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Prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres inférteis e gestantes assintomáticasGomez, Deborah Beltrami January 2016 (has links)
Introdução: A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis é a doença sexualmente transmissível bacteriana mais prevalente no mundo e afeta principalmente mulheres jovens sexualmente ativas. Infecções não tratadas podem provocar complicações reprodutivas decorrentes do dano tubáreo. Na gestação, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, conjuntivite e pneumonia neonatal. Existem poucos dados brasileiros referentes à epidemiologia dessa infecção no nosso meio. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência de C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes. Método: Foram analisadas transversalmente 77 mulheres inférteis e 60 gestantes assintomáticas. Foram coletadas amostras urinárias para ensaio de PCR e amostras sanguíneas para pesquisa de anticorpos IgG através da técnica de imunofluorescência indireta. Todas as participantes responderam um questionário referente ao seu histórico clínico e ginecológico. Resultados: A prevalência, tanto no ensaio de PCR quanto na imunofluorescência indireta (IgG) para C. trachomatis foi similar entre os grupos. Encontramos anticorpos IgG presentes em 61% das mulheres inférteis e em 56,7% das gestantes. Houve somente 1 PCR positivo no grupo das inférteis (1,3%) e nenhum do grupo das gestantes. Conclusão: Encontramos alta prevalência de anticorpos IgG para C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes, mas verificamos baixa prevalência de PCR positivo nas participantes. A presença de IgG correlacionou-se com comportamento sexual e tabagismo. / Background: Chlamydia trachomatis (CT) is the most prevalent sexually transmitted bacterial infection and affects mainly young, sexually active, women. Untreated infection may lead to reproductive complications due to tubal damage. Infections during pregnancy may cause preterm labor, low birth weight, perinatal death and neonatal conjunctivitis and pneumonia. There is little data on CT infection in Brazil. The aim of this study was to determine CT prevalence on infertile and pregnant women. Methods: A cross-sectional study included 77 infertile and 60 asymptomatic pregnant women. First void urine was tested to CT using PCR and blood samples were collected for CT IgG antibodies testing using Indirect Immunofluorescence. A questionnaire about medical, gynecological and sexual history was applied to all participants. Results: We found statistically similar prevalence of PCR and IgG antibodies between groups. This study observed a 61% prevalence of CT IgG antibodies in infertile women and 56,7% in pregnant women. PCR was positive in only one (1,3%) infertile woman and in none of the pregnant. Conclusion: A high prevalence of C. trachomatis IgG antibody in Brazilian pregnant and infertile women, but a low prevalence of positive PCR on urine samples were demonstrated. CT antibodies were associated with sexual behavior and smoking.
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Detecção de Chlamydia trachomatis pela técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) em mulheres atendidas na clínica de infertilidade do Hospital Dona Francisca Mendes, Manaus - AmazonasFreitas, Norma Suely de Lima 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Chlamydia trachomatis is a sexually transmitting bacterium that causes great impact on females reproductive health and also, constitutes an important problem for the publichealth.
The infection by C. trachomatis is estimated about 90 million cases worldwide. C. trachomatis is considerated the most prevalent sexually transmitting bacterium mainly in
developing countries and causes diseases on urogenital tract, venereal limphogranuloma and others. One of the risks of infection is the practice without protection among adolescents. The recurring risk is common without the use of preservatives. The diagnostic is critical because most of the times the infection is assynptomatic. In females, the infection by C. trachomatis cause pelvic inflammatory disease (PID) and the consequences can lead to infertility, ectopic pregnancy and chronicle pelvic pain. The nucleic acid amplification techniques allow us to use small amount of samples to detect Chlamydia. The choice of the
