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Fatores prognósticos em pacientes submetidos à desobstrução ureteral secundária a tumores urológicos ou extraurológicos / Prognostic factors in patients submitted a urinary diversion for urologic or nonurologic malignanciesMauricio Dener Cordeiro 11 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Há controvérsias em relação à indicação e ao momento ideal de realização de derivação urinária em pacientes com obstrução ureteral secundária a neoplasias malignas avançadas. O objetivo do presente estudo foi identificar fatores relacionados ao mau prognóstico de pacientes com nefropatia obstrutiva maligna e criar um modelo de estratificação de risco desses pacientes, a fim de fornecer evidências para uma melhor decisão terapêutica. MÉTODO: Realizou-se estudo prospectivo com pacientes portadores de insuficiência renal obstrutiva por neoplasias pélvicas, acompanhados por um tempo mínimo de seis meses, tratados entre janeiro de 2009 à novembro de 2011. De um total de 340 pacientes submetidos à procedimentos de descompressão ureteral por catéter ureteral (CUR) ou nefrostomia percutânea (NPC), 208 foram incluídos no estudo por serem maiores de 18 anos, apresentarem obstrução ureteral secundária à neoplasias malignas, confirmada por tomografia computadorizada (TC) ou ultrassom (USG) e por terem realizado derivação urinária por catéter ureteral ou nefrostomia percutânea em nossa Instituição. RESULTADOS: A sobrevida média global foi de 144 dias, com mortalidade ao final do estudo de 164 pacientes (78.8%), sendo 44 (21.2%) durante a internação hospitalar. Não houve diferença significativa na sobrevida global entre os dois tipos de derivação urinária realizada (p = 0.216). Após análise univariada, a presença de qualquer sintoma (p = 0.014), derrame pleural (p = 0.015), grau de hidronefrose 1 e 2 (p = 0.001), Índice de Charlson >= 6 (p = 0.003), linfonodos retroperitoneais metastáticos (p = 0.002), linfonodos pélvicos metastáticos (p = 0.024), número de sítios relacionados à disseminação da doença >= 4 (p < 0.001), niveis séricos iniciais de uréia >= 80mg/dl (p = 0.01), sódio <= 138 mEq/L (p = 0.018) e albumina < 3.0 mg/dl (p = 0.035), diálise peri-operatória (p = 0.05) e índice de ECOG PS (Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status) >= 2 (p < 0.001), foram associados a menor sobrevida média. A análise multivariada de Cox revelou que apenas o número de sítios relacionados à disseminação maligna (quatro ou mais) e o índice de ECOG PS >= 2 foram significativamente associados à menor sobrevida. A fim de criar um modelo de estratificação de risco, os pacientes foram, posteriormente, divididos em três grupos: nenhum fator de risco - grupo I, um fator de risco - II e dois fatores de risco - III. As taxas de sobrevida mediana de 1,6 e 12 meses nesses grupos foram, respectivamente de 94.4%, 57.3% e 44.9% no grupo I, de 78.0%, 36.3% e 15.5% no grupo II e de 46.4%, 14.3% e 7.1% no grupo III, com diferenças significativas nos perfis de sobrevivência dos três grupos de risco (p < 0.001). CONCLUSÕES: Nosso modelo de estratificação de risco poderá representar uma ferramenta útil na decisão de se instituir procedimentos de desobstrução ureteral em pacientes com neoplasias abdominopélvicas malignas avançadas. Pacientes com mais de quatro sítios de metástases e com índice de performance (ECOG) igual ou superior a 2 apresentam pobre evolução após derivações urinárias realizadas para tratar nefropatia obstrutiva maligna. De acordo com o método de estratificação de risco de óbito por nós descrito, pacientes com um ou mais fatores de risco evoluem com sobrevida mais precária que os casos sem fatores de risco presentes / INTRODUCTION AND OBJECTIVES: There is a controversy regarding the decision to perform diversion procedures in patients with ureteral obstruction secondary to advanced malignancies. The goal of this study was to identify poor prognosis factors and to create a model to stratify patients with malignant obstructive nephropathy in order to provide evidence-based information for better treatment decisions. METHODS: A prospective study was performed from January 2009 to November 2011, with patients followed at least for 6 months. From 340 patients initially submitted to ureteral decompression procedures by ureteral stents or percutaneous nephrostomy, 208 were elected for the study because they were 18 years old or more and presented ureteric obstruction secondary to any type of malignancy, confirmed by computadorized tomography (CT) or ultrasound (US) and were submitted to urinary diversion by ureteral stents or percutaneous nephrostomy at our institution.RESULTS: The median survival for all patients was 144 days, with mortality at the end of study seen in 164 patients (78.8%) including 44 (21.2%) during hospitalization. There was no significant difference in overall survival between the two types of urinary diversion (p = 0.216). After univariated analysis the presence of any symptoms (p = 0.014), pleural effusion (p = 0.015), degree of hydronephrosis 1 and 2 (p = 0.001), Charlson Index >= 6 (p = 0.003), metastatic retroperitoneal lymph nodes (p = 0.002), metastatic pelvic lymph nodes (p = 0.024), number of sites related to dissemination >= 4 (p < 0.001), preoperative serum level urea >= 80mg/dl (p = 0.01), sodium <= 138mEq/L (p = 0.018), albumin < 3.0 mg/dl (p = 0.035), perioperative dyalisis (p = 0.05) and ECOG PS index >= 2 (p < 0.001) were associated to shorter mean survival. The multivariate Cox proportional hazards regression model revelead that only the number of sites related to malignant dissemination (4 or more) and the index of performance status of Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG PS >= 2) were significantly associated with short survival. To creat a risk stratification model, the patients were further divided into three risk groups: no risk factor - favorable group, one risk factor - intermediate and two risk factors - unfavorable, to creat a risk stratification model. The median survival rates at 1,6 and 12 months were respectively, 94.4%, 57.3% and 44.9% in the favorable group; 78.0%, 36.3% and 15.5% in the intermediate group and 46.4%, 14.3% and 7.1% in the unfavorable group. There were significant differences in the survival profiles of the three risk groups (p < 0.001). CONCLUSION: Our model of stratification may be a useful tool before deciding on ureteral desobstruction procedures in patients with advanced abdominopelvic malignancies. Patients with more than four sites of metastases and performance index (ECOG) equal to or greater than 2 have a poorer outcome after urinary diversion. According to the method of risk stratification for death from we described, patients with one or more risk factors have significant poorer outcome than cases with no risk factors
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Densidade das células intersticiais de Cajal como fator prognóstico em pacientes com estenose da junção pieloureteral / Density of interstitial cells of Cajal as a prognostic factor in patients with ureteropelvic junction obstructionBandeira, Rodolfo Anisio Santana de Torres 31 May 2017 (has links)
As células intersticiais de Cajal (CIC) têm sido estudadas como participante do peristaltismo em vários sistemas. Sua presença no trato geniturinário pode sustentar a importância dessas células na fisiopatologia da estenose da junção ureteropielica (JUP). O Objetivo desse estudo foi avaliar a densidade das CIC em pacientes adultos e no final da adolescência, portadores de estenose da JUP, submetidos à pieloplastia e verificar se há associação entre a densidade das CIC com os achados clínicos e de imagem pré e pós-operatórios, notadamente ultrassonografia e cintilografia renal. Foram estudados 23 pacientes com estenose da JUP, submetidos à pieloplastia desmembrada pela técnica videolaparoscópica na Divisão de Clínica Urológica do Departamento de Cirurgia do HCFMUSP, de forma consecutiva, pelo mesmo grupo de cirurgiões, no período entre fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. Foi realizada análise imunohistoquímica para expressão do receptor de tirosina quinase (c-KIT) em todas as amostras das JUP e quantificada a densidade das CIC. Os pacientes foram acompanhados periodicamente para avaliação da resposta clínica e dos exames de imagem. Foi encontrado que a média de idade da amostra foi de 34,83 anos. Houve predomínio do gênero masculino (56,5%). O rim direito foi o mais acometido (56,5%). A hidronefrose grave foi identificada na maioria dos pacientes (52,2%). A média da função renal do rim acometido estimada pela cintilografia, pré e pós-operatória foi de respectivamente, 33,7 e 33,4%. Dos 23 pacientes, 20 apresentaram melhora do padrão cintilográfico de drenagem ureteral. Houve predomínio de pacientes que apresentavam alta densidade das CIC (52,2%). Houve significância estatística quando associado a densidade das CIC e a melhora do padrão ultrassonográfico (p= 0,032). Contudo, não houve associação entre a densidade das CIC e as outras variáveis clínicas ou de imagem. Pode-se concluir que a densidade das CIC pode ser um bom preditor da resposta ultrassonográfica pósoperatória em pacientes adultos com estenose da JUP submetidos à pieloplastia / The interstitial cells of Cajal (ICC) have been studied as peristalsis participating in various systems. Its presence in the genitourinary tract can sustain the importance of these cells in the pathophysiology of ureteropelvic junction obstruction (UPJO). The aim of this study was to evaluate the density of ICC in adults and in the late adolescence patients with UPJO, undergoing pyeloplasty and to check if there is association of changes in the ICC density with clinical findings, as well as pre and postoperative images, especially ultrasound and diuretic radioisotope renography. We selected 23 patients with UPJO, undergoing laparocopic dismembered pyeloplasty in the Urology Division of the HC-FMUSP Department of