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Correlação entre condensado do exalado pulmonar, teste de caminhada de seis minutos e shuttle walk test em indivíduos cardiopatas / Correlation between exhaled breath condensate, six minutes walk test and shuttle walk test in heart disease

Nascimento, Marina Neves do 16 May 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardíacas ou do aparelho circulatório são as principais causas de morte na população brasileira, sendo responsável por um terço dos óbitos. Embora o tratamento conservador seja amplamente adotado, grande parte das doenças cardiovasculares necessita e tem como tratamento a cirurgia cardíaca, da qual as mais comuns são a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) e de troca valvar. Atualmente existem diversos estudos avaliando a função pulmonar ou a capacidade funcional para o acompanhamento do tratamento conservador ou em situação pré-operatória, porém estudos avaliando e correlacionando essas variáveis no pré-cirúrgico são escassos na literatura científica não sendo possível averiguar a existência da relação entre os níveis de nitrito e nitrato e o desempenho nos testes de capacidade funcional. Objetivo: Avaliar a correlação nitrito/nitrato (NOx) do condensado do exalado pulmonar (CEP) e a distância caminhada nos testes de caminhada de 6 minutos (TC6) e shuttle walk test (SWT), além de verificar se a utilização de medicações contendo betabloqueadores, nitrato ou enzima conversora de angiotensina (IECA) podem influenciar nas concentrações de nitrito/nitrato no CEP e nas distâncias caminhadas no TC6 e no SWT e comparar seu comportamento entre valvopatas e coronariopatas no pré operatório de cirurgia cardíaca. Metodologia: Foram selecionados 73 pacientes, dos quais 28 eram coronariopatas e 45 valvopatas, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 80 anos, feita coleta do CEP para análise do NOx e submetidos ao TC6 e ao SWT para avaliação da distância caminhada. Resultados: Na análise das concentrações de NOx do CEP não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as medicações utilizadas via oral contendo nitrato (dinitrato de isossorbida), IECA (captopril ou enalapril) e/ou betabloqueador ou entre os pacientes do grupo coronariopata e grupo valvopata (p>0,05). Houve diferença estatisticamente significativa no TC6 nos valores de frequência cardíaca (FC) inicial, final e repouso e no valor referente à dispnéia final, e no SWT nos valores de FC inicial, final e repouso, na pressão arterial sistólica (PAS) inicial e no valor referente à dispnéia final entre os grupos coronariopata e valvopata. No entanto, foram interrompidos 4 TC6 e 7 SWT do grupo coronariopata devido ao desencadeamento de dor precordial, fato não ocorrido no grupo valvopata, apresentando nível de significância. A FC inicial e de repouso no TC6 e a FC final no SWT dos pacientes que não ingeriram nenhum medicamento antes do teste é diferente em relação à dos pacientes que fizeram uso de quaisquer medicamentos descritos antes do teste sugerindo a ação de medicamentos que modulam a FC como os betabloqueadores. Foi constatado correlação positiva moderada entre o NOx do CEP e os valores de PAS inicial e final de coronariopatas e correlação negativa fraca a moderada entre o NOx do CEP e os valores de FC final e de dispnéia final nos valvopatas no TC6, além da correlação positiva moderada entre o NOx do CEP e os valores de PAS inicial de indivíduos coronariopatas e correlação negativa fraca a moderada entre o NOx do CEP e os valores de FC inicial nos valvopatas no SWT. Foi identificado correlação negativa moderada na distância caminhada no TC6 e no SWT apenas nos indivíduos coronariopatas. Conclusões: Não foram identificadas influências do uso de medicações betabloqueadoras, nitrato ou IECA sobre a dosagem de NOx ou a distância caminhada em nenhum dos testes e em nenhum dos grupos, no entanto coronariopatas com níveis mais elevados de NOx apresentaram uma distância deambulada menor. / Introduction: Heart disease or circulatory system diseases are the leading causes of death in our population, accounting for one third of deaths. Although conservative treatment is widely adopted, part of cardiovascular disease treatment demands heart surgery, of which the most common are coronary artery bypass grafting (CABG) and valve replacement. Currently there are many studies evaluating lung function or functional capacity for monitoring of conservative treatment or preoperative situation, but studies assessing and correlating these variables in pre surgical are rare in the literature is not possible to ascertain the existence of the relationship between levels of nitrite and nitrate (NOx) in exhaled breath condensate (EBC) and performance in functional ability tests. Methods: were selected 73 patients, 28 with coronary artery diseas and 45 with heart valve disease of both genders, aged 20 to 80 years old. The EBC was collected for analysis of NOx and performed the six minutes walking test (6MWT) and shuttle walk test (SWT) to evaluate the distance walked. Results: the analysis of the concentrations of NOx in EBC has no statistically significant difference found between the medications used, such as oral nitrate (isosorbide dinitrate), ace inhibitors (captopril or enalapril) and/or beta-blockers in both coronary artery disease and heart valve disease (p> 0.05). There was a statistically significant difference in 6MWT for HR initial, final and rest and final dyspnea, and in SWT for HR initial, final and rest, the initial SBP and the final dyspnea between the coronary artery disease e heart valve disease. However, were interrupted 4 6MWT and 7 SWT from coronary artery disease related to chest pain, this fact was not related in patients with valve disease, presenting a significance level. The initial and resting HR during the 6MWT and in SWT final HRr patients not ingesting any medication before the test is different from patients who used any medications before the test, suggesting the action of drugs that modulate the HR, such as beta blockers. Moderate positive correlation was found between the NOx in EBC and SBP initial and final in coronary disease and weak to moderate correlation between the NOx in EBC and final HR and final dyspnea in 6MWT from heart valve disease. Besides the positive moderate correlation between NOx in the EBC and the SBP initial in coronary disease during 6MWT and weak to moderate negative correlation between NOx in the EBC and the HR initial in valve disease during SWT. Moderate negative correlation was identified in the distance walked during the 6MWT and SWT only between individuals with coronary artery disease. Conclusions: the use of beta-blocker drugs, ace inhibitors or nitrate evidenciates no influence on the NOx or on the distance walked in any tests, and none of the groups, however, individuals with coronary artery disease showed higher NOx levels and performed lower distance walked.
