Esta investigación busca interpretar un proceso donde un pueblo indígena amazónico se constituye como actor colectivo en un escenario y una situación específicos, afirmándose frente al Estado. En este proceso se da una confrontación de visiones y propuestas sobre un espacio y sus recursos, que las comunidades de este pueblo consideran como territorio étnico, y que el Estado concibe como parte de un territorio nacional-estatal. Se analiza cómo la organización indígena asume una posición de actor con voz propia, con pensamiento y acción estratégica, con capacidad de negociar, ejecutar un mandato, evaluar su marcha y transformar situaciones

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Orientador: Rafael Litvin Villas Bôas / Resumo: Este trabalho investiga as místicas do MST a partir de suas manifestações concretas, depoimentos de militantes e análise da produção teórica formulada a respeito do tema. Partindo do entendimento do próprio MST em seus documentos e publicações sobre o que é mística, percorremos a investigação desde as raízes semânticas e históricas até os desdobramentos atuais. Procuramos construir um panorama da produção estético-formal com base na seleção de místicas exemplares, buscando identificar se elementos simbólicos, formais e estéticos estão dispostos na perspectiva da classe trabalhadora contra a hegemonia do capital. Nesse sentido, verificamos que as místicas executadas pelos trabalhadores rurais sem-terra apresentam elementos estéticos formais capazes de se opor à produção da indústria cultural, de modo a compor o território sem-terra. Da contraposição estética à hegemonia, a mística sem-terra, portanto, estabelece aproximações de procedimentos formais com o teatro épico brechtiano. Analisamos o conteúdo das encenações observando se categorias geográficas como território, região, espaço e paisagem estão presentes nas sessões de místicas do MST, reforçando a territorialidade sem-terra.Sendo assim, esta dissertação pretende verificar a contribuição da mística para a consolidação do MST como projeto contra-hegemônico em sua luta para se territorializar diante do capitalismo agrário brasileiro, em específico, e o capitalismo enquanto expressão geral de sociabilidade. / Resumen: Este artículo investiga las místicas del MST a partir de sus manifestaciones concretas, testimonios de militantes y análisis de la producción teórica formulada sobre el tema. De la comprensión MST mismo en sus documentos y publicaciones sobre lo que es mística, pasamos por el investigación desde las raíces semánticas e históricas hasta los desarrollos actuales. Buscamos construir una visión general de la producción estética-formal basada en la selección de místicas ejemplares, Identificar si los elementos simbólicos, formales y estéticos están dispuestos desde la perspectiva de clase obrera contra la hegemonía del capital. En este sentido, encontramos que las místicas realizadas por trabajadores rurales sin tierra tienen elementos estéticos formales capaces de oponerse a la producción de la industria cultural para componer el territorio sin tierra. De la contraposición estética a la hegemonía, la mística sin tierra establece por lo tanto con el teatro épico brechtiano. Analizamos el contenido de los escenarios observando si categorías geográficas como territorio, región, espacio y paisaje están presentes en el MST, reforzando la territorialidad sin tierra. Por lo tanto, esta tesis pretende verificar la contribución de la mística a la consolidación del MST como proyecto contrahegemónico en su lucha por territorializarse contra el capitalismo agrario brasileño, en particular, y el capitalismo como expresión general de la sociabilidad. / Abstract: This work investigates the mística of the MST from its concrete manifestations, testimonies and analysis of the theoretical production formulated on the subject. Starting from the MST's understanding of their own documents and publications regarding their own Místicas, we proceed from the semantic and historical roots to the present unfoldings. We seek to produce a panorama of formal aesthetic production from the selection of místicas and / or exemplary mística actions. From this selection we seek to identify if symbolic, formal and aesthetic elements are arranged in a working class perspective against the hegemony of capital. In this sense, we try to verify if the místicas performed by landless rural workers have formal aesthetic elements capable of opposing the production of the cultural industry in order to compose the landless territory. From the aesthetic opposition to hegemony, we intend to establish approximations of formal procedures of the mística with the Brechtian epic theater. We analyze the content of scenarios by observing geographic categories such as territory, region, space and landscape presentin the Místicas sessions of the MST, reinforcing landless territoriality. This dissertation intends to verify the contribution of the mísica to the consolidation of the MST as an anti-hegemonic project in its struggle to territorialize itself before Brazilian agrarian capitalismin specific, and capitalism as a general expression of sociability. / Mestre

