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Caracterização molecular e imunológica da infecção pelo Vírus linfotrópico de células T humanasSOUZA, Lucinda Assunção Gustavo 08 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O presente estudo teve como objetivos efetuar a caracterização molecular e imunológica da infecção pelo HTLV em 42 portadores assintomáticos da infecção pelo HTLV; e 19 portadores com sintomas neurológicos associados à infecção (16 com PET/MAH e outros três com neuropatia periférica). Outro grupo de 100 indivíduos soronegativos para HTLV procedentes de Belém-PA também foi analisado. As amostras de sangue
foram processadas para realização da sorologia para HTLV, para contagem de linfócitos
T CD4+ e T CD8+ (incluindo os soronegativos), para as técnicas de quantificação da
carga proviral do HTLV e caracterização dos tipos e subtipos de HTLV circulantes nos
infectados. Entre os 42 assintomáticos, foi positiva para o HTLV-1 35 amostras
(83.3%), e para o HTLV-2 07 amostras (16.7%) (p < 0.0001). Entre os 19 sintomáticos,
foi positiva para o HTLV-1 18 amostras (94.7%), e para o HTLV-2 01 amostra (5.3%)
(p = 0.0002), onde as 16 amostras que tiveram diagnóstico de PET/MAH foram
positivas HTLV-1. As análises filogenéticas das regiões 5’LTR agruparam 34 amostras
(60%) de HTLV-1 no Subgrupo Transcontinental do Subtipo Cosmopolita; e 05
amostras (72.2%) de HTLV-2, no subtipo HTLV-2c. As médias de distribuição dos
níveis de linfócitos T CD4+ e T CD8+ foi maior entre os sintomáticos, porém não
havendo diferenças significantes quando comparados com os assintomáticos e controles
soronegativos. Foi observada uma maior média de carga proviral entre os portadores
sintomáticos quando comparados aos assintomáticos (p = 0.0123). Os resultados obtidos
confirmam a ocorrência de PET/MAH associada à infecção pelo HTLV-1 na região de
Belém-PA. A predominância do subtipo A de HTLV-1 corrobora outros resultados que
demonstram a presença deste subtipo como o mais prevalente em áreas urbanas do
Brasil, assim como a predominância de HTLV-2c entre as infectadas pelo HTLV-2
confirma a maior frequência deste subtipo na Amazônia brasileira, ressaltando que
dentre as amostras de HTLV-2 está a de um paciente sintomático (neuropatia
periférica). A maior média de carga proviral entre sintomáticos corrobora resultados de
achados que associam esta variável ao desenvolvimento de PET/MAH entre os
infectados pelo HTLV. Sendo assim, estes resultados indicam ainda a necessidade do
monitoramento da descrição de casos de infecção pelo HTLV com diagnóstico clínicolaboratorial
adequado. / This study aimed to perform the immunological and molecular characterization of
HTLV in 42 asymptomatic carriers of HTLV, and 19 patients with neurological
symptoms associated with infection (16 with HAM / TSP and three with peripheral
neuropathy). Another group of 100 subjects seronegative for HTLV from Belém-PA
was also analyzed. The blood samples were processed to perform HTLV serologic
analysis, for cytometric analysis of CD4+ and CD8+ T lymphocytes (including
seronegative), for quantification of HTLV proviral load and characterization of HTLV
types and subtypes that infected symptomatic and asymptomatic carriers. Among the 42
asymptomatic carriers were positive 35 samples for HTLV-1 (83.3%), and 07 samples
were for HTLV-2 (16.7%) (p < 0.0001). Among the 19 symptomatic carrier, 18 samples
were positive for HTLV-1 (94.7%), and 01 sample was for HTLV-2 (5.3%) (p =
0.0002), where 16 samples had a diagnosis of HAM / TSP were HTLV-1 positive. The
phylogenetic analysis of 5'LTR regions grouped 34 samples (60%) of HTLV-1 in the
Subgroup Transcontinental of Subtype Cosmopolita, and 05 samples (72.2%) of HTLV-
2 in subtype HTLV-2c. The mean distribution of the levels CD4+ and CD8+ T
lymphocytes was higher among symptomatic, but no significant differences when
compared with the asymptomatic and seronegative controls. There was a higher mean
proviral load among symptomatic individuals when compared to asymptomatic (p =
0.0123). The results show the molecular confirmation of tropical spastic paraparesis
occurrence associated to HTLV-1 infection in Belém, Pará. Furthermore, the molecular
characterization of the viral subtype corroborates the results of previous studies which
demonstrated the presence of the HTLV-1 subtype A in the most of symptomatic
infected patients, as well as urban population of Brazil. As the prevalence of HTLV-2c
between infected by HTLV-2 confirmed the highest frequency of this subtype in
Brazilian Amazon, emphasizing among the samples of HTLV-2 is a symptomatic
patient (peripheral neuropathy). The highest mean proviral load between symptomatic
corroborates findings involving this variable to the development of HAM / TSP among
HTLV infected. Thus, these results emphasize the need to monitor the description of
cases of HTLV infection with appropriate laboratory diagnosis.
