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Efeitos transgeracionais da administração pré-natal do lipopolissacarídeo sobre o comportamento e sistema imune de camundongos avaliados por modelos de depressão / Transgenerational Effects of Prenatal Lipopolissacaride Exposure on The Behavior and Immune System of Mice Rated by Animal Models of DepressionThiago M. Reis-Silva 10 May 2013 (has links)
A depressão é hoje a doença mental mais comum do mundo, afetando mais de 121 milhões de pessoas. Além disso, estima-se que em aproximadamente uma década ela se torne a 2º doença responsável pela perda prematura de vida entre todas as idades e sexos. Diferentes propostas foram feitas no intuito de se compreender os mecanismos pelos quais essa doença incide, contudo a etiologia dos transtornos depressivos ainda não é totalmente entendida. Existem consideráveis evidências de que a administração perinatal de lipopolissacarídeo (LPS), uma endotoxina bacteriana, promove efeitos persistentes no desenvolvimento e comportamento da prole de camundongos, os quais podem-se manter até a idade adulta. Ainda, esses eventos podem ter implicações evolucionárias ligadas a alterações transgeracionais. Tendo em vista que a ativação do sistema imune pode estar relacionada com os transtornos depressivos, o presente trabalho expos pré-natalmente ao LPS uma geração de camundongos avaliando os efeitos comportamentais dessa exposição em três gerações subsequentes levando-se em consideração os comportamentos depressivos e não depressivos de cada geração avaliada. Para isso camundongos fêmeas, após terem o comportamento selecionado pelo teste de suspensão da cauda (TSC), foram cruzadas com machos de mesmo comportamento recebendo 100g/kg de LPS ou solução salina no 15º dia de prenhez. Após os nascimentos, as gerações subsequentes tiveram o comportamento em questão avaliado pelo TSC, bem como a atividade geral em campo aberto. Além disso, a interação materno-filhote foi avaliada, uma vez que alterações na mesma poderiam contribuir para os efeitos do tratamento com a endotoxina. Ainda, foi-se realizado um desafio com LPS na geração filial 3, na qual o nível de citocinas e a expressão do comportamento doentio foram avaliadas. Os resultados mostraram que (i) a administração do LPS na geração parental não afetou o comportamento depressivo e não depressivo nas três gerações avaliadas, dado que animais com comportamento depressivo tiveram mais filhotes com o mesmo comportamento em todas as gerações. (ii) Foram observadas alterações no comportamento materno da geração parental, possivelmente ligadas a motivação materna desses animais. (iii) Foram encontradas alterações transgeracionais na atividade geral de camundongos machos e fêmeas das gerações filiais 1 e 2. Tais alterações foram mais x expressivas nos machos e, havendo diferenças entre o comportamento. Esses dados apontam que a exposição a endotoxina possui diferentes consequências de acordo com o comportamento e, (iv) os animais da geração filial 3 quando desafiados com a endotoxina apresentaram maior comportamento doentio e maiores níveis de citocinas. Esses dados apontam para um forte componente genético na transmissão do comportamento, além de, uma influencia epigenética na modulação do mesmo. Ainda, foi possível concluir que a inflamação gerada pela administração pré-natal do LPS atua de forma distinta entre os sexos, bem como o histórico comportamental, no caso, o comportamento depressivo e não depressivo estudados nesse trabalho / Depression disorders are to be considered the most common mental illness affecting more than 121 million people worldwide. It is estimated that approximately one decade it becomes the 2nd disease most responsible for premature loss of life of all ages and sexes. Different proposals to understand this disorders have been made in the past years, however its etiology it is still yet fully understood. There is considerable evidence that the administration of lipopolysaccharide (LPS), a bacterial endotoxin, promotes persistent effects on development and behavior of the offspring of mice, which are maintained into adulthood. Still, these events may have evolutionary implications related to transgenerational changes. Given that activation of the immune system may be related to depressive disorders, this study aimed to expose a generation of mice to LPS evaluating the behavioral effects on three subsequent generations taking into account the depressive-like and non depressive-like behaviors assessed on each generation by the tail suspension test (TST). For this, female mice after behavior selected by the tail suspension test (TST) were crossed with males of the same behavior and exposed to 100g/kg of LPS or saline solution on day 15th of pregnancy. After births, the subsequent generations were also evaluated on the TST and in the open field for general activity. In addition, the maternal interaction was also evaluated, since changes on this parameter could contribute to the treatment effects of the endotoxin. Yet, has been performed a challenge with LPS in the generation branch 3, wherein the level of expression of cytokines and sickness