technique to detect Chlamydia trachomatis was Polymerase Chain Reaction (PCR) that offers greater sensitivity and specificity than tests as immunoassay and bacteria culture, for estimate the prevalence of this pathogen in endocervical samples of infertiles women attended in the clinic of infertility of the Dona Francisca Mendes University Hospital, in Manaus-Am-Brazil. The study population consisted of 106 women with infertility diagnosis and was realized medical gynecologic examination to obtain samples for the amplification of Chlamydia trachomatis DNA plasmid. Informations of the socialeconomic-demographs variations and clinics variations were obtained through questionaire
and through signature consent term that were aplicated for each patient that participated in this study. For the statistical analysis were used the software Epi-Info 3.3 for Windows and the significant level used in the tests were 5%. The prevalence found for Chlamydial infection by the PCR method were 52,8%. To confirm the weak band found of 241 pb at the amplification region, were realized the analysis on the 6% Poliacrilamid gel and DNA sequencing of DNA Chlamydial plasmid. In relation to the PCR test and socialdemographs variations, the statistical analysis demonstrated significant assocation of 5% (p < 0,05) only for the family income (2 to 4 salaries). About variability of genes, were verified at ten samples that were sequenced minimal variations from 1,1% up to 3,3% comparing to the Chlamydia trachomatis plasmid. Due to the high prevalence found of Chlamydia trachomatis in this study, were verified the necessity to implant the detections programs in large scale, using the PCR method in clinicals samples, for having the most sensitive and specificity to determine the reduction of this pathogen in sexually active men and women. / A Chlamydia trachomatis é uma bactéria sexualmente transmissível, de grande impacto no sistema reprodutivo das mulheres, sendo também um importante problema para
a Saúde Pública. A estimativa dos casos de infecção por C. trachomatis é de 90 milhões em todo o mundo. A C. trachomatis é considerada a bactéria sexualmente transmissível de maior prevalência, principalmente em países desenvolvidos e causa doenças do trato urogenital, linfogranuloma venéreo (LGV) e outras. Um dos fatores de risco para a infecção é a prática sexual sem proteção que é comum em adolescentes. O risco da recorrência sem uso do preservativo é comum. O diagnóstico é crítico devido à freqüência de infecções assintomáticas. Em mulheres, a infecção pela C. trachomatis causa doença inflamatória pélvica (DIP) e as suas conseqüências podem ser a infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica. As técnicas de amplificação de ácidos nucléicos permitem utilizar
pequenas quantidades de amostras para a detecção da clamídia. A escolha da técnica para detecção de Chlamydia trachomatis foi Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) que apresenta uma maior sensibilidade e especificidade do que os testes de imunodetecção e de cultura celular, para estimar a prevalência desse patógeno em amostras endocervicais de mulheres inférteis atendidas na clínica de infertilidade do Hospital Universitário Dona Francisca Mendes, na cidade de Manaus-AM-Brasil. A população de estudo consistiu de 106 mulheres com diagnóstico de infertilidade e foi realizado o exame médico ginecológico para a obtenção de amostras para o exame de amplificação do DNA plasmidial da Chlamydia trachomatis. As informações das variáveis sócio-econômico-demográficas e variáveis clínicas foram obtidas através de questionário, mediante da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido aplicado para cada paciente que participou do estudo. Para a análise estatística foi utilizado o software Epi-Info 3.3 para Windows e o nível de significância utilizado nos testes foi de 5%. A prevalência por infecção clamidial encontrada pelo método de PCR foi 52,8%. Para confirmação das bandas fracas de 241 pb encontradas na região amplificada, realizou-se a análise no gel de Poliacrilamida 6% e sequenciamento do DNA plasmidial de Chlamydia trachomatis. Com relação ao teste da PCR e variáveis sócio-demográficas, a análise estatística realizada demonstrou associação significativa de 5% (p < 0,05) apenas para renda familiar (2 a 4 salários mínimos). Quanto à variabilidade gênica verificou-se que nas dez amostras seqüenciadas houve mínima variabilidade genética variando de 1,1% a 3,3% em relação ao plasmídio de Chlamydia trachomatis. Devido a alta prevalência de Chlamydia trachomatis encontrada neste estudo, verificou-se a necessidade de implantação de programas de detecção em massa, utilizandose o método da PCR em amostras clínicas, por possuir maior sensibilidade e especificidade para determinar a diminuição na incidência deste patógeno em homens e mulheres sexualmente ativas.
