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A relação entre o nível de evidenciação socioambiental e os fatores da sustentabilidade de empresas do setor elétrico brasileiroSilva Neto, Eliezer Rodrigues da 27 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental (RARS) das empresas do Setor Elétrico Brasileiro (SEB) é um importante canal de comunicação entre as organizações e os diversos interessados. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o Nível de Evidenciação Socioambiental e os Fatores Econômicos, Ambientais e Sociais da Sustentabilidade. A pesquisa classifica-se como quantitativa-descritiva, cuja coleta de dados apresenta-se como análise documental. A análise foi realizada em 108 empresas concessionárias de energia elétrica que publicaram o RARS no ano de 2012. O primeiro resultado relevante foi à validação mediante o teste Alpha de Crombach dos índices utilizados para medir o Nível de Evidenciação Socioambiental das empresas pesquisadas. Em seguida identificou-se que as empresas evidenciaram mais indicadores sociais que ambientais, e que algumas empresas ainda enquadram-se nos níveis “Regular e Baixo” de evidenciação socioambiental, o que reforça a tese que somente por meio de regulação, as empresas realizarão divulgações completas. Em relação às principais práticas de evidenciação socioambiental, constatou-se que estão voltadas a publicitar as políticas socioambientais desenvolvidas pelas empresas, e as interações socioambientais negativas são pouco evidenciadas pelas empresas. Em relação à investigação principal da pesquisa, foi constatada uma relação positiva e significativa entre o Nível de Evidenciação Ambiental, Social e Socioambiental e Fatores Econômicos da Sustentabilidade, e entre Nível de Evidenciação Social e Fatores Sociais da Sustentabilidade. E que a Pressão dos Stakeholders é relacionada positivamente e significativamente com o Nível de Evidenciação Socioambiental. / The Annual Social and Environmental Responsibility Report (RARS) of companies in the Brazilian Electric Sector (SEB) is an important channel of communication between the organizations and stakeholders. The objective of this study was to investigate the relationship between the level of environmental disclosure and economic, environmental and social sustainability factors. The research is classified as quantitative descriptive, in which data collection is presented as documental analysis. The analysis was performed in 108 companies electric utilities that published the RARS in 2012. The first important result was the validation by the Cronbach's alpha test of the indices used to measure the level of Environmental Disclosure of the companies surveyed. Then it was found that companies showed more social indicators that environmental, and some companies still fall within the levels "Regular and Low" social and environmental disclosure, which reinforces the thesis that only through regulation, companies will hold disclosures complete. Regarding the main practices of environmental disclosure, it was found that are aimed to publicize the social and environmental policies pursued by companies, and the negative socio-environmental interactions are poorly evidenced by the companies. Regarding the main research study, a positive and significant relationship between the level of Environmental Disclosure, Social and Environmental Factors and Economic Sustainability was found, and between Level of Social Disclosure and Social Sustainability Factors. And the pressure of stakeholders is positively related and significantly with the level of Environmental Disclosure.
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O que o homem proíbe na Terra, Deus traz pelo mar: conhecimento, conflito e mito na Vila da Barra do SuperagüiSchiocchet, Leonardo Augusto 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2005. / Submitted by Alexandre Marinho Pimenta (alexmpsin@hotmail.com) on 2009-10-26T12:18:51Z
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Previous issue date: 2005-04 / "Nativos" e "ambientalistas", de acordo com uma terminologia aceita com algumas considerações por ambos os grupos, são os termos englobantes que abrangem os principais atores sociais da vila da "Barra do Superagüi". Meu objetivo central nesta dissertação é portanto "re-apresentar" (Latour 2004) a forma como ambos os grupos constróem seu conhecimento sobre aquilo que definem como Natureza, sobre si mesmos e sobre os principais outros aos quais definem; para que, com isso, possa re-apresentar então um panorama sobre o conflito sócio-ambiental na vila - tendo como estratégia discursiva justamente o contraste e o embate entre ao dois modelos de conhecimento distintos que emergem da minha apresentação inicial -, para finalmente concluir com algumas considerações teórico-antropológicas sobre os atores, o conflito sócio-ambiental na Barra do Superagüi, e sobre os modelos analíticos antropológicos para lidar com o tema.