behavior were evaluated. The results showed that (i) the administration of LPS in the parental generation did not affect the depressive-like behaviors on the three generations evaluated, since animals with depressive-like and non depressive-like behavior had more offspring with the same behavior in all generations. (ii) Changes were observed in maternal behavior of the parental generation which is possibly related to a change in motivational state of those animals. (iii) Transgenerational alterations were found in the general activity of male and female mice of the filial generation 1 and 2. These changes were more significant in males and differences between depressive-like e non depressive-like behaviors were also observed. Together, these data indicate that the exposure to endotoxin has different consequences according to the animal historical behavior and, xii finally, (iv) the animals of filial generation 3 when challenged with endotoxin had higher sickness behavior and higher levels of cytokines when evaluated in the open field test. These data point to a strong genetic component in the transmission of behavior and, besides, a possible influence of epigenetic mechanism of the same. Furthermore it was possible to concluded that inflammation state created by the prenatal LPS exposure acts differently according to the animal historical behavior, in this case, the depressive-like and non depressive-like behavior studied, and also acting differently according to the sexes
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Treinamento físico em fêmeas alimentadas com dieta hipercalórica reverte à adiposidade e alterações metabólicas na prole?Terra, Marcella Martins 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Gestantes com acesso à superalimentação estão mais propensas a expor o feto ao desenvolvimento de distúrbios metabólicos quando adultos. O treinamento físico é um mecanismo de prevenção e tratamento desses distúrbios, pois promove melhoria no metabolismo e composição corporal. Este estudo avaliou o efeito protetor do exercício físico contra possíveis alterações metabólicas na geração F1 e F2, cujas mães foram submetidas à dieta high sugar/high fat (HS/HF). Ratas Wistar da geração F0 foram distribuídas em quatro grupos (n=10): CSed e CExe; DHSed e DHExe. Dos 21 dias de vida até o fim da lactação, os animais CSed/CExe receberam dieta padrão e animais DHSed/DHExe receberam dieta HS/HF. Animais dos grupos CExe/DExe realizaram treinamento físico, dos 21 aos 120 dias. Machos e fêmeas da geração F1 e F2 consumiram ração normocalórica e não realizaram treinamento físico sendo distribuídos em grupos (n=10) de acordo com a geração materna ao qual pertenciam. Na geração F0 houve aumento do peso corporal, adiposidade, glicose e perfil lipídico; o exercício reduziu os parâmetros bioquímicos entre os grupos DHSed/DHExe. O exercício materno teve efeito nas gerações futuras, sendo mais evidente em machos, reduzindo a adiposidade bem como as concentrações plasmáticas de glicose, triglicérides e preveniu efeitos prejudiciais da intolerância à glicose. O consumo materno de dieta rica em carboidratos simples e lipideos, aumentou os riscos para a saúde tanto na mãe quanto na prole, mostrando que o consumo de dieta HS/HF promove alterações metabólicas na prole, provavelmente por mecanismos epigenéticos. Porém o treinamento físico realizado pela geração F0 apresentou efeito protetor quanto a tais efeitos. / Pregnant individuals who overfeed are more likely to expose the fetus to the development of metabolic disorders in their adulthood. Physical training is a mechanism for the prevention and treatment of these disorders, since it improves metabolism and body composition. This study evaluated the protective effect of physical exercise against possible metabolic changes in generations F1 and F2, whose mothers were submitted to a high sugar/high fat (HS/HF) diet. Wistar rats from generation F0 were distributed in four groups (n=10): CSed and CExe; DHSed and DHExe. From 21 days of age until the end of the lactation period, CSed/CExe animals received standard feed, and DHSed/DHExe animals received HS/HF diet. Animals from groups CExe/DExe underwent physical training from 21 to 120 days of age. Males and females in generations F1 and F2 received normocaloric feed and did not perform physical training, being distributed into four groups (n=10) according to the maternal generation to which they belonged. In generation F0, there was an increase in body weight, adiposity, glucose and lipidic profile; the exercise reduced the biochemical parameters between groups DHSed/DHExe. Maternal exercise had an effect on future generations, being more evident in males, reducing adiposity as well as plasma glucose and triglyceride concentrations, and prevented prejudicial effects of glucose intolerance. Maternal overfeeding with Hypercaloric diet increased health risks both for mother and offspring, showing that HS/HF diet consumption promotes metabolic alterations in offspring, likely via epigenetic mechanisms. However, physical training performed by generation F0 proved to be protective against such effects.
