61 |
Risco estimado das lesões precursoras do colo do útero nos exames citológicos em função do tipo de lesão, intervalo entre os controles e da idadeXavier Júnior, José Cândido Caldeira [UNESP] 02 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-08-12T18:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-03-02. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T18:50:56Z : No. of bitstreams: 1
000865266.pdf: 2803905 bytes, checksum: 8b210e35895c7a340ae000f9b3b39336 (MD5) / INTRODUÇAO: A utilização do exame de citologia cérvico-vaginal para rastreamento do carcinoma do colo do útero diminuiu a incidência e mortalidade desse carcinoma e não há dúvidas que a identificação de lesões precursoras é importante nos cuidados com a saúde da mulher. Há poucos estudos sobre a associação do resultado de citologia cérvico-vaginal alterado em mulheres gestantes e mulheres com sangramento genital brasileiras. Além disso, ainda permanece controverso se as gestantes deveriam ser submetidas ao exame de citologia cérvico-vaginal como rotina do pré-natal e se a citologia cérvico-vaignal pode ser utilizada como método único de exclusão de neoplasia do colo do útero para as mulheres com informação clínica de sangramento genital. OBJETIVOS: Estudar os fatores associados ao resultado do exame de citologia cérvico-vaginal alterado para mulheres gestantes e não-gestantes (idade, idade de início da atividade sexual, intervalo entre exames); e para mulheres com informação clínica de sangramento genital. MÉTODOS: Estudo observacional analítico que avaliou os resultados dos exames de citologia cérvico-vaginal encaminhados ao laboratório de Citopatologia Dr José Aristodemos Pinotti do Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas durante o período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2009 (10 anos) oriundos de mais de 70 municípios da região de Campinas, São Paulo - Brasil. O resultado do exame de citologia cérvico-vaginal foi reportado de acordo com o Sistema Bethesda. A partir dos formulários próprios da Instituição foram extraídos dados clínicos, citopatológicos e sociodemográficos necessários para a realização do presente estudo. RESULTADOS: Controlada a idade, idade de início da atividade sexual e intervalo entre exames não há diferença quanto a prevalência de lesão intraepitelial escamosa de alto grau entre mulheres gestantes e...
|
62 |
Parametros pre, intra e pos-operatorios em mulheres submetidas a histerectomia vaginal na ausencia de prolapso uterinoProta, Francisco Eduardo 24 February 2006 (has links)
Orientador: Jesse de Paula Neves Jorge / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:51:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Prota_FranciscoEduardo_D.pdf: 271190 bytes, checksum: 7a4b25298004f37adb6a487471a8a999 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução: A histerectomia por via vaginal se constitui no procedimento de melhor desempenho para retirada do útero, segundo vários fatores avaliados, quando comparada àquela por via abdominal ou mesmo a laparoscópica. Apesar destas vantagens, em nosso meio a maioria dos serviços a praticam em pacientes portadoras de distopias, sendo poucos os que indicam em pacientes sem prolapso uterino. Objetivo: Avaliar os parâmetros pré, intra e pós-operatórios de mulheres submetidas à histerectomia vaginal na ausência de prolapso uterino. Sujeitos e métodos: Foi realizado estudo retrospectivo através da revisão de prontuários de 190 mulheres submetidas à histerectomia vaginal na ausência de prolapso uterino operadas no Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas e no Hospital Penido Burnier no período de março de 2000 a setembro de 2005. Foram avaliados parâmetros pré-operatórios como idade, índice de massa corpórea, número de gestações, vias de parto, indicação da cirurgia, volume uterino pela ultrassonografia, antecedentes clínicos e antecedentes de cirurgias pélvicas. Quanto aos procedimentos intra-operatórios foram avaliados o tipo de anestesia, tempo operatório, quantidade de sangramento, técnica empregada na retirada da peça cirúrgica, cirurgias associadas e complicações. Os parâmetros pós-operatórios avaliados foram o tempo de permanência hospitalar, peso do útero e complicações. A análise estatística dos dados foi realizada através de medidas de freqüência, médias e desvio padrão. Para o desenvolvimento destes procedimentos estatísticos foi utilizado o pacote SAS Versão 8.2. Resultados: A média etária de mulheres avaliadas nessa casuística foi de 44,6 anos, com índice IMC médio de 26,4kg/m2; 91% delas com uma ou mais gestações e 72,7% referindo antecedente de pelo menos um parto via abdominal. A indicação cirúrgica mais freqüente foi a miomatose uterina em 45,3% dos casos, seguida por diagnóstico de sangramento uterino anormal em 43,7%. A anestesia mais utilizada foi o bloqueio espinhal e a quantidade do sangramento maior ou igual a 300ml ocorreu em 11,6% dos casos. A duração da cirurgia em 58,9% dos casos não excedeu 75 minutos. Houve distribuição semelhante quanto ao uso ou não de técnicas de redução do volume uterino. As freqüências de complicações intra e pós-operatórias foram baixas 3,6% e 15,8% respectivamente. O tempo de hospitalização foi inferior a 48 horas em 87,4% dos casos sendo o tempo médio de hospitalização de 31,5 horas. Conclusões: A taxa de complicação, o tempo de cirurgia, a quantidade de sangramento e o tempo de internação foram baixos, mostrando que a histerectomia por via vaginal na ausência de prolapso é um procedimento cirúrgico seguro e vantajoso para muitas mulheres / Abstract: Introduction: Vaginal hysterectomy represents the best performance procedure to the removal of the uterus, based on many evaluated factors, when compared to abdominal hysterectomy or even laparoscopic hysterectomy. Despite many well known advantages of vaginal hysterectomy, most surgeons among us only indicate it to women with prolapsed uterus, being very few those who indicate it to women with non prolapsed uterus. Objective: Evaluate pre, intra and post