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A INTERCAMBIALIDADE MOD0-TEMPORAL: análise sociolinguística da alternância de tempo e modo verbal na fala dos moradores de Vitória.

BARBOSA, A. F. 30 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4950_Dissertação - Astrid Franco Barbosa20130828-105359.pdf: 1523703 bytes, checksum: cfa15028af797440b9580e1efafaad8b (MD5) Previous issue date: 2011-08-30 / Este trabalho, fundamentado na perspectiva teórica da Sociolinguística Variacionista, estuda três tipos de alternância na fala dos moradores de Vitória (ES): i) alternância de modo; ii) alternância de tempo e modo; e iii) alternância de tempo. Entre as três alternâncias aqui apresentadas, analisamos mais especificamente a alternância de modo: indicativo x subjuntivo. Buscou-se entender quais fatores influenciam a alternância dessas formas, bem como verificar em que contextos essa variação é mais recorrente. Tivemos três variáveis lingüísticas e uma social selecionadas pelo programa utilizado na análise dos dados, o GOLDVARB X, que são: verbo da matriz, assertividade, tempo verbal da oração matriz e escolaridade. No intuito de verificar o alinhamento da cidade de Vitória no uso da forma indicativa e da subjuntiva, comparamos nossos resultados aos encontrados por Rocha (1997), Rio de Janeiro/Brasília; Carvalho (2007), Cariri; e Oliveira (2007), João Pessoa. Quanto à alternância tempo e modo, presente do indicativo x futuro do subjuntivo, faz-se necessário o aprofundamento da análise com uma delimitação mais específica dos grupos de fatores, o que deve ser feito posteriormente. Tivemos uma variável selecionada: tipo de oração. A alternância de modo, pretérito imperfeito do subjuntivo x futuro do subjuntivo, não ocorre na matriz, como esperávamos, mas na encaixada. Daremos continuidade a essa análise em um estudo posterior. Palavras-chave: Sociolinguística variacionista. Alternância Indicativo/ Subjuntivo. Fala capixaba.
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EXPANSÃO DAS PERÍFRASES DE GERÚNDIO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO.

BASILIO, J. O. S. 01 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5241_DISSERTAÇÃO JUCILENE20150126-174702.pdf: 1105647 bytes, checksum: 1bf8cd94f32fa624de7016dda19bb113 (MD5) Previous issue date: 2011-09-01 / Nesta pesquisa investiga-se, à luz da Sociolinguística Variacionista, a variação existente no uso das perífrases com gerúndio no português falado do Brasil, a fim de delimitar a sistematicidade da variação linguística na qual a estrutura estar+gerúndio se insere nos campos: presente, infinitivo não futuro e infinitivo futuro, que se constituem como modelos variáveis potenciais de registro do gênero discursivo. Buscou-se entender quais fatores influenciam a alternância no campo do presente frequentativo (com leitura habitual), em construções como ...como você sempre se esquece de tudo::: a gente TÁ FAZENDO questão de ligar pra te lembrar da festa..., do infinitivo não futuro, em enunciados do tipo ::: o secretário veio ai pra TÁ ASSINANDO o documento atual.., e do infinitivo futuro, em estruturas como Primeiro é sobre o seminário que a gente VAI ESTAR FALANDO. Tomando como referência um corpus coletado segundo a metodologia variacionista laboviana não ortodoxa, obtivemos resultados do tratamento estatístico dos dados por meio dos programas Varbrul, na versão e GoldVarb X, que são apresentados nesta pesquisa.