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Co-infecção do papilomavírus humano e chlamydia trachomatis em mulheres com citologia normal e alteradaLira, Evelyn Costa 10 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The cervical cancer is the second most common type of cancer between women worldwide. In Brazil, 18.430 new cases of the disease are expected through 2010. Its incidence is greater in the North region. One of the most crucial factors to the spawning of this kind of cancer is the presence of an infection caused by the HPV (Human Papillomavirus). By itself, this virus can t lead to carcinogenesis. Some studies suggest the presence of Chlamydia trachomatis as a co-factor in its development. This study s goal was to investigate the co-infection of HPV and C. trachomatis in cervical samples with normal and altered cell biologies. Its consisted of a transversal study, where two groups were applied: GROUP I, made of 152 women who showed pre-malignant and malignant cervical injuries, and GROUP II, of 164 women who showed inflammatory cell biology. The HPV/C. trachomatis co-infection was detected through PCR and the two HPV types were detected by sequencing. Co-infection was found in 27,1% (41/152) of women in GROUP I and 3,75% in GROUP II s. The connection between the co-infection and the environmental, socio-economic and clinical factors was observed only to the variable HPV type (p=0,0424) which associates HPV 16 to 64,1% of co-infected women. / O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo inteiro. Para o Brasil, o número de novos casos esperados, em 2010, é de 18.430. Na região Norte é o mais incidente. Um dos fatores mais importantes para o surgimento deste tipo de câncer é a presença da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). Sozinho, este vírus não pode levar à carcinogênese. Alguns estudos sugerem a presença da Chlamydia trachomatis como co-fator em seu desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo investigar a co-infecção de HPV e C. trachomatis em amostras cervicais com citologia normal e alterada. Trata-se de um estudo transversal, onde foram utilizados dois grupos: o GRUPO I, constituído de 152 mulheres que apresentaram lesões pré-malignas e malignas do colo do útero e o GRUPO II, constituído de 164 mulheres que apresentaram citologia inflamatória. A co-infecção HPV/C. trachomatis foi detectada através da PCR e os tipos de HPV foram identificados via seqüenciamento. Foi encontrada co-infecção em 27,1% (41/152) das mulheres do GRUPO I e em 3,75% das mulheres do GRUPO II. A associação entre a co-infecção e os fatores sócio-econômicos-ambientais e clínicos foi observada apenas para a variável Tipo de HPV (p=0,0424) que associa o HPV 16 a 64,1% das mulheres co-infectadas.
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Infecção por chlamydia trachomatis em gestantes atendidas na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará : prevalência e fatores associadosVaz, Jorge Oliveira January 2014 (has links)
A Chlamydia trachomatis é um patógeno causador de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Esse agente afeta significativamente a saúde sexual e reprodutiva de mulheres, estando relacionado à esterilidade em número bastante significativo,sendo também responsável por desfechos em gestantes acometidaspor DSTs no Brasil e no mundo. Apesar da sua alta prevalência, muito pouco se sabe sobre a distribuição de genótipos de Chlamydiatrachomatis. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à infecção causada por esse patógeno em gestantes admitidas na Maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. O estudo constou de uma amostra mínima de 363 gestantes atendidas por demanda espontânea, sendo incluídas na amostra o excedente de 32 gestantes totalizando 395 gestantes,em um período da coleta de 3 meses. Foram aplicados testes Qui-quadrado para verificação de associações entre as variáveis selecionadas para ump<0,05 como estatisticamente significativo. A prevalência de infecção porChlamydiafoi de 9,11%. A infecção porChlamydianão se associou à idade(p = 0,826),à realização de consulta pré-natal (p = 0,451),à presença de HIV (p = 0,379)ao exame VDRL(p = 0,344) ou à prematuridade (p = 0,229). O estudo mostra alta prevalência de infecção por Chlamydiatrachomatis em gestantes. A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis representa uma importante causa de morbidade perinatal, que pode ser adequadamente tratada por antibioticoterapia durante a gestação. A prevalência da infecção mostrou-se também superior às obtidas em outras populações de gestantes, sendo o Estado do Pará considerado de alta prevalência para a infecção. Fatores de risco para DSTs, como baixa idade, ausência de parceiro fixo e concomitância com outras DSTs apresentam-se importantes também dentro do quadro da infecção por Chlamydia trachomatis. / Chlamydia trachomatis is a pathogen that causes sexually transmitted infections (STIs). This agent significantly affects the sexual and reproductive health of women, and is related to sterility in a rather significant number of cases. It is also responsible for outcomes in pregnant women who have STIs in Brazil and worldwide. Despite its high prevalence, very little is known about the distribution of Chlamydia trachomatis genotypes. The objective of this study was to estimate the prevalence and factors associated with infection caused by this pathogen in pregnant women admitted to the Maternity Department at Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, in the state of Pará. Sample of 363 pregnant women seen due to spontaneous demand, and the sample included the surplus of 32 pregnant women, to a total of 395 pregnant women in a 3-month collection period. Chi-Square tests were applied to verify the associations between the variables selected for a p < 0.05 as statistically significant. The prevalence of Chlamydia infection was 9.11%. The result of Chlamydiawas not associated with age (p = 0.826), antenatal visit (p = 0.451), presence of HIV (p = 0.379) VDRL test (p = 0.344) and with prematurity (p = 0.229). The study shows a high prevalence of infection due to Chlamydiatrachomatis in pregnant women. Urogenital infection due to Chlamydia trachomatis is a major cause of perinatal morbidity, which can be treated by antibiotics during pregnancy. The prevalence of infection also proved superior to those obtained in other populations of pregnant women, and the state of Pará is considered a place with a high prevalence of the infection. Risk factors for STIs, such as young age, absence of a fixed partner and concomitance with other STIs are also important in the picture of infection by Chlamydia trachomatis.