operative parameters from women eligible to vaginal hysterectomy with non prolapsed uterus Patients and Methods: This is retrospective study in which 190 medical records of women who underwent vaginal hysterectomy with non prolapsed uterus at Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas and at the Hospital Penido Burnier during the period from march 2000 to september 2005 were reviewed. Women¿s age, body mass index, parity, frequency of vaginal delivery, indication of hysterectomy, uterine volume through ultrasound, clinical history and previous pelvic surgeries were analyzed. In respect to the intra operatory procedures, types of anesthesia, surgical time, blood loss, technique used to remove the uterus, associated surgeries and complications were analyzed. The postoperative parameters analyzed were hospitalization period, histologic analysis of the removed organ, uterus weight and complications. Statistical analysis were done with frequency, means and standard deviation, using SAS version 8.2. Results: The mean age of women evaluated in this study was 44,6 years, with a mean body mass index of 26,4kg/m2; 91% of them with one or more gestation and 72.7% referred at least one cesarean section. The most frequent surgical indication was fibroid uterus 45.3% of the cases, followed by the diagnosis of dysfunctional uterine bleeding in 43.7%. The most frequent anesthesia was spinal and the amount of blood loss equal or greater than 300ml occurred in 11.6% of the cases. Operation time did not exceed 75 minutes in 58.9% of the cases. The distribution of techniques to reduce the uterine volume were similar. The frequency of intra and postoperative complications were low, 3.6% and 15.8%, respectively. The hospitalization time was less than 48 hours in 87.4% of the cases, and the mean hospital stay was 31.5 hours. Conclusions Complication rate, mean operation time, the amount of blood loss and the hospitalization period were low, which show that vaginal hysterectomy in non prolapsed uterus is a safe and advantageous procedure to many women / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
|
63 |
Efeitos da Terapia Fotodinâmica mediada por laser de emissão vermelha e azul de metileno em vaginite induzida por Candida albicans / Effects of photodynamic therapy mediated by red laser and methylene blue aplied in induced vaginitis by Candida albicansRosa Maria Machado de Sena 28 November 2013 (has links)
A candidíase vaginal (CV) é uma doença causada por fungos do gênero Candida spp. que acomete milhares de mulheres no mundo. Estima-se que 75% das mulheres sofrerão CV pelo menos uma vez durante a vida fértil, 40 a 50% terão o segundo episódio e 5 a 8% sofrerão a forma recorrente, caracterizada pela ocorrência de quatro ou mais episódios durante um ano. O tratamento ainda permanece um desafio para as candidíases complicadas. A terapia fotodinâmica (TFD) é uma modalidade terapêutica que utiliza substâncias fotossensibilizadoras (FS) e uma fonte de luz, que juntas, produzem espécies reativas de oxigênio, tóxicas para micro-organismos e inofensivas para a célula animal hospedeira. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos antifúngicos e anti-inflamatórios da TFD mediada por azul de metileno (AM) e laser de emissao vermelha (LEV) no tratamento da CV em modelo animal. Fêmeas de camundongos BALB/c, com 6 a 10 semanas foram estrogenizadas e, 72h após, receberam via intravaginal 20μL de suspensão contendo 107 UFC/mL de C. albicans ATCC 90028. Cinco dias após, a TFD foi aplicada na vagina das fêmeas, utilizando AM 1000μM e laser (100mW, 660nm, energia de 36J por 6 min ou duas aplicações de 18J por 3min, com intervalo de 24h entre sessões). Após 0, 24 e 96h foram feitas lavagens vaginais para recuperação fúngica, cultivo microbiológico, eutanásia para remoção das vaginas e estudo histológico. Lâminas coradas por hematoxilina e eosina foram utilizadas para contagem da área de células inflamatórias (ACI), utilizando o programa ImageJ. Os resultados mostraram que TFD in vivo reduziu a carga fúngica em aproximadamente 1,6 log UFC/mL e, quando aplicada em duas sessões de 18J por 3min, diminuiu a ACI. A TFD mediada por LEV e AM 1000μM mostra-se como alternativa promissora para o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas para vaginites fúngicas. / Vaginal candidiasis (VC) is a disease caused by fungi of the genus Candida spp. that affects thousands of women worldwide. It is estimated that 75% of women in childbearing age will have VC at least once, 40 to 50% will have a second episode and 5 to 8 % will suffer recurrent form, characterized by the occurrence of four or more episodes during one year. Treatment remains a challenge for complicated candidiasis. Photodynamic therapy (PDT) is a therapeutic modality that uses photosensitizing (FS) substances and a light source, which together produce reactive oxygen species, toxic to microorganisms and harmless to host animal cell. The aim of this study was to evaluate antifungal and anti - inflammatory effects of PDT mediated by methylene blue (MB) and red laser (RL) in the treatment of CV in an animal model. Female BALB/c mice 6 to 10 weeks were estrous and 72h after received intravaginally 20μL of suspension containing 107 CFU/mL of C. albicans ATCC 90028. Five days after, PDT was applied in the vagina of females using MB 1000μM and laser (100mW, 660nm, 36J for 6 min or two applications of 18J for 3 min, with an interval of 24h between sessions). Vaginal washes for fungal recovery and microbiological culture, and euthanasia for removal of vaginas and histological study were made after 0, 24 and 96h. Glass slides stained by hematoxylin and eosin were used for counting the area of inflammatory cells (AIC) using ImageJ software. PDT in vivo reduced the fungal burden in approximately 1.6 log CFU/mL, and, when applied in two sessions with 18J for 3min, decreased the AIC. PDT mediated by RL and MB 1000μM shown as a promising alternative for the development of new therapeutic modalities for yeast vaginitis.
