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Comparação do comprimento do úmero em fetos portadores de Síndrome de Down com o comprimento do úmero em fetos normais / Comparison of humeral length between fetuses with Down syndrome and normal fetusesSilva, Rimena de Melo Germano da 19 February 2014 (has links)
Objetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtos / Objective: This study aimed to compare the humeral length (HL) in fetuses with Down syndrome (T21) with HL in normal fetuses, by using instruments of reference of the local population. Method: A case-control study was conducted comparing HL in normal fetuses with HL in fetuses with T21, aged between 18 weeks and 23 weeks and 6 days. Fetuses with T21 who were examined between 1994 and 2012 were included. The normal controls were evaluated between 2007 and 2009. The averages, medians, and standard deviations were obtained for maternal age, gestational age, and HL. Afterwards, we analyzed the correlation between the HL and the gestational age, with values expressed as multiples of the median (MoMs). The HLs of fetuses with T21 were compared with the HLs in normal fetuses by using Student\'s t-test. The humeri were evaluated considering the cut-off levels below the 10th, 5th, and 2,5th percentiles to obtain the sensitivity. The likelihood ratios (LR) were also calculated. Next, a general linear model was used with maternal age as a covariate to control for comparison of the groups. Comparison was also made between the HL of fetuses in the local population and the expected HL, based on the Jeanty curve. The tests were performed with a significance level of 5%. Results: The study included 58 cases with T21 and 1888 normal controls. The sensitivity of the HL to detect T21 by using a cut-off level below the 10th percentile was 44.8% with a LR of 4.4; below the 5th percentile, the sensitivity was 34.4% with a LR of 6.9; and below the 2.5th percentile, the sensitivity was 31.0% with a LR of 12. The average value of the humerus, in MoMs, of fetuses with T21 is statistically lower than that of normal fetuses (p < 0.001), as measured by using Student\'s t-test. When maternal age was controlled as a covariant in the comparison between groups, the difference remained statistically significant (p < 0.001). An analysis to compare the HL in normal fetuses of the local population with expected HL based on the Jeanty curve concluded that the HL in normal fetuses of the local population is lower than expected. Conclusions: There is a statistically significant difference between the HL of normal fetuses and HL of fetuses with T21 in the local population (p < 0.001). The sensitivity for detection of T21 was 44.8%, 34.4%, and 31% for the humerus below the 10th, 5th and 2.5th percentile, respectively. The Jeanty curve is not adequate to use as growth control for humeri in local normal fetuses, as its use leads to an increase in false positive rates when measuring the proportion of short humeri
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Comparação de métodos de imagem do disco óptico e da camada de fibras nervosas da retina para o diagnóstico do glaucoma / Comparison of optic disc and retinal nerve fiber layer imaging methods for glaucoma diagnosisMedeiros, Felipe de Araujo Andrade 02 June 2005 (has links)
Alterações no aspecto do disco óptico e da camada de fibras nervosas da retina (CFN) freqüentemente precedem o aparecimento de defeitos de campo visual no glaucoma, o que faz com que a avaliação destas estruturas seja essencial para o diagnóstico precoce e prevenção da perda visual nesta doença. A polarimetria de varredura a laser (GDx VCC), a oftalmoscopia confocal de varredura a laser (HRT II [Heidelberg Retina Tomograph]) e a tomografia de coerência óptica (Stratus OCT) são tecnologias que permitem a avaliação objetiva e quantitativa do disco óptico e da CFN. No presente estudo, estas tecnologias foram comparadas em sua habilidade para diferenciar pacientes glaucomatosos de indivíduos normais. Pacientes com glaucoma foram selecionados com base na presença de defeitos reprodutíveis de campo visual na perimetria acromática automatizada (glaucoma perimétrico), ou com base na evidência documentada de progressão do dano glaucomatoso ao disco óptico, sem presença de defeitos de campo visual (glaucoma pré-perimétrico). Indivíduos normais apresentaram campos visuais e exame clínico dentro da normalidade. Todos os indivíduos foram submetidos a exames com o GDx VCC, HRT II, Stratus OCT e campo visual dentro de um período de três meses. Diversas medidas foram utilizadas para avaliação da acurácia diagnóstica, incluindo áreas sob as curvas receiver operating characteristic (AROC), sensibilidades para especificidades fixas, e razões de probabilidade. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliação da influência da severidade do glaucoma e tamanho do disco óptico na performance diagnóstica dos diferentes instrumentos. Um olho de cada indivíduo foi utilizado para análise. Dos 258 sujeitos inicialmente avaliados, 33 (13%) foram posteriormente excluídos por apresentarem imagens de baixa qualidade em pelo menos um dos aparelhos, restando 225 indivíduos (133 glaucomatosos e 92 normais) para análise. Na comparação entre os parâmetros de cada instrumento com maiores valores de AROC, o parâmetro do GDx VCC, Nerve Fiber Indicator (NFI; AROC = 0,91), e o parâmetro do Stratus OCT, Espessura Média (AROC = 0,90), apresentaram áreas sob as curvas ROC significativamente superiores à do parâmetro do HRT II, função discriminante de Bathija (AROC = 0,84). A severidade do defeito de campo visual exerceu influência significativa sob a acurácia diagnóstica dos três instrumentos, com melhora no poder diagnóstico em casos mais avançados da doença. Para o GDx VCC e Stratus OCT, o aumento no tamanho do disco óptico foi associado à diminuição na sensibilidade para detecção do glaucoma; enquanto que, para o HRT II, diminuição no tamanho do disco óptico foi associada à diminuição na sensibilidade. Razões de probabilidade para resultados anormais nas xxv classificações finais de cada instrumento foram associadas a grandes efeitos de mudança na probabilidade pós-teste em relação à probabilidade préteste, sugerindo que o encontro de um resultado anormal em qualquer um destes testes, durante a avaliação de um paciente com suspeita de glaucoma, tem impacto significativo em aumentar a probabilidade de que a doença esteja presente. Além disso, os resultados obtidos na avaliação de pacientes com glaucoma pré-perimétrico sugerem que todos os três instrumentos sejam capazes de detectar alterações estruturais precoces no glaucoma, antes do aparecimento de defeitos de campo visual na perimetria acromática / Changes in the structural appearance of the optic nerve head (ONH) and retinal nerve fiber layer (RNFL) have been reported to precede the development of visual field loss in glaucoma. Detection of ONH and RNFL damage is therefore crucial for early diagnosis of glaucoma and prevention of functional loss from the disease. Scanning laser polarimetry (GDx VCC), confocal scanning laser ophthalmoscopy (HRT II [Heidelberg Retina Tomograph]) and optical coherence tomography (Stratus OCT) are different technologies capable of providing objective and quantitative information related to these structures. The purpose of the present study was to compare, in a single population, the diagnostic abilities of these technologies in the discrimination of glaucomatous patients from healthy subjects. Glaucoma patients were selected based on the presence of repeatable visual field defects, as identified by standard automated perimetry (perimetric glaucoma), or documented evidence of progressive damage to the optic disc, in the absence of detectable visual field loss (preperimetric glaucoma). Normal subjects had normal visual fields and normal clinical examination. All subjects underwent imaging with the GDx VCC, HRT II and Stratus OCT within a 3-month period. Several measures were used for evaluation of diagnostic accuracy, including the area under the receiver operating characteristic curve (AROC), sensitivities at fixed specifities, and likelihood ratios. Statistical models were used to evaluate the influence of glaucoma severity and optic disc size on the diagnostic performance of the different instruments. One eye of each individual was randomly selected for statistical analysis. From an initial group of 258 eligible subjects, 33 (13%) had images of unacceptable quality, leaving 133 glaucoma patients and 92 healthy subjects for further analysis. In the comparison of the parameters with highest values of AROC from each instrument, the GDx VCC Nerve Fiber Indicator (AROC = 0.91) and the Stratus OCT Average Thickness (AROC = 0.90) perfomed significanlty better than the HRT II Bathija discriminant function (AROC = 0.84). For all instruments, the diagnostic accuracy increased with increasing severity of visual field defects. For the GDx VCC and Stratus OCT parameters, an increase in the size of the optic disc was related to a decrease in the sensitivity for glaucoma detection. An opposite effect was observed with the HRT II: a decrease in the size of the optic disc was related to a decrease in the sensitivity for glaucoma diagnosis. Abnormal results for each of the instruments were associated with strong positive likelihood ratios, indicating a large change from prestest to posttest probability of glaucoma. These results suggest that the finding of an abnormal result in any of these tests, when assessing a patient suspect of having glaucoma, would substantially raise the probability of disease. Results of the evaluation of patients with preperimetric glaucoma also suggest that all three instruments are able to detect early glaucomatous structural damage in the absence of visual field loss
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Determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno: acurácia do teste semiautomatizado / Fetal RHD genotype determination in maternal plasma: Accuracy of a semi-automated testZiza, Karen Nogueira Chinoca 18 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno é um teste de diagnóstico pré-natal não invasivo oferecido a gestantes RhD negativo que apresentam potencial de sensibilização e/ou Doença Hemolítica Perinatal. Atualmente, este exame é realizado de rotina em diversos países, mas não no Brasil. A Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) oferece atendimento terciário a gestantes RhD negativo, com monitorização dos títulos de anticorpos irregulares, administração da imunoglobulina anti-D e/ou terapêutica fetal, quando necessários. OBJETIVO: Avaliar a acurácia do teste semiautomatizado para determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno. METODOLOGIA: Foram coletadas prospectivamente amostras de sangue de 220 gestantes RhD negativo, com idade gestacional entre 8-28 semanas. O plasma foi obtido em no máximo 2 horas após a coleta, e uma alíquota de 1 mL foi submetida à extração de ácidos nucléicos no equipamento automatizado MagNA Pure Compact (Roche), empregando