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Normatização de nomeação de figuras do ensino superior à educação infantil (retrospectivo de 21 a 2 anos de idade) e de três formas do teste de vocabulário receptivo auditivo por figuras usp de 2 a 6 anos / Pictures name agreement from college level to nursery school (from 21 to 2 years of age), and three versions standardized versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT)Roberto, Maria Regina 12 April 2011 (has links)
Figuras costumam ser empregadas em materiais de avaliação e intervenção. A validade e eficácia desses materiais dependem da escolha de figuras adequadas à faixa etária e de escolaridade. Esta dissertação descreve a elaboração de oito bancos de figuras com nomeação normatizada para Ensino Superior, Fundamental, e Infantil até Maternal 1; bem como três formas do Teste de Vocabulário Receptivo Auditivo por Figuras Usp (TVR-AudFigUsp), derivado a partir deles, e normatizado de 2 a 6 anos. Foram extraídas 2.310 figuras do Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Capovilla & Raphael, 2006a, 2006b) para gerar os oito bancos: O Banco 1 contém dados de nomeação dessas 2.310 figuras por 1.375 universitários que as nomearam por escrito. Foram selecionadas as 1.080 figuras que atingiram o critério de 70% de nomeação concordante para universitários. O Banco 2 contém os dados dessas 1.080 figuras nomeadas por escrito por 1.926 alunos de 5a. a 8a. séries do EF (11 a 14 anos de idade). Foram selecionadas as 780 figuras com 70% de nomeação concordante para 5a. a 8a. séries do EF. O Banco 3 contém os dados de nomeação dessas 780 figuras nomeadas por escrito por 2.600 alunos de 1a. a 4a. séries do EF (7 a 10 anos). Foram selecionadas as 660 figuras com 70% de acordo para 1a. a 4a. séries do EF. O Banco 4 contém os dados de nomeação dessas 660 figuras nomeadas por escrito por 2.200 alunos de 3a. série da EI (6 anos). Foram selecionadas as 405 figuras com 70% de nomeação concordante para 3a. série da EI. O Banco 5 contém dados de nomeação dessas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 2a. série da EI (5 anos). O Banco 6 contém dados de nomeação dessas mesmas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 1a. série da EI (4 anos). Foram selecionadas as 240 com 70% de nomeação concordante. O Banco 7 contém dados de nomeação dessas 240 figuras nomeadas em voz alta por 600 crianças de 2a. série do Maternal (3 anos). Foram selecionadas as 128 figuras com 70% de nomeação concordante. O Banco 8 contém dados de nomeação dessas 128 figuras nomeadas em voz alta por 400 crianças de 1a. série do Maternal (2 anos). Os oito bancos encontram-se apresentados sob a forma de cinco dicionários, aqui descritos, os Bancos: 1 para universitários, 2 para alunos de 5a. a 8a. séries do EF; 3 para crianças 1a. a 4a. séries do EF; 4 para 3a. série da EI, e 5 para 2a. e 1a. séries da EI, e 2a. e 1a. séries do Maternal. Esse material está indo a prelo. Para ilustrar o uso dos bancos para gerar testes, foram selecionadas as 285 figuras mais unívocas para alunos de 5 anos de idade (i.e., nomeadas com pelo menos 70% de concordância), as quais foram divididas em três conjuntos de 95 figuras, gerando as formas A, B, C do TVR-AudFigUsp. Cada forma tem 95 itens, sendo cada item composto de uma tirinha com cinco figuras alternativas para escolha, dentre as quais uma figura alvo e quatro figuras distraidoras. Assim, cada forma usou 95 figuras-alvo daquele banco de 285 figuras, além de 380 figuras distraidoras extraídas do banco original de 2.310 figuras. No teste, a tarefa da criança consiste em, dada uma palavra falada pelo avaliador, escolher uma dentre as cinco figuras da tirinha. As três formas foram aplicadas a 970 crianças de 2 a 6 anos, para obter parâmetros normativos do desenvolvimento do vocabulário auditivo. A normatização gerou os parâmetros de desenvolvimento, que revelam qual é a pontuação típica de crianças com vocabulário nas faixas: muito rebaixado (MR), rebaixado(R), médio (M), elevado (E) e muito elevado (ME) em cada uma das 3 formas para cada uma das 5 idades. O TVR-AudFigUsp-A foi aplicado a 323 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (79 pts) a 3 (84 pts) a 4 (92 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 64<=MR<=68; 69<=R<=73; 74<=M<=85; 86<=E<=90; 91<=ME<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=78; 79<=M<=89; 90<=E<=94; ME=95; aos 4 anos: 85<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=94; E=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,910. O TVR-AudFigUsp-B foi aplicado a 327 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (91 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 66<=MR<=71; 72<=R<=76; 77<=M<=88; 89<=E<=93; 94<=ME<=95; aos 3anos: 73<=MR<=77; 78<=R<=81; 82<=M<=91; 92<=E<=95; aos 4 anos: 83<=MR<=85; 86<=R<=88; 89<=M<=94; E=95; aos 5 anos: MR=92; R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,888. O TVRAudFigUsp- C foi aplicado a 320 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (93 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 62<=MR<=68; 69<=R<=75; 76<=M<=88; 89<=E<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=79; 80<=M<=92; 93<=E<=95; aos 4 anos: 86<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,907. Assim, as três formas mostraram boa validade de desenvolvimento, em discriminar entre idades sucessivas dos 2 aos 5 anos, e muito boa fidedignidade. A elevada compatibilidade entre os achados obtidos com as três formas diferentes aplicadas a três amostras diferentes sugere o acerto de escolher 2 muito bem as figuras do teste, dando apoio à hipótese original sobre a importância de dispor de bancos de figuras com nomeação extensamente normatizada para uma ampla variação de faixas etárias. Palavras-chave: psicolinguística, univocidade, frequência de palavras, vocabulário, teste de vocabulário, educação infantil. / Pictures are normally used in assessment and intervention materials. The validity and efficacy of such materials depend on choosing pictures that are adequate to the age and school levels of the subjects. The present study describes the process of ellaboration of eight picture sets with standardized naming obtained in assessments with college, high school, elementary school, and kindergarten students. It also describes three versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT), which was made based on the picture sets, and standardized from 2 to 6 years of age. All picture sets (PS) were derived from the original PS1, which is made of 2,300 pictures were extracted from Capovilla & Raphael\'s (2006) Libras dictionary. PS 1 contains data on written naming of those 2,310 pictures by 1,375 college students. Out of those, 1,080 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 2 contains data on written naming of those 1,080 pictures by 1,926 5th-9th grade students (11-14 years old). Out of those, 780 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 3 contains data on written naming of those 780 pictures by 2,600 1st-4th grade students (7-10 years old). Out of those, 660 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 4 contains data on written naming of those 660 pictures by 2,200 3rd kindergarten-grade students (6 years old). Out of those, 405 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 5 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 2nd kindergarten-grade students (5 years old). PS 6 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 1st kindergarten-grade students (4 years old). Out of those, 240 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 7 contains data on spoken naming of those 240 pictures by 600 2nd nursery-level students (3 years old). Out of those, 128 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 8 contains data on spoken naming of those 128 pictures by 400 1st nursery-level students (2 years old). The 8 PS are present as 5 dictionaries, which are in print. In order to illustrate how to make use of those PS to generate tests, PS 5 was selected. Its 285 pictures were divided in 3 subsets of 95 pictures each so as to generate three forms of ARVT (ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C), each made of 95 itens, each item made of a set of 5 pictures in a row (1 target, 4 distracters). The task is to pick a picture to match the word spoken by the examiner. ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C were standardized, so as to generate developmental parameters that reveal score typical of children whose vocabulary is: VL: very low, L: Low, A: average, H: high, VH: very high. for each of the three forms for each of the 4-5 age levels. ARVT-A was given to 323 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (79 points) to 3 (84 points) to 4 (92 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 64<=VL<=68; 69<=L<=73; 74<=A<=85; 86<=H<=90; 91<=VH<=95; by age 3: 69<=VL<=73; 74<=L<=78; 79<=A<=89; 90<=H<=94; VH=95; by age 4: 85<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=94; H=95; by age 5: L=94; A=95. O coeficiente Cronbach Alpha coefficient = 0,910. ARVT-B was given to 327 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) a to (91 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 66<=VL<=71; 72<=L<=76; 77<=A<=88; 89<=H<=93; 94<=VH<=95; by age 3: 73<=VL<=77; 78<=L<=81; 82<=A<=91; 92<=H<=95; by age 4: 83<=VL<=85; 86<=L<=88; 89<=A<=94; H=95; by age 5: VL=92; L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,888. ARVT-C was given to 320 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) to 4 (93 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 62<=VL<=68; 69<=L<=75; 76<=A<=88; 89<=H<=95; by age 3: 69<=VR<=73; 74<=L<=79; 80<=A<=92; 93<=H<=95; by age 4: 86<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=95; by age 5: L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,907. The three versions showed good developmental validity in discriminating among successive age levels from 2 to 5 years, and very good reliability. The high compatibility among the findings produced by the three different versions with three different samples suggests that process of selection pictures described in the present study is a sound one. This provides support to the original hypothesis pertaining the importance of producing picture sets with name agreement standardized with different age levels. Keywords: psycholinguistic, univocity, words frequency, vocabulary, vocabulary test, nursery school
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Banco para avaliar linguagem, controlando: univocidade de figuras, familiaridade e decifrabilidade de escrita; cifrabilidade de fala ouvida; e legibilidade, audibilizabilidade e cifrabilidade de fala vista / Language assessment sourcebook with control upon degree of picture univocity, print recognizability and decodibility, audible speech encodibility, and visible speech legibility, audibilizability and encodibilityJacote, Andréa 24 April 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado apresenta um banco de figuras e palavras. O banco objetiva servir para a aumentar a validade e precisão dos instrumentos de avaliação, bem como a eficácia dos materiais instrucionais para desenvolvimento de linguagem. Este banco contém 971 entradas lexicais. Cada entrada contém uma figura e seu correspondente nome escrito. A figura é analisada em termos de grau de univocidade (grau de concordância na nomeação). O nome da figura é analisado separadamente em três formas: palavra escrita visível, palavra falada audível, e palavra falada visível (lida orofacialmente). Palavras escritas visíveis são compostas de grafemas. São analisadas em termos de seu grau de familiaridade e reconhecibilidade (grau em que pode ser lida via rota lexical) e decodificabilidade (grau em que pode ser lida pela rota perilexical ou fonológica). Palavras ouvidas audíveis são compostas de fonemas. São analisadas em termos do grau de cifrabilidade (grau de facilidade com que podem ser escritas via rota perilexical). Palavras faladas vistas são compostas de fanerolaliemas. São analisadas em termos do grau de legibilidade orofacial (grau em que podem ser compreendidas apenas pela visão), audibilizabilidade (grau em que a imagem auditiva dos fonemas pode ser evocada por fanerolaliemas durante a leitura orofacial visual), e cifrabilidade (grau de facilidade com que podem ser escritas via rota perilexical). O banco é composto de 971 entradas lexicais, cada qual composta de uma figura (à esquerda) e de vários dados pertinentes ao seu nome correspondente (à direita). O lado direito da entrada é composto de seis campos. O Campo 1 fornece o o nome da figura escrito em dois alfabetos: alfabeto romano e alfabeto fonético internacional. Ele também fornece a categoria semântica à qual pertence a palavra. O Campo 2 fornece o número da figura (para indexar todas as 971 figuras do banco). O Campo 3 fornece a univocidade da figura numa escala de 0-100 pontos separadamente para crianças de 2, 3, 4, 5, 6 7-10 anos de idade, bem como para adultos. O Campo 4 fornece a palavra escrita visível tal como analisada em termos de seu grau de familiaridade ou reconhecibilidade (grau em que pode ser lida via rota lexical) numa escala de 1-9 pontos, separadamente para crianças de 5º ano, 4º ano, 3º ano, 2º ano, e 1º ano. Nessa escala, 5 corresponde à média, 6 a 1 erro-padrão (EP) acima da média, 7 a 2 EP acima da média e assim por diante até 9; ao passo que 4 corresponde 1 EP abaixo da média, 3 a 2 EP abaixo da média, e assim por diante até 1. O Campo 5 é composto de quatro linhas, cada qual dividida em quatro colunas. A Linha 1 fornece o grau de decifrabilidade (grau com que pode ser lida pela rota perilexical) da palavra escrita visível, numa escala de 0-1. A Linha 2 fornece o grau de cifrabilidade da palavra ouvida (grau com que pode ser escrita pela rota perilexical), numa escala de 0-1. A Linha 3 fornece o grau de audibilizabilidade da palavra falada lida orofacialmente (grau com que sequência de fanerolaliemas pode ser convertida em sequência de fonemas), numa escala de 0-1. A Linha 3 fornece o grau de cifrabilidade da palavra falada lida orofacialmente (grau com que sequência de fanerolaliemas pode ser convertida em sequência de grafemas), numa escala de 0-1. Cada palavra é dividida em suas colunas. cada coluna fornece os dados referentes à linha em questão em uma de quatro formas diferentes. Nas Colunas 1 e 2, dados consistem na média das razões independente da incidência. Nas Colunas 3 e 4, dados consistem na média das razões ponderada por incidência diferencial. Nas Colunas 1 e 3 os dados consistem na média das razões independentemente da tonicidade da fala (seja ouvida ou vista) na pronúncia. Nas Colunas 2 e 4, os dados consistem na média das razões ponderada pela tonicidade diferencial da fala (seja ouvida ou vista) na pronúncia. Por exemplo, a Linha 1 fornece o grau de decifrabilidade