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Analise comparativa das caracteristicas cinematicas da coluna durante a marcha e a corrida / Comparative analysis of the kinematics characteristics of the spine during the gait and the running

Paula, Marcelo Costa de, 1978- 13 August 2018 (has links)
Orientador: Rene Brenzikofer / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-13T03:56:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula_MarceloCostade_M.pdf: 5360368 bytes, checksum: a1fb5554ef7ea27266eb13ba4825ac62 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A marcha e a corrida são duas atividades amplamente empregadas pela população por serem as principais formas de locomoção. Além de serem de fácil execução e praticáveis nos mais variados lugares, a marcha e a corrida são caracterizadas por movimentos cíclicos e de alta reprodutibilidade, o que as qualificam como valiosas fontes de informações a respeito da condição biomotora. É consenso na literatura científica que a locomoção é um movimento complexo porque exige integração e sinergismo entre as diversas estruturas do aparelho locomotor. Por isto, espera-se que as diferenças vistas na movimentação dos membros inferiores, entre marcha e corrida, sejam visíveis também na mobilidade vertebral. O objetivo do presente trabalho é analisar e comparar, através da metodologia proposta por Brenzikofer et al. (2000), as adaptações geométricas da coluna vertebral durante a marcha e a corrida em esteira ergométrica. Os voluntários foram submetidos às seguintes velocidades: 1.2 m/s; 1.5 m/s; 1.8 m/s; 2.2 m/s; 2.6 m/s; e 3.0 m/s. A amostra foi composta por vinte e três sujeitos assintomáticos. Os procedimentos metodológicos consistiram numa avaliação físico-funcional/antropométrica, na fixação de marcadores retro refletivos analérgicos aderidos à pele do dorso do voluntário e na filmagem do dorso e de membros inferiores durante o protocolo experimental. A metodologia empregada para análise dos dados é um procedimento não invasivo que consiste na reconstrução tridimensional (3D), por videogrametria, de marcadores. Após a reconstrução 3D dos marcadores foram ajustadas funções polinomiais para quantificar a curva da coluna nos planos de projeção frontal e sagital e para calcular as curvaturas geométricas bidimensionais correspondentes. Para verificar as diferenças entre as variáveis analisadas utilizou-se a anova one way e, quando necessário, o teste de Tukey para constatar entre quais velocidades de locomoção tais variáveis distinguiram entre si. Para analisar a interação linear entre as variáveis de interesse empregou-se o coeficiente de correlação de Pearson. Em todas as análises foi adotada a significância estatística de 5% (p<0,05). Os resultados mostraram que, em geral, as lordoses e cifoses foram mais acentuadas na situação de marcha do que na corrida. Além disso, verificou-se que as curvas neutras, referentes às velocidades de locomoção, se sobrepuseram com bastante propriedade, exceto na região do pico lombar sagital - onde se constatou diferenças entre as duas situações. Aliás, foi nesta mesma região que foi encontrada distinções entre as curvas neutras e a curva estática para todos os participantes, reforçando a idéia de que as curvas dinâmicas aparentam ser mais "naturais" do que as estáticas. A região de maior mobilidade vertebral da coluna torácica e lombar também se mostrou distinta entre a marcha e a corrida já que velocidades mais intensas de locomoção ocasionaram maior movimentação das respectivas estruturas anatômicas, exceto para a região lombar no plano frontal. Foi verificado, ainda, que o movimento da coluna é dependente da velocidade e da mobilidade dos membros inferiores. Portanto, a metodologia empregada mostrou-se capaz de distinguir as características cinemáticas da coluna vertebral durante a marcha e a corrida. / Abstract: The gait and the run are two activities widely used by the population as being the main forms of locomotion. Besides being easily executed and feasible in the most diversified places, the gait and the run are characterized by cyclical and accurately reproducible movements that qualifies them as valuable sources of information regarding the biodynamic condition. It is consensual in the scientific literature that the locomotion is a complex movement because it demands integration and synergism among the diverse structures of the motor systems. Owing to that, one expects that the differences seen in the movement of the inferior limbs, during the gait and the run, are also visible in the spinal mobility. The objective of this research is to analyze and compare, through the methodology proposed by Brenzikofer et al. (2000), the geometric adaptations of the spinal column during the gait and the run in treadmill. The volunteers were submitted to the following speeds: 1.2 m/s; 1.5 m/s; 1.8 m/s; 2.2 m/s; 2.6 m/s; and 3.0 m/s. The studied group was composed by twenty three non-symptomatic subjects. The methodological procedures consisted of a physical/functional and anthropometric evaluation, the setting of back reflective markers adhered to the skin of the volunteer's back and the filming of the back and the inferior limbs during the experimental protocol. The methodology used in the analysis of the data was a non invasive procedure that consisted of a three-dimensional (3D) reconstruction video made from the back markers. After that, polynomial functions were adjusted to quantify the spinal column curve on the frontal and sagittal plans and to calculate the corresponding bidimensional geometric curves. In order to verify the differences between the analyzed variables, we used the Anova one way test and, if necessary, the Tukey test to discriminate which speeds distinguished the variables among themselves. In order to analyze the linear interaction among the variables of interest, we used the Pearson's correlation coefficient. In all analyzes, we elected 5% (p<0,05) as the statistic significance. The results revealed that, in general, the spinal flexures were more accentuated on walking. Moreover, we verified that the neutral curves, referring to the locomotion speeds, were mostly overlapped, except for the sagittal lumbar peak - where we demonstrated differences between the two locomotion modalities. Thus far, it was in this same region that we found distinctions between the neutral curves and the static curve for all the participants, strengthening the idea of that dynamic curves seem more "natural" than static ones. The spinal region of greater mobility in the thoracic and lumbar segments was also distinctive between the gait and the run, since more intense speeds caused greater movement shifts of the respective anatomical structures, except for the lumbar region in the frontal plan. We also verified that the movement of the spinal column depends on the speed and the mobility of the inferior limbs. Therefore, the employed methodology revealed capability to distinguish the kinematics characteristics of the spinal column during gait and run. / Mestrado / Biodinamica do Movimento Humano / Mestre em Educação Física