|
64 |
Avaliação da contratilidade dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com dor pélvica crônica / Evaluation of contractility of pelvic floor muscles in women with chronic pelvic painCarla Pedrosa Lôpo 11 July 2017 (has links)
Este estudo avaliou a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) de mulheres com dor pélvica crônica (DPC) comparadas com mulheres sem dor pélvica. Para essa avaliação foi realizada a palpação vaginal e a perineometria. Na palpação vaginal a função muscular foi classificada usando a escala de Oxford modificada de 0 a 5. Também foi avaliada a capacidade de contração, coordenação e a resistência dos MAP. A capacidade de contração foi registrado como sim ou não; a coordenação foi avaliada pela capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico, sem a utilização da musculatura acessória e a resistência foi o tempo em que a paciente manteve a contração dos MAP. A avaliação da pressão de contração dos MAP foi realizada através do perineômetro, que consiste em um aparelho que registra a pressão vaginal gerada pela contração dos MAP em medidas de cmH2O. Foram analisadas 78 mulheres, com e sem DPC. A análise comparativa entre os grupos mostrou que existe diferença estatisticamente significativa em relação ao seguintes itens: força muscular demonstrada pela Escala Modificada Oxford (p = 0,018), resistência muscular (p <. 0001), a função intestinal (p = 0,012), infecção do trato urinário (p = 0,006), cirurgia abdominal (p <0,0001), parto vaginal (p = 0,041), a cesariana (p = 0,002), dispareunia (p <0,001) , índice de massa corporal (p = 0,0127) e pressão de contração demonstrada pela perineometria (p = 0,0001). Não houve diferença significativa na capacidade de contração (p = 0,152), coordenação muscular (p = 0,999), incontinência urinária de esforço (p = 0,804), história obstétrica (p = 0,692), a presença de partos (p = 0,414), aborto ( p = 0,804) e idade (p = 0,2992). Houve uma forte correlação entre a escala de Oxford e perineometria, com um valor de p 0,0001. Este estudo concluiu que as mulheres com DPC têm alteração na contratilidade do MAP em relação às mulheres sem DPC, demonstrado pela escala de Oxford modificada e perineometria. / This study evaluated the contractility of the muscles of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain compared with women without pelvic pain. The evaluation of the pelvic floor muscles was performed by vaginal palpation and perineometry. In vaginal palpation the muscle function was classified using the modified Oxford scale of 0 to 5. It was also evaluated the ability contraction, coordination and strength of the pelvic floor muscles. Contraction capacity was recorded as yes or no; coordination was evaluated by the contraction capacity of the pelvic floor muscles without the use of accessory muscles and the resistance was recorded with the time that the patient could sustain the contraction of the pelvic floor muscles. The evaluation of floor muscles contraction pressure was conducted through the perineometer, consisting of an apparatus which records vaginal pressure generated by the contraction of MAP in cm H2O measures. We analyzed 78 women, with and without CPP. The comparative analysis between the groups showed that there is a statistically significant difference in relation to the following: Scale Modified Oxford (p = 0.018), the muscle strength (p <.0001), intestinal function (p = 0.012), urinary tract infection (p = 0.006), abdominal surgery (p <0.0001), vaginal birth (p = 0.041), cesarean section (p = 0.002), dyspareunia (p <0.001), BMI (p = 0.0127) and perineometry (p = 0.0001). There was no significant difference in the contraction capacity (p = 0.152), muscle coordination (p = 0.999), urinary incontinence (p = 0.804), obstetric history (p = 0.692), presence of births (p = 0.414), abortion (p = 0.804) and age (p = 0.2992). There was a strong correlation between the scale of Oxford and perineometry, with a p value of 0.0001. This study found that women with CPP have change in contractility of MAP in relation to controls, demonstrated by the modified Oxford scale and perineometry.