grafema-fonema da palavra escrita visível. Na Coluna 1 decoficabilidade é calculada como mera média de razões independente da incidência ou tonicidade. Na Coluna 2 decodificabilidade é calculada como média das razões independente da incidência mas ponderasa pela tonicidade. Na Coluna 3 decodificabilidade é calculada como média de razões ponderadas em termos de incidência mas independente de tonicidade. Na Coluna 4 decodificabilidade é calculada como média de razões ponderadas em termos de incidência e de tonicidade. O Campo 6 fornece o grau de legibilidade orofacial da fala vista, numa escala de 0-1. O grau de legibilidade orofacial é apresentado em quatro formas. Nas Colunas 1 e 2 ela se encontra calculada segundo o modelo Dória; nas Colunas 3 e 4 ela se encontra calculada segundo o modelo Fonético-Articulatório. Nas Colunas 1 e 3 ela é calculada independentemente da tonicidade da pronúncia; nas Colunas 2 e 4 ela é calculada de modo ponderado pela tonicidade diferencial da pronúncia / This master\'s thesis presents a new sourcebook aimed at increasing the validity and precision of language assessment tools, as well as the efficacy of instructional materials for language development. The sourcebook contains 971 lexical entries. Each entry contains a picture and its corresponding written name. The picture is analyzed in terms of its degree of univocity (i.e., picture naming agreement). The picture name is analyzed separately in three forms: visual written word, auditory spoken word, and visual spoken word (i.e., speechreading). Visual written word is made of graphemes. It is analyzed in terms of its degree of both: familiarity or recognizability (i.e., the degree to which it is suitable to be read via lexical reading route) and decodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be read via perilexical reading route). Auditory spoken word is made of phonemes. It is analyzed in terms of its degree of encodibility (i.e., the degree to which it may be suitable for writing or spelling via perilexical spelling route). Visual spoken word is made of visemes. It is analyzed in terms of its degree of: speechreadability (i.e., the degree to which it may be understood via visual speechreading), audibilizability (i.e., the degree to which the auditory imagery of phonemes can be evoked by mouthshapes or visemes during speechreading), and encodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be written or spelled correctly via perilexical route). The sourcebook is made of 971 lexical entries. Each entry is made of a picture (on the left) and several data pertaining to its corresponding name (on the right). The right side of the entry is made of six areas. The first area provides the picture name as it is written in both alphabets: the Roman alphabet (orthographic form) and the International Phonetic Alphabet. It also provides the semantic category to which the word belongs. The second area provides the picture number (for indexing all the 971 pictures of the sourcebook). The third area provides the picture univocity in a 0-100 scale for children aged: 2 years, 3 years, 4 years, 5 years, 6 years, 7 to 10 years, as well as for adults. The fourth area provides the visual written word as it is analyzed in terms of its degree of familiarity or recognizability (i.e., the degree to which the written word is suitable to be read via lexical reading route) in a 1-9 point scale, for children from 5th grade, 4th grade, 3rd grade, 2nd grade, and 1st grade. In such a scale, 5 corresponds to the mean, 6 is the mean plus 1 standard error, 7 is the mean plus 2 standard errors and so forth until 9, whereas 4 corresponds to the mean minus 1 standard error, 3 corresponds to the mean minus 2 standard errors and so forth until 1, which corresponds to the mean minus 4 standar erros. The fifth area is made of four lines. Each line is divided into four columns. The first line provides the visual written word degree of decodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be read via perilexical reading route) in a 0-1 scale. The second line provides the auditory spoken word degree of encodibility (i.e., the degree to which it may be suitable for writing or spelling via perilexical spelling route) in a 0-1 scale. The third line provides the visual spoken word degree of audibilizability (i.e., the degree to which the auditory imagery of phonemes can be evoked by mouthshapes or visemes during speechreading) in a 0-1 scale. The fouth line provides the visual spoken word degree of encodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be written or spelled correctly via perilexical route) in a 0-1 scale. Each line is divided into four columns. Each column presents the data pertaining to the line in question in 1 of 4 different forms. In the first and second columns the data consist of the mean of the ratios regardless of incidence. In the third and fourth columns the data consist of the mean of the ratios weighted by differencial incidence. In the first and third columns the data consist of the mean of the ratios regardless of tonicity of speech (either auditory or visual) in pronunciation. In the second and fourth columns the data consist of the mean of the ratios weighted by differencial tonicity of speech (either auditory or visual) in pronunciation. For instance the first line provides the visual written word degree of decodibility (i.e., grapheme to phoneme decoding). In the first column decodibility is calculated as a mere mean of the ratios regardless of either incidence or tonicity. In the second column decodibility is calculated as a mean of the ratios regardless of incidence but weighted in terms of tonicity. In the third column decodibility is calculated as a mean of the ratios weighted in terms of incidence but regardless of tonicity. In the fourth column it is calculated as a mean of the ratios weighted in terms of both incidence and tonicity. The sixth area provides the visual spoken word degree of speechreadability (i.e., the degree to which it may be understood via visual speechreading) in a 0-1 scale. The speechreadability is presented in 1 of 4 different forms. In the first and second columns, the speechreadability is calculated according to Doria\'s model. In the third and fourth columns it is calculated according to a phonetic model. In the first column and third columns it is calculated regardless of tonicity in pronunciation. In the second and fourth columns it is calculated in a way that is weighted by the differencial tonicity in pronunciation
