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Ansiedade ao tratamento odontológico de urgência e a sua relação com a dor e os níveis de cortisol salivar / Dental anxiety in dental urgency atttendance and its relation with pain and salivary cortisol levels

Kanegane, Kazue 06 July 2007 (has links)
A ansiedade ao atendimento odontológico, apesar do aprimoramento das técnicas e dos materiais, ainda é freqüente em pacientes de urgência. O objetivo deste trabalho foi relacionar ansiedade ao tratamento odontológico à concentração de cortisol salivar de pacientes em atendimento de urgência odontológica, com e sem queixa de dor. Foram entrevistados 73 pacientes entre 18 a 76 anos (média 38,22 anos) que compareceram ao Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SUO-FOUSP), e coletadas amostras de saliva para mensuração do cortisol salivar antes do atendimento. A ansiedade foi medida através da Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) e a intensidade da dor através da escala visual analógica (VAS). Foram classificados como ansiosos 30 participantes e 41 relataram dor. Os ansiosos relataram maior vivência de eventos traumatizantes (p<0,05), relacionados aos procedimentos mais invasivos. Não houve relação entre ansiedade e concentração de cortisol salivar. Entre os gêneros, só houve diferença no grupo dos não ansiosos (p<0,05). Pacientes não ansiosas independente da dor apresentavam menor concentração de cortisol que seus pares. Pacientes com dor eram mais jovens e apresentavam maior concentração de cortisol salivar (p<0,05). A concentração de cortisol aumentou com a intensidade da dor medida pela VAS. Houve diferença nos níveis de cortisol entre ansiosos com e sem dor (p<0,05), entre não ansiosos com dor e ansiosos sem dor (p<0,05) e entre os não ansiosos com e sem dor (p<0,05). Apesar da ansiedade ao tratamento odontológico ter efeito sobre os níveis de cortisol salivar, a dor desencadeia maior liberação do hormônio. / Dental anxiety is still prevalent in patients undergoing urgency attendance, despite technical and materials improvements. The purpose of this study was to determine the relationship between dental anxiety and salivary cortisol concentrations in urgency patients in Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SUO-FOUSP).The mean age of participants was 38,22 years (range 18 to 76). 73 patients completed a questionnaire including the Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) and provided a saliva sample prior to attendance. Pain intensity was assessed by a visual analogue scale (VAS). Among the participants 30 were dentally anxious and 41 had a pain complaint. There were no differences in gender and age between anxious and non anxious patients. Anxious patients reported more aversive experiences (p<0,05), mainly related to surgical and anesthetic procedures. There was no relationship between dental anxiety and salivary cortisol concentration. There was a difference between gender only in non anxious group (p<0,05). Non anxious female patients had lower concentration than their counterparts. Patients with pain complaint were younger and showed higher salivary cortisol concentrations (p<0,05). Salivary cortisol concentration increased with pain intensity measured by VAS, but there was no difference between the extremes (VAS until 10mm e VAS up to de 91mm). There was a statistical difference in salivary cortisol levels between anxious patients with and without pain (p<0,05), between non anxious patients with pain and anxious patients without pain (p<0,05) and between non anxious patients with and without pain (p<0,05). Although dental anxiety induces stress, pain was a stronger stimulus for increases in salivary cortisol concentration.
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"A influência do tabagismo no insucesso dos tratamentos odontológicos" / "The influence of tobacco smoking in the failure of the dental treatment"

Daud, Solange Lilia Masi 20 March 2003 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos que o hábito de fumar pode ter sobre o periodonto e o peri-implante, para alertar a classe odontológica sobre os cuidados que deve pacientes fumantes, bem como contribuir para o esclarecimento da área jurídica, carente desses conhecimentos, na solução dos problemas eventualmente envolvidos na avaliação da responsabilidade civil profissional do cirurgião-dentista. Como decorrência da revisão da literatura e da discussão empreendida, concluiu-se que: o tabagismo tem efeito deletério sobre a saúde bucal, constituindo-se no maior fator de risco para as doenças periodontais conhecido na atualidade; os principais efeitos nocivos do hábito de fumar sobre o periodonto são: diminuição da vascularização, alteração na resposta inflamatória e imunológica, bolsas periodontais mais profundas, maior perda de inserção periodontal e interferência na cicatrização pós-terapias; no que concerne ao peri-implante, o tabagismo provoca: vasoconstrição sistêmica, redução do fluxo sangüíneo, maior probabilidade de desenvolver peri-implantite e interferência na cicatrização pós-cirúrgica; o cirurgião-dentista precisa verificar se o paciente é fumante ou não, para esclarecê-lo e conscientizá-lo sobre os riscos que esse hábito traz à saúde e, conseqüentemente, aos tratamentos e trabalhos odontológicos reabilitadores, podendo levá-los ao insucesso, pois é o periodonto que os sustenta; o paciente deve manifestar-se sobre a vontade de abandonar esse hábito ou não, e o profissional deve documentar os esclarecimentos que lhe forneceu e a decisão que deles resultou, arquivando esse documento no prontuário odontológico, a fim de se resguardar no caso de eventuais ações impetradas contra si. / SUMARY The purpose of the present work was to perform a bibliographic revision on the effects that smoking habits might have on the periodontium and the peri-implant, in order to alert dentists about the care that must be taken in regard to the warning about the risks posed to the patients who smoke, as well as to advise legal professionals in need for such knowledge, in the solution of the problems that eventually arise when evaluating the legal responsibilities of the professional surgeon. As a result of the revision of the literature and the discussion enticed, it has been concluded that tobacco smoking has a deleterious effect on the dental health, making it the greatest risk factor for the periodontal diseases known today; the main noxious effects of the smoking habit on the periodontium are: lower vascularization, change in the inflammatory and immunological response, deeper periodontal pockets, greater loss of periodontal attachment and post-therapy healing interference; in regard to the peri-implant, tobacco smoking can cause: systemic vasoconstriction, reduction in blood flow, greater probability to develop peri-implantitis and interference in post-surgery healing; the surgeon needs to verify if the patient is a smoker or not, in order to warn him about the risks that this habit may pose to his health and, consequently, to the treatments and oral rehabilitation work, which can lead to failure, since it is the periodontium that supports it; the patient must indicate that he is willing to give up the habit or not, and the dentist must record the warning given and the decision made thereafter, filing this document in the patient’s records in order to prevent any law suits concerning mal-practice.
