions were predominant. The other publications were descriptive exploratory original articles, based on qualitative approach, whose scenarios were two public schools of Pernambuco state. The participants were school teenagers who experienced the Cultural Circles carried out by teachers from those schools and students from an Extension Program of the Nursing Department, Federal University of Pernambuco, who acted as facilitators for those Circles in 2013 and 2014. It was verified that the Cultural Circles provided the nursery undergraduates with an innovative health education experience, committed to the teenagers’ potentialities and capable of making a difference to the undergraduates’ formation. This experience stimulated the undergraduates’ sense of judgment, revealing the need for rethinking the Nursing’s formation for working with healthcare education. As for the professors, the Cultural Circles are seen as an education technology that puts the adolescent as the protagonist in the development of knowledge, increasing self-esteem and school productivity. In addition, the professors were able to review their educational practices, reflecting about the difficulties they face daily. For the school teenagers, the Cultural Circles put them on a leadership condition, what encouraged them to learn and assume a critical position when facing the reality of the classroom, which is still based on an imposing model of education. This experience caused changes in curricular disciplines and in the teenagers’ family and community living, making them eager to multiply what they have learned. In conclusion, the Cultural Circles were significant for the social actors involved, as it provided an experience that valued previous knowledge and involvement in all of the collective discussions, based on critical reflection about their reality, serving as an important tool for the practice of a human, political and liberating healthcare education. For the Nursing degree, the Cultural Circles emerge as a strategy of health promotion, as they allow the development of caring spaces with freedom, which contribute to a professional formation committed to ideas of relationships based on equality and to transforming people’s lives. It is therefore suggested that new research with participative and liberating methodologies are carried out, in which the educator could bring about the teenagers’ curiosity and eagerness, for them to understand themselves as thinking and critical beings, able to intervene in reality, with social and political commitment.
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Relações entre bullying na adolescência e interações familiares: do singular ao plural / Relationship between bullying during adolescence and family interactions: from the individual to the collective

Oliveira, Wanderlei Abadio de 09 June 2017 (has links)
Os objetos de investigação desse estudo foram o bullying escolar e as interações familiares. O bullying é um tipo de violência considerado problema de saúde pública e as interações familiares são caracterizadas pelas práticas parentais, comportamentos e sentimentos. Objetivou-se analisar e compreender a relação entre a qualidade das interações familiares de adolescentes e o envolvimento em situações de bullying escolar, a partir da perspectiva dos estudantes. Participaram do estudo 2.354 (meninas = 50, 7%; idade média M = 14,5 anos, DP = 2,0 anos) estudantes do ensino fundamental e médio, de 11 escolas públicas de Uberaba/MG. A abordagem da triangulação metodológica foi adotada e se conjugou na coleta de dados o uso de duas escalas (bullying e interações familiares), além da técnica de entrevistas semiestruturadas. Os procedimentos de análise dos dados incluíram: análise estatística descritiva; análise de variância e regressão logística para avaliar o poder preditivo ou protetivo de variáveis familiares em relação ao bullying escolar. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo, em sua modalidade temática, no software Atlas.TI. Desse processo emergiram três categorias temáticas: 1) Inter-relações e influências familiares no que ocorre na escola; 2) Família como espaço para o desenvolvimento ético e moral; 3) Sinergias e enfrentamento de base familiar e escolar. O referencial teórico-metodológico adotado foi a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento de Urie Bronfenbrenner. O estudo identificou uma prevalência de 10,3% de estudantes agressores, 10,1% de vítimas e 5,4% de vítimas-agressoras na amostra. Na análise combinada dos dados, verificou-se que os estudantes não-envolvidos em situações de bullying possuíam melhores interações familiares, sugerindo um padrão inverso de interações familiares para estudantes identificados como agressores, vítimas e vítimas-agressoras. A análise de variância revelou essa constatação ao identificar diferenças significativas entre os grupos de estudantes (não-envolvidos, agressores, vítimas e vítimas-agressoras) no que se refere à qualidade das interações