Surgery, consecutively, by the same group of surgeons in the period between February 2011 and January 2012. It was performed immunohistochemical analysis for tyrosine kinase receptor expression (c-KIT) in all samples of UPJO quantified the ICC density. The patients were followed up periodically to evaluate the clinical response and imaging. The average age of the sample was 34.83 years. There was a predominance of males (56.5%). The right kidney was the most affected (56.5%). Severe hydronephrosis was identified in most patients (52.2%). The average renal function affected estimated by diuretic radioisotope renography, pre and post-operative was respectively 33.7 and 33.4%. Of the 23 patients, 20 had an improvement on diuretic radioisotope renography pattern of ureteral drainage. There was a predominance of patients with high ICC density (52.2%). There was statistical significance when associated with ICC density and the improvement of ultrasonographic pattern (p = 0.032). However, there was no association between the ICC density and other clinical or imaging variables. It can be concluded that the density of the ICC maybe a good predictor of post-operative ultrasound response in adult patients with UPJO undergoing pyeloplasty
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Densidade das células intersticiais de Cajal como fator prognóstico em pacientes com estenose da junção pieloureteral / Density of interstitial cells of Cajal as a prognostic factor in patients with ureteropelvic junction obstructionRodolfo Anisio Santana de Torres Bandeira 31 May 2017 (has links)
As células intersticiais de Cajal (CIC) têm sido estudadas como participante do peristaltismo em vários sistemas. Sua presença no trato geniturinário pode sustentar a importância dessas células na fisiopatologia da estenose da junção ureteropielica (JUP). O Objetivo desse estudo foi avaliar a densidade das CIC em pacientes adultos e no final da adolescência, portadores de estenose da JUP, submetidos à pieloplastia e verificar se há associação entre a densidade das CIC com os achados clínicos e de imagem pré e pós-operatórios, notadamente ultrassonografia e cintilografia renal. Foram estudados 23 pacientes com estenose da JUP, submetidos à pieloplastia desmembrada pela técnica videolaparoscópica na Divisão de Clínica Urológica do Departamento de Cirurgia do HCFMUSP, de forma consecutiva, pelo mesmo grupo de cirurgiões, no período entre fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. Foi realizada análise imunohistoquímica para expressão do receptor de tirosina quinase (c-KIT) em todas as amostras das JUP e quantificada a densidade das CIC. Os pacientes foram acompanhados periodicamente para avaliação da resposta clínica e dos exames de imagem. Foi encontrado que a média de idade da amostra foi de 34,83 anos. Houve predomínio do gênero masculino (56,5%). O rim direito foi o mais acometido (56,5%). A hidronefrose grave foi identificada na maioria dos pacientes (52,2%). A média da função renal do rim acometido estimada pela cintilografia, pré e pós-operatória foi de respectivamente, 33,7 e 33,4%. Dos 23 pacientes, 20 apresentaram melhora do padrão cintilográfico de drenagem ureteral. Houve predomínio de pacientes que apresentavam alta densidade das CIC (52,2%). Houve significância estatística quando associado a densidade das CIC e a melhora do padrão ultrassonográfico (p= 0,032). Contudo, não houve associação entre a densidade das CIC e as outras variáveis clínicas ou de imagem. Pode-se concluir que a densidade das CIC pode ser um bom preditor da resposta ultrassonográfica pósoperatória em pacientes adultos com estenose da JUP submetidos à pieloplastia / The interstitial cells of Cajal (ICC) have been studied as peristalsis participating in various systems. Its presence in the genitourinary tract can sustain the importance of these cells in the pathophysiology of ureteropelvic junction obstruction (UPJO). The aim of this study was to evaluate the density of ICC in adults and in the late adolescence patients with UPJO, undergoing pyeloplasty and to check if there is association of changes in the ICC density with clinical findings, as well as pre and postoperative images, especially ultrasound and diuretic radioisotope renography. We selected 23 patients with UPJO, undergoing laparocopic dismembered pyeloplasty in the Urology Division of the HC-FMUSP Department of Surgery, consecutively, by the same group of surgeons in the period between February 2011 and January 2012. It was performed immunohistochemical analysis for tyrosine kinase receptor expression (c-KIT) in all samples of UPJO quantified the ICC density. The patients were followed up periodically to evaluate the clinical response and imaging. The average age of the sample was 34.83 years. There was a predominance of males (56.5%). The right kidney was the most affected (56.5%). Severe hydronephrosis was identified in most patients (52.2%). The average renal function affected estimated by diuretic radioisotope renography, pre and post-operative was respectively 33.7 and 33.4%. Of the 23 patients, 20 had an improvement on diuretic radioisotope renography pattern of ureteral drainage. There was a predominance of patients with high ICC density (52.2%). There was statistical significance when associated with ICC density and the improvement of ultrasonographic pattern (p = 0.032). However, there was no association between the ICC density and other clinical or imaging variables. It can be concluded that the density of the ICC maybe a good predictor of post-operative ultrasound response in adult patients with UPJO undergoing pyeloplasty
