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Perfil de crianças e adolescentes dependentes de ventilação mecânica / Profile of mechanical ventilation dependent children and adolescentsHanashiro, Milton 21 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO. As crianças dependentes de ventilação mecânica constituem um dos grupos de pacientes que mais utilizam de recursos de saúde em pediatria. Uma de suas características é o longo tempo de permanência hospitalar, o que diminui a disponibilidade de leitos para novas internações, principalmente em unidades de terapia intensiva. Neste trabalho descrevemos o perfil desta população através do conceito de criança com complexidade médica. Analisamos a potencial disponibilização de leitos em unidades de terapia intensiva decorrente da transferência de pacientes para unidades para pacientes dependentes de ventilação mecânica. MÉTODOS: A população de estudo foi constituída por pacientes internados na unidade de pediatria do Hospital Auxiliar de Suzano, e os critérios de inclusão foram: estar internado entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010, e estar em ventilação mecânica por um período de pelo menos de três meses, após falha no desmame. Foram levantadas as suas características de acordo os quatro domínios do conceito de criança com complexidade médica, que são: doença crônica grave, limitações funcionais (mensuradas pelo índice de Barthel), utilização de recursos de saúde (medida em tempo de permanência), e necessidades das famílias devido à condição da criança (mensurada pela necessidade de benefício financeiro pelo estado). RESULTADOS: Foram contabilizadas 65 internações, correspondentes a 54 pacientes. Identificaram-se 30 doenças de base, sendo que as mais frequentes foram: encefalopatia hipóxico-isquêmica, atrofia muscular espinhal tipo I e hidrocefalia. A maioria das internações foi proveniente de unidades de terapia intensiva (54%). As faixas etárias com maior número de crianças foram as menores de 1 ano e entre 1 e 4 anos. A mediana do tempo de permanência hospitalar do grupo foi de 194 dias. Na avaliação das limitações funcionais pelo índice de Barthel, foi detectado que 50 pacientes apresentam pontuação zero (total dependência de cuidados) e quatro apresentaram 40 pontos (num máximo de 100). Foram levantados dados sociais de 31 famílias de pacientes (57%). Dez famílias receberam a concessão do benefício de prestação continuada (32%). A renda média destas famílias foi de 1,7 salários-mínimos, enquanto que a das famílias que não receberam era de 5 salários-mínimos. As internações ocuparam 26.751 pacientes/dia na unidade de pediatria, sendo que 14.445 pacientes/dia correspondem a internações provenientes de unidades de terapia intensiva. Isto possibilitou nestas unidades a disponibilização em potencial de 120 leitos/dia por mês, ou 18 internações/mês, em média, durante dez anos. CONCLUSÕES: As crianças dependentes de ventilação mecânica consomem grande volume de recursos, o que é expresso pelo longo tempo de permanência hospitalar. Isto afeta o atendimento de outros pacientes, ao diminuir a disponibilidade de leitos para internação. Fatores que influenciam este longo tempo de permanência são a sua elevada utilização de recursos, suas limitações funcionais, e o perfil socioeconômico das famílias. A transferência destes pacientes para unidades para dependentes de ventilação mecânica melhora a disponibilidade de leitos nas unidades de terapia intensiva, porém sua capacidade de atendimento é limitada. Políticas de saúde, como programas de cuidado domiciliar, podem provavelmente reduzir este problema / INTRODUCTION: Children who are dependent on mechanical ventilation are a group of patients with one of the highest health resource utilization in pediatrics. One of their features is the long hospital stays, which reduces bed availability for new admissions, especially in intensive care units. In this study the characteristics of this group are described, through the concept of children with medical complexity. We analyze potential bed availability in intensive care units as a consequence of transferring these patients to a unit for mechanical ventilation dependent patients. METHODS: The population of study was constituted by patients from the pediatric unit of Hospital Auxiliar de Suzano, and the criteria for admission to the study were: to be hospitalized between January/2001 to December/2010, and to be in mechanical ventilation for at least three months, after fail to wean. Their characteristics were studied according to the four domains of the concept of children with medical complexity, which are: severe chronic disease, severe functional limitations (measured by the Barthel Index), high health resource utilization (measured by length of stay), e family necessities due to the child\'s condition (measured by necessity of state financial aid). RESULTS: We counted 65 admissions, due to 54 patients. Thirty different diseases were identified, of which the most frequent were: hypoxic-ischemic encephalopathy, spinal muscular atrophy type I, and hydrocephalus. Most of admissions came from intensive care units (54%). The age groups with greatest number of children children were those bellow 1 year and those between 1 and 4 years. The median of the length of stay was 194 days. Functional limitation assessment through Barthel index found that 50 patients had zero points (total care dependency), and four had 40 points in that scale (maximum was 100). It was possible to access social data from 31 families (57%). Ten families received a state financial aid (32%). The average income from these families was 1.7 minimum salaries, while the average income from families which did not receive that aid was 5 minimum salaries. The admissions occupied 26751 patient-days in the