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Avaliação da mobilidade da coluna cervical e do segmento vertebral C1/C2 com o flexion rotation test em pacientes com migrânea episódica e crônica / Evaluation of the mobility of the cervical spine and vertebral segment C1/C2 with the flexion rotation test in patients with episodic migraine and chronic

Ana Izabela Sobral de Oliveira 13 May 2016 (has links)
Objetivo: Investigar a mobilidade cervical e do segmento C1/C2 com o Flexion Rotation Test (FRT) em pacientes com migrânea crônica e episódica, e analisar a influência da cronicidade, da incapacidade cervical e da alodinia cutânea nessa mobilidade. Métodos: Foram avaliadas 85 mulheres com idade de 18 a 55 anos divididas em três grupos: migrânea crônica (MC)(n=25), migrânea episódica (ME)(n=30) e controle (n=30). O FRT e a avaliação da amplitude de movimento cervical foram avaliados com o instrumento CROM® acoplado a cabeça. Foram realizadas três repetições de cada movimento, aleatorizadas previamente. A média das repetições foi utilizada para a análise dos dados. A incapacidade cervical foi avaliada pelo Neck Disability Index e a alodinia cutânea pelo Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). Quanto a mobilidade, os grupos foram comparados utilizando o teste Manova com pós teste de Bonferroni. A razão de prevalência foi utilizada para identificar a associação entre o diagnóstico de migrânea e a cronicidade com a mobilidade do segmento C1/C2. A regressão linear simples foi usada para identificar a influência da incapacidade cervical e da alodinia cutânea no FRT. Resultados: Todos os grupos diferiram nos valores do FRT (MC = 25.79º e 26.81º; ME = 33.44º e 32.18º; controle= 41.98º e 40.18º; nos movimentos a direita e esquerda, respectivamente, p<0.05). Apenas o grupo MC diferiu na amplitude de movimento cervical (p<0.05) do grupo controle em todos os movimentos. Pacientes com migrânea apresentaram 2.85 vezes mais associação ao risco de apresentar hipomobilidade no segmento C1/C2 comparado aos controles. A incapacidade cervical influenciou em 19% a amplitude desse segmento independente do diagnóstico de migrânea, enquanto que a alodinia cutânea não apresentou influência significativa. Conclusão: Mulheres com migrânea apresentam reduzida amplitude de movimento cervical, especialmente no segmento C1/C2, e maior risco de desenvolver hipomobilidade cervical superior comparado a mulheres sem cefaleia, sendo este risco aumentado pela cronicidade da doença. Além disso, a incapacidade cervical influencia no resultado do FRT, contrariamente a alodinia cutânea / Objective: To investigate the cervical and C1/C2 mobility with the Flexion Rotation Test (FRT) in patients with chronic and episodic migraine, and analyze the influence of the chronicity, cervical disability and cutaneous allodynia in this mobility. Methods: Were analyzed 85 women with age between 18 and 55 years, divided in three groups: chronic migraine (CM)(n=25), episodic migraine (EM)(n=30) and control (n=30). The FRT and cervical range of motion has been applied with the CROM® device coupled to the head. Were conducted three repetitions of each movements, randomized previously. The mean of the repetitions was used for data analysis. Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index and cutaneous allodynia by the Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). As for mobility, the groups were compared using MANOVA test with post-hoc de Bonferroni. The prevalence ratio was used to identify the association between the migraine diagnostic and chronicity with C1/C2 mobility, and simple linear regression was used to identify the influence of cervical disability and cutaneous allodynia in FRT. Results: All groups differed in the FRT (CM = 25.79º and 26.81º; EM = 33.44º and 32.18º; control = 41.98° and 40.18º; right and left movements, respectively, p <0.05). Only, CM group differed in cervical range of motion (P <0.05) to the control group in all movements. Migraine patients shows 2.85 times more association with risk for C1/C2 hypomobility compared to controls. Cervical disability influenced by 19% the ranger of this segment independent the diagnosis of migraine, while the cutaneous allodynia has not a significant influence. Conclusion: Women with migraine have reduced cervical range of motion, especially in the C1/C2 segment, and higher risk of develop superior cervical hypomobility compared to women without headache, and this risk was increased by the chronicity. Also, cervical disability influence the FRT, in contrast to cutaneous allodynia
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Diferenças nos movimentos da coluna, pelve e quadril entre idosos corredores e adultos jovens corredores / Differences in spine, pelvis and hip movements between elderly runners and young adult runners

Raquel Castanharo 07 March 2013 (has links)