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Variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca submetidos ao teste da caminhada de seis minutos / Heart rate variability in patients with heart failure submitted the six-minute walk test

Braga, Lays Magalhães 27 November 2015 (has links)
A análise da variabilidade da frequência cardíaca é um método útil para avaliar o funcionamento anormal do sistema nervoso autônomo e para prever eventos cardíacos em pacientes com insuficiência cardíaca. As medidas da variabilidade da frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro têm sido validadas em comparação com eletrocardiograma em indivíduos saudáveis, mas não em pacientes com insuficiência cardíaca. Nós exploramos a reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca obtidos por meio de um cardiofrequencímetro (PolarS810i) e um eletrocardiograma portátil (Holter) nas fases de repouso e de recuperação em dois testes da caminhada de seis minutos consecutivos, com 60 minutos de intervalo entre os dois testes em 50 pacientes com insuficiência cardíaca (~59 anos, New York Heart Association classe funcional II, fração de ejeção do ventrículo esquerdo ~35%). A reprodutibilidade das medidas para cada dispositivo foi analisada por meio do t-test pareado ou Wilcoxon signed-rank test. Adicionalmente, nós avaliamos a concordância entre os dois dispositivos na análise dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a fase de recuperação por meio do Coeficiente de Correlação e Concordância (CCC) com 95% de intervalo de confiança e gráficos Bland-Altman. O teste-reteste para análise da variabilidade da frequência cardíaca foi reprodutível com o uso de ambos, o Holter e o PolarS810i, no repouso mas não na fase de recuperação. No segundo teste da caminhada de seis minutos, os pacientes apresentaram aumentos significativo do rMSSD e da distância percorrida. A confiabilidade das medidas do PolarS810i foram consideravelmente altas [0,86 < CCC < 0,99) com base nas medidas do Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação. A menor concordância [CCC=0,86] entre os dois dispositivos foi observada no pNN50 durante o teste da caminhada de seis minutos e na fase de recuperação. Em conclusão, nosso estudo mostrou boa reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso em dois consecutivos testes da caminhada de seis minutos utilizando Holter e PolarS810i. Adicionalmente, o PolarS810i produziu índices confiáveis da variabilidade da frequência cardíaca a partir de registros de curta duração e com base nas gravações simultâneas com o Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação em pacientes com insuficiência cardíaca / Heart rate variability analysis is a useful method to assess abnormal functioning in the autonomic nervous system and to predict cardiac events in patients with heart failure. Heart rate variability measurements with heart rate monitors have been validated with an electrocardiograph in healthy subjects but not in patients with heart failure. We explored the reproducibility of heart rate variability indexes using a heart rate monitor (Polar S810i) and a portable electrocardiograph (Holter) at rest and at recovery of two consecutive six-min walk tests, 60 minutes apart in 50 heart failure patients (~59 years, New York Heart Association functional class II, left ventricular ejection fraction ~35%). The reproducibility for each device was analysed using a paired t-test or the Wilcoxon signed-rank test. Additionally, we assessed the agreement between the two devices based on the heart rate variability indexes at rest, during the six-min walk test and during recovery using Concordance Correlation Coefficients (CCC), 95% confidence intervals and Bland-Altman plots. The test-retest for the heart rate variability analyses was reproducible using Holter and PolarS810i at rest but not during recovery. In the second six-min walk test, patients showed significant increases in rMSSD and walking distance. The reliability of PolarS810i measurements was remarkably high [0.86 < CCC < 0.99] based on Holter in the three phases: at rest, during six-min walk test and during recovery. The lowest agreement [CCC=0.86] between the two devices was observed in pNN50 during the six-min walk test and recovery. In conclusion, our study showed good reproducibility of heart rate variability indexes at rest in two consecutive six-min walk test using Holter and Polar S810i. Additionally, PolarS810i produced reliable short-term heart rate variability indexes based on Holter simultaneous recordings at rest, during the six-min walk test and during recovery in heart failure patients
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Estudo do comportamento hemodinâmico e variáveis metabólicas no teste de esforço cardiopulmonar e teste de caminhada de seis minutos em portadores de insuficiência aórtica crônica assintomáticos / Study of hemodynamic and metabolic variables in cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test in patients with asymptomatic chronic aortic regurgitation

Reis, Daniela Caetano Costa dos 12 August 2016 (has links)
A insuficiência aórtica (IAo) crônica é uma lesão regurgitante, caracterizada pelo fluxo retrógrado de sangue durante a diástole. A utilização do exercício físico como forma de exploração das repercussões funcionais, caracterização da gravidade da IAo e determinação da classe funcional objetivamente, além da identificação de parâmetros funcionais capazes de identificar o estágio clínicofuncional na IAo é bastante atraente. Objetivos: avaliar a capacidade funcional dos portadores de IAo através do teste de esforço cardiopulmonar (TCP) e do teste de caminhada de seis minutos (TC6\'), subdivididos de acordo com a gravidade da regurgitação da válvula; comparar o desempenho desses portadores de IAo no TCP a um grupo de voluntários saudáveis; testar a reprodutibilidade do TC6\' nessa amostra de portadores de IAo. Casuística e métodos: os pacientes foram submetidos à ressonância magnética cardíaca e distribuídos em grupos IAo leve (n=6), IAo moderada (n=9) e IAo grave (n=10). Doze voluntários saudáveis foram incluídos (grupo controle - GC). Os voluntários estudados foram submetidos a um TCP máximo em cicloergômetro, com protocolo incremental do tipo rampa e a dois testes de caminhada de seis minutos (TC6\'-1 e TC6\'-2), com intervalo de 30 minutos entre eles. Resultados: no repouso, não encontramos diferença estatisticamente significante dos valores de VO2, frequência cardíaca e pressão arterial diastólica; a pressão arterial sistólica foi menor no GC, comparada ao grupo IAo grave. No esforço submáximo não identificamos diferença estatisticamente significante nos parâmetros, exceto pela potência que foi menor no grupo IAo grave quando comparada ao GC. A FC pico foi maior