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Transtornos depressivos, ideação suicida e qualidade de vida em pacientes deprimidos ambulatoriais

Berlim, Marcelo Turkienicz January 2005 (has links)
Introdução: A presente Dissertação de Mestrado é resultado de um projeto de pesquisa que objetivou avaliar as características sócio-demográficas e clínicas de todos os pacientes portadores de transtorno depressivo primário (i.e., depressão maior, depressão bipolar I/II ou distimia) atendidos no ambulatório do Programa de Transtornos do Humor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) entre março de 2001 e outubro de 2005. Métodos: Todos os pacientes arrolados para o presente estudo forneceram consentimento informado e foram avaliados, em sua primeira consulta no PROTHUM-HCPA, através dos seguintes instrumentos psicométricos: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; utilizado para fins diagnósticos), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; utilizada para avaliar a qualidade de vida genérica), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; utilizada para avaliar a qualidade de vida doença-específica), Inventário de Depressão de Beck (BDI; utilizado para a avaliação subjetiva da sintomatologia depressiva), Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D; utilizada para a avaliação objetiva da sintomatologia depressiva) e Impressão Clínica Global (CGI; utilizada para determinação do status clínico).Além disso, uma subamostra dos pacientes deprimidos foi re-avaliada após três meses de tratamento através do BDI, do WHOQOL-BREF e da QLDS e outra subamostra foi pareada com trinta pacientes eutímicos em hemodiálise (sendo ambos os grupos avaliados pelo BDI e pelo WHOQOL BREF). Resultados: A maior parte da amostra foi formada por mulheres (n = 175; 85,3%), caucasianas (72,5%; n = 148), com companheiro (53,4%; n = 109), gravemente deprimidas de acordo com a BDI (58,3%; n = 119), com diagnóstico de transtorno depressivo maior (68,6%; n = 140), história de depressão maior no passado (61,8%; n = 126), sem sintomas psicóticos (78,4%; n = 160), com pelo menos uma comorbidade psiquiátrica (65,7%; n = 134) e com ideação suicida (74,6%; n = 152) de acordo com o MINI. Os principais achados inferenciais da presente Dissertação de Mestrado incluem: (1) o perfil clínico dos pacientes atendidos no PROTHUMHCPA caracterizou-se por sintomatologia depressiva grave, grande número de comorbidades psiquiátricas e história de depressão refratária ao tratamento, (2) os pacientes portadores de depressão dupla (i.e., depressão maior comórbida com distimia) apresentaram sintomas depressivos mais intensos, um padrão de comorbidades psiquiátricas distinto e piores escores de qualidade de vida do que os pacientes com depressão unipolar pura, (3) o WHOQOL BREF demonstrou ser confiável e válido quando aplicado em nossa amostra de pacientes deprimidos brasileiros, (4) os domínios de qualidade de vida apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com os sintomas depressivos avaliados subjetivamente, (5) a depressão bipolar associou-se com pior qualidade de vida psicológica (para um mesmo nível de sintomatologia depressiva), (6) os pacientes deprimidos unipolares apresentaram escores de qualidade de vida e de depressão inferiores àqueles observados em pacientes eutímicos realizando hemodiálise por insuficiência renal crônica (7) após uma média de doze semanas de tratamento caracterizado por manejo clínico e por antidepressivos houve uma melhora estatisticamente significativa dos escores de qualidade de vida e de sintomas subjetivos da depressão, (8) os clínicos tenderam a diagnosticar com maior freqüência a presença de ideação suicida do que os próprios pacientes, (9) o comportamento suicida no passado foi um excelente preditor de suicidalidade no futuro, (10) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram piores escores de qualidade de vida e de depressão quando comparados com àqueles que negavam suicidalidade e (11) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram pior escore no domínio psicológico de qualidade de vida mesmo quando uma série de possíveis variáveis confundidoras foram controladas estatisticamente, sendo esse achado compatível com as concepções de Shneidman acerca do papel da dor psicológica (i.e., “psychache”) como causa central do comportamento suicida. Conclusões: O presente projeto de pesquisa trouxe novas contribuições para o estudo dos transtornos depressivos em nosso meio. Em primeiro lugar, permitiu a descrição do perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes atendidos no PROTHUM-HCPA entre 2001 e 2005. Em termos gerais, esses pacientes foram caracterizados como sendo uma população típica de um serviço terciário, não apenas pela gravidade de seus sintomas, como também pelo grande número de comorbidades psiquiátricas apresentadas. Adicionalmente, os pacientes que foram diagnosticados como portadores de depressão dupla demonstraram um perfil sintomatológico mais grave e um padrão diferenciado de comorbidades do eixo I. Em segundo lugar, demonstramos que, apesar de se sobreporem em certo grau, a depressão e a qualidade de vida não são construtos idênticos e podem ser medidos de forma confiável e válida. Em terceiro lugar, confirmamos, em nosso estudo, o impacto deletério dos transtornos depressivos sobre a qualidade de vida de seus portadores (mais significativo do que o observado em indivíduos com insuficiência renal crônica em estágio terminal) e discutimos a possibilidade de que os pacientes com depressão bipolar apresentem um maior grau de dor psicológica (i.e., “psychache”) quando comparados aos deprimidos unipolares. Em quarto lugar, demonstramos, através de uma abordagem naturalística, que o tratamento com antidepressivos a curto-prazo está associado com uma melhora significativa da qualidade de vida e dos sintomas da depressão. Em quinto lugar, além de identificarmos uma tendência entre os clínicos de discordarem dos pacientes com relação à presença de ideação suicida (i.e., sendo os primeiros mais “conservadores” e “sensíveis” na sua avaliação), demonstramos o valor preditivo da suicidalidade passada para a ocorrência de um eventual fenômeno suicida no futuro. Em sexto e último lugar, fomos capazes de diferenciar os pacientes deprimidos com ideação suicida