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Às margens da UHE Corumbá IV, Goiás, Brasil : desafios antropológicos entre redes, enclaves, cosmografias e moralidadesAssis, Luís Guilherme Resende de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, 2007. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-04-20T21:03:05Z
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2007_LuisGuilhermeResendeAssis.pdf: 2275442 bytes, checksum: d8376c806912ad02a2383fa538e056dd (MD5) / Esta dissertação trata e, ao mesmo tempo, resulta da relação do conhecimento antropológico com procedimentos Tecnoburocráticos que intentam prever, medir, mitigar e/ou compensar impactos
socioculturais e econômicos de usinas hidrelétricas. Esses procedimentos são aqui tomados como arenas concretas de disputa de significados, direitos e deveres acerca dos custos e benefícios das barragens e
reservatórios, concentrando-se, a maioria deles, no processo de licenciamento ambiental, no qual o antropólogo, em maior ou menor grau e com oscilante eficácia política, é chamado a atuar. O trajeto
argumentativo que desenvolvo envolve a problematização dos conceitos de impactos e atingidos, resultantes, no mais das vezes, de disputas e decisões que ocorrem em locais onde os próprios impactados ou atingidos não participam ou o fazem deficientemente. À luz do licenciamento da UHE Corumbá IV, em Goiás, demonstro que há algumas estratégias estandardizadas mas sutis de exclusão moral das populações deslocadas ou às margens do reservatório, estampadas nas práticas dos atores que se relacionam no processo. A exclusão, operada sistematicamente ou em face da invisibilidade mesma das
demandas, tomadas em seu aspecto moral, conduzem a um movimento em que os passivos socioculturais e econômicos são jogados para a “fase de operação” dos projetos de grande escala, naturalizando impactos e tornando ainda mais difícil seu dimensionamento. Argumento que as sutilezas dos padrões de exclusão moral são melhor captáveis por formas particulares de ver, ouvir e escrever consubstanciadas no ofício do antropólogo engajado em tal tarefa, pleiteando o exercício da prática etnográfica em todas as etapas do licenciamento ambiental. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation deals with, and at the same time is the result of, the relationship between anthropological knowledge and techno-bureaucratic practices that seek to identify,
measure, mitigate and/or compensate the sociocultural and economic impacts of
hydroelectrical dams. These practices are understood here as concrete arenas of dispute
over meanings, rights and duties concerning the costs and benefits of dams and reservoirs, most of which are involved in the process of environmental licensing, where the anthropologist, to a greater or lesser degree and with shifting political efficacy, is called to act professionally. The argumentative trajectory that develop propose here involves the questioning of concepts such as impacts and impacted people [atingidos], which, in most cases, are the result of disputes and decisions that occur in places that are not easily accessed by the atingidos. Through an analysis of the environmental licensing of the Corumbá IV Dam, in the state of Goiás, I show that there are some standardized, yet subtle, strategies of moral exclusion of the populations displaced by dams or at their
margins, strategies that reveal themselves in the practices of actors involved in the process. The exclusion, wheter intentional or a result of the invisibility of the demands themselves, particularly those of a moral order, produces a situation in which sociocultural and economic damages are only dealt with in the ‘operational phase’, of the large scale projects, thereby naturalizing impacts and making it ever more difficult to evaluate them. I argue that the subtleties of the patterns of exclusion are better understood by the particular
ways of seeing, listening and writing embodied in the practice of the anthropologist engaged in the task, requiring the exercise of the ethnographic practice in all stages of environmental licensing processes.
