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Funcionamento familiar e tentativa de suicídio em pacientes com transtorno afetivo bipolar / Family functioning and suicide attempts in bipolar disorder patients

Berutti, Mariangeles 23 November 2015 (has links)
A influência do transtorno afetivo bipolar (TB) no comportamento do indivíduo pode interferir significativamente no funcionamento familiar. Em uma perspectiva sistêmica, o funcionamento familiar diz respeito à forma como a família proporciona o ambiente adequado para o desenvolvimento e a sobrevivência dos membros da família nos níveis biológico, psicológico e social. Estudos que avaliaram o funcionamento familiar em famílias de pacientes com TB utilizando o Inventário de Avaliação Familiar (IAF) sugerem que o funcionamento familiar é globalmente pior quando comparado a famílias de indivíduos saudáveis. Entre todos os transtornos psiquiátricos, o TB caracteriza-se por uma das mais altas taxas de tentativas de suicídio e mortalidade por suicídio. Estudos recentes em transtorno depressivo maior sugerem que existe uma associação entre pior funcionamento familiar e comportamento suicida. No entanto, a associação entre funcionamento familiar e tentativa de suicídio em pacientes com TB tem sido pouco estudada. Hipótese: Famílias de pacientes portadores de TB que tenham apresentado pelo menos uma tentativa de suicídio na vida apresentam um pior funcionamento familiar quando comparadas a famílias de pacientes portadores de TB que nunca tentaram suicídio. Métodos: Sessenta e dois pacientes com TB (trinta e um com histórico de pelo menos uma tentativa de suicídio na vida, trinta e um sem histórico de tentativas de suicídio na vida) e sessenta familiares de pacientes com TB (vinte e nove familiares de pacientes com TB com história de pelo menos uma tentativa de suicídio na vida e trinta e um familiares de pacientes com TB sem histórico de tentativas de suicídio na vida) foram avaliados através do IAF. Escores médios de funcionamento familiar foram comparados entre os grupos, bem como correlações entre escores da IAF e sintomas de humor ou de ideação suicida. Resultados: Pacientes com TB e história de tentativa de suicídio apresentaram um número significativamente maior de hospitalizações psiquiátricas (p=0,029), de frequência de sintomas psicóticos (p=0,037), e médias mais elevada nas escalas de mania (p=0,026), de depressão (p=0,005) e de ideação suicida (p=0,041) do que pacientes com TB sem tentativas de suicídio. Pacientes com TB com história de tentativa de suicídio apresentaram escores mais elevados e estatisticamente significativos em vários domínios da escala de funcionamento familiar, incluindo Funcionamento Geral (p=0,025), Comunicação (p=0,009), Papéis (p=0,005), Resposta Afetiva (p=0,041) e Solução de problemas (p=0.036) do que pacientes com TB sem tentativas de suicídio. Os familiares de pacientes com história de tentativa de suicídio, quando comparados com os familiares de pacientes sem histórico de tentativa de suicídio apresentaram escores significativamente maiores da IAF no que diz respeito a Comunicação (p=0,012), Papéis (p=0,020), Resposta Afetiva (p=0,001) e Funcionamento Geral (p=0,025). Houve correlações positivas estatisticamente significativas em todos os domínios da IAF entre pacientes e familiares. Conclusão: História de tentativa de suicídio em pacientes com TB esta associada a escores mais elevados em diferentes domínios da IAF. Isto sugere um pior funcionamento familiar nas áreas de Funcionamento Geral, Comunicação, Papéis, Resposta Afetiva e Solução de Problemas. Estudos prospectivos podem ajudar a confirmar essa associação, e esclarecer se intervenções terapêuticas familiares podem ajudar a mitigar comportamentos suicidas no TB / The influence of bipolar disorder (BD) on the patient\'s behavior might interfere significantly with family functioning. From a systemic perspective, family functioning is about the way that family provides the appropriate environment for biologic, psychological and social development and survival for each family member. Studies evaluating family functioning in BD using the Family Assessment Device (FAD) suggest that family functioning is worse in families of BD patients when compared with control families. Considering all psychiatric disorders, BD is characterized by the highest rates of suicide attempts and mortality by suicide. Recent studies in major depression disorder suggest that there is an association between worse family functioning and suicidal behavior. The association between family functioning and suicide attempts in BD patients has been poorly investigated. Hypothesis: Families of BD patients with history of suicide attempts will present worse family functioning when compared with families of BD patients without suicide attempts. Methods: Sixty two BD patients (thirty-one BD I patients with lifetime history of suicide attempts and thirty-one BD I patients with no lifetime history of SA) and 61 first degree relatives (father, mother, brother, sister, daughter, son, or spouse) (twenty-nine relatives of BD I patients with lifetime history of suicide attempts and thirty-one relatives of BD I patients with no lifetime history of SA) were assessed using the Family Assessment Device (FAD). Family functioning scores were compared between both groups as correlation between FAD scores and mood symptoms and suicide ideation. Results: BD patients with history of suicide attempts presented significantly more psychiatric hospitalization (p=0,029), higher frequency of psychotic symptoms (p=0,037), and higher scores on depressive (p=0,026), manic (p=0,005), and suicidal ideation scores (p=0,041) than BD patients without suicide