daqueles que negavam suicidalidade com base no pior perfil de qualidade de vida e na presença de maiores indicadores de “psychache” (i.e., dor psicológica) nos primeiros. Contudo, alguns de nossos achados são preliminares e novos estudos são necessários para sua confirmação. / Introduction: The present Master´s Thesis results from an ongoing project whose main objective was to evaluate the social-demographic and clinical characteristics of all patients with a primary depressive disorder (i.e., major depression, bipolar depression I/II or dysthymia) attending the Mood Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) between March 2001 and October 2005. Methods: All 204 patients enrolled in the present study gave their informed consent, and were evaluated, in their first appointment in the PROTHUM-HCPA, with the following psychometric instruments: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; used for diagnostic purposes), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; used to evaluate the generic quality of life), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; used to evaluate the disease-specific quality of life), Beck Depression Inventory (BDI; used for the evaluation of subjective depressive symptoms), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D; used for the evaluation of objective depressive symptoms), and Clinical Global Impression (CGI; used to assess clinical status). Furthermore, a subsample of depressed patients was re-assessed three months following the start of treatment using the BDI, the WHOQOL BREF and the QLDS, and another subsample was paired with thirty euthymic subjects undergoing hemodialysis (with both groups being evaluated with the BDI and the WHOQOL BREF). Results: The majority of the sample consisted of women (85,3%; n = 175), Caucasians (72,5%; n = 148), with partners (53,4%; n = 109), severely depressed according to the BDI (58,3%; n = 119), with a diagnosis of major depressive disorder (68,6%; n = 140), with previous episodes of major depression (61,8%; n = 126), without psychotic symptoms (78,4%; n = 160), with at least one comorbid psychiatric disorder (65,7%; n = 134), and presenting with suicidal ideation (75,6%; n = 152) according to the MINI. The most important inferential findings of this Master´s Thesis include the following: (1) the clinical profile of patients attending the PROTHUM-HCPA was characterised by a severe depressive symptomatology, a large number of comorbid psychiatric disorders and a history of treatment-resistant depression, (2) patients presenting with double depression (i.e., major depression comorbid with dysthymia) had more severe depressive symptoms, a distinct pattern of psychiatric comorbidities and worse quality of life scores when compared with patients with ‘pure’ unipolar depression, (3) the WHOQOL BREF was shown to be a reliable and valid instrument when applied to our sample of Brazilian depressed patients, (4) all quality of life domains presented a statistically significant negative correlation with subjective depressive symptoms, (5) bipolar depression was associated with a worse psychological quality of life, (6) unipolar depressed patients presented significantly lower quality of life and depression scores when compared to patients with end-stage renal disease undergoing hemodialysis, (7) there was a significant improvement in the quality of life and subjective depressive symptoms folowing a mean of twelve weeks of antidepressant treatment plus clinical management, (8) clinicians tended to diagnose the presence of suicidal ideation more often the patients themselves, (9) past suicidal behavior was an excelent predictor of future suicidality, (10) depressed patients with suicidal ideation presented worse quality of life and depression scores when compared to patients denying suicidality, and (11) depressed patients with suicidal ideation presented lower scores in the psychological domain of quality of life even after controlling for possible confounding variables; briefly, this finding is compatible with the ideas of Shneidman regarding the central role of psychological pain (i.e., “psychache”) for the manifestation of suicidal behavior. Conclusion: The present research project has brought new contributions for the study of depressive disorders in our local setting. Firstly, it made possible the description of the socio-demographic and clinical profile of all patients attending the PROTHUM-HCPA between 2001 and 2005. In general, these patients were characterized as a typical population found in tertiary services, not only because of the severity of observed symptoms, but also because of the significant number of psychiatric comorbidities. Additionally, patients diagnosed as having double depression presented a more severe symptom profile and a differentiated pattern of axis I comorbidities. Secondly, we have shown that although depression and quality of life have similar characteristics, they are not identical constructs and can be measured in a reliable and valid way. Thirdly, we have confirmed in our study the deleterious impact of major depression in the quality of life of the affected individuals (more significant than that observed in individuals suffering from end-stage renal disease) and presented the possibility that patients with bipolar depression have higher levels of psychological pain (i.e., “psychache”) when compared to unipolar patients. Fourthly, we have demonstrated, using a naturalistic approach, that the short-term treatment with antidepressants is associated with a significant improvement in the quality of life and depression symptoms. Fifthly, in addition to the identification of a tendency of clinicians to disagree with patients in terms of the presence of suicidal ideation (in that clinicians were more “conservative” and “sensitive” in their evaluation), we have shown the predictive value of past suicidality for the eventual manifestation of future suicidal phenomena. Sixthly, we were able to differentiate depressed patients with suicidal ideation from those denying the presence of suicidality based in the worse quality of life profile and higher levels of “psychache” (i.e., psychological pain) found in the former group. However, some of our findings are preliminary and further studies are needed to confirm them.