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Desastre, risco e vulnerabilidade socioambiental no território da Mata Sul de Pernambuco/Brasil.Fragoso, Maria de Lourdes de Carvalho 02 1900 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-13T11:45:29Z
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Previous issue date: 2013-02 / A presente pesquisa discorre sobre o tema “Desastre, risco e vulnerabilidade socioambiental no território da Mata Sul de Pernambuco/Brasil” e tem como objetivo analisar a intensificação dos efeitos dos desastres naturais, no caso as enchentes e inundações, como consequência da inexistência de uma política de uso e ocupação do território e das precárias condições socioeconômicas da população ribeirinha. A problemática está relacionada às inundações ocorridas no período de 2000 a 2011 no município de Escada/PE, que se encontra inserido na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Nos anos considerados o transbordamento deste rio ocasionou inundações de considerável extensão e deixou à cidade em situação de calamidade pública e de emergência com prejuízos incalculáveis para a população. Então, para entender os riscos e a vulnerabilidade socioambiental das pessoas as inundações, realizou-se uma análise integrada, contextualizada e interdisciplinar de vários aspectos correlacionados, que inclui as condições sociais, políticas, econômicas e culturais da população para a compreensão de seus determinantes, causas e efeitos na sociedade. Assim, procedeu-se a uma abordagem de cunho qualitativo que possibilitou a compreensão e interpretação da ocorrência desses acontecimentos e as estratégias da ação social adotada pelos indivíduos. Do ponto de vista das estratégias de pesquisa o estudo utilizou a triangulação de métodos, que permitiu a combinação de várias técnicas na análise e discussão dos dados. Como instrumento metodológico para a coleta de dados adotou-se a aplicação de questionários com os moradores ribeirinhos, entrevistas semiestruturadas com representantes de associações de bairros e da defesa civil municipal, além da análise documental da Lei Orgânica Municipal, do Plano Diretor e do Plano de Contingência de Enchentes. Conclui-se, que o risco as inundações no município é socialmente construído, decorre da urbanização sem planejamento em cuja base estão os padrões socioeconômicos, culturais, políticos e ambientais em que a população está inserida. A ocupação de áreas impróprias às margens do rio Ipojuca, a falta de saneamento básico, a destruição da mata ciliar, o uso inadequado do solo e a dificuldade para execução de políticas públicas de prevenção de desastres contribuem para intensificar os efeitos das enchentes e inundações na cidade. Quanto às medidas adotadas para mitigar os efeitos desses eventos foi percebido por parte dos moradores a adoção de ajustamentos individuais, como construção de primeiro andar em suas casas para aumentar a segurança e diminuir as perdas materiais e os impactos na saúde provocados pelas enchentes. E pelo Poder Público a criação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) com a finalidade de planejar ações para fazer a gestão da redução e mitigação dos riscos a desastre, e o mapeamento das áreas de risco pelo Sistema Geológico do Brasil. Por fim, verifica-se que pelo fato dos desastres naturais serem ainda pouco estudados no Brasil, propõe-se indicações para futuras investigações que permita subsidiar as ações das políticas públicas no enfrentamento das enchentes e inundações na Mata Sul de Pernambuco.
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Vulnerabilidade socioambiental: análise sobre regiões destinadas à produção de biodiesel – Região do Pajeú (PE-Brasil) e Orinoquia (Colombia)Mosquera, Oscar Emerson Zúñiga 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-13T11:58:58Z
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação de mestrado teve como finalidade discutir os fundamentos teórico-metodológicos de avaliação da vulnerabilidade no contexto das discussões socioambientais, em especial dos problemas globais como a mudança climática e sua incidência na transformação dos territórios destinados para a produção de biodiesel.
Discute-se a relação sociedade-natureza, colocando em dialogo as concepções idealistas e materialistas, a qual se concretiza no conceito de território como espaço resultado de relações de produção-poder. Analisa a mudança climática desde o método do materialismo crítico e nos trabalhos sobre o poder. Descreve-se, tecnicamente, os biocombustíveis procurando-se conhecer suas características, classificação, capacidade de combustão, efeitos contaminantes, assim como as matérias-primas usadas na sua produção. Mostra-se as principais formas sob as quais os biocombustíveis foram desenvolvidos nos territórios, tomando como referencia o Programa Pólos de Biodiesel na Bacia do Alto Pajeú (no Brasil), criado pelo governo do Brasil como política social de apoio à agricultura familiar, e o caso do agronegócio na Orinoquia (Colômbia). Analiza-se, investimento de tipo capitalista que a região vem experimentando faz umas décadas. O território, a produção de biocombustíveis e a mudança climática, justificam a abordagem da vulnerabilidade vinculada em um exercício do poder que permite a continuação sociometabólica do capital. No final, se discute a idéia de vulnerabilidade territorial como um quadro de análise para dialogar com os indicadores ambientais comumente usados e, em especial, os do IPCC.