familiares. Efeitos do monitoramento e o estabelecimento de regras no contexto familiar foi um aspecto protetivo identificado, e se observou que envolvimento, comunicação e clima conjugal positivos e apego às figuras parentais são dimensões a serem exploradas para definir estratégias de proteção e enfrentamento do bullying. Aspectos negativos das interações familiares foram associadas a maior possibilidade de bullying ou vitimização entre os estudantes. Confirmou-se que a qualidade das interações familiares exerce influência no envolvimento dos adolescentes em situações de bullying escolar enquanto agressores, vítimas ou vítimas-agressoras. Os dados encontrados foram congruentes com estudos que revelaram serem as famílias de agressores e vítimas menos funcionais do que as famílias de estudantes sem envolvimento com bullying. A triangulação metodológica foi relevante para captar os sentidos e os significados atribuídos pelos adolescentes às diferentes interações familiares na construção de práticas de bullying e vitimização. As influências temporais e potenciais das experiências familiares incluíram desde situações que protegem àquelas que são potencialmente perigosas para que os estudantes pratiquem ou sofram bullying na escola. Implicações para a área da saúde foram exploradas a partir dos aspectos empíricos explorados no estudo / This study\'s research objects were school bullying and family interactions. Bullying is a type of violence considered to be a public health problem and family interactions are characterized by parental practices, behaviors and feelings. The objective was to analyze and understand the relationship between the quality of adolescents\' family interactions and their involvement in school bullying from their own students\' perspective. A total of 2,354 primary and middle school students (girls = 50.7%; average age = 14.5 years old, SD = 2.0 years) from 11 public schools from Uberaba, MG, Brazil participated in the study. Methodological triangulation was adopted and data were collected using two scales (bullying and family interactions), in addition to semi-structured interviews. Data analysis procedures included: descriptive statistical analysis; ANOVA to check for differences and similarities among the means obtained by the groups involved in bullying in regard to nine dimensions of quality of family interaction; and logistic regression to assess the predictive or protective power of family variables in regard to school bullying. Interviews were analyzed using content thematic analysis through Atlas.TI. From this process emerged three thematic categories: 1) Inter-relationships and the influence of families on what happen at the school; 2) Family as a space for ethical and moral development; 3) Synergies and family and school-based coping. The theoretical- methodological framework adopted was the Bronfenbrenner\'s bio-ecological development theory. The results reveal a prevalence of 10.3% of bullies, 10.1% of victims, and 5.4% of victims-bullies in the sample. The combined data analysis verified that students not involved with bullying enjoyed better family interactions, suggesting there is an inverse pattern of family interactions for those identified as bullies, victims or victim- bullies. Variance analysis confirmed this, as it identified significant differences among groups (students not involved with bullying, bullies, victims, and victim-bullies) in regard to the quality of family interactions. Effects from monitoring and the establishment of rules in the family context constituted a protective factor, while positive involvement, communication and marital climate and attachment to parental figures are dimensions to be explored and verified in regard to issues concerning protective factors and coping. The negative aspects of family interactions were associated with a higher likelihood of bullying or victimization among students. The quality of family interactions plays a role in the involvement of adolescents with school bullying, whether as bullies, victims or victim-bullies. These findings are in agreement with those from studies reporting that the families of bullies and victims are less functional than the families of students not involved with bullying. The triangulation of data was important to capturing the meanings adolescents assign to the different family interactions in the development of bullying and victimization. The temporal and potential influence of family experiences include situations from those of a protective nature to those with the potential to lead students to practice or suffer bullying at school. Implications for the health field were explored based on the empirical aspects explored in this study
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O Programa Saúde na Escola :interfaces entre saúde e educação no município de Blumenau, SC /

Bressan, Fernanda, 1984-, Schroeder, Edson, 1959-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2014 (has links) (PDF)