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Wechselwirkungen zwischen vesico-ureteralem Reflux, morphologischen Veränderungen an den Nieren und Rezidivhäufigkeit bei Kindern mit chronisch rezidivierender Harnwegsinfektion eine Langzeitbeobachtung /Wenck, Matthias, January 1979 (has links)
Thesis (doctoral)--Ludwig-Maximilians-Universität zu München, 1979.
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The renal response to ureteral obstructionWahlberg, Jan. January 1983 (has links)
Thesis (doctoral)--University of Uppsala. / Includes bibliographical references (p. 26-30).
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Efeito da administração de células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea ou seu meio condicionado na obstrução ureteral unilateral em ratas / Effect of bone marrow-derived mesenchymal stem cells or their conditioned medium in unilateral ureteral obstruction in ratsSilva, Andrei Furlan da [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O potencial efeito terapeutico das celulas-tronco mesenquimais (MSCs) e seu meio condicionado (CM) tem sido extensivamente estudados. Eles possuem a capacidade de reparar tecidos, reduzir inflamacao local e modular respostas imunologicas. A inflamacao tubulo-intersticial progride para fibrose e pode levar a doenca renal cronica (DRC). A obstrucao ureteral unilateral (UUO) e um modelo bem estabelecido de fibrose renal. No presente estudo examinamos fatores que podem ser influenciados pela administracao de MSCs ou de seu CM na modelo de UUO. As MSCs foram extraidas de femures e tibias de ratos, cultivadas in vitro e caracterizadas por citometria de fluxo e diferenciacao celular. Quatro grupos de ratas foram usados nos experimentos (n=7, cada): SHAM, UUO (Obstrucao Ureteral Unilateral), UUO+MSCs (Obstrucao+ MSCs) e UUO+CM (Obstrucao + CM). As MSCs ou seu CM foram administrados via veia cava abdominal apos total ligadura do ureter. Apos 7 ou 14 dias os animais foram eutanasiados e tiveram soro e rins coletados. Foram observadas reducoes nas expressoes de moleculas como COL1A1, α-SMA e TNF-α nos animais tratados com MSCs ou seu CM. Observou-se, por imunohistoquimica, reducoes nos niveis de caspase-3 ativada, α-SMA and PCNA nos animais tratados. Os resultados sugerem que a administracao intravenosa de MSCs ou de seu CM reduz a progressao da fibrose e modula fatores envolvidos na apoptose, inflamacao proliferacao celular e transdiferenciacao epitelio-mesenquimal (EMT) em ratas Wistar submetidas a UUO, indicando uma possivel ferramenta na prevencao ou reducao na progressao para DRC / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Obstrução ureteral e população bacteriana, no trato urinário superior de ratos wistarBrum, Sandro Polidoro Berni January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-21T20:16:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221314.pdf: 1302524 bytes, checksum: bee00a8e66e37102170fa4455689c715 (MD5) / A infecção urinária é uma situação freqüente em Urologia e caracteriza-se pela sua gravidade quando associada a obstrução ureteral. O objetivo desse estudo foi avaliar a relação entre a obstrução ureteral e a população bacteriana no trato urinário superior de ratos Wistar. Quarenta ratos foram distribuídos em dois grupos iguais: Experimento (E) e Sham (S). Cada um destes grupos foi subdividido em outros dois subgrupos de dez animais, sacrificados no segundo e sétimo dias após o procedimento, denominados: E2, E7, S2 e S7. No início do procedimento foi coletada, por punção, a urina da bexiga, em todos os ratos. Em seguida os animais do experimento foram submetidos à ligadura e secção do ureter esquerdo. Os animais do grupo Sham foram submetidos apenas à laparotomia. Na eutanásia foi realizada a nefrectomia esquerda em todos os animais, encaminhando-se um segmento do rim para o laboratório. A comparação entre os subgrupos E2 e S2 não demonstrou diferença estatística em relação às culturas de urina em oposição à análise das culturas dos segmentos renais onde foi evidenciada diferença significante. O mesmo aconteceu na comparação dos subgrupos E7 e S7. Os resultados das culturas de segmento renal dos subgrupos E2 e E7 não apresentaram diferença estatística significante. A obstrução ureteral unilateral determinou o aumento da população de bactérias aeróbicas, na unidade renal acometida, em ratos Wistar.