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A dimensão da ética ambiental na educação para a sustentabilidade: limites e possibilidadesCosta Mileipe, Jamile 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Em todas as conferências sobre meio ambiente, desde a Conferência das Nações Unidas Sobre o
Ambiente Humano em Estocolmo no ano de 1975 foram feitos apelos em função de relações
mais éticas para com o meio ambiente. Em especial, a partir da I Conferência
Intergovernamental Sobre Educação Ambiental em Tbilisi no ano de 1977, ressaltou-se a
necessidade de promover a dimensão ética na Educação Ambiental. Este fato reconhece a
importância da tarefa da educação ambiental, no que concerne a uma tematização a respeito dos
valores que regem o agir humano em sua relação com a natureza, para então, vislumbrar o
futuro socioambiental verdadeiramente sustentável. No entanto, essas questões acerca de uma
ética para com o meio ambiente nem sempre são esclarecidas e contextualizadas na realidade
socioambiental atual, e assim, muitas vezes são tratadas de forma difusa e com pouca
objetividade. Portanto, esse estudo considerou pertinente entender como essa dimensão ética
vem sendo entendida e trabalhada pela Educação Ambiental nos principais textos e discussões
que atentam para o tema. Dessa forma, prestando-se em analisar como se dá a construção dos
conhecimentos e valores ecológicos essenciais como base para uma Educação Ambiental que
auxilie na compreensão da complexidade sistêmica, e em consequência, da prática da
sustentabilidade. Buscou-se aqui refletir a respeito das diferentes teorias que envolvem a
Educação Ambiental, bem como das abordagens éticas que mais se aproximam de uma Ética
Ambiental propriamente dita. O aspecto metodológico foi norteado pela análise qualitativa aqui
representada pela revisão de literatura especializada com ênfase em análise de conteúdo, não
obstante, trata-se também de uma pesquisa de cunho crítico-epistemológico. Observa-se que o
principal obstáculo à Educação Ambiental se encontra no reducionismo da questão ambiental e
na manutenção de paradigmas essencialmente tecnicistas, fato que tende a ocultar qualquer
dimensão ética que oriente os propósitos de sustentabilidade socioambiental. As investigações
reunidas aqui possibilitaram fazer um rápido diagnóstico do rumo que a Educação Ambiental
vem seguindo na atualidade, como também, possibilitam vislumbrar uma Ética Ambiental na
Educação que melhor atende aos rumos a uma sociedade sustentável
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Conflitos socioambientais e participação social no Complexo Industrial Portuário de Suape, PernambucoSILVEIRA, Karla Augusta 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A discussão sobre conflitos socioambientais vem sendo uma questão chave para a
compreensão das diversas contradições existentes no atual modelo de desenvolvimento
global ancorado predominantemente no modo de produção capitalista. É nessa perspectiva
de estudo e reflexão que este trabalho trilha seus esforços na compreensão da temática dos
conflitos socioambientais aproximando a questão ambiental das ciências sociais. O trabalho
desenvolveu-se com base no conceito de Acselrad (1995) sobre conflito socioambiental.
Entende-se o conflito socioambiental como sendo um conflito social em torno do modo de
apropriação e uso dos elementos da natureza envolvendo relações de poder onde os
sujeitos envolvidos constroem uma dimensão ambiental para suas lutas. O Complexo
Industrial Portuário de Suape (CIPS) em Pernambuco, como referencial empírico, é um
exemplo relevante desta temática que surge na história do país entre as mais claras
evidências da abordagem que considera o meio ambiente como simples externalidade do
cálculo econômico. A partir desse tema foi possível demonstrar a influência dos valores
econômicos sobre os conflitos socioambientais em torno do uso e apropriação dos recursos
naturais. Essa dinâmica tem afetado, diretamente, comunidades localizadas no CIPS, a
maioria formada de populações tradicionais de pescadores e agricultores que vivem em
constante ameaça de perda da terra e da identidade cultural. Diante dessa conjuntura, este
estudo teve como objetivo analisar os conflitos socioambientais no espaço do CIPS,
identificando os atores envolvidos e as formas de participação social nesses conflitos. Parte
do pressuposto de que o uso e apropriação privada da terra e dos recursos naturais
interferem nas condições de trabalho e na qualidade de vida de comunidades nativas que
desenvolvem relações metabólicas com a natureza, provocando restrições de direitos e o
aparecimento de conflitos socioambientais. O estudo caracterizou o CIPS nos aspectos
geográfico, histórico e sócio-econômico; mapeou os conflitos socioambientais existentes
com identificação dos atores envolvidos; e identificou as formas de participação social nos
conflitos socioambientais existentes. A metodologia da pesquisa, dentro de um enfoque
dialético, se estruturou na Triangulação de Métodos (MINAYO, 1994) estabelecendo
abordagens qualitativas com enfoque interdisciplinar na análise e discussão dos resultados.