attempts. BD patients with history of suicide attempts presented significantly higher scores in several subscales of the FAD, including General Functioning (p=0,025), Communication (p=0,009), Roles (p=0,005), Affective Responsiveness (p=0,041) and Problem Solving (p=0.036) when compared with BD patients without suicide attempts. Relatives of BD patients with history of suicide attempts presented significantly higher scores in FAD domains such as Communication (p=0,012), Roles (p=0,020), Affective Response (p=0,001) and General Functioning (p=0,025) compared to relatives of BD patients without suicide attempts. There were significantly positive correlations in all FAD domains between patients and caregivers. Conclusion: History of suicide attempts in BD is associated with higher scores in family functioning in several domains of family functioning. This suggests a worse family functioning in several areas including Problem Solving, Communication, Roles, and Affective Responsiveness. Prospective studies might help to confirm this association, and clarify if therapeutics family interventions might help mitigate suicidal behaviors in BD patients
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Cotidiano de familiares de indivíduos com comportamento suicida : perspectivas da sociologia fenomenológica de Alfred Schütz / Daily life of relatives of individuals with suicidal behavior : perspectives of phenomenological sociology Alfred Schütz / Cotidiano de las familias de los individuos con comportamiento suicida : perspectivas de la sociología fenomenológica de Alfred Schütz

Ribeiro, Danilo Bertasso January 2016 (has links)
Esta investigação teve como objetivo compreender o cotidiano de familiares de indivíduos em sofrimento psíquico que apresentam comportamento suicida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da sociologia fenomenológica de Alfred Schütz. O cenário do estudo foi o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os participantes constituíram-se em 15 familiares de indivíduos com comportamento suicida usuários deste CAPS. A coleta das informações foi realizada por meio da entrevista fenomenológica com os familiares nos meses de fevereiro e março de 2015. Os resultados emergiram da construção das categorias concretas que se constituíram do agrupamento dos depoimentos referentes ao cotidiano dos familiares de indivíduos com comportamento suicida, em que se buscou a compreensão dos motivos porque, onde os familiares expressaram a sua vivência cotidiana junto ao familiar que apresenta comportamento suicida e dos motivos para, no qual verbalizaram as expectativas ao lado dos seus familiares com comportamento suicida. As categorias que fazem referência aos motivos porque foram: cuidando da administração dos medicamentos; estando presente, vigilante e atento para possíveis riscos; agindo na crise e no comportamento suicida; procurando apoio na rede de serviços; apoiando e estimulando a vida; buscando apoio espiritual. As categorias advindas dos motivos para foram: acreditam que o familiar continue o tratamento; esperam que o familiar não pense em suicídio e; desejam que o familiar tenha uma vida saudável. Para agir no comportamento suicida de seu familiar, os familiares buscaram na sua situação biográfica resgatar maneiras de intervir, recorrendo a meios factíveis que estão à sua disposição com o intuito de proteger a vida de seu familiar. A atenção constante e o apoio emocional dos familiares mostraram-se com uma possibilidade efetiva de cuidado ao seu familiar que se encontra adoecido psiquicamente. Frente a este panorama, se faz necessário que os CAPS apoiem e intensifiquem as relações entre os familiares com comportamento suicida, em uma tentativa de suprir as necessidades de familiares e usuários com o intuito de melhorias na intervenção junto aos mesmos. / The objective of this research is to comprehend the daily life of relatives of individuals in psychological distress presenting suicidal behavior. This is a qualitative research approach to phenomenological sociology of Alfred Schütz. The study scenery was the Center of Psychosocial Care (CAPS) of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Participants consisted in 15 relatives of individuals with suicidal behavior users of this CAPS. The data collection was performed using the phenomenological interview with the relatives between February and March 2015. The results emerged from the construction of concrete categories that formed the grouping of statements relating to the daily life of relatives of individuals with suicidal behavior, in which we sought to understand the reasons why, where the relatives expressed their daily life with the relative that exhibit suicidal behavior and the reasons for, which, verbalized expectations alongside their relative with suicidal behavior. The categories refer to the reasons why were: taking care of the administration of medicines; being present, vigilant and alert to possible risks; acting in crisis and suicidal behavior; seeking support in the service network; supporting and stimulating life; seeking spiritual support. The resulting categories of the reasons were: they believe that the family continue treatment; they expect the relative did not think about suicide and; they want a healthy life for the relative. To act on suicidal behavior of their relative, the family sought in his biographical situation rescue ways to intervene, using feasible means that are at their disposal in order to protect the life of his family. The constant attention and emotional support of family members showed up with an effective possibility of care to your family member who is ill psychically. Facing this scenario, it is necessary