A prática de atividade física, em especial a corrida de rua, vem atraindo bastante o interesse de idosos e a cada dia ganha mais adeptos com idade superior a 60 anos. Porém, o avanço da idade traz além de alterações estruturais, mudanças funcionais na coluna de idosos, o que pode influenciar o padrão de movimento do corpo durante a atividade esportiva. O objetivo deste estudo foi investigar as diferenças nos movimentos da coluna, pelve e quadril entre idosos corredores e adultos jovens corredores durante a caminhada e a corrida e paralelamente observar se os movimentos da coluna teriam relação com a absorção de impacto durante a corrida. Realizou-se uma análise cinemática dos segmentos de interesse nas duas tarefas e a força reação do solo vertical foi mensurada na corrida em dois grupos, um formado por adultos jovens corredores (n = 22) e outro por idosos corredores (n = 21). Na caminhada, a principal diferença entre os grupos foi a menor extensão de quadril e a maior anteversão pélvica nos idosos. Na corrida a amplitude de movimento torácica nos idosos se mostrou menor e a amplitude de movimento lombar positivamente correlaciona ao pico de impacto com o solo. A extensão de quadril nos idosos também foi menor na corrida, porém não apresentou correlação com a anteversão pélvica. Este trabalho mostrou diferenças entre idosos e adultos corredores como resultados de déficits articulares dos idosos e ressaltou possíveis pontos de intervenção, como a extensão de quadril, extensão torácica e movimento da coluna lombar / Practice of physical activity, especially running, has been attracting the interest of elderly people and gains more adepts older than 60 years old each day. However, aging brings structural and functional alterations on the spine, and this can influence the movement pattern of the body during sport practice. The aim of this study was to investigate the differences in spine, pelvis and hip movements between elderly runners and young adult runners during gait and running, and also to investigate the relationship between spine range of motion and impact absorption during running. Kinematic analysis of the segments of interest for both tasks was performed and the ground reaction force was measured during running for two groups, one formed by elderly runners (n=21) and the other formed by young adult runners (n=22). For gait, the main difference between the groups was the lesser hip extension and greater pelvic anterior tilt of the elderly. For running the thoracic range of motion of the elderly was lesser and the lumbar range of motion was positively correlated with the ground impact peak. The hip extension of the elderly was also lesser in running, but did not present correlation with the anterior pelvic tilt. This study showed differences between elderly and young adult runners as results of joint deficiencies of the elderly and directed treatment possibilities on the hip extension, thoracic extension and lumbar spine movement
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Radiologia convencional e tomografia computadorizada na avaliação de cães portadores de discopatia cervical: estudo comparativo / Radiologic and computed tomographic evaluation of dogs with disc disease in cervical spine: a comparative study

Luciana Fortunato Burgese 04 August 2006 (has links)
Foram avaliados 25 cães portadores de discopatia cervical aos exames radiográficos simples, mielografia e tomografia computadorizada. A dor foi o principal sinal clínico em 64% dos casos. Os animais com raça definida foram os mais acometidos (85%), tendo maior incidência da raça Teckel. A faixa etária mais acometida foi entre 7-9 anos (72%). O exame radiográfico simples indicou aspectos compatíveis com extrusão em 14 observações. A mielografia diagnosticou 15 extrusões, 18 protrusões e 4 hérnias de disco e forneceu informações quanto ao grau de compressão medular e extensão das lesões. A tomografia computadorizada (TC) indicou 16 extrusões, 22 protrusões e 3 hérnias de disco. O espaço de C2-3 foi o mais acometido. A TC permitiu o diagnóstico de extrusões calcificadas, mesmo na presença de pouca quantidade ou ausência de meio de contraste e indicou com precisão o grau de compressão medular, a extensão e principalmente, a localização das lesões. Concluiu-se com este estudo que os três exames se complementam e constituem importantes ferramentas para o planejamento clínico-cirúrgico. / Twenty-five dogs with disc disease in cervical spine were evaluated by radiological and computed tomographic exams. The most common clinical signs were neck pain present in 64% of the dogs. Of the animals 85% were pure breed, amongst them Teckel were most frequent (28%). The most cases occurred in animals between seven and nine years. C2-3 was the preferred site of cervical involvement. Radiographic plain indicated fourteen extrusion. Myelography demonstrated fifteen extrusions, eighteen protrusions and four disc hernias and indicated spinal cord grade compression and lesions extension. Computed tomographic (CT) demonstred sixteen extrusions, twenty-two protrusions and three disc hernias. The CT showed to be more sensitive for soft tissue calcification, and his superior contrast resolution allowed visualization small quantities of contrast material in the subarachnoid space and indicated with precision the site and extension of lesions as well as the degree of spinal cord compression. The three exams are complementary and give valuable information for clinical and chirurgical procedures.
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Influência da decorticação na neoformação tecidual da interface do enxerto ósseo na coluna vertebral / Decortication influence in the new tissue formation in the bone graft interface in the spine.

Fabiano Ricardo de Tavares Canto 23 October 2007 (has links)
Foi realizado estudo experimental para determinar a influência da decorticação dos elementos posteriores da coluna vertebral na integração do enxerto ósseo autólogo esponjoso ou cortical, considerando a avaliação histológica quantitativa e qualitativa dos tecidos (ósseo, cartilaginoso e fibroso) presentes na interface entre o leito receptor e o enxerto ósseo. Setenta e dois ratos Wistar foram divididos em quatro grupos experimentais: grupo I_ leito posterior decorticado enxerto esponjoso, grupo II_ leito posterior decorticado enxerto cortical, grupo III_ leito posterior não decorticado enxerto esponjoso, grupo IV_ leito posterior não decorticado enxerto cortical. Os quatro grupos experimentais foram sacrificados com 3, 6 e 9 semanas de pós-operatório e a região operada foi submetida a avaliação histológica e histomorfométrica. Nos animais sacrificados com 3 semanas de pós-operatório a média da porcentagem de osso neoformado no grupo I foi de 40,87%±5,24, no grupo II de 39,13%±7,27, no grupo