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A PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL EM SANTA LEOLDINA/ES

FOEGER, C. C. 13 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7701_Dissertação_A primeira pessoa do plural do português falado em Santa Leopoldina(ES)_Camila Foeger20151013-110324.pdf: 5806388 bytes, checksum: 81f06a6e4a4b9831667fb4b3f1346bc8 (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / O presente trabalho objetiva descrever e analisar a alternância pronominal de primeira pessoa do plural e a concordância verbal com o pronome nós na fala dos moradores da zona rural de Santa Leopoldina. Objetiva também estabelecer uma comparação entre o comportamento linguístico dos leopoldinenses e dos capixabas moradores de Vitória/ES (MENDONÇA, 2010). Para tanto, adota-se como perspectiva teórica a Sociolinguística Variacionista, que se baseia no uso real da língua, pressupondo que a variação e a mudança, inerentes ao sistema, são influenciadas por fatores estruturais e sociais. O corpus é constituído por trinta e duas entrevistas tipicamente labovianas (LABOV, 2008), que fazem parte da Amostra do Português Falado na Zona Rural de Santa Leopoldina. Para a quantificação dos dados, utilizou-se o programa GoldVarbX (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Como grupo de fatores sociais, foram observados o gênexo/sexo, a faixa etária e a escolaridade dos falantes. Quanto aos fatores linguísticos, analisaram-se a explicitude das variantes, o paralelismo, a referencialidade, a função sintática, o tempo verbal e a saliência fônica. Considerou- se também, neste estudo, a variável discursivo/pragmática interação com a entrevistadora. Os resultados mostram que a substituição do pronome nós por a gente em Santa Leopoldina parece ocorrer em ritmo mais lento que o constatado em Vitória, visto que a frequência de uso da forma inovadora é de apenas 53,9%, enquanto em Vitória o índice chega a 70,8%. Destaca-se, entre as variáveis sociais observadas, a atuação da faixa etária, que apresenta resultados bem diversos não só de Vitória, mas também de outras regiões brasileiras, tais como Rio de Janeiro/RJ (OMENA, 1986), Curitiba/PR (TAMANINE, 2010), Iboruna/SP (RUBIO, 2012) e Goiás/GO (MATTOS, 2013): nestas localidades, os jovens são os que mais fazem uso de a gente, ao passo que, entre os leopoldinenses, a única faixa etária que favorece essa forma inovadora é a de 26 a 49 anos. Quanto à concordância também são os mais jovens os que a realizam com menor frequência. No que concerne às variáveis linguísticas, ressalta-se a atuação do tempo verbal, com a especialização do morfema -mos como marca de pretérito perfeito e com o presente como único tempo em que há variação de concordância.
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A Variação Morfossintática do Artigo Definido na Capital Capixaba

CAMPOS JUNIOR, H. S. 15 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4663_.pdf: 1799679 bytes, checksum: ead9f316260b4faa5f087c62c3ed5b7b (MD5) Previous issue date: 2011-02-15 / A finalidade deste estudo foi investigar, à luz da Sociolinguística Variacionista, a variação morfossintática ausência/presença de artigo definido antes de antropônimos e possessivos no Português falado na cidade de Vitória (ES), a fim de delimitar, em última instância, a tendência capixaba para esse aspecto morfossintático, estabelecendo-o como (um) traço de identidade linguística dentro do cenário nacional. Buscou-se entender quais fatores influenciam a alternância entre a presença e a ausência do artigo definido diante antropônimos, em construções como totalmente diferente de Æ Isabela/tava tendo o casamento do meu tio Nim, e possessivos, em enunciados do tipo mora Æ minhas tias... os meus tios.... Tomando como referência os trabalhos de Silva (1982, 1996a, 1996b) e Callou e Silva (1997), foram selecionadas para esta amostra vinte entrevistas realizadas pelo Projeto PORTVIX (Português falado na cidade de Vitória/ES) com 20 falantes capixabas. Os principais resultados obtidos por meio do tratamento estatístico dos dados no Programa VARBRUL foram gerados em duas etapas separadas. Na primeira etapa de testes, que diz respeito aos antropônimos, num conjunto total de 300 ocorrências e um percentual global de uso do artigo definido em torno de 39%, o programa apontou quatro grupos como sendo os mais significativos do ponto de vista estatístico, na seguinte ordem de seleção: gênero do antropônimo, traços supra-segmentais, faixa etária e gênero do falante. No que concerne ao contexto dos pronomes possessivos, em um total de 1016 ocorrências e um percentual global de uso do artigo em torno de 33%, o programa selecionou os grupos ausência/presença e tipo de preposição, tipo do possessivo e outras formas, natureza do possuído, nível de escolaridade e gênero do falante como os mais significativos. Em linhas gerais, os resultados apontam que, em termos de percentuais globais de uso do artigo, os capixabas da cidade de Vitória (ES) usam menos artigo do que outras regiões do país. Esse percentual foi de 39%, no contexto dos antropônimos, e 33% no contexto de pronomes possessivos, o que alinha a capital do Espírito Santo, no contexto dos antropônimos, com o Rio de Janeiro (43%). Por outro lado, no contexto do possessivo, não há comparação razoável, haja vista que Vitória (ES) está consideravelmente afastada das demais capitais brasileiras inventariadas até o momento: as cidades de Recife e Salvador, que apresentam os menores índices, estão na casa dos 60% contra apenas 33% da capital capixaba. Destarte, a tendência à ausência do artigo definido parece configurar-se como uma marca identitária inconsciente na capital capixaba.