Orientador: Edson Schroeder. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Relações entre bullying na adolescência e interações familiares: do singular ao plural / Relationship between bullying during adolescence and family interactions: from the individual to the collective

Wanderlei Abadio de Oliveira 09 June 2017 (has links)
Os objetos de investigação desse estudo foram o bullying escolar e as interações familiares. O bullying é um tipo de violência considerado problema de saúde pública e as interações familiares são caracterizadas pelas práticas parentais, comportamentos e sentimentos. Objetivou-se analisar e compreender a relação entre a qualidade das interações familiares de adolescentes e o envolvimento em situações de bullying escolar, a partir da perspectiva dos estudantes. Participaram do estudo 2.354 (meninas = 50, 7%; idade média M = 14,5 anos, DP = 2,0 anos) estudantes do ensino fundamental e médio, de 11 escolas públicas de Uberaba/MG. A abordagem da triangulação metodológica foi adotada e se conjugou na coleta de dados o uso de duas escalas (bullying e interações familiares), além da técnica de entrevistas semiestruturadas. Os procedimentos de análise dos dados incluíram: análise estatística descritiva; análise de variância e regressão logística para avaliar o poder preditivo ou protetivo de variáveis familiares em relação ao bullying escolar. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo, em sua modalidade temática, no software Atlas.TI. Desse processo emergiram três categorias temáticas: 1) Inter-relações e influências familiares no que ocorre na escola; 2) Família como espaço para o desenvolvimento ético e moral; 3) Sinergias e enfrentamento de base familiar e escolar. O referencial teórico-metodológico adotado foi a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento de Urie Bronfenbrenner. O estudo identificou uma prevalência de 10,3% de estudantes agressores, 10,1% de vítimas e 5,4% de vítimas-agressoras na amostra. Na análise combinada dos dados, verificou-se que os estudantes não-envolvidos em situações de bullying possuíam melhores interações familiares, sugerindo um padrão inverso de interações familiares para estudantes identificados como agressores, vítimas e vítimas-agressoras. A análise de variância revelou essa constatação ao identificar diferenças significativas entre os grupos de estudantes (não-envolvidos, agressores, vítimas e vítimas-agressoras) no que se refere à qualidade das interações familiares. Efeitos do monitoramento e o estabelecimento de regras no contexto familiar foi um aspecto protetivo identificado, e se observou que envolvimento, comunicação e clima conjugal positivos e apego às figuras parentais são dimensões a serem exploradas para definir estratégias de proteção e enfrentamento do bullying. Aspectos negativos das interações familiares foram associadas a maior possibilidade de bullying ou vitimização entre os estudantes. Confirmou-se que a qualidade das interações familiares exerce influência no envolvimento dos adolescentes em situações de bullying escolar enquanto agressores, vítimas ou vítimas-agressoras. Os dados encontrados foram congruentes com estudos que revelaram serem as famílias de agressores e vítimas menos funcionais do que as famílias de estudantes sem envolvimento com bullying. A triangulação metodológica foi relevante para captar os sentidos e os significados atribuídos pelos adolescentes às diferentes interações familiares na construção de práticas de bullying e vitimização. As influências temporais e potenciais das experiências familiares incluíram desde situações que protegem àquelas que são potencialmente perigosas para que os estudantes pratiquem ou sofram bullying na escola. Implicações para a área da saúde foram exploradas a partir dos aspectos empíricos explorados no estudo / This study\'s research objects were school bullying and family interactions. Bullying is a type of violence considered to be a public health problem and family interactions are characterized by parental practices, behaviors and feelings. The objective was to analyze and understand the relationship between the quality of adolescents\' family interactions and their involvement in school bullying from their own students\' perspective. A total of 2,354 primary and middle school students (girls = 50.7%; average age = 14.5 years old, SD = 2.0 years) from 11 public schools from Uberaba, MG, Brazil participated in the study. Methodological triangulation was adopted and data were collected using two scales (bullying and family interactions), in addition to semi-structured interviews. Data analysis procedures included: descriptive statistical analysis; ANOVA to check for differences and similarities among the means obtained by the groups involved in bullying in regard to nine dimensions of quality of family interaction; and logistic regression to assess the predictive or protective power of family variables in regard to school bullying. Interviews were analyzed using content thematic analysis through Atlas.TI. From