III de 6,13%±2,13, no grupo IV de 9,27%±4,06. Foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação óssea (p=0,0005). A média da porcentagem de tecido cartilaginoso neoformado no grupo I foi de 8,36%±1,08, no grupo II de 7,46%±0,85, no grupo III de 11,10%±6,026 e no grupo IV de 9,133%±3,84. Não foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação de tecido cartilaginoso (p=0,6544). A média da porcentagem de tecido fibroso neoformado no grupo I foi de 11%±3,97, no grupo II de 6,13%±1,78, no grupo III de 26,27%±7,25 e no grupo IV de 21,87%±12,7. Foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação de tecido fibroso (p=0,0008). Nos animais sacrificados com 6 semanas de pós-operatório a média da porcentagem de osso neoformado no grupo I foi de 38,53%±14,13, no grupo II de 40,40%±13,90, no grupo III de 10,27%±5,17 e no grupo IV de 7,6%±3,53. Foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação óssea (p=0,0005). A média da porcentagem de tecido cartilaginoso neoformado no grupo I foi de 6,6%±3,46, no grupo II de 8,07%±1,74, no grupo III de 7,47%±3,27 e no grupo IV de 6,13%±2,08. Não foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação de tecido cartilaginoso (p=0,4889). A média da porcentagem de tecido fibroso neoformado no grupo I foi de 7,67%±5,12, no grupo II foi de 7,1%±3,16, no grupo III de 9,8%±7,54 e no grupo IV de 10,4%±5,59. Não foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação de tecido fibroso (p=0,7880). Nos animais sacrificados com 9 semanas de pós-operatório a média da porcentagem de osso neoformado no grupo I foi de 29,53%±3,473, no grupo II de 30,6%±10,48, no grupo III de 16,4%±6,072 e no grupo IV de 18,73%±5,727. Foi observada diferença estatística entre os valores de osso neoformado (p=0,0026). A média da porcentagem de tecido cartilaginoso neoformado no grupo I foi de 3,133%±1,33, no grupo II de 4,067%±1,686, no grupo III de 10,53%±4,751, no grupo IV de 12,07%±2,753. Foi observada diferença estatística entre os valores de tecido cartilaginoso neoformado (p=0,0006). A média da porcentagem de tecido fibroso neoformado no grupo I foi de 3,733%±1,672, no grupo II de 4,4%±1,339, no grupo III de 6,67%±2,767 e no grupo IV de 6,8%±2,492. Foi observada diferença estatística entre os valores da neoformação de tecido fibroso (p=0,0214). A realização da decorticação acelerou o processo histológico da integração do enxerto ósseo. Ocorrendo maior produção de tecido ósseo neoformado e predomínio da ossificação do tipo intramembranosa no grupo de animais nos quais a decorticação foi realizada. / An experimental study was conducted to determine the influence of the posterior vertebral spine elements decortication in the cancellous or cortical bone graft integration, considering the qualitative and quantitative histologic evaluation of the tissue (bone, cartilaginous and fibrous) presents in the interface between the receptor bed and the bone graft. Seventy two Wistar rats were divided in four experimental groups: group I_ decorticated posterior bed and cancellous graft, group II_ decorticated posterior bed and cortical graft, group III_ not decorticated posterior bed and cancellous graft, group IV_ not decorticated posterior bed and cortical graft. The four experimental groups were sacrificed in 3,6 and 9 post-operative weeks and the operated section of the spine was submitted to a histologic and histomorphometric evaluation. In the animals sacrificed in the third post-operative week the mean percentage of new bone formation in the group I was 40,87%±5,24, in the group II 39,13%±7,27, in the group III 6,13%±2,13 and in the group IV 9,27%±4,06. Was observed statistic difference between the percentage of new bone formation (p=0,0005). The mean percentage of cartilaginous tissue new formation in the group I was 8,36%±1,08, in the group II 7,46%±0,85, in the group III 11,10%±6,026 and in the group IV 9,133%±3,84. Was not observed statistic difference between the percentage of cartilaginous tissue new formation (p=0,6544). The mean percentage of fibrous tissue new formation in the group I was 11%±3,97, in the group II 6,13%±1,78, in the group III 26,27%±7,25 and in the group IV 21,87%±12,7. Was observed statistic difference between the percentage of fibrous tissue new formation (p=0,0008). In the animals sacrificed in the sixth post-operative week the mean percentage of new bone formation in the group I was 38,53%±14,13, in the group II 40,40%±13,90, in the group III 10,27%±5,17 and in the group IV 7,6%±3,53. Was observed statistic difference between the percentage of new bone formation (p=0,0005). The mean percentage of cartilaginous tissue new formation in the group I was 6,6%±3,46, in the group II 8,07%±1,74, in the group III 7,47%±3,27 and in the group IV 6,13%±2,08. Was not observed statistic difference between the percentage of cartilaginous tissue new formation (p=0,4889). The mean percentage of fibrous tissue new formation in the group I was 7,67%±5,12, in the group II 7,1%±3,16, in the group III 9,8%±7,54 and in the group IV 10,4%±5,59. Was not observed statistic difference between the percentage of fibrous tissue new formation (p=0,7880). In the animals sacrificed in the ninth post-operative week the mean percentage of new bone formation in the group I was 29,53%±3,473, in the group II 30,6%±10,48, in the group III 16,4%±6,072 and in the group IV 18,73%±5,727. Was observed statistic difference between the percentage of new bone formation (p=0,0026). The mean percentage of cartilaginous tissue new formation in the group I was 3,133%±1,33, in the group II 4,067%±1,686, in the group III 10,53%±4,751 and in the group IV 12,07%±2,753. Was observed statistic difference between the percentage of cartilaginous tissue new formation (p=0,0006). The mean percentage of fibrous tissue new formation in the group I was 3,733%±1,672, in the group II 4,4%±1,339, in the group III 6,67%±2,767 and in the group IV 6,8%±2,492. Was observed statistic difference between the percentage of fibrous tissue new formation (p=0,0214). The decortication procedure accelerated the histologic process of the bone graft integration, occurring more new bone formation and predominance of intramembranous type of ossification, in the animals with the decorticated posterior elements.