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Impacto da saúde mental de mães adolescentes no medo odontológico dos filhos / Impact of adolescent mothers’ mental health in the development of dental fear in children

Costa, Vanessa Polina Pereira da 08 January 2015 (has links)
Submitted by Márcio Ropke (ropke13marcio@gmail.com) on 2017-06-19T12:18:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Impacto da saúde mental de mães adolescentes no medo odontológico.pdf: 2603599 bytes, checksum: 8c964f3cb86c110f1ebb688d441addc9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T12:18:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Impacto da saúde mental de mães adolescentes no medo odontológico.pdf: 2603599 bytes, checksum: 8c964f3cb86c110f1ebb688d441addc9 (MD5) Previous issue date: 2015-01-08 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / O medo odontológico é um dos principais fatores de fuga ao tratamento odontológico e por consequência determina piores condições de saúde bucal. A depressão materna pode ser um desencadeador do medo infantil, devido à pobre interação entre mãe e criança e a insegurança transmitida o que leva à dificuldade de enfrentar situações novas e de estresse, assim como a ansiedade que é amplamente transmitida de pais para filhos e interfere na forma como as crianças encaram as situações. A prevalência de transtornos mentais tende a ser maior quando a gravidez acontece na adolescência. Assim, este estudo tem como objetivo investigar a relação entre desordens psiquiátricas maternas como depressão e ansiedade com o medo odontológico infantil, bem como determinar a influência de fatores socioeconômicos, demográficos e de saúde bucal. Através da revisão sistemática da literatura procurou-se encontrar estudos que investigassem a relação entre a depressão materna e o medo odontológico dos filhos. O estudo transversal foi aninhado a uma coorte de mães que tiveram seus filhos na adolescência, e que foram captadas durante o pré-natal realizado no Sistema Único de Saúde, e seus filhos, atualmente com idades entre 24 e 36 meses. A coleta de dados socioeconômicos, demográficos e de hábitos de saúde bucal ocorreu através de uma entrevista, a coleta das desordens psiquiátricas através do instrumento BDI (Inventário de depressão de Beck) e MINI, a ansiedade através do BAI (Inventário de Ansiedade de Beck), a ansiedade odontológica materna através da DAS (Dental Anxiety Scale) e o medo odontológico infantil através da DAQ (Dental Anxiety Question). As mães e crianças foram submetidas a um exame de saúde bucal seguindo os critérios da Organização Mundial de Saúde. Foram avaliadas 540 díades de mães/filhos no período de junho de 2012 a fevereiro de 2014. Os resultados da revisão sistemática demonstraram que nenhum estudo tinha investigado o papel da depressão materna no medo odontológico da criança. Os autores encontraram que os transtornos mentais poderiam causar o medo em seus filhos e por analogia poderiam levar ao desenvolvimento do medo odontológico, porém mais estudos seriam necessários para confirmar essa hipótese. No estudo epidemiológico, ao avaliar a relação entre depressão e ansiedade materna com o medo odontológico, constatou-se que o medo odontológico foi positivamente associado com a presença de depressão materna (p=0,055), bem como com a presença de agorafobia (p=0,042) e experiência de cárie nas mães (p=0,017). A trajetória de ansiedade desde a gestação teve influência no medo odontológico infantil (p=0,004). Os resultados sugerem que a presença de depressão e a manutenção da ansiedade maternas podem exercer um efeito negativo no desenvolvimento do medo odontológico infantil, devendo ser levado em conta quando do estabelecimento de planos de tratamento individuais e políticas públicas de saúde bucal. / Dental fear is one of the main reasons to avoid dental treatment and therefore could determine worse oral health conditions. Maternal depression can be a trigger of dental fear in children, due to poor interaction between mother and child and the insecurity transmitted, leading to difficulty to confront new situations and stress, as well as the anxiety that is widely transmitted from parents to children and interferes with the way children regard situations. The prevalence of mental disorders tend to be higher when pregnancy occurs during adolescence. This study aims to investigate the relationship between maternal psychiatric disorders such as depression and anxiety with child dental fear, and to determine the influence of socioeconomic, demographic and oral health. Through a systematic review of literature an attempt was made in order to find studies investigating the relationship between maternal depression and dental fear of children. The cross-sectional study nested in a cohort of mothers who had their children in their teens, and were captured during the prenatal held at the National Health System, and their children, now aged between 24 and 36 months.. The data on socioeconomic, demographic and oral health habits were collected using questionnaires, the collection of psychiatric disorders was made using validated instruments: for depression - BDI (Beck Depression Inventory) and MINI, for anxiety - BAI (Beck Anxiety Inventory), for maternal dental anxiety –DAS (Dental Anxiety Scale) and child dental fear using the DAQ (Dental anxiety Question). Mothers and children underwent an oral health examination following the criteria of the World Health Organization (WHO). In total 540 dyads of mothers/children were evaluated from June 2012 to February 2014. The results from the systematic review demonstrated that none study has investigated the role of maternal depression on child dental fear. The authors found that depression in mothers could be a cause of fear and their children and they hypothesized that could in analogy cause also dental fear, but more studies would be necessary to prove such assumption. In the epidemiologic study to evaluate the relationship between depression and maternal anxiety with dental fear, we could find the dental fear was positively associated with the presence of maternal depression (p=0.055), as well as the presence of agoraphobia (p=0.042) and the maternal caries experience (p=0.017). The trajectory of anxiety from pregnancy influenced the children' dental fear (p = 0.004). The results suggest that the presence of maternal depression and the maintenance of anxiety could have a negative impact on the development of dental fear in their offspring. Such observations should be taken in consideration when planning treatments or public oral health policies.