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Polimorfismo N251K no gene do receptor Alfa 2A adrenérgico em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio

Lima, Luciane Cauduro January 2007 (has links)
O suicídio constitui-se hoje um grave problema de saúde pública em diversos países. Muitos suicídios ocorrem de forma inesperada e outros, mesmo esperados por seu risco, parecem ser imprevisíveis. Apenas uma minoria é desencadeada por eventos estressantes em pessoas com uma vida emocional saudável e, nesses casos, o risco de um comportamento suicida é geralmente temporário e potencialmente prevenido. Entre os fatores associados aos atos suicidas está o início ou piora de uma doença psiquiátrica aguda, como a depressão e o abuso de substâncias (62). A depressão é uma condição clínica normalmente difícil de ser tratada. Dados da literatura demonstram que, tanto a depressão quanto fatores genéticos, podem ser fatores desencadeantes ou contribuidores para o comportamento suicida e a tentativa de suicídio. A participação de determinado polimorfismo pode favorecer ou fornecer uma vulnerabilidade maior a determinados indivíduos, quando submetidos a condições específicas de estresse, os quais podem tentar o suicídio.Com o objetivo de determinar se o polimorfismo N251K do gene do receptor α2Aadrenérgico pode fornecer uma vulnerabilidade maior a pacientes deprimidos para a tentativa de suicídio, determinamos a freqüência deste polimorfismo em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio e comparamos com a freqüência de uma amostra controle. A análise foi realizada a partir de DNA genômico de 123 pacientes e 197 controles. O estudo foi realizado através da técnica de PCR alelo específico descrita por Sequeira e cols. (70). Não encontramos nenhum paciente portador do alelo K na amostra, mas encontramos dois controles heterozigotos para o polimorfismo. Os resultados da freqüência do polimorfismo na amostra controle (0,5%) foram semelhantes aos dados encontrados na literatura, exceto quando os dados foram comparados com a população negra americana (p=0,0005). Os dados encontrados demonstram que o polimorfismo N251K não está relacionado com a tentativa de suicídio (p=0,526, IC 95%). O polimorfismo investigado em nosso estudo representa apenas uma parte de todo o gene, nosso resultado negativo não exclui a influência de outros polimorfismos ou genes relacionados com o metabolismo da noradrenalina e a vulnerabilidade para a tentativa de suicídio em pacientes portadores de depressão. A descoberta de novos polimorfismos e genes de susceptibilidade ao suicídio pode ajudar na adequação da terapia de pacientes com depressão. / Nowadays suicide constitutes a severe public health problem worldwide. Many suicides occur unexpectedly and others, even when expected due to its risk seem to be unpredictable. A minority is triggered by stressing events in persons with an emotional healthy life and, in these cases, the risk of a suicidal behavior is generally temporary and potentially preventable. Amongst the factors associated with suicide acts is the beginning or worsening of an acute psychiatry disorder such as depression and substance abuse (62). Depression is a clinical condition usually difficult to be treated. Data from literature demonstrates that both depression and genetic factors can be triggering factors or contribute to the suicidal behavior and suicide attempt. The participation of a specific polymorphism can provide a greater vulnerability to certain individuals, when submitted to specific conditions of stress. With the objective of determining if the N251K polymorphism in α2adrenoceptor gene can be linked to suicide attempt, we determined the frequency of this polymorphism in depressed patients who attempted suicide and compared to a control sample. Genomic DNA from 123 patients and 197 controls were used in the analysis. The study was performed using allele specific PCR according to Sequeira and cols. (70). We did not find any patients carrying the K allele, nevertheless, two controls were heterozygous for this polymorphism with a frequency of (0.5%). This was similar to other findings in the literature, except when data were compared to an African American population (p=0.0005). Our data demonstrate that N251K polymorphism is not related to suicide attempt in the sample studied (p=0.526, IC 95%). This polymorphism represents a needle in the stack regarding the genetic involvement in suicide attempt. The negative results obtained do not exclude the influence of other polymorphisms or genes related to the metabolism of noradrenalin and vulnerability to suicide attempt in depressed patients. The analysis and discovery of other susceptibility genes to suicide can aid in the adequacy of therapies for patients with depression
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Mortalidade por suicídio e sua distribuição em áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em uma capital da Região Norte.

Barbosa, Gilian Cristina 17 June 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-14T02:09:51Z No. of bitstreams: 1 DISS. GILIAN BARBOSA MP. 2016 (1).pdf: 1053522 bytes, checksum: 6dce7fec765d398eb5ac66a8d5edfe47 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-14T03:03:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS. GILIAN BARBOSA MP. 2016 (1).pdf: 1053522 bytes, checksum: 6dce7fec765d398eb5ac66a8d5edfe47 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T03:03:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS. GILIAN BARBOSA MP. 2016 (1).pdf: 1053522 bytes, checksum: 6dce7fec765d398eb5ac66a8d5edfe47 (MD5) / Mundialmente, em torno de 800 mil pessoas por ano cometem suicídio, representando um caso a cada 40 segundos, alcançando uma taxa de mortalidade de 16 mortes por 100 mil habitantes, observando-se aumento da mortalidade por esta causa na faixa etária entre 15 e 34 anos. No Brasil, o suicídio tem alcançado uma taxa de 5,7 por 100.000 habitantes. Por sua capilaridade e proximidade à população, a Atenção Básica pode tornar-se um dispositivo importante no cuidado de pessoas que, eventualmente, possam cometer suicídio, ampliando a prática do cuidado de uma equipe de saúde da família, pelos desafios da incorporação de ações de saúde mental. Este estudo tem por objetivo, examinar a mortalidade por suicídio conforme sexo e faixa etária no Município de Palmas-TO e a distribuição de óbitos por esta causa, em áreas de atuação da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo ecológico espacial, utilizando óbitos por suicídio coletados na base estadual do Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, no período entre 2008 e 2014. Além do cálculo de taxas de mortalidade por sexo e faixa etária, foi realizado o mapeamento dos óbitos por suicídio, segundo áreas de abrangência das equipes saúde da família. O método mais utilizado para a prática do suicídio foi o estrangulamento e sufocamento,responsáveis por 72.85% dos óbitos. Os homens apresentaram maior mortalidade, variando entre 5.15/100.000 habitantes a 10.36/100.000 habitantes. Houve um predomínio desta mortalidade entre os pardos e 24.28% das pessoas que cometeram suicídio, tinham escolaridade precária entre 4 e 7 anos de estudo. Constatou-se que 61,42% dos óbitos, ocorreram em territórios assistidos pelas equipes de saúde da família e 25,71% aconteceram em áreas descobertas. É necessário que as equipes reconheçam a existência do suicídio em seus territórios e os fatores de risco associados a este evento, o perfil destes usuários para intervir neste problema de saúde pública.