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Detektion av Trichomonas vaginalis samt Mycoplasma genitalium med multiplex realtids-PCR : En prevalensstudie i Jönköpings län / Detection of Trichomonas vaginalis and Mycoplasma genitalium by Multiplex Real-Time PCR : A Prevalence Study in Jönköping CountyGabrielsson, Lovisa, Nilsson, Kristoffer January 2015 (has links)
Beställningsfrekvensen för detektion av Trichomonas vaginalis samt Mycoplasma genitalium i Jönköpings län är låg jämfört med den för Chlamydia trachomatis och Neisseria gonorrhoeae. Både T. vaginalis och M. genitalium har associerats med infektion av humant papillomvirus (HPV) samt kan bland annat orsaka salpingit med infertilitet som potentiell komplikation. Patogenerna har även beskrivits öka risken för transmission av HIV. Syftet med studien var att detektera T. vaginalis samt M. genitalium med realtids-Polymerase Chain Reaction (PCR) för uppskattning av prevalens hos individer provtagna för C. trachomatis, N. gonorrhoeae samt HPV i Jönköpings län. Hos individer över 25 år, provtagna för C. trachomatis och N. gonorrhoeae, uppskattades prevalensen till 5,5 % för M. genitalium samt 0,13 % för T. vaginalis. Hos samma individer var prevalensen av C. trachomatis och N. gonorrhoeae 4,5 % respektive 0,13 %. Prevalensen hos individer provtagna för HPV uppskattades till 2,3 % för M. genitalium samt 0,26 % för T. vaginalis. De slutsatser som dras är att relevans finns för en mer frekvent beställning av M. genitalium samt att analys för detektion av endast en patogen ej är optimal. Multiplex analys för detektion av sexuellt överförbara patogener föreslås. / The request for detection of Trichomonas vaginalis and Mycoplasma genitalium in Jönköping County is low compared to Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Both T. vaginalis and M. genitalium have been associated with Human Papilloma Virus (HPV) infection and can cause infections such as salpingitis, potentially resulting in infertility. The pathogens have also been described to increase the risk of HIV transmission. The aim of this study was to detect T. vaginalis and M. genitalium by real-time Polymerase Chain Reaction (PCR) to estimate the prevalence among individuals tested for C. trachomatis, N. gonorrhoeae and HPV in Jönköping County. In individuals above the age of 25 years, tested for C. trachomatis and N. gonorrhoeae, the prevalence was estimated to 5,5 % for M. genitalium and 0,13 % for T. vaginalis. In the same group the prevalence of C. trachomatis and N. gonorrhoeae was 4,5 % and 0,13 % respectively. The prevalence in individuals tested for HPV was estimated to 2,3 % for M. genitalium and 0,26 % for T. vaginalis. Relevance of a more frequent request for detection of M. genitalium was concluded and single pathogen detection was not deemed to be optimal. Multiplex analysis for detection of sexually transmitted pathogens is encouraged.