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Banco para avaliar linguagem, controlando: univocidade de figuras, familiaridade e decifrabilidade de escrita; cifrabilidade de fala ouvida; e legibilidade, audibilizabilidade e cifrabilidade de fala vista / Language assessment sourcebook with control upon degree of picture univocity, print recognizability and decodibility, audible speech encodibility, and visible speech legibility, audibilizability and encodibilityAndréa Jacote 24 April 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado apresenta um banco de figuras e palavras. O banco objetiva servir para a aumentar a validade e precisão dos instrumentos de avaliação, bem como a eficácia dos materiais instrucionais para desenvolvimento de linguagem. Este banco contém 971 entradas lexicais. Cada entrada contém uma figura e seu correspondente nome escrito. A figura é analisada em termos de grau de univocidade (grau de concordância na nomeação). O nome da figura é analisado separadamente em três formas: palavra escrita visível, palavra falada audível, e palavra falada visível (lida orofacialmente). Palavras escritas visíveis são compostas de grafemas. São analisadas em termos de seu grau de familiaridade e reconhecibilidade (grau em que pode ser lida via rota lexical) e decodificabilidade (grau em que pode ser lida pela rota perilexical ou fonológica). Palavras ouvidas audíveis são compostas de fonemas. São analisadas em termos do grau de cifrabilidade (grau de facilidade com que podem ser escritas via rota perilexical). Palavras faladas vistas são compostas de fanerolaliemas. São analisadas em termos do grau de legibilidade orofacial (grau em que podem ser compreendidas apenas pela visão), audibilizabilidade (grau em que a imagem auditiva dos fonemas pode ser evocada por fanerolaliemas durante a leitura orofacial visual), e cifrabilidade (grau de facilidade com que podem ser escritas via rota perilexical). O banco é composto de 971 entradas lexicais, cada qual composta de uma figura (à esquerda) e de vários dados pertinentes ao seu nome correspondente (à direita). O lado direito da entrada é composto de seis campos. O Campo 1 fornece o o nome da figura escrito em dois alfabetos: alfabeto romano e alfabeto fonético internacional. Ele também fornece a categoria semântica à qual pertence a palavra. O Campo 2 fornece o número da figura (para indexar todas as 971 figuras do banco). O Campo 3 fornece a univocidade da figura numa escala de 0-100 pontos separadamente para crianças de 2, 3, 4, 5, 6 7-10 anos de idade, bem como para adultos. O Campo 4 fornece a palavra escrita visível tal como analisada em termos de seu grau de familiaridade ou reconhecibilidade (grau em que pode ser lida via rota lexical) numa escala de 1-9 pontos, separadamente para crianças de 5º ano, 4º ano, 3º ano, 2º ano, e 1º ano. Nessa escala, 5 corresponde à média, 6 a 1 erro-padrão (EP) acima da média, 7 a 2 EP acima da média e assim por diante até 9; ao passo que 4 corresponde 1 EP abaixo da média, 3 a 2 EP abaixo da média, e assim por diante até 1. O Campo 5 é composto de quatro linhas, cada qual dividida em quatro colunas. A Linha 1 fornece o grau de decifrabilidade (grau com que pode ser lida pela rota perilexical) da palavra escrita visível, numa escala de 0-1. A Linha 2 fornece o grau de cifrabilidade da palavra ouvida (grau com que pode ser escrita pela rota perilexical), numa escala de 0-1. A Linha 3 fornece o grau de audibilizabilidade da palavra falada lida orofacialmente (grau com que sequência de fanerolaliemas pode ser convertida em sequência de fonemas), numa escala de 0-1. A Linha 3 fornece o grau de cifrabilidade da palavra falada lida orofacialmente (grau com que sequência de fanerolaliemas pode ser convertida em sequência de grafemas), numa escala de 0-1. Cada palavra é dividida em suas colunas. cada coluna fornece os dados referentes à linha em questão em uma de quatro formas diferentes. Nas Colunas 1 e 2, dados consistem na média das razões independente da incidência. Nas Colunas 3 e 4, dados consistem na média das razões ponderada por incidência diferencial. Nas Colunas 1 e 3 os dados consistem na média das razões independentemente da tonicidade da fala (seja ouvida ou vista) na pronúncia. Nas Colunas 2 e 4, os dados consistem na média das razões ponderada pela tonicidade diferencial da fala (seja ouvida ou vista) na pronúncia. Por exemplo, a Linha 1 fornece o grau de decifrabilidade grafema-fonema da palavra escrita visível. Na Coluna 1 decoficabilidade é calculada como mera média de razões independente da incidência ou tonicidade. Na Coluna 2 decodificabilidade é calculada como média das razões independente da incidência mas ponderasa pela tonicidade. Na Coluna 3 decodificabilidade é calculada como média de razões ponderadas em termos de incidência mas independente de tonicidade. Na Coluna 4 decodificabilidade é calculada como média de razões ponderadas em termos de incidência e de tonicidade. O Campo 6 fornece o grau de legibilidade orofacial da fala vista, numa escala de 0-1. O grau de legibilidade orofacial é apresentado em quatro formas. Nas Colunas 1 e 2 ela se encontra calculada segundo o modelo Dória; nas Colunas 3 e 4 ela se encontra calculada segundo o modelo Fonético-Articulatório. Nas Colunas 1 e 3 ela é calculada independentemente da tonicidade da pronúncia; nas Colunas 2 e 4 ela é calculada de modo ponderado pela tonicidade diferencial da pronúncia / This master\'s thesis presents a new sourcebook aimed at increasing the validity and precision of language assessment tools, as well as the efficacy of instructional materials for language development. The sourcebook contains 971 lexical entries. Each entry contains a picture and its corresponding written name. The picture is analyzed in terms of its degree of univocity (i.e., picture naming agreement). The picture name is analyzed separately in three forms: visual written word, auditory spoken word, and visual spoken word (i.e., speechreading). Visual written word is made of graphemes. It is analyzed in terms of its degree of both: familiarity or recognizability (i.e., the degree to which it is suitable to be read via lexical reading route) and decodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be read via perilexical reading route). Auditory spoken word is made of phonemes. It is analyzed in terms of its degree of encodibility (i.e., the degree to which it may be suitable for writing or spelling via perilexical spelling route). Visual spoken word is made of visemes. It is analyzed in terms of its degree of: speechreadability (i.e., the degree to which it may be understood via visual speechreading), audibilizability (i.e., the degree to which the auditory imagery of phonemes can be evoked by mouthshapes or visemes during speechreading), and encodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be written or spelled correctly via perilexical route). The sourcebook is made of 971 lexical entries. Each entry is made of a picture (on the left) and several data pertaining to its corresponding name (on the right). The right side of the entry is made of six areas. The first area provides the picture name as it is written in both alphabets: the Roman alphabet (orthographic form) and the International Phonetic Alphabet. It also provides the semantic category to which the word belongs. The second area provides the picture number (for indexing all the 971 pictures of the sourcebook). The third area provides the picture univocity in a 0-100 scale for children aged: 2 years, 3 years, 4 years, 5 years, 6 years, 7 to 10 years, as well as for adults. The fourth area provides the visual written word as it is analyzed in terms of its degree of familiarity or recognizability (i.e., the degree to which the written word is suitable to be read via lexical reading route) in a 1-9 point scale, for children from 5th grade, 4th grade, 3rd grade, 2nd grade, and 1st grade. In such a scale, 5 corresponds to the mean, 6 is the mean plus 1 standard error, 7 is the mean plus 2 standard errors and so forth until 9, whereas 4 corresponds to the mean minus 1 standard error, 3 corresponds to the mean minus 2 standard errors and so forth until 1, which corresponds to the mean minus 4 standar erros. The fifth area is made of four lines. Each line is divided into four columns. The first line