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Potencialidades para criação do Território de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP) Jacú Pêssego, zona leste da cidade de São Paulo / Potentialities for the creation of the Jacú- Pêssego Territory of Interest for Culture and Landscape (TICP) in the east of the São Paulo cityCampos, Diego Monteiro Gomes de 09 March 2017 (has links)
Em 2014, foi inserido no Plano Diretor Estratégico - PDE da cidade de São Paulo, um instrumento potencialmente inovador na forma de gestão urbana, o TICP Território de Interesse da Cultura e da Paisagem. Esse instrumento considera aspectos de memória, afetivos, culturais e de paisagem na gestão da cidade. O PDE estabeleceu dois TICPs, porém deixa claro que outros, podem ser criados e delimitados. Com base nessa possibilidade de criação de novos TICPs, este trabalho visa verificar os potenciais para criação de um TICP na zona leste de São Paulo, especificamente na região próxima a avenida Jacú-Pêssego. Para isso buscou-se entender como foi a criação desse instrumento, e fez-se uma imersão na região da Jacú-Pêssego com participação em oficinas, eventos, visitas, entrevistas entre outros, além de levantamentos documentais e bibliográficos. A região estudada apresentou grande complexidade, devido a diversidade cultural e natural presente nos distritos. Com isto verificou-se que um TICP que abrangesse toda a região não seria adequado, mas sim a criação de mais de um TICP de dimensões menores. Toda essa construção foi realizada de forma coletiva, pois essa também é uma das bases do TICP. / In 2014, a potentially innovative instrument in the form of urban management, TICP - Territory of Culture and Landscape Interest, was inserted in the Strategic Master Plan PDE of the city of São Paulo. This instrument considers aspects of memory, affective, cultural and landscape in the management of the city. The EDP has established two TICPs, but makes clear that others can be created and delimited. Based on this possibility of creating new TICPs, this work aims to verify the potential for the creation of a TICP in the eastern zone of São Paulo, specifically in the region near Jacú-Pêssego avenue. For this, he sought to understand how the instrument was created and immersed in the Jacú-Pêssego region with participation in workshops, events, visits, interviews among others, as well as documentary and bibliographical surveys. The studied region presented a very great complexity, due to the cultural and natural diversity present in the districts. With this it was verified that a TICP covering the whole region would not be adequate, but rather the creation of more than one TICP minor. All this construction was carried out collectively, as this is also one of the bases of TICP.
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Ecologia histórica de florestas da bacia do rio Içana, alto rio Negro, Amazonas: um legado Baniwa nas paisagensMoraes, Juliano Franco de 19 February 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T18:55:57Z
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Previous issue date: 2016-02-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Amazon rainforest is the largest rainforest of the world and is home to
a large proportion of the planet's biodiversity. Indigenous peoples live with this
biodiversity for thousands of years and it acquire their livelihood through a precise
knowledge about the biotic and abiotic relations of the forest. For a long time it
was believed that in pre-Columbian times these people would not have adapted
to forest conditions - such as poor and acid soils, and low amount of protein
available - and that this environment, considered hostile by modern man, would
have imposed major difficulties to people, making them mere passive animals
amid the "green hell" and not allowing large populations establish themselves.
However, this scenario has been modified since research has shown that large
pre-Columbian indigenous population lived in the Amazon rainforest and altered
it through changes in soil, species composition and landscape to the forest
environment became suitable to meet their demands. Information about the way
these people changed the landscapes without changing the forest resilience and
preserving biodiversity, as well as the extent to which these changes occurred,
remain poorly known, particularly in interfluvial forests. Our goal in this study was
to assess the human impact of centuries ago in interfluvial forests of Içana river
basin, upper Negro river, Brazil, and to verify if it has relation with the current
floristic composition. Floristic inventories were carried out in 12 plots located in
old management forests and 4 plots located in immemorial forests to the Baniwa
as regards the management. Soil samples were collected for analysis of sand,
ECEC, phosphorus, carbon and pH. Interviews were performed with indigenous
to obtain oral information about the management of landscapes. Interfluvial
forests from the historical territory Baniwa, located in the basin of Içana river,
which are up to 750 m of any water courses, contain about 1 4.7% of abundance
of managed tree species and are formed by a mosaic of cultural landscapes (old
inhabited areas abandoned by Baniwa over 200 years) and imemorial ancient
landscapes (areas that Baniwa refer to as intact for hundreds of years, not
knowing whether or not managed). In cultural landscapes the abundance of
managed species reached up to 57% and the average total basal area was 41.4