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Perfil dos pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 em atendimento no CAPE-FOUSP: complicações sistêmicas e bucais / Systemic and oral complications of diabetes mellitus type 1 patients from CAPE-FOUSP

Maria Carolina Nunes Vilela 07 April 2014 (has links)
O diabetes melitus tipo 1 é caracterizado por hiperglicemia em decorrência da ausência de secreção de insulina, causada pela destruição de células beta do pâncreas, geralmente por alteração auto-imune. O objetivo deste estudo foi o de conhecer o perfil do paciente diabético tipo 1 em atendimento no CAPE FOUSP, relacionando as complicações as alterações sistêmicas e bucais do diabetes nestes pacientes. Foram coletados dados demográficos, dados da história médica [idade ao diagnóstico, histórico de crise de cetoacidose, hipoglicêmica e hiperglicêmica, maior e menor glicemia já registradas, presença de microangiopatias (retinopatia, doença renal, neuropatia) e macroangiopatias (doença cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica), outras doenças sistêmicas, medicação em uso], realizado exame físico extra oral, com aferição da pressão arterial, exame físico intra-oral [para pesquisa de xerostomia, candidíase (pseudomembranosa, eritematosa, leucoplásica, queilite angular), GUNA úlcera aftosa recorrente, herpes simples, síndrome da boca ardente], índice CPOD, índice periodontal comunitário (ICP), índice gengival (IG), presença de cálculo, índice de placa, índice de maloclusão], exames complementares (avaliação do fluxo salivar, aferição da glicemia capilar e teste rápido de hemoglobina glicada) e o preenchimento do questionário Oral health impact profile (OHIP-14). Foram avaliados 26 pacientes, 11 do sexo masculino e 15 do sexo feminino, sendo que a média de idade do diagnóstico variou de 06 meses a 26 anos de idade, o tempo decorrente desde o diagnóstico variou de 1 a 37 anos, 61,53% dos pacientes apresentavam alguma microangiopatia e 27% dos pacientes alguma macroangiopatia. A manifestação bucal mais encontrada foi a xerostomia (61,53%), seguida da queilite angular (23,07%), a média do CPOD foi de 13,26, 50% dos pacientes apresentavam ICP escore 2 e os outros 50% apresentavam escore 3 e 4, 84,61% apresentavam gengivite moderada e a média do IP foi de 2,19. A maloclusão leve foi encontrada em 69% dos pacientes e 92,30% dos pacientes apresentavam fluxo salivar normal, 16 pacientes estavam com hiperglicemia, 23 pacientes apresentavam hemoglobina glicada descompensada e 58% dos pacientes apresentaram um impacto fraco de saúde bucal na qualidade de vida Concluímos que nossos pacientes com DM1 são jovens, com da glicemia e DM descompensados, apresentam a doença há mais de 10 anos, e desenvolveram microangiopatias e macroangiopatias como a doença renal e a hipertensão arterial. Apresentam poucas manifestações bucais, sendo a mais comum a xerostomia; e uma condição bucal satisfatória, em decorrência do acesso ao tratamento odontológico, independentemente da compensação da glicemia. / Diabetes mellitus type 1 is characterized by hyperglycemia due to the absence of insulin secretion caused by destruction of pancreatic beta cells, usually by autoimmune disease. The aim of this study was to establish the profile of the type 1 diabetic patients treated at CAPE FOUSP recognizing the systemic and oral complications of diabetes in these patients. We collected demographic data, medical history [age at diagnosis, history of ketoacidosis, hypoglycemic and hyperglycemic crisis, highest and lowest glycemia recorded, presence of microangiopathy (retinopathy, kidney disease, neuropathy) and macroangiopathy (cardiovascular disease, arterial hypertension), other systemic diseases, drugs in use], and performed blood pressure measurement, and extra and intra oral physical examination [searching for xerostomia, candidiasis (pseudomembranous, erythematous, leucoplakia, angular cheilitis), GUNA, aphthous ulcer, herpes simplex, burning mouth syndrome], DMFT index, community periodontal index (ICP), gingival index (GI), presence of calculus, plaque index, index of malocclusion], complementary tests (measurement of salivary flow and glycemia and a rapid test for glycated hemoglobin) and completing the questionnaire \" Oral health impact profile\" (OHIP - 14). We evaluated 26 patients, 11 males and 15 females, with age of diagnosis from 06 months to 26 years, time elapsed since diagnosis ranged from 1 to 37 years, 61.53 % presented with some microangiopathy and 27 % with macroangiopathy. The most frequent oral manifestation was xerostomia (61.53 %), followed by angular cheilitis (23.07%), the mean DMFT was 13.26, 50 % of patients had ICP score 2 and 50 % had score 3 and 4, 84.61% had moderate gingivitis and mean PI was 2.19. The slight malocclusion was found in 69 % of patients and 92.30 % of patients had normal salivary flow, 16 patients had hyperglycemia, 23 patients had glycated hemoglobin decompensated and 58 % of patients had a weak impact of oral health on quality of life. We conclude that our DM1 patients are young, with blood glucose and DM decompensated with diabetes for over 10 years, and developed microangiopathy and macroangiopathy like kidney disease and hypertension. Few patients have oral manifestations, and the most common is xerostomia, and a satisfactory oral health as a result of access to dental treatment, regardless of the rates of blood glucose.