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Soroepidemiologia e caracterização molecular da infecção pelo Vírus linfotrópico de células T humanas 1 e 2 (HTLV-1/2) em mulheres gestantes na cidade de Belém, ParáSOUZA, Helen Cristiane Araújo 16 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A infecção pelo HTLV-1/2 já foi investigada em diversas populações, mostrando prevalência variável conforme a área geográfica, grupos étnicos e subpopulações analisadas. Em estudos brasileiros foi observada uma maior prevalência nos Estados da Bahia e do Pará. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do HTLV em mulheres grávidas na cidade de Belém, Pará, por meio de técnicas sorológicas e moleculares. Foram coletadas 1.027 amostras de sangue e alíquotas de plasmas foram testadas para a presença de anticorpos anti-HTLV-1/2, utilizando o método imunoenzimático do tipo ELISA. A confirmação da infecção e diferenciação dos tipos e subtipos virais foi realizada por meio da Reação em Cadeia mediada pela Polimerase em duas etapas (Nested PCR) através da amplificação gênica das regiões pX, env e 5’LTR seguido da análise de RFLP e seqüenciamento. Foram detectados seis (0,58%) casos de sororreatividade para o HTLV que posteriormente foram confirmados pela amplificação de um fragmento de 159 pb da região pX. A análise de RFLP com a enzima TaqI mostrou que quatro (66,7%) amostras eram positivas para HTLV-1 e duas (33,3%) para HTLV-2. Uma das amostras HTLV-2 teve o fragmento de 630 pb do gene env amplificado. A análise com a endonuclease XhoI mostrou a presença de um perfil de RFLP característico dos subtipos HTLV-2a/2c. Duas amostras HTLV-1 e uma HTLV-2 tiveram a região 5’LTR amplificada e seqüenciada. Por meio da análise filogenética foi possível classificar as amostras HTLV-1 como Cosmopolita Transcontinental e a HTLV-2 como pertencente ao subtipo HTLV-2c. Esse estudo mostra a relevância de se introduzir o teste para HTLV na triagem pré-natal, a fim de reduzir transmissão vertical e horizontal em nosso estado. / HTLV-1/2 infection was already investigated in several populations, showing variable prevalence according to the geographical area, ethnic groups and analyzed subpopulations. In Brazilian studies a larger prevalence was observed in the States of Bahia and Pará. The present study aimed to evaluate the prevalence of HTLV in pregnant women in the Belém city, Pará, through sorologics and molecular assays. One thousand and twnty-seven (1.027) blood samples were collected and plasma aliquots were tested for the presence of antibodies anti-HTLV-1/2, using enzyme immunoassay ELISA (Ortho Diagnostic Systems Inc., USA). The confirmation of the infection and types and subtypes differentiation was determined by a Nested Polimerase Chain Reaction (Nested PCR) targeting the pX, env and 5'LTR regions followed by RFLP analysis and sequencing of the products amplified. It were detected six (0,59%) cases of serorreactivity for anti-HTLV that were confirmed by the amplification of a 159 pb fragment from the pX region. The RFLP analysis with the enzyme TaqI showed that four (66,7%) samples were positive for HTLV-1 and two (33,3%) for HTLV-2. One out of the HTLV-2 samples had a fragment of 630 pb of the env gene amplified. The analysis with the endonuclease XhoI showed the presence of a profile characteristic of the HTLV-2a/2c subtypes. Two samples HTLV-1 and one HTLV-2 had the 5'LTR region amplified and sequenced. The phylogenetic analysis classified the samples HTLV-1 as Cosmopolitan subtype, subgroup Transcontinental and HTLV-2 as belonging to the HTLV-2c subtype. That study shows the relevance of introducing the test for HTLV in the prenatal selection, in order to reduce vertical and horizontal transmission in our State.
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Desenvolvimento de teste diagnóstico para a triagem sorológica de diversas infecções virais / Development of diagnostics for serological screening of various viral infectionsBrand, Heike Erna January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A leishmaniose visceral canina (LVC) e uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, principalmente por Leishmania infantum. A epidemiologia da doença varia de região para região e o entendimento dos fatores associados à infecção em cães pode ajudar na elaboração de medidas de controle mais específicas. O diagnóstico sorológico da infecção sofreu mudanças importantes nos últimos anos com a introdução do TR-DPP® e do estabelecimento de novos critérios de diagnóstico (TR-DPP® + EIE-LVC) pelo Ministério da Saúde. Dentro desse contexto, no presente estudo objetivou-se estudar a epidemiologia da LVC no município de Goiana, estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Para tal, realizaram-se testes sorológicos (TR-DPP® e EIE-LVC) e análise clínico-epidemiológica em 360 cães semi e domiciliados, de ambos os sexos, raças e idades variadas, nos distritos de Atapuz, Tejucupapo e Pontas de Pedra no referido município. No TR-DPP®47 (13,1 por cento) animais foram reagentes, onde se observou associação significativa dos resultados com os seguintes sinais clínicos: alopecia, lesões na pele paresia e linfonodomegalia. Já no EIE-LVC 21 (5,8 por cento) animais foram reagentes, havendo associação significativa entre a classificação clínica dos animais, condição corporal, alopecia, lesões na pele, secreção ocular, paresia e linfonodomegalia. Já de acordo com o critério do Ministério da Saúde do Brasil, apenas 15 (4,2 por cento) animais foram classificados como positivos. De fato, verificou-se uma fraca concordância (Kappa = 0,39) entre os dois testes sorológicos. Conclui-se que a LVC encontra-se estabelecida em Goiana e que o uso do TR-DPP® como teste de triagem e do EIE-LVC como teste confirmatório pode levar a perda de cães infectados, uma vez que cães positivos do TR-DPP® são negativos no EIE-LVC e vice-versa
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Coinfecção pelo vírus da hepatite C (VHC) e vírus linfotrópicos de células T humanas dos tipos 1 (HTLV-1) ou 2 (HTLV-2) em ambulatório de referência de São Paulo: avaliação epidemiológica, clínica, laboratorial e histológica / Co-infection with hepatitis C virus (HCV) and human T-lymphotropic virus types 1 (HTLV-1) and 2 (HTLV-2) in a reference outpatient clinic in São Paulo: epidemiologic, clinical, laboratory and histological evaluationMilagres, Flávio Augusto de Pádua 29 August 2006 (has links)