|
65 |
Influência da microbiota vaginal na incidência de lesões intraepiteliais cervicais HPV-induzidasPereira, Michelle da Silva 01 March 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-03-27T10:38:01Z
No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-03-27T14:00:10Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-03-27T14:00:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-03-01 / A microbiota vaginal é um ecossistema formado por bactérias aeróbias e anaeróbias, que vivem em equilíbrio dinâmico. Fatores como imunidade e variações hormonais podem provocar a perda do equilíbrio, ocasionando a proliferação de patógenos oportunistas. A vaginose bacteriana (VB) é uma doença de etiologia polimicrobiana, podendo ocorrer em associação com outros microrganismos, tais como o Papilomavirus humano (HPV). O HPV é mais prevalente na população feminina sexualmente ativa, sendo fator de risco para o desenvolvimento do câncer cervical. O objetivo do trabalho foi avaliar a diversidade microbiana do ecossistema vaginal de mulheres com e sem atipias celulares cervicais e relacionar com HPV. Fluido vaginal e raspado da cérvice uterina foram coletados (n= 33 sem lesão e n=41 com lesão) e DNA viral e bacteriano foi extraído. Lâminas foram coradas pelo método de Gram, a fim de estabelecer o escore de Nugent para avaliação da VB. Reação de PCR para genotipagem do HPV foi realizado. PCR-DGGE foi realizado para avaliação da estrutura da comunidade bacteriana. A média de idade das mulheres foi de 36 anos; compreendendo 87% (sem lesão) e 92% (com lesão). A análise do escore de Nugent revelou que 51% das mulheres com lesão não apresentavam VB e 29% eram portadoras de VB. O exame de Papanicolaou mostrou que 31% das mulheres apresentavam lesão com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), seguida de lesão epitelial escamosa de baixo grau (LSIL) e lesão epitelial escamosa de alto grau (HSIL), ambas com 26%, e 14% das mulheres apresentaram lesão com células escamosas atípicas que não permitem excluir lesão de alto grau (ASC-H). HPV foi detectado em 91% das pacientes, sendo identificados 5 tipos do grupo de alto risco oncogênico (16, 18, 31, 52 e 58). O HPV 16 foi o mais frequente (85%), seguido do HPV 18 (68%). No grupo sem lesão a prevalência da concomitância de HPV 16 e 18 foi de 58% e no grupo com lesão foi de 60%. Na faixa etária de 18 a 30 anos, 43% das mulheres apresentaram HPV 16, e 35% apresentaram coinfecção por HPV 16 e 18. A associação entre a genotipagem e o exame de Papanicolaou mostrou que 40% das pacientes ASC-US e 20% ASC-H apresentaram monoinfecção por HPV 16. Das mulheres com HPV 16 e coinfecção por HPV 16 e 18, VB foi encontrada em 25% das mulheres. Na análise do agrupamento obtido por PCR-DGGE observa-se, com algumas exceções, que os perfis de mulheres com as mesmas condições de saúde (normal, intermediário e com vaginose bacteriana) tenderam a se agrupar, embora em grupos separados. Na análise do agrupamento em relação às atipias, não foi observada a formação de um padrão. Dada a complexidade do ecossistema vaginal, sugere-se a necessidade de técnicas com maior poder de resolução para o entendimento da relação entre o HPV, microbiota vaginal e lesões celulares cervicais. / The vaginal microbiota is a complex ecosystem formed by aerobic and anaerobic bacteria, which live in dynamic equilibrium. Factors such as immunity and hormonal variations can cause loss of balance, leading to the proliferation of opportunistic pathogens and resulting in diseases. Bacterial vaginosis (BV) is a polymicrobial disease, and may occur in association with other microorganisms, such as Human Papillomavirus (HPV). HPV is the most prevalent in the female sexually active population, being a risk factor for the development of cervical intraepithelial lesions, which may progress to cervical cancer. The aim of this study was to evaluate the microbial diversity of the vaginal ecosystem of women with cervical cellular atypias and carrying HPV. Vaginal fluid and scraped uterine cervix were collected (n = 33 without lesion and n = 41 with lesion) and viral and bacterial DNA was extracted. Glass slides were stained by the Gram method in order to establish the Nugent score for BV evaluation. PCR reaction for HPV genotyping was performed. DGGE-PCR was performed to assess the structure of the bacterial community. The mean age of the women was 36 years; comprising 87% (without lesion) and 92% (with lesion). Analysis of the Nugent score revealed that 51% of the women with lesion did not present BV and 29% had BV. Pap smear test showed that 31% of the women had atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US), 26% had low grade squamous epithelial lesion (LSIL), 26% had high grade squamous epithelial lesion (HSIL) and 14% had with atypical squamous cells that do not allow the exclusion of high-grade lesion (ASC-H). HPV was detected in 91% of the patients, being identified 5 types of the high risk group (16, 18, 31, 52 and 58). HPV 16 was the most frequent (85%), followed by HPV 18 (68%). In the non-lesion group, the prevalence of HPV 16 and 18 concomitance was 58% and in the lesion group it was 60%. In the 18-30 age group, 43% of the women had HPV 16, and 35% had coinfection by HPV 16 and 18. The association between genotyping and the Pap smear showed that 40% of ASC- US patients and 20% ASC-H showed monoinfection by HPV 16. Besides, out of women with HPV 16 and coinfection by HPV 16 and 18, BV was found in 25%. In the analysis of the grouping obtained by PCR-DGGE it is observed with some exceptions, that the profiles of women with the same health conditions (healthy, intermediate and with bacterial vaginosis) tended to group, although in separate groups. Analysis of the cluster in relation to the atypia did not observe the formation of a pattern. Given the complexity of the vaginal ecosystem, it is suggested the need for higher resolution power techniques for understanding the relationship between HPV, vaginal microbiota and cervical cellular lesions.