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Avaliação da saúde bucal e impacto na qualidade de vida em pacientes com transtornos mentais atendidos no CAPS/Butantã / Assessment of oral health and impact on quality of life in patients with mental disorders attended the CAPS / Butantan

Cristina Lima Leite Carvalhaes 17 November 2014 (has links)
Estudos epidemiológicos mostram que a incidência de transtornos mentais e comportamentais tem aumentando nos últimos anos e estas condições são acompanhadas de uma gama de doenças bucais que estão relacionadas à medicação utilizada e ao grau de instrução, condições financeiras, idade, estado de saúde geral e acesso ao atendimento odontológico dos pacientes. Entretanto, são escassos estudos que abordam a epidemiologia da saúde bucal e o impacto dela na qualidade de vida destes pacientes. Este estudo teve o objetivo de avaliar as condições bucais dos pacientes com transtornos mentais e comportamentais atendidos no Centro de Atendimento Psicossocial do Butantã (CAPS/Butantã) e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida. Foram coletados dados demográficos, queixa principal, história médica [evolução da doença psiquiátrica, presença de comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios hepáticos, distúrbios hematológicos, distúrbios renais, distúrbios gastrointestinais e distúrbios respiratórios), medicações em uso], hábitos (álcool, fumo e drogas ilícitas), e história odontológica. No exame físico intraoral foram avaliados os índices de CPOD, índice gengival (IG) e índice comunitário periodontal (ICP) e a presença de lesões em mucosa. Como exame complementar, foi avaliado o fluxo salivar. Por fim o impacto da saúde oral na qualidade de vida foi medido através de questionário internacionalmente padronizado, o Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Foram avaliados 50 pacientes, sendo 28 do sexo feminino e 22 do sexo masculino, com idades entre 22 e 74 anos e mediana de 45 anos. A maioria (66%) apresentava baixa escolaridade e os diagnósticos mais encontrados foram, respectivamente: esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes, transtornos do humor afetivos e transtornos da personalidade do comportamento do adulto. Com relação às comorbidades, 34% apresentavam hipertensão arterial sistêmica (HAS), 26% Diabetes Mellitus (DM) e 18% doença cardiovascular. A maioria usava mais de dois medicamentos psicotrópicos associados. Com relação à queixa principal do paciente, 68% relataram boca seca, 66% relataram sangramento gengival durante a escovação, 56% relataram bruxismo e 50% relataram dor de origem dentária. O CPOD variou de 1 a 30, com média de 16,3 e mediana de 17, sendo que 64% dos pacientes apresentaram CPOD considerado alto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com relação ao ICP, 70,5% apresentaram alguma necessidade de tratamento periodontal, sendo que 56,8% necessitavam de profilaxia e/ou raspagem supragengival e 43,2% necessitavam raspagem subgengival. O IG mostrou que 48% dos pacientes apresentavam gengivite moderada, 34% gengivite severa e 18% gengivite leve. Com relação ao fluxo salivar, observamos que estava diminuído em 46% dos pacientes e normal em 54% deles. O OHIP-14 mostrou que a saúde bucal possui médio impacto sobre a qualidade de vida de 40% dos pacientes, forte impacto para 28% dos pacientes, e fraco impacto para 32% dos pacientes. Conclui-se que estes pacientes apresentam uma condição bucal insatisfatória, que impacta negativamente na qualidade de vida, mostrando a importância de ações em saúde bucal, tanto preventivas quanto curativas, para esta população vulnerável. / Epidemiological studies show that the incidence of mental and behavioral disorders has been increasing in recent years and these conditions are followed by a range of oral diseases that are related to medications used and the level of education, financial condition, age, general health status and access dental care of patients. However, there are few studies on the epidemiology of oral health and the impact on the quality of life of these patients. This study aimed to evaluate the oral conditions of patients with mental and behavioral disorders treated at the Center of Psychosocial Care of Butantã (CAPS/Butantã) and the impact of oral health on quality of life. Demographics, main complaint, medical history [evolution of psychiatric illness, comorbidities (hypertension, cardiovascular disease, diabetes, liver disorders, blood disorders, kidney disorders, gastrointestinal disorders and respiratory disorders), current medications], habits (alcohol, tobacco and illicit drugs) and dental history were collected. In intraoral physical examination, were evaluated the DMFT Index, the Gingival Index (GI), the Community Periodontal Index (CPI) and the presence of mucosal lesions. As a complementary test, we evaluated the salivary flow. Finally the impact of oral health on quality of life was measured using an internationally standardized questionnaire, the Oral Health Impact Profile (OHIP-14). A total of 50 patients were evaluated (28 females and 22 males), with ages between 22 and 74 years old and a median of 45 years old. The majority (66%) had a low level of education and the most frequent diagnoses were, respectively: schizophrenia, schizotypal and delusional disorders, mood