that the CAPS support and intensify the relations between family members with suicidal behavior, in an attempt to meet the family needs and users in order to improve the intervention with the same. / Esta investigación tuvo como objetivo comprender el cotidiano de las familias de los individuos com trastornos psicológicos que presentan un comportamiento suicida. Se trata de un enfoque de investigación cualitativa a la sociología fenomenológica de Alfred Schütz. El ámbito del estudio fue el Centro de Atención Psicosocial (CAPS) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre, estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Los participantes consistieron en 15 familiares de individuos con comportamiento suicida los usuarios del CAPS. La recolección de datos se realizó mediante la entrevista fenomenológica con los familiares en febrero y marzo de 2015. Los resultados surgieron de la construcción de categorías concretas que formaron la agrupación de los declaraciones relacionados con cotidianidad de las familias de los individuos con comportamiento suicida, en el que hemos tratado de entender las razones por las cuales, en donde los familiares expresaron su vida diaria con la familia que tiene comportamiento suicida y los motivos de las expectativas, que expresaron su familia junto con el comportamiento suicida. Las categorías se refieren a las razones por las cuales fueron: que se ocupan de la administración de medicamentos; estando presente, vigilante y alerta a posibles riesgos; actuando en emergencias y comportamiento suicida; la búsqueda de apoyo en la red de servicios; apoyar y estimular la vida; la búsqueda de apoyo espiritual. Las categorías resultantes de las razones fueron: creen que la familia continúe el tratamiento; Ellos esperan que la familia no pensó en el suicidio y; Ellos quieren que la familia tenga una vida saludable. Para actuar sobre el comportamiento suicida de su familia, la familia buscó en sus situación biográficos de rescate para intervenir, utilizando medios posibles a su disposición con el fin de proteger la vida de su familia. La constante atención y el apoyo emocional de los familiares presentaron con una posibilidad efectiva de la atención a su miembro de la familia que está enfermo psíquicamente. Frente a este escenario, es necesario que los CAPS apoyar e intensificar las relaciones entre la familia con el comportamiento suicida, en un intento de satisfacer las necesidades de la familia y de los usuarios con el fin de mejorar la intervención con la misma.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia materna

Simioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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Rela??o amorosa e tentativa de suic?dio na adolesc?ncia : uma quest?o de (des)amor

Azevedo, Ana Karina Silva 10 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaKSA.pdf: 312843 bytes, checksum: 0cd445a1b328a584a7eba502f9efc6aa (MD5) Previous issue date: 2006-11-10 / Suicide rates have been rising all over the world. In Rio Grande do Norte state, a study carried out by Dutra (1999) investigated suicide rates among youngsters and found that in 1997 alone 244 cases of suicide attempt were registered. The author took an interest in studying this phenomenon among adolescents after reviewing Dutra s study and the technical literature on suicide. In addition to that, another topic caught her attention and raised new research questions: suicide attempts motivated by love, i.e., the end of a relationship, the fantasy of being abandoned by a partner. These have made the author to question how love manifested itself among adolescents and how it could become a reason for adolescents to give up their lives. Based on the data she analyzed and the research questions she developed, her research objective was to understand how adolescents who have attempted suicide because of love-related reasons have gone through this experience. The theoretical reference for the research was the Client-centered Therapy and more specifically, the construct self , according to Carl Rogers. The methodological strategy was inspired by the existential-phenomenological strategy. It used the narrative as a research instrument, inspired by the work of Walter Benjamim (1994) which was developed into a research strategy by Schmidt (1990). Four youngsters (three male and one female) have participated in this study. They have attempted suicide for love-related reasons during dolescence, when they were 12 to 18 years old. The interviews were recorded on cassette tapes, transcribed and literalized into narratives. The understanding of the narratives was based on the meanings that emerged from the youngsters speeches, as well as from the moments that touched the author. These moments highlighted the meaning of the experience of giving up life and the experience of love-based relationship as experienced by the youngsters. The study detected, among the adolescents who were interviewed, the existence of impulsiveness related to the suicide attempt. Also, the majority of the interviewees came from unstructured family backgrounds and had lost of one of their parents or had to face their parents divorce. The suicide was attempted by these youngsters through the ingestion of medicines. The research also revealed that the youngsters had regretted attempting suicide and felt guilty about it. With regards to their self-evaluation, the author observed that the youngsters had low self-esteem, negative perceptions about themselves and distorted views of themselves. These findings helped the author to reflect on the close relationship between the construct self and the suicide attempt. She also observed that a few