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A NEGAÇÃO NO PORTUGUÊS FALADO EM VITÓRIA/ES

NASCIMENTO, C. A. R. 16 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7702_Dissertação - Cristiana Aparecida Reimann.pdf: 1244715 bytes, checksum: 8f2855f0591ecb711aa156a06bae2382 (MD5) Previous issue date: 2014-05-16 / Todas as línguas possuem algum recurso para expressar a negação verbal, porém cada uma apresenta estratégias próprias para sua realização. No português brasileiro (PB), há três estratégias de negação: 1) pré-verbal (Não+SV); 2) dupla negação (Não+SV+Não) e 3) pós-verbal (SV+Não). À luz da Sociolinguística Variacionista e com base na amostra PortVix (Português Falado na Cidade de Vitória), que tem por parâmetros sociais o gênero/sexo do falante, sua faixa etária e seu nível de escolaridade, o presente trabalho analisa a variação no uso das estruturas de negação no português falado na cidade de Vitória/ES, a fim de situar, a partir desse fenômeno, a variedade capixaba no cenário do PB. Também toma por base a proposta de Schwenter (2005) de que as três variantes se alternam apenas quando o conteúdo negado é ativado no discurso. Sendo assim, se a proposição negada apresentar um estatuto de uma informação nova, apenas a negação pré-verbal pode ser empregada. Desse modo, em nossa pesquisa, buscamos entender quais fatores influenciam a alternância das formas de negação e verificar os contextos linguístico-discursivos que comportam essa variação. Ao confrontarmos nossos resultados com os de outras pesquisas, observamos que a dupla negação é bastante produtiva na fala capixaba, representando 21,1% de um total de 2263 dados. Ao realizarmos rodadas em que foram amalgamadas duas variantes e contrapostas a uma outra, foram selecionados pelo programa Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e, portanto, considerados estatisticamente relevantes para a dupla negação, os seguintes fatores: as sequências dialogais, a ausência de reforço negativo, a ausência de marcadores conversacionais e as orações absolutas. Para a negação pós-verbal, foram selecionadas as seguintes variáveis: as proposições negadas diretamente ativadas e as sequências dialogais. Para a negação pré-verbal, os fatores estatisticamente relevantes foram: as sequências narrativas e as argumentativas, a presença de reforço negativo, a presença de marcadores conversacionais, as orações principais e o gênero masculino. Os resultados revelaram que a variação no uso das estruturas negativas é um fenômeno marcadamente discursivo, mas também com atuação de alguns fatores sintáticos.
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A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NO PORTUGUÊS FALADO NA ZONA RURAL DE SANTA LEOPOLDINA/ES

LOPES, L. O. J. 10 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7770_Dissertação - Lays Lopes.pdf: 2826224 bytes, checksum: 15984c10a89d2ac98125f09556a993d4 (MD5) Previous issue date: 2014-06-10 / Esta pesquisa dedica-se a analisar o processo de concordância nominal no português falado na zona rural de Santa Leopoldina/ES. Para isso, utilizaremos, como base para nossas ponderações, os pressupostos da Sociolinguística Variacionista. Nossa análise foi constituída a partir de entrevistas, tipicamente labovianas, com duração de 50 a 60 minutos. Sabendo que a Teoria da Variação considera preponderante o estudo da língua associado ao meio em que essa se encontra inserida, nos termos de Labov (2008 [1972], p. 291), estratificamos nossos informantes da seguinte maneira: faixa etária 7-14 anos; 15-25 anos; 26-49 anos; e maiores de 49 anos; sexo/gênero feminino e masculino; escolaridade um a cinco anos (antigo primário, atual fundamental 1); seis a nove anos (antigo ginasial, atual fundamental 2). Para um controle do ambiente linguístico em que nossas variantes operam, selecionamos cinco variáveis linguísticas: saliência fônica, posição linear e relativa aliada à classe gramatical, marcas precedentes, animacidade dos substantivos, grau e formalidade dos substantivos e dos adjetivos. Além disso, elaboramos um estudo comparativo entre rural vs urbano, haja vista que comparamos nossos resultados aos obtidos por: Scherre (1988) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 1980; Scherre e Naro (2006) com o português falado no Rio de Janeiro (RJ), na década de 2000; e, por fim, Silva (2011) com o português falado em Vitória (ES), na década de 2000. Esperamos, dessa forma, colaborar para o mapeamento da fala capixaba.