affective disorders and disorders of adult personality and behavior. Regarding comorbidities, 34% had systemic hypertension (SH), 26% had diabetes mellitus (DM) and 18% had cardiovascular disease. Most of the patients took more than two psychotropic medications in association. Regarding the patient\'s main complaint, 68% reported dry mouth, 66% reported bleeding gums during brushing, 56% reported bruxism and 50% reported pain of dental origin. The DMFT ranged from 1 to 30, with a mean of 16.3 and a median of 17, and 64% of the patients had a high DMFT according to the World Health Organization (WHO) standards. With respect to CPI, 70.5% showed some need for periodontal treatment, 56.8% need prophylaxis and/or supragingival scaling and 43.2% required subgingival scaling. The GI showed that 48% of patients had moderate gingivitis, 34% had severe and 18% had mild gingivitis. With respect to salivary flow, we found that it was decreased in 46% of patients and normal in 54% of them. The OHIP-14 questionnaire showed that oral health has an average impact on quality of life for 40% of patients, a strong impact for 28%, and low impact for 32% of the patients. We conclude that these patients have a poor oral condition, which impacts negatively on their quality of life, showing the importance of oral health practices, both preventive and curative, for this vulnerable population.
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"Saúde bucal e tratamento odontológico: representações sociais de mães usuárias de um serviço de saúde" / “Oral health and dental treatment: the social representations of mothers users of a health service.”

Sidney Marcel Domingues 06 July 2006 (has links)
A figura da mãe no interior do ambiente familiar é de extrema importância, devido ao fato de que ela é a personagem principal da família, com voz decisória, no trato de questões de saúde e doença, sendo, também, responsável pelo equilíbrio no binômio saúde-doença, podendo, portanto, estar sendo a porta de entrada para uma boa ou má educação em saúde bucal para seu filho. O presente estudo teve por objetivo investigar quais as representações sociais de mães de crianças da faixa etária de 0 a 5 anos de idade do Núcleo de Saúde da Família IV, em Ribeirão Preto – SP, procurando saber qual o pensamento das mesmas em relação à saúde bucal e ao tratamento odontológico. Com a análise das entrevistas, constatamos uma grande dificuldade, por parte das mães, em se expressar a respeito do que seria saúde. Para elas a saúde bucal está relacionada com normas de higiene, dietéticas e a ida ao dentista, restringindo-se na preocupação com a estética e pouco com a função. Já em relação ao tratamento odontológico, verificou-se que a grande maioria das mães entrevistadas demonstrou apresentar medo, causado pela sua experiência anterior com o tratamento. Para essas mães o tratamento odontológico particular está associado à pontualidade e ao atendimento da maneira desejada e o tratamento oferecido pelo setor público à demora e à falta de equipamentos/materiais. Pode-se perceber que duas questões são importantes para elas e podem estar determinando a decisão de ir ou não ao dentista: humanização e competência. Esta pesquisa contribui para o diagnóstico em saúde bucal e para o desenvolvimento de ações públicas voltadas à melhoria das condições de saúde da população e busca subsidiar possíveis mudanças nas ações dos cirurgiões dentistas, seja na promoção de saúde ou mesmo na ação curativa e na superação das desigualdades que, ainda hoje, estão presentes na área. / The mother`s figure inside the family environment is extremely important, because she is the main family`s character with voice to take decisions in the treatment of health and illness questions, being, also, responsible for the balance in health-illness and, therefore, able to be the entrance door for a good or bad education in oral health for its son. The present study investigated the social representations of mothers with children aged 0 to 5 years old from the Nucleus of Family Health IV, at Ribeirão Preto – SP, trying to know what they think about oral health and dental treatment. The analysis of the interviews evidenced an enormous difficulty, by the interviewed ones, to talk about health. For them the oral health is related with norms of hygiene, dietary and go to the dentist, restricting itself in the concern with the aesthetic one and a little with the function. Already in the dental treatment, it was verified that the great majority of them demonstrated to present fear, caused for the previous experience with the treatment. For these mothers the private dental treatment is associated with accuracy and the attendance in the desired way and the treatment offered by the public sector to the delay and the lack of equipment/materials. It can be perceived that two questions are important for them and they can be determining the decision to go or not to the dentist: humanization and ability. This research contributes for the diagnosis in oral health and the development of public actions directed to the improvement of the health conditions of the population and promote possible changes in the dentists actions, either in health promotion or in the curative action and the overcoming of the inequalities that, still today, are inside the area.