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Transgenerační epigenetická dědičnost u savců / Transgenerational Epigenetic Inheritance in MammalsDostálová, Veronika January 2017 (has links)
Transgenerational epigenetic inheritance in mamals is a widely discussed topic in today's biology. Epigenetic modifications are molecules that play a crucial role in regulation of gene transcription. Epigenetic modifications regulate another epigenetic modification's establishment. The extrinsic and the intrinsic cellular or organismal environment is involved within the establishment of epigenetic state. The molecules involved in epigenetic processes are able to regulate gene transcription in reaction to the environment and therefore these molecules partly shape the phenotype. Most importantly, epigenetic processes are affected by cellular or organismal history. A question emerges: Are these molecules able to transfer information through germline to subsequent generations? Does transgenerational epigenetic inheritance in mammals exist? Experimental data show it is so. What consequences this can mean in our understanding of evolution? Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
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Understanding the transgenerational orientation of family businesses: the role of family governance and business family identitySüss-Reyes, Julia 08 1900 (has links) (PDF)
The development of a transgenerational orientation is one of the most
significant challenges that family businesses face and only a small number actually
survive across generations. While prior research has focused on the business unit to
provide us with a solid understanding of how corporate governance affects business
performance and continuity, the role of the business family in the development of a
transgenerational orientation has received less attention. To address this gap, this
article applies a new systems and social identity theory framework to examine how
family governance and business family identity can contribute to strengthening the
transgenerational orientation of the business. A transgenerational orientation is
defined as a decision premise to maintain the family's control over the business
across generations. Using a large data set, findings show that the presence of family
governance measures and the business family's identity are positively related to a
transgenerational orientation of the business, with business family identity acting as
a mediator. Thus, the development of family governance measures can foster
communication within the business family and enhance the family members'
emotional investment in the business which strengthens the transgenerational orientation
in the business. (author's abstract)
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Assessing the Rate and Extent of Transgenerational Acclimation and Adaptation to Ocean WarmingNease, Abby C 24 April 2017 (has links)
A primary goal of climate change research is to determine if species will be able to persist in a warmer environment. Most studies predict climate change will cause many species to become extinct. However, these predictions are based on experiments where only a single life stage or generation of a species was exposed to predicted future conditions (i.e. shock treatments), and thus overlook the possibility of species adapting or acclimatizing to new environmental conditions over multiple generations. As a result, current projections of species persistence through climate change are likely to overestimate species extinction. In this study, the rate and extent to which adaptation and transgenerational acclimation may allow species to persist through climate change was measured. Marine rotifers, Brachionus plicatilis, were reared for ~75 generations at: i) Optimal temperature (25°C), ii) Optimal temperature (25°C) with weekly sub-lethal shocks (35°C), iii) Maximum temperature (33°C), and iv) Maximum temperature (33°C) with weekly sub-lethal shocks (35°C). Changes in population growth rates and fitness were assessed weekly through rotifer density, adult size and aerobic performance (respiration rate). There was no adaptation observed, but there was evidence of transgenerational acclimation. However, populations were unable to acclimate when exposed to high temperature shocks. This study shows that acclimation through the selection of thermally tolerant individuals can occur over multiple generations in a thermally stable environment, as seen by a reversible increase in aerobic performance, and thus species with short life cycles may be better able to keep up with the pace of climate change. This multi-generational study can enhance our understanding of the rate and extent in which transgenerational acclimation may allow species to persist through climate change. These estimates can then be incorporated into models to improve projections of survival through climate change of species with longer lifespans.