Por apresentarem mecanismos de transmissão superponíveis, a infecção concomitante pelo vírus da hepatite C (VHC) e pelos vírus linfotrópicos de células T humanas dos tipos 1 (HTLV-1) e 2 (HTLV-2) é esperada. Considerando a relevância dessas infecções em nosso meio e a existência de lacunas no conhecimento da coinfeção VHC/HTLV, conduziu-se este estudo transversal, com o objetivo de comparar uma série de pacientes coinfectados, com indivíduos infectados pelo VHC isoladamente, no tocante a características sócio-demográficas e de exposição aos agentes virais, alterações clínicas e laboratoriais, bem como alterações histológicas do parênquima hepático. Selecionaram-se, com base em algoritmos de diagnóstico sorológico e de biologia molecular, pacientes adultos assistidos em ambulatórios do Hospital das Clínicas da FMUSP entre janeiro de 1993 e agosto de 2005, que apresentaram viremia pelo VHC, associada, ou não, a infecção por HTLV-1 ou HTLV-2, excluindo-se da amostra os coinfectados pelo VHB ou HIV. Coletaram-se dos pacientes selecionados características sócio-demográficas, informações acerca de exposição a vírus de transmissão sexual ou sangüínea, sinais e sintomas clínicos relacionados às infecções causadas pelo VHC ou HTLV, bem como dados laboratoriais hematológicos e de função hepática. Procedeu-se ainda à revisão sistemática dos achados histopatológicos do parênquima hepático, seguindo-se a classificação de Ishak. Compararam-se, então, os grupos VHC, VHC/HTLV-1 e VHC/HTLV-2, empregando-se o teste de X2 para as variáveis categóricas e o teste de Kruskal-Wallis para as variáveis contínuas. Em seguida, pela análise discriminante linear de Fischer, definiram-se funções classificatórias com variáveis que conjuntamente diferenciassem os grupos estudados. Finalmente, a acurácia discriminatória das funções classificatórias foi avaliada por validação cruzada, empregando-se a técnica leave-one-out. Compuseram a população estudada 85 pacientes, sendo 55 no grupo VHC, 24 no grupo VHC/HTLV-1 e 6 no grupo VHC/HTLV-2. À análise bivariada, não se observou diferença significativa entre os grupos no tocante a características sócio-demográficas, hábito de fumar, fatores de exposição às infecções virais, tais como transfusão sangüínea, tatuagem, acupuntura, ou número de parceiros sexuais. Ao contrário, o relato de uso de álcool, drogas endovenosas, ou cocaína inalatória, bem como a parceria sexual com UDEV foi mais freqüente entre os pacientes do grupo VHC/HTLV-2, enquanto o relato de parceiro sexual com hepatite predominou no grupo VHC. Do ponto de vista clínico, apenas a queixa de dor abdominal apresentou-se em freqüência significativamente diferente entre os grupos, sendo mais prevalente no grupo VHC. Em relação aos achados laboratoriais, apesar de contida nos intervalos de normalidade, houve diferença significativa na contagem de plaquetas em sangue periférico, com valores medianos mais elevados nos grupos de coinfectados. As concentrações séricas de aminotransferases e de GGT foram mais altas no grupo VHC. Apesar de freqüentemente encontradas alterações sugestivas de hepatopatia pelo VHC, como fibrose hepática e atividade necroinflamatória, a análise histopatológica não mostrou diferença significativa entre os grupos. À análise discriminante de Fischer, definiram-se funções classificatórias que melhor diferenciam os pacientes estudados, incluindo as variáveis sexo, faixa etária, relato de uso de drogas endovenosas e parceria sexual com indivíduo com hepatite. Por meio de validação cruzada, verificou-se que a acurácia discriminante das funções classificatórias foi alta (87,3%) para a identificação dos infectados pelo VHC isoladamente e intermediária (66,7%) para os coinfectados VHC/HTLV-2. O método não se mostrou, contudo, clinicamente útil na distinção de pacientes com coinfecção VHC/HTLV-1. / Co-infection with hepatitis C virus (HCV) and human T-lymphotropic virus types 1 (HTLV-1) and 2 (HTLV-2) is expected, as these viruses share common infection routes. Due to the relevance of these viral infections in Brazil and the existing gaps in knowledge about HCV/HTLV co-infection, we carried out this cross-sectional survey. A cohort of co-infected patients was compared to HCV-infected subjects, in regard to socio-demographic features, risk factors for viral acquisition, clinical and laboratory data, as well as liver histopathologic findings. Based on established serologic and molecular diagnostic algorithms, we selected HCV-viremic adult patients who attended the Hospital das Clínicas-FMUSP outpatient clinic from January 1993 to August 2005, whether or not they presented co-infection with HTLV-1 or HTLV-2. HBV and HIV-infected individuals were excluded from the sample. We collected patients\' sociodemographic characteristics, risk of exposure to blood-borne or sexually-transmitted viral agents, signs and symptoms related to HCV or HTLV disease, as well as laboratory data that included hematologic counts and liver function tests. Histopathologic findings were systematically reviewed, in accordance to the Ishak\'s scoring system. Patients from the HCV, HCV/HTLV-1 and HCV/HTLV-2 groups, were then compared by means of the X2 or Kruskal-Wallis tests for categorical or continuous variables, respectively. In addition, Fischer\'s linear discriminant analysis was applied to define classification functions that better identified the combined effect of variables important for discrimination of the study groups. Finally, the discriminating accuracy of the model was evaluated by cross-validation, using the leave-one-out technique. The study sample comprised 85 patients, 55 in the HCV group, 24 in the HCV/HTLV-1 group and 6 in the HCV/HTLV-2 group. In bivariable analysis, no significant difference was found among groups in regard to socio-demographic features, smoking, risk factors for viral acquisition, such as blood transfusion, tattooing, acupuncture, or number of sexual partners. In contrast, alcohol consumption, use of intravenous drugs or inhaled cocaine and sexual partnership with an intravenous drug user were more frequent in the HCV/HTLV-2 group, whereas patients in the HCV group more often reported a sexual partner with hepatitis. As far as clinical data are concerned, abdominal pain was the only variable to be reported differently, being more prevalent in the HCV group. Even though within normal ranges, co-infected patients presented higher median platelet counts, whereas aminotransferase and GGT levels were higher among HCV-infected subjects. No significant difference was seen in liver histopathologic findings, though HCV liver disease-associated abnormalities, such as fibrosis and necroinflammatory activity were often found in patients from the three groups. Classification functions, defined by discriminating analysis included as relevant variables sex, age, intravenous drug use and sexual partner with hepatitis. Cross-validation yielded high (87.3%) and intermediate (66,7%) discriminating accuracies for the HCV and HCV/HTLV-2 functions. However, this method was not shown clinically useful to distinguish HCV/HTLV-1 co-infected patients.