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Avaliação da saúde bucal e impacto na qualidade de vida em pacientes com transtornos mentais atendidos no CAPS/Butantã / Assessment of oral health and impact on quality of life in patients with mental disorders attended the CAPS / Butantan

Carvalhaes, Cristina Lima Leite 17 November 2014 (has links)
Estudos epidemiológicos mostram que a incidência de transtornos mentais e comportamentais tem aumentando nos últimos anos e estas condições são acompanhadas de uma gama de doenças bucais que estão relacionadas à medicação utilizada e ao grau de instrução, condições financeiras, idade, estado de saúde geral e acesso ao atendimento odontológico dos pacientes. Entretanto, são escassos estudos que abordam a epidemiologia da saúde bucal e o impacto dela na qualidade de vida destes pacientes. Este estudo teve o objetivo de avaliar as condições bucais dos pacientes com transtornos mentais e comportamentais atendidos no Centro de Atendimento Psicossocial do Butantã (CAPS/Butantã) e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida. Foram coletados dados demográficos, queixa principal, história médica [evolução da doença psiquiátrica, presença de comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios hepáticos, distúrbios hematológicos, distúrbios renais, distúrbios gastrointestinais e distúrbios respiratórios), medicações em uso], hábitos (álcool, fumo e drogas ilícitas), e história odontológica. No exame físico intraoral foram avaliados os índices de CPOD, índice gengival (IG) e índice comunitário periodontal (ICP) e a presença de lesões em mucosa. Como exame complementar, foi avaliado o fluxo salivar. Por fim o impacto da saúde oral na qualidade de vida foi medido através de questionário internacionalmente padronizado, o Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Foram avaliados 50 pacientes, sendo 28 do sexo feminino e 22 do sexo masculino, com idades entre 22 e 74 anos e mediana de 45 anos. A maioria (66%) apresentava baixa escolaridade e os diagnósticos mais encontrados foram, respectivamente: esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes, transtornos do humor afetivos e transtornos da personalidade do comportamento do adulto. Com relação às comorbidades, 34% apresentavam hipertensão arterial sistêmica (HAS), 26% Diabetes Mellitus (DM) e 18% doença cardiovascular. A maioria usava mais de dois medicamentos psicotrópicos associados. Com relação à queixa principal do paciente, 68% relataram boca seca, 66% relataram sangramento gengival durante a escovação, 56% relataram bruxismo e 50% relataram dor de origem dentária. O CPOD variou de 1 a 30, com média de 16,3 e mediana de 17, sendo que 64% dos pacientes apresentaram CPOD considerado alto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com relação ao ICP, 70,5% apresentaram alguma necessidade de tratamento periodontal, sendo que 56,8% necessitavam de profilaxia e/ou raspagem supragengival e 43,2% necessitavam raspagem subgengival. O IG mostrou que 48% dos pacientes apresentavam gengivite moderada, 34% gengivite severa e 18% gengivite leve. Com relação ao fluxo salivar, observamos que estava diminuído em 46% dos pacientes e normal em 54% deles. O OHIP-14 mostrou que a saúde bucal possui médio impacto sobre a qualidade de vida de 40% dos pacientes, forte impacto para 28% dos pacientes, e fraco impacto para 32% dos pacientes. Conclui-se que estes pacientes apresentam uma condição bucal insatisfatória, que impacta negativamente na qualidade de vida, mostrando a importância de ações em saúde bucal, tanto preventivas quanto curativas, para esta população vulnerável. / Epidemiological studies show that the incidence of mental and behavioral disorders has been increasing in recent years and these conditions are followed by a range of oral diseases that are related to medications used and the level of education, financial condition, age, general health status and access dental care of patients. However, there are few studies on the epidemiology of oral health and the impact on the quality of life of these patients. This study aimed to evaluate the oral conditions of patients with mental and behavioral disorders treated at the Center of Psychosocial Care of Butantã (CAPS/Butantã) and the impact of oral health on quality of life. Demographics, main complaint, medical history [evolution of psychiatric illness, comorbidities (hypertension, cardiovascular disease, diabetes, liver disorders, blood disorders, kidney disorders, gastrointestinal disorders and respiratory disorders), current medications], habits (alcohol, tobacco and illicit drugs) and dental history were collected. In intraoral physical examination, were evaluated the DMFT Index, the Gingival Index (GI), the Community Periodontal Index (CPI) and the presence of mucosal lesions. As a complementary test, we evaluated the salivary flow. Finally the impact of oral health on quality of life was measured using an internationally standardized questionnaire, the Oral Health Impact Profile (OHIP-14). A total of 50 patients were evaluated (28 females and 22 males), with ages between 22 and 74 years old and a median of 45 years old. The majority (66%) had a low level of education and the most frequent diagnoses were, respectively: schizophrenia, schizotypal and delusional disorders, mood affective disorders and disorders of adult personality and behavior. Regarding comorbidities, 34% had systemic hypertension (SH), 26% had diabetes mellitus (DM) and 18% had cardiovascular disease. Most of the patients took more than two psychotropic medications in association. Regarding the patient\'s main complaint, 68% reported dry mouth, 66% reported bleeding gums during brushing, 56% reported bruxism and 50% reported pain of dental origin. The DMFT ranged from 1 to 30, with a mean of 16.3 and a median of 17, and 64% of the patients had a high DMFT according to the World Health Organization (WHO) standards. With respect to CPI, 70.5% showed some need for periodontal treatment, 56.8% need prophylaxis and/or supragingival scaling and 43.2% required subgingival scaling. The GI showed that 48% of patients had moderate gingivitis, 34% had severe and 18% had mild gingivitis. With respect to salivary flow, we found that it was decreased in 46% of patients and normal in 54% of them. The OHIP-14 questionnaire showed that oral health has an average impact on quality of life for 40% of patients, a strong impact for 28%, and low impact for 32% of the patients. We conclude that these patients have a poor oral condition, which impacts negatively on their quality of life, showing the importance of oral health practices, both preventive and curative, for this vulnerable population.