|
66 |
Impact of cervical cytology screening on the prevalence of cervical cytological results = Impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência de resultados citológicos / Impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência de resultados citológicosVale, Diama Bhadra Andrade Peixoto do, 1978- 29 May 2013 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:06:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Vale_DiamaBhadraAndradePeixotodo_D.pdf: 2458866 bytes, checksum: 5cf40849bf3e978225063c3bfedc7aea (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: O exame citológico ainda é o método de rastreamento mais utilizado para a prevenção do câncer do colo do útero. Apesar da sua alta eficiência na prevenção do carcinoma escamoso invasivo, esses benefícios não são tão claros para as lesões escamosas em mulheres jovens e para o adenocarcinoma invasivo. Além disso, esse efeito protetor varia de acordo com o intervalo de realização dos controles. Uma vez que o teste de HPV não é recomendado para mulheres com menos de 30 anos de idade, a avaliação cuidadosa do desempenho do rastreamento neste grupo etário pode auxiliar os médicos a selecionar criteriosamente aquelas que irão ser encaminhadas para prosseguimento diagnóstico. OBJETIVO: Avaliar o impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência dos resultados citológicos em função da idade da mulher e do intervalo entre os controles. MÉTODOS: Foi analisado o banco de dados de um laboratório central de citopatologia. O estudo incluiu 2.002.472 testes obtidos de mulheres previamente rastreadas e 217.826 testes obtidos de mulheres não previamente rastreadas. A Razão de Prevalência (RP) com um intervalo de confiança de 95% foi calculada para os resultados de testes de mulheres rastreadas em relação aos testes de mulheres não rastreadas, em função da idade. O laboratório utiliza o Sistema de Bethesda desde 1998, mas ainda subdivide o resultado Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL) em dois níveis: HSIL-CIN 2 e HSIL-CIN 3. RESULTADOS Para HSIL, a RP dos testes de mulheres rastreadas em relação aos testes de mulheres não rastreadas foi de 0,97 (0,83-1,13) em mulheres abaixo de 20 anos e 0,99 (0,86-1,14) para mulheres entre 20 e 24 anos, diminuindo significativamente em mulheres entre 25 e 29 anos (RP 0,63, 0,52-0,76). As RP para o carcinoma espinocelular (SCC), adenocarcinoma in situ (AIS) e adenocarcinoma invasivo apresentaram uma redução significativa em todos os grupos etários acima de 30 anos. Para o grupo etário 30 a 59 anos, a proteção conferida pelo rastreamento para SCC, AIS e adenocarcinoma invasivo foi de 83% ou mais, para intervalos de realização dos exames entre 1 e 5 anos. Para mais de cinco anos de intervalo, o efeito protetor oferecido para SCC foi de 50%. Nas mulheres não previamente rastreadas, a prevalência de lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL) e HSIL-CIN 2 diminuíram com a idade, enquanto que para HSIL-CIN 3 a prevalência aumentou. Ainda nesse grupo de testes, a prevalência de HSIL-CIN 2 foi maior do que a de HSIL-CIN 3 para mulheres de até 29 anos (RP = 4,73, 3,90-5,75) e mais baixa para os grupos de 30 a 49 anos (RP = 0,66, 0,50-0,87) e 50 anos ou mais (RP = 0.21,0.12-0.36). No grupo de testes de mulheres rastreadas, a prevalência de HSIL-CIN 2 foi maior nas faixas etárias até 29 anos (RP = 2,72, 2,49-2,97). CONCLUSÕES O rastreamento citológico reduziu a prevalência dos diagnósticos citológicos de HSIL, CEC, AIS e adenocarcinoma invasivo. Um intervalo de 3 anos para a realização dos controles foi apropriado para reduzir os resultados citológicos. O perfil da prevalência de HSIL-CIN 2 se assemelha ao padrão de prevalência de LSIL e foi mais prevalente do que HSIL-CIN 3 em mulheres jovens. O impacto do rastreamento foi menos evidente quando HSIL foi sugestivo de CIN 2. O rastreamento citológico em mulheres abaixo de 25 anos deve ser criteriosamente avaliado / Abstract: BACKGROUND Cervical cytology still is the cervical cancer screening test for women more used. Even though there is no doubt about the impact of cytology screening on invasive squamous cervical cancer, this issue is not as clear for squamous lesions on young women and for invasive adenocarcinoma. Moreover this protective effect varies according to interval tests. HPV testing is not recommended for women under age 30, and the carefully analysis of the performance of screening on this age group can help physicians to qualify their approach. OBJECTIVE To evaluate the impact of cervical cytology screening on the prevalence of cervical cytological results in women, as a function of age and the interval between tests. METHODS A central cytopathology laboratory database for cervical screening was analyzed. It included cytology screening data of 2.002.472 tests obtained from previously screened women and 217.826 tests from unscreened women. A prevalence ratio (PR) with a 95% confidence interval for screened women was calculated, in relation to unscreened women, as a function of age. The laboratory has been using the Bethesda System since 1998, but maintain the sub-categorization of HSIL in two levels: HSIL-CIN 2 and HSIL-CIN 3. RESULTS For high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the PR was 0.97 (0.83-1.13) for women aged 20 or younger and 0.99 (0.86-1.14) for women aged 20-24 years, decreasing significantly in women aged 25-29 years (PR 0.63, 0.52-0.76). The PR for squamous cell carcinoma (SCC), adenocarcinoma in situ (AIS) and invasive adenocarcinoma showed a significant reduction in all age groups over 30 years. For the age group