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Prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres inférteis e gestantes assintomáticasGomez, Deborah Beltrami January 2016 (has links)
Introdução: A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis é a doença sexualmente transmissível bacteriana mais prevalente no mundo e afeta principalmente mulheres jovens sexualmente ativas. Infecções não tratadas podem provocar complicações reprodutivas decorrentes do dano tubáreo. Na gestação, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, conjuntivite e pneumonia neonatal. Existem poucos dados brasileiros referentes à epidemiologia dessa infecção no nosso meio. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência de C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes. Método: Foram analisadas transversalmente 77 mulheres inférteis e 60 gestantes assintomáticas. Foram coletadas amostras urinárias para ensaio de PCR e amostras sanguíneas para pesquisa de anticorpos IgG através da técnica de imunofluorescência indireta. Todas as participantes responderam um questionário referente ao seu histórico clínico e ginecológico. Resultados: A prevalência, tanto no ensaio de PCR quanto na imunofluorescência indireta (IgG) para C. trachomatis foi similar entre os grupos. Encontramos anticorpos IgG presentes em 61% das mulheres inférteis e em 56,7% das gestantes. Houve somente 1 PCR positivo no grupo das inférteis (1,3%) e nenhum do grupo das gestantes. Conclusão: Encontramos alta prevalência de anticorpos IgG para C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes, mas verificamos baixa prevalência de PCR positivo nas participantes. A presença de IgG correlacionou-se com comportamento sexual e tabagismo. / Background: Chlamydia trachomatis (CT) is the most prevalent sexually transmitted bacterial infection and affects mainly young, sexually active, women. Untreated infection may lead to reproductive complications due to tubal damage. Infections during pregnancy may cause preterm labor, low birth weight, perinatal death and neonatal conjunctivitis and pneumonia. There is little data on CT infection in Brazil. The aim of this study was to determine CT prevalence on infertile and pregnant women. Methods: A cross-sectional study included 77 infertile and 60 asymptomatic pregnant women. First void urine was tested to CT using PCR and blood samples were collected for CT IgG antibodies testing using Indirect Immunofluorescence. A questionnaire about medical, gynecological and sexual history was applied to all participants. Results: We found statistically similar prevalence of PCR and IgG antibodies between groups. This study observed a 61% prevalence of CT IgG antibodies in infertile women and 56,7% in pregnant women. PCR was positive in only one (1,3%) infertile woman and in none of the pregnant. Conclusion: A high prevalence of C. trachomatis IgG antibody in Brazilian pregnant and infertile women, but a low prevalence of positive PCR on urine samples were demonstrated. CT antibodies were associated with sexual behavior and smoking.
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Infecção por chlamydia trachomatis em gestantes atendidas na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará : prevalência e fatores associadosVaz, Jorge Oliveira January 2014 (has links)
A Chlamydia trachomatis é um patógeno causador de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Esse agente afeta significativamente a saúde sexual e reprodutiva de mulheres, estando relacionado à esterilidade em número bastante significativo,sendo também responsável por desfechos em gestantes acometidaspor DSTs no Brasil e no mundo. Apesar da sua alta prevalência, muito pouco se sabe sobre a distribuição de genótipos de Chlamydiatrachomatis. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à infecção causada por esse patógeno em gestantes admitidas na Maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. O estudo constou de uma amostra mínima de 363 gestantes atendidas por demanda espontânea, sendo incluídas na amostra o excedente de 32 gestantes totalizando 395 gestantes,em um período da coleta de 3 meses. Foram aplicados testes Qui-quadrado para verificação de associações entre as variáveis selecionadas para ump<0,05 como estatisticamente significativo. A prevalência de infecção porChlamydiafoi de 9,11%. A infecção porChlamydianão se associou à idade(p = 0,826),à realização de consulta pré-natal (p = 0,451),à presença de HIV (p = 0,379)ao exame VDRL(p = 0,344) ou à prematuridade (p = 0,229). O estudo mostra alta prevalência de infecção por Chlamydiatrachomatis em gestantes. A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis representa uma importante causa de morbidade perinatal, que pode ser adequadamente tratada por antibioticoterapia durante a gestação. A prevalência da infecção mostrou-se também superior às obtidas em outras populações de gestantes, sendo o Estado do Pará considerado de alta prevalência para a infecção. Fatores de risco para DSTs, como baixa idade, ausência de