O Litoral Médio do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sua paisagem de campos pampeanos e dunas, percorrida por ventos e corpos de água doce em forma da grande lagoa dos Patos, lagoinhas e banhados que conectam o continente ao oceano. Este ecossistema é considerado de alta importância para a conservação da biodiversidade, por isso foi criado o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. As atuais políticas de desenvolvimento na região, concentradas no incentivo à monocultura do arroz e do pinus, ameaçam a biodiversidade socioambiental e os modos de vida das populações tradicionais que habitam esta região. Neste contexto esta dissertação mostra as transformações da paisagem ao longo do tempo e que conformam o território. Etnografando o local, localizaram-se as diferentes territorialidades que fazem parte dessa construção territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanais, comunidades quilombolas, fazendeiros e a Unidade de Conservação estabelecem conexões e inter-relações que constituem este território. Uma análise dos modos de apropriação da terra/água, a história, os modos de associação, o sistema de manejo, a relação com a natureza de cada uma destas territorialidades detalham as formas pelas quais se dá a conformação atual do território do Litoral Médio, que pode ser útil para planos de manejo territorial bem como para projetos de desenvolvimento local na região. Contudo, projetar o território passa pela discussão e relocalização das relações estabelecidas entre todas as territorialidades entre si, as relações com a terra/água e as relações entre as diferentes organizações estatais e da sociedade civil. Para isso, analisamos os espaços públicos de discussão, onde todos esses atores se encontram, dando especial ênfase ao Conselho Consultivo do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser um espaço previsto por lei Federal. A análise dos interesses e dos discursos dos diferentes atores mostra que a construção de território perpassa as relações de poder, as conflitualidades e as subjetividades criadas sobre o imaginário do que significa desenvolvimento para cada um. / El Litoral Medio de Rio Grande do Sul se caracteriza por su paisaje de campo pampianos e dunas, recorrida por los vientos y los cuerpos de agua dulce en forma de la grande Laguna de los Patos, las pequeñas lagunas y los bañados que concectan el continente con el océano. Este ecosistema es considerado como de alta importancia para la conservación de la biodiversidad, por lo que fue creado el Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Las actuales políticas de desenvolvimiento concentradas en los incentivos para la monocultura del arroz y el pinus, amenazan la biodiversidad socioambiental y los modos de vida de las poblaciones tradicionales que allí habitan. De esta forma, esta disertación muestra las transformaciones del paisaje a lo largo del tiempo y que conforman el territorio. Etnografando el local, se localizaron las diferentes territorialidades que hacen parte de esa construcción territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanales, comunidades quilombolas, fazenderos y la Unidad de Conservación establecen conexiones e interrelaciones que construyen territorio. Un análisis de los modos de apropiación de la tierra/agua, la historia, los modos de asociación, el sistema de manejo, la relación con la naturaleza de cada una de estas territorialidades muestra un panorama de la actual conformación del territorio del Litoral Medio, que puede ser útil para planos de manejo territorial y para proyectos de desarrollo local en la región. Sin embargo, proyectar territorio pasa por la discusión y relocalización de las relaciones establecidas entre todas las territorialidades, las relaciones con la tierra/agua y las relaciones entre las diferentes organizaciones estatales y de la sociedad civil. Para eso, analizamos los espacios públicos de discusión, donde todos estos actores se encuentran, dando un especial énfasis al Consejo Consultivo del Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser este un espacio previsto por ley Federal. El análisis de los intereses y los discursos de los diferentes actores muestra que la construcción de territorio está atravesada por las relaciones de poder, las conflictividades y las subjetividades creadas sobre el imaginario de lo que desenvolvimiento significa para cada una de ellas.