O estudo, de um modo geral, evidenciou que a produção social do espaço possui profundos
rebatimentos nos conflitos socioambientais. Demonstrou também, que a compreensão da
geograficidade dos conflitos socioambientais é importante no estudo desses conflitos, por
ser o espaço geográfico um elemento significativo nas relações conflituosas de apropriação
da natureza que caracterizam o conflito socioambiental. Os conflitos socioambientais
identificados demonstraram a existência de políticas socioambientais que atendem à classe
capitalista e aos ambientalistas conservacionistas , sem atender aos grupos sociais que
mantinham relações metabólicas com a natureza, mas que por conta do desenvolvimento
industrial-portuário, foram expropriados e tiveram seu modo de vida degradado de forma
irreversível. O estudo também apresenta os processos de participação social nos conflitos
socioambientais manifestos, demonstrando que os expropriados e excluídos das políticas
socioambientais vigentes, criaram seus espaços diferenciais mediante organização de
movimentos sociais, manifestando seus desacordos, suas dificuldades, suas revoltas e suas
reivindicações. Destaca-se colocando, também, como os atores envolvidos apresentam-se
como portadores de projetos políticos alternativos de interação com o meio ambiente, onde
a produção social do espaço não venha a servir como meios instrumentais de preservação
do poder político
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O imaginário da cidade no pacto socioambiental de um plano diretor municipal: o planejamento urbano e a lei em Vila Velha/ES - 1948/2008CHALHUB JUNIOR, J. A. 06 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-06 / A pesquisa aponta a construção de um pacto socioambiental como condição
necessária à convivência humana em sociedade urbana, fundamentando-se nas ciências políticas e seus principais pensadores. Ainda, na instituição de um imaginário da cidade, através da identificação dos elementos do patrimônio histórico, artístico, paisagístico, arquitetônico e cultural como tradução de um sentimento de pertencimento à comunidade e como representação de um mapa socioespacial. Estes referenciais são definidos enquanto elementos espaciais informacionais legitimados e preservados em um pacto socioambiental como normas urbanísticas e ambientais. A formulação das leis que regulam o parcelamento, uso e ocupação do solo urbano é um processo de planejamento urbano, entre as diversas forças econômicas, sociais e políticas, para um projeto de cidade e seu imaginário. E a sistematização destas leis no município de Vila Velha / ES possibilita comparativos históricos entre as transformações do território e os diversos pactos socioambientais formulados e que permitiram um aproveitamento das potencialidades especulativas do solo urbano, bem como, por outro lado, preservaram os elementos paisagísticos e históricos representativo de sua identidade cultural. O parcelamento e a ocupação do território de Vila Veha foram induzidos pelas políticas econômicas, nacional e estadual, em um contexto de desenvolvimento que estruturou a região metropolitana da Grande Vitória. As melhorias, intervenções urbanísticas e leis, ao longo do tempo, condicionaram o planejamento urbano aos interesses do capital imobiliário, no entanto, os elementos espaciais históricos e ambientais sempre catalisaram uma discussão sobre a preservação da identidade cultural da cidade. E a evolução da legislação demonstra uma preocupação em identificar aqueles elementos que são essenciais
para o imaginário da comunidade. Na discussão do novo plano diretor municipal, em 2006/2008, essa questão norteou boa parte do processo de repactuação socioambiental. O planejamento urbano como lei em Vila Velha é um instrumento que retoma sua importância no processo político para legitimar um imaginário da cidade com a preservação do seu patrimônio histórico e ambiental, conforme demonstra a legislação de Vila Velha, de 1948 a 2008.