pediatric unit, from which 14445 patient-days were related to admissions which came from intensive care units. These admissions have made possible the potential availability of 120 bed-days per month in the intensive care units, or an average of 18 new admissions per month, during ten years. CONCLUSION: Children dependent on mechanical ventilation needs a great amount of health resources, which is expressed by their long length of stay in hospitals. This situation affects the care of other children by reducing bed availability for new admissions. The factors that influence this length of stay are their high resource utilization, their functional limitations, and the social and economical profile of their families. The transfer of these children to units for mechanical ventilation dependent patients improves bed availability in intensive care units, but their capacity is limited. Health policies, like home care programs, can probably reduce these problems
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Fatores associados e duração da internação por tuberculose em Manaus - Amazonas, 2010Ferreira, Alaidistania Aparecida 29 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-29 / Despise advances in health in health, tuberculosis control needs to progress. It is curable with free outpatient treatment, in Brazil indicates that the performance in primary care, hospitalization being recommended for special cases. The hospital and its duration generate physical and psychological suffering for the patient and their families, patient costs, services and the health system, on the other hand, there is need for studies addressing factors associated with hospitalization with tuberculosis. The objective of this research was to identify and describe the clinical and epidemiological factors, socioeconomic, and its association with the duration of hospitalization in patients with tuberculosis hospitalized in Manaus / AM, in the year 2010. We conducted a clinical epidemiological study with primary data (interviews) and secondary (data records) for the monitoring of patients hospitalized with TB in the city of Manaus. Every procedure of the survey was executed from the use of a field manual, which constitutes a general guide the research. The interview was conducted with tuberculoses in the hospitals surveyed. The data entry was performed using the SPSS 16.0 descriptive analysis, bivariate and multivariate analysis was performed using the STATA 9.0. The associated factors were identified by chi-square or Student t test at 5%. We used the following variables: age, sex, comorbidities (hypertension, HIV-AIDS, malnutrition and diabetes) education, race / color, income, lifestyle habits (smoking, alcoholism, drug abuse) treatment regimen ; adverse reactions; smear; death, clinical presentation, type of discharge, and length of stay. The following factors were associated with risk of hospitalization of patients with tuberculosis: Male; Cachexia; TB-HIV coinfection, multidrug-resistance, previous episode of TB, pulmonary and extrapulmonary TB, previous opportunistic infection, chronic lung disease, lack of social support; smoking, presence of
pulmonary cavities, smear-positive or negative, alcoholism, smoking, injecting drug use. The factors associated with hospitalization detected in this study shows the diversity of this important causal public health problem, which gathered here, allows to recognize the profile of the patient at higher risk for hospitalization, which would allow early intervention, and the adoption of control strategies the TB program. The profile of patients at risk for hospitalization, suggest that public policies show, as opposed to its effectiveness. The results also point to the need for the tuberculosis control program is revised basic health care, with assurance, and monitoring strategies for patients, being able to perform all the actions recommended by the national program of tuberculosis control / Apesar dos avanços na saúde, o controle da tuberculose necessita de progressos. Trata-se de doença curável, com tratamento gratuito ambulatorial, que no Brasil se indica a realização na atenção básica, ficando a internação recomendada para casos especiais. A internação e sua duração geram sofrimento físico e psíquico para o paciente e seus familiares, custos ao paciente, aos serviços e ao sistema de saúde, por outro lado, há necessidade de estudos abordando fatores associados à internação com tuberculose. O objetivo desta pesquisa foi identificar e descrever os fatores clínico-epidemiológicos e socioeconômicos, e sua associação com a duração da internação em doentes com tuberculose hospitalizados em Manaus/AM, no ano 2010. Realizou-se um estudo clínico epidemiológico, exploratório e analítico, que utiliza analise quantitativa dos dados individuais de internação por tuberculose, ocorridas de janeiro a dezembro de 2010 em Manaus-AM. Realizou o estudo com dados primários (entrevistas) e secundários (dados de prontuários) de acompanhamento de doentes internados com TB na cidade de Manaus. Todo procedimento da pesquisa foi executado a partir da utilização de um manual campo, o qual se constitui em um guia geral da pesquisa. A entrevista foi realizada com 329 pacientes, sendo 313 adultos internados e 16 crianças com tuberculose nos hospitais pesquisados. A digitação dos dados foi realizada no programa estatístico SPSS 16.0, para as analises descritiva, bivariada e multivariada foi utilizado o programa STATA 9.0. Os fatores associados foram identificados pelo teste qui-quadrado ou pelo teste t student ao nível de 5%. Utilizaram-se as seguintes variáveis: idade; sexo; comorbidades: (hipertensão arterial sistêmica, HIV-Aids, desnutrição e diabetes) escolaridade; raça/cor; renda; hábitos de vida: (tabagismo, etilismo, uso de drogas) esquema