O Litoral Médio do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sua paisagem de campos pampeanos e dunas, percorrida por ventos e corpos de água doce em forma da grande lagoa dos Patos, lagoinhas e banhados que conectam o continente ao oceano. Este ecossistema é considerado de alta importância para a conservação da biodiversidade, por isso foi criado o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. As atuais políticas de desenvolvimento na região, concentradas no incentivo à monocultura do arroz e do pinus, ameaçam a biodiversidade socioambiental e os modos de vida das populações tradicionais que habitam esta região. Neste contexto esta dissertação mostra as transformações da paisagem ao longo do tempo e que conformam o território. Etnografando o local, localizaram-se as diferentes territorialidades que fazem parte dessa construção territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanais, comunidades quilombolas, fazendeiros e a Unidade de Conservação estabelecem conexões e inter-relações que constituem este território. Uma análise dos modos de apropriação da terra/água, a história, os modos de associação, o sistema de manejo, a relação com a natureza de cada uma destas territorialidades detalham as formas pelas quais se dá a conformação atual do território do Litoral Médio, que pode ser útil para planos de manejo territorial bem como para projetos de desenvolvimento local na região. Contudo, projetar o território passa pela discussão e relocalização das relações estabelecidas entre todas as territorialidades entre si, as relações com a terra/água e as relações entre as diferentes organizações estatais e da sociedade civil. Para isso, analisamos os espaços públicos de discussão, onde todos esses atores se encontram, dando especial ênfase ao Conselho Consultivo do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser um espaço previsto por lei Federal. A análise dos interesses e dos discursos dos diferentes atores mostra que a construção de território perpassa as relações de poder, as conflitualidades e as subjetividades criadas sobre o imaginário do que significa desenvolvimento para cada um. / El Litoral Medio de Rio Grande do Sul se caracteriza por su paisaje de campo pampianos e dunas, recorrida por los vientos y los cuerpos de agua dulce en forma de la grande Laguna de los Patos, las pequeñas lagunas y los bañados que concectan el continente con el océano. Este ecosistema es considerado como de alta importancia para la conservación de la biodiversidad, por lo que fue creado el Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Las actuales políticas de desenvolvimiento concentradas en los incentivos para la monocultura del arroz y el pinus, amenazan la biodiversidad socioambiental y los modos de vida de las poblaciones tradicionales que allí habitan. De esta forma, esta disertación muestra las transformaciones del paisaje a lo largo del tiempo y que conforman el territorio. Etnografando el local, se localizaron las diferentes territorialidades que hacen parte de esa construcción territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanales, comunidades quilombolas, fazenderos y la Unidad de Conservación establecen conexiones e interrelaciones que construyen territorio. Un análisis de los modos de apropiación de la tierra/agua, la historia, los modos de asociación, el sistema de manejo, la relación con la naturaleza de cada una de estas territorialidades muestra un panorama de la actual conformación del territorio del Litoral Medio, que puede ser útil para planos de manejo territorial y para proyectos de desarrollo local en la región. Sin embargo, proyectar territorio pasa por la discusión y relocalización de las relaciones establecidas entre todas las territorialidades, las relaciones con la tierra/agua y las relaciones entre las diferentes organizaciones estatales y de la sociedad civil. Para eso, analizamos los espacios públicos de discusión, donde todos estos actores se encuentran, dando un especial énfasis al Consejo Consultivo del Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser este un espacio previsto por ley Federal. El análisis de los intereses y los discursos de los diferentes actores muestra que la construcción de territorio está atravesada por las relaciones de poder, las conflictividades y las subjetividades creadas sobre el imaginario de lo que desenvolvimiento significa para cada una de ellas.

Este artículo aborda la ampliación de las fronteras extractivas en elsuroriente del Ecuador, a partir de la licitación de nuevos bloques,con la XI Ronda Petrolera. Presenta reflexiones de una investigaciónrealizada entre 2013 y 2014, cuyo objetivo fue profundizar cómose enlazan las políticas extractivas y el desarrollo con sus efectosen las dinámicas territoriales indígenas. La investigación incluyóentrevistas con dirigentes de organizaciones indígenas y funcionariosgubernamentales en la provincia de Pastaza, realización deforos temáticos y seguimiento de eventos claves (foros), además derevisión de fuentes documentales. Se describen en el artículo políticasgubernamentales que afianzan la cosmografía desarrollista yla colonialidad de la naturaleza en la Amazonía, generando retrocesosen la implementación de los derechos colectivos, mientrasse activan conflictos por el control del territorio y recursos, en undespliegue de diversas posiciones, narrativas y agencia desde lospueblos indígenas. / The article discusses the expansion of extractive frontiers in the southeastern region of Ecuador, with the bidding for oil blocksaround XI Round Oil. It presents the results of a research done 2013-2014, which aimed to analyze the bonds between extractiveand developmental policies and their effects on indigenous people’s territorial dynamics. The research included interviewing leaders ofindigenous organizations and government officials in the province of Pastaza, conducting thematic forums and monitoring of key events(forums), plus reviewing documentary sources. This article describes government policies that strengthen the developmental cosmography and coloniality of nature in the Amazon, and cause setbacks in the implementation of collective rights, while various positions,narratives and indigenous people agency activated conflicts around the control over territory and resources.