Palavras-chave: pacto socioambiental, imaginário, planejamento urbano
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DimensÃes da responsabilidade corporativa para o consumidor residencial de gÃs liquefeito de petrÃleoJonatan CÃsar Lins 06 March 2007 (has links)
Este trabalho mostra a importÃncia atribuÃda Ãs questÃes ambientais e sociais ante as econÃmicas, no momento da decisÃo de compra, do gÃs de cozinha, pelo consumidor residencial de gÃs liquefeito de petrÃleo na cidade de Fortaleza, avaliando os critÃrios adotados para essa decisÃo e identificando o nÃvel de conhecimento desses consumidores sobre os temas socio ambientais. O referencial teÃrico abordou como temas o GLP, a responsabilidade ambiental e social e o marketing e sua abordagem socio ambiental. O estudo de campo contou com uma pesquisa do tipo survey, realizada na cidade de Fortaleza, e teve como entrevistados 384 consumidores residenciais de GLP, na forma do botijÃo de 13 kg (gÃs de cozinha). A pesquisa constou de entrevistas estruturadas, com roteiro previamente estabelecido e padronizado, em forma de questionÃrio. A tabulaÃÃo e a anÃlise dos dados ocorreram com o cruzamento de variÃveis e com a construÃÃo de grÃficos e tabelas de distribuiÃÃo com os respectivos Ãndices. Para a ordenaÃÃo e anÃlise dos dados, o trabalho baseou-se no modelo das dimensÃes da responsabilidade corporativa, que envolve as dimensÃes econÃmica, ambiental e social. Os dados foram alocados dentro de cada uma dessas trÃs dimensÃes de acordo com o seu enquadramento. O estudo mostrou que o principal critÃrio competitivo adotado pelo consumidor, na decisÃo de compra de seu gÃs de cozinha, Ã a rapidez na entrega. Mostrou ainda que, apesar do pouco conhecimento sobre o tema, os consumidores avaliam em alta importÃncia as questÃes socio ambientais, cabendo Ãs empresas evoluÃrem, a fim de desenvolver e ampliar a consciÃncia ecolÃgica na sociedade, comunicando os efeitos benÃficos dos produtos ecologicamente corretos.
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Do chão da fábrica ao chão da comunidade: educação ambiental como eixo gerador de responsabilidade socioambientalMaria Pinho André Gomes, Fernanda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta dissertação tem como objetivo analisar os reflexos das práticas de educação ambiental
desenvolvidas pelas empresas na vida do trabalhador, no âmbito profissional e pessoal. Tem
como foco de atenção à responsabilidade social empresarial. Busca compreender a cadeia de
significados da educação ambiental e os instrumentos de gestão socioambiental na perspectiva
da sustentabilidade, no sentido de apreender a Responsabilidade Social Empresarial. Trabalha
com três categorias de análise, a saber: políticas ambientais, educação ambiental e
responsabilidade socioambiental. O processo metodológico foi baseado no método de análise
quantitativa aplicação de 213 questionários; e no método de análise qualitativa: 42
entrevistas, documentos oficiais e observação participante realizada em 06 empresas do
Estado de Pernambuco. Seus sujeitos foram, principalmente, as empresas que vêm
estabelecendo práticas de responsabilidade social como balizadoras de uma gestão voltada ao
aperfeiçoamento da qualidade das suas relações com seus empregados, acionistas, clientes,
concorrentes, governos, fornecedores e comunidades. Parte do pressuposto de que através das
práticas de educação ambiental adotadas no "chão da fábrica", as empresas como um agente
de transformação, vêm contribuindo social e ambientalmente para a adoção de uma nova ética
ambiental nos relacionamentos, interno e externo, que envolve mudanças na percepção e
comportamento de seus trabalhadores em relação ao meio ambiente no "chão da comunidade".
A participação das empresas, que até então se reduzia à questão econômica, expande-se
passando a introduzir em suas preocupações as variáveis sociais e ambientais. Destaca, por
fim, que a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável é, antes de tudo, uma
prática cotidiana de cidadania que requer a participação consciente dos indivíduos. Nesse
papel a responsabilidade socioambiental empresarial é um forte instrumento dessa mudança.
O estudo comprovou a hipótese de estudo: as práticas de Educação Ambiental nas empresas
refletem na vida do trabalhador além do muro da fábrica
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