no GC, comparado ao grupo IAo leve e IAo moderada; a potência no pico do esforço foi maior no GC comparado aos grupos IAo leve, IAo moderada e IAo grave; a Ve no pico do esforço foi menor no grupo IAo grave quando comparado ao GC. No 9 grupo IAo grave, a medida de VO2 pico real foi menor que o VO2 pico predito, representando 77% do predito. Ve/VCO2 slope, OUES e pulso de O2 não foram diferentes entre os grupos. As medidas obtidas no TC6\', no repouso, no pico ou na recuperação, não demonstraram diferença estatisticamente significante entre os grupos; os TC6\'-1 e TC6\'-2 se mostraram reprodutíveis e houve fraca correlação entre VO2 pico obtido no TCP e distância percorrida do TC6\'-2 nos portadores de IAo, independente da gravidade da regurgitação da válvula. Conclusão: em portadores de IAo crônica pura assintomáticos, as medidas de trocas gasosas e as respostas hemodinâmicas e metabólicas frente ao exercício físico podem não caracterizar a gravidade da regurgitação da válvula. Apesar de assintomáticos ou minimamente sintomáticos, e de apresentarem modestos sinais de remodelamento ventricular esquerdo, os portadores de IAo grave apresentavam-se com capacidade funcional reduzida, podendo ser resultado do processo evolutivo da doença. O TC6\' não foi capaz de diferenciar os portadores de IAo crônica pura assintomáticos, porém mostrou ser reprodutível nessa amostra de pacientes com IAo, o que sugere ser essa ferramenta útil no seguimento desses pacientes e possível identificação de limitações funcionais que possam vir a surgir com a evolução da doença. / Aortic regurgitation (AR) is a chronic regurgitant lesion, characterized by the backflow of blood during diastole. The use of physical exercise as a form of exploration of functional repercussions, characterizing the severity of AR and objectively determining the functional class, and identification of functional parameters able to identify the clinical and functional stage in AR is quite attractive. Objectives: To evaluate the functional capacity of patients with AR through cardiopulmonary exercise testing (CPET) and the six-minute walk test (6MWT), subdivided according to the severity of valve regurgitation; compare the performance of these carriers in the CPET with group of healthy volunteers; test the reproducibility of the 6MWT in this sample of patients with AR. Methods: Patients underwent cardiac resonance magnetic and distributed in mild AR groups (n = 6), moderate AR (n = 9) and severe AR (n = 10). Twelve healthy volunteers were included (control group - CG). Volunteers studied were submitted to a maximum CPET ergometer with incremental protocol ramp type and two sixminute walk test (6MWT-1 and 6MWT-2) with an interval of 30 minutes between them. Results: at rest, no statistically significant difference in VO2 values, heart rate (HR) and diastolic blood pressure; systolic blood pressure was lower in the CG compared to the severe AR group. In submaximal effort, we did not identify statistically significant differences in the parameters, except for the load that was less severe AR group compared to the CG. HR peak was higher in the CG compared to the mild group and moderate AR; load at peak exercise was greater in the CG compared with the mild AR groups, moderate and severe AR; the Ve at peak exercise was lower in severe AR group when compared to the CG. In severe AR group, the measure VO2 real peak was lower than the predicted peak VO2, representing 77% of predicted. Ve / VCO2 slope, OUES and O2 pulse were not different between groups. The measurements obtained in the 6MWT, at rest, at 11 the peak or recovery, showed no statistically significant difference between the groups; the 6MWT-1 and 6MWT-2 proved to be reproducible and there was a weak correlation between peak VO2 obtained in TCP and the distance traveled 6MWT-2 in patients with AR, independent of valve regurgitation severity. Conclusion: in patients with pure chronic asymptomatic AR, measures gas exchange and hemodynamic and metabolic responses during physical exercise can not characterize the valve regurgitation severity. Although asymptomatic or minimally symptomatic, and present modest signs of left ventricular remodeling, the severe AR carriers presented with reduced functional capacity, may be the result of the evolutionary process of the disease. The 6MWT was not able to differentiate patients with pure chronic AR asymptomatic, but proved to be reproducible in this sample of patients with AR, which suggests that this useful tool in monitoring these patients and possible identification of functional limitations that may arise with the evolution of the disease.
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O teste de caminhada de seis minutos detecta mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após um programa de exercícios aeróbio, restrito e combinado? / Can the six-minute walk test detecting changes on the cardiorespiratory fitness in health elderly after aerobic, resistance and combined exercise?

Santana, Marcos Gonçalves de [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-30 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo do presente estudo foi o de verificar a capacidade do TC6min para detectar mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após 24 semanas de intervenção com exercícios aeróbio, resistido e combinado. Quarenta e três idosos sedentários, do sexo masculino e com idades entre os 65 e os 75 anos, foram distribuídos em quatro grupos: Grupo Aeróbio (GA; n = 10), Grupo Resistido (GR; n= 12), Grupo Combinado (Aeróbio + Resistido: GAR; n = 10) e Grupo Controle (GC; n = 11). A intensidade do exercício no GA foi entre os 50 e os 75% da freqüência cardíaca de reserva, e no GR entre os 50 e os 80% de 1 repetição máxima. O GAR alternou entre sessões de exercícios aeróbio (GA) e resistido (GR). A freqüência do treinamento foi de três vezes por semana. Para a avaliação da aptidão aeróbia foram utilizados o teste de exercício cardiorrespiratório (TECR) e o TC6min. Na avaliação pré-intervenção houve uma correlação moderada e significante da distância do TC6min com o V& O2pico (r = 0,51; p < 0,001) e com o V& O2 no limiar ventilatório - V& O2 LV (r = 0,39; p = 0,010). Houve também uma correlação significante entre o V& O2, ao final do TC6min, com o V& O2pico (r = 0,67; p < 0,001). As análises longitudinais demonstraram um aumento significante no V& O2pico do GA (% = 15,0 ± 9,1%) e do GAR (% = 12,6 ± 10,4%), quando comparado ao GC (% = -0,8 ± 8,5%; p < 0,001). No TC6min houve um aumento significante na distância percorrida no GA (% = 5,5 ± 5,3%), no GR (% = 2,7 ± 5,2%) e no GAR (% = 4,6 ± 2,8%), quando comparado ao GC (% = -3,0 ± 5,9%; p < 0,001). No entanto, as análises longitudinais não demonstraram que houve correlações significantes entre as mudanças (pós - pré-intervenção) da distância do TC6min com as mudanças no V& O2pico (GA: r = 0,57; p = 0,08 e GAR: r = 0,18; p = 0,63) e com as mudanças na velocidade do LV (GA: r = - 0,12; p = 0,738 e GAR: r = -0,25; p = 0,481). Assim, pode-se concluir que o TC6min não é apropriado para avaliar mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após 24 semanas de intervenção com exercícios resistido, aeróbio ou combinado. / The aim of this study was to determine whether the six-minute walk test (6-MWT) can detecting changes in cardiorespiratory fitness in healthy elderly men, after 24 weeks of aerobic, resistance and combined exercise. Forth three sedentary elderly men, aged 65-75 years, were allocated on four groups: aerobic group (AG, n = 10), resistance group (RG, n = 12), combined group - aerobic+resistance (ARG, n = 10) and control group (CG, n = 11). The intensity on AG was between 50 and 75% heart rate reserve, on RG between 50 and 80% of one maximum repetition and on ARG the sessions was intercalated with aerobic (AG) and resistance (RG) exercises. The training frequency was 3 times/week. Aerobic fitness was assessing using a cardiorespiratory exercise test (CRET) and the 6-MWT. In the pre-intervention, there was a moderate and significant correlation of 6-MWT distance with the V& O2peak (r = 0,51; p < 0,001), and with the V& O2 ventilatory threshold - V& O2 VT (r = 0,39; p = 0,010). The 6-MWT V& O2 correlated with the V& O2peak (r = 0,67; p < 0,001). The longitudinal analysis showed a significant improve on V& O2peak of AG (% = 15,0 ± 9,1%) and ARG (% = 12,6 ± 10,4%) compared with CG (% = -0,8 ± 8,5%; p < 0,001). In the 6-MWT, there was a significant increase in distance walked on AG (% = 5,5 ± 5,3%), RG (% = 2,7 ± 5,2%) and ARG (% = 4,6 ± 2,8%) compared to CG (% = -3,0 ± 5,9%; p < 0,001). However, longitudinal analysis showed no significant correlation between the changes (post - pre-intervention) of 6-MWT distance with the changes on V& O2peak (AG: r = 0,57; p = 0,08 e ARG: r = 0,18; p = 0,63), and with the changes on speed in the VT (AG: r = - 0,12; p = 0,738 e ARG: r = -0,25; p = 0,481). Thus, we can conclude that the 6-MWT is not appropriate to evaluate the changes in cardiorespiratory fitness of healthy elderly men, after 24 weeks of intervention with aerobic, resistance or combined exercise. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Teste de caminhada de seis minutos e síndrome da fragilidade : repercussões na modulação autonômica da frequência cardíaca

Farche, Ana Claudia Silva 26 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-10T13:46:38Z No. of bitstreams: 1 DissACSF.pdf: 1030407 bytes, checksum: 0949816d6030fbd0cbb3870297139ced (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:11:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissACSF.pdf: 1030407 bytes, checksum: 0949816d6030fbd0cbb3870297139ced (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:12:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissACSF.pdf: 1030407 bytes, checksum: 0949816d6030fbd0cbb3870297139ced (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T20:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissACSF.pdf: 1030407 bytes, checksum: 0949816d6030fbd0cbb3870297139ced (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Physical exercise is considered as a key in frailty syndrome treatment. However, until this moment, HR autonomic evaluation after exercise was not explored. This type of analysis would be important, once the presence of autonomic imbalance after performing exercise is related with cardiovascular events and sudden death. Moreover, this syndrome has been associated with deficits in the autonomic control of heart rate (HR). In this context, the aims of this study were to evaluate the performance in the 6-minute walk test (6MWT) and the heart rate autonomic modulation at rest and in recovery period in frail, pre-frail and non-frail elderly. The RR intervals of 49 elderlies were collected by a heart rate monitor (S810i Polar ®) at rest, during the 6MWT and in recovery period. Heart rate variability analysis was performed by linear analysis (spectral components) and non-linear analysis (symbolic and normalized complexity indexes). Frail group showed shorter distance walked than other groups (F= 197,8 ± 132; PF= 441,2 ± 132; R= 568,3 ± 176,2). No significant differences between groups were observed in supine rest. Changes in autonomic modulation were observed only in non-frail group in recovery period and demonstrated by symbolic analysis (0V%pre= 25,7 ± 15,5; 0V%post= 32,5 ± 15,8; 2LV%pre= 7,9 ± 4,16; 2LV%post= 5,33 ± 3,67). Despite distance walked similar to non-frail, pre-frail group presented no changes in autonomic modulation after exercise. This results indicates that regulation deficit in autonomic nervous system is already present in the beginning of the frailty process. / O exercício físico é considerado peça fundamental no tratamento da síndrome da fragilidade. No entanto, até o momento a avaliação autonômica da FC após a realização de exercício não foi explorada. Este tipo de análise seria importante uma vez que alterações no período de recuperação estão relacionadas a eventos cardiovasculares e morte súbita. Ainda, esta síndrome já foi associada a prejuízos no controle autonômico da frequência cardíaca (FC). Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho no teste de caminhada de seis minutos (TC6) e a modulação autonômica da FC no repouso e no período de recuperação em idosos frágeis (F), pré-frágeis (PF) e robustos (R). Os intervalos RR de 49 idosos foram coletados por um cardiofrequencímetro (Polar® S810i) no repouso, durante o TC6 e no período de recuperação. A VFC foi analisada por meio da análise linear (componentes espectrais) e não-linear (análise simbólica e índice de complexidade normalizado). Os idosos frágeis apresentaram menor distância percorrida (m) em relação aos demais grupos (F= 197,8 ± 132; PF= 441,2 ± 132; R= 568,3 ± 176,2). Em relação ao repouso inicial na postura supina, não foram observadas alterações nos índices da VFC em nenhum dos grupos. Na comparação pré TC6 e período de recuperação somente o grupo robusto apresentou mudanças na modulação autonômica da FC. Este resultado foi evidenciado apenas nos índices da análise simbólica (0V%pré= 25,7 ± 15,5; 0V%pós= 32,5 ± 15,8; 2VS%pré= 7,9 ± 4,16; 2VS%pós= 5,33 ± 3,67). Os pré-frágeis, apesar de caminhar distância similar aos robustos, não apresentam modificações da modulação autonômica após o exercício. Este resultado indica que um déficit de regulação do SNA já estaria presente no início do processo de fragilização. / FAPESP: 2014/24163-9
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Correlação entre condensado do exalado pulmonar, teste de caminhada de seis minutos e shuttle walk test em indivíduos cardiopatas / Correlation between exhaled breath condensate, six minutes walk test and shuttle walk test in heart disease