m² ha-1, 40% of biomass belonging to the species managed. Immemorial ancient
landscapes contain average 7.7% of abundance of managed species and
avarage total basal area of 35.1 m² ha-1 - with only 8% belonging to managed
species. The historical management Baniwa in landscapes became soil less
acidic through controlled burns that left large amounts of charcoal. Charcoal data
associated with biolinguísticos and historical data, allow us to suggest that the
management occurs in the region for over 4000 years, a time when the ancestors
of the Aruwak Baniwa arrived in the region. Old indigenous roundhouses located
amid the forest, and old management areas amid forest contained in the past
large amounts of managed species that were under care of the Baniwa. Once
abandoned, these areas became mature forests with abundance of managed
species - one Baniwa legacy left in the forests through the landscape
domestication. As the domestication of forests interfluvial the basin Içana river,
large portions of interfluvial Amazon forests may have been domesticated in preColumbian times. Currently, many of these forests are distributed in many
indigenous territories and keep them protected is crucial to prevent thousands of
species become extinct. Front to agricultural expansion and logging, protection of these forests is one of the greatest environmental challenges and must take
place with the help of people who managed them for centuries / A floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo e abriga uma
enorme proporção da biodiversidade do planeta. Povos indígenas convivem com
essa biodiversidade há milhares de anos e dela adquirem seu sustento por meio
de um preciso conhecimento acerca das relações bióticas e abióticas. Durante
muito tempo acreditou-se que em períodos pré-Colombianos esses povos não
teriam se adaptado às condições da floresta - como solos pobres e ácidos, e
baixa quantidade de proteína disponível - e que esse ambiente, considerado
hostil pelo homem moderno, teria imposto grandes dificuldades aos povos,
tornando-os meros animais passivos em meio ao “inferno verde” e não
permitindo que grandes populações se firmassem. Entretanto, esse cenário tem
sido modificado uma vez que pesquisas tem demonstrado que grandes
populações indígenas pré-Colombianas viveram na floresta Amazônica e a
alteraram por meio de mudanças em seu solo, sua composição de espécies e
sua paisagem para que o ambiente florestal se tornasse adequado para atender
suas demandas. Informações a respeito da maneira como esses povos
modificaram as paisagens sem alterar a resiliência da floresta e preservando sua
biodiversidade, assim como da extensão com que essas modificações
ocorreram, permanecem pouco conhecidas, principalmente em florestas de
interflúvio. Nosso objetivo nesse estudo foi avaliar o impacto antrópico, de
séculos atrás, nas florestas de interflúvio da bacia do rio Içana, alto rio Negro,
Brasil, e verificar se ele possui relação com a composição florística atual.
Inventários florísticos foram realizados em 12 parcelas localizadas em florestas
de áreas de antigo manejo Baniwa e 4 parcelas localizadas em florestas
imemoriais para os Baniwa quanto ao manejo. Amostras de solo foram coletadas
para análises de areia, ECEC, fósforo, carvão e pH. Entrevistas foram feitas com
os indígenas para obtermos informações orais sobre o manejo das paisagens.
As florestas de terra firme do território histórico Baniwa, localizado na bacia do
rio Içana, que estão a até 750 m de quaisquer cursos d’água, contêm cerca de
14,7% de abundância de espécies arbóreas manejadas e são formadas por um
mosaico de paisagens culturais (áreas habitadas abandonadas pelos Baniwa a
mais de 200 anos) e paisagens antigas imemoriais (áreas que os Baniwa se
referem como intactas há centenas de anos, não sabendo se foram ou não
manejadas). Em paisagens culturais a abundância de espécies manejadas
chegou a até 57% e a área basal total média foi de 41 ,4 m² ha-1, sendo 40%
dessa biomassa pertencente às espécies manejadas. Paisagens antigas
imemoriais contêm em média 7,7% de abundância de espécies manejadas e
área basal total média de 35,1 m² ha-1 - com somente 8% pertencente a espécies
manejadas. O manejo histórico Baniwa nas paisagens tornou os solos da região
menos ácidos por meio de queima controlada que deixou grandes quantidades
de carvão nos solos. Os dados de carvão, associados a dados biolinguísticos e
históricos, nos permitem sugerir que o manejo ocorre na região há mais de 4000
anos, época em que os ancestrais Aruak dos Baniwa chegaram à região. Antigas
malocas localizadas em meio as matas e antigas áreas de manejo em meio a
floresta continham, no passado, grandes quantidades de espécies manejadas
que estavam sob cuidados dos Baniwa. Uma vez abandonadas, essas áreas se
transformaram em florestas maduras com abundância de espécies manejadas um legado Baniwa nas florestas deixado por meio da domesticação da
paisagem. Assim como a domesticação das florestas de interflúvio da bacia do rio Içana, grandes porções de florestas de interflúvio da Amazônia podem ter
sido domesticadas em períodos pré-Colombianos. Atualmente, muitas destas
florestas estão distribuídas em muitos territórios indígenas, e mantê-las
protegidas é fundamental para se evitar que milhares de espécies sejam extintas.
Frente à expansão agrícola e à exploração madeireira, a proteção dessas
florestas é um dos maiores desafios ambientais e deve ocorrer com auxílio dos
povos que as manejam há séculos.