this process emerged three thematic categories: 1) Inter-relationships and the influence of families on what happen at the school; 2) Family as a space for ethical and moral development; 3) Synergies and family and school-based coping. The theoretical- methodological framework adopted was the Bronfenbrenner\'s bio-ecological development theory. The results reveal a prevalence of 10.3% of bullies, 10.1% of victims, and 5.4% of victims-bullies in the sample. The combined data analysis verified that students not involved with bullying enjoyed better family interactions, suggesting there is an inverse pattern of family interactions for those identified as bullies, victims or victim- bullies. Variance analysis confirmed this, as it identified significant differences among groups (students not involved with bullying, bullies, victims, and victim-bullies) in regard to the quality of family interactions. Effects from monitoring and the establishment of rules in the family context constituted a protective factor, while positive involvement, communication and marital climate and attachment to parental figures are dimensions to be explored and verified in regard to issues concerning protective factors and coping. The negative aspects of family interactions were associated with a higher likelihood of bullying or victimization among students. The quality of family interactions plays a role in the involvement of adolescents with school bullying, whether as bullies, victims or victim-bullies. These findings are in agreement with those from studies reporting that the families of bullies and victims are less functional than the families of students not involved with bullying. The triangulation of data was important to capturing the meanings adolescents assign to the different family interactions in the development of bullying and victimization. The temporal and potential influence of family experiences include situations from those of a protective nature to those with the potential to lead students to practice or suffer bullying at school. Implications for the health field were explored based on the empirical aspects explored in this study
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A equipe da saúde da família e a atençao à saúde da criança em idade escolar : um desafio social /

Villardi, Marina Lemos. January 2011 (has links)
Orientador: Eliana Goldfarb Cyrino / Banca: Ana Cecília Silveira Lins Sucupira / Banca: Márcia Cristina Argenti Perez / Resumo: O presente estudo tem por objetivo identificar a percepção de profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) sobre a atenção à saúde da criança em idade escolar no trabalho realizado por equipes da Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem interpretativa na qual foram entrevistados integrantes de duas Equipes da Saúde da Família de Botucatu, Município do interior de São Paulo com implantação da ESF em 2003. Como procedimentos para a coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada com questões abertas sobre a percepção do processo de escolarização e seus determinantes, o trabalho com a demanda e as necessidades de escolares na ESF e a interação entre saúde e escola. As entrevistas foram gravadas e tiveram duração, em média, de 40 minutos. Após a transcrição das entrevistas, foi feita escolha de trechos significativos e análise geral das mesmas articulando-as também e com o referencial teórico. As seguintes categorias foram identificadas: O cuidado ao escolar: família, escolarização e suas necessidades; o discurso da ação multiprofissional e intersetorial: a prática desarticulada no cuidado ao escolar; o lugar da escola no ensino sobre saúde; a prática do atendimento a escolares e o trabalho com grupos de educação em saúde nas unidades: a percepção da precariedade do cuidado ao escolar; o planejamento das práticas nas USF nas ações desenvolvidas aos escolares, o outro lado da moeda: o olhar valorizado ao escolar e ações que o entende como ser transformador da sociedade; a formação do profissional de saúde sobre a saúde escolar e as reflexões despertadas com a pesquisa. Os resultados permitem identificar que os profissionais de saúde tem conceitos sobre o adequado cuidado à atenção a saúde do escolar, porém a prática identificada mostra-se bastante limitada, quando não nula... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aims to identify the perception of professionals of the Family Health Strategy (FHS) towards the school-age child health care in the study conducted by Family Health teams. This is a qualitative research with an interpretative approach in which it was interviewed members of two Family Health Teams from a midsized city of São Paulo with the deployment of the ESF in 2003. As procedures for data collection it was used a semi-structured interview with open questions on the perception of the educational process and its determinants and worked with the demands and needs of students in the FHS and the interaction between health and schooling. The interviews were taped and lasted on average 40 minutes. After transcribing and analyzing some significant portions of the interview they were linked to the theoretical concepts. The following categories were identified: the school-age child care : family, schooling and needs, the discourse of multidisciplinary and intersectoral action: a disjointed practice in the care of school, the role of the school in teaching about health care, the attendance to school-age children and the work with groups of health education teams in the units: the perception of precariousness of health care towards the school-age child, planning practices at USF in the actions undertaken at school, the other side of the coin: the valued look towards the school-age child and actions which understand this child as a transformative being of society, formative of health professionals on school health and reflections sparked by the research. The results suggest that health professionals have concepts about the appropriate care towards school-age health care , but the practice identified appears to be quite limited if not nil, whether in the individual care, or in the collective action. A difference was noticed between the perception of community health agents... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da intersetorialidade no programa saúde na escola / Izabela do Rocio Costa ferreira ; orientadora, simone Tetu Moysés

Ferreira, Izabel do Rocio Costa January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. 173-180 / As políticas públicas voltadas aos escolares propiciam oportunidades para que o encontro da saúde com a educação ocorra por meio da intersetorialidade. Esta compreensão é ratificada pela atual proposta de política para saúde escolar no Brasil, determinada / Public policies with regard to school children demand an intersectoral approach between health and education sectors. This is co(firmed by the current policy proposal for school health in Brazil, represented by the School Health Program (PSL), whose purpo
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Colaboração interprofissional no projero Saúde e prevençãos nas escolas: o caso de Sobral/CE / Interprofessional collaboration Project in Health and Prevention in Schools: the case Sobral

Bezerra Ribeiro Vieira, Francisca Maria January 2013 (has links)
VIEIRA, F.M.B.R. Colaboração interprofissional no projero Saúde e prevençãos nas escolas: o caso de Sobral/CE. 2013. 119 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2013. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-09-27T13:00:28Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_fmbrvieira.pdf: 1052595 bytes, checksum: ce7b116dc1c021f76b5d0fbe08a9ea4a (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-10-05T15:28:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_fmbrvieira.pdf: 1052595 bytes, checksum: ce7b116dc1c021f76b5d0fbe08a9ea4a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-05T15:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_fmbrvieira.pdf: 1052595 bytes, checksum: ce7b116dc1c021f76b5d0fbe08a9ea4a (MD5) Previous issue date: 2013 / Our daily work is permeated by constant social relations that occur in work organizations, so the interprofessional collaboration constitutes a topic of great significance in the context of these organizations, in order to meet the needs in teamwork, especially in the form of services health care. Studying interprofessional collaboration in Health and Prevention in Schools (PSPE) is relevant for the potential to analyze it in a project, whose principle intersectorality, signaling the evidence of strengths and weaknesses in the relationship between the professionals involved in this proposal; beyond the possibilities of strengthening the theoretical and conceptual model for interprofessional collaboration and enrich the scientific literature on this subject relevant to the achievement of best practice in health. This study aimed to examine to what extent occurs in interprofessional collaboration PSPE the city of Sobral - CE. This is a case study with a qualitative approach. At the stage of data collection examined documents relating to the Health and Prevention in Schools and applied questionnaires to key subjects. The theoretical and methodological Interprofessional Collaboration Model D'Amour (1997) supported the data analysis. For the four dimensions and the ten indicators, the results showed that: the articulators of reach PSPE partially successful in conducting its activities to work together around common goals; PSPE professionals guide their behavior according to their professional interests and not according to the interests of teenagers and young people are few opportunities for members of the Project to meet and interact with each other, there is a perceived competence and confidence in the ability of others to take responsibility; formal agreements occurring within the Project not are consensual and are still under negotiation or construction, the infrastructure