de tratamento; reações adversas; baciloscopia; óbito; forma clínica; tipo de alta; e, tempo de internação. Os seguintes fatores foram associados ao risco de internação de doentes com tuberculose: Sexo masculino; Caquexia; coinfecção TB-HIV; multirresistência às drogas; episódio prévio de TB; TB pulmonar e extrapulmonar, infecção oportunista anterior; doença pulmonar crônica ausência de suporte social; tabagismo; presença de cavidades pulmonares; baciloscopia positiva ou negativa; alcoolismo; tabagismo; uso de drogas injetáveis. Os fatores associados a internação detectados neste estudo mostra a diversidade causal deste importante problema de saúde pública, que aqui reunidos, permite reconhecer o perfil do doente com maior risco para internação, o que permitiria a intervenção precoce, bem como a adoção de estratégias de controle do programa de tuberculose. O perfil de doentes com risco para internação apontam que as políticas públicas evidenciam, de forma oposta, a sua eficácia. Os resultados também apontam para a necessidade de que o programa de controle da tuberculose seja revisto na atenção básica de saúde, com garantia, monitoramento e com estratégias para os pacientes, sendo capaz de desenvolver todas as ações preconizadas pelo programa nacional de controle da tuberculose
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Perfil de crianças e adolescentes dependentes de ventilação mecânica / Profile of mechanical ventilation dependent children and adolescentsMilton Hanashiro 21 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO. As crianças dependentes de ventilação mecânica constituem um dos grupos de pacientes que mais utilizam de recursos de saúde em pediatria. Uma de suas características é o longo tempo de permanência hospitalar, o que diminui a disponibilidade de leitos para novas internações, principalmente em unidades de terapia intensiva. Neste trabalho descrevemos o perfil desta população através do conceito de criança com complexidade médica. Analisamos a potencial disponibilização de leitos em unidades de terapia intensiva decorrente da transferência de pacientes para unidades para pacientes dependentes de ventilação mecânica. MÉTODOS: A população de estudo foi constituída por pacientes internados na unidade de pediatria do Hospital Auxiliar de Suzano, e os critérios de inclusão foram: estar internado entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010, e estar em ventilação mecânica por um período de pelo menos de três meses, após falha no desmame. Foram levantadas as suas características de acordo os quatro domínios do conceito de criança com complexidade médica, que são: doença crônica grave, limitações funcionais (mensuradas pelo índice de Barthel), utilização de recursos de saúde (medida em tempo de permanência), e necessidades das famílias devido à condição da criança (mensurada pela necessidade de benefício financeiro pelo estado). RESULTADOS: Foram contabilizadas 65 internações, correspondentes a 54 pacientes. Identificaram-se 30 doenças de base, sendo que as mais frequentes foram: encefalopatia hipóxico-isquêmica, atrofia muscular espinhal tipo I e hidrocefalia. A maioria das internações foi proveniente de unidades de terapia intensiva (54%). As faixas etárias com maior número de crianças foram as menores de 1 ano e entre 1 e 4 anos. A mediana do tempo de permanência hospitalar do grupo foi de 194 dias. Na avaliação das limitações funcionais pelo índice de Barthel, foi detectado que 50 pacientes apresentam pontuação zero (total dependência de cuidados) e quatro apresentaram 40 pontos (num máximo de 100). Foram levantados dados sociais de 31 famílias de pacientes (57%). Dez famílias receberam a concessão do benefício de prestação continuada (32%). A renda média destas famílias foi de 1,7 salários-mínimos, enquanto que a das famílias que não receberam era de 5 salários-mínimos. As internações ocuparam 26.751 pacientes/dia na unidade de pediatria, sendo que 14.445 pacientes/dia correspondem a internações provenientes de unidades de terapia intensiva. Isto possibilitou nestas unidades a disponibilização em potencial de 120 leitos/dia por mês, ou 18 internações/mês, em média, durante dez anos. CONCLUSÕES: As crianças dependentes de ventilação mecânica consomem grande volume de recursos, o que é expresso pelo longo tempo de permanência hospitalar. Isto afeta o atendimento de outros pacientes, ao diminuir a disponibilidade de leitos para internação. Fatores que influenciam este longo tempo de permanência são a sua elevada utilização de recursos, suas limitações funcionais, e o perfil socioeconômico das famílias. A transferência destes pacientes para unidades para dependentes de ventilação mecânica melhora a disponibilidade de leitos nas unidades de terapia intensiva, porém sua capacidade de atendimento é limitada. Políticas de saúde, como programas de cuidado domiciliar, podem provavelmente reduzir este problema / INTRODUCTION: Children who are dependent on mechanical ventilation are a group of patients with one of the highest health resource utilization in pediatrics. One of their features is the long hospital stays, which reduces bed availability for new admissions, especially in intensive care units. In this study the characteristics of this group are described, through the concept of children with medical complexity. We analyze potential bed availability in intensive care units as a consequence of transferring these patients to a unit for mechanical ventilation dependent patients. METHODS: The population of study was constituted by patients from the pediatric unit of Hospital Auxiliar de Suzano, and the criteria for admission to the study were: to be hospitalized between January/2001 to December/2010, and to be in mechanical ventilation for at least three months, after fail to wean. Their