O Litoral Médio do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sua paisagem de campos pampeanos e dunas, percorrida por ventos e corpos de água doce em forma da grande lagoa dos Patos, lagoinhas e banhados que conectam o continente ao oceano. Este ecossistema é considerado de alta importância para a conservação da biodiversidade, por isso foi criado o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. As atuais políticas de desenvolvimento na região, concentradas no incentivo à monocultura do arroz e do pinus, ameaçam a biodiversidade socioambiental e os modos de vida das populações tradicionais que habitam esta região. Neste contexto esta dissertação mostra as transformações da paisagem ao longo do tempo e que conformam o território. Etnografando o local, localizaram-se as diferentes territorialidades que fazem parte dessa construção territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanais, comunidades quilombolas, fazendeiros e a Unidade de Conservação estabelecem conexões e inter-relações que constituem este território. Uma análise dos modos de apropriação da terra/água, a história, os modos de associação, o sistema de manejo, a relação com a natureza de cada uma destas territorialidades detalham as formas pelas quais se dá a conformação atual do território do Litoral Médio, que pode ser útil para planos de manejo territorial bem como para projetos de desenvolvimento local na região. Contudo, projetar o território passa pela discussão e relocalização das relações estabelecidas entre todas as territorialidades entre si, as relações com a terra/água e as relações entre as diferentes organizações estatais e da sociedade civil. Para isso, analisamos os espaços públicos de discussão, onde todos esses atores se encontram, dando especial ênfase ao Conselho Consultivo do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser um espaço previsto por lei Federal. A análise dos interesses e dos discursos dos diferentes atores mostra que a construção de território perpassa as relações de poder, as conflitualidades e as subjetividades criadas sobre o imaginário do que significa desenvolvimento para cada um. / El Litoral Medio de Rio Grande do Sul se caracteriza por su paisaje de campo pampianos e dunas, recorrida por los vientos y los cuerpos de agua dulce en forma de la grande Laguna de los Patos, las pequeñas lagunas y los bañados que concectan el continente con el océano. Este ecosistema es considerado como de alta importancia para la conservación de la biodiversidad, por lo que fue creado el Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Las actuales políticas de desenvolvimiento concentradas en los incentivos para la monocultura del arroz y el pinus, amenazan la biodiversidad socioambiental y los modos de vida de las poblaciones tradicionales que allí habitan. De esta forma, esta disertación muestra las transformaciones del paisaje a lo largo del tiempo y que conforman el territorio. Etnografando el local, se localizaron las diferentes territorialidades que hacen parte de esa construcción territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanales, comunidades quilombolas, fazenderos y la Unidad de Conservación establecen conexiones e interrelaciones que construyen territorio. Un análisis de los modos de apropiación de la tierra/agua, la historia, los modos de asociación, el sistema de manejo, la relación con la naturaleza de cada una de estas territorialidades muestra un panorama de la actual conformación del territorio del Litoral Medio, que puede ser útil para planos de manejo territorial y para proyectos de desarrollo local en la región. Sin embargo, proyectar territorio pasa por la discusión y relocalización de las relaciones establecidas entre todas las territorialidades, las relaciones con la tierra/agua y las relaciones entre las diferentes organizaciones estatales y de la sociedad civil. Para eso, analizamos los espacios públicos de discusión, donde todos estos actores se encuentran, dando un especial énfasis al Consejo Consultivo del Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser este un espacio previsto por ley Federal. El análisis de los intereses y los discursos de los diferentes actores muestra que la construcción de territorio está atravesada por las relaciones de poder, las conflictividades y las subjetividades creadas sobre el imaginario de lo que desenvolvimiento significa para cada una de ellas.

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Magíster en hábitat residencial / No autorizada por el autor para ser publicada a texto completo

Antropóloga Social / Mateo Martinic, historiador de la Patagonia señala respecto al Áysen: “Era niño todavía cuando en nuestro hogar puntarenense oí mentar por primera vez al Áysen (pues así se acentuaba el topónimo en la época) y aunque no lo entendía con propiedad, desde entonces siempre para mí tal imperfecta noción de un territorio que sabía lejano estuvo revestida de un aura legendaria” (2005, p. 7). Aysén, denominada también Trapananda1, o “las tierras de entre medio”2 lleva en sí auras de lejanías, misterios, aventuras, valentías y soledades. Lejos de ser naturales, estos apelativos están llenos de lógicas subterráneas, de imaginarios que todos –o casi todos- quienes no vivimos en Aysén poseemos y padecemos. Mi acercamiento a la región no estuvo exento de estos imaginarios, que fui poco a poco matizando con lo que me mostraba este otro mundo. Porque Aysén es otro mundo, con todas las complejidades que esto implica. Sin duda estudiar estas localidades ha sido un privilegio: me maravillé con cada persona que conocí, con cada trino de pájaro que escuché y llené mis ojos de los colores con los que conviven cotidianamente estas personas. Siendo una desarraigada por naturaleza, me imbuí en las profundidades del Aysén a buscar y empaparme de aquello que a mí tanto me cuesta encontrar: el arraigo, el cariño y apego por la tierra que se habita, donde se construye una historia entretejida al territorio. La investigación está escrita en tercera persona, en tanto busca aunar las voces que se expresan dentro de esta memoria. Lo que aquí expongo es conocimiento construido con otros que me acompañan en el plural. Espero con esta memoria poder contribuir a un diálogo que permita reconocer otras formas de habitar los territorios, formas que deben ser consideradas y tomadas en cuenta a la hora de formular políticas que impacten los territorios. De ahí la importancia de escuchar y poner en valor las voces de quienes habitan estos lugares. Pasito a pasito, tranco a tranco, escribir esta tesis me tomó el tiempo que me tomó. Porque si algo aprendí en la Patagonia es que el que se apura pierde el tiempo