parceiro fixo e concomitância com outras DSTs apresentam-se importantes também dentro do quadro da infecção por Chlamydia trachomatis. / Chlamydia trachomatis is a pathogen that causes sexually transmitted infections (STIs). This agent significantly affects the sexual and reproductive health of women, and is related to sterility in a rather significant number of cases. It is also responsible for outcomes in pregnant women who have STIs in Brazil and worldwide. Despite its high prevalence, very little is known about the distribution of Chlamydia trachomatis genotypes. The objective of this study was to estimate the prevalence and factors associated with infection caused by this pathogen in pregnant women admitted to the Maternity Department at Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, in the state of Pará. Sample of 363 pregnant women seen due to spontaneous demand, and the sample included the surplus of 32 pregnant women, to a total of 395 pregnant women in a 3-month collection period. Chi-Square tests were applied to verify the associations between the variables selected for a p < 0.05 as statistically significant. The prevalence of Chlamydia infection was 9.11%. The result of Chlamydiawas not associated with age (p = 0.826), antenatal visit (p = 0.451), presence of HIV (p = 0.379) VDRL test (p = 0.344) and with prematurity (p = 0.229). The study shows a high prevalence of infection due to Chlamydiatrachomatis in pregnant women. Urogenital infection due to Chlamydia trachomatis is a major cause of perinatal morbidity, which can be treated by antibiotics during pregnancy. The prevalence of infection also proved superior to those obtained in other populations of pregnant women, and the state of Pará is considered a place with a high prevalence of the infection. Risk factors for STIs, such as young age, absence of a fixed partner and concomitance with other STIs are also important in the picture of infection by Chlamydia trachomatis.
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Prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres inférteis e gestantes assintomáticasGomez, Deborah Beltrami January 2016 (has links)
Introdução: A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis é a doença sexualmente transmissível bacteriana mais prevalente no mundo e afeta principalmente mulheres jovens sexualmente ativas. Infecções não tratadas podem provocar complicações reprodutivas decorrentes do dano tubáreo. Na gestação, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, conjuntivite e pneumonia neonatal. Existem poucos dados brasileiros referentes à epidemiologia dessa infecção no nosso meio. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência de C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes. Método: Foram analisadas transversalmente 77 mulheres inférteis e 60 gestantes assintomáticas. Foram coletadas amostras urinárias para ensaio de PCR e amostras sanguíneas para pesquisa de anticorpos IgG através da técnica de imunofluorescência indireta. Todas as participantes responderam um questionário referente ao seu histórico clínico e ginecológico. Resultados: A prevalência, tanto no ensaio de PCR quanto na imunofluorescência indireta (IgG) para C. trachomatis foi similar entre os grupos. Encontramos anticorpos IgG presentes em 61% das mulheres inférteis e em 56,7% das gestantes. Houve somente 1 PCR positivo no grupo das inférteis (1,3%) e nenhum do grupo das gestantes. Conclusão: Encontramos alta prevalência de anticorpos IgG para C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes, mas verificamos baixa prevalência de PCR positivo nas participantes. A presença de IgG correlacionou-se com comportamento sexual e tabagismo. / Background: Chlamydia trachomatis (CT) is the most prevalent sexually transmitted bacterial infection and affects mainly young, sexually active, women. Untreated infection may lead to reproductive complications due to tubal damage. Infections during pregnancy may cause preterm labor, low birth weight, perinatal death and neonatal conjunctivitis and pneumonia. There is little data on CT infection in Brazil. The aim of this study was to determine CT prevalence on infertile and pregnant women. Methods: A cross-sectional study included 77 infertile and 60 asymptomatic pregnant women. First void urine was tested to CT using PCR and blood samples were collected for CT IgG antibodies testing using Indirect Immunofluorescence. A questionnaire about medical, gynecological and sexual history was applied to all participants. Results: We found statistically similar prevalence of PCR and IgG antibodies between groups. This study observed a 61% prevalence of CT IgG antibodies in infertile women and 56,7% in pregnant women. PCR was positive in only one (1,3%) infertile woman and in none of the pregnant. Conclusion: A high prevalence of C. trachomatis IgG antibody in Brazilian pregnant and infertile women, but a low prevalence of positive PCR on urine samples were demonstrated. CT antibodies were associated with sexual behavior and smoking.