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Influência do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes e após o tratamento / The burden of silent ureteral stones on renal function before and after treatmentMarchini, Giovanni Scala 19 November 2015 (has links)
Sua história natural e o real risco à função renal foram pouco estudados. Objetivo: Avaliar o impacto do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes a após o tratamento, procurando por fatores preditivos de uma melhor evolução. Material e Método: O cálculo ureteral silencioso foi definido como aquele em que o paciente não apresentava nenhum sintoma subjetivo ou objetivo a ele relacionado. Os pacientes com cálculo ureteral silencioso foram prospectivamente incluídos no estudo, sendo avaliados com 99mTc-DMSA, creatinina sérica (Cr), ritmo de filtração glomerular (RFG) e ultrassonografia (USG) no pré-tratamento, três e 12 meses após o mesmo. Pacientes que receberam tratamento fora de nossa instituição e aqueles com avaliação perioperatória incompleta foram excluídos. A análise estatística incluiu os testes de ANOVA, Qui-quadrado/Fisher, e regressão logística/múltipla. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Entre jan/2006 e jan/2014, 26 pacientes com cálculo ureteral silencioso, correspondendo a 2,1% de todos os cálculos ureterais tratados, preencheram os critérios de inclusão do estudo. Treze pacientes eram do sexo feminino, com idade média de 59,3 ± 11,3 anos. O diagnóstico do cálculo foi relacionado a uma causa urológica em 14 (53,8%) casos. O diâmetro e densidade média dos cálculos era de 11,8 ± 2,8 mm e 1201 ± 272 UH, respectivamente. Apenas dois pacientes não apresentavam hidronefrose ao USG inicial e a espessura média do parênquima renal era 10,7 ± 4,1 mm. Os valores médios pré-operatórios de Cr, RFG e 99mTc-DMSA foram 1,24 ± 0.87 mg/dl, 72,5 ± 25.2 mL/min e 33,4 ± 16,7%, respectivamente. Vinte (77%) pacientes apresentavam 99mTc-DMSA < 45% no exame inicial. Regressão múltipla revelou que idade (p=0,041) e espessura do parênquima renal (p=0,001) predizem o valor do 99mTc-DMSA inicial. Quando comparados com os valores pré-operatórios, a Cr (p=0,89), o RFG (p=0,48) e a função renal ao 99mTc-DMSA (p=0,19) permaneceram inalterados com três e 12 meses após o tratamento. A hidronefrose apresentou melhora três meses após o tratamento (p < 0,01), mas manteve-se inalterada no período entre três e 12 meses (p=0,06). Nenhuma variável pré-operatória foi capaz de prever uma variação > 5% do 99mTc-DMSA entre pré e pós-operatório, sendo que o tamanho do cálculo (p=0,12) e tempo para tratamento (p=0,15) tiveram influência marginal. Conclusão: O cálculo ureteral silencioso está associado à diminuição da função renal e algum grau de hidronefrose já ao diagnóstico. Idade, espessura do parênquima renal e grau de hidronefrose predizem o valor inicial do 99mTc-DMSA. Enquanto a hidronefrose regride após a remoção do calculo, a função renal se mantém inalterada. Nenhum fator conseguiu predizer significativamente a evolução da função renal ao 99mTc-DMSA doze meses após o tratamento / Introduction: Ureteral stones may be asymptomatic in 0.3-5.3% of patients. The natural history and the disease influence on renal function have been poorly studied. Objective: to evaluate the impact of silent ureteral stone on renal function before and after treatment, searching for predictive factor of better outcomes. Material and Method: A ureteral stone was defined as silent if the patient had no subjective/objective symptoms related to the calculus. Patients with a silent ureteral stone were prospectively enrolled in the study. Patients were evaluated with 99mTc-DMSA scintigraphy, serum creatinine (Cr), Cr clearance (CrCl) and ultrasound (USG) pre and post-operatively on months three and 12. Patients treated outside our institution or with incomplete perioperative evaluation were excluded. ANOVA, Chi-square/Fisher test, and regression analysis were used. Significance was set at p < 0.05. Results: Between Jan/06-Jan/14, 26 patients with silent ureteral stones met our inclusion criteria, comprising 2.1% of all ureteral stones treated at our institution. Half of patients were female, mean age was 