ranging from 30-59 years, protection conferred by screening for SCC, AIS and invasive adenocarcinoma was 83% or higher for screening intervals ranging from 1-5 years. For 5-year intervals or longer, the protective effect offered for SCC was 50%. For unscreened women, the prevalence of Low Grade Intraepithelial Lesions (LSIL) and HSIL-CIN 2 decreased with age, whereas HSIL-CIN 3 prevalence increased. The prevalence of HSIL-CIN 2 was higher than that of HSIL-CIN 3 for women up to 29 years (PR=4.73, 3.90-5.75) and lower for age groups 30-49 years (PR=0.66, 0.50-0.87) and 50 years or more (PR=0.21,0.12-0.36). For screened women, the prevalence of HSIL-CIN 2 was also higher in age groups up to 29 years (PR=2.72, 2.49-2.97). CONCLUSIONS Cytology screening reduced the prevalence of HSIL, SCC, AIS and invasive adenocarcinoma cytological results. A three-year interval was appropriate for the reduction of these lesions. HSIL-CIN 2 resembles the prevalence pattern of LSIL and was more prevalent than HSIL-CIN 3 in younger women. The impact of screening was less evident when HSIL is suggestive of CIN 2. Cervical cytology screening in women 25 or younger should be critically evaluated / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde
|
67 |
Plan de marketing: Tropivag®, primer probiótico vaginalDe La Cruz Cadillo, Susan 01 January 2016 (has links)
Tropivag® es un producto francés de Laboratorio Lyocentre, dedicado a la fabricación de productos biológicos (probióticos). Tropivag® contiene Liofilizado de cultivo de Lactobacillus casei v. rhamnosus o Bacilos de Döderlein, bacterias benéficas muy importantes para la flora vaginal que cuando disminuyen se producen las infecciones vaginales. Lo que se busca con Tropivag® es proveer de estas bacterias benéficas y devolver la salud de la zona íntima y protegerla ante cualquier recurrencia por lo que constituye un tratamiento fisiológico muy eficaz y sobre todo seguro, característica muy valorada por el consumidor actual. El costo de Tropivag® es de S/ 36.00. El Target de Tropivag®, al ser un producto ético, es decir de venta con receta, tiene dos tipos de consumidores: los médicos especialistas en Ginecología y licenciadas de Obstetricia (clientes) que van a prescribir la marca a toda mujer que sufra constantemente de infecciones vaginales, desde los 19 años que inician sus relaciones sexuales hasta los 40 aproximadamente, mujeres sofisticadas y modernas del NSE A, B, C de Lima y provincias, preocupadas por su salud y con tendencia a la búsqueda de alternativas con menos efectos adversos o contraindicaciones. El mercado de Tropivag® ha crecido en los últimos 5 años 8% en unidades y en los dos últimos periodos decreció -7% y creció 18% respectivamente. Con respecto a los valores, en los dos últimos periodos el mercado de Tropivag decreció en -3.51% y creció en 16% respectivamente, buscando recuperar sus valores de hace 5 años donde facturaba alrededor de 4.4 millones de soles. Tropivag® presenta como mayor debilidad, no tener claro su mecanismo de acción pues se lanzó como tratamiento único para infecciones vaginales y luego como tratamiento asociado lo que ha creado una confusión en la mente del médico. De otro lado, siendo un producto altamente sensible a la promoción no ha tenido la presencia que amerita dentro de la visita médica. Si bien este último periodo ha recuperado ventas con la insuficiente promoción realizada, creemos que podemos desarrollar mejor la marca a través de estrategias más dirigidas, optimizando la inversión y colocarla así en una mejor posición ya que es un producto único en el mercado. La estrategia de Tropivag® será posicionar en la mente del médico el mecanismo de acción del producto llevando comunicación adecuada, material nuevo e interesante con respaldo científico, muy valorado por el target objetivo y dejando material recordatorio en el consultorio con el fin de que la marca siempre este visible, además de incremento de muestreo médico. Asimismo, será trabajado con visitadores médicos especialistas por lo que la presencia en la parrilla promocional será permanente. El ginecólogo, especialidad más relevante para la marca, tendrá frecuencia y constancia de visita. Tropivag® Incrementará las ventas en unidades en un 24% (colocación) y las compras en el mismo porcentaje (rotación) con el fin de asegurar un crecimiento sano y continuo. Esto será fruto del crecimiento en recetas de Tropivag® buscando incrementar MS de un 11% a 15 y ocupar el tercer lugar en prescripciones. La promoción de Tropivag® se realizará a través de la visita médica y en el punto de venta con material informativo que le llame la atención a la consumidora final, como una alternativa de tratamiento para las infecciones vaginales. Asimismo, se trabajará a través de actividades con las especialidades más relevantes: Sociedad de Obstetricia y Ginecología y Colegios Nacionales y Regionales de Obstetras, sobre todo se dará más énfasis a la primera que tiene un peso de prescripción de casi el 48%. Tropivag® en los últimos dos años, ha dejado un margen de utilidad directa II (utilidad líquida) por encima del 50%. Sin embargo, se ha planeado un mejor uso de los recursos afinando la inversión en las especialidades más rentables para la marca, a diferencia de los años anteriores donde se gastó mucho en actividades que no representaron retorno. La empresa es consciente de la potencialidad del producto y si bien el rubro que se incrementará será la visita médica (fuerza de especialistas), se ha planificado mejorar la utilidad directa al 54.9% y que éste sea el inicio de una mejor performance para Tropivag® en los próximos años.