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Planejamento e crescimento urbano: um estudo sobre os planos diretores da cidade de Lajeado, Rio Grande do SulAlves, Alencar Wissmann 26 March 2010 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2010-06-21T19:37:10Z
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AlencarAlves.pdf: 1438291 bytes, checksum: f8332210068d1dd4fa595b6c80e74244 (MD5) / O objetivo da dissertação é analisar o conjunto de elementos formadores dos Planos Diretores Lei 2.729/74, Lei 4.788/92 e a Lei 7.650/06 estabelecendo a evolução histórica do planejamento urbano da Cidade de Lajeado, Rio Grande do Sul. Procura identificar a influência ideológica dominante em determinados períodos da história, busca entender quais as forças propulsoras do desenvolvimento da Cidade de Lajeado e a lógica para a formação dos espaços urbanos. O texto tem início com uma breve introdução histórica, em seguida trata da localização e dados econômicos da Cidade de Lajeado, após situar a Cidade de forma geográfica e econômica, apresenta a importância e noções de como ocorreu o planejamento urbano. Mostra aspectos do planejamento, problematiza os maiores desafios para o Planejamento Urbano. Neste sentido, busca soluções para os desafios apresentados, procura trazer elementos na tentativa de projetar um futuro provável e desejado. Mostra como se desenvolveu o planejamento urbano num contexto histórico da Cidade de Lajeado, com suas alterações territoriais, o seu Plano Diretor. Relata os princípios norteadores de um Plano Diretor. Aborda a problemática ambiental contextualizada com os Planos Diretores de Lajeado. Verifica o crescimento e mudança na estrutura de gestão da Cidade. Busca fazer uma análise da legislação atinente à matéria e do território da Cidade de Lajeado. Por fim, retoma os critérios identificados como definidores do planejamento e crescimento urbano da Cidade de Lajeado, Rio Grande do Sul, posiciona-se quanto à questão de como se deu o desenvolvimento da Cidade e de seus Planos Diretores, bem como sua importância.
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O Património cultural no planeamento e no desenvolvimento do territórioAlmeida, Fernando Pau-Preto Morgado de January 2005 (has links)
Tese de mestr.. Engenharia Mecânica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 1998
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A estrutura ecológica municipal e o desafio da sustentabilidadeDias, Renato Manuel Lima January 2008 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (especialização em Planeamento do Território). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2008
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Um olhar crítico sobre o conceito e a prática da Reserva Ecológica NacionalAlbergaria, Cláudia Alexandra Soares de January 2006 (has links)
Tese de mestrado. Engenharia do Ambiente Ramo Geoambiente. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2006
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Conteúdo ambiental dos instrumentos locais de planeamento do território : uma visão comparativa no quadro europeuBaptista, Filipa Maria Vidal Pinheiro Malafaya January 2006 (has links)
Tese de doutoramento. Engenharia Civil. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2006
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A integração das infra-estruturas no planeamento do território : o papel das TIC na cultura do planeadorTeixeira, Luís Miguel de Oliveira Branco January 2007 (has links)
Tese de doutoramento. Engenharia Civil. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2007
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O custo do ruído no planeamento das infra-estruturas de transporte rodoviárioRocha, Cecília Alexandra Abreu Coelho da January 2009 (has links)
Tese de doutoramento. Engenharia Civil. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2009
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Qualidade de vida em contexto urbanoRibeiro, Diogo Manuel Morais January 2011 (has links)
A presente dissertação trata o tema da qualidade de vida urbana, no âmbito do Curso de Mestrado em "Riscos, Cidades e Ordenamento do Território" do ramo "Políticas Urbanas" e de um estágio no Porto Vivo, SRU. Em termos conceptuais este trabalho assenta na abordagem conceptual de Allardt (1993) e na noção de bem-estar em torno das dimensões Ser, Ter e Amar. Em termos analíticos a abordagem metodológica desenvolvida inspira-se em Hancock (2000) quando ele conceptualiza a qualidade de vida nas dimensões qualitativas e quantitativas, que se desenvolvem a nível individual ou colectivo. Na dimensão subjectiva (qualitativa) analisamos as percep96es dos indivíduos residentes em meios urbanos. Como método de análise, analisamos 1007 questionários, que representam a população a residir em diferentes contextos urbanos de Portugal Continental. Esta análise esta sobretudo centrada nas amenidades urbanas no entorno do local de residência (condições ambientais, equipamentos e serviços, transportes e mobilidade, habitação e trabalho, espaço público e imagem urbana, cidadania e governança). A análise realizada fornece informação importante para a reflexão das políticas urbanas, em diferentes contextos urbanos. Na dimensão objectiva criamos um sistema de informação para o município do Porto que permitiu avaliar a qualidade de vida em torno de dois níveis: o individual e o colectivo (aqui selecionamos a habitação). Desta forma cruzamos as características individuais com as condições territoriais. O trabalho desenvolvido evidenciou padrões territoriais passiveis de sustentar políticas de regeneração urbana. O quadro conceptual escolhido e a proposta metodológica desenvolvida mostraram virtualidades capazes de sustentar a monitorização e a avaliação de politicas urbanas.
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