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Un destin qui bascule. L’Entrepreneuriat, comme processus d’émancipation collectif et transgénérationnel : Analyse de parcours d’entrepreneurs Français d’Algérie, dans les périodes coloniales et postcoloniales / A destiny that topples Entrepreneurship as a process of collective and transgenerational emancipation : Analysis of French entrepreneurs in Algeria, in the colonial and postcolonial periodsAudureau, Sylvain 21 June 2018 (has links)
Cette recherche apporte une contribution empirique à la compréhension des parcours entrepreneuriaux. Elle conduit à engager une lecture renouvelée des processus dans une approche critiques de l’entrepreneuriat. Une démarche biographique, basée sur des « récits de vie », contribue à éclairer la complexité et l’hétérogénéité des dynamiques entrepreneuriales, au-delà de la stricte recherche de rationalité économique. Ce travail confirme l’utilité du concept d’Entrepreneuring, comme processus intrinsèquement émancipatoire, favorisant la transformation d’environnements sociaux, économiques, institutionnels ou sociétaux. Dans le souci d’appréhender la complexité de ces dynamiques, nous introduirons un cadre d’analyse historique qui tienne compte de plus larges parties prenantes (familiales ou non familiales), engagées sur le temps long. Ce que nous appellerons, dans cette thèse, des carrières entrepreneuriales collectives et transgénérationnelles. / This research provides an empirical contribution to the understanding of entrepreneurial pathways. It leads to a renewed reading of processes in a critical approach to entrepreneurship. A biographical approach, based on "narratives of life", helps to illuminate the complexity and heterogeneity of entrepreneurial dynamics, beyond the strict search for economic rationality. This work confirms the usefulness of the Entrepreneuring concept, as an intrinsically emancipatory process promoting the transformation of social, economic, institutional or societal environments. In order to understand the complexity of these dynamics, we will introduce a framework of historical analysis that takes into account broader stakeholders (family or non-family), committed to long time. What we will call, in this thesis, collective and transgenerational entrepreneurial careers.
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Generational and Transgenerational Issues of the Japanese American Internment : A Phenomenological StudyMayeda, Karen A. 08 1900 (has links)
This study utilized a qualitative/phenomenological research methodology to examine the generational and transgenerational issues of five identified Japanese American families. To be included in this study, families were identified to contain at least one member who was interned during World War II or who had parents, grandparents, or great-grandparents who were interned. Semistructured interviews, including Adlerian lifestyle assessments, were conducted with the 28 research informants who represented the second, third, and fourth generations of their families.
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PSYCHISCHE UND KÖRPERLICHE AUSWIRKUNGEN POLITISCHER HAFT IN DER SBZ UND DDR AUF DIE BETROFFENEN UND IHRE NACHKOMMENKlinitzke, Grit 13 June 2013 (has links)
In der Sowjetischen Besatzungszone (SBZ) und der Deutschen Demokratischen Republik (DDR) waren schätzungsweise 300000 Menschen aus politischen Gründen inhaftiert, mindestens 200000 allein in der DDR. Dabei erlebten sie während der Haft physische und psychische Misshandlungen bzw. Folter. Mit der Inhaftierung unmittelbar verbunden war die Trennung von der Familie inklusive der Kinder. Frühere wissenschaftliche Untersuchungen aus den 90er Jahren zeigten, dass diese potentiell traumatischen Erlebnisse in den Gefängnissen langfristige körperliche und psychische Folgen für die Betroffenen nach sich zogen. Ziel der vorliegenden Arbeit war es, 20 Jahre nach der deutschen Wiedervereinigung die aktuelle psychische und körperliche Belastung ehemals politisch Inhaftierter in der DDR zu erfassen, diese mit der Allgemeinbevölkerung zu vergleichen und potentielle Einflussfaktoren auf das Ausmaß der Belastung zu detektieren. Des Weiteren sollte die Frage untersucht werden, wie sich das psychische Wohlbefinden der Nachkommen ehemals politisch Inhaftierter in der SBZ und DDR im Vergleich zur Allgemeinbevölkerung darstellt und ob es Faktoren gibt, die das Ausmaß der psychischen Belastung beeinflussen. Dabei war von besonderem Interesse, ob sich diejenigen Nachkommen, die zum Zeitpunkt der elterlichen Haft bereits geboren waren, bezüglich der psychischen Belastung von denen unterschieden, die erst später geboren wurden.