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Prevalência e fatores de risco para infecção por Chlamydia trachomatis em adolescentes e jovens do sexo feminino em Goiás / Prevalence and risk factors for Chamydia trachomatics infection in female adolescents and young women from GoiàsLima, Yanna Andressa Ramos de 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Genital infections caused by Chlamydia trachomatis are frequent among adolescents and young people. In most cases chlamydial infections are asymptomatic and may cause serious complications such as pelvic inflammatory disease, ectopic pregnancy and infertility. In Brazil there are no screening programs for this infection, with few data about chlamydial prevalence, especially in young women. Objectives: To estimate the prevalence and risk factors for C. trachomatis infection in adolescents and young women, in two cities, Ceres and Catalão, Goiás; to describe the sexual behavior of this population. Methods: The investigation was designed as a cross-sectional survey. Female adolescents and young women between 15 and 24 years old attending the Family Health Program in Ceres and Catalão were randomly assigned. Sociodemographic and sexual behavior data was obtained through a face-to-face interview. Urine samples from young sexually active women were collected and analyzed for the presence of C. trachomatis DNA, using PCR. To identify potential risk factors, univariate analysis was performed. Results: Among the 406 women recruited, 253 were sexually active and eligible for the study. The mean age was 18.7 years (SD=2.9), 58.1% were single, 24.5% initiated sexual life before age 15 and 67% reported inconsistent use of condoms. The overall prevalence of C. trachomatis was 10.9% (CI 95%, 7.0% - 16.1%). Chlamydial infection was more frequent among adolescents and young women who was younger than 15 years at first intercourse (p<0.03), and those who reported less than three partners in life were less likely of being infected with C. trachomatis (p<0.001). Conclusions: This study showed a high frequency of chlamydial infection in an asymptomatic population at Ceres and Catalão, Goiás. Participants reported unsafe sexual behaviors, like early onset of sexual activity without protection and with multiple partners. It is a vulnerable high risk population for sexually transmitted diseases. / A infecção genital causada pela bactéria Chlamydia trachomatis é freqüente na população de adolescentes e jovens, na maioria dos casos é assintomática e pode causar complicações graves como a doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e infertilidade. No Brasil não existem programas de rastreamento para a infecção clamidial e os dados sobre sua prevalência são escassos, principalmente na população de mulheres jovens. Objetivos: Estimar a prevalência e identificar os fatores de risco para a infecção por C. trachomatis em jovens do sexo feminino nos municípios de Ceres e Catalão, Goiás; descrever o comportamento sexual dessa população. Metodologia: A investigação foi delineada como um estudo de prevalência. Foi realizado um sorteio aleatório entre as 2100 adolescentes e jovens de 15 a 24 anos cadastradas no Programa de Saúde da Família (PSF) em Ceres e Catalão. Os dados sócio-demográficos e de comportamento sexual foram obtidos por entrevista com enfermeira treinada. Foram coletadas amostras de urina para a detecção de DNA de C. trachomatis através de PCR. Para a identificação de potenciais fatores de risco, foi realizada uma análise univariada do tipo caso-controle. Resultados: Compareceram aos postos 406 jovens, sendo 253 elegíveis. A média de idade entre elas foi de 18,7 (dp=2,9) anos, 58,1% eram solteiras, 24,5% iniciaram vida sexual antes de 15 anos e 67% relataram uso inconsistente de preservativo. A prevalência estimada de C. trachomatis foi de 10,9% (IC95% 7,0% – 16,1%). A infecção clamidial foi mais freqüente nas adolescentes e jovens que iniciaram a vida sexual antes dos 15 anos (p<0,03), e aquelas que referiram menos de três parceiros na vida tiveram menos chances de estarem infectadas (p<0,001). Conclusões: O presente estudo evidenciou uma elevada freqüência de infecção clamidial em jovens assintomáticas, em Ceres e Catalão. As jovens relataram comportamento sexual não seguro, caracterizado por início precoce da atividade sexual, sem proteção e com múltiplos parceiros. Trata-se de um grupo populacional vulnerável e de alto risco para doenças sexualmente transmissíveis.