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Mortes por suicídio : incidência, características demográficas, ambientais, variação sazonal e métodos de escolha, na região do planalto médio

Pedroso, Sérgio Luiz Camargo January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Impacto da desigualdade de renda e dos determinantes sociais na mortalidade por suicídio no Brasil

Machado, Daiane Borges 24 March 2014 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-03T19:48:50Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DAIANE BORGES. 2014.pdf: 1054790 bytes, checksum: d7c9b3e0772d1bd8b9be92bfb9886ef7 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T14:03:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DAIANE BORGES. 2014.pdf: 1054790 bytes, checksum: d7c9b3e0772d1bd8b9be92bfb9886ef7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-07T14:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DAIANE BORGES. 2014.pdf: 1054790 bytes, checksum: d7c9b3e0772d1bd8b9be92bfb9886ef7 (MD5) / Objetivos:O objetivoda presente dissertaçaofoi avaliar o impacto da desigualdade de rendae de outros determinantessociais de saúde namortalidade porsuicídiono Brasil. Assim como, investigar o perfil das pessoas que cometeram suicídio no país. Metodologia:O primeiro artigo teve um desenho ecológico misto que combina a dimensão transversal com a longitudinal. Foi criado um banco de dados em painel, com observações provenientes dos 5.507 municípios brasileiros. Todos os municípios foram examinados através de observações repetidas ao longo de 12 anos, entre 2000 e 2011. O suicídiofoi analisado na população geral eestratificando-se por sexopara cada municípioe ano deanálise. Foi utilizada como uma dasvariáveis independentes principais o Índice de Gini, que mede o grau de concentração da distribuição de renda domiciliar percapita em uma determinada área geográfica. Para as análises foram realizados três modelos de regressão. No modelo 1, foram incluídas as variáveis independentes que representavam os principais determinantes sociais da mortalidade por suicídio; Índice de Gini, renda per capita, educação, taxa de urbanizaçãoe numero médio de moradores por residência. No modelo 2, foram incluídas apenas as variáveis demográficas e no modelo 3 foram incluídas todas as variáveis dos dois modelos anteriores.Foi realizada uma regressão multivariada, regressão binomial negativa(NB)parada dos em painel com efeitos fixos(FE) nos três modelos. Uma série detestes de sensibilidade foi realizada para analisar a robustez dos resultados. Para o artigo extra, realizou-se uma análise descritiva do perfil das pessoas que cometeram suicídio, da tendência da mortalidade por esta causa no Brasil e regiões, por sexo e faixa de 2000 a 2012 e avaliou-se as mudanças nas taxas e nos possíveis fatores associados ao suicídio. Para identificar as principais causas de óbito por suicídio no país, foram calculadas as proporções de cada causa segundo as categorias do CID10 (X60-X84) no ano de 2012 e posteriormente estratificadas em causas resultantes de lesões (X70-X84) e causas resultantes de autointoxicações (X60-X69). Analisou-se a incidência de suicídio por raça-cor através do cálculo da mortalidade entre os autodeclarados como; brancos, pretos, amarelos, pardos e indígenas e avaliou-se o nível de escolaridade a partir do cálculo do percentual de pessoas que morreram por suicídio estratificado por escolaridade.Para comparar a variação na mortalidade por suicídio com as variações nos indicadores de cobertura, indicadores socioeconômicos e demográficos, calculou-se a mudança percentual na mortalidade e indicadores ocorrida entre os anos de 2000 e 2010. Resultados: As taxas de mortalidade por suicídio aumentaram globalmente e entre homens e mulheres. As condições socioeconômicas melhoraram no Brasil havendo uma diminuição no índice de Gini e no percentual de indivíduos que não completaram os estudos básicos além de aumento na renda percapita. Houve um aumento na urbanização e no percentual de indivíduos divorciados, evangélicos e pentecostais. Por outro lado,reduziu-se o número médio de moradores por domicílio e o percentual de católicos. Apesar da taxa de mortalidade por suicídio ter aumentado no período estudado em alguns municípios, a taxa de mortalidade não se alterou ou