Marina Neves do Nascimento 16 May 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardíacas ou do aparelho circulatório são as principais causas de morte na população brasileira, sendo responsável por um terço dos óbitos. Embora o tratamento conservador seja amplamente adotado, grande parte das doenças cardiovasculares necessita e tem como tratamento a cirurgia cardíaca, da qual as mais comuns são a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) e de troca valvar. Atualmente existem diversos estudos avaliando a função pulmonar ou a capacidade funcional para o acompanhamento do tratamento conservador ou em situação pré-operatória, porém estudos avaliando e correlacionando essas variáveis no pré-cirúrgico são escassos na literatura científica não sendo possível averiguar a existência da relação entre os níveis de nitrito e nitrato e o desempenho nos testes de capacidade funcional. Objetivo: Avaliar a correlação nitrito/nitrato (NOx) do condensado do exalado pulmonar (CEP) e a distância caminhada nos testes de caminhada de 6 minutos (TC6) e shuttle walk test (SWT), além de verificar se a utilização de medicações contendo betabloqueadores, nitrato ou enzima conversora de angiotensina (IECA) podem influenciar nas concentrações de nitrito/nitrato no CEP e nas distâncias caminhadas no TC6 e no SWT e comparar seu comportamento entre valvopatas e coronariopatas no pré operatório de cirurgia cardíaca. Metodologia: Foram selecionados 73 pacientes, dos quais 28 eram coronariopatas e 45 valvopatas, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 80 anos, feita coleta do CEP para análise do NOx e submetidos ao TC6 e ao SWT para avaliação da distância caminhada. Resultados: Na análise das concentrações de NOx do CEP não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as medicações utilizadas via oral contendo nitrato (dinitrato de isossorbida), IECA (captopril ou enalapril) e/ou betabloqueador ou entre os pacientes do grupo coronariopata e grupo valvopata (p>0,05). Houve diferença estatisticamente significativa no TC6 nos valores de frequência cardíaca (FC) inicial, final e repouso e no valor referente à dispnéia final, e no SWT nos valores de FC inicial, final e repouso, na pressão arterial sistólica (PAS) inicial e no valor referente à dispnéia final entre os grupos coronariopata e valvopata. No entanto, foram interrompidos 4 TC6 e 7 SWT do grupo coronariopata devido ao desencadeamento de dor precordial, fato não ocorrido no grupo valvopata, apresentando nível de significância. A FC inicial e de repouso no TC6 e a FC final no SWT dos pacientes que não ingeriram nenhum medicamento antes do teste é diferente em relação à dos pacientes que fizeram uso de quaisquer medicamentos descritos antes do teste sugerindo a ação de medicamentos que modulam a FC como os betabloqueadores. Foi constatado correlação positiva moderada entre o NOx do CEP e os valores de PAS inicial e final de coronariopatas e correlação negativa fraca a moderada entre o NOx do CEP e os valores de FC final e de dispnéia final nos valvopatas no TC6, além da correlação positiva moderada entre o NOx do CEP e os valores de PAS inicial de indivíduos coronariopatas e correlação negativa fraca a moderada entre o NOx do CEP e os valores de FC inicial nos valvopatas no SWT. Foi identificado correlação negativa moderada na distância caminhada no TC6 e no SWT apenas nos indivíduos coronariopatas. Conclusões: Não foram identificadas influências do uso de medicações betabloqueadoras, nitrato ou IECA sobre a dosagem de NOx ou a distância caminhada em nenhum dos testes e em nenhum dos grupos, no entanto coronariopatas com níveis mais elevados de NOx apresentaram uma distância deambulada menor. / Introduction: Heart disease or circulatory system diseases are the leading causes of death in our population, accounting for one third of deaths. Although conservative treatment is widely adopted, part of cardiovascular disease treatment demands heart surgery, of which the most common are coronary artery bypass grafting (CABG) and valve replacement. Currently there are many studies evaluating lung function or functional capacity for monitoring of conservative treatment or preoperative situation, but studies assessing and correlating these variables in pre surgical are rare in the literature is not possible to ascertain the existence of the relationship between levels of nitrite and nitrate (NOx) in exhaled breath condensate (EBC) and performance in functional ability tests. Methods: were selected 73 patients, 28 with coronary artery diseas and 45 with heart valve disease of both genders, aged 20 to 80 years old. The EBC was collected for analysis of NOx and performed the six minutes walking test (6MWT) and shuttle walk test (SWT) to evaluate the distance walked. Results: the analysis of the concentrations of NOx in EBC has no statistically significant difference found between the medications used, such as oral nitrate (isosorbide dinitrate), ace inhibitors (captopril or enalapril) and/or beta-blockers in both coronary artery disease and heart valve disease (p> 0.05). There was a statistically significant difference in 6MWT for HR initial, final and rest and final dyspnea, and in SWT for HR initial, final and rest, the initial SBP and the final dyspnea between the coronary artery disease e heart valve disease. However, were interrupted 4 6MWT and 7 SWT from coronary artery disease related to chest pain, this fact was not related in patients with valve disease, presenting a significance level. The initial and resting HR during the 6MWT and in SWT final HRr patients not ingesting any medication before the test is different from patients who used any medications before the test, suggesting the action of drugs that modulate the HR, such as beta blockers. Moderate positive correlation was found between the NOx in EBC and SBP initial and final in coronary disease and weak to moderate correlation between the NOx in EBC and final HR and final dyspnea in 6MWT from heart valve disease. Besides the positive moderate correlation between NOx in the EBC and the SBP initial in coronary disease during 6MWT and weak to moderate negative correlation between NOx in the EBC and the HR initial in valve disease during SWT. Moderate negative correlation was identified in the distance walked during the 6MWT and SWT only between individuals with coronary artery disease. Conclusions: the use of beta-blocker drugs, ace inhibitors or nitrate evidenciates no influence on the NOx or on the distance walked in any tests, and none of the groups, however, individuals with coronary artery disease showed higher NOx levels and performed lower distance walked.