factors, i.e., family context, education, social and cultural values, have influenced the way the youngsters perceived themselves . The results of this research confirm the idea that we have to understand the suicide attempt as a multi-determined phenomenon. This study contributed to the analysis and reflection on the factors that contribute to suicide attempts thus providing a foundation for the development of public health programs and policies to deal with this topic / Os ?ndices de suic?dio t?m crescido em todo o mundo. No Rio Grande do Norte, Dutra (1999), em estudo que verificava o ?ndice de tentativa de suic?dio entre jovens, constatou que somente no ano de 1997 houve 244 casos de tentativa de suic?dio. Tais dados, associados ? leitura de artigos e de estudiosos do suic?dio nos chamaram a aten??o para o estudo de tal fen?meno na adolesc?ncia. Al?m deste, um outro ponto passou a provocar questionamentos: a tentativa de suic?dio relacionada ? motivos amorosos o fim de um relacionamento amoroso ou a fantasia de abandono do parceiro , nos fez pensar acerca da forma como o amor se expressa entre os adolescentes, podendo tornar-se um motivo ou raz?o para que se desista de viver. Com base nesses dados e questionamentos, o nosso objetivo nesta pesquisa consistiu em compreender como adolescentes que tentaram suic?dio por quest?es amorosas vivenciaram essa experi?ncia. Para tanto, adotamos como referencial te?rico a Abordagem Centrada na Pessoa e, mais especificamente, o construto self, segundo o pensamento de Carl Rogers. A estrat?gia metodol?gica utilizada teve inspira??o fenomenol?gico-existencial, utilizando-se como instrumento de pesquisa a narrativa, inspirada em Walter Benjamim (1994) e desenvolvida como estrat?gia de pesquisa por Schmidt (1990). Participaram do presente estudo quatro jovens (tr?s do sexo feminino e um do sexo masculino), que tentaram suic?dio devido a quest?es amorosas, durante a adolesc?ncia, quando tinham entre 12 e 18 anos. As entrevistas foram gravadas em fitas cassete, transcritas e, posteriormente, literalizadas em forma de narrativas. A compreens?o das narrativas teve como base os sentidos que emergiram da fala dos jovens, bem como os momentos que nos afetaram, indicando o sentido da experi?ncia da desist?ncia de viver, e a experi?ncia da rela??o amorosa tal como vivenciada por eles. O estudo evidenciou, dentre muitos aspectos, entre os adolescentes estudados, a presen?a de impulsividade com rela??o ao ato suicida; o fato de que estes jovens eram provenientes de fam?lias com perdas parentais ou separa??o dos pais. A tentativa de suic?dio foi cometida pelos jovens atrav?s da ingest?o de medicamentos; observamos tamb?m a express?o de culpa ou arrependimento ap?s a tentativa de auto-exterm?nio. Em rela??o ao autoconceito desses jovens, observamos a presen?a de baixa auto-estima, atribui??es negativas sobre si mesmos, vis?es distorcidas de si, o que nos permitiu refletir sobre a estreita rela??o entre o construto self e a tentativa de suic?dio. Percebemos que fatores como o contexto familiar, a educa??o, os valores cultivados socialmente e os aspectos culturais de nossa sociedade influenciaram a maneira como os adolescentes de nossa pesquisa se percebiam. Os resultados confirmam a id?ia de que devemos perceber a tentativa de suic?dio como um fen?meno multideterminado. O estudo realizado favoreceu a reflex?o acerca dos resultados, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de a??es preventivas, podendo se constituir em subs?dios para programas e pol?ticas de sa?de p?blica
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Supporting Utah's Parents in Preventing Adolescent Suicide: A Literature Review and Handouts for Utah's Youth Suicide Prevention Manual

Whicker, Jennifer L. 28 June 2012 (has links)
Suicide, a public health problem on a global scale, has become the focus in many domains across the United States. With the recent push to provide solutions to the adolescent suicide rate in the U.S., the school setting has become an important venue for prevention and intervention efforts. While there are many risk and protective factors, the majority of suicide completions are concurrent with psychiatric disorders among adolescents; as such, this is an area that warrants further investigation. Additionally, school resources are often overwhelmed by the magnitude of need among the student population; therefore, effective interventions must be identified that can feasibly be implemented in the schools. Research has suggested that parent-adolescent relationships are key in the prevention of suicide, yet minimal research has been conducted towards promoting healthy parent-adolescent relationships for at-risk adolescents. Additionally, some research suggests that school and community interventions are only more effective than parental support when negative parent-adolescent relationships are present. This implies that fostering parental support should be a top priority in school-based suicide prevention efforts. This literature review identifies and summarizes pertinent scholarly research and resources for schools to better support parents of adolescents who struggle with suicidal thoughts and previous attempted suicides. As part of an intervention plan which increases home/school collaboration in adolescent suicide prevention, handouts were developed for parents (found in the appendix), which include information on warning signs of suicide, risk factors for suicide, and methods of responding to suicidality. After adapting these handouts to best meet their students' needs, school-based mental health professionals may consider including these handouts in their school's crisis plan and suicide prevention efforts.