provides the visual written word degree of decodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be read via perilexical reading route) in a 0-1 scale. The second line provides the auditory spoken word degree of encodibility (i.e., the degree to which it may be suitable for writing or spelling via perilexical spelling route) in a 0-1 scale. The third line provides the visual spoken word degree of audibilizability (i.e., the degree to which the auditory imagery of phonemes can be evoked by mouthshapes or visemes during speechreading) in a 0-1 scale. The fouth line provides the visual spoken word degree of encodibility (i.e., the degree to which it is suitable to be written or spelled correctly via perilexical route) in a 0-1 scale. Each line is divided into four columns. Each column presents the data pertaining to the line in question in 1 of 4 different forms. In the first and second columns the data consist of the mean of the ratios regardless of incidence. In the third and fourth columns the data consist of the mean of the ratios weighted by differencial incidence. In the first and third columns the data consist of the mean of the ratios regardless of tonicity of speech (either auditory or visual) in pronunciation. In the second and fourth columns the data consist of the mean of the ratios weighted by differencial tonicity of speech (either auditory or visual) in pronunciation. For instance the first line provides the visual written word degree of decodibility (i.e., grapheme to phoneme decoding). In the first column decodibility is calculated as a mere mean of the ratios regardless of either incidence or tonicity. In the second column decodibility is calculated as a mean of the ratios regardless of incidence but weighted in terms of tonicity. In the third column decodibility is calculated as a mean of the ratios weighted in terms of incidence but regardless of tonicity. In the fourth column it is calculated as a mean of the ratios weighted in terms of both incidence and tonicity. The sixth area provides the visual spoken word degree of speechreadability (i.e., the degree to which it may be understood via visual speechreading) in a 0-1 scale. The speechreadability is presented in 1 of 4 different forms. In the first and second columns, the speechreadability is calculated according to Doria\'s model. In the third and fourth columns it is calculated according to a phonetic model. In the first column and third columns it is calculated regardless of tonicity in pronunciation. In the second and fourth columns it is calculated in a way that is weighted by the differencial tonicity in pronunciation
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Normatização de nomeação de figuras do ensino superior à educação infantil (retrospectivo de 21 a 2 anos de idade) e de três formas do teste de vocabulário receptivo auditivo por figuras usp de 2 a 6 anos / Pictures name agreement from college level to nursery school (from 21 to 2 years of age), and three versions standardized versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT)Maria Regina Roberto 12 April 2011 (has links)
Figuras costumam ser empregadas em materiais de avaliação e intervenção. A validade e eficácia desses materiais dependem da escolha de figuras adequadas à faixa etária e de escolaridade. Esta dissertação descreve a elaboração de oito bancos de figuras com nomeação normatizada para Ensino Superior, Fundamental, e Infantil até Maternal 1; bem como três formas do Teste de Vocabulário Receptivo Auditivo por Figuras Usp (TVR-AudFigUsp), derivado a partir deles, e normatizado de 2 a 6 anos. Foram extraídas 2.310 figuras do Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Capovilla & Raphael, 2006a, 2006b) para gerar os oito bancos: O Banco 1 contém dados de nomeação dessas 2.310 figuras por 1.375 universitários que as nomearam por escrito. Foram selecionadas as 1.080 figuras que atingiram o critério de 70% de nomeação concordante para universitários. O Banco 2 contém os dados dessas 1.080 figuras nomeadas por escrito por 1.926 alunos de 5a. a 8a. séries do EF (11 a 14 anos de idade). Foram selecionadas as 780 figuras com 70% de nomeação concordante para 5a. a 8a. séries do EF. O Banco 3 contém os dados de nomeação dessas 780 figuras nomeadas por escrito por 2.600 alunos de 1a. a 4a. séries do EF (7 a 10 anos). Foram selecionadas as 660 figuras com 70% de acordo para 1a. a 4a. séries do EF. O Banco 4 contém os dados de nomeação dessas 660 figuras nomeadas por escrito por 2.200 alunos de 3a. série da EI (6 anos). Foram selecionadas as 405 figuras com 70% de nomeação concordante para 3a. série da EI. O Banco 5 contém dados de nomeação dessas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 2a. série da EI (5 anos). O Banco 6 contém dados de nomeação dessas mesmas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 1a. série da EI (4 anos). Foram selecionadas as 240 com 70% de nomeação concordante. O Banco 7 contém dados de nomeação dessas 240 figuras nomeadas em voz alta por 600 crianças de 2a. série do Maternal (3 anos). Foram selecionadas as 128 figuras com 70% de nomeação concordante. O Banco 8 contém dados de nomeação dessas 128 figuras nomeadas em voz alta por 400 crianças de 1a. série do Maternal (2 anos). Os oito bancos encontram-se apresentados sob a forma de cinco dicionários, aqui descritos, os Bancos: 1 para universitários, 2 para alunos de 5a. a 8a. séries do EF; 3 para crianças 1a. a 4a. séries do EF; 4 para 3a. série da EI, e 5 para 2a. e 1a. séries da EI, e 2a. e 1a. séries do Maternal. Esse material está indo a prelo. Para ilustrar o uso dos bancos para gerar testes, foram selecionadas as 285 figuras mais unívocas para alunos de 5 anos de idade (i.e., nomeadas com pelo menos 70% de concordância), as quais foram divididas em três conjuntos de 95 figuras, gerando as formas A, B, C do TVR-AudFigUsp. Cada forma tem 95 itens, sendo cada item composto de uma tirinha com cinco figuras alternativas para escolha, dentre as quais uma figura alvo e quatro figuras distraidoras. Assim, cada forma usou 95 figuras-alvo daquele banco de 285 figuras, além de 380 figuras distraidoras extraídas do banco original de 2.310 figuras. No teste, a tarefa da criança consiste em, dada uma palavra falada pelo avaliador, escolher uma dentre as cinco figuras da tirinha. As três formas foram aplicadas a 970 crianças de 2 a 6 anos, para obter parâmetros normativos do desenvolvimento do vocabulário auditivo. A normatização gerou os parâmetros de desenvolvimento, que revelam qual é a pontuação típica de crianças com vocabulário nas faixas: muito rebaixado (MR), rebaixado(R), médio (M), elevado (E) e muito elevado (ME) em cada uma das 3 formas para cada uma das 5 idades. O TVR-AudFigUsp-A foi aplicado a 323 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (79 pts) a 3 (84 pts) a 4 (92 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 64<=MR<=68; 69<=R<=73; 74<=M<=85; 86<=E<=90; 91<=ME<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=78; 79<=M<=89; 90<=E<=94; ME=95; aos 4 anos: 85<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=94; E=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,910. O TVR-AudFigUsp-B foi aplicado a 327 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (91 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 66<=MR<=71; 72<=R<=76; 77<=M<=88; 89<=E<=93; 94<=ME<=95; aos 3anos: 73<=MR<=77; 78<=R<=81; 82<=M<=91; 92<=E<=95; aos 4 anos: 83<=MR<=85; 