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Obstrução tubária em mulheres com imunofluorescência indireta para clamídia / Tubal occlusion in women with indirect positive immunofluorescence for chlamydiaMAIA, Monica Canedo Silva 02 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-02 / Background: Actually the Chlamydia trachomatis is responsible for the major number of cases of sexual transmitted bacterial infections. The likelihood of tubal damage in infertile women is associated to the evidence of chlamydia infection. Objectives: To evaluate the ability of indirect immunofluorescence for Chlamydia trachomatis on tubal occlusion and to establish the cutoff point (best sensitivity and specificity) of antibodies IgG titres (indirect immunofluorescence) to detect tubal occlusion (ROC curve). Methodology: This is a retrospective study with 204 electronic records of patients attended at a university and private infertility center in the city of Goiania, in the period of 2006 to 2009. Patients had 17 to 47 years old. To evaluate the risk of tubal occlusion the patients were divided into two groups: patients exposed to chlamydia (significant IFI ≥ 1:16) e unexposed (no significant IFI < 1:16). It was verified patients who had the disease (tubal occlusion) and not sick (without tubal occlusion) in the hysterosalpingography. For the calculations the Chi-square (χ2) were used, corrected to small samples (Fisher Exact Test) when necessary. The p chosen level was 0.05. The ROC curve was calculated with BioEstat® software, using the standard methodology. This study was submitted and approved by Ethics Committee of Hospital Clinics of the Federal University of Goias.Results: Of the 72 patients with significant titres, 34 (47,2%) showed the occurrence of tubal
occlusion. In relation the 132 patients with no significant titres, only 18 (13,7%) had tubal occlusion (p < 0,001). We also observed a progressive increase in the levels of antibodies and the likelihood of tubal occlusion (p < 0,001). The best cutoff point of the ROC curve with the titre was 1:64. However, we believe that we can continue using a cutoff titre to ≥ 1:16 by interfering little in sensitivity and
specificity and because it is currently used in the Clinical Laboratory of Hospital Clinics. Conclusions: The results indicate that serology for Chlamydia trachomatis (indirect immunofluorescence) is valid for screening of tubal
damage. We also showed that the best cutoff (ROC) indirect
immunofluorescence to detect tubal occlusion is 1:64, but between 1:16 and 1:64 there is a slight change in sensitivity and specificity. / Introdução: Atualmente, a Chlamydia trachomatis é responsável pelo maior número de casos de infecções bacterianas sexualmente transmissíveis. A probabilidade de lesão tubária em mulheres inférteis é relacionada com
evidência de infeccção passada por clamídia. Objetivos: Avaliar a capacidade da imunofluorescência indireta para Chlamydia trachomatis em rastrear obstrução tubária e estabelecer o ponto de corte (melhor sensibilidade e
especificidade) de títulos de anticorpos IgG imunofluorescência indireta) para detectar obstrução tubária (curva ROC). Métodos: Este é um estudo retrospectivo com 204 prontuários eletrônicos de pacientes atendidas em um
centro universitário e particular de infertilidade na cidade de Goiânia, no período de 2006 a 2009, com faixa etária entre 17 e 47 anos. Para avaliar o risco de obstrução tubária as pacientes foram divididas em dois grupos: pacientes
expostas à clamídia (IFI significativa ≥ 1:16) e não expostas (IFI não significativa < 1:16). Verificou-se então, as pacientes que tiveram a doença (obstrução tubária) e não doentes (sem obstrução tubária) na histerossalpingografia. Para os cálculos foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2), corrigido para pequenas amostras (teste Exato de Fisher) quando necessário. O nível de p escolhido foi 0,05. A curva ROC foi calculada com o programa BioEstat® utilizando a metodologia usual. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Das 72 pacientes com titulação significativa, 34 (47,2%) apresentaram a ocorrência de obstrução tubária. Em relação as 132 pacientes
com titulação não significativa, somente 18 (13,7%) apresentaram obstrução tubária (p < 0,001). Foi observado também um aumento progressivo entre os níveis de anticorpos e a probabilidade de obstrução tubária (p < 0,001). O melhor ponto de corte na curva ROC foi com a titulação de 1:64. Porém, consideramos que pode-se continuar utilizando como ponto de corte a titulação ≥ 1:16, por interferir pouco na sensibilidade e especificidade e por ser a atualmente utilizada no Laboratório Clínico do Hospital das Clínicas. Conclusões: Os resultados deste estudo revelaram que a sorologia para
Chlamydia trachomatis (imunofluorescência indireta) é válida para rastreamento de lesão tubária. Verificamos ainda que o melhor ponto de corte (curva ROC) da imunofluorescência indireta em detectar obstrução tubária é 1:64, mas, entre
1:16 e 1:64 há uma discreta mudança na sensibilidade e especificidade do teste.
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