até diminuiu.A desigualdade de renda foi positivamente associada com mortalidade por suicídio. A renda percapita foi negativamente associada ao suicídio, enquanto que a percentagem de indivíduos que não completaram os estudos básicos foi positivamente associada ao suicídio. A taxa de urbanização, o número médio de moradores por domicílio, bem como a percentagem dos pentecostais foram negativamente associados ao suicídio, enquanto que o percentual de evangélicos foi positivamente associado a este desfecho.A associação entre algumas das variáveis independentes e mortalidade por suicídio variaram conforme o sexo.Esta estratificação mostrou que a desigualdade foi positivamente associada ao suicídio, tanto em homens como em mulheres.O percentual de indivíduos que não completaram os estudos básicos também foi associado negativamente nos dois sexos, no entanto o percentual de indivíduos divorciados foi positivamente associado ao suicídio apenas entre as mulheres.Os meios mais utilizados para cometer suicídio no Brasil em 2012 foram lesões (86,9%) e autointoxicação (13,1%). Dentre os óbitos ocorridos por lesões, 75% trataram-se de lesão por enforcamento, 11% lesão por armas de fogo, 5% precipitação de lugar elevado e 3% lesão por objetos cortantes ou contundentes. Dentre as autointoxicações, pesticida foi a mais prevalente, responsável por 40% das ocorrências. Em 2012, 63% das pessoas que cometeram suicídio tinham no máximo 7 anos de estudos, 26,6% tinham entre 8 e 11 anos e 10,5% 12 anos ou mais. Os indígenas apresentam as maiores taxas de suicídio, 14,4/100.000hab., sendo, portanto 132% maior do que a mortalidade por suicídio geral, além dos homens e os maiores de 60 anos.Apesar da mortalidade por suicídio está aumentando no país, as tendências divergem entre as regiões brasileiras. A maior incidência de suicídio no país ocorreu na região Sul (9,8/100.000 habitantes), seguida por Centro-oeste (7,6/100.000), Sudeste (5,6/100.000) Norte (5,3/100.000) e Nordeste (5,2/100.000). Apesar das regiões Sul e Centro-oeste apresentarem as taxas mais altas no período avaliado, a mortalidade por esta causa está diminuindo nestas regiões enquanto houve um incremento das taxas nas demais regiões. Conclusões: As maiores causas de suicídio no Brasil são enforcamento, lesão por armas de fogo e autointoxicação intencional por pesticidas, equivalendo a 80% dos casos. A população indígenaestá exposta ao maior risco de morrer por esta causa, assim como, as pessoas com menor escolaridade, os homens e maiores de 60 anos. A mortalidade geral continua a aumentar no país com importantes variações regionais. A maior mortalidade se encontra na região Sul e o maior crescimento no Nordeste. A assistência à saúde também apresenta inequidades regionais, somando-se a importantes lacunas nos serviços de saúde pública para a prevenção do suicídio. As equipes em nenhum nível de atenção são treinadas para identificar ou assistir o paciente em risco de suicídio. Considera-se, portanto necessário montar uma estratégia nacional para promover ações de prevenção efetivas e oferecer serviços especializados para os grupos de maior risco (índios, pessoas com menor escolaridade, homens e maiores de 60 anos) levando-se em consideração as diferenças regionais. Sendo também necessário promover um maior enfoque nas populações indígenas do país que apresentam mortalidade 132% maior do que a população geral e uma maior vigilância na comercialização ilegal de pesticidas como “veneno de rato”. Sobre a determinação do suicídio, apesar deste ser um ato individual, é influenciado pelo contexto social. A atual dissertação sugere que, além de fatores a nível individual, psiquiátricos, os determinantes socioeconômicos são fatores de risco para mortalidade por suicídio. Alta desigualdade de renda, bem como baixa renda e alta proporção de pessoas com baixa escolaridade representam importantes fatores de risco para o suicídio. Desta forma, a implementação de políticas públicas que possam melhorar as condições socioeconômicas da população e reduzir a desigualdade de renda no Brasil e em outros países de baixa e média renda, é fundamental para reduzir a mortalidade por suicídio. Em relação às políticas de saúde mental, o foco nas pessoas socioeconomicamente vulneráveis pode ajudar a diminuir as taxas de suicídio.