o kit Large Volume. O DNA extraído foi submetido a PCR em tempo real (Step One Plus - Applied Biosystems), usando o protocolo do grupo SAFE, que tem como alvos os éxons 5 e 7 do gene RHD. RESULTADOS: Ocorreu exclusão de 35 amostras devido a problemas pré-analíticos, aborto ou desconhecimento do fenótipo do recém-nascido. Entre as 185 amostras analisadas, 130 (70,2%) foram genotipadas como RHD+ e 55 (29,8%) RHD-. Os resultados obtidos foram comparados com a fenotipagem do cordão umbilical, e houve concordância completa (100%). Sete amostras exibiram amplificação exclusiva para o éxon 7. Essas amostras foram submetidas aos protocolos em PCR convencional, e PCR em tempo real específico para o pseudogene RHD. Ambos os ensaios apresentaram os mesmos resultados: cinco positivos e dois negativos. Nesses mesmos 7 casos, após extração da camada de leucócitos materna, os protocolos foram repetidos, e o resultado confirmou que cinco mães eram RHD. As duas amostras com resultado negativo foram submetidas ao protocolo Multiplex, envolvendo os éxons 3-9 do gene RHD, com resultados negativos, confirmando que as mães são verdadeiramente RHD- portanto o sinal do éxon 7 é provindo dos fetos que são D variantes. CONCLUSÃO: O método para a determinação do RHD fetal no plasma materno descrito demonstrou ser rápido, de fácil execução, alta precisão e reprodutível, além de indicar possíveis variantes RHD em nossa população / BACKGROUND: Fetal RHD genotype determination in maternal plasma is a noninvasive prenatal diagnostic test performed in RhD negative pregnant women at risk of alloimmunization and/or Hemolytic Disease of Fetus and Newborn. Currently, this test is routinely performed in many countries but not in Brazil. The Department of Obstetrics at Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School provides tertiary antenatal care for RhD negative pregnant women including anti-D immunoglobulin administration, antibody levels monitoring and intrauterine treatment if necessary. AIMS: To validate the accuracy of a semi-automated test for fetal RHD genotype determination in maternal plasma. METHODS: Two-hundred and twenty blood samples were prospectively collected between 8 and 28 weeks of gestational age. Plasma processing was performed within 2 hours after blood collection, and nucleic acids were extracted from 1mL aliquots with an automated extraction platform (MagNA Pure Compact Roche) and the Large Volume kit. RHD gene exons 5 and 7 were amplified with real-time PCR (Step One Plus - Applied Biosystems) using the SAFE group protocol. RESULTS: Thirty-five samples were excluded due to pre-analytical problems, miscarriage and missing follow-up. In the remaining 185 samples, 130 (70.2%) were genotyped as RhD+ and 55 (29.8%) RhD-. Comparison with umbilical cord blood group phenotype showed 100% concordance. Seven samples showed amplification for exon 7 only. These were further investigated with conventional and real-time PCR with an specific protocol for RHD? pseudogene: 5 were positive and 2, negative. In these 7 cases, maternal buffy-coat DNA analysis also confirmed that 5 women were RHD?. In the remaining 2 cases, a multiplex protocol directed at RHD gene exons 3-9 confirmed that both mothers were truly RhD negative so exon 7 signal comes from the fetuses, further found to harbor D variants. CONCLUSION: The present study demonstrates that fetal RHD determination in maternal plasma is a fast, easy-to-perform and reproducible technique with high accuracy in our population. Moreover, it helps in the identification of possible RHD variants in our population
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Predição de malignidade de tumores ovarianos utilizando marcadores tumorais, índice de risco e ROMA / Prediction of malignancy of ovarian tumors using tumor markers, risk index and ROMAAnton, Cristina 29 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é o mais letal de todos os cânceres ginecológicos e requer ser tratado por ginecologistas especializados em centros terciários para se obter melhor prognóstico. Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar quatro estratégias diferentes para predizer a benignidade ou malignidade de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana utilizando para este fim, marcadores tumorais CA 125 e HE4, índice de risco de malignidade (IRM) e algoritmo ROMA. MÉTODOS: Neste estudo prospectivo foram avaliadas 128 pacientes com diagnóstico de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo entre julho de 2008 e janeiro 2011. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade e construídas curvas ROC para comparar os quatro parâmetros (CA 125, HE4, ROMA e IRM) na eficácia de diferenciar tumores ovarianos. RESULTADOS: A sensibilidade obtida para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 70,4%, 79,7%, 74,1% e 63,0%. A especificidade para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 74,2%, 66,7%, 75,8% e 92,4%. Não houve diferença na comparação das áreas abaixo da curva ROC entre os quatro parâmetros. CONCLUSÕES: Nenhum dos quatro métodos estudados é o ideal na diferenciação de tumores ovarianos. Entre os quatro parâmetros analisados o HE4 foi o parâmetro com melhor sensibilidade na diferenciação de tumores ovarianos. A acurácia dos quatro métodos é equivalente e podem ser utilizados indistintamente para referenciar pacientes para serviços especializados no tratamento de câncer de ovário / BACKGROUND: Ovarian cancer is the most lethal of all gynecological cancers and requires to be treated by gynecologic