59.3 ± 11.3 years-old. Stone diagnosis was related to a urological cause in 14 (53.8%) cases. Mean stone diameter and density were 11.8 ± 2.8 mm and 1201 ± 272 HU, respectively. Only two patients had no hydronephrosis at initial USG evaluation and mean renal parenchyma thickness was 10.7 ± 4.1mm. Mean preoperative Cr, CrCl and 99mTc-DMSA were 1.24 ± 0.87 mg/dL, 72.5 ± 25.2 mL/min and 33.4 ± 16.7%, respectively. Twenty (77%) patients had 99mTc-DMSA < 45% at initial examination. Multiple regression revealed age (p=0.041) and renal parenchyma thickness (p=0.001) to predict initial 99mTc-DMSA. When compared to preoperative values, Cr (p=0.89), CrCl (p=0.48) and 99mTc-DMSA (p=0.19) remained unaltered three and 12 months postoperatively. Hydronephrosis improved from before to three months after treatment (p < 0.01), but remained unchanged from three to 12 months (p=0.06). No preoperative variable was able to predict a > 5% variation on 99mTc-DMSA from pre to postoperative periods, though stone size (p=0.12) and time to treatment (p=0.15) had a marginal influence. Conclusion: Silent ureteral stones are associated with decreased renal function and hydronephrosis already at diagnosis. Age, renal parenchyma thickness and degree of hydronephrosis predict initial 99mTc-DMSA. Hydronephrosis tends to diminish after stone removal, while renal function remains stable. No preoperative factor significantly predicted renal function progression twelve months postoperatively
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Influência do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes e após o tratamento / The burden of silent ureteral stones on renal function before and after treatmentGiovanni Scala Marchini 19 November 2015 (has links)
Sua história natural e o real risco à função renal foram pouco estudados. Objetivo: Avaliar o impacto do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes a após o tratamento, procurando por fatores preditivos de uma melhor evolução. Material e Método: O cálculo ureteral silencioso foi definido como aquele em que o paciente não apresentava nenhum sintoma subjetivo ou objetivo a ele relacionado. Os pacientes com cálculo ureteral silencioso foram prospectivamente incluídos no estudo, sendo avaliados com 99mTc-DMSA, creatinina sérica (Cr), ritmo de filtração glomerular (RFG) e ultrassonografia (USG) no pré-tratamento, três e 12 meses após o mesmo. Pacientes que receberam tratamento fora de nossa instituição e aqueles com avaliação perioperatória incompleta foram excluídos. A análise estatística incluiu os testes de ANOVA, Qui-quadrado/Fisher, e regressão logística/múltipla. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Entre jan/2006 e jan/2014, 26 pacientes com cálculo ureteral silencioso, correspondendo a 2,1% de todos os cálculos ureterais tratados, preencheram os critérios de inclusão do estudo. Treze pacientes eram do sexo feminino, com idade média de 59,3 ± 11,3 anos. O diagnóstico do cálculo foi relacionado a uma causa urológica em 14 (53,8%) casos. O diâmetro e densidade média dos cálculos era de 11,8 ± 2,8 mm e 1201 ± 272 UH, respectivamente. Apenas dois pacientes não apresentavam hidronefrose ao USG inicial e a espessura média do parênquima renal era 10,7 ± 4,1 mm. Os valores médios pré-operatórios de Cr, RFG e 99mTc-DMSA foram 1,24 ± 0.87 mg/dl, 72,5 ± 25.2 mL/min e 33,4 ± 16,7%, respectivamente. Vinte (77%) pacientes apresentavam 99mTc-DMSA < 45% no exame inicial. Regressão múltipla revelou que idade (p=0,041) e espessura do parênquima renal (p=0,001) predizem o valor do 99mTc-DMSA inicial. Quando comparados com os valores pré-operatórios, a Cr (p=0,89), o RFG (p=0,48) e a função renal ao 99mTc-DMSA (p=0,19) permaneceram inalterados com três e 12 meses após o tratamento. A hidronefrose apresentou melhora três meses após o tratamento (p < 0,01), mas manteve-se inalterada no período entre três e 12 meses (p=0,06). Nenhuma variável pré-operatória foi capaz de prever uma variação > 5% do 99mTc-DMSA entre pré e pós-operatório, sendo que o tamanho do cálculo (p=0,12) e tempo para tratamento (p=0,15) tiveram influência marginal. Conclusão: O cálculo ureteral silencioso está associado à diminuição da função renal e