86<=R<=88; 89<=M<=94; E=95; aos 5 anos: MR=92; R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,888. O TVRAudFigUsp- C foi aplicado a 320 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (93 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 62<=MR<=68; 69<=R<=75; 76<=M<=88; 89<=E<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=79; 80<=M<=92; 93<=E<=95; aos 4 anos: 86<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,907. Assim, as três formas mostraram boa validade de desenvolvimento, em discriminar entre idades sucessivas dos 2 aos 5 anos, e muito boa fidedignidade. A elevada compatibilidade entre os achados obtidos com as três formas diferentes aplicadas a três amostras diferentes sugere o acerto de escolher 2 muito bem as figuras do teste, dando apoio à hipótese original sobre a importância de dispor de bancos de figuras com nomeação extensamente normatizada para uma ampla variação de faixas etárias. Palavras-chave: psicolinguística, univocidade, frequência de palavras, vocabulário, teste de vocabulário, educação infantil. / Pictures are normally used in assessment and intervention materials. The validity and efficacy of such materials depend on choosing pictures that are adequate to the age and school levels of the subjects. The present study describes the process of ellaboration of eight picture sets with standardized naming obtained in assessments with college, high school, elementary school, and kindergarten students. It also describes three versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT), which was made based on the picture sets, and standardized from 2 to 6 years of age. All picture sets (PS) were derived from the original PS1, which is made of 2,300 pictures were extracted from Capovilla & Raphael\'s (2006) Libras dictionary. PS 1 contains data on written naming of those 2,310 pictures by 1,375 college students. Out of those, 1,080 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 2 contains data on written naming of those 1,080 pictures by 1,926 5th-9th grade students (11-14 years old). Out of those, 780 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 3 contains data on written naming of those 780 pictures by 2,600 1st-4th grade students (7-10 years old). Out of those, 660 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 4 contains data on written naming of those 660 pictures by 2,200 3rd kindergarten-grade students (6 years old). Out of those, 405 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 5 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 2nd kindergarten-grade students (5 years old). PS 6 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 1st kindergarten-grade students (4 years old). Out of those, 240 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 7 contains data on spoken naming of those 240 pictures by 600 2nd nursery-level students (3 years old). Out of those, 128 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 8 contains data on spoken naming of those 128 pictures by 400 1st nursery-level students (2 years old). The 8 PS are present as 5 dictionaries, which are in print. In order to illustrate how to make use of those PS to generate tests, PS 5 was selected. Its 285 pictures were divided in 3 subsets of 95 pictures each so as to generate three forms of ARVT (ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C), each made of 95 itens, each item made of a set of 5 pictures in a row (1 target, 4 distracters). The task is to pick a picture to match the word spoken by the examiner. ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C were standardized, so as to generate developmental parameters that reveal score typical of children whose vocabulary is: VL: very low, L: Low, A: average, H: high, VH: very high. for each of the three forms for each of the 4-5 age levels. ARVT-A was given to 323 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (79 points) to 3 (84 points) to 4 (92 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 64<=VL<=68; 69<=L<=73; 74<=A<=85; 86<=H<=90; 91<=VH<=95; by age 3: 69<=VL<=73; 74<=L<=78; 79<=A<=89; 90<=H<=94; VH=95; by age 4: 85<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=94; H=95; by age 5: L=94; A=95. O coeficiente Cronbach Alpha coefficient = 0,910. ARVT-B was given to 327 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) a to (91 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 66<=VL<=71; 72<=L<=76; 77<=A<=88; 89<=H<=93; 94<=VH<=95; by age 3: 73<=VL<=77; 78<=L<=81; 82<=A<=91; 92<=H<=95; by age 4: 83<=VL<=85; 86<=L<=88; 89<=A<=94; H=95; by age 5: VL=92; L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,888. ARVT-C was given to 320 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) to 4 (93 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 62<=VL<=68; 69<=L<=75; 76<=A<=88; 89<=H<=95; by age 3: 69<=VR<=73; 74<=L<=79; 80<=A<=92; 93<=H<=95; by age 4: 86<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=95; by age 5: L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,907. The three versions showed good developmental validity in discriminating among successive age levels from 2 to 5 years, and very good reliability. The high compatibility among the findings produced by the three different versions with three different samples suggests that process of selection pictures described in the present study is a sound one. This provides support to the original hypothesis pertaining the importance of producing picture sets with name agreement standardized with different age levels. Keywords: psycholinguistic, univocity, words frequency, vocabulary, vocabulary test, nursery school
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Investigando a conversão da escrita natural para registros em escrita algébrica em problemas envolvendo equações de primeiro grauCOSTA, Wagner Rodrigues 25 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O presente trabalho se propõe a investigar em que medida os fatores de não congruência influenciam na conversão da escrita natural para a escrita algébrica nos problemas envolvendo equações do primeiro grau. No intuito de alcançar esse objetivo, adotamos como pressuposto teórico a Teoria dos Registros de Representação Semiótica, de Raymond Duval. Segundo essa teoria, a Matemática se caracteriza pela diversidade de representações para um mesmo objeto. Um objeto pode ser representado na escrita algébrica, na forma gráfica, numérica, entre outras, de modo que a mobilização simultânea de ao menos dois registros de representação é uma condição essencial para a aprendizagem em Matemática. De acordo com essa teoria, o que pode dificultar o reconhecimento de um objeto em diversas representações são os fatores de não congruência. São eles: correspondência semântica das unidades de significado, univocidade semântica terminal e conservação da ordem das unidades de significado. Nossa metodologia consistiu na elaboração e aplicação de oito problemas numa turma de oitavo ano (7ª série). Cada um dos problemas possuía variações diferentes nos fatores de não congruência de modo que fosse possível investigar a influência desses fatores na conversão. Um dos resultados encontrados nas análises se deu na dificuldade de os sujeitos converterem as equações da escrita natural para a algébrica quando os três fatores estão presentes na questão. Além disso, obtivemos como dado da pesquisa qual foi a influência mais comum que cada fator causou nos problemas.