oncologists in tertiary centers accustomed to treating this disease to achieve the best prognosis. This study aims to compare four different strategies to predict the benignity or malignancy of pelvic tumors presumably of ovarian origin using, for this purpose, tumor markers CA 125 and HE4, risk malignancy index (RMI) and algorithm ROMA. METHODS: This prospective study evaluated 128 patients supposedly with ovarian tumors treated at the Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and at Instituto do Câncer do Estado de São Paulo between July 2008 and January 2011. We calculated sensitivity, specificity and ROC curves to compare the four parameters (CA 125, HE4, ROMA and RMI) ability to differentiate the ovarian tumors. RESULTS: The sensitivity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 70.4%, 79.7%, 74.1% and 63.0%. The specificity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 74.2%, 66.7%, 75.8% and 92.4%. There was no difference the areas under the ROC curve among the four parameters. CONCLUSIONS: None of the four studied methods is best in the differentiation of ovarian tumors. Among the four parameters analyzed, HE4 was the parameter with highest sensitivity in the differentiation of ovarian tumors. The accuracy of the four methods is equivalent and can be used interchangeably to refer patients for specialized services in the treatment of ovarian cancer
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Determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno: acurácia do teste semiautomatizado / Fetal RHD genotype determination in maternal plasma: Accuracy of a semi-automated testKaren Nogueira Chinoca Ziza 18 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno é um teste de diagnóstico pré-natal não invasivo oferecido a gestantes RhD negativo que apresentam potencial de sensibilização e/ou Doença Hemolítica Perinatal. Atualmente, este exame é realizado de rotina em diversos países, mas não no Brasil. A Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) oferece atendimento terciário a gestantes RhD negativo, com monitorização dos títulos de anticorpos irregulares, administração da imunoglobulina anti-D e/ou terapêutica fetal, quando necessários. OBJETIVO: Avaliar a acurácia do teste semiautomatizado para determinação do genótipo RHD fetal no plasma materno. METODOLOGIA: Foram coletadas prospectivamente amostras de sangue de 220 gestantes RhD negativo, com idade gestacional entre 8-28 semanas. O plasma foi obtido em no máximo 2 horas após a coleta, e uma alíquota de 1 mL foi submetida à extração de ácidos nucléicos no equipamento automatizado MagNA Pure Compact (Roche), empregando o kit Large Volume. O DNA extraído foi submetido a PCR em tempo real (Step One Plus - Applied Biosystems), usando o protocolo do grupo SAFE, que tem como alvos os éxons 5 e 7 do gene RHD. RESULTADOS: Ocorreu exclusão de 35 amostras devido a problemas pré-analíticos, aborto ou desconhecimento do fenótipo do recém-nascido. Entre as 185 amostras analisadas, 130 (70,2%) foram genotipadas como RHD+ e 55 (29,8%) RHD-. Os resultados obtidos foram comparados com a fenotipagem do cordão umbilical, e houve concordância completa (100%). Sete amostras exibiram amplificação exclusiva para o éxon 7. Essas amostras foram submetidas aos protocolos em PCR convencional, e PCR em tempo real específico para o pseudogene RHD. Ambos os ensaios apresentaram os mesmos resultados: cinco positivos e dois negativos. Nesses mesmos 7 casos, após extração da camada de leucócitos materna, os protocolos foram repetidos, e o resultado confirmou que cinco mães eram RHD. As duas amostras com resultado negativo foram submetidas ao protocolo Multiplex, envolvendo os éxons 3-9 do gene RHD, com resultados negativos, confirmando que as mães são verdadeiramente RHD- portanto o sinal do éxon 7 é provindo dos fetos que são D variantes. CONCLUSÃO: O método para a determinação do RHD fetal no plasma materno descrito demonstrou ser rápido, de fácil execução, alta precisão e reprodutível, além de indicar possíveis variantes RHD em nossa população / BACKGROUND: Fetal RHD genotype determination in maternal plasma is a noninvasive prenatal diagnostic test performed in RhD negative pregnant women at risk of alloimmunization and/or Hemolytic Disease of Fetus and Newborn. Currently, this test is routinely performed in many countries but not in Brazil. The Department of Obstetrics at Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School provides tertiary antenatal care for RhD negative pregnant women including anti-D immunoglobulin administration, antibody levels monitoring and intrauterine treatment if necessary. AIMS: To validate the accuracy of a semi-automated test for fetal RHD genotype determination in maternal plasma. METHODS: Two-hundred and twenty blood samples were prospectively collected between 8 and 28 weeks of gestational age. Plasma processing was performed within 2 hours after blood collection, and nucleic acids were extracted from 1mL aliquots with an automated extraction platform (MagNA Pure Compact Roche) and the Large Volume kit. RHD gene exons 5 and 7 were amplified with real-time PCR (Step One Plus - Applied Biosystems) using the SAFE group protocol. RESULTS: Thirty-five samples were excluded due to pre-analytical problems, miscarriage and missing follow-up. In the remaining 185 samples, 130 (70.2%) were genotyped as RhD+ and 55 (29.8%) RhD-. Comparison with umbilical cord blood group phenotype showed 100% concordance. Seven samples showed amplification for exon 7 only. These were further investigated with conventional and real-time PCR with an specific protocol for RHD? pseudogene: 5 were positive and 2, negative. In these 7 cases, maternal buffy-coat DNA analysis also confirmed that 5 women were RHD?. In the remaining 2 cases, a multiplex protocol directed at RHD gene exons 3-9 confirmed that both mothers were truly RhD negative so exon 7 signal comes from the fetuses, further found to harbor D variants. CONCLUSION: The present study demonstrates that fetal RHD determination in maternal plasma is a fast, easy-to-perform and reproducible technique with high accuracy in our population. Moreover, it helps in the identification of possible RHD variants in our population