|
68 |
Caractérisation du microbiote des flores vaginales normales et de vaginose bactérienne / Characterization of vaginal microbiota of normal and bacterial vaginosis florasDiop, Khoudia 23 November 2018 (has links)
Grâce aux avancées de la technologie et nouvelles stratégies OMICS, de nombreuses études se sont intéressées au microbiote vaginal ces dernières années. Elles ont révélé l'impact de ce dernier sur la santé de la femme. En effet, un déséquilibre de la flore vaginale la rend vulnérable, la prédisposant à la vaginose bactérienne ainsi qu’à des complications gynéco-obstétricales sévères. La pathogénèse de la vaginose reste encore méconnue et le traitement classique par antibiothérapie échoue dans plus de 50% des cas. En analysant 50 prélèvements vaginaux provenant de patientes atteintes de vaginose et de femmes saines vivant en France et au Sénégal, nous avons constaté une plus grande diversité bactérienne chez les patientes par rapport aux témoins avec l'augmentation d'espèces telles que Gardnerella vaginalis, Atopobium vaginae ainsi que les procaryotes sensibles à l'oxygène, y compris les Cocci anaérobies à Gram-positif et les Prevotella. Les femmes saines renfermaient plus d’espèces de Lactobacillaceae et de Proteobacteria dans leurs flores. La combinaison de la métagénomique et la culturomique a permis d’identifier un complexe de 11 espèces/genres bactériens associés à la vaginose. L’utilisation de la culturomique a permis d’accroître le répertoire des bactéries humaines avec l’isolement de 27 nouvelles espèces. Le faible taux de recouvrement entre les données de métagénomique et celles de culturomique montre la nécessité de persévérer dans l’isolement des bactéries par culturomique. L’obtention d'isolats permettra d'explorer in vitro les compétitions entre les bactéries et pourrait servir également de matière première pour développer un traitement par bactériothérapie / Over the last decades, thanks to the technologic progresses including advanced molecular techniques and new OMICS strategies, many studies have focused on the vaginal microbiota. Thus, revealing the impact of the vaginal flora on women health. Indeed, the disruption of the vaginal bacterial community makes it prone to bacterial vaginosis and severe obstetrical and gynecological disorders. The pathogenesis of bacterial vaginosis is still unknown, and relapses are very frequent. Conventional treatment with antibiotic therapy fails in more than 50% of cases. The analysis of 50 vaginal samples from bacterial vaginosis patients and healthy women living in France and Senegal, showed a higher bacterial diversity in patients compared to controls with the increase of species such as Gardnerella vaginalis, Atopobium vaginae as well as oxygen-sensitive prokaryotes including Gram-positive anaerobic cocci, and Prevotella spp. Healthy women harbored more Lactobacillaceae species and Proteobacteria in their microbiota. The combination of metagenomics and culturomics has allowed the identification of a complex of 11 bacterial species/genera associated with bacterial vaginosis. The use of the culturomics approach has extended the repertoire of human-associated bacteria, with the isolation of 27 new bacterial species. The low range overlap between metagenomic and culturomics data indicates the need to continue the isolation of bacteria by culturomics. Obtaining isolates will make it possible to explore in vitro the competitions between the bacteria but can also be used as primary material for the development new treatments by bacteriotherapy
|
69 |
Confección de trusas femeninas a base de fibras de bambú / Bamboo fiber based female truzes confectionBorjas Ramos, Mayra Fiorella, Diaz Pareja, Joan Manuel, Huapaya Aguirre, Angela Ester 14 December 2019 (has links)
El proyecto permite determinar la factibilidad y viabilidad de la idea de confección de trusas a base de fibras de bambú, con el fin de prevenir las infecciones vaginales y a la vez ofrecer variedad de diseños.
Se demostró que existe problema de infecciones vaginales por medio de fuentes secundarias y primarias, aproximadamente 3 de cada 4 mujeres han tenido por lo menos 1 infección vaginal a lo largo de su vida. En las entrevistas realizadas, el 60% respondió que SÍ había tenido infecciones vaginales, mientras que el otro 40% había tenido pero muy pocas veces. Esta información permite al proyecto sondear la demanda con el fin de poder conocer si hay mercado para este producto. El proyecto es escalable ya que se puede aplicar a otras realidades.
El proyecto necesita una inversión de S/. 200,357.60 soles, el cual tiene una tasa de retorno de 81% en los 3 años de vida del proyecto, tomando en cuenta que el COK es de 14.12%, y es la rentabilidad de los inversionistas.
El VAN es de S/. 276,139.09 soles y la recuperación del capital es de 1.2 años, lo cual indica que ganaría este importe adicional respecto a la inversión inicial y el costo de oportunidad de los accionistas.
El proyecto contempla análisis de riesgos en diversos escenarios como el pesimista, normal y optimista, en todos los escenarios el VAN es positivo superior a los S/. 100,000 soles y la Tasa Interna de Retorno (TIR) mayor al costo de oportunidad, en todo el caso mayor al 50%.
Para llevar a cabo el proyecto se cuenta con un equipo de trabajo con experiencia en el sector financiero, ventas, textiles, además se incorporará al proyecto personal calificado en las diversas áreas requeridas. / The project allows to determine the feasibility and viability of the idea of making trusses based on bamboo fibers, in order to prevent vaginal infections and at the same time offer a variety of designs.
It was shown that there is a problem of vaginal infections through secondary and primary sources; approximately 3 out of 4 women have had at least 1 vaginal infection throughout their lives. In the interviews carried out, 60% answered that they DID have had vaginal infections, while the other 40% had had but very few times. This information allows the project to probe demand in order to know if there is a market for this product. The project is scalable since it can be applied to other realities.
The project needs an investment of S/ 200,357.60 soles, which has a return rate of 81% in the 3-year life of the project, taking into account that the COK is 14.12%, and is the profitability of investors.
The NPV is S /. 276,139.09 soles and the capital recovery are 1.2 years, which indicates that it would earn this additional amount with respect to the initial investment and the opportunity cost of the shareholders.
The project contemplates risk analysis in various scenarios such as pessimistic, normal and optimistic, in all scenarios the NPV is positive above S /. 100,000 soles and the Internal Rate of Return (IRR) greater than the opportunity cost, in all cases greater than 50%.