Die Datenerhebung fand jeweils querschnittlich im Rahmen zweier Forschungsprojekte an der Selbständigen Abteilung für Medizinische Psychologie und Medizinische Soziologie an der Medizinischen Fakultät der Universität Leipzig statt. Die ehemals politisch Inhaftierten in der DDR (Studie I; Forschungsbeginn 2007; n=157) und die Nachkommen von ehemals politischen Häftlingen in der SBZ und DDR (Studie II; Forschungsbeginn 2010; n=43) wurden mittels verschiedener standardisierter und validierter Fragebogenverfahren zu den aktuellen körperlichen Beschwerden (Studie I: GBB-24; Studie II: PHQ-15) und zum psychischen Wohlbefinden (Studie I: Depressivität und Angst [HADS], Posttraumatische Belastungsstörung (PTBS) [IES-R]; Studie II: Depressivität [PHQ-9], Ängstlichkeit [GAD-7], PTBS [IES-R]) sowie zur gesundheitsbezogenen Lebensqualität (Studie I: EORTC-QLQ C30) befragt. Für den Vergleich der Stichprobendaten wurden in beiden Studien Substichproben aus bevölkerungsrepräsentativen Daten generiert. In Studie I wurden diese Vergleichsdaten alters- und geschlechtsparallelisiert, in Studie II alters-, geschlechts- und bildungs-parallelisiert.
In drei Einzelpublikationen zur den Langzeitfolgen politischer Haft für die Betroffen und in einer Publikation zu den Nachkommen der Betroffenen wurden die Ergebnisse der Untersuchungen dargestellt. Im Folgenden werden sie überblicksartig zusammengefasst:
Ergebnisse Studie I:
- Ehemals politisch Inhaftierte in der DDR berichten zum Teil noch 20 Jahre nach der deutschen Wiedervereinigung signifikant vermehrt über Symptome von Traumafolge-störungen wie Ängstlichkeit, posttraumatische Belastungssymptome und Depressionen im Vergleich zu einer alters- und geschlechtsparallelisierten Stichprobe der Allgemein-bevölkerung.
- Die gesundheitsbezogene Lebensqualität ehemals politisch Inhaftierter in der DDR ist im Vergleich zu einer alters- und geschlechtsparallelisierten Stichprobe der Allgemein-bevölkerung in allen Funktions- (körperliche, emotionale, soziale, kognitive Funktion, Rollenfunktion) und Symptombereichen (Fatigue, Übelkeit/Erbrechen, Schmerz, Kurzatmigkeit, Schlaflosigkeit, Appetitlosigkeit, Verstopfung, Durchfall, finanzielle Schwierigkeiten) signifikant niedriger. Es fand sich kein durchgängiger Einfluss der haftbezogenen Merkmale auf das Ausmaß der Lebensqualität. Jedoch berichteten diejenigen Betroffenen, die mehrfach verhaftet wurden, geringere Werte auf allen Funktionsskalen der Lebensqualität als diejenigen, die „nur“ einmal verhaftet wurden.
- Bei 50 % der Betroffenen wurde auf Grundlage der Fragebogendaten eine PTBS ermittelt. Diejenigen Betroffenen, die länger als zwei Jahre inhaftiert waren, litten seltener an einer PTBS als Personen, die zwei Jahre oder kürzer inhaftiert waren. In welcher Haftära die Betroffenen in der DDR inhaftiert waren (1949-1971 vs. 1972-1989), wie alt sie bei der ersten Inhaftierung waren und ob sie nach der Haft in die Bundesrepublik Deutschland oder in die DDR entlassen wurden, hatte keinen Einfluss auf das Ergebnis. Diejenigen Betroffenen, die mehrfach verhaftet wurden, wiesen jedoch signifikant häufiger eine PTBS auf.
- Ehemals politisch Inhaftierte in der DDR berichteten signifikant mehr Körperbeschwerden (Erschöpfung, Magen-, Herzbeschwerden, Gliederschmerzen) im Vergleich zu einer alters- und geschlechtsparallelisierten Stichprobe der Allgemeinbevölkerung. Die Variable Haftdauer hatte keinen signifikanten Einfluss auf das Ausmaß der Körperbeschwerden.
Ergebnisse Studie II:
- Es gibt Hinweise darauf, dass die Gruppe der Nachkommen politisch Inhaftierter in der SBZ und DDR im Durchschnitt in den psychischen Störungsbereichen Ängstlichkeit, Depressivität und somatoforme Symptome signifikant stärker belastet ist als eine repräsentative alters-, geschlechts- und bildungsparallelisierte Stichprobe der Allgemeinbevölkerung.
- 49 % der Nachkommen ehemals inhaftierter Personen in der SBZ und DDR wiesen auf Grundlage der Fragebogendaten eine psychische Störung in den Bereichen Ängstlichkeit, Depressivität und somatoforme Störung auf. Bei 51 % wurde keine psychische Störung in den erhobenen Bereichen gefunden.