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Avaliação do medo infantil à assistência odontológica através de um método projetivo modificado

Mochidome, Fátima Ioko [UNESP] 23 March 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-03-23Bitstream added on 2014-06-13T18:44:48Z : No. of bitstreams: 1 mochidome_fi_dr_araca.pdf: 533089 bytes, checksum: 0bd50c9bc437229e02d30952c48a4265 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Enquanto uma grande maioria das crianças aceita o tratamento odontológico, algumas, devido ao medo e ansiedade, necessitam de uma abordagem mais criteriosa, exigindo que o odontopediatra recorra a técnicas de gerenciamento comportamental para realização dos procedimentos clínicos. Portanto, a utilização de instrumentos para avaliação do medo e ansiedade, como os métodos projetivos, adquire importância, pois permite conhecer a criança e suas emoções. Assim, a proposta deste estudo foi avaliar o medo das crianças à assistência odontológica, utilizando como instrumento, um método projetivo (Teste Projetivo do Medo Infantil ao Tratamento Odontológico - CDFP-Modificado). Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foram selecionadas 80 crianças, estudantes da Escola de Educação Básica (ESEBA), na faixa etária de seis a sete anos, sendo 40 do gênero masculino e 40 do feminino, subdivididos em grupos eqüitativos de alunos, já submetidos a tratamento odontológico preventivo ou curativo. O teste projetivo foi modificado para melhor entendimento das crianças, composto por três subtestes, permitindo a classificação dos pacientes em três categorias: com medo, sem medo e incerto. No subsubteste I, os desenhos de animais foram substituídos por figuras humanas. Os resultados revelaram que no subteste I, apenas quatro crianças (5,0%) foram avaliadas na categoria com medo, independente do gênero e do tipo de atendimento odontológico. Para o subteste II, somente pacientes submetidos a tratamento preventivo apresentaram medo ao tratamento odontológico, sendo que das vinte meninas, apenas três (15,0%) apresentaram medo ao tratamento odontológico e em relação ao gênero masculino, foram dois pacientes (10,0%). No subteste III, duas crianças (5,0%), do gênero feminino, submetidas a tratamento curativo, foram classificadas em com medo. / While a great majority of children can cope with dental treatment, some of them due to fear or anxiety demand that dentist use behavior management techniques to perform clinical procedures. So, using tools to evaluate fear and anxiety, such as projective methods, become important, as its allow knowing the child and her emotions. The purpose of this was to evaluate children s dental fear in dental treatment by using Children s Dental Fear Picture Test - CDFP-modified. After the approval of the Ethic Committee in Research, 80 children were selected. All of them were students of School of Basic Education (ESEBA) from six to seven years old, 40 male and 40 female. They were subdivided in fair groups of students who had already had either preventive or curative dental treatment. The Children s Dental Fear Picture test was modified for children s better understanding of the method. It was composed by three subtests, which allows patients classification into three categories: fearful, no fearful and uncertain. In Subtest I, pictures of animals were replaced by human pictures. The results showed that in Subtest I, only four children (5.0%) were rated as fearful, no matter the gender or the kind of dental treatment for Subtest II, only patients who had had preventive dental treatment displayed fear regarding dental treatment. Among twenty girls, only three (15.0%) showed fear of dental treatment, and among the males, only two patients (10.0%). In Subtest III, two children (5.0%), female, who had curative treatment, were assessed as fearful. No children was classified as uncertain in any of the subtests. So, we concluded that the majority of children were fearless when facing their dental treatment, no matter the gender or the kind of dental treatment they had been submitted previously.