algum grau de hidronefrose já ao diagnóstico. Idade, espessura do parênquima renal e grau de hidronefrose predizem o valor inicial do 99mTc-DMSA. Enquanto a hidronefrose regride após a remoção do calculo, a função renal se mantém inalterada. Nenhum fator conseguiu predizer significativamente a evolução da função renal ao 99mTc-DMSA doze meses após o tratamento / Introduction: Ureteral stones may be asymptomatic in 0.3-5.3% of patients. The natural history and the disease influence on renal function have been poorly studied. Objective: to evaluate the impact of silent ureteral stone on renal function before and after treatment, searching for predictive factor of better outcomes. Material and Method: A ureteral stone was defined as silent if the patient had no subjective/objective symptoms related to the calculus. Patients with a silent ureteral stone were prospectively enrolled in the study. Patients were evaluated with 99mTc-DMSA scintigraphy, serum creatinine (Cr), Cr clearance (CrCl) and ultrasound (USG) pre and post-operatively on months three and 12. Patients treated outside our institution or with incomplete perioperative evaluation were excluded. ANOVA, Chi-square/Fisher test, and regression analysis were used. Significance was set at p < 0.05. Results: Between Jan/06-Jan/14, 26 patients with silent ureteral stones met our inclusion criteria, comprising 2.1% of all ureteral stones treated at our institution. Half of patients were female, mean age was 59.3 ± 11.3 years-old. Stone diagnosis was related to a urological cause in 14 (53.8%) cases. Mean stone diameter and density were 11.8 ± 2.8 mm and 1201 ± 272 HU, respectively. Only two patients had no hydronephrosis at initial USG evaluation and mean renal parenchyma thickness was 10.7 ± 4.1mm. Mean preoperative Cr, CrCl and 99mTc-DMSA were 1.24 ± 0.87 mg/dL, 72.5 ± 25.2 mL/min and 33.4 ± 16.7%, respectively. Twenty (77%) patients had 99mTc-DMSA < 45% at initial examination. Multiple regression revealed age (p=0.041) and renal parenchyma thickness (p=0.001) to predict initial 99mTc-DMSA. When compared to preoperative values, Cr (p=0.89), CrCl (p=0.48) and 99mTc-DMSA (p=0.19) remained unaltered three and 12 months postoperatively. Hydronephrosis improved from before to three months after treatment (p < 0.01), but remained unchanged from three to 12 months (p=0.06). No preoperative variable was able to predict a > 5% variation on 99mTc-DMSA from pre to postoperative periods, though stone size (p=0.12) and time to treatment (p=0.15) had a marginal influence. Conclusion: Silent ureteral stones are associated with decreased renal function and hydronephrosis already at diagnosis. Age, renal parenchyma thickness and degree of hydronephrosis predict initial 99mTc-DMSA. Hydronephrosis tends to diminish after stone removal, while renal function remains stable. No preoperative factor significantly predicted renal function progression twelve months postoperatively
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Acurária do estudo dos jatos ureterais à ultra-sonografia do Doppler Colorido no diagnóstico das hidronefroses / Diagnostic accuracy of color Doppler sonographic study of the ureteric jets in evaluation of hydronephrosisBessa Junior, José de 10 August 2007 (has links)
Introdução e Objetivo: Hidronefrose e Obstrução são condições associadas, entretanto dilatações da via excretora podem ocorrer na ausência de obstruções clinicamente importantes. Ultra-sonografia convencional e Renograma com Diuréticos são os métodos diagnósticos complementares mais utilizados na avaliação das hidronefroses na infância. Recentes trabalhos têm demonstrado a possibilidade de observarmos os jatos ureterais com o Estudo Ultra-sonográfico com Doppler Colorido e sugerido a sua aplicação no diagnóstico diferencial das hidronefroses. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicabilidade do estudo dos jatos ureterais como método diagnóstico na identificação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica. Métodos: Foram estudadas 48 crianças (35 meninos e 13 meninas) com idade que variou de um mês a 14 anos (mediana de 4 anos), que se apresentaram com Hidronefroses Unilaterais, Graus III e IV, e com suspeita de obstrução da junção pieloureteral. Todos os sujeitos foram submetidos ao Estudo dos jatos ureterais e ao Renograma com Diuréticos num período de duas semanas. As unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas quando a Função Renal Diferencial era menor do que 40%, ou em indivíduos mais velhos que apresentavam dor lombar intermitente. Os jatos ureterais de cada meato foram contados por um período de 5 minutos e considerados separadamente. Freqüência Relativa dos Jatos (FRJ) foi definida como o numero de jatos ureterais no lado afetado dividido pela soma dos jatos ureterais observados bilateralmente. Resultados: Vinte e duas (45,8%) unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas.A média da FRJ diferiu significativamente entre as hidronefroses obstrutivas (0,09 ± 0,15) e não obstrutivas (0,41 ± 0,11). (p<0.001). Análise da Curva ROC revelou que FRJ < 0,25 é o melhor valor que distingue as hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas e o faz corretamente em 91,2 % dos casos, com uma Sensibilidade de 86,4% (IC95%=78,6-98,2%) e Especificidade de of 96.15% (IC95%=87.8-99%). O Índice de Probabilidade Positivo foi de 22,45 e a Razão de Chances Diagnóstica de 158,3. A área sob a curva ROC foi de 0,91 (IC95%=0,86-0,98) indicando a excelente acurácia do método. Conclusões: FRJ < 25 % mostrou ser um bom indicador de obstrução nas hidronefroses unilaterais da infância. O estudo dos jatos ureterais a Ultrasonografia com Doppler Colorido é método simples, não invasivo e pode ser utilizado na abordagem inicial e no seguimento, na diferenciação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica / Introduction and Objective: Hydronephrosis (HN) and obstruction are closely associated, but upper urinary tract dilatation can occur without significant obstruction. Despite some pitfalls, conventional ultrasonography and diuretic renography (DR) are the main modalities in the evaluation of HN in children. Recent reports have demonstrated the usefulness of Color Doppler Ultrasonography (CDUS) as a reliable method to identify the ureteric jets (UJ) in the bladder. The aim of this study was to evaluate CDUS evaluation of the UJ in the bladder as a diagnostic tool to distinguish obstructive from non-obstructive dilatations of the upper tract in pediatric population. Methods: We evaluated 48 patients (35 boys and 13 girls), aged 1 month to 14 years (median = 4 ys.), who presented with unilateral grade III and IV hydronephrosis suspicious of pyeloureteral junction obstruction. All patients underwent DR and evaluation of UJ by transverse CDSG of the bladder within a maximum of 2 weeks. Obstruction was considered in the DR when the hydronephrotic unit showed Differential Renal Function of less than 40%, or when symptomatic intermittent renal colic was present in older children. The number of UJ was counted over a 5 min period and its frequency was calculated for each ureteral orifice. Relative Jet Frequency (RJF) was defined as the UJ frequency of hydronephrotic side divided by total UJ frequency. Receiver-Operating Characteristic (ROC) plots were constructed to determine the best cuttoff for RJF, in order to identify renal units with obstructive hydronephrosis. Results:Twenty-two(45.8%) hydronephrotic units were considered obstructed. The mean RJF differed significantly between obstructive (0.09 ± 0,15) and non-obstructive hydronephrosis (0.41± 0.11)(p<0.001). ROC analysis revealed that RJF< 0.25 was the best threshold and it correctly discriminates obstruction in 91.2% of the childrens with a sensitivity of 86.4% (95%CI=78.6-98.2%) and specificity of 96.15% (95%CI=87,8-99%). The Positive Likelihood Ratio was 22.45 and Diagnostic Odds Ratio was 158.3.The area under the ROC curve was 0.91 (95%CI=0.86-0.98), indicating excellent discrimination power. Conclusions: In this study RJF < 25% was found to be a good indicator of obstruction in children with unilateral hydronephrosis. CDUS evaluation of UJ is an easy and non-invasive method that can be used as an initial diagnostic tool and in follow-up cases, to differentiate obstructed from non-obstructed hydronephrosis in the pediatric population
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