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Predição de malignidade de tumores ovarianos utilizando marcadores tumorais, índice de risco e ROMA / Prediction of malignancy of ovarian tumors using tumor markers, risk index and ROMACristina Anton 29 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é o mais letal de todos os cânceres ginecológicos e requer ser tratado por ginecologistas especializados em centros terciários para se obter melhor prognóstico. Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar quatro estratégias diferentes para predizer a benignidade ou malignidade de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana utilizando para este fim, marcadores tumorais CA 125 e HE4, índice de risco de malignidade (IRM) e algoritmo ROMA. MÉTODOS: Neste estudo prospectivo foram avaliadas 128 pacientes com diagnóstico de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo entre julho de 2008 e janeiro 2011. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade e construídas curvas ROC para comparar os quatro parâmetros (CA 125, HE4, ROMA e IRM) na eficácia de diferenciar tumores ovarianos. RESULTADOS: A sensibilidade obtida para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 70,4%, 79,7%, 74,1% e 63,0%. A especificidade para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 74,2%, 66,7%, 75,8% e 92,4%. Não houve diferença na comparação das áreas abaixo da curva ROC entre os quatro parâmetros. CONCLUSÕES: Nenhum dos quatro métodos estudados é o ideal na diferenciação de tumores ovarianos. Entre os quatro parâmetros analisados o HE4 foi o parâmetro com melhor sensibilidade na diferenciação de tumores ovarianos. A acurácia dos quatro métodos é equivalente e podem ser utilizados indistintamente para referenciar pacientes para serviços especializados no tratamento de câncer de ovário / BACKGROUND: Ovarian cancer is the most lethal of all gynecological cancers and requires to be treated by gynecologic oncologists in tertiary centers accustomed to treating this disease to achieve the best prognosis. This study aims to compare four different strategies to predict the benignity or malignancy of pelvic tumors presumably of ovarian origin using, for this purpose, tumor markers CA 125 and HE4, risk malignancy index (RMI) and algorithm ROMA. METHODS: This prospective study evaluated 128 patients supposedly with ovarian tumors treated at the Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and at Instituto do Câncer do Estado de São Paulo between July 2008 and January 2011. We calculated sensitivity, specificity and ROC curves to compare the four parameters (CA 125, HE4, ROMA and RMI) ability to differentiate the ovarian tumors. RESULTS: The sensitivity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 70.4%, 79.7%, 74.1% and 63.0%. The specificity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 74.2%, 66.7%, 75.8% and 92.4%. There was no difference the areas under the ROC curve among the four parameters. CONCLUSIONS: None of the four studied methods is best in the differentiation of ovarian tumors. Among the four parameters analyzed, HE4 was the parameter with highest sensitivity in the differentiation of ovarian tumors. The accuracy of the four methods is equivalent and can be used interchangeably to refer patients for specialized services in the treatment of ovarian cancer
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"Diagnóstico de rejeição cardíaca celular em pacientes transplantados: utilidade do estudo regional da função cardíaca com Doppler tecidual" / Diagnosis of cellular acute cardiac allograft rejection: usefulness of the regional study of heart function using pulsed Doppler tissue imagingResende, Marcos Valério Coimbra de 19 August 2005 (has links)
Para o diagnóstico de rejeição celular foi utilizado o Doppler tecidual para o estudo da movimentação miocárdica de 14 regiões de 54 pacientes transplantados que realizaram 129 biópsias endomiocárdicas do ventrículo direito. Foram comparadas as médias e desvios padrão das velocidades de movimentação entre os pacientes com e sem rejeição celular = 3A.Verificou-se que a velocidade de movimentação diastólica tardia do anel lateral do ventrículo esquerdo quando menor do que 5,6 cm/s, isoladamente, apresentou sensibilidade de 73,8% e na análise multivariada encontrou-se modelo matemático com um conjunto de seis parâmetros, com sensibilidade de 88,2% para o diagnóstico de rejeição celular = 3A / For the diagnosis of cellular acute cardiac allograft rejection pulsed tissue Doppler imaging was used for measuring myocardial wall motion of 14 sites of 54 transplant patients who underwent 129 endomyocardial biopsies.The mean and standard deviation of myocardial velocities among patients displaying or not acute rejection = 3A were compared.It was observed that the analysis of late diastolic mitral annular motion at lateral site on its own showed a sensibility of 73.8% (5.6 cm/s was the best cut off value) and in the multivariate analysis a mathematical model was found with a set of 6 parameters with a sensibility of 88.2% for the diagnosis of cellular rejection = 3A