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Determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca / Determinants of Distance Walked During the Six-Minute Walk Test in Patients Undergoing Cardiac Surgery

Oliveira, Géssica Uruga 14 April 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The walk test (6MWT) is a measure of functional capacity, simple, objective and reproducible, in which patients were instructed to walk as far as possible in six minutes. The 6MWT is widely used in cardiac rehabilitation as an indicator of functional status and as an outcome measure in patients after cardiac surgery, acute myocardial infarction and patients with chronic heart failure. Objective: The aim of this study was to identify the determinants of distance walked in six-minute walk test (6MWT) in patients undergoing cardiac surgery and establishing a reference equation and test its reliability. Methods: This is a descriptive study, sixty patients undergoing elective cardiac surgery type were evaluated. The assessment was performed preoperatively and at discharge. Were collected from medical records type of surgery , duration of mechanical ventilation, duration of cardiopulmonary bypass (CPB), days of ICU stay , days of hospitalization, ejection fraction of the left ventricle, hemoglobin and comorbidities (hypertension, diabetes and dyslipidemia). To assess functional capacity Functional Independence Measure (FIM) was applied, the quality of life was assessed using the Nottingham Health Profile (NHP). The 6MWT was performed at discharge. We used univariate analysis to select the variables to be used in the multivariate analysis model. For univariate analysis, we consider a level of significance less than 20% (P<0.20). Then the multivariate analysis was performed using multiple linear regression. For multivariate analysis, we consider a level of significance less than 5% (P<0.05). Results: The 6MWT was well tolerated by all patients and no test was interrupted before completing 6 minutes. The mean 6MWD was 260.20±89.20 meters. In multivariate analysis the following variables were selected: type of surgery (P=0.001), duration of cardiopulmonary bypass (CPB) (P=0.001), Functional Independence Measure - FIM (0.004) and body mass index - BMI (0.007) with r=0.91 and r2=0.83 with P<0.001. The equation derived from multivariate analysis: 6MWD = Surgery (89.42) + CPB (1.60) + MIF (2.79 ) - BMI (7.53) - 127.90. Conclusion: In this study, the determinants of 6MWD in patients undergoing cardiac surgery were: the type of surgery, CPB time, Functional Independence Measure and body mass index. It was possible in this study to generate a predictive equation for the DTC at discharge in patients undergoing elective cardiac surgery. / Introdução: O teste de caminhada de seis minutos (TC6) é uma medida de capacidade funcional, simples, objetiva e reprodutível, no qual os pacientes são instruídos a caminhar tão longe quanto possível em seis minutos. O TC6 é amplamente utilizado na reabilitação cardíaca como indicador do status funcional e como uma medida de resultado em pacientes após cirurgia cardíaca, infarto agudo do miocárdio e pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Objetivos: Identificar os fatores determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) na alta hospitalar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e estabelecer uma equação de referência para o calculo da DTC prevista nesta população. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, em que foram avaliados 60 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca do tipo eletiva. A avaliação dos pacientes foi realizada no pré-operatório e na alta hospitalar. Foram coletados dos prontuários tipo de cirurgia, tempo de ventilação mecânica, tempo de circulação extracorpórea (CEC), dias de internação em UTI, dias de internação hospitalar, fração de ejeção de ventrículo esquerdo, dosagem de hemoglobina e presença de comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, diabetes e dislipidemia). Para avaliação da capacidade funcional foi aplicado a Medida de Independência Funcional (MIF), a qualidade de vida foi avaliada através do Perfil de Saúde de Nottingham (PSN). O TC6 foi realizado na alta hospitalar. Para a analise dos dados utilizamos a análise univariada, realizada através de regressão linear simples, para selecionar as variáveis a serem usadas no modelo multivariado. Para a análise univariada, consideramos um nível de significância menor que 20% (p<0,20). Em seguida foi realizada a análise multivariada, através da regressão linear múltipla. Para a análise multivariada, consideramos um nível de significância menor que 5% (p<0,05). Resultados: Foi observado que o TC6 foi bem tolerado por todos os pacientes, a DTC6 média foi de 260,20 ± 89,20 metros, o que representa 49% do previsto pela equação de Enright e Sherrill. Na análise multivariada, foram selecionadas para inclusão no modelo final da equação preditiva da DTC6 as seguintes variáveis: tipo de cirurgia (p=0,001), tempo de circulação extracorpórea - CEC (p=0,001), capacidade funcional MIF (0,004) e índice de massa corpórea - IMC (0,007), com r=0,91 e um r2= 0,83 com p < 0,001. A equação derivada da análise multivariada foi: DTC6 = Cirurgia (89,42) + CEC (1,60) + MIF(2,79) IMC(7,53) 127,90. Conclusão: Neste estudo, os determinantes da distância percorrida no TC6 em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca foram tipo de cirurgia, tempo de CEC, capacidade funcional e índice de massa corpórea. Foi possível neste estudo gerar uma equação preditiva para a DTC6 na alta hospitalar de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca do tipo eletiva.
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Estudo do comportamento hemodinâmico e variáveis metabólicas no teste de esforço cardiopulmonar e teste de caminhada de seis minutos em portadores de insuficiência aórtica crônica assintomáticos / Study of hemodynamic and metabolic variables in cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test in patients with asymptomatic chronic aortic regurgitation

Daniela Caetano Costa dos Reis 12 August 2016 (has links)
A insuficiência aórtica (IAo) crônica é uma lesão regurgitante, caracterizada pelo fluxo retrógrado de sangue durante a diástole. A utilização do exercício físico como forma de exploração das repercussões funcionais, caracterização da gravidade da IAo e determinação da classe funcional objetivamente, além da identificação de parâmetros funcionais capazes de identificar o estágio clínicofuncional na IAo é bastante atraente. Objetivos: avaliar a capacidade funcional dos portadores de IAo através do teste de esforço cardiopulmonar (TCP) e do teste de caminhada de seis minutos (TC6\'), subdivididos de acordo com a gravidade da regurgitação da válvula; comparar o desempenho desses portadores de IAo no TCP a um grupo de voluntários saudáveis; testar a reprodutibilidade do TC6\' nessa amostra de portadores de IAo. Casuística e métodos: os pacientes foram submetidos à ressonância magnética cardíaca e distribuídos em grupos IAo leve (n=6), IAo moderada (n=9) e IAo grave (n=10). Doze voluntários saudáveis foram incluídos (grupo controle - GC). Os voluntários estudados foram submetidos a um TCP máximo em cicloergômetro, com protocolo incremental do tipo rampa e a dois testes de caminhada de seis minutos (TC6\'-1 e TC6\'-2), com intervalo de 30 minutos entre eles. Resultados: no repouso, não encontramos diferença estatisticamente significante dos valores de VO2, frequência cardíaca e pressão arterial diastólica; a pressão arterial sistólica foi menor no GC, comparada ao grupo IAo grave. No esforço submáximo não identificamos diferença estatisticamente significante nos parâmetros, exceto pela potência que foi menor no grupo IAo grave quando comparada ao GC. A FC pico foi maior no GC, comparado ao grupo IAo