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Autointoxicações intencionais por medicamentos no estado de Mato Grosso: ocorrência, recorrência e óbitos por suicídio / Intentional self-poisoning by drugs in the state of Mato Grosso: occurrence, recurrence and suicide deaths

Sousa, Nágella Thaysa Bier de 23 May 2019 (has links)
Lesões autoprovocadas por autointoxicação intencional por medicamento (AIM) e óbitos por suicídio são passíveis de prevenção e representam grave problema de saúde pública mundial. Este estudo investigou lesões autoprovocadas e suas recorrências por AIM e fatores sociodemográficos, clínicos e farmacológicos associados, bem como óbitos por suicídio por AIM e fatores sociodemográficos, clínicos e farmacológicos associados. Trata-se de estudo quantitativo, transversal, analítico e documental. Foi realizado a partir de dados secundários de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, Brasil. Foram incluídos no estudo todos os casos registrados de lesões autoprovocadas e os óbitos por suicídio de pessoas acima de nove anos de idade, no período de 1º de julho de 2015 a 31 de dezembro de 2017, em todos os municípios do estado de Mato Grosso. Para análise dos dados foram elaborados modelos de regressão logística com efeitos aleatórios, pertencentes à classe dos modelos Generalized Estimating Equations, utilizando-se o software Statistical Analysis System 9.2. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Constatou-se que, no período em estudo, foram notificadas 1.507 lesões autoprovocadas, sendo 27,34% delas por AIM, com destaque para utilização de medicamentos que atuam no Sistema Nervoso. O modelo de regressão logística constatou maior chance de lesão autoprovocada por AIM entre pessoas com idade de 10 a 19 anos e de 20 a 59 anos, quando comparadas àquelas com mais de 60 anos, mulheres comparadas aos homens, de raça branca em relação às de outras raças, ocorrência em zona urbana comparada a não urbana e ocorrência em residência comparada a outros locais. Observou-se menor chance de lesão autoprovocada por AIM entre pessoas com suspeita de uso de álcool quando comparadas àquelas sem tal suspeita. Das 381 pessoas com lesões autoprovocadas por AIM na primeira notificação, nove pessoas tiveram mais de uma lesão autoprovocada por esse método, com destaque para utilização de medicamentos que atuam no Sistema Nervoso. No modelo de regressão logística para analisar os fatores associados às recorrências de lesões autoprovocadas por AIM, nenhuma das variáveis contribuiu significativamente. Dos 412 casos de lesões autoprovocadas por AIM, 13 pessoas foram a óbito por suicídio por AIM. Em 11 desses casos não havia informações sobre o medicamento e em dois casos foram utilizados medicamentos que atuam no Sistema Nervoso. No modelo de regressão logística, para analisar os fatores associados aos óbitos por suicídio por AIM, houve menor chance de óbito por suicídio por AIM entre pessoas com idade de 10 a 19 anos e de 20 a 59 anos, quando comparadas àquelas com mais de 60 anos. Os achados deste estudo fornecem importantes subsídios para estratégias direcionadas à prevenção do suicídio e de lesões autoprovocadas por AIM, bem como para a qualificação da assistência de enfermagem / Self-injuries by intentional drug self-poisoning and suicide deaths are preventable and represent a serious public health problem worldwide. This study investigated selfinjuries and their recurrences by intentional drug self-poisoning and associated sociodemographic, clinical and pharmacological factors, as well as suicide deaths by intentional drug self-poisoning and associated sociodemographic, clinical and pharmacological factors. It is a quantitative, cross-sectional, analytical and documentary study. It was carried out from secondary databases of the Notification of Injury Information System and Mortality Information System of the Health Secretariat of the state of Mato Grosso, Brazil. This study included all registered cases of selfinjuries and suicide deaths of people aged above nine years, from July 1, 2015 to December 31, 2017, in all municipalities of the state of Mato Grosso. For data analysis, logistic regression models with random effects, based on Generalized Estimating Equations models, were developed using the software Statistical Analysis System 9.2. The study was approved by the Research Ethics Committee. It was found that, during the study period, 1,507 self-injuries were reported, of which 27.34% were by intentional drug self-poisoning, with emphasis on the use of drugs that act on the Nervous System. The logistic regression model found a greater chance of self-injuries by intentional drug self-poisoning among people aged from 10 to 19 years and from 20 to 59 years, when compared to those over 60 years, women compared to men, white category compared to all other race categories, occurrence in urban areas compared to non-urban areas and occurrence at home compared to other