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Caracterização sorológica e detecção molecular do HTLV em amostras de pacientes com distúrbios neurológicos no Estado do Pará, Brasil (1996-2005)LIMA, Telma Vitorina Ribeiro 07 July 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Human T-lymphotropic virus tipe 1 is recognized as the etiologic agent of tropical spastic paraparesis/HTLV-1 associated myelopathy (TSP/HAM). A very similar clinical disease has been increasingly associated to HTLV-2, whose pathogenicity still requires further assessments. This transversal, retrospective epidemiological survey aimed to determine the prevalence of HTLV among individuals with neurological disturbances and further evaluate cases of inconclusive serology using molecular biology methods. The present study involved patients inhabitants of Pará State and/or admitted at health institutions of the and who were referred to the Virology Section of Instituto Evandro Chagas (IEC) by local doctors between January of 1996 and December 2005, to search for the presence of HTLV-1/2 serum antibodies. Of these patients 353 were selected, with age between 9 months and 79 years, who presented at least one signal or symptom of the Marsh’s Complex (1996), as well as had HTLV-1/2 positive serology at screening and confirmatory ELISA. The overall prevalence of HTLV antibodies by ELISA as 8,8% (31/353), with rates of 10,6% (19/179) and 6,9% (12/174) for female and male patients, respectively. Among HTLV-1/2 the 31 ELISA-positive patients it was noted that 15 (48.4%) of 31 had paresis (n = 8), parestesis (n = 5), and paraplegia (n = 3). Of these 31 HTLV ELISA positive patients, 25 could be submitted to WB for assessment of viral types, which were distributed as follow: 80% (20/25) were HTLV-1, 12% (3/25) were HTLV-2, one case was of HTLV-1+HTLV-2 infection (4%), and serum from one patient yielded an indeterminate profile (4%). Only 14 of these 25 patients could be re-localised for collection of an additional sample for molecular analysis. It was observed that 78.6% of samples typed by WB had the proviral TAX region successfully amplified by nested-PCR. In addition, types were confirmed as based on results obtained from the amplification of the POL region using real-time PCR; this denoted good specificity and sensitivity of the WB used in this study. The sample defined as HTLV-1+HTLV-2 infection by WB was amplified in its TAX region but real time PCR confirmed HTLV-1 infection only. The patient with WB indeterminate profile and one of samples typed as HTLV-2 by WB were amplified by nested-PCR but the real time PCR was negative for HTLV-1 and HTLV-2 in both samples. One patient presenting clinical manifestations of crural myalgia and parestesia with duration of about 7 years reacted HTLV-2-positive by both WB and real-time PCR, a denoting a clear HTLV-2- related chronic myelopathy. This study has identified a case of possible vertical transmission in two distinct situations: a patient whose mother presented antibodies for HTLV-1 by WB and two sisters who reacted HTLV-1-positive by WB and real-time PCR. Although of epidemiological relevance, results from this study warrant further and broader analyses concerning the molecular epidemiology of HTLV types and subtypes HTLV. In addition, a more complete clinical assessment of neurological symptoms should be further performed, in order to better characterise cases of HTLV-related chronic myelopathy in our region. / O vírus linfotrópico de células de T humanas tipo 1 (HTLV-1) é reconhecido como agente etiológico da paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-1 (PET/MAH). Quadro clínico muito similar a este vem sendo crescentemente associado ao HTLV-2, cuja patogenicidade ainda requer maiores esclarecimentos. Este inquérito epidemiológico transversal objetivou determinar a prevalência do HTLV entre indivíduos com distúrbios neurológicos e esclarecer, por métodos de biologia molecular, os casos de sorologia inconclusiva. O presente estudo envolveu pacientes residentes no Estado do Pará e/ou internados em instituições de saúde esse Estado, e que tenham sido encaminhados à Seção de Virologia (SEVIR) do Instituto Evandro Chagas (IEC) por médicos locais, entre janeiro de 1996 e dezembro 2005, com vistas à pesquisa de anticorpos específicos para HTLV-1/2. Dessa população foram selecionados 353 pacientes, com idades entre 9 meses e 79 anos, que apresentassem pelo menos um sinal ou sintoma do Complexo de Marsh(1996), bem como sorologia positiva para os testes de triagem e confirmatório de EIE específico para HTLV-1/2. A prevalência geral de anticorpos específicos para HTLV por EIE foi de 8,8% (31/353), com taxas de 10,6% (19/179) e 6,9% (12/174) nos sexos feminino e masculino, respectivamente. Entre os pacientes positivos para HTLV-1/2 por EIE, verificou-se que, tomadas em conjunto, as manifestações de paresia (n = 8), parestesia (n = 5) e paraplegia (n = 3) ocorreram em 48,4% (15/31) dos casos. Dos 31 pacientes positivos para HTLV por EIE, 25 puderam ser submetidos ao WB para definição do tipo viral, encontrando: 80% (20/25) de HTLV- 1, 12% (3/25), HTLV-2, uma infecção mista (4%) e um perfil indeterminado (4%). Destes 25 indivíduos, apenas 14 puderam ser re-localizados para coleta de nova amostra visando-s à análise molecular. Verificou-se que 78,6% das amostras tipadas por WB revelaram amplificação da região TAX pró-viral pela nested-PCR e foram confirmadas quanto à tipagem pela pesquisa da região POL por PCR em tempo real, denotando especificidade e sensibilidade satisfatórias do método de WB empregado no estudo. A amostra definida como infecção mista por WB foi amplificada para região TAX, porém a PCR em tempo real confirmou infecção apenas pelo HTLV-1. O paciente com perfil indeterminado e uma das amostras tipadas como HTLV-2 por WB foram amplificadas pela nested-PCR, porém a PCR em tempo real não detectou genoma pró-viral de HTLV-1, nem do -2 em quaisquer das duas amostras. Uma paciente, portadora de quadro de mialgia e parestesia crural com duração de aproximadamente 7 anos se apresentou positiva para HTLV-2 por WB e PCR em tempo real, caracterizando um quadro compatível com mielopatia associada a esse tipo. Registraram-se indícios de transmissão vertical em dois casos distintos: um paciente cuja mãe apresentou anticorpos para HTLV-1 por WB e duas irmãs com diagnóstico de HTLV-1 por WB e PCR em tempo real. Os resultados deste trabalho evidenciam a necessidade de análises mais profundas acerca da epidemiologia molecular dos tipos e subtipos do HTLV, bem como avaliações clínicas mais rigorosas do ponto de vista neurológico, visando a melhor caracterizar a associação do vírus à condição mórbida designada mielopatia crônica.