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Ansiedade ao tratamento odontológico de urgência e a sua relação com a dor e os níveis de cortisol salivar / Dental anxiety in dental urgency atttendance and its relation with pain and salivary cortisol levels

Kazue Kanegane 06 July 2007 (has links)
A ansiedade ao atendimento odontológico, apesar do aprimoramento das técnicas e dos materiais, ainda é freqüente em pacientes de urgência. O objetivo deste trabalho foi relacionar ansiedade ao tratamento odontológico à concentração de cortisol salivar de pacientes em atendimento de urgência odontológica, com e sem queixa de dor. Foram entrevistados 73 pacientes entre 18 a 76 anos (média 38,22 anos) que compareceram ao Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SUO-FOUSP), e coletadas amostras de saliva para mensuração do cortisol salivar antes do atendimento. A ansiedade foi medida através da Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) e a intensidade da dor através da escala visual analógica (VAS). Foram classificados como ansiosos 30 participantes e 41 relataram dor. Os ansiosos relataram maior vivência de eventos traumatizantes (p<0,05), relacionados aos procedimentos mais invasivos. Não houve relação entre ansiedade e concentração de cortisol salivar. Entre os gêneros, só houve diferença no grupo dos não ansiosos (p<0,05). Pacientes não ansiosas independente da dor apresentavam menor concentração de cortisol que seus pares. Pacientes com dor eram mais jovens e apresentavam maior concentração de cortisol salivar (p<0,05). A concentração de cortisol aumentou com a intensidade da dor medida pela VAS. Houve diferença nos níveis de cortisol entre ansiosos com e sem dor (p<0,05), entre não ansiosos com dor e ansiosos sem dor (p<0,05) e entre os não ansiosos com e sem dor (p<0,05). Apesar da ansiedade ao tratamento odontológico ter efeito sobre os níveis de cortisol salivar, a dor desencadeia maior liberação do hormônio. / Dental anxiety is still prevalent in patients undergoing urgency attendance, despite technical and materials improvements. The purpose of this study was to determine the relationship between dental anxiety and salivary cortisol concentrations in urgency patients in Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SUO-FOUSP).The mean age of participants was 38,22 years (range 18 to 76). 73 patients completed a questionnaire including the Modified Dental Anxiety Scale (MDAS) and provided a saliva sample prior to attendance. Pain intensity was assessed by a visual analogue scale (VAS). Among the participants 30 were dentally anxious and 41 had a pain complaint. There were no differences in gender and age between anxious and non anxious patients. Anxious patients reported more aversive experiences (p<0,05), mainly related to surgical and anesthetic procedures. There was no relationship between dental anxiety and salivary cortisol concentration. There was a difference between gender only in non anxious group (p<0,05). Non anxious female patients had lower concentration than their counterparts. Patients with pain complaint were younger and showed higher salivary cortisol concentrations (p<0,05). Salivary cortisol concentration increased with pain intensity measured by VAS, but there was no difference between the extremes (VAS until 10mm e VAS up to de 91mm). There was a statistical difference in salivary cortisol levels between anxious patients with and without pain (p<0,05), between non anxious patients with pain and anxious patients without pain (p<0,05) and between non anxious patients with and without pain (p<0,05). Although dental anxiety induces stress, pain was a stronger stimulus for increases in salivary cortisol concentration.
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"A influência do tabagismo no insucesso dos tratamentos odontológicos" / "The influence of tobacco smoking in the failure of the dental treatment"

Solange Lilia Masi Daud 20 March 2003 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos que o hábito de fumar pode ter sobre o periodonto e o peri-implante, para alertar a classe odontológica sobre os cuidados que deve pacientes fumantes, bem como contribuir para o esclarecimento da área jurídica, carente desses conhecimentos, na solução dos problemas eventualmente envolvidos na avaliação da responsabilidade civil profissional do cirurgião-dentista. Como decorrência da revisão da literatura e da discussão empreendida, concluiu-se que: o tabagismo tem efeito deletério sobre a saúde bucal, constituindo-se no maior fator de risco para as doenças periodontais conhecido na atualidade; os principais efeitos nocivos do hábito de fumar sobre o periodonto são: diminuição da vascularização, alteração na resposta inflamatória e imunológica, bolsas periodontais mais profundas, maior perda de inserção periodontal e interferência na cicatrização pós-terapias; no que concerne ao peri-implante, o tabagismo provoca: vasoconstrição sistêmica, redução do fluxo sangüíneo, maior probabilidade de desenvolver peri-implantite e interferência na cicatrização pós-cirúrgica; o cirurgião-dentista precisa verificar se o paciente é fumante ou não, para esclarecê-lo e conscientizá-lo sobre os riscos que esse hábito traz à saúde e, conseqüentemente, aos tratamentos e trabalhos odontológicos reabilitadores, podendo levá-los ao insucesso, pois é o periodonto que os sustenta; o paciente deve manifestar-se sobre a vontade de abandonar esse hábito ou não, e o profissional deve documentar os esclarecimentos que lhe forneceu e a decisão que deles resultou, arquivando esse documento no prontuário odontológico, a fim de se resguardar no caso de eventuais ações impetradas contra si. / SUMARY The purpose of the present work was to perform a bibliographic revision on the effects that smoking habits might have on the periodontium and the peri-implant, in order to alert dentists about the care that must be taken in regard to the warning about the risks posed to the patients who smoke, as well as to advise legal professionals in need for such knowledge, in the solution of the problems that eventually arise when evaluating the legal responsibilities of the professional surgeon. As a result of the revision of the literature and the discussion enticed, it has been concluded that tobacco smoking has a deleterious effect on the dental health, making it the greatest risk factor for the periodontal diseases known today; the main noxious effects of the smoking habit on the periodontium are: lower vascularization, change in the inflammatory and immunological response, deeper periodontal pockets, greater loss of periodontal attachment and post-therapy healing interference; in regard to the peri-implant, tobacco smoking can cause: systemic vasoconstriction, reduction in blood flow, greater probability to develop peri-implantitis and interference in post-surgery healing; the surgeon needs to verify if the patient is a smoker or not, in order to warn him about the risks that this habit may pose to his health and, consequently, to the treatments and oral rehabilitation work, which can lead to failure, since it is the periodontium that supports it; the patient must indicate that he is willing to give up the habit or not, and the dentist must record the warning given and the decision made thereafter, filing this document in the patient’s records in order to prevent any law suits concerning mal-practice.

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