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Uso variável dos pronomes-objeto na expressão do dativo e do acusativo de segunda pessoa em Santo Antônio de Jesus – BA

Almeida, Gilce de Souza 25 July 2014 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-10-01T16:24:15Z No. of bitstreams: 1 Gilce Almeida.pdf: 2112998 bytes, checksum: 551cb0f5ccc49c3354d8396d48d0bfa7 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-10-03T18:44:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gilce Almeida.pdf: 2112998 bytes, checksum: 551cb0f5ccc49c3354d8396d48d0bfa7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-03T18:44:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilce Almeida.pdf: 2112998 bytes, checksum: 551cb0f5ccc49c3354d8396d48d0bfa7 (MD5) / CNPQ / A reorganização do quadro pronominal do português brasileiro atinge diretamente a configuração dos pronomes-objeto. Para a representação do acusativo de segunda pessoa, por exemplo, é possível encontrarmos a concorrência entre, pelo menos, cinco formas: o/a, te, lhe, você e objeto nulo; na expressão do dativo, além dos clíticos lhe e te, destacam-se as estratégias com preposição – para/a ti, para/a você – e o objeto nulo. Partindo dessas considerações, este trabalho investiga, com base no aporte teórico-metodológico da sociolinguística laboviana, o uso variável das formas pronominais objetivas em referência ao interlocutor na variedade do português falada em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, com o propósito de identificar e analisar os condicionamentos linguísticos e extralinguísticos que atuam sobre as escolhas dessas formas e como elas se encaixam no sistema de tratamento dessa comunidade. Os dados submetidos à analise estatística pelo programa computacional Goldvarb foram extraídos de amostras de fala de 36 informantes, de ambos os sexos, distribuídos em três faixas etárias (25 a 35, 45 a 55 e 65 a 85 anos) e dois níveis de escolaridade (superior e fundamental). Para melhor explorar o nosso objeto de estudo, propusemos dois esquemas de análise, a saber: a) uso alternante dos clíticos lhe e te; b) alternância entre os clíticos e o pronome tônico você na configuração do objeto direto. Dentre os resultados obtidos, destacamos: a atuação do paralelismo discursivo como fator condicionante nos dois confrontos entre variantes; a conservação de lhe como forma interlocutória entre os falantes da faixa 3; a atribuição de um traço [+formalidade/respeito/cortesia] a esse clítico sobretudo pelos falantes mais jovens (25 a 35 anos); a prevalência de lhe no trato em relacões simétricas ascendentes e no discurso genérico; o favorecimento do preenchimento do objeto com clíticos em estruturas simples do tipo VT + OD, em detrimento do pronome tônico você, que prevalece em estruturas complexas em que o OD é seguido por complemento oblíquo oracional, predicativo ou oblíquo não-oracional e em estruturas com verbos causativos e perceptivos seguidos de sujeito com traço acusativo e oração infinita. Por fim, destacamos que este trabalho ratifica o emprego bastante acentuado de lhe como clítico acusativo de segunda pessoa em variedades do PB faladas no Nordeste. / The reorganization of the current pronoun system in Brazilian Portuguese directly affects the configuration of the object pronouns. For the representation of the second person accusative, for example, it is possible to find the concurrence among, at least, five forms: o/a/te/lhe/você and the null object; to express the dative, besides the clitics lhe and te, strategies with prepositions stand out - para/a ti, para/a você - and the null (neutral) object. Departing from these considerations, this research work, based on the theoretical and methodological assumptions of the Labovian sociolinguistics, investigates the variable usage of objective pronominal forms in reference to the interlocutor in the variety of Portuguese spoken in Santo Antônio de Jesus, in the region known as Recôncavo Baiano, with the purpose of identifying and analyzing the linguistic and extranlinguistic conditioning processes which act upon the choice for these forms and how they fit into the addressing system inside this community. The data subjected to statistical analysis through the Goldvarb computational program was extracted from speech samples of 36 participants, including both genders, distributed among three age groups (25 to 35, 45 to 55 and 65 to 85 years old) and two levels of formal education (higher and fundamental). In order to better explore our subject of study, two analytical schemes are proposed: a) alternate usage of the clitics lhe and te; b) shifting between the clitics and the tonic pronoun você in the configuration of the direct object. Among the results obtained, we highlight: the lessening of the discursive parallelism as a conditioning factor in the two confronts between the varieties; the maintenance of lhe as an interlocutory form among the speakers of age group 3; the attribution of a feature [+ formality/respect/courtesy] to this clitic, especially when used by the younger (25 to 35); the prevalence of lhe used in addressing inside ascendant symmetric relations and in the generic discourse; The tendency to fill the object with clitics in simple structures such as Transitive Verb (VT) + Direct Object (DO), in detriment to the tonic você, which prevails in complex structures in which the DO is followed by the oblique complement, predicative or oblique non-clausal and in structures with causative and perceptive verbs followed by a subject with accusative feature and infinite sentence. Finally, we emphasize that this work ratifies the much salient application of lhe as a second person accusative clitic in the varieties of the Brazilian Portuguese spoken in the Northeastern region.