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Estudo morfométrico do pedículo cervical / Morphometric study of the cervical pedicle

Anderson Luis do Nascimento 13 February 2017 (has links)
A inserção do parafuso pedicular cervical é um procedimento cirúrgico tecnicamente desafiador. Assim, o amplo conhecimento da morfologia das vértebras cervicais, particularmente do pedículo, é essencial para minimizar o risco de ferimentos graves a estruturas neurovasculares. O objetivo deste estudo foi conduzir uma avaliação detalhada de exames de tomografia computadorizada (TC) na população brasileira do ponto de entrada, trajetória, e dimensões dos pedículos da coluna cervical. Duzentos pacientes consecutivos foram retrospectivamente avaliados utilizando a TC da coluna cervical, com a reconstrução da imagem de cada vértebra no plano axial com 2 mm, e no plano sagital com 3 mm. Os parâmetros no plano axial incluíram a espessura pedicular (EP), o comprimento pedicular axial (CPA), o ângulo pedicular transverso (APT) e a distância do ponto de entrada ao ângulo entre a lâmina e o processo espinhoso (DPE). As medidas no plano sagital envolveram a altura pedicular (AP) e o ângulo pedicular sagital (APS). A EP e AP média são menores nos pacientes do sexo feminino do que nos pacientes do sexo masculino em todas as vertebras cervicais, porém não houve diferença significativa do APT entre os sexos. O APS variou de 15,2° a 23,7°. Os valores médios do CPA e DPE apresentaram uma tendência a diminuir de proximal para distal na coluna cervical. A EP encontrada foi menor que 4 mm em 7,5% dos pacientes do sexo masculino (C3) e em 25% dos pacientes do sexo feminino (C3), e menores que 4,5 mm em 20% dos pacientes do sexo masculino (C3) e em 66% dos pacientes do sexo feminino (C3). A confiabilidade intra e interobservador foram muito boas para a medida tomográfica da EP, e boa para a AP. Para o CPA, a confiabilidade intraobservador foi boa, porém a confiabilidade interobservador variou de moderada a boa. Considerando o APT e APS, a confiabilidade intraobservador foi boa, mas a confiabilidade interobservador moderada para o APT e fraca para o APS. As medidas do DPE evidenciaram fraca confiabilidade intraobservador e fraca ou moderada confiabilidade interobservador. Nossos resultados apresentaram tendência similar aos de estudos prévios, no entanto a frequência de pacientes com a EP < 4,5 mm em nossa população é maior, sugerindo um risco aumentado durante a tentativa de realizar a técnica transpedicular / Pedicular screw insertion is a technically challenged surgical procedure. Thus, extensive knowledge of the morphology of the cervical vertebra, primarily the pedicle, is crucial to reduce severe damage to neurovascular structures. The goal of this study was to conduct a detailed computed tomography (CT) assessment in the Brazilian population of the screw starting point, trajectory, and dimensions of pedicle in the cervical spine. Two hundred consecutive patients were retrospectively evaluated using cervical spine CT, with imaging reconstruction of each cervical vertebra in the axial plane with 2mm, and in sagittal reconstructions with 3mm. Parameters in axial plane included the pedicle width (PW), pedicle axis length (PAL), pedicle transverse angle (PTA), and the distance from the entry point to the point between the lamina and spinous process (DEP). Measurements in the sagittal plane involved the pedicle height (PH) and the pedicle sagittal angle (PSA). The mean PW and PH were smaller in females than in males in all cervical vertebrae, but there were no significant differences of PTA among genders. PSA ranged from 15.2° to 23.7°. Mean values of PAL and DEP had a tendency to decrease from the proximal to distal cervical vertebrae. PW was <4 mm in 7.5% of men (C3) and 25% of women (C3), and <4.5 mm in 20% (C3 male) and 66% (C3 female). The intra- and inter-observer reliability were very good for the tomographic measurement of PW, and good for PH. For PAL, the intraobserver reliability was good, but the interobserver reliability varied from moderate to good. Considering PTA and PSA, the intraobserver reliability was good, but the interobserver reliability moderate for PTA and poor or fair for PSA. DEP measurements showed poor intraobserver reliability, and poor or moderate interobserver reliability. Our results presented similar trend of previous studies, but the frequency of patients with PW <4.5 mm in our population is higher, suggesting an increased risk during the attempting of transpedicular screw technique
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Tratamento cirúrgico das deformidades da coluna vertebral: análise clínico-epidemiológica das consequências do subfinanciamento / Surgical treatment of spinal deformities: clinical and epidemiological analisys of the consequences of underfunding

Mario Bressan Neto 19 January 2017 (has links)
O subfinanciamento do tratamento cirúrgico das deformidades da coluna vertebral tem resultado em aumento progressivo das listas de espera nos centros de referência para tratamento de alta complexidade pelo sistema público de saúde. O objetivo do estudo foi caracterizar o modo como a gestão pública na saúde tem conduzido o tratamento das deformidades da coluna vertebral e avaliar as consequências clínicas, radiográficas e econômicas do atraso na realização do tratamento cirúrgico. O estudo foi realizado em três estágios: transversal, retrospectivo e prospectivo. Foram avaliados 60 pacientes com deformidades da coluna vertebral e que aguardavam tratamento cirúrgico até Dezembro de 2013, com idade entre 3 e 23 anos, 66,7% femininos, e de etiologias: neuromuscular (28,3%), congênita (26,7%), idiopática (25,0%), sindrômica (16,7%), doença de Marfan (1,7%) e neurofibromatose (1,7%). Os parâmetros avaliados foram idade, gênero, etiologia, origem, modo de encaminhamento, tempo de espera pelo encaminhamento, tempo de espera pelo tratamento cirúrgico, e necessidade de implantes não disponibilizados pelo sistema de gestão da saúde. No segundo estágio foram avaliados: qualidade de vida dos pacientes por meio do questionário SRS-22r e parâmetros radiográficos atuais, comparados aos parâmetros no momento do alistamento para o tratamento cirúrgico. No terceiro estágio, os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em grupos cirúrgico e lista de espera. Os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico foram comparados aos que permaneceram na lista de espera quanto ao custo e à efetividade dos tratamentos, utilizando como desfecho a evolução dos parâmetros radiográficos e da pontuação no questionário SRS-22r. Foi observado que 91% dos pacientes foram originários das regionais de Ribeirão Preto e adjacentes. Apenas 25% dos pacientes receberam tratamento no centro primário. O tempo de espera pela consulta no centro de referência foi de medianos 8,5 meses, e, após o alistamento na fila de espera, os pacientes aguardaram medianos 13,5 meses pelo tratamento cirúrgico. 