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Transmissão intrafamiliar do HTLV: investigação sorológica em familiares de pacientes acompanhados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da UFPACOSTA, Carlos Araújo da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O Vírus Linfotrópico Humano de Células T é um oncoretrovírus responsável por doenças linfoproliferativas, inflamatórias, degenerativas do Sistema Nervoso Central e por algumas alterações imunológicas do ser humano. Embora tenha associações com várias outras patologias, a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia Associada ao HTLV (PET/MAH), doença progressiva e incapacitante do Sistema Nervoso, e a Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto (LLcTA), doença linfoproliferativa maligna e letal, são os principais agravos consistentemente definidos como provocados pelo HTLV-1. A propagação do vírus acontece de forma silenciosa, especialmente de mãe para filhos e pela via sexual. No Brasil, onde existem regiões de alta prevalência, ainda são escassas informações oficiais sobre essa transmissão. O objetivo do presente trabalho foi determinar a soroprevalência de anticorpos contra o Vírus Linfotrópico Humano de Células T – tipos 1 e 2 (HTLV-1/2) entre familiares de portadores confirmados do vírus, matriculados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), para estudar as características da transmissão do HTLV nos grupos familiares da região metropolitana de Belém do Pará. Foi realizado um estudo transversal, de base ambulatorial, envolvendo 82 pacientes matriculados no NMT e seus respectivos familiares, os quais foram submetidos à pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2, utilizando-se o teste de ELISA (Ortho Diagnostic System Inc., US), no período entre junho de 2007 e novembro de 2009. A Soroprevalência da infecção pelo HTLV-1/2 foi observada em 40,2 % (33/82) das famílias e 24,0 % (50/208) no total de familiares pesquisados. A transmissão de mãe para filho(a) ocorreu em 23,2 % (19/82) das famílias, com taxas de soropositividade de 22,4 % (17/76) para filhas e 15,2 % (7/46) para filhos (p > 0.05). A transmissão sexual provável ocorreu em 25,6 % (21/82) das famílias e em 42,0 % (21/50) dos casais, com taxas de soropositividade de esposas e maridos de 53,1 % (18/34) e 18,8 % (3/16), respectivamente (p < 0.05). Não houve diferença significativa de soroprevalência entre familiares de portadores sintomáticos e assintomáticos e entre HTLV-1 e HTLV-2. Conclui-se que existe agregação da infecção nas famílias investigadas e que os dados obtidos estão em acordo com os previamente relatados na literatura. Os serviços de atendimento precisam realizar, rotineiramente, a educação dos indivíduos portadores de HTLV e manter ativas as medidas de controle dos comunicantes familiares, para evitar a propagação do vírus principalmente através do contacto sexual e amamentação. / The Human T-lymphotropic virus is a oncoretrovírus responsible for lymphoproliferative, inflammatory, degenerative of central nervous system and some human immune disorders. Although associations with various other diseases, tropical spastic paraparesis or HTLV-associated myelopathy (HAM / TSP), progressive and disabling disease of the nervous system, and the Leukemia / Lymphoma, Adult T-Cell (LLcTA), lymphoproliferative disease, malignant and lethal, are the main diseases consistently defined as caused by HTLV-1. The spread of the virus happens quietly, especially from mother to child and through sexual contact. In Brazil, where there are areas of high prevalence, there is still little official information on the transmission. The aim of this study was to determine the seroprevalence of antibodies against T-lymphotropic virus Human T-Cell - types 1 and 2 (HTLV-1 / 2) among relatives of confirmed to carry the virus, registered at the clinic of the Tropical Medicine Nucleus (NMT) to study the characteristics of the HTLV transmission in family groups in the metropolitan area of Belém do Pará was conducted a cross-sectional study of outpatient basis, involving 82 patients enrolled in NMT and their relatives who were tested for antibodies HTLV-1 / 2, using the ELISA test (Ortho Diagnostic System Inc., U.S.) in the period between June 2007 and November 2009. The seroprevalence of HTLV-1 / 2 was observed in 40.2% (33/82) of families and 24.0% (50/208) in the total households surveyed. The transmission from mother to child (a) occurred in 23.2% (19/82) of families, with seropositivity rates of 22.4% (17/76) for girls and 15.2% (7 / 46) for children (p> 0.05). Sexual transmission likely occurred in 25.6% (21/82) of families and 42.0% (21/50) of couples, with rates of seropositivity in wives and husbands of 53.1% (18/34) and 18.8% (3 / 16), respectively (p <0.05). There was no significant difference in seroprevalence among relatives of symptomatic and asymptomatic patients and between HTLV-1 and HTLV-2. Conclude that there is aggregation of the HTLV infection in families investigated and that the data obtained are in agreement with those previously reported in the literature. Care services should routinely carry out the education of HTLV-positive and maintain control measures of family contacts, to prevent the spread of the virus, mainly through sexual contact and breastfeeding.