characteristics were studied according to the four domains of the concept of children with medical complexity, which are: severe chronic disease, severe functional limitations (measured by the Barthel Index), high health resource utilization (measured by length of stay), e family necessities due to the child\'s condition (measured by necessity of state financial aid). RESULTS: We counted 65 admissions, due to 54 patients. Thirty different diseases were identified, of which the most frequent were: hypoxic-ischemic encephalopathy, spinal muscular atrophy type I, and hydrocephalus. Most of admissions came from intensive care units (54%). The age groups with greatest number of children children were those bellow 1 year and those between 1 and 4 years. The median of the length of stay was 194 days. Functional limitation assessment through Barthel index found that 50 patients had zero points (total care dependency), and four had 40 points in that scale (maximum was 100). It was possible to access social data from 31 families (57%). Ten families received a state financial aid (32%). The average income from these families was 1.7 minimum salaries, while the average income from families which did not receive that aid was 5 minimum salaries. The admissions occupied 26751 patient-days in the pediatric unit, from which 14445 patient-days were related to admissions which came from intensive care units. These admissions have made possible the potential availability of 120 bed-days per month in the intensive care units, or an average of 18 new admissions per month, during ten years. CONCLUSION: Children dependent on mechanical ventilation needs a great amount of health resources, which is expressed by their long length of stay in hospitals. This situation affects the care of other children by reducing bed availability for new admissions. The factors that influence this length of stay are their high resource utilization, their functional limitations, and the social and economical profile of their families. The transfer of these children to units for mechanical ventilation dependent patients improves bed availability in intensive care units, but their capacity is limited. Health policies, like home care programs, can probably reduce these problems
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Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgia abdominal : fatores de risco e implicaçõesZambiazi, Reisi Weber January 2018 (has links)
Introdução: Complicações respiratórias são comuns no pós-operatório de cirurgias abdominais. Identificar os fatores de risco para tal possibilita à equipe de saúde adotar medidas protetivas, a fim de reduzir a chance de complicações e suas implicações. Objetivo: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias abdominais. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo realizado por busca em prontuário eletrônico de indivíduos adultos submetidos à cirurgia abdominal no período de Janeiro a Julho de 2016. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0. Para teste de normalidade foi utilizado Shapiro-Wilk, para comparação entre grupos teste de X² e t-test, para cálculo de razão de chance foi utilizada regressão logística multivariada. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: No período estudado foram realizadas 1586 cirurgias, sendo os pacientes 55,7% do sexo feminino com idade média de 52,12±16,56 anos. Após a cirurgia, 17,7% dos pacientes apresentaram alguma complicação respiratória; sendo a mais prevalente atelectasia. Identificou-se como fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias a realização de cirurgia aberta, cirurgia de emergência, presença de pneumopatia crônica, ASA≥3, incisão supraumbilical, IMC≤21kg/m², tabagismo, idade e tempo de cirurgia. Os indivíduos que apresentaram complicações respiratórias permaneceram mais tempo hospitalizados e apresentaram maior mortalidade. Conclusão: Cirurgias abdominais realizadas por laparoscopia estão relacionadas a um menor risco de complicações respiratórias, enquanto que a presença de pneumopatia crônica é o principal fator de risco entre comorbidades. Complicações respiratórias elevam o tempo de internação e a mortalidade. / Introduction: Postoperative respiratory complications are common after abdominal surgeries. Identify risk factors helps the health team to adopt protective measures in order to reduce the chance of complications and its implications. Objective: Identify risk factors for postoperative respiratory complications after abdominal surgeries. Methodology: A retrospective cohort study was carried out by searching electronic medical records of adult subjects submitted to abdominal surgery from January to July 2016. Data were analyzed using statistical software SPSS 20.0. For the normality test, Shapiro-Wilk was used to compare groups of categorical variables. X² test was used and for continuous variables, t test for independent variables and multivariate logistic regression was used to calculate odds ratios. Significant p<0.05 was considered. Results: During the study period, 1586 surgeries were performed, 55.7% female patients with a mean age of 52.12±16.56 years. After surgery, 17.7% of the patients presented one or more respiratory complications; the most common was atelectasis. Independent risk factors identified were open surgery, emergency surgery, chronic lung disease, ASA≥3, supraumbilical incision, BMI≤21kg/m², smoking, age and surgery time. Subjects with respiratory complications presented higher length of stay and mortality. Conclusion: Abdominal surgeries performed by laparoscopy are related to a lower risk of respiratory complications, while the presence of chronic lung disease is the main risk factor among comorbidities. Respiratory complications increase length of hospital stay and mortality.