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Suicidalidade em pacientes com transtorno de pânico e agorafogia: prevalência e fatores associados / Suicidality in patients with panic disorder and agoraphobia: prevalence and associated factors

Bauer, Victor Augusto [UNESP] 17 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-17. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:46:58Z : No. of bitstreams: 1 000830335.pdf: 452662 bytes, checksum: 44515188d9f84455feb4fd27d299f837 (MD5) / Introdução: Os transtornos psiquiátricos são os principais fatores de risco para comportamentos suicidas ou suicidalidade, mas são relativamente escassos os estudos sobre este tema com portadores de transtornos de ansiedade em geral e transtorno de pânico (TP) em particular. A maioria dos pacientes com TP que procura tratamento apresenta agorafobia associada. Pesquisas sobre suicidalidade em pacientes com TP ainda são poucas e inconclusivas, não havendo estudos nacionais publicados sobre o tema. Objetivos: Este estudo objetivou estimar a prevalência de vários comportamentos suicidas na vida (achar que não vale a pena viver, desejar estar morto, ideação suicida, planejamento e tentativas de suicídio) em pacientes com TP e agorafobia (TPA), assim como avaliar fatores sóciodemográficos e clínicos associados à ocorrência de tais comportamentos. Método: Estudo transversal, com uma amostra clínica de conveniência de pacientes adultos (18 anos ou mais) portadores de TPA (critérios do DSM-IV) em tratamento em uma clínica privada de Bauru e no ambulatório de transtornos ansiosos e obsessivo-compulsivos (ATAOC) da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp de janeiro de 2011 a outubro de 2013. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: um questionário especialmente elaborado para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos, a Panic and Agoraphobia Scale (PAS) para avaliar a gravidade dos sintomas de TPA e a Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) para avaliar a ocorrência de comorbidades psiquiátricas. Calculou-se a prevalência de comportamentos suicidas (desfechos de interesse) e, a seguir, foram feitas análises bivariadas entre estes e diversas variáveis sociodemográficas e clínicas. Para as variáveis categóricas foi utilizado o teste de qui-quadrado ou de Fisher, quando indicado, e para variáveis quantitativas (ex. idade, anos de escolaridade, pontuação na PAS) utilizaram-se os ... / Introduction: Psychiatric disorders are the main risk factors for suicidal behaviors or 'suicidality', but there are few studies on this issue involving patients with anxiety disorders in general and panic disorder (PD) in particular. Most PD patients that seek treatment have agoraphobia associated to the disorder (PAD). Investigations of suicidality among PAD patients have been largely inconclusive and there are no Brazilian publications on this issue. Objectives: this study aimed to estimate the prevalence of various lifetime suicidal behaviors (feeling that life is not worth living, wishing to be dead, suicidal thoughts, plans and attempts) in PAD patients and to evaluate sociodemographic and clinical factors associated with these behaviors. Method: A cross-sectional study was conducted with a sample of adult patients presenting PAD (DSM-IV criteria) undergoing treatment in a private clinic in Bauru and in the outpatient service for anxiety and obsessive-compulsive disorders at Botucatu Medical School - São Paulo State University from January 2011 to October 2013. The assessment instruments used were: a questionnaire designed to collect sociodemographic and clinical data, the Panic and Agoraphobia Scale (PAS) to evaluate PAD clinical severity and the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) to evaluate the co-occurrence of other psychiatric disorders. Initially, the prevalence of the outcomes of interest (suicidal behaviors) was calculated; then, bivariate analyses were performed between these outcomes and several demographic and clinical variables. For the categorical explanatory variables the Chi-squared and the Fisher exact tests were used, whereas for the quantitative variables (e.g.: age, schooling years, PAS score) the Student t test (normal distribution) and the Mann-Whitney test (non-normal distribution) were used. Results: 45 patients (66.7% women and 33.3% men) were assessed. Ages ranged from 19 to 68; ...
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Suicídio no Brasil e os contextos geográficos: contribuições para política pública de saúde mental

Mota, Adeir Archanjo da [UNESP] 31 March 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-03-31Bitstream added on 2015-03-03T12:06:33Z : No. of bitstreams: 1 000803636.pdf: 16590495 bytes, checksum: 281323ced7bdec90bf97e8d4c0a260f6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O objetivo desta pesquisa foi analisar os contextos geográficos de mortalidade por suicídio no Brasil e a capacidade de resposta dos serviços de saúde mental. No Brasil, em um período de quinze anos (1997 a 2011), foram registrados mais de cento e vinte mil suicídios; quantidade muito superior a outros tipos de mortalidades com maior evidência nas políticas públicas e na mídia. A abordagem metodológica foi predominantemente quantitativa, tanto pelas limitações da pesquisa na escala nacional quanto pela disponibilidade de dados oficiais e atualizados, como, por exemplo, os dados de morbimortalidade no DATASUS (Ministério da Saúde), e sócio-demográficos no IBGE. A construção de um banco de dados geográfico da saúde mental brasileira e o emprego de técnicas bioestatísticas foram fundamentais para etapa analítica e para elaboração dos mapas, dos gráficos e das tabelas. A revisão sistemática da literatura possibilitou a identificação dos fatores protetores e predisponentes ao suicídio, a análise comparativa e o desenvolvimento teórico-metodológico do trabalho. A interdisciplinaridade, a análise multiescalar e o emprego da estatística espacial viabilizaram a identificação de contextos geográficos com mal-estar/ bem-estar psicossociais.... / The aim of this study was to analyze the geographic contexts of suicide mortality in Brazil and the response level of mental health services. In Brazil, in a period of fifteen years (1997-2011), there were more than one hundred twenty thousand suicides, is much higher than other types of mortality in higher evidence in public policy and the media. The methodological approach was predominantly quantitative, both by the limitations of the research on the national scale as the availability of official and updated data, for example, morbimortality data of DATASUS (Ministry of Health), and socio-demographic from the IBGE. The construction of a database of georeferenced Brazilian mental health and the use of biostatistical techniques were essential for the analytical phase and preparation of maps, graphics and tables. A systematic literature review enabled the identification of protective and predisposing factors to suicide, comparative analysis and theoretical and methodological development of the study. Interdisciplinarity, the multiscale analysis and the use of geostatistics enabled the identification of geographic contexts with discomfort / psychosocial well-being...