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Associação entre marcadores da resposta inflamatória e a imunopatogênese de agentes infecciosos de natureza viral (Vírus da dengue, HTLV-1 e HTLV-2) e bacteriana (Chlamydia trachomatis e Chlamydia pneumoniae)FEITOSA, Rosimar Neris Martins 29 November 2010 (has links)
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Alterar no título a primeira letra da palavra chlamydia pneumoniae para Chlamydia pneumoniae.
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Previous issue date: 2010 / A base genética das doenças é frequentemente estudada a partir dos polimorfismos dos genes de citocinas. O presente estudo investigou marcadores da resposta inflamatória associados a infecções virais e bacterianas que possam influenciar o curso da infecção. Foram medidos os níveis séricos (por ensaio imunoenzimático) e os polimorfismos de TNF-α (-308), TNF-β (+252), IFN-γ (+874) e da proteína C reativa, por meio de PCR e RFLP ou PCR alelo específico, em grupos de pessoas infectadas pelo vírus da dengue (n=80), com doença febril, não infectados (100), um grupo de infectados pelo HTLV (30 sintomáticos e 47 assintomáticos), um grupo com doença coronariana (58 com sororreatividade para Chlamydia e 31 com sorologia negativa) e um grupo controle (99 pessoas com sorologia negativa para dengue, HTLV e Chlamydia). Nenhum grupo mostrou
associação com informações demográficas. O Vírus da dengue 3 (66,2%) e o HTLV-1 (90% em sintomáticos e 76,6% em assintomáticos) foram os agentes mais frequentes dentre os grupos respectivos. A maioria com doença coronariana (65,1%) apresentou anticorpos
para Chlamydia (39,6% para C. trachomatis e C. pneumoniae, 58,6% apenas para C. trachomatis e 1,7% somente para C. pneumoniae). Foram significantes as diferenças encontradas entre: (i) os níveis séricos de TNF-β, IFN-γ e PrtCR dos grupos dengue positivo e dengue negativo com o grupo controle (p< 0,01); (ii) os níveis séricos de TNF-α, TNF-β, e IFN-γ dos grupos de HTLV (incluindo os tipos) e grupo controle; (iii) os níveis séricos de TNF-α, TNF-β, IFN-γ e PrtCR entre os pacientes com doença coronariana e sorologia positiva para Chlamydia e o grupo controle; (iv) a presença de anticorpos para C.
trachomatis e C. pneumoniae e o grupo controle na comparação com a TNF-β, IFN-γ e PrtCR. As distribuições de frequências genotípicas foram estatisticamente significantes para os polimorfismos: (i) dos genes TNF-α (p=0,0494) e IFN-γ (p= 0,0008), entre os grupos dengue positivo, dengue negativo e controle e para o IFN-γ (p= 0,0007) entre os grupos DEN 1, DEN 2 e DEN 3 e o controle; (ii) do gene IFN-γ (p= 0,0023) nos grupos de pacientes com doença coronariana e sorologia positiva para C. trachomatis e C. pneumoniae, assim como nos monoreativos na comparação entre a positividade para C. trachomatis e o grupo controle. / The genetic basis of diseases is frequently studied aiming the polymorphisms of cytocine genes. The present study investigated markers of the inflammatory response associated to
the course of infection and disease caused by viruses and bacteria. Serum levels (measured by an ELISA assay) and the polymorphisms (using PCR, RFLP and allele specific PCR) of TNF-α (-308), TNF-β (+252), IFN-γ (+874) and C reactive protein were measured among
persons with febrile disease, infected by dengue virus (n=80), not infected by DV (100), a group of HTLV infected (30 symptomatic and 47 asymptomatic), a group with coronary disease (58 seroreactive to Chlamydia and 31 with negative serology) and a control group (99 persons with no reaction to DV, HTLV and Chlamydia). No group showed association
with demographic informations. Dengue virus 3 (66.2%) and HTLV-1 (90% symptomatic and 76.6% asymptomatic persons) were the most frequent agents found among their groups. The majority of those with coronary disease (65.1%) presented antibodies to
Chlamydia (39.6% to C. trachomatis and C. pneumoniae, 58.6% solely to C. trachomatis
and 1.7% to C. pneumoniae). Statistically significant levels of differences were found among: (i) serum levels of TNF-β, IFN-γ and PrtCR of positive and negative dengue and control groups (p< 0,01); (ii) serum levels of TNF-α, TNF-β and IFN-γ of HTLV
(including its types) and control groups; (iii) serum levels of TNF-α, TNF-β, IFN-γ and PrtCR among patients with coronary disease, serum reactive to Chlamydia, and the control group; (iv) the presence of antibodies to C. trachomatis and C. pneumoniae and the control group comparing TNF-β, IFN-γ and PrtCR. Genotypic frequency distributions were statistically significant for the polymorphisms: (i) of TNF-α (p=0,0494) and IFN-γ (p= 0,0008) genes among positive, negative and control dengue groups and to IFN-γ
(p= 0,0007) among groups DEN 1, DEN 2, DEN 3 and controls; (ii) of IFN-γ gene (p= 0,0023) among the group of patients with coronary disease and sero reactivity to
C. trachomatis e C. pneumoniae, as well as to the mono reactants in the comparison between the positivity to C. trachomatis and the control group.