- Diejenigen Nachkommen politisch Inhaftierter, die zum Zeitpunkt der elterlichen Haft bereits geboren waren, unterschieden sich in den Bereichen Ängstlichkeit, Depressivität und Somatisierung nicht signifikant von denen, die erst nach der Haft geboren wurden.
- 88,4 % der befragten Nachkommen berichteten mindestens ein selbst erlebtes traumatisches Ereignis. 34,9 % von ihnen gaben als das schrecklichste Ereignis eines im Zusammenhang mit der politischen Inhaftierung ihrer Eltern an. 9,1 % Personen wiesen dabei auf Grundlage der Fragebogendaten eine PTBS auf.
- Diejenigen Nachkommen, bei denen beide Elternteile in politischer Haft waren, wiesen über alle Störungsbereiche hinweg tendenzielle höhere Belastungswerte auf, allerdings blieb dieser Unterschied ohne statistische Signifikanz.
Zusammenfassend kann gesagt werden, dass eine politische Inhaftierung in der DDR weitreichende Folgen für den körperlichen und psychischen Gesundheitszustand eines Betroffenen haben konnte und dass diese Belastungen zum Teil noch bis heute anhalten können. Dabei ist auch die aktuelle gesundheitsbezogene Lebensqualität stark beeinträchtigt. Die Umstände der Haft scheinen nur vereinzelt einen Einfluss auf die Ausprägung der Belastungen zu haben. Für die klinische Praxis bedeuten diese Befunde, dass die historisch-biografischen Lebensumstände eines Individuums als Teil der ätiologischen Rahmenbedingungen für die Entstehung von Psychopathologie unbedingt mit betrachtet werden müssen. Für eine Gruppe von Nachkommen ehemals politisch inhaftierter Personen in der SBZ und DDR ergaben sich Hinweise auf eine erhöhte psychische Belastung in den Störungsbereichen Ängstlichkeit, Depressivität und somatoforme Symptome, unabhängig davon, ob sie zum Zeitpunkt der elterlichen Haft bereits geboren waren oder nicht.
Die Interpretation der Studienergebnisse ist vor dem Hintergrund einiger methodischer Einschränkungen vorzunehmen. Das Fehlen klinisch-strukturierter Experteninterviews, die alle psychiatrischen Störungsbereiche erfassen, geringe Fallzahlen besonders in der Untersuchung zu den Nachkommen der ehemals politisch Inhaftierten, das Querschnittsdesign und die hohe Selektivität der Stichprobe sind kritische Aspekte, die in zukünftigen Untersuchungen besonderer methodischer Aufmerksamkeit bedürfen. Um die Auswirkungen der elterlichen Haft auf die Kinder umfassender zu untersuchen, sei empfohlen, sowohl systembezogene Variablen wie Eltern-Kind-Beziehung und Bindung, innerfamiliäre Kommunikation und den elterlichen Erziehungsstil zur Aufklärung der Beziehungen auf Verhaltensebene, als auch epigenetische, neuroendokrinologische oder neurologische Parameter, die Aufschluss auf der biologischen Ebene liefern können, zu erfassen.
Die vorliegende Arbeit zu den Auswirkungen politischer Haft in der DDR und SBZ leistet einen wichtigen Beitrag zur Aufarbeitung der jüngsten deutsch-deutschen Geschichte. Sie macht deutlich, wie stark dieses potentiell traumatische Ereignis der politischen Haft in der DDR und SBZ zum Teil auch den gegenwärtigen körperlichen und psychischen Zustand der Betroffenen und deren Nachkommen bestimmt.
Zugehörige Publikationen
1. Weißflog, G., Klinitzke, G. & Hinz, A. (2011). Gesundheitsbezogene Lebensqualität und Posttraumatische Belastungsstörungen bei in der DDR politisch Inhaftierten. Psychother Psych Med 2011; 61; 133-139
2. Weißflog, G., Böhm, M., Klinitzke, G. & Brähler, E. (2010). Erhöhte Ängstlichkeit und Depressivität als Spätfolgen bei Menschen nach politischer Inhaftierung in der DDR. Psychiat Prax 2010; 37; 297-299
3. Weißflog, G., Daig, I., Klinitzke, G. & Brähler, E. (2012). Körperbeschwerden nach politischer Inhaftierung und deren Zusammenhang mit Ängstlichkeit und Depressivität. Verhaltenstherapie 2012; 22; 37-46
4. Klinitzke, G., Böhm, M., Brähler, E. & Weißflog G. (2012). Ängstlichkeit, Depressivität, Somatisierung und Posttraumatische Belastungssymptome bei den Nachkommen ehemals politisch inhaftierter Personen in Ostdeutschland (1945-1989). Psychother Psych Med 2012; 62: 18-24:1.Einführung………………………………………………………………………………………………………………
1.1. Historischer Hintergrund………………………………………………………………………………………
1.2. Forschungsstand zu den körperlichen und psychischen Auswirkungen politischer Haft in der SBZ und DDR……………………………………………………………………………………….