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Comparação entre diversas técnicas de imagem para diagnóstico do glaucoma / Comparison of different imaging techniques to diagnose glaucomaVessani, Roberto Murad 20 March 2008 (has links)
O objetivo desse estudo foi comparar a habilidade da avaliação subjetiva do disco óptico e da camada de fibras nervosas (CFN) por oftalmologistas generalistas e por um glaucomatólogo com medidas objetivas pela tomografia de coerência óptica (Stratus OCT), oftalmoscopia confocal de varredura a laser (HRTIII), e a polarimetria de varredura a laser (GDxECC) para discriminar olhos glaucomatosos de olhos normais. 61 olhos glaucomatosos e 57 olhos normais de 118 indivíduos foram incluídos nesse estudo. Três oftalmologistas generalistas independentes e um glaucomatólogo avaliaram fotografias estereoscópicas do disco óptico. Curvas ROC (Receiver Operator Characteristic) foram construídas para cada técnica de imagem e a sensibilidade a uma especificidade fixa foi determinada. Comparações das áreas sob essas curvas (AROC) e a concordância (k) foram determinadas entre a graduação das fotografias estereoscópicas e o melhor parâmetro de cada exame de imagem computadorizado. O melhor parâmetro de cada técnica de imagem computadorizada (CFN temporal inferior do Stratus OCT = 0,92; área integrada vertical da topografia do disco óptico pelo Stratus OCT = 0,86; espessura macular do setor inferior externo fornecido pelo Stratus OCT = 0,82; NFI do GDxECC = 0,91; razão área E/D do HRT3 = 0,83) mostrou AROC maior do que a graduação das fotografias estereoscópicas por oftalmologistas generalistas (0,80) para separar olhos glaucomatosos de olhos normais. A graduação por glaucomatólogo forneceu AROC igual ou maior (0,92) do que o melhor parâmetro de exame computadorizado de imagem. A avaliação das fotografias estereoscópicas por glaucomatólogo mostrou melhor concordância com o melhor parâmetro de cada técnica de imagem quantitativa na classificação de olhos como glaucomatosos ou normais comparadas à avaliação de fotografias estereoscópicas por oftalmologistas generalistas. A combinação da avaliação subjetiva do disco óptico por oftalmologistas generalistas com parâmetros objetivos da CFN melhorou a identificação de olhos com glaucoma em uma proporção maior do que a combinação desses parâmetros objetivos com a avaliação do disco óptico por um glaucomatólogo (29,5% versus 19,7%, respectivamente). Os resultados sugerem que a habilidade diagnóstica de todos os exames de imagem computadorizados estudados mostrou melhor desempenho que a avaliação subjetiva do disco óptico por oftalmologistas generalistas, mas não por um glaucomatólogo. Medidas objetivas da CFN podem permitir um aperfeiçoamento na detecção de glaucoma quando combinados com a avaliação subjetiva do disco óptico por oftalmologistas generalistas ou por um glaucomatólogo. / The purpose of this study was to compare the ability of subjective assessment of optic nerve head and retinal nerve fiber layer by general ophthalmologists and by a glaucoma expert with objective measurements by optical coherence tomography (Stratus OCT, Carl Zeiss Meditec, Inc.), confocal scanning laser ophthalmoscope (HRT III; Heidelberg Engineering, Heidelberg, Germany), and scanning laser polarimetry (GDx ECC; Carl Zeiss Meditec, Inc., Dublin, CA) in discriminating glaucomatous and normal eyes. 61 glaucomatous and 57 normal eyes of 118 subjects were included in the study. Three independent general ophthalmologists and one glaucoma expert evaluated ONH stereophotographs. Receiver operating characteristic curves were constructed for each imaging technique and sensitivity at fixed specificity was estimated. Comparisons of areas under these curves (aROC) and agreement (k) were determined between stereophoto grading and best parameter from each technique. Best parameter from each technique showed larger aROC (StratusOCT RNFL = 0.92; StratusOCT ONH vertical integrated area = 0.86; StratusOCT macular thickness = 0.82; GDxECC = 0.91; HRT3 global cup-to-disc area ratio = 0.83) compared to stereophotograph grading by general ophthalmologists (0.80) in separating glaucomatous and normal eyes. Glaucoma expert stereophoto grading provided equal or larger aROC (0.92) than best parameter of each computerized imaging device. Stereophoto evaluated by a glaucoma expert showed better agreement with best parameter of each quantitative imaging technique in classifying eyes either as glaucomatous or normal compared to stereophoto grading by general ophthalmologists. The combination of subjective assessment of the optic disc by general ophthalmologists with RNFL objective parameters improved identification of glaucoma patients in a larger proportion than the combination of these objective parameters with subjective assessment of the optic disc by a glaucoma expert (29.5% versus 19.7%, respectively). The results suggests that the diagnostic ability of all imaging techniques showed better performance than subjective assessment of the ONH by general ophthalmologists, but not by a glaucoma expert. Objective RNFL measurements may provide improvement in glaucoma detection when combined with subjective assessment of the optic disc by general ophthalmologists or by a glaucoma expert.