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Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgia abdominal : fatores de risco e implicaçõesZambiazi, Reisi Weber January 2018 (has links)
Introdução: Complicações respiratórias são comuns no pós-operatório de cirurgias abdominais. Identificar os fatores de risco para tal possibilita à equipe de saúde adotar medidas protetivas, a fim de reduzir a chance de complicações e suas implicações. Objetivo: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias abdominais. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo realizado por busca em prontuário eletrônico de indivíduos adultos submetidos à cirurgia abdominal no período de Janeiro a Julho de 2016. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0. Para teste de normalidade foi utilizado Shapiro-Wilk, para comparação entre grupos teste de X² e t-test, para cálculo de razão de chance foi utilizada regressão logística multivariada. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: No período estudado foram realizadas 1586 cirurgias, sendo os pacientes 55,7% do sexo feminino com idade média de 52,12±16,56 anos. Após a cirurgia, 17,7% dos pacientes apresentaram alguma complicação respiratória; sendo a mais prevalente atelectasia. Identificou-se como fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias a realização de cirurgia aberta, cirurgia de emergência, presença de pneumopatia crônica, ASA≥3, incisão supraumbilical, IMC≤21kg/m², tabagismo, idade e tempo de cirurgia. Os indivíduos que apresentaram complicações respiratórias permaneceram mais tempo hospitalizados e apresentaram maior mortalidade. Conclusão: Cirurgias abdominais realizadas por laparoscopia estão relacionadas a um menor risco de complicações respiratórias, enquanto que a presença de pneumopatia crônica é o principal fator de risco entre comorbidades. Complicações respiratórias elevam o tempo de internação e a mortalidade. / Introduction: Postoperative respiratory complications are common after abdominal surgeries. Identify risk factors helps the health team to adopt protective measures in order to reduce the chance of complications and its implications. Objective: Identify risk factors for postoperative respiratory complications after abdominal surgeries. Methodology: A retrospective cohort study was carried out by searching electronic medical records of adult subjects submitted to abdominal surgery from January to July 2016. Data were analyzed using statistical software SPSS 20.0. For the normality test, Shapiro-Wilk was used to compare groups of categorical variables. X² test was used and for continuous variables, t test for independent variables and multivariate logistic regression was used to calculate odds ratios. Significant p<0.05 was considered. Results: During the study period, 1586 surgeries were performed, 55.7% female patients with a mean age of 52.12±16.56 years. After surgery, 17.7% of the patients presented one or more respiratory complications; the most common was atelectasis. Independent risk factors identified were open surgery, emergency surgery, chronic lung disease, ASA≥3, supraumbilical incision, BMI≤21kg/m², smoking, age and surgery time. Subjects with respiratory complications presented higher length of stay and mortality. Conclusion: Abdominal surgeries performed by laparoscopy are related to a lower risk of respiratory complications, while the presence of chronic lung disease is the main risk factor among comorbidities. Respiratory complications increase length of hospital stay and mortality.
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Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgia abdominal : fatores de risco e implicaçõesZambiazi, Reisi Weber January 2018 (has links)
Introdução: Complicações respiratórias são comuns no pós-operatório de cirurgias abdominais. Identificar os fatores de risco para tal possibilita à equipe de saúde adotar medidas protetivas, a fim de reduzir a chance de complicações e suas implicações. Objetivo: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias abdominais. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo realizado por busca em prontuário eletrônico de indivíduos adultos submetidos à cirurgia abdominal no período de Janeiro a Julho de 2016. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0. Para teste de normalidade foi utilizado Shapiro-Wilk, para comparação entre grupos teste de X² e t-test, para cálculo de razão de chance foi utilizada regressão logística multivariada. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: No período estudado foram realizadas 1586 cirurgias, sendo os pacientes 55,7% do sexo feminino com idade média de 52,12±16,56 anos. Após a cirurgia, 17,7% dos pacientes apresentaram alguma complicação respiratória; sendo a mais prevalente atelectasia. Identificou-se como fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias a realização de cirurgia aberta, cirurgia de emergência, presença de pneumopatia crônica, ASA≥3, incisão supraumbilical, IMC≤21kg/m², tabagismo, idade e tempo de cirurgia. Os indivíduos que apresentaram complicações respiratórias permaneceram mais tempo hospitalizados e apresentaram maior mortalidade. Conclusão: Cirurgias abdominais realizadas por laparoscopia estão relacionadas a um menor risco de complicações respiratórias, enquanto que a presença de pneumopatia crônica é o principal fator de risco entre comorbidades. Complicações respiratórias elevam o tempo de internação e a mortalidade. / Introduction: Postoperative respiratory complications are common after abdominal surgeries. Identify risk factors helps the health team to adopt protective measures in order to reduce the chance of complications and its implications. Objective: Identify risk factors for postoperative respiratory complications after abdominal surgeries. Methodology: A retrospective cohort study was carried out by searching electronic medical records of adult subjects submitted to abdominal surgery from January to July 2016. Data were analyzed using statistical software SPSS 20.0. For the normality test, Shapiro-Wilk was used to compare groups of categorical variables. X² test was used and for continuous variables, t test for independent variables and multivariate logistic regression was used to calculate odds ratios. Significant p<0.05 was considered. Results: During the study period, 1586 surgeries were performed, 55.7% female patients with a mean age of 52.12±16.56 years. After surgery, 17.7% of the patients presented one or more respiratory complications; the most common was atelectasis. Independent risk factors identified were open surgery, emergency surgery, chronic lung disease, ASA≥3, supraumbilical incision, BMI≤21kg/m², smoking, age and surgery time. Subjects with respiratory complications presented higher length of stay and mortality. Conclusion: Abdominal surgeries performed by laparoscopy are related to a lower risk of respiratory complications, while the presence of chronic lung disease is the main risk factor among comorbidities. Respiratory complications increase length of hospital stay and mortality.