places. It was observed a lower chance of self-injury by intentional drug self-poisoning among people suspected of using alcohol when compared to those without such suspicion. Of the 381 people with self-injuries by intentional drug self-poisoning in the first notification, nine of them had more than one self-injury by this method, with emphasis on the use of drugs that act on the Nervous System. In the logistic regression model to analyze the factors associated with recurrences of self-injury by intentional drug self-poisoning, none of the variables contributed significantly. Of the 412 cases of self-injury by intentional drug selfpoisoning, 13 people died by suicide by intentional drug self-poisoning. In 11 of these cases, there was no information about the drug and, in two cases were used drugs that act on the Nervous System. In the logistic regression model, to analyze the factors associated with death by suicide by intentional drug self-poisoning, there was a lower chance of death by suicide by intentional drug self-poisoning among people aged from 10 to 19 years and from 20 to 59 years, when compared to those over 60 years old. These findings provide important subsidies for strategies aimed at suicide prevention and self-injuries by intentional drug self-poisoning, as well as for the qualification of nursing care
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Lithium Reduces Pathological Aggression and Suicidality: A Mini-Review

Müller-Oerlinghausen, Bruno, Lewitzka, Ute 20 February 2014 (has links) (PDF)
From a practical point of view, the well-proven antisuicidal and anti-aggressive effects of lithium are of utmost importance for a rational, safe and economical treatment of patients with affective disorders. Regular lithium long-term treatment reduces the otherwise 2- to 3-fold increased mortality of untreated patients with severe affective disorders down to the level of the general population. This is mainly due to the reduced suicide risk. Many international studies have confirmed this fascinating property of lithium which so far has not been demonstrated with comparable evidence for any other psychotropic compound. The antisuicidal effects of lithium might possibly be related to its anti-aggressive effects which have been shown in various species, populations and settings, such as animals, inhabitants of nursing homes for the elderly, mentally handicapped subjects, children and adolescents with hyperactive, hostile and aggressive behavior, and particularly in hyperaggressive inmates of correction units and prisons. / Dieser Beitrag ist mit Zustimmung des Rechteinhabers aufgrund einer (DFG-geförderten) Allianz- bzw. Nationallizenz frei zugänglich.
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Cotidiano de familiares de indivíduos com comportamento suicida : perspectivas da sociologia fenomenológica de Alfred Schütz / Daily life of relatives of individuals with suicidal behavior : perspectives of phenomenological sociology Alfred Schütz / Cotidiano de las familias de los individuos con comportamiento suicida : perspectivas de la sociología fenomenológica de Alfred Schütz

Ribeiro, Danilo Bertasso January 2016 (has links)
Esta investigação teve como objetivo compreender o cotidiano de familiares de indivíduos em sofrimento psíquico que apresentam comportamento suicida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da sociologia fenomenológica de Alfred Schütz. O cenário do estudo foi o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os participantes constituíram-se em 15 familiares de indivíduos com comportamento suicida usuários deste CAPS. A coleta das informações foi realizada por meio da entrevista fenomenológica com os familiares nos meses de fevereiro e março de 2015. Os resultados emergiram da construção das categorias concretas que se constituíram do agrupamento dos depoimentos referentes ao cotidiano dos familiares de indivíduos com comportamento suicida, em que se buscou a compreensão dos motivos porque, onde os familiares expressaram a sua vivência cotidiana junto ao familiar que apresenta comportamento suicida e dos motivos para, no qual verbalizaram as expectativas ao lado dos seus familiares com comportamento suicida. As categorias que fazem referência aos motivos porque foram: cuidando da administração dos medicamentos; estando presente, vigilante e atento para possíveis riscos; agindo na crise e no comportamento suicida; procurando apoio na rede de serviços; apoiando e estimulando a vida; buscando apoio espiritual. As categorias advindas dos motivos para foram: acreditam que o familiar continue o tratamento; esperam que o familiar não pense em suicídio e; desejam que o familiar tenha uma vida saudável. Para agir no comportamento suicida de seu familiar, os familiares buscaram na sua situação biográfica resgatar maneiras de intervir, recorrendo a meios factíveis que estão à sua disposição com o intuito de proteger a vida de seu familiar. A atenção