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Comparação do comprimento do úmero em fetos portadores de Síndrome de Down com o comprimento do úmero em fetos normais / Comparison of humeral length between fetuses with Down syndrome and normal fetusesRimena de Melo Germano da Silva 19 February 2014 (has links)
Objetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtos / Objective: This study aimed to compare the humeral length (HL) in fetuses with Down syndrome (T21) with HL in normal fetuses, by using instruments of reference of the local population. Method: A case-control study was conducted comparing HL in normal fetuses with HL in fetuses with T21, aged between 18 weeks and 23 weeks and 6 days. Fetuses with T21 who were examined between 1994 and 2012 were included. The normal controls were evaluated between 2007 and 2009. The averages, medians, and standard deviations were obtained for maternal age, gestational age, and HL. Afterwards, we analyzed the correlation between the HL and the gestational age, with values expressed as multiples of the median (MoMs). The HLs of fetuses with T21 were compared with the HLs in normal fetuses by using Student\'s t-test. The humeri were evaluated considering the cut-off levels below the 10th, 5th, and 2,5th percentiles to obtain the sensitivity. The likelihood ratios (LR) were also calculated. Next, a general linear model was used with maternal age as a covariate to control for comparison of the groups. Comparison was also made between the HL of fetuses in the local population and the expected HL, based on the Jeanty curve. The tests were performed with a significance level of 5%. Results: The study included 58 cases with T21 and 1888 normal controls. The sensitivity of the HL to detect T21 by using a cut-off level below the 10th percentile was 44.8% with a LR of 4.4; below the 5th percentile, the sensitivity was 34.4% with a LR of 6.9; and below the 2.5th percentile, the sensitivity was 31.0% with a LR of 12. The average value of the humerus, in MoMs, of fetuses with T21 is statistically lower than that of normal fetuses (p < 0.001), as measured by using Student\'s t-test. When maternal age was controlled as a covariant in the comparison between groups, the difference remained statistically significant (p < 0.001). An analysis to compare the HL in normal fetuses of the local population with expected HL based on the Jeanty curve concluded that the HL in normal fetuses of the local population is lower than expected. Conclusions: There is a statistically significant difference between the HL of normal fetuses and HL of fetuses with T21 in the local population (p < 0.001). The sensitivity for detection of T21 was 44.8%, 34.4%, and 31% for the humerus below the 10th, 5th and 2.5th percentile, respectively. The Jeanty curve is not adequate to use as growth control for humeri in local normal fetuses, as its use leads to an increase in false positive rates when measuring the proportion of short humeri
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Validação de sistema portátil de monitorização respiratória para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono em pacientes com doença arterial coronariana / Validation of portable respiratory monitoring system for the diagnosis of obstructive sleep apnea in patients with coronary artery diseaseNaury de Jesus Danzi Soares 22 February 2011 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios repetidos de colapso parcial ou completo das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em eventos respiratórios caracterizados por hipopneias ou apneias, respectivamente. Os eventos respiratórios podem resultar em fragmentação do sono, hipoxemia recorrente e geração de pressão intratorácica negativa. Todos esses mecanismos são potencialmente deletérios ao sistema cardiovascular. A AOS é comum entre pacientes com doença cardiovascular, porém ainda é pouco reconhecida. O padrão ouro para o diagnóstico da AOS é a Polissonografia (PSG) completa. O acesso a PSG completa é limitado, contribuindo para o subdiagnóstico da AOS. A poligrafia noturna de variáveis respiratórias (PGR) é um método simplificado, sendo uma alternativa promissora para o diagnóstico da AOS. No entanto, estudos de validação de PGR incluíram somente populações pré-selecionadas ou referidas para laboratórios de sono e excluíram pacientes com comorbidades significativas. Atualmente a Academia Americana de Medicina do sono reconhece o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em pacientes com alta probabilidade pré-teste de AOS moderada a grave e em pacientes sem comorbidades significativas. Objetivo: Validar a PGR para o diagnóstico de AOS entre pacientes consecutivos avaliados para cirurgia de revascularização miocárdica, portanto, com Doença Arterial Coronariana (DAC). Avaliar a prevalência da AOS e a utilidade dos sintomas clínicos para o diagnóstico da AOS entre os pacientes com DAC. Métodos: Pacientes com indicação de revascularização do miocárdio foram avaliados através de exames clínicos e laboratoriais de rotina, escala de sonolência diurna (Epworth) e risco clínico de apneia do sono (questionário de Berlin), ecocardiograma, PSG e PGR. A PGR utilizada é classificada como tipo 3, com os seguintes canais: fluxo de ar, esforço