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Influenza A H1N1 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP); perfil clínico dos casos atendidos e utilização de serviços hospitalares / Influenza A H1N1 in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP): clinical profile from patients and use of health servicesCalmona, Carlos Odair 17 February 2014 (has links)
A atenção à saúde compreende múltiplas formas de prestação de serviços, sendo o hospital a instituição nuclear para os sistemas de saúde. Em maio de 2009 iniciou-se uma epidemia que evoluiu para escala mundial, com novo subtipo de vírus influenza identificado como Influenza A (H1N1)09pdm, caracterizado pela alta demanda de consultas e internações hospitalares, o que impactou na gestão e custos do serviço. O objetivo da pesquisa foi estudar o consumo de serviços hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de Influenza A(H1N1)09pdm no Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP (ICHC-HCFMUSP), entre maio e dezembro de 2009. Tomando como informação inicial os registros do banco de notificações e do de saídas hospitalares do Núcleo de Informação em Saúde do HCFMUSP, foram selecionados 430 indivíduos que preencheram os critérios de inclusão da pesquisa e que levaram à 632 internações hospitalares. Em 26% (n=112) das pessoas e em 22,3% (n=141) das internações foi confirmada a suspeita para infecção por H1N1. Nas internações de casos suspeitos, a mediana de duração da internação foi de 5+17 (0-161) dias e 23,4% (n=148) foram admitidos nas UTIs, com mediana de internação 4,5+7,8 (0-46) dias. Nos casos confirmados, a mediana foi de 5+19,1 (0- 161) dias de internação e 26,9% (n=38) de internações em UTI com 5+8,3 (0-31) dias. O pico de notificações de casos suspeitos e confirmados foi no mês de agosto, com 31,6% (n=200 das 632) internações de casos suspeitos e 44% (n=62 das 141) internações de casos confirmados. A Influenza A(H1N1)09pdm impactou o consumo de serviços, mostrando-se presente em muitas enfermarias do ICHC, o que implicou grande consumo de procedimentos diagnósticos e terapêuticos / Healt care comprises multiple ways of services, where hospitals are the nuclear reference institution of health services. In may 2009, a new pandemic influenza vírus subtype was identified as Influenza A(H1N1)09pdm, wich was characterized by high demand for hospital visits and hospitalizations. This research aimed to study the hospital service expenditure on confirmed and non-confirmed hospitalizations associated with Influenza A(H1N1)09pdm at Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP (ICHC - HCFMUSP), between May and December of 2009. It was analyzed the registers from the notification database and output hospital database from the Information Health Department. According to inclusion criteria, it was found 430 people with 632 hospitalizations with 26% (n=112) patients and 22,3% (n=141) hospitalization for confirmed cases. For non confirmed hospitalizations, the median length of stay was 5+17 (0-161) days with 23,4% (n=148) of ICU admissions with median length of stay 4,5+7,8 (0-46) days. For confirmed cases, the hospitalization length of stay was 5+19,1 (0-161) days with 26,9% (n=38) on ICU admissions with median length of stay 5+8,3 (0-31) days. The notification peak was on August with 31,6% (n=200 from 632) hospitalizations form non-confirmed cases and 44% (n=62 from 141) confirmed cases hospitalization. The Influenza A(H1N1)09pdm impacted on service expenditure, because of its distribution in several wards from ICHC wich implied high expenditure of diagnosis and therapeutic proceeds
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Cobertura do custo da cirurgia de revascularização miocárdica pelo repasse do Sistema Único de Saúde em uma instituição filantrópica / Coverage of the costs of coronary artery bypass surgery by the transfer of funds from the Unified Public Health System [Sistema Único de Saúde] in a philanthropic institutionSilva, Gilmara Silveira da 28 June 2016 (has links)