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Epidemiologia molecular dos Vírus linfotrópico de células T humanas 1 e 2 (HTLV-1 e HTLV-2) e do Herpesvírus humano 8 (HHV-8) co-infectando portadores do Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1)VILHENA, Regiane Siqueira de 04 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os HTLV-1/2 pertencem à família Retroviridae, a qual inclui o HIV. O HHV-8 pertence à família Herpesviridae. Os HTLV-1/2, o HHV-8 e o HIV apresentam as mesmas formas de transmissão, resultando em fatores comuns de risco e isso pode justificar a coinfecção HIV/HTLV e HIV/HHV-8. O presente estudo teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular das infecções causadas pelos HTLV-1/2 e o HHV-8 em
indivíduos portadores do HIV-1 com ou sem SIDA/AIDS, da cidade de Belém, Pará. Das
520 amostras incluídas no estudo, 515 foram testadas para a presença de anticorpos anti-
HTLV-1/2 e 499 para a presença de anticorpos anti-HHV-8, pelo método de ELISA. As
amostras reativas para o HTLV e para o HHV-8 foram submetidas à métodos moleculares.
A soroprevalência da co-infecção HIV/HTLV foi de 2,3%, enquanto que da co-infecção
HIV/HHV-8 foi de 35,9%. Nove amostras do HTLV foram seqüenciadas e 1 classificada
como HTLV-1 pertencente ao subtipo Cosmopolita, subgrupo Transcontinental e 3 como
HTLV-2 do subtipo HTLV-2c, enquanto que a do HHV-8 agrupou-se ao subtipo B. Foi
verificada a heterossexualização, menor escolaridade e pauperização entre os portadores do
HIV-1 e não houve associação com fatores de risco. Não houve associação da co-infecção
HIV/HTLV com fatores de risco e nem com a contagem de células CD4+ e CD8+ e Carga
Viral do HIV-1. Houve associação da co-infecção HIV/HHV-8 com a Carga Viral do HIV-
1. Ocorreu maior taxa da carga viral plasmática do HIV-1 no intervalo 1000|—100000
cópias/mL no grupo dos co-infectados HIV/HHV-8. / The HTLV-1/2 belongs to the family Retroviridae, which includes HIV. The HHV-8
belongs to the family Herpesviridae. The HTLV-1/2, HHV-8 and HIV have the same
modes of transmission, resulting in common risk factors that can justify the co-infection
HIV/HTLV and HIV/HHV-8. The present study had as objective to describe the molecular
epidemiology of infections caused by HTLV-1/2 and HHV-8 in individuals with HIV-1
with or without AIDS in Belém, Pará. Of 520 samples included in the study, 515 were
tested for the presence of anti-HTLV-1/2 and 499 for the presence of anti-HHV-8 by
ELISA. Samples reactive for HTLV, and HHV-8 were subjected to molecular methods.
The seroprevalence of co-infection HIV/HTLV was 2.3%, while co-infection HIV/HHV-8
was 35.9%. Nine samples of the HTLV were sequenced and one classified as HTLV-1
belonging to the Cosmopolitan subtype, Transcontinental subgroup, and 3 as HTLV-2 of
the subtype HTLV-2c, while the HHV-8 are clustered to subtype B. Was found to
heterosexual, less educated and impoverishment among the carrier of the HIV-1 and had
not association with risk factors. There was no association of the co-infection HIV/HTLV
with the risk factors neither with the count of the CD4+ and CD8+ T cells and viral load of
HIV-1 in relation the mono-infected. There is association of co-infection HIV/HHV-8 with
viral load of HIV-1. There was a higher rate of plasma viral load of HIV-1 in the interval
1000|—100000 copies / mL in the group of coinfected HIV/HHV-8.