45% dos pacientes da fila de espera apresentaram necessidade de implantes não disponibilizados pelo sistema de gestão em saúde. A deformidade no plano coronal aumentou em média 18,7° durante o período de espera. Houve aumento no número de pacientes descompensados no plano coronal e sagital, e no número de pacientes com obliquidade pélvica. A pontuação mediana no questionário SRS-22r foi 3,73. O custo médio do tratamento dos pacientes submetidos à cirurgia foi R$71.139. Foi observada correção média da deformidade em -49,6% (-42,1°) e melhora na pontuação no questionário SRS-22r em 0,5 pontos. No grupo de pacientes submetidos ao seguimento clínico, o custo médio foi de R$377, com aumento médio da deformidade em 16,0% (11,0°); não houve diferença na pontuação no questionário SRS-22r. Os resultados do estudo indicam que novas políticas de gestão da saúde devam ser adotadas para o tratamento das deformidades da coluna vertebral com a finalidade de evitar a progressão da deformidade dos pacientes e viabilizar o tratamento definitivo / The underfunding of the surgical treatment of spinal deformities has resulted in steadily growing waiting lists in reference centers for high complexity treatment in publicly funded healthcare systems. The aim of the study was to characterize how the management of the public health system has been conducting the treatment of spinal deformities and to evaluate the clinical, radiological, and economic impact of the delay in performing the surgical treatment. The study was conducted in three stages: Cross-sectional, retrospective and prospective stages. Sixty patients with complex pediatric spinal deformities who were waiting for treatment until December 2013 were evaluated. The age range was 3-23 years-old, 66·7% were females, and the etiologies were: neuromuscular (28·3%), congenital (26·7%), idiopathic (25%), syndromes (16·7%), Marfan\'s disease (1·7%), and neurofibromatosis (1·7%). The evaluated parameters were age, gender, etiology, origin, method of referral, waiting time for the referral, waiting time for the surgical treatment, and the need for implants not reimbursed by the healthcare system. For the second stage, the health-related quality of life was assessed through the application of the SRS-22r questionnaire and the present radiographic measurements were compared to the initial parameters (at the time the patients were enrolled for surgery). For the third stage, the patients were randomly assigned into two groups: Surgery and Waitlist. The patients submitted to surgical treatment were compared to the patients who remained on the waiting list considering the costs and effectiveness of the treatments, using the progression of the radiographic parameters and the score in the SRS-22r questionnaire as outcome measures. The results of the study demonstrated that 91% of the patients were from the region of Ribeirão Preto and adjacent regions. Only 25% of the patients received treatment at primary care centers. Patients waited median 8.5 months for referral and 13.5 months for the surgical treatment. 45% of the patients on the waiting list had the necessity for implants not reimbursed by the healthcare system. The deformity\'s Cobb angle increased mean 18.7° during the waiting period. There was an increase in the number of patients with coronal or sagittal decompensation, and in the number of patients with pelvic obliquity. The median SRS-22r® total score was 3.73. The mean cost of treatment for the Surgery group was R$71,139. A deformity correction of mean -49.6% (-42.1°) and a health-related quality of life improvement of 0.5 points in the SRS-22r score were observed. In the Waitlist group, the mean cost was R$377, with a mean increase of the deformity of 16.0% (11.0°); there was no difference in the SRS-22r scores. The results of the study indicate that new policies on the public health management of spinal deformities should be adopted to avoid progression of the deformities and make the definitive treatment viable
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Estudo morfométrico da coluna vertebral torácica: relação da transição cervicotorácica com o esterno / Morphometric study of the thoracic spine: Relationship of the cervicothoracic junction with the sternum

Rafael Lindi Sugino 09 February 2017 (has links)
A transição cervicotorácica compreende a região anatômica que envolve as vértebras cervicais distais e as torácicas proximais. Durante a realização de abordagens cirúrgicas anteriores para tratamento de afecções que acometem as vértebras desta região, o esterno pode representar uma barreira mecânica. Assim, diversos métodos de programação pré-operatório foram propostos para avaliar a necessidade de osteotomias do esterno. Até a presente data, não existem trabalhos correlacionando as medidas com as variáveis sexo e idade. Nosso estudo envolveu a avaliação retrospectiva de 300 exames de tomografia computadorizada. Os pacientes foram separados de acordo com o sexo em dois grupos e de acordo com a faixa etária em 3 subgrupos. Os parâmetros estudados foram: nível horizontal em relação ao esterno (NHE), angulação do corpo (AC), nível discal (ND) e angulação do nível discal (AND). O NHE variou de C7 a T4, sendo mais frequente o nível T2 (34,3%). Os NHE menos frequentes foram T4 (0,3%) e C7 (1%). A AC e AND evidenciaram uma média de 18,51o e 19,63o, respectivamente. O AC variou de 1,29o a 54,32o, enquanto o AND variou de 0o a 49o. O ND variou de C5-C6 a T2-T3, sendo C7-T1 o ND mais frequente com 46%. O ND menos frequente foi encontrado nos níveis T2-T3 (1,7%) e C5-C6 (3%). Comparado o AND entre os grupos masculino e feminino, encontramos diferença estatística (p=0,003), sendo maior no grupo masculino. Houve diferença estatisticamente significante quando comparado os valores da AND entre os grupos etários (p=0,01). Com relação a AC, encontramos diferença estatística entre os grupos dos sexos masculino e feminino (p=0,02), sendo maior no grupo masculino. A comparação do AC entre os grupos de diferentes faixas etárias demonstrou uma diferença estatística (p=0,001). Não houve diferença quando comparados os resultados do NHE entre os grupos masculino e feminino (p=0,3), nem comparando valores de NHE entre as diferentes faixas etárias (p=0,79). O ND e NHE de nossa amostra da população brasileira apresenta valores menores quando comparados à outras amostras populacionais. O ND apresentou diferenças entre os grupos etários, sendo que quanto mais velho o grupo, menor eram os valores. Os nossos resultados evidenciaram que o nível discal mais distal acessível com a realização de abordagem anterior à região cervicotorácica da coluna vertebral, sem a teórica necessidade de uma osteotomia do esterno, apresenta valores menores quando comparados aos dados previamente relatados atribuídos a outras populações. Em outras palavras, este achado pode ser traduzido como se os pacientes envolvidos no estudo apresentassem um menor número de vértebras passíveis de serem abordadas por meio de procedimento cirúrgico anterior sem a realização de osteotomia do esterno. Desta forma, o mesmo raciocínio pode ser aplicado para o nível horizontal em