Introdução: A falta de sistemas estruturados de custeio nas organizações hospitalares, principalmente filantrópicas, tem dificultado a análise da cobertura dos custos pelo repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) aos procedimentos realizados. Objetivo: Identificar a percentagem de cobertura do repasse de verba do SUS para a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), em um hospital filantrópico do município de São Paulo, que possui um sistema de custeio consolidado. Método: Estudo de abordagem quantitativa, transversal e descritiva. Utilizou-se um banco de dados com registro de CRM denominado REVASC, criado pela instituição em 2009 e de inclusão contínua. As informações para a pesquisa foram coletadas de 13 de março a 30 de setembro de 2012. A escolha do período foi devido ao início da inclusão de informações sobre custo e repasse do SUS. A população alvo foi de 1913 pacientes e amostra de 1362 (71,2%). Resultados: O custo total médio da internação por paciente foi de R$16.196,91. A média de repasse pelo SUS foi de R$6.992,91(48,66%), observando-se um déficit de 9.204,00 (51,34%). A média de idade foi de 61,4 anos e 69,9% eram do sexo masculino. A média do tempo de permanência hospitalar (TPH) foi de 11,23 dias, sendo 2,42 dias na terapia intensiva e 8,49 dias no pós-operatório. A maioria dos pacientes (69,5%) apresentou um TPH maior que sete dias, considerada prolongada pela instituição. Ao comparar o Grupo 1 (TPH7dias) e Grupo 2 (TPH>7dias), este apresentou custo, receita, diferença entre custo-receita e diferença percentual significativamente maiores que os pacientes do Grupo1. Ao associar o TPH com fatores de risco houve diferença apenas no Grupo 2 que apresentou maior idade, maior número de diabetes e de insuficiência renal crônica. Em relação às complicações pós-operatórias houve diferença em relação a transfusão sanguínea, fibrilação atrial, sangramento importante, pneumonia, insuficiência renal aguda, infarto agudo do miocárdio perioperatório, hemodiálise, acidente vascular encefálico, ventilação mecânica prolongada e reoperação por sangramento / mediastinite, também com incidência maior no Grupo2. Conclusão: O repasse do SUS cobriu menos da metade do custo total médio da internação em CRM (48,66%). Embora o valor do repasse do SUS tenha aumentado conforme a elevação do custo, esse ressarcimento foi desproporcional ao custo total, resultando numa diferença percentual de receita cada vez mais negativa a cada aumento do custo e da permanência hospitalar. / Introduction: The lack of structured expense systems in hospital organizations, especially when philanthropic, has hindered the analysis of the coverage of costs by transfer of funds from the Unified Healthcare System (SUS) for the procedures performed. Objective: To identify the percentage of coverage of the transfer of funds from SUS for coronary artery bypass surgery (CABG) in a philanthropic hospital that has a consolidated expense system in the municipality of São Paulo. Method: A quantitative, cross-sectional, and descriptive study. A databank containing data with CABG records called REVASC was used, created by the institution in 2009 with ongoing data inclusion. Information for the research was collected from March 13 to September 30, 2012. The choice of that period was due to the start of inclusion of information on costs and the transfer of funds from SUS. The target population was made up of 1913 patients and a sample of 1362 (71.2%). Results: The total mean cost of hospitalization per patient was R$16,196.91. The mean transfer of funds by SUS was R$6,992.91 (48.66%), with a deficit of 9,204.00 (51.34%). The mean age of the subjects was 61.4 years, and 69.9% of them were men. The mean hospital stay (HS) was 11.23 days, in which 2.42 days were in intensive therapy, and 8.49 days in the postoperative unit. Most of the patients (69.5%) had a HS longer than seven days, considered prolonged by the institution. When comparing Group 1 (HS 7 days) and Group 2 (HS >7 days), the latter group showed costs, revenue, difference between cost and revenue, and percentage difference significantly greater than did the patients from Group 1. In associating the HS with risk factors, there was a greater difference only in Group 2, which showed a higher age, and greater number individuals with diabetes and chronic renal failure. As to postoperative complications, there was a difference as to blood transfusion, atrial fibrillation, significant bleeding, pneumonia, acute renal failure, perioperative acute myocardial infarct, hemodialysis, cerebrovascular accident, prolonged mechanical ventilation, and reoperation due to bleeding/mediastinitis, also with an incidence greater than in Group 2. Conclusion: The financial provision from SUS covered less than half the total mean cost of hospitalization for CABG (48.66%). Although the value transferred from SUS increased according to cost elevation, this reimbursement was disproportional to the total cost, resulting in an increasingly negative percentage difference of revenue for each increase in cost and in hospital stay.