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Mais do que palavras: a associação do abuso emocional na infância com o comportamento suicida

Araújo, Rafael Moreno Ferro de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-29T02:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000475267-Texto+Completo-0.pdf: 1615328 bytes, checksum: 3f7d24664f5e67651b5c246d51836ae2 (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction: Adverse childhood experiences are important risk factors for lifetime suicide attempts. However, little is known about the specific contribution of each type of maltreatment on suicidal behavior. The aim of this study was to examine the association between the level of each type of childhood trauma and suicidal behavior severity, controlling for their co-occurrence and common psychiatric disorders. Methods: The data were collected by the Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP). The final sample consisted of 71429 self-selected volunteers. Childhood maltreatment assessed with the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Lifetime suicidal behavior was assessed by using the first item of the Suicidal Behavior Questionnaire (SBQ-17).Results: Controlling for demographic variables, childhood trauma subtypes scores, and psychiatric diagnoses (depression, bipolar disorder, and post-traumatic stress disorder), severe emotional abuse was associated with suicidal ideation and attempts, mainly for serious suicide attempts (OR, 17. 76; 95%CI, 14. 59-21. 62). Emotional abuse had an exponential association with serious suicide attempts, with a peak at the 99th percentile (OR, 53. 37; 95%CI, 22. 67-86. 58). For other types of trauma, we found positive associations of smaller magnitude: at the 99th percentile for emotional neglect (OR, 1. 9; 95%CI, 1. 1-3. 0) and sexual abuse (OR, 2. 6; 95%CI, 1. 9-3. 5), and no meaningful trend for physical abuse and physical neglect. Major depressive disorder and emotional abuse had the highest attributable risk fractions, 58% and 56%, respectively. Conclusions: The risk of suicide attempts increased exponentially with higher scores of emotional abuse. Physical maltreatment in childhood was weakly associated with suicidal behavior severity when controlled for emotional trauma. For suicide prevention, mental health public policies should consider including interventions to prevent and treat the consequences of emotional abuse. / Introdução: Os traumas infantis são importantes fatores de risco para tentativas de suicídio. Contudo, pouco se sabe sobre a contribuição específica de cada tipo de trauma no comportamento suicida. O objetivo deste estudo foi examinar a associação entre o nível de cada tipo de trauma infantil e a gravidade do comportamento suicida, controlando para possíveis co-ocorrências e transtornos psiquiátricos.Métodos: Os dados foram coletados pelo Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP). A amostra final foi de 71. 429 voluntários. OS maus tratos na infância foram avaliados com a Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). O comportamento suicida foi avaliado utilizando o primeiro item do Suicidal Behavior Questionnaire (SBQ-17).Resultados: Controlando para dados sociodemográficos, níveis dos tipos de trauma na infância e diagnósticos psiquiátricos (depressão, transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático), o abuso emocional grave foi associado com ideação suicida e tentativas de suicídio, principalmente para as graves (OR, 17,76; 95% CI, 14,59-21,62). O abuso emocional teve uma associação exponencial com tentativas de suicídio graves, com um pico no percentil 99 (OR, 53,37; IC95% 22,67-86,58). Para outros tipos de trauma, encontramos associações positivas de magnitude menor: no percentil 99 para negligência emocional (OR, 1,9; 95% CI, 1,1-3,0) e para abuso sexual (OR, 2,6; 95% CI, 1,9-3,5), e nenhuma tendência significativa para o abuso físico e para a negligência física. O transtorno depressivo maior e o abuso emocional apresentaram as maiores frações de risco atribuíveis, 58% e 56%, respectivamente. Conclusões: O risco de tentativas de suicídio aumentou exponencialmente com níveis mais altos de abuso emocional. Os maus tratos físicos na infância foram fracamente associados com a gravidade do comportamento suicida quando controlados para trauma emocional. Para prevenção do suicídio, as políticas públicas de saúde mental devem considerar a inclusão de intervenções para prevenir e tratar as conseqüências do abuso emocional.
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Tres(louca)dos atos? Os discursos sobre os suicídios no município de Ouro Branco/RN (1942 a 1976).

COSTA, Leiliane Louise Lucena da. 11 May 2018 (has links)
Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2018-05-11T20:28:48Z No. of bitstreams: 1 LEILIANE LOUISE LUCENA DA COSTA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2017.pdf: 1219346 bytes, checksum: b466dbd954478d84c89a1bd940430042 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-11T20:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LEILIANE LOUISE LUCENA DA COSTA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2017.pdf: 1219346 bytes, checksum: b466dbd954478d84c89a1bd940430042 (MD5) Previous issue date: 2017-08-03 / Capes / Este trabalho trata de um estudo sobre os processos policiais que investigaram práticas de suicídios no município de Ouro Branco, no Estado do Rio Grande do Norte, entre os anos de 1942 a 1976. Ao todo oito processos foram compulsados como fontes de pesquisa, além de registros de óbitos para a construção de uma tabela com os índices de suicídios no referido município. Utilizou-se a análise discursiva de Michel Foucault como referência teórico-metodológica para entender a construção de diversos discursos sobre os suicídios, enunciados estes, médicos, jurídicos, religiosos ou ordinários, que trataram o ato como algo condenável. Conceitos como discurso, poder e saber de Foucault foram abordados para explicar os enunciados presentes nos processos policiais, bem como identidade e diferença de Stuart Hall na relação dos suicidas com os demais sujeitos envolvidos nestas tramas. A principal motivação encontrada para justificar os suicídios dizia respeito às doenças mentais. Contudo, outras motivações que supostamente justificavam os atos suicidas diferiam das patologias, como dívidas, outras doenças, amores proibidos. Porém, os vocabulários utilizados pelos demais envolvidos nos processos conduziam a uma proximidade com a relação suicídio/doença mental, sem, entretanto, um diagnóstico comprovado de tais