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A variaÃÃo na concordÃncia nominal de nÃmero no falar do Cariri cearense / The variation of number agreement in the constituents of the noun phrase in Brazilian Portuguese spoken in region of Cariri, in the state of CearÃ, Brazil

Maria VanderlÃcia Sousa Tabosa 26 August 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nesta pesquisa, analisamos a variÃvel concordÃncia nominal de nÃmero entre os constituintes do sintagma nominal (SN) no falar da regiÃo do Cariri cearense à luz dos pressupostos teÃrico-metodolÃgicos da Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa LinguÃstica (LABOV, WEINREICH, HERZOG, 2006; LABOV, 1978, l994; 2001; 2003). Nosso objetivo geral foi investigar em que medida os fatores linguÃsticos posiÃÃo dos elementos no sintagma, classe e posiÃÃo em relaÃÃo ao nÃcleo e à posiÃÃo nuclear; classe gramatical do sintagma nominal e processos morfofonolÃgicos de formaÃÃo de plural; tonicidade das sÃlabas dos itens lexicais singulares e marcas precedentes de plural no Ãmbito do sintagma nominal, e fatores extralingÃÃsticos, como sexo; anos de escolaridade e faixa etÃria condicionam o uso de concordÃncia nominal no falar dos municÃpios que formam a regiÃo CRAJUBAR â Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha â na regiÃo do Cariri cearense. Para anÃlise quantitativa, coletamos 3304 dados de entrevistas realizadas com 24 informantes nesses trÃs municÃpios. As entrevistas estÃo presentes no corpus O PortuguÃs falado no Cearà do banco de dados do PROFALA . Os dados foram submetidos à anÃlise estatÃstica no programa GoldVarb X. No tocante aos nove grupos de fatores considerados inicialmente, seis grupos foram selecionados como significativos: posiÃÃo dos elementos no sintagma; classe e posiÃÃo em relaÃÃo ao nÃcleo e posiÃÃo nuclear; processos morfofonolÃgicos de formaÃÃo de plural; marcas precedentes de plural no Ãmbito do sintagma nominal; e os fatores extralingÃÃsticos: sexo e faixa etÃria.Quanto aos resultados obtidos, identificamos um alto Ãndice de marcaÃÃo, totalizando um percentual de 76,9 %. As mulheres apresentaram uma probabilidade de marcaÃÃo maior que a dos homens, e os informantes na faixa etÃria de 15 a 25 anos e a partir de 50 anos apresentaram Ãndices maiores que os dos informantes com faixa etÃria de 26 a 49 anos. / This work analyzes the nominal agreement of number between the constituents of the nominal phrase (NP) in Portuguese spoken in region of Cariri, in the state of CearÃ, Brazil, in light of the theoretical-methodological assumptions of the Theory of Variation and Linguistic Change (LABOV, WEINREICH, HERZOG, 2006; LABOV 1978, 1994, 2001). Its general objective is to investigate to what extent the linguistic factors position of the elements in the phrase, class and position in relation to nucleus and nuclear position; grammatical class of the nominal phrase and morpho-phonological processes of formation of plural; tonicity of the syllables of the singular lexical items and precedent marks of plural within the scope of the nominal phrase, and extralinguistic factors sex; years of schooling and age range condition the use of nominal agreement in the speech of the towns that make up the CRAJUBAR region â Crato, Juazeiro do Norte, and Barbalha â in the region of Cariri, in the south of CearÃ, Brazil. For quantitative analysis, it was collected 3304 data from interviews with 24 informants in these three towns. The interviews are present in the corpus PROFALA (The Portuguese spoken in CearÃ). The data were submitted to statistical analysis in the GoldVarb X program. For the nine groups of factors initially considered, six groups were selected as significant: position of the elements in the nominal phrase, class and position in relation to the nucleus and nuclear position; morpho-phonological processes of plural formation; precedent marks of plural in the scope of the nominal phrase and the extralinguistic factors; sex; and age group. Regarding the results obtained, it was identified a high marking index totaling a percentage of 76.9%. Women had a marking probability higher than men, and informants between the ages of 15 and 25 years and 50 years old presented rates higher than the informants with ages ranging from 26 to 49 years.