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"Evolução oncológica de pacientes com carcinoma avançado de mama submetidas à reconstrução mamária imediata" / Oncologic progression of patients with advanced breast carcinoma undergoing immediate breast reconstructionTrinconi, Angela Francisca 21 July 2006 (has links)
Estudo retrospectivo de 119 pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma ductal invasivo no estádio clínico III tratadas com quimioterapia neoadjuvante (FEC), mastectomia e adjuvância. Destas, 85 optaram por reconstrução mamária imediata (RMI) com retalho transverso músculo-cutâneo de reto-abdominal e 34, não. Com seguimento médio de 52,7 meses avaliou-se o tempo de hospitalização, a inter-relação com a adjuvância, recidiva local, o tempo livre de doença e o tempo total de sobrevida, concluindo-se que, apesar de aumentar o tempo de hospitalização, a RMI não interfere com os demais ítens, podendo ser indicada para pacientes portadoras de carcinoma mamário em estádio clínico avançado / A retrospective study with 119 patients diagnosed with invasive ductal adenocarcinoma of the breast treated with neoadjuvant chemotherapy (FEC), mastectomy and adjuvant therapy. Eight-five patients chose immediate breast reconstruction (IBR) with transverse rectus abdominis myocutaneous flap and, 34 did not do it. The mean follow-up was 52.7 months. Length of stay, adjuvant therapy interrelation, local recurrence, disease-free survival and overall survival were evaluated. It was concluded that despite a longer stay, IBR did not interfere with any of the other factors analyzed and may be indicated for patients with advanced breast disease
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Incidência e fatores de risco de reações adversas a medicamentos em pacientes hospitalizados em clínicas de especialidades do Hospital das Clínicas da FMUSP / Incidence and risk factors for adverse drug reactions in hospitalized patients at the \"Hospital das Clínicas\" of the University of São Paulo School of MedicineRibeiro, Marisa Rosimeire 17 June 2015 (has links)
A identificação de reações adversas a medicamentos (RAM) nos hospitais constitui uma importante medida da morbidade associada a medicamentos e de seu ônus sobre o sistema de saúde. Este estudo observacional não intervencionista teve por objetivo avaliar a incidência de RAM em pacientes hospitalizados, as características clínicas das reações e fatores de risco associados. Foram avaliados 472 pacientes de cinco clínicas do Hospital das Clínicas da FMUSP (Clínica Médica, Cirurgia Geral, Neurologia, Geriatria, Alergia e Imunologia Clínica), com formação de coorte prospectiva, analisando as características demográficas, comorbidades, número de medicações utilizadas antes e durante a hospitalização e tempo de internação. A prevalência das RAM foi de 1,7% e a incidência geral de RAM foi 16,2%, variando conforme a clínica avaliada, sendo maior na Clínica Médica (30%). As reações mais frequentes foram as do tipo A, predominando as manifestações gastrointestinais. A maior parte das reações foi classificada de gravidade moderada. O maior número de medicações utilizadas por paciente, insuficiência renal crônica e tempo de internação foram fatores de risco para RAM, porém não houve associação das reações com idade avançada. Antecedente de RAM anterior à internação foi identificado como fator de proteção. A incidência de reações de hipersensibilidade a medicamentos (RHM) foi de 3,2%, com maior número de medicações utilizadas por paciente como único fator de risco isolado, sem associação com as clínicas avaliadas ou gênero dos pacientes. As medicações mais associadas às RAM e RHM foram os antibióticos, opióides e contrastes iodados. Os medicamentos mais prescritos foram os sintomáticos. O estudo concluiu que as RAM são frequentes e potencialmente evitáveis. O conhecimento da incidência e dos fatores associados pode estimular a prevenção. A prescrição de medicações para pacientes internados deve ser mais criteriosa, especialmente para os mais susceptíveis, evitando a polifarmácia / The detection of adverse drug reactions (ADRs) in hospitalized patients is an important measure of morbidity associated with drugs and its burden on the health system. The objective of this non-interventionist observational study was to assess the incidence of ADRs in hospitalized patients, the clinical characteristics of reactions and associated risk factors. We evaluated 472 patients from five medical specialties of the Hospital das Clínicas-FMUSP (Internal Medicine, General Surgery, Neurology, Geriatrics, Clinical Immunology and Allergy). We performed a prospective cohort, analyzing the demographics features, comorbidities, number of medications used before and during hospitalization and length of stay in the hospital. The prevalence of ADRs was 1.7% and the overall incidence of ADRs was 16.2%, varying according to the specialty assessed, higher in the Internal Medicine (30%). The most frequent reactions were type A, with gastrointestinal manifestations being the most frequent. Most of the reactions were classified as moderate in severity. The greater number of drugs used, chronic renal failure and longer hospital stays were risk factors for ADRs, but there was no association between reactions and age. History of previous ADRs to admission was identified as a protective factor. The incidence of hypersensitivity drug reactions (HDRs) was 3.2%, with the greater number of medications used per patient as the sole isolated risk factor, without association with specialty or patient\'s gender. The main medications associated with ADRs and HDRs were antibiotics, opioids and iodinated contrast media. The most commonly prescribed medications were symptomatic ones. The study concluded that the ADRs are frequent and potentially preventable. Knowledge of the incidence and associated factors can stimulate prevention. The pharmacotherapy of in-patients should be more careful, especially for the more susceptible patients, avoiding polypharmacy
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