constante e o apoio emocional dos familiares mostraram-se com uma possibilidade efetiva de cuidado ao seu familiar que se encontra adoecido psiquicamente. Frente a este panorama, se faz necessário que os CAPS apoiem e intensifiquem as relações entre os familiares com comportamento suicida, em uma tentativa de suprir as necessidades de familiares e usuários com o intuito de melhorias na intervenção junto aos mesmos. / The objective of this research is to comprehend the daily life of relatives of individuals in psychological distress presenting suicidal behavior. This is a qualitative research approach to phenomenological sociology of Alfred Schütz. The study scenery was the Center of Psychosocial Care (CAPS) of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Participants consisted in 15 relatives of individuals with suicidal behavior users of this CAPS. The data collection was performed using the phenomenological interview with the relatives between February and March 2015. The results emerged from the construction of concrete categories that formed the grouping of statements relating to the daily life of relatives of individuals with suicidal behavior, in which we sought to understand the reasons why, where the relatives expressed their daily life with the relative that exhibit suicidal behavior and the reasons for, which, verbalized expectations alongside their relative with suicidal behavior. The categories refer to the reasons why were: taking care of the administration of medicines; being present, vigilant and alert to possible risks; acting in crisis and suicidal behavior; seeking support in the service network; supporting and stimulating life; seeking spiritual support. The resulting categories of the reasons were: they believe that the family continue treatment; they expect the relative did not think about suicide and; they want a healthy life for the relative. To act on suicidal behavior of their relative, the family sought in his biographical situation rescue ways to intervene, using feasible means that are at their disposal in order to protect the life of his family. The constant attention and emotional support of family members showed up with an effective possibility of care to your family member who is ill psychically. Facing this scenario, it is necessary that the CAPS support and intensify the relations between family members with suicidal behavior, in an attempt to meet the family needs and users in order to improve the intervention with the same. / Esta investigación tuvo como objetivo comprender el cotidiano de las familias de los individuos com trastornos psicológicos que presentan un comportamiento suicida. Se trata de un enfoque de investigación cualitativa a la sociología fenomenológica de Alfred Schütz. El ámbito del estudio fue el Centro de Atención Psicosocial (CAPS) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre, estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Los participantes consistieron en 15 familiares de individuos con comportamiento suicida los usuarios del CAPS. La recolección de datos se realizó mediante la entrevista fenomenológica con los familiares en febrero y marzo de 2015. Los resultados surgieron de la construcción de categorías concretas que formaron la agrupación de los declaraciones relacionados con cotidianidad de las familias de los individuos con comportamiento suicida, en el que hemos tratado de entender las razones por las cuales, en donde los familiares expresaron su vida diaria con la familia que tiene comportamiento suicida y los motivos de las expectativas, que expresaron su familia junto con el comportamiento suicida. Las categorías se refieren a las razones por las cuales fueron: que se ocupan de la administración de medicamentos; estando presente, vigilante y alerta a posibles riesgos; actuando en emergencias y comportamiento suicida; la búsqueda de apoyo en la red de servicios; apoyar y estimular la vida; la búsqueda de apoyo espiritual. Las categorías resultantes de las razones fueron: creen que la familia continúe el tratamiento; Ellos esperan que la familia no pensó en el suicidio y; Ellos quieren que la familia tenga una vida saludable. Para actuar sobre el comportamiento suicida de su familia, la familia buscó en sus situación biográficos de rescate para intervenir, utilizando medios posibles a su disposición con el fin de proteger la vida de su familia. La constante atención y el apoyo emocional de los familiares presentaron con una posibilidad efectiva de la atención a su miembro de la familia que está enfermo psíquicamente. Frente a este escenario, es necesario que los CAPS apoyar e intensificar las relaciones entre la familia con el comportamiento suicida, en un intento de satisfacer las necesidades de la familia y de los usuarios con el fin de mejorar la intervención con la misma.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia materna

Simioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.