Concluímos, ressaltando que as influências dos fatores de não congruência nos problemas de equação do primeiro grau interferem na taxa de sucesso da conversão
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Deleuze e a univocidade do Ser: um novo agenciamento para uma filosofia da diferença / Deleuze and the unique sense of Being: a new agency to a philosophy of differenceFavreto, Elemar Kleber 26 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work has for main objective the Deleuze's question concerning the unique sense of Being. At first, the present research approaches the different agencies done by Deleuze of the principal authors of Platonism, thought that constituted the bases of the representation and transcendence through four roots: identity, similarity, analogy and opposition. Next, the philosophy that, according to Deleuze, can still bring us an interpretation of not-Being as negative, or better, that can still bring us the Nihilism as form of thought is negotiated. In a third moment, the Deleuze's agency reports the main philosophies that constitute what he called "moments of the unique sense", such moments characterize the main theories that oppose the transcendence and the representation as principles, invoking the immanence and the repetition as their principal weapons. Finally, the horizon of the Deleuze's ontology that understands an only sense of Being is accomplished, antecipating a vast field of analysis that leads us to think the sense as an event, the Being as expression and the disjunctive synthesis as the assertion of Being. / O presente trabalho tem como objetivo principal a questão deleuziana acerca da univocidade do Ser. Em um primeiro momento, a presente pesquisa aborda os diversos agenciamentos feitos por Deleuze dos principais autores do platonismo, pensamento que constituiu as bases da representação e da transcendência através de quatro raízes: identidade, semelhança, analogia e oposição. Seguidamente é agenciada a filosofia que, segundo Deleuze, ainda pode nos trazer uma interpretação do não-Ser como negativo, ou melhor, que ainda pode nos trazer o niilismo como forma de pensamento. Em um terceiro momento, o agenciamento deleuziano percorre as principais filosofias que constituem o que ele chamou de momentos do unívoco . Tais momentos caracterizam as principais teorias que combatem a transcendência e a representação como princípios, invocando a imanência e a repetição como suas principais armas. Finalmente, o horizonte ontológico deleuziano que compreende um sentido único para o Ser é alcançado, vislumbrando um vasto campo de análise, que nos leva a pensar o sentido como acontecimento, o Ser como expressão e a síntese disjuntiva como afirmação do Ser.
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As metáforas do Sermão do Monte: univocidade e plurivocidadeFrancisco, Rosilene Gomes Ribeiro 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This dissertation, initially exposes three theoretical views about the metaphor: the rhetoric, the semantic and conceptual and highlights the communicative values of this figure of speech. Aims to analyze , from a pragmatic point of view, the Sermon on the Mount metaphors recorded in Matthew's gospel in order to assess the univocal ; single meaning attributed to a term and / or plurivocity ; various meanings attributed to terms , these figures of speech . The analysis proposed here considers 18 metaphors found in the Sermon on the Mount , grouped from the sense of similarities between them. Related to this, the Bible as literature enumerating the different historical interpretations of biblical metaphorical text and the production context of the Sermon on the Mount . / Esta dissertação, inicialmente, expõe três visões teóricas a respeito da metáfora: a retórica, a semântica e a conceitual e destaca os valores comunicativos dessa figura de linguagem. Tem como objetivo analisar, do ponto de vista pragmático, as metáforas do Sermão do Monte registrado no evangelho de Mateus a fim de avaliar a univocidade; único sentido atribuído a um termo e/ou a plurivocidade; diversos sentidos atribuídos a um termo, dessas figuras de linguagem. A análise aqui proposta considera 18 metáforas encontradas no Sermão do monte, agrupadas a partir das semelhanças de sentido entre elas. Relaciona, para isso, a Bíblia como literatura enumerando as diferentes interpretações históricas do texto metafórico bíblico e o contexto de produção do Sermão do monte.
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Episteme do Inefável: razões da irracionalidade na univocidade mística / "Episteme of the Ineffable: reasons of irrationality in the mystical univocity"Altran, José 12 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-12 / The dissertation suggests that an epistemology that listen to irrationality is relevant to face perennial obstacles in the philosophy of science, against which many objects collide. This seems to be an especially useful alternative in the sciences of religion, where we see ourselves immobilized by rationality when engaging researches that are related to their typically unspeakable phenomena. The mystical experience, often taken as the basis of religion, is a scenario that often brings amid its ineffability a sense of univocity - which is, precisely, the horizon of academic making. Would this ineffable hold an episteme? Following the publications of Marcelo Dascal, Henri Bergson and others, it is argued that, overcoming asymmetric impositions of epistemic legitimacy that inhibit controversies, we could find in bergsonian intuitionism a way toward these subjects as elusive as dangerous, since they put the rationality as a functional pillar for science and irrationality as a metaphysical pillar to reality itself. The transformations that the mystics brought to the world throughout history could be taken as signs that not only the irrationality was their compass, but also that it can bring extremely desirable outcomes for humanity, althought impelled by unspeakable epiphanies. Our aim is to gradually create lucid foundations for the study of alleged mystical univocities that invariably would become relative under the eyes of reason / A dissertação sugere que uma epistemologia que dê ouvidos à irracionalidade é pertinente para enfrentarmos entraves perenes na filosofia da ciência, frente aos quais muitos objetos colidem. Esta parece uma alternativa especialmente útil nas ciências da religião, onde nos vemos imobilizados pela racionalidade ao nos engajarmos em pesquisas que guardam relação com seus fenômenos tipicamente indizíveis. A experiência mística, tantas vezes tida como base das religiões, é cenário que frequentemente traz em meio à sua inefabilidade uma sensação de univocidade - justamente o horizonte do fazer acadêmico. Moraria neste inefável uma episteme? Por meio de Marcelo Dascal, Henri Bergson e outros, argumenta-se que, superadas imposições assimétricas de legitimidade epistêmica que inibem controvérsias, poderíamos encontrar no intuicionismo bergsoniano um caminho a seguir frente a esses assuntos tão fugidios quanto delicados, uma vez que coloca a racionalidade como pilar funcional para a ciência, e a irracionalidade como pilar metafísico para a realidade em si. As transformações que os místicos trouxeram ao mundo ao longo da história servem como indício de que não só foi a irracionalidade sua diretriz, como que ela pode trazer resultados objetivos e extremamente desejáveis para a humanidade, mesmo impelidas por epifanias indizíveis. Pretende-se, assim, aos poucos, criar fundamentos lúcidos para o estudo de supostas univocidades místicas que invariavelmente se tornariam relativas sob o domínio da razão
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Divulgação científica, a barreira da linguagem: univocidade e acumulação de conhecimento, reprodução e desigualdades simbólicasMerigoux, Daniel Ribeiro 07 April 2014 (has links)
Submitted by Rachel Pereira (rachelprr@yahoo.com.br) on 2016-01-06T18:40:25Z