leve e IAo moderada; a potência no pico do esforço foi maior no GC comparado aos grupos IAo leve, IAo moderada e IAo grave; a Ve no pico do esforço foi menor no grupo IAo grave quando comparado ao GC. No 9 grupo IAo grave, a medida de VO2 pico real foi menor que o VO2 pico predito, representando 77% do predito. Ve/VCO2 slope, OUES e pulso de O2 não foram diferentes entre os grupos. As medidas obtidas no TC6\', no repouso, no pico ou na recuperação, não demonstraram diferença estatisticamente significante entre os grupos; os TC6\'-1 e TC6\'-2 se mostraram reprodutíveis e houve fraca correlação entre VO2 pico obtido no TCP e distância percorrida do TC6\'-2 nos portadores de IAo, independente da gravidade da regurgitação da válvula. Conclusão: em portadores de IAo crônica pura assintomáticos, as medidas de trocas gasosas e as respostas hemodinâmicas e metabólicas frente ao exercício físico podem não caracterizar a gravidade da regurgitação da válvula. Apesar de assintomáticos ou minimamente sintomáticos, e de apresentarem modestos sinais de remodelamento ventricular esquerdo, os portadores de IAo grave apresentavam-se com capacidade funcional reduzida, podendo ser resultado do processo evolutivo da doença. O TC6\' não foi capaz de diferenciar os portadores de IAo crônica pura assintomáticos, porém mostrou ser reprodutível nessa amostra de pacientes com IAo, o que sugere ser essa ferramenta útil no seguimento desses pacientes e possível identificação de limitações funcionais que possam vir a surgir com a evolução da doença. / Aortic regurgitation (AR) is a chronic regurgitant lesion, characterized by the backflow of blood during diastole. The use of physical exercise as a form of exploration of functional repercussions, characterizing the severity of AR and objectively determining the functional class, and identification of functional parameters able to identify the clinical and functional stage in AR is quite attractive. Objectives: To evaluate the functional capacity of patients with AR through cardiopulmonary exercise testing (CPET) and the six-minute walk test (6MWT), subdivided according to the severity of valve regurgitation; compare the performance of these carriers in the CPET with group of healthy volunteers; test the reproducibility of the 6MWT in this sample of patients with AR. Methods: Patients underwent cardiac resonance magnetic and distributed in mild AR groups (n = 6), moderate AR (n = 9) and severe AR (n = 10). Twelve healthy volunteers were included (control group - CG). Volunteers studied were submitted to a maximum CPET ergometer with incremental protocol ramp type and two sixminute walk test (6MWT-1 and 6MWT-2) with an interval of 30 minutes between them. Results: at rest, no statistically significant difference in VO2 values, heart rate (HR) and diastolic blood pressure; systolic blood pressure was lower in the CG compared to the severe AR group. In submaximal effort, we did not identify statistically significant differences in the parameters, except for the load that was less severe AR group compared to the CG. HR peak was higher in the CG compared to the mild group and moderate AR; load at peak exercise was greater in the CG compared with the mild AR groups, moderate and severe AR; the Ve at peak exercise was lower in severe AR group when compared to the CG. In severe AR group, the measure VO2 real peak was lower than the predicted peak VO2, representing 77% of predicted. Ve / VCO2 slope, OUES and O2 pulse were not different between groups. The measurements obtained in the 6MWT, at rest, at 11 the peak or recovery, showed no statistically significant difference between the groups; the 6MWT-1 and 6MWT-2 proved to be reproducible and there was a weak correlation between peak VO2 obtained in TCP and the distance traveled 6MWT-2 in patients with AR, independent of valve regurgitation severity. Conclusion: in patients with pure chronic asymptomatic AR, measures gas exchange and hemodynamic and metabolic responses during physical exercise can not characterize the valve regurgitation severity. Although asymptomatic or minimally symptomatic, and present modest signs of left ventricular remodeling, the severe AR carriers presented with reduced functional capacity, may be the result of the evolutionary process of the disease. The 6MWT was not able to differentiate patients with pure chronic AR asymptomatic, but proved to be reproducible in this sample of patients with AR, which suggests that this useful tool in monitoring these patients and possible identification of functional limitations that may arise with the evolution of the disease.
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Variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca submetidos ao teste da caminhada de seis minutos / Heart rate variability in patients with heart failure submitted the six-minute walk test

Lays Magalhães Braga 27 November 2015 (has links)
A análise da variabilidade da frequência cardíaca é um método útil para avaliar o funcionamento anormal do sistema nervoso autônomo e para prever eventos cardíacos em pacientes com insuficiência cardíaca. As medidas da variabilidade da frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro têm sido validadas em comparação com eletrocardiograma em indivíduos saudáveis, mas não em pacientes com insuficiência cardíaca. Nós exploramos a reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca obtidos por meio de um cardiofrequencímetro (PolarS810i) e um eletrocardiograma portátil (Holter) nas fases de repouso e de recuperação em dois testes da caminhada de seis minutos consecutivos, com 60 minutos de intervalo entre os dois testes em 50 pacientes com insuficiência cardíaca (~59 anos, New York Heart Association classe funcional II, fração de ejeção do ventrículo esquerdo ~35%). A reprodutibilidade das medidas para cada dispositivo foi analisada por meio do t-test pareado ou Wilcoxon signed-rank test. Adicionalmente, nós avaliamos a concordância entre os dois dispositivos na análise dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a fase de recuperação por meio do Coeficiente de Correlação e Concordância (CCC) com 95% de intervalo de confiança e gráficos Bland-Altman. O teste-reteste para análise da variabilidade da frequência cardíaca foi reprodutível com o uso de ambos, o Holter e o PolarS810i, no repouso mas não na fase de recuperação. No segundo teste da caminhada de seis minutos, os pacientes apresentaram aumentos significativo do rMSSD e da distância percorrida. A confiabilidade das medidas do PolarS810i foram consideravelmente altas [0,86 < CCC < 0,99) com base nas medidas do Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação. A menor concordância [CCC=0,86] entre os dois dispositivos foi observada no pNN50 durante o teste da caminhada de seis minutos e na fase de recuperação. Em conclusão, nosso estudo mostrou boa reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso em dois consecutivos testes da caminhada de seis minutos utilizando Holter e PolarS810i. Adicionalmente, o PolarS810i produziu índices confiáveis da variabilidade da frequência cardíaca a partir de registros de curta duração e com base nas gravações simultâneas com o Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação em pacientes com insuficiência cardíaca / Heart rate variability analysis is a useful method to assess abnormal functioning in the autonomic nervous system and to predict cardiac events in patients with heart failure. Heart rate variability measurements with heart rate monitors have been validated with an electrocardiograph in healthy subjects but not in patients with heart failure. We explored the reproducibility of heart rate variability indexes using a heart rate monitor (Polar S810i) and a portable electrocardiograph (Holter) at rest and at recovery of two consecutive six-min walk tests, 60 minutes apart in 50 heart