transtornos. Desta forma, este estudo buscou desconstruir a visão predominante que associava suicídio e patologia. Através da documentação consultada e articulada a problemática, esta pesquisa foi divida em três capítulos intitulados: Primeiro sinistro: das motivações para o matar-se; Segundo sinistro: os discursos sobre os suicidas; Terceiro sinistro: com fé, com lei, com cura e sem suicídio. Buscou-se assim, compreender os atos de suicídios através de determinados discursos numa espacialidade específica do Seridó potiguar. / This work deals with a study about the police processes that investigated suicide practices in the municipality of Ouro Branco, in the State of Rio Grande do Norte, from 1942 to 1976. In all, eight cases were identified as sources of research, as well as death records for the construction of a table with suicide rates in the municipality. Michel Foucault's discursive analysis was used as a theoretical-methodological reference to understand the construction of several discourses on suicides, these medical, legal, religious or ordinary, who treated the act as something reprehensible. Concepts such as Foucault's discourse, power and knowledge were addressed to explain the statements in the police processes, as well as identity and difference of Stuart Hall in the relation of suicides with the other subjects involved in these plots. The main motivation for justifying suicides was mental illness. However, other motivations that supposedly justified suicidal acts differed from pathologies such as debt, other illnesses, forbidden loves. However, the vocabularies used by the others involved in the processes led to a proximity to the relation suicide / mental illness, without, however, a proven diagnosis of such disorders. Thus, this study sought to deconstruct the predominant view that associated suicide and pathology. Through the documentation consulted and articulated the problematic, this research was divided in three chapters titled: First sinister: of the motivations to kill itself; Second sinister: the speeches about the suicidal; Third sinister: with faith, with law, with cure and without suicide. It was thus sought to understand the acts of suicides through certain discourses in a specific spatiality of Seridó potiguar.
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Suicidalidade em pacientes com transtorno de pânico e agorafogia : prevalência e fatores associados /

Bauer, Victor Augusto. January 2014 (has links)
Orientador: Albina Robrigues Torres / Banca: Ricardo Torresan / Banca: Jair Sucro / Banca: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Resumo: Introdução: Os transtornos psiquiátricos são os principais fatores de risco para comportamentos suicidas ou "suicidalidade", mas são relativamente escassos os estudos sobre este tema com portadores de transtornos de ansiedade em geral e transtorno de pânico (TP) em particular. A maioria dos pacientes com TP que procura tratamento apresenta agorafobia associada. Pesquisas sobre suicidalidade em pacientes com TP ainda são poucas e inconclusivas, não havendo estudos nacionais publicados sobre o tema. Objetivos: Este estudo objetivou estimar a prevalência de vários comportamentos suicidas na vida (achar que não vale a pena viver, desejar estar morto, ideação suicida, planejamento e tentativas de suicídio) em pacientes com TP e agorafobia (TPA), assim como avaliar fatores sóciodemográficos e clínicos associados à ocorrência de tais comportamentos. Método: Estudo transversal, com uma amostra clínica de conveniência de pacientes adultos (18 anos ou mais) portadores de TPA (critérios do DSM-IV) em tratamento em uma clínica privada de Bauru e no ambulatório de transtornos ansiosos e obsessivo-compulsivos (ATAOC) da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp de janeiro de 2011 a outubro de 2013. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: um questionário especialmente elaborado para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos, a Panic and Agoraphobia Scale (PAS) para avaliar a gravidade dos sintomas de TPA e a Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) para avaliar a ocorrência de comorbidades psiquiátricas. Calculou-se a prevalência de comportamentos suicidas (desfechos de interesse) e, a seguir, foram feitas análises bivariadas entre estes e diversas variáveis sociodemográficas e clínicas. Para as variáveis categóricas foi utilizado o teste de qui-quadrado ou de Fisher, quando indicado, e para variáveis quantitativas (ex. idade, anos de escolaridade, pontuação na PAS) utilizaram-se os ... / Abstract: Introduction: Psychiatric disorders are the main risk factors for suicidal behaviors or 'suicidality', but there are few studies on this issue involving patients with anxiety disorders in general and panic disorder (PD) in particular. Most PD patients that seek treatment have agoraphobia associated to the disorder (PAD). Investigations of suicidality among PAD patients have been largely inconclusive and there are no Brazilian publications on this issue. Objectives: this study aimed to estimate the prevalence of various lifetime suicidal behaviors (feeling that life is not worth living, wishing to be dead, suicidal thoughts, plans and attempts) in PAD patients and to evaluate sociodemographic and clinical factors associated with these behaviors. Method: A cross-sectional study was conducted with a sample of adult patients presenting PAD (DSM-IV criteria) undergoing treatment in a private clinic in Bauru and in the outpatient service for anxiety and obsessive-compulsive disorders at Botucatu Medical School - São Paulo State University from January 2011 to October 2013. The assessment instruments used were: a questionnaire designed to collect sociodemographic and clinical data, the Panic and Agoraphobia Scale (PAS) to evaluate PAD clinical severity and the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) to evaluate the co-occurrence of other psychiatric disorders. Initially, the prevalence of the outcomes of interest (suicidal behaviors) was calculated; then, bivariate analyses were performed between these outcomes and several demographic and clinical variables. For the categorical explanatory variables the Chi-squared and the Fisher exact tests were used, whereas for the quantitative variables (e.g.: age, schooling years, PAS score) the Student t test (normal distribution) and the Mann-Whitney test (non-normal distribution) were used. Results: 45 patients (66.7% women and 33.3% men) were assessed. Ages ranged from 19 to 68; ... / Mestre

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