To carry out the project, there is a work team with experience in the financial sector, sales, textiles, and qualified personnel will be incorporated into the project in the various areas required. / Trabajo de investigación
|
70 |
Changes in vaginal microbiome of beef cows enrolled in estrous synchronization protocols and its relation to fertilityWege Dias, Nicholas 18 January 2023 (has links)
Estrus synchronization (ES) is a valuable technology that can help beef cow-calf producers to overcome infertility caused by prolonged anestrus. Protocols for ES that use progesterone (P4) supplementation are of particular value to cows with prolonged postpartum anestrus as P4 triggers them to begin cycling and allows them to have fertility similar to that of cycling cows. Supplementation of P4 intravaginally with the use of a controlled internal drug release device (CIDR) improves cycle induction when compared to oral administration of P4. Vaginitis has been reported as a side effect to CIDR use in cattle, which raises concerns about its downstream effects on fertility. More specifically, the effects of CIDR use on the vaginal environment requires exploration, as no studies have explored the changes in vaginal microbiome in response to CIDR based ES protocols. In cattle, the vaginal microbiome has not been widely explored. On the contrary, the human vaginal microbiome is a well-defined environment, rich in bacteria from the genus Lactobacillus, which are responsible for promoting an environment of acidic pH. The dominance of Lactobacillus in the human vagina, however, fluctuates according to steroid hormone concentrations, and disruptions in the vaginal environment will cause depletion of Lactobacillus species, increase in vaginal pH and decreased fertility. Based on this data in humans, our objectives were to describe incidence of vaginitis caused by the CIDR in beef cows, as well as the vaginal microbiome changes in response to CIDR based protocols, and explore their relation to fertility. We found high incidences of vaginitis caused by CIDR use, yet CIDR-induced vaginitis did not negatively affect pregnancy outcomes. However, at CIDR withdrawal, there was decreased bacterial diversity, increased vaginal pH, increased bacterial abundance, and increased vaginal inflammation when compared to what was observed prior to CIDR insertion. Furthermore, abundance of bacteria, vaginal inflammation, and bacterial diversity, but not vaginal pH, were restored to normal values by the day of timed artificial insemination. This important finding suggests that although the vaginal microbiome was disrupted by the use of CIDR, the vaginal microbiome is resilient and capable of restoring its natural conditions without intervention. Finally, cows that ultimately became pregnant were found to have had increased bacterial diversity and decreased vaginal pH prior to protocol initiation, suggesting that the vaginal microbiome may play a role in individual cow fertility. In conclusion, our results indicate that for beef cows a more diverse vaginal microbiome with decreased vaginal pH presents greater resilience of the microbiome towards disruptions caused by an ES protocol, which is translated in greater pregnancy success. / Doctor of Philosophy / According to the Food and Agriculture Organization, the world population is expected to grow by 51% by the year of 2100. The efficiency of food production must therefore be optimized, given the finite availability of farmable land. In beef production, cow fertility is of great importance, since it will ultimately determine the number of animals available for slaughter. The main reproductive issue that cow-calf producers face is that after calving, cows will undergo a period known as postpartum anestrus, in which cows fail to ovulate. Artificial insemination (AI) can help to optimize beef production efficiency, since it allows for the dispersal of semen from valuable bulls to facilitate the genetic enhancement of herds. The use of estrus synchronization (ES) protocols allows for induction and synchronization of ovulation, which allows AI to be performed at the same time for large groups of cows. Progesterone is often used in ES protocols and is the hormone responsible for inducing cyclicity in postpartum cows. Progesterone can be administered either orally or intravaginally via the use of a controlled internal drug release (CIDR). While the CIDR seems to be more effective at inducing cyclicity of cattle compared to oral progesterone administration, vaginal inflammation as response to the CIDR has been reported in cattle. Little is known about the downstream effects of this inflammation on the normal vaginal microbiota and fertility in cattle. In humans, the vaginal microbiome is predominated by a single genus of bacteria (Lactobacillus), that has an essential role in producing lactic acid, which results in the human vagina being remarkably acidic. In humans, depletion of this bacteria, a condition called bacterial vaginosis (BV), allows for other types of bacteria to grow, which results in an increased vaginal pH and decreased fertility. The bovine vaginal microbiome composition and pH in response to the hormones administered during ES protocols and its relation to fertility have not been widely explored. Our objectives were to document the incidence of vaginitis caused by the CIDR in beef cows and evaluate its effects on the vaginal microbiome changes and fertility. We found high incidences of vaginitis caused by the CIDR, yet no effects of CIDR-induced vaginitis were seen on pregnancy success to the protocol. However, decreased bacterial diversity, followed by increases in vaginal pH, abundance of bacteria and vaginal inflammation are all detected at CIDR withdrawal when compared to before CIDR insertion. Furthermore, abundance of bacteria, vaginal inflammation, and bacterial diversity, but not vaginal pH, were restored to normal values by the day of timed AI, indicating that although the vaginal microbiome was disrupted using CIDR, the vaginal microbiome can restore to natural conditions, and indicate resilience of the vaginal microbiome. Finally, cows that became pregnant to the protocol presented increased bacterial diversity and decreased vaginal pH prior to the protocol. In conclusion, our results indicate that for beef cows a more diverse vaginal microbiome with decreased vaginal pH presents greater resilience of the microbiome towards disruptions caused by an ES protocol, which is translated in greater pregnancy success.
|
Page generated in 0.0331 seconds