1.3. Frühkindliche Traumatisierung…………………………………………………………………….........
1.4. Forschungsergebnisse zur transgenerationalen Weitergabe nach politischer Verfolgung in verschiedenen gesellschaftlichen-historischen Kontexten………………
1.5. Resümee und Fragestellungen……………………………………………………………………………..
2. Publikationen………………………………………………………………………………………………………….
2.1 Gesundheitsbezogene Lebensqualität und Posttraumatische Belastungsstörungen bei in der DDR politisch Inhaftierten…………………………………......................................
2.2 Erhöhte Ängstlichkeit und Depressivität als Spätfolgen bei Menschen nach politischer Inhaftierung in der DDR……………………………………………………………………….
2.3 Körperbeschwerden nach politischer Inhaftierung und deren Zusammenhang mit Ängstlichkeit und Depressivität……………………………………………………………………………..
2.4 Ängstlichkeit, Depressivität, Somatisierung und Posttraumatische Belastungssymptome bei den Nachkommen ehemals politisch inhaftierter Personen in Ostdeutschland (1945-1989)……………………………………………………….......
3. Diskussion………………………………………………………………………………………………………………
4. Zusammenfassung………………………………………………………………………………………………….
5. Literatur………………………………………………………………………………………………………………….
6. Anlagen…………………………………………………………………………………………………………………
Erklärung über die eigenständige Abfassung der Arbeit
Curriculum Vitae
Publikationsverzeichnis
Danksagung
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Transgenerational effects of maternal age on fertility of offspringReynolds, Tamara 24 May 2017 (has links)
No description available.
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Erben des Schweigens : Studie zu Aspekten transgenerationaler Weitergabe von Traumata in der Familiengeschichte von deutschen Vertriebenen nach dem Zweiten Weltkrieg / Heirs of silence : a study of intergenerational trauma through family histories of displaced Germans after the Second World WarStein, Heiko Carsten 12 1900 (has links)
Text in German, summaries in German and English / Includes bibliographical references (leaves 190-197) / In dieser Forschungsarbeit wird untersucht, ob und inwieweit transgenerationale Übertragungsprozesse als Folge von psychischen Traumata, welche Vertriebene in und nach dem Zweiten Weltkrieg erlebten, heute noch bei Nachfahren in der Kriegsenkelgeneration eine Rolle spielen. Dabei wird unter anderem untersucht, wie sich das Ereignis der Vertreibung mit Blick auf psychische Traumata konkret auswirkte und zu welchen, auch heute noch spürbaren, Symptomen es geführt hat. Auf Grund der Symptome wurden in einer
empirischen Untersuchung fünf sogenannte Kriegsenkel interviewt, um zu erfahren, wie Betroffene die Auswirkungen dieser Symptome im Alltag beschreiben und welche Rolle dabei geistliche Erfahrungen spielen. Die Ergebnisse dieser Interviews führen zum Abgleich der Thesen und sollen schlussendlich helfen, praktische Konsequenzen für die Seelsorgearbeit zu ziehen und eine Hilfestellung in der Problemdiagnose zu geben. / This thesis explores if and how transgenerational transfer processes which are a consequence of mental traumata of displaced people in and after World War II still play a role in the lives of their descendants in the generation of the “grandchildren of war”. For one thing it looks at
how the event of forced displacement specifically has had an impact on mental traumata and which symptoms have resulted, that are still perceptible today. Based on the symptoms five of the so called “grandchildren of war” have been interviewed in an empirical survey, in order to find out how those affected describe the effects of these symptoms on their everyday lives and which is the role of spiritual experiences. The findings of these interviews are compared to the
theses and finally, should help to draw practical conclusions for councelling and offer help to diagnose problems. / Practical Theology / M. Th. (Practical Theology)
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