failure patients (~59 years, New York Heart Association functional class II, left ventricular ejection fraction ~35%). The reproducibility for each device was analysed using a paired t-test or the Wilcoxon signed-rank test. Additionally, we assessed the agreement between the two devices based on the heart rate variability indexes at rest, during the six-min walk test and during recovery using Concordance Correlation Coefficients (CCC), 95% confidence intervals and Bland-Altman plots. The test-retest for the heart rate variability analyses was reproducible using Holter and PolarS810i at rest but not during recovery. In the second six-min walk test, patients showed significant increases in rMSSD and walking distance. The reliability of PolarS810i measurements was remarkably high [0.86 < CCC < 0.99] based on Holter in the three phases: at rest, during six-min walk test and during recovery. The lowest agreement [CCC=0.86] between the two devices was observed in pNN50 during the six-min walk test and recovery. In conclusion, our study showed good reproducibility of heart rate variability indexes at rest in two consecutive six-min walk test using Holter and Polar S810i. Additionally, PolarS810i produced reliable short-term heart rate variability indexes based on Holter simultaneous recordings at rest, during the six-min walk test and during recovery in heart failure patients
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Correlação clínica, funcional e radiológica em pacientes com fibrose cística / Clinical, functional and radiological correlations in cystic fibrosis patients

Stollar, Fabíola 09 August 2011 (has links)
Introdução: a variabilidade clínica da fibrose cística (FC) levou ao desenvolvimento de diferentes sistemas de escores de avaliação de sua gravidade. Como nem sempre é possível fazer a monitorizarão do paciente com exames radiológicos, tomográficos, funcionais e clínicos simultaneamente, o entendimento das correlações entre esses métodos é um ponto importante para que a equipe multiprofissional dos centros de FC selecione o método mais adequado na sua rotina de atendimento. Objetivo: avaliar a gravidade das alterações clínicas, estruturais e funcionais de uma população de pacientes com fibrose cística por meio de escores clínicos, radiológicos, tomográficos e testes funcionais e analisar as correlações, por pareamento entre os escores de Shwachman-Kulczychi (E-SK), Brasfield (E. Brasfield), Bhalla (E. Bhalla), espirometria e teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Métodos: Estudo transversal prospectivo em pacientes com idade entre 3-21 anos. Foram realizados no mesmo dia: espirometria, TC6M, radiografia de tórax (RX), tomografia computadorizada (TC) de tórax e avaliação do estadio clínico. Utilizou-se a regressão linear (coeficiente de correlação de Spearman) para a análise das correlações entre os exames. Foi construída uma Curva ROC para avaliar o melhor ponto de corte para o valor de escore de Brasfield que indicaria a presença de bronquiectasias na TC. Resultados: 43 pacientes foram avaliados, 19F/24M, 10,5 ± 4,7 anos, com mediana de E. Bhalla, E. Brasfield e E-SK de 10, 17 e 70, respectivamente. Os valores médios (% previsto) de capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e fluxo expiratório forçado entre 25 e 75 % da capacidade vital (FEF25-75%) foram, respectivamente, 70,4 ± 26, 59,2 ± 26, 47,4 ± 35,8. Houve correlações significativas entre quase todos os parâmetros estudados. Apenas não houve correlação estatisticamente significativa entre escore do teste de caminhada de seis minutos (Z-TC6M) e aprisionamento + mosaico (r = -0,35), VEF1 70% e E-SK (r = -0,04); VEF1 70% e E. Bhalla (r = -0,32), VEF1 70% e E. Brasfield (r = 0,14), VEF1 70% e Z-TC6M (r =0,14). Através da Curva ROC foi determinado o ponto de corte do escore de Brasfield de 18 como o de melhor sensibilidade (83%), especificidade (92%), valor preditivo positivo (96%) e valor preditivo negativo (71%) para detecção de bronquiectasias na TC de tórax. Conclusões: Nesta casuística de pacientes com fibrose cística houve uma ampla variação quanto à gravidade da doença quando avaliada por parâmetros clínicos, radiológicos, tomográficos e funcionais. Apesar desta variação, houve correlação significativa entre a maioria dos métodos utilizados no estudo. As correlações não foram significativas nos pacientes com função pulmonar normal ou com distúrbio ventilatório obstrutivo leve, o que pode estar relacionado a uma menor capacidade discriminatória entre os diferentes métodos quando o acometimento pulmonar é de grau leve. Nessa amostra estudada, pacientes com escore de Brasfield menor ou igual a 18, tiveram uma probabilidade de 83% de apresentar bronquiectasias na TC de tórax. O teste da caminhada de seis minutos se mostrou como um método complementar alternativo que pode ser utilizado na avaliação da gravidade dos pacientes com FC / Introduction: The clinical variability of cystic fibrosis (CF) led to the development of different scoring systems to evaluate its severity. As it is not always possible to simultaneously assess CF patient with radiography, tomography, functional tests and clinical status, understanding the correlations between these methods is important for the multidisciplinary team of CF centers to select the most suitable method in their routine attendance. Objective: To assess the severity of the clinical, structural and functional characteristics of a population of CF patients by means of clinical scores, chest radiography (CXR), chest tomography (CT) and pulmonary functional tests and to analyze the correlations between Shwachman-Kulczychi score (SK), Brasfield score (Brasfield), Bhalla score (Bhalla), spirometry and six minute walk test (6-MWT). Method: A cross-sectional and prospective study including patients aged 3-21 years-old. Spirometry, 6-MWT, CRX, CT and evaluation of clinical status were performed on the same day. Linear regression (Spearman correlation coefficient) was performed to analyze the correlations between the tests. A ROC curve was constructed to assess the best value for the Brasfield score that would indicate the presence of bronchiectasis on CT. Results: A total of 43 patients were evaluated, 19F/24M, 10.5 ± 4.7 years, with median Bhalla, Brasfield and SK scores of 10, 17 and 70, respectively. Mean values (% predicted) forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in one second (FEV1) and forced expiratory flow between 25 and 75% of vital capacity (FEF25-75%) were respectively 70.4 ± 26, 26 ± 59.2, 47.4 ± 35.8. There were significant correlations among almost all parameters studied. Only there was no statistically significant correlation between Z-6MWT and air trapping + mosaic perfusion (r = -0.35), FEV1 70% and SK (r = -0.04), FEV1 70% and Bhalla (r = -0.32), FEV1 70% and Brasfield (r = 0.14), FEV1 70% and Z-6MWT (r = 0.14). ROC curve determined that Brasfield score of 18 had the best sensitivity (83%), specificity (92%), positive predictive value (96%) and negative predictive value (71%) for detecting bronchiectasis on chest CT. Conclusions: These patients with cystic fibrosis had a wide variation in disease severity as assessed by clinical, radiographic, tomographic and functional scores. Despite this variation, there was a significant correlation between most methods used in the study. The correlations were not significant in patients with normal lung function or with mild obstructive lung disease, which may be related to a lower discriminate capacity between the different methods when pulmonary involvement is mild. In this study, patients with Brasfield score less than or equal to 18, had a probability of 83% to have bronchiectasis on chest CT. The six-minute walk test is a complementary method that can be used to assess the severity of patients with CF

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