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Autolesão deliberada em crianças e adolescentes : prevalência, correlatos clínicos e psicopatologia materna

Simioni, André Rafael January 2017 (has links)
Contexto: Pouco se sabe a respeito da prevalência e correlatos de autolesão deliberada em jovens de países em desenvolvimento. Além disso, existe uma escassez de estudos avaliando associações clínicas e com psicopatologia familiar ajustando-se para outras comorbidades, especialmente numa faixa etária mais jovem da população (dos 6 aos 14 anos). Objetivos: Nós investigamos a prevalência e as associações de autolesão deliberada em jo- vens desta faixa etária com fatores de risco demográficos (idade, gênero, status socioeconô- mico e etnicidade), clínico (diagnóstico psiquiátrico das crianças) e familiar (diagnóstico psiquiátrico materno) em um grande estudo comunitário no Brasil. Métodos: Participantes (n=2.508) e suas mães (n=2,295) da Coorte de Alto-Risco para Transtornos Psiquiátricos foram avaliados através da Development and Well Being Assess- ment (DAWBA) e Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectivamente. Autolesão atual (no último mês) e ao longo da vida foram estimadas, incluindo análises estratificadas por faixa etária. Regressões logísticas foram realizadas investigando o papel do diagnóstico clínico de crianças e adolescentes e da psicopatologia materna sobre as estimativas de autolesão, ajustando-se para potenciais fatores confundidores. Resultados: A prevalência de autolesão deliberada atual foi de 0,8% (0,6% para crianças e 1% para adolescentes) e ao longo da vida foi de 1,6% (1,8% e 1,5% respectivamente). Estas estimativas não variaram de acordo com a idade, sexo e etnicidade. No entanto, pertencer à classe média esteve associado a uma diminuição de 70% na probabilidade de se relatar um episódio de autolesão ao longo da vida comparando-se com a classe mais favorecida. Autolesão atual e ao longo da vida foram mais frequentes em jovens com Depressão Maior, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiante (TOD), mesmo em modelos múltiplos ajustado para variáveis demográficas e co- ocorrência de transtornos psiquiátricos. Além disso, a presença de transtorno de ansiedade nas mães esteve fortemente associada com autolesão deliberada recente e ao longo da vida em seus descendentes. Ao estratificar-se a análise por faixa etária, esta associação tornou- se não significativa para crianças com autolesão recente e adolescentes com autolesão ao longo da vida; ao passo que, especificamente em crianças, autolesão recente foi associada com transtorno de humor materno. Conclusão: A autolesão deliberada é um problema importante em crianças e adolescen- tes. Os diagnósticos de Depressão Maior, TDAH e TOD estão consistentemente associados com este comportamento, bem como ter uma mãe com um transtorno de ansiedade. Nos- sos resultados salientam a importância de se perguntar a respeito de comportamentos suicidas em jovens com comportamentos disruptivos, independentemente da comorbidade com depressão, e também realçam a necessidade de estratégias preventivas com um en- volvimento familiar. / Background: Little is known about the prevalence and correlates of deliberate self-harm (DSH) in youngsters from low and middle-income countries. In addition, there is a shortage of studies evaluating clinical associations and family psychopathology adjusting for other comorbidities, especially in a younger age-group (from 6 to 14 years). Objectives: We investigated prevalence and associations of DSH in youngsters of that age range with demographic (age, gender, socioeconomic status and ethnicity), clinical (children psychiatric diagnosis) and familial risk factors (maternal psychiatric diagnosis) from a community-based study from Brazil. Methods: Participants (n=2,508) and their mothers (n=2,295) from the High Risk Co- hort for Psychiatric Disorders (HRC) were assessed through the Development andWell Be- ing Assessment (DAWBA) and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) respectively. Current (last month) and lifetime DSH were estimated, including analysis stratified by age-groups. Logistic regressions were performed investigating the role of youths’ clinical diagnoses and maternal psychopathology on prevalence estimates of DSH adjusting for potential confounding factors. Results: Prevalence of current DSH was 0.8% (0.6% for children and 1% for adolescents) and life-time DSH was 1.6% (1.8% and 1.5% respectively). These estimatives did not vary with age, gender and ethnicity. However, being from middle class was associated with a 70% decrease in the odds of reporting a lifetime episode of DSH comparing to the wealthiest class. Current and life-time DSH was more frequent in youth with Major Depression, Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) and Oppositional Defiant Disorder (ODD), even in multiple models accounting for demographic variables and co- occurring psychiatric disorders. Anxiety in mothers was strongly associated with current and life-time DSH in the offspring but when stratifying by age-group this association becomes non-significant for children with current DSH and for adolescents with lifetime DSH, whereas current DSH was associated with maternal mood disorder specifically in young children. Conclusion: Diagnoses of Major Depression, ADHD and ODD are consistently associated with DSH as well as having a mother with anxiety disorder. Our results emphasize the necessity to ask about suicidal behavior in young people with disruptive behaviors, regard- less of comorbidity with depression, and also highlight the need for preventive strategies with a family component.

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