relação ao esterno, pois nossos resultados apresentaram valores mais craniais, comparados aos resultados de estudos prévios. Além disso, o nível discal apresentou diferença quando comparamos os pacientes de diferentes faixas etárias, sendo que, quanto maior a faixa etária, menor foram os valores encontrados. Este achado representa uma migração para cranial do nível discal mais distal, conforme aumentamos a faixa etária dos pacientes estudados / The cervicothoracic transition comprises the anatomical region including the distal cervical and proximal thoracic vertebrae. While conducting anterior surgical approaches for treatment of conditions that affect the vertebrae in this region, the sternum may represent a mechanical barrier. Thus, various methods of preoperative programming have been proposed to assess the need for osteotomies of the sternum. To date, there are no studies correlating the measures with gender and age. Our study involved a retrospective review of 300 CT examinations. Patients were separated according to gender into two groups and according to age into 3 subgroups. The studied parameters were: horizontal level in relation to the sternum (LHS), vertebral body angle (VA), disc level (DL) and angulation of the disc level (ADL). The LHS ranged from C7 to T4, and T2 was the most frequent (34.3%). The less frequent LHS were T4 (0.3%) and C7 (1%). The AC and ADL showed an average of 18,51o and 19,63o respectively. The VA varied 1,29o the 54,32o, while the ADL varied from 0o to 49o. DL ranged from C5-C6 to T2-T3, being C7-T1 the most frequent (46%). The less frequent DL found were T2-T3 (1.7%) and C5-C6 (3%). Compared the ADL between male and female groups, we found statistically significant difference (p = 0.003), being higher in the male group. There was a statistically significant difference when compared the values of ADL between the groups (p = 0.01). Regarding VA, we found statistically significant differences between male and female groups (p = 0.02), being higher in the male group. Comparison of VA between groups of different age showed a statistically significant difference (p = 0.001). There was no difference when comparing the results of the LHS between male and female groups (p = 0.3), or comparing LHS values between the different age groups (p = 0.79). The DL and LHS in our sample of the population has lower values compared to other population samples. DL differ between age groups, and the older the group, the lower were the figures. Our results show that the most distal disc level accessible from an anterior approach to the cervicothoracic region of the spine, with no theoretical need for a sternal osteotomy, present lower values when compared to previously reported data assigned to other populations. In other words, this finding can be translated as if the enrolled patients presented fewer vertebrae that can be addressed through anterior surgical procedure without performing sternal osteotomy. Thus, the same thought can be applied to the horizontal level in relation to the sternum, since our results showed more cranial values compared to results of previous studies. In addition, the disc level was different when comparing patients of different age groups, and the higher the age, the lower were the values found. This finding represents a migration to the more distal cranial disc level, as we increase the age of the patients
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Avaliação da participação dos corpos vertebrais e discos intervertebrais na composição da lordose lombar / Evaluation of vertebral bodies and intervertebral discs participation in the lumbar lordosis

Luiz Henrique Fonseca Damasceno 28 March 2006 (has links)
Foi avaliada a participação dos corpos vertebrais e discos intervertebrais na lordose lombar e, a contribuição destes nas curvaturas lombares de diferentes magnitudes. Foram avaliadas as radiografias lombares em perfil de 350 adultos assintomáticos (143 homens e 207 mulheres, idade média 29 anos). Foram mensuradas a curvatura lombossacra (L1S1), a curvatura lombolombar (L1L5), a angulação de cada corpo vertebral e cada disco intervertebral por meio de uma variação do método de Cobb. A participação percentual dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais na curvatura lombossacra também foi determinada. Comparações entre os sexos e as faixas etárias foram realizadas. Os indivíduos foram divididos em três subgrupos populacionais, de acordo com a magnitude da lordose lombossacra, de modo a separar os indivíduos pertencentes aos extremos da curva de distribuição. Os componentes da curvatura lombar (corpos vertebrais e discos intervertebrais) foram comparados nestes três subgrupos. A medida da curvatura lombossacra no grupo inicial foi -60,9o (-33o a -89o). Os corpos vertebrais eram cifóticos em L1 (2,15o), tendiam ao neutro em L2 (-0,36o) e eram progressivamente lordóticos de L3 (-1,56o) a L5 (-9,23o). Os discos intervertebrais eram progressivamente lordóticos (variando de -4,99o em L1-L2 a -15,58o em L5-S1). Os corpos vertebrais e discos intervertebrais apresentaram participação progressivamente maior na curvatura lombossacra no sentido crânio-caudal. Os discos intervertebrais participaram com cerca de 80% da curvatura lombossacra, sendo que os elementos mais caudais (corpos vertebrais L4 e L5 e discos intervertebrais L4-L5 e L5-S1) corresponderam a mais de 65% da curvatura lombossacra. Os indivíduos mais velhos apresentaram medidas das curvaturas lombares maiores cerca de 4º em comparação aos indivíduos mais jovens, havendo diferença significante para as medidas dos corpos vertebrais L2 e L5 e o disco intervertebral L3-L4, sendo maiores as medidas nos indivíduos mais velhos. As medidas das curvaturas lombares e dos corpos vertebrais L2 e L4 apresentaram diferença estatisticamente significante entre os sexos, sendo as medidas maiores nos indivíduos do sexo feminino. A curvatura lombossacra apresentou média de -46,9° no subgrupo lordose menor; -61,59° no subgrupo lordose intermediária e; -74,13° no subgrupo lordose maior. A curvatura lombolombar apresentou média de -33,28° no subgrupo lordose menor; -45,34° no subgrupo lordose intermediária e; -56,96° no subgrupo lordose maior. Os corpos vertebrais e os discos intervertebrais apresentaram medidas absolutas menores no subgrupo lordose menor do que as dos subgrupos lordose intermediária e lordose maior, mas a participação dos discos intervertebrais na curvatura lombossacra no subgrupo lordose menor (88%) foi maior que nos subgrupos lordose intermediária (81%) e no subgrupo lordose maior (75%). Complementarmente, os corpos intervertebrais apresentaram maior participação nos subgrupos lordose maior e lordose intermediária. Individualmente, os corpos vertebrais apresentaram maior participação no subgrupo lordose maior, exceto pelo corpo vertebral L5 que apresentou maior participação no subgrupo lordose menor. A maior participação percentual dos discos intervertebrais no subgrupo lordose menor era devida à inclinação cifótica dos corpos vertebrais mais cefálicos (especialmente L1 e L2) no subgrupo lordose menor do que nos demais subgrupos, que, por um efeito compensatório, causava uma maior participação discal nas curvaturas menores. Os demais subgrupos apresentavam os corpos vertebrais cefálicos com inclinação muito mais lordótica do que o observado no subgrupo lordose menor. Concluímos que os discos intervertebrais são os principais responsáveis pela curvatura lombar e que a contribuição dos corpos vertebrais e discos intervertebrais na lordose lombar difere entre indivíduos com curvaturas de diferentes magnitudes. Apesar de ocorrer um aumento gradual do acunhamento lordótico do corpo e disco a cada nível vertebral conforme aumenta a medida da lordose, as vértebras mais cefálicas provocam uma diferença na contribuição percentual entre discos intervertebrais e corpos vertebrais nas curvaturas de tamanhos diferentes. / The vertebral bodies and intervertebral discs participation in lumbar lordosis and their contribution between lumbar curves of different size were studied. 