respiratório, oximetria de pulso, frequência de pulso, ronco e sensor de posição, (Stardust II ®). Resultados: Foram estudados 70 pacientes consecutivos (76% do sexo masculino); idade (média DP) = 58 ± 7 anos, índice de massa corpórea (IMC) [mediana (25-75%)] = 27,6 (25,8-31,1) kg/m2. Vinte pacientes (29%) apresentaram fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) 45%. A PSG da população revelou índice de apneia e hipopneia (IAH)= 2320 eventos/h. A prevalência de AOS com um IAH 5, 15 e 30 eventos/h foi de 87%, 54% e 27%, respectivamente. A sonolência diurna medida pela escala de Epworth e o risco clínico de AOS verificado pelo questionário de Berlin foram pobres preditores de AOS. A sensibilidade / especificidade da PGR para detectar AOS (IAH 5 eventos/h) e AOS grave (IAH 30 eventos/h) foram 0,92/0,67% e 0,42/0,92%, respectivamente. A média da diferença do IAH entre os dois métodos diagnósticos apresentada no Bland-Altman foi de + 5,3, indicando que os valores do IAH da PGR foram em média inferiores aos da PSG. O desvio padrão da diferença foi de 14,6 eventos/hora, apresentando uma considerável concordância entre o IAH da PSG e da PGR. Conclusão: Este estudo valida o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em uma população de pacientes consecutivos, avaliados para revascularização do miocárdio, em quem a doença cardíaca é significativa. A prevalência de AOS entre pacientes com DAC é alta atingindo mais de 50% dessa população. No entanto, os sintomas clínicos, nessa população, não são preditores adequados de AOS. Em função da alta prevalência de AOS e baixa especificidade de sintomas clínicos, nossos dados sugerem que a PGR é um instrumento promissor para a avaliação de pacientes com DAC avaliados para cirurgia de revascularização do micárdio / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by repeated episodes of partial or complete collapse of the upper airway during sleep, resulting in respiratory events characterized by hypopnea or apnea, respectively. Respiratory events may result in sleep fragmentation, hypoxemia and recurrent generation of negative intrathoracic pressure. All these mechanisms are potentially harmful to the cardiovascular system. OSA is common among patients with cardiovascular disease, but is still poorly recognized. The gold standard for diagnosis of OSA is polysomnography (PSG). Access to full PSG is limited, contributing to the under diagnosis of OSA. The polygraph nocturnal of respiratory variables (PGR) is a simplified method, being a promising alternative for the diagnosis of OSA. However, validation studies of PGR only included populations pre-selected or referred to sleep laboratories and excluded patients with significant comorbidities. Currently the American Academy of Sleep Medicine recognizes the use of PGR for the diagnosis of OSA in patients with high pretest probability of moderate to severe OSA and in patients without significant comorbidities. Objective: Validate the PGR for the diagnosis of OSA among consecutive patients evaluated for coronary artery bypass grafting (CABG), therefore with Coronary Artery Disease (CAD). To assess the prevalence of OSA and to evaluate the usefulness of clinical symptoms for diagnosis of OSA among patients with CAD. Methods: Patients with indication of CABG were evaluated by clinical examination and routine laboratory, the scale of daytime sleepiness (Epworth) and clinical risk of sleep apnea (Berlin questionnaire), echocardiogram, PSG and PGR. The PGR use is classified as type 3, with the following channels: airflow, respiratory effort, pulse oximetry, pulse rate, snoring and position sensor, (Stardust II ®). Results: We studied 70 consecutive patients (76% male); age (mean SD) = 58 ± 7 years; body mass index (BMI), [median (25-75%)] = 27,6 (25,8 to 31,1) kg/m2. Twenty patients (29%) had left ventricular ejection fraction (LVEF) 45%. The PSG of population showed apnea-hypopnea index (AHI) = 23 20 events / h. The prevalence of OSA with an AHI 5, 15 and 30 events / h was 87%, 54% and 27%, respectively. Daytime sleepiness measured by Epworth Sleepiness Scale and the clinical risk of OSA verified by the Berlin questionnaire were poor predictors of OSA. The sensitivity and specificity to detect OSA (AHI 5 events / h) and severe OSA (AHI 30 / events) of the PGR were 0,92/0,67% and 0,42/0,92%, respectively. The average difference in AHI between the two diagnostic methods presented in Bland-Altman was + 5,3, indicating that the values of the AHI of the PGR were on average lower than the PSG. The standard deviation of the difference was 14,6 events / hour, presenting a considerable agreement between the AHI of PSG and the PGR. Conclusion: This study validates the use of PGR for the diagnosis of OSA in a population of consecutive patients evaluated for CABG, in whom heart disease is significant. The prevalence of OSA among patients with CAD is high reaching over 50% of this population. However, the clinical symptoms are not adequate predictors of OSA in this population. Due to the high prevalence of OSA and low specificity of clinical symptoms, our data suggest that the PGR is a promising tool for the assessment of CAD patients evaluated for surgery for the CABG
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