for the exchange of information is not used properly and / or is incomplete, the role of public spheres is not adequately promoting the implementation of structures for the development of actions taken within the PSPE; existing leadership in the Project is the type fragmented and somewhat shocking, there are moments of training for professional members of PSPE, however, subjects reveal that the articulators responsible for these moments are not always well prepared to perform them, the spaces and moments of meeting professionals are PSPE to discuss specific issues and specific, that do not address contextual issues as a whole. These results indicate that the level of interprofessional collaboration developed in this project is kind of collaboration "in development", to which D'Amour et al. (2008) constitutes the collaboration that is not stuck with the roots in the cultures of the organizations and may still be subject to revaluation based internal or environmental factors. It is observed in this study that the performance at maximum (active) interprofessional collaboration within this project is something possible, however, remains a challenge to be conquered. You must enter the action agenda of managers and professionals involved in the context of PSPE, conceptual aspects and practice of collaboration for the improvement of living conditions of adolescents and youth of our society. / Nosso cotidiano profissional é permeado por relações sociais constantes que ocorrem nas organizações de trabalho; assim, a colaboração interprofissional se constitui num tema de grande significado no contexto dessas organizações; no sentido de responder às necessidades nos trabalhos em equipe, de forma especial nos serviços de atenção à saúde. Estudar a colaboração interprofissional no Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (PSPE) é relevante pela potencialidade de analisá-la em um projeto que tem por princípio a intersetorialidade, sinalizando a evidência de potencialidades e fragilidades nas relações entre os profissionais envolvidos nessa proposta; além das possibilidades de fortalecer o desenvolvimento teórico-conceitual sobre colaboração interprofissional e enriquecer a literatura científica acerca deste tema relevante para a concretização de práticas adequadas em saúde. Neste estudo objetivou-se analisar em que dimensão ocorre a colaboração interprofissional no PSPE no município de Sobral - CE. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Na fase de coleta de dados examinamos documentos relativos ao Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas e aplicamos questionários aos sujeitos-chave. O referencial teórico-metodológico do Modelo de Colaboração Interprofissional de D’Amour (1997) subsidiou a organização, análise e interpretação dos dados. Relativamente às quatro dimensões e aos dez indicadores propostos, os resultados evidenciaram que: os articuladores do PSPE alcançam parcialmente êxito na realização de suas atividades ao trabalharem juntos em torno de objetivos comuns; os profissionais do PSPE guiam suas condutas de acordo com seus interesses profissionais e não conforme os interesses dos adolescentes e jovens; existem poucas oportunidades para que os integrantes do Projeto se conheçam e interajam entre si; percebe-se uma confiança nas competências e na capacidade dos outros em assumirem responsabilidades; os acordos formais ocorridos dentro do Projeto não são consensuais e ainda estão em processo de negociação ou construção; a infra-estrutura de troca de informação não é usada adequadamente e/ou está incompleta; o papel das esferas públicas não está promovendo adequadamente a implementação de estruturas para o desenvolvimento das ações realizadas dentro do PSPE; a liderança existente no Projeto é do tipo fragmentada e pouco impactante; existem momentos de capacitação para os profissionais integrantes do PSPE, porém, os sujeitos revelam que os articuladores responsáveis por esses momentos nem sempre estão bem preparados para realizá-los; os espaços e momentos de encontro dos profissionais do PSPE são para discussão de questões pontuais e específicas, que não abordam aspectos contextuais como um todo. Esses resultados sinalizam que o nível de colaboração interprofissional desenvolvido neste Projeto é do tipo colaboração “em desenvolvimento”, a qual para D’Amour et al. (2008) se constitui na colaboração que não está com as raízes fincadas nas culturas das organizações e podem ainda estarem sujeitas à reavaliação com base interna ou fatores ambientais. Percebe-se neste estudo que a realização no nível máximo (ativo) de colaboração interprofissional dentro do referido Projeto é algo possível; entretanto, ainda é um desafio a ser conquistado. É necessário inserir na agenda de ações dos gestores e profissionais envolvidos no contexto do PSPE, aspectos conceituais e a prática da colaboração para a melhoria de condições de vida dos adolescentes e jovens de nossa sociedade

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