350 lumbar spine radiographs of asymptomatic adults (143 men and 207 women, average age 29 years) were evaluated. Lumbosacral (L1S1) and lumbolumbar (L1L5) curves and the angular inclination of each vertebral boby and intervertebral disc were measured using a Cobb method variant. The percentile participation of each vertebral body and intervertebral disc in the lumbossacal curve was calculated. Sex and age were compared. The subjects were separated in tree subgroups, in acording to lumbosacral curve size. The compounds of lumbar curve (discs and vertebrae) were compared in these tree subgroups. The mean lumbosacral curve was ?60,9º (-33º to ?89º). L1 vertebral body was kyphotic (2,15º), L2 was neutral (-0,36º), and the other ones were progressively lordotic from L3 (-1,56º) to L5 (-9,23º). The intervertebral discs were progressively lordotic from L1-L2 (?4,99º) to L5-S1 (?15,58º). Both vertebrae and discs showed a progressive participation in cephalic-caudal direction. The participation of discs was about 80% of lumbosacral curve, and the caudal elements (L4, L5 vertebrae and L4-L5, L5-S1 discs) contributed far 65% of the curve. The older subjects presented lumbar curves larger than younger 4º average, with significant statistical difference to L2, L5 and L3-L4 measures, with older subjects presenting bigger angular values. There were statistical differences of lumbar curves, L2 and L4 measures between sexes, with females presenting bigger values. The lumbosacral curve presented average -46,9º in minor lordosis subgroup, -64,59º in intermediate lordosis sugbroup, and ?74,13º in major lordosis subgroup. The lumbolumbar curve presented average ?33,28º in minor lordosis subgroup, -45,34º in intermediate lordosis subgroup, and ?56,96º in major lordosis subgroup. The absolut values of vertebrae and discs angles were smaller in minor lordosis subgroup than in major lordosis subgroup, but the intervertebral discs participation of was bigger in minor lordosis subgroup (88%) than intermediate lordosis (81%) and major lordosis (75%) subgroups. Complementarely, the vertebrae had a bigger participation in intermediate and major lordosis subgroups. Individually, the vertebrae presented a larger participation in major lordosis subgroup, excepting L5 that presented bigger participation in minor lordosis subgroup. The discs presented larger participation in minor lordosis subgroup. That is consequence of a more kyphotic inclination of the cephalic vertebrae in minor lordosis subgroup than the other ones, causing a compensating effect, with a larger disc participation in the small curves. The intermediate and major lordosis subgroups had the cephalic vertebrae more lordotic than that of the minor lordosis subgroup. We concluded that the intervertebral discs are the main responsible for the lumbar curve angulation and that the contribution of vertebrae and discs in lumbar curves of different sizes is not equal. In spite of a gradual increase of lordotic wedging while lumbar curve increase, the cephalic vertebrae make the disc and vertebrae participation different between different magnitude lumbar curves.
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Análise fotoelástica de modelo de vértebra sob influência de parafuso pedicular / Photoelastic analysis of a vertebra model under the pedicular screw influence

Dayana Pousa Paiva de Siqueira 01 February 2008 (has links)
O sistema de fixação vertebral utilizando o parafuso pedicular é um dos métodos mais eficientes no tratamento de patologias da coluna vertebral. Quando o parafuso estiver submetido à força de arrancamento, ele gera tensões ao redor, principalmente próximo do canal medular, situação que pode ser analisada pela técnica da fotoelasticidade. O objetivo foi analisar as tensões internas geradas em modelos fotoelásticos de vértebras, utilizando diferentes medidas de parafusos do sistema de fixação vertebral, submetidos à força de arrancamento. Foi utilizado um modelo de vértebra lombar em material fotoelástico utilizando três medidas de diâmetros externos de parafusos pediculares (5, 6 e 7mm) do tipo USS1. As tensões internas ao redor do parafuso foram avaliadas em 18 pontos pré-determinados utilizando um polariscópio de transmissão plana. As regiões de maiores concentrações de tensões foram observadas entre o canal medular e as curvas do processo transverso. Nas comparações das médias das tensões cisalhantes entre os parafusos 5 e 7mm, e 6 e 7mm foram observadas diferenças estatísticas significativas, o que não ocorreu com os parafusos de 5 e 6mm onde não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Foi observado que as tensões internas são mais elevadas em áreas irregulares próximas do canal medular, o que sugere ser uma região crítica, em termos de esforços mecânicos. / The system of vertebrae fixation using the pedicular screw is one of the most efficient methods to treat vertebral spine pathologies. When the screw is submitted to pullout strength, it causes internal stress near the medullary canal and this situation can be analyzed using the photoelasticity technique. The objective of this study was to examine the internal stress of a photoelastic vertebrae model using different sizes of screws for the vertebral fixation submitted to pulling out. A lumbar vertebral model made of photoelastic material with three different pedicular screw sizes (5, 6 and 7mm), type USS1 was used. The internal stress around the screw were tested in 18 pre established points by a plain transmission polariscope. The areas of greater concentration of stress were placed between the medullary canal and the transverse process. Comparing the maximum average pulling out stress, statistical differences were observed between screws 5 and 7, and 6 and 7. On the other hand, when screws 5 and 6mm where compared no significant differences were found. This study identified that the internal stress are greater in irregular areas, near the medullary canal, suggesting that this may be a critical region.

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