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Previous issue date: 2014-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A existência de uma barreira da linguagem, transponível por uma “tradução” em que se perde a
verdade pura, justifica geralmente a Divulgação Científica (DC). Problematizamos esse pressuposto
retraçando as diferenças teóricas entre as linguagens ditas científica e leiga, bem como sua construção
sócio-histórica. Concebemos a DC como parte de uma Comunicação Científica estendida, intra e
extrapares, na perspectiva da acumulação de conhecimento, pautados mormente pelos conceitos de
reprodução e capital simbólico de Bourdieu. Apreendemos cientista e leigo como atores comparáveis,
embora socialmente distintos, recusando qualquer separação a priori, absoluta, natural ou anistórica entre eles. Os primórdios da DC são geralmente datados dos diálogos de Galileu e Fontenelle no século 17. Mas os modernos defendem primeiro o sigilo. Herdeiros do “Mênon” de Platão, aderem a uma filosofia pitagórica tão restrita ao par quanto o “artificial” latim, mesmo quando opõem a este o logos inato, vivo e dialético, representado pelos romances. Contra o poder central papal e o monopólio escolástico das universidades, a quantificação moderna do mundo legitimava os soberanos das nações europeias mercantilistas nascentes, patrocinadores das academias científicas oficiais. A linguagem do Livro da Natureza de Galileu é absolutamente divina: afirma um universo unificado e unívoco, acima das disputas clericais e interpretações qualitativas da Bíblia, mas nega à expressão leiga qualquer verdade científica, inviabilizando a Divulgação. Em vista disso, a DC surge na Atenas dos séculos 5 e 4 a.C., quando a retórica faz a dialética privada entrar na arena pública, governada por escolhas democráticas. Aristóteles seculariza a verdade filosófico-científica, imputando-a a um ato de fala humano, explicitamente regrado pela univocidade sistemática (uma palavra=um sentido), a qual distingue até hoje a linguagem científica da leiga. A definição do Termo impõe à determinação bivalente da verdade tanto quanto à sua comunicação a seleção de um único sentido correto entre aqueles possíveis, prefigurando uma teoria da informação, sem estatísticas. Associada à escrita e ao dialógico agonístico, a univocidade perpetua a ordem social pelo desempate e acerto simbólicos. Oposta à violência física e ambiguidade oraculares, transmite a verdade segundo um ideal de reprodução sem perda. Traduz partes do discurso profano em símbolos impessoais eternos, equivalentes às entidades pitagóricas imateriais e sagradas. Essas, demostradas pelo ato de fala, podem ser trocadas na ágora como bens simbólicos “purificados” entre cidadãos “pares”. A posse da verdade torna-se publicamente perceptível, “qualificando” o leigo pelo “déficit” simbólico, espiritual, moral, cognitivo, social. As linguagens lógico-matemáticas seguem ocultando as marcas linguísticas (pessoa, tempo e modalidade) do ator mortal que as profere. Na perspectiva quantitativa, histórica e progressista da Modernidade, a expressão da experiência e verdades antes incomensuráveis, torna-se unificada, previsível, replicável, incrementável, universal e capitalizável como divisas simbólicas. Antes portado apenas pela voz do filósofo, o ideal de reprodução é impulsado pela mecanização dos meios de comunicação: desde a imprensa até o sinal da comunicação digital, a verdade transmite-se com menor perda física, tempo e intervalo, a um público sempre mais numeroso e distante, enquanto a reprodução sócio-simbólica do cientista cresce exponencialmente. Contudo, nunca foram comprovadas a existência de uma comunicação absolutamente sem perda ou de uma unidade de sentido a priori ou naturalmente présegmentada, refutando uma diferença linguística irreversível entre científicos e leigos. Como o Hípaso de Metaponte da lenda pitagórica, divulgador efetivo da “imperfeição” dos números irracionais e origem humana da ciência, hoje os hackers expõem as falhas da linguagem computacional unívoca, a qual separa as sociedades ditas imaterial e material na “nova” ordem tecnológica informacional. / Science Popularization (SP) is generally justified by a language barrier, overcame by a “translation”
that loses “pure” truth. We discuss this presupposition tracing the theoretical differences between so-called scientific and common languages, as well as their socio-historical construction. We assume SP is part of a Scientific Communication extended to both peers and non peers, in the perspective of knowledge accumulation, mainly based on Bourdieu's notions of symbolic capital and reproduction. We comprehend Scientists and laypersons as comparable actors, nevertheless socially distinct and not separated by any a priori, absolute, natural or innate characteristic. While it is admitted that early SP dates back to Galileo's and Fontenelle dialogs, the moderns prove firstly to be secretive. Heirs of Plato's Meno, they stick to a Pythagorean philosophy, as restricted to peers as the “artificial” Latin, even when they oppose to this the dialectic, innate and living logos, represented by romances. Against central papal power and scholastic university monopoly, moderns' universe quantification legitimates the emerging Mercantile European nations' sovereigns, who funded the official academies of science. The language of Galileo's Book of Nature is absolutely divine, above clergymen disputes and qualitative Bible interpretations. But it denies any scientific validity to lay expression of truth, then obstructing SP. Considering this, SP emerges in Athena during 6th-5th centuries BC, when rhetoric makes private dialectic enter the public arena, governed by democratic choices. Aristotle secularizes philosophico-scientific truth, imputing it to a human speech act, explicitly ruled by systematic univocity (one word=one meaning), which until now distinguishes scientific from common language. Term definition imposes to bivalent determination of truth and its communication the selection of a single correct meaning among possible ones, prefiguring an information theory yet without statistics. Combined with writing and agonistic dialog, univocity perpetuates social order trough symbolic settlement. Contrary to oracular ambiguity and physical violence, it transmits and accumulates truth according to an ideal of lossless reproduction. It translates parts of profane discourse into impersonal and eternal symbols, equivalent to Pythagorean entities, immaterial and sacred. Demonstrated trough a speech act, these can be exchanged in the agora, as “purified” symbolic goods, between citizen “peers”. Truth possession turns publicly perceptible, “qualifying” layperson by his symbolic, spiritual, moral, cognitive, then social “deficit”. Still, logico-mathematical languages hide the linguistic markers (person, tense, modality) of the mortal actor who utters them. In the quantitative, historical and progressive perspective of Modernity, the expression of incommensurable experiences and truths becomes unified and predictable, universal replicas that can be incremented and capitalized as symbolic currencies. Once restricted to philosophers' voice reach, the ideal of reproduction is boosted by the mechanization of communication techniques. From printing to the signal of digital communication, truth is transmitted with decreasing physical loss, time and interval, to an always more numerous and distant public, while scientists
socio-symbolic reproduction grows exponentially. Nevertheless, neither lossless communication nor
naturally pre-segmented or a priori units of meaning have ever proven to exist in absolute, refuting any
impassable linguistic differences between laypersons and scientists. Just as Hippasus of Metapontum in the Pythagorean legend indeed popularized the “imperfection” of irrational numbers, betraying the human origin of Science, today's hackers expose the flaws of the univocal computing language, which divides our “new” informational and technological order into the so-called immaterial and material societies.
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