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Soroprevalência e caracterização molecular do Vírus da imunodeficiência humana (HIV) e do Vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) em mulheres profissionais do sexo do Estado do Pará, BrasilSOUSA, Ronaldo Lopes de 03 August 2007 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-02-13T12:29:12Z
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Previous issue date: 2007 / As mulheres profissionais do sexo (MPS) constituem uma população vulnerável à aquisição de doenças sexualmente transmissíveis (DST) em virtude do tipo de atividade que desempenham. O presente trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalência da infecção e a caracterização molecular do HIV e do HTLV de MPS do Estado do Pará, Brasil. Coletou-se amostra de sangue de 339 MPS, sendo 105
provenientes da cidade de Barcarena, 31 da cidade de Augusto Correa, 98 da cidade de Bragança e 105 da cidade de Belém, no período de abril de 2005 a agosto de 2006. Todas as amostras de plasma foram testadas para a presença de anticorpos anti-HTLV-1/2 e anti-HIV-1/2, por meio do uso de um ensaio imunoenzimático. As amostras reativas para o HTLV foram submetidas à confirmação por métodos moleculares, enquanto que as reativas para o HIV foram confirmadas por imunofluorescência indireta. A prevalência do HIV-1 e do HTLV-1 na população estudada foi de 2,3% e
1,76%, respectivamente. A amplificação do gene pro do HIV-1 revelou os subtipos B e F, enquanto que as amostras de HTLV foram classificadas como HTLV-1 do subtipo Cosmopolita do subgrupo Transcontinental. Houve uma associação significativa da infecção pelo HIV-1 com a faixa etária, com o número de parceiros por semana e com o uso inconstante de preservativos. Entretanto, a infecção pelo HTLV-1 só mostrou associação significativa em relação ao uso inconstante de preservativo. A relação sexual foi a mais provável via de aquisição da infecção pelos dois agentes virais, uma vez que o relato de uso de drogas endovenosas foi raro. Sendo assim, as MPS necessitam de maior atenção dos órgãos públicos de saúde quanto à prevenção e monitoramento de agentes transmissíveis por via sexual, uma vez que estas podem ser importantes na aquisição e disseminação destes agentes. / The Women’s Professional of the Sex (WPS) constitute a vulnerable population to the acquisition of sexually transmissible illnesses (STI) in virtue of the type of activity that they play. The present work had as objective to describe the serumprevalency of the infection and the molecular characterization of the HIV and the HTLV of WPS of the State of Pará, Brazil. Blood sample’s of 339 WPS were collected,
being 105 proceeding from the city of Barcarena, 31 of the city of Augusto Correa, 98 of the city of Bragança and 105 of the city of Belém, in the period of April of 2005 the August of 2006. All the plasma samples had been tested for the presence of antibodies
anti-HTLV-1/2 and anti-HIV-1/2, by means of the use of a immune enzimatic assay. The prevalence of the HIV-1 and the HTLV-1 in the studied population was of 2,36%
and 1,77%, respectively. The amplification of the gene pro of the HIV-1 disclosed subtypes B and F, whereas the samples of HTLV, had been classified as HTLV-1 of the Cosmopolita subtype of the Transcontinental sub-group. It had a significant association of the infection for the HIV-1 with the age band, the number of partners per week and with the capricious use of condoms. However, the infection for the HTLV-1 alone
showed significant association in relation to the capricious use of condom. The sexual relation was the most likely way of acquisition of the infection for the two viral agents, considering that the report of use of injective drugs was rare. Being thus, the WPS need
bigger attention of the public agencies of health, specially in relation to the prevention and monitoring of transmissible agents by sexual pathways, as these can be important in the acquisition and dissemination of these agents.
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Prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em pacientes com infecção pelos Vírus da dengue e Vírus linfotrópico de células T humanas, HTLV - 1 e 2BICHARA, Carlos David Araújo 26 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares requer permanente revisão das informações sobre a interpretação dos resultados, visto que a positividade é observada em parte da população normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, através da técnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em células HEp-2, a prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em três grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infecção pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infecção pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivíduos doadores de sangue (n= 100) não infectados e sem manifestações clínicas aparentes. A prevalência de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relação ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomínio do padrão citoplasmático em relação ao padrão nuclear. Os indivíduos do Grupo 1 estavam infectados por três espécies do VD, com predominância (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuição da freqüência de ANA de acordo com a espécie, mostrou uma diferença significante (p= 0,0260) entre as infecções pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relação ao VD3, mas sem diferença entre os padrões (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalência e o padrão de ANA não mostraram correlação com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivíduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria não apresentava sintomas clínicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doença compatível com PET/MAH, e a presença de ANA não mostrou diferença significativa entre sintomáticos e assintomáticos (p> 0,05). Não houve correlação de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso é um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, não se observando influencia nas manifestaçõe clínícas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, poderão trazer as respostas quanto a importância e significado dos resultados obtidos. / The antibodies against cellular antigens requires ongoing review of information on the interpretation of results, whereas the positivity is observed in the normal population and transiently triggered by infectious processes. The objective of this study was to determine, through the technique for auto-anti-nuclear antibody (ANA) on HEp-2, the prevalence of autoantibodies to cellular antigens in three groups: Group 1 - infected patients Dengue virus (RV) (n = 30), Group 2 - patients infected by HTLV 1 and 2 (n = 30) Group 3 - blood donors (n = 100) uninfected and without apparent clinical manifestations. The prevalence of ANA in Group 1 (40%) and 2 (40%) was highly significant compared to Group 3 (2%) (p <0.0001), predominantly cytoplasmic pattern in relation to nuclear pattern. Individuals in Group 1 were infected by three species of the RV, with prevalence (p = 0.002) for the DEN 3 (66.7%), though the frequency distribution of NAA in accordance with the species showed a significant difference (p = 0.0260) between VD1 infections (p = 0.0644) and VD2 (p = 0.0249), compared to VD3, but no difference between the patterns (p = 0.2479). In Group 2, the prevalence and pattern of ANA showed no correlation with the type of HTLV, although dominated individuals infected with HTLV 1 (p = 0.0035) (76.7%), most had no clinical symptoms (p = 0 , 0136), 36.7% showed disease compatible with HAM / TSP, and the presence of NAA showed no significant difference between symptomatic and asymptomatic patients (p> 0.05). There was no correlation of seropositivity with sex between the groups. It was concluded that the stage of infection is an important trigger of autoimmune responses detected by laboratory testing, with no significant influence on the clinical manifestations of diseases. Prospective studies, with controls these cases, may bring answers regarding the importance and significance of the results.
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