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Um estudo sociolinguístico sobre o pronome vos em Santa Cruz de la Sierra

Castedo, Tatiana Maranhão de 23 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:43:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2586080 bytes, checksum: cdc8f247463f2807ea172f92776723b5 (MD5) Previous issue date: 2013-08-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta investigación se refiere al estudio del pronombre de tratamiento vos, variante de la segunda persona del singular, que suele sustituir el pronombre tú en el español de Bolivia, más específicamente en la comunidad lingüística de Santa Cruz de la Sierra. El trabajo tiene el objetivo de testificar la recurrencia de este pronombre en esta zona geográfica, a fin de acabar con la creencia de que se trata de un pronombre limitado a la región de la Plata y de que es utilizado solamente por una clase social más baja. También buscaremos verificar la coexistencia entre el vos y el tú en esta ciudad, si hay predominancia de alguno sobrte el otro y si hay mayor incidencia en su uso entre hombres y mujeres, grupos etários y clases sociales diferentes. El corpus del trabajo tiene como base el habla de 24 sujetos bolivianos divididos en grupos de escolaridades, fajas etárias y sexos diferentes montado a partir de grabaciones, con vistas a comprobar los objetivos ya citados. Para lograr desarrollar una investigación que busca detectar el uso de una variación morfosintáctica dentro de una dada comunidad, hizo falta insertarla dentro de una base teórica fundada en la sociolingüística variacionista según Labov (1963,1964, 1972). Entonces, la interdependencia entre sociedad y lengua es indudable, ambas ejercen continua influencia recíproca, considerando diversos factores que entran en juego conjuntamente, como la identidad del hablante y del oyente en el diálogo, la relación y nivel socio-cultural entre los interlocutores, la clase social, la edad, el sexo, el origen geográfico, el contexto de comunicación y el mensaje lingüístico. Con el reto de alcanzar nuestros objetivos, fueron realizados dos clases de análisis: el cuantitativo, con la conclusión de la frecuencia de ocurrencias del vos en las grabaciones del corpus, y cualitativa, describiendo situaciones del uso de tal pronombre en diferentes contextos. A través de estos análisis, observamos que em el grupo equivalente a la faja etaria más joven, entre 25 y 50 años, predominó el uso del pronombre personal de segunda persona del singular, vos, con el 91,6% frente al 87,8% de los mayores de 60 años. En cuanto al sexo, podemos constatar prevalencia del uso del vos en el grupo masculino (92,8%) delante del femenino (88,6%) y, en relación a la escolaridad, verificamos una predominancia del uso de este pronombre en el grupo formado por personas con enseñanza primaria incompleta, con el 92,5% de los casos delante del 87,1% del grupo constituido por informantes con enseñanza secundaria y/o nivel superior completo. Ello nos lleva a la conclusión de que, aunque los grupos de los más jóvenes, del sexo masculino y de los pertenecientes al nivel de la primaria incompleto hayan presentado una mayor incidencia en el uso del pronombre vos, la diferencia percentual de estos en comparación a los demás grupos es irrelevante para afirmar que este pronombre no es predominante en el habla de personas mayores de sesenta años, del sexo feminino y de aquellos con secundaria y/o superior completo. Así que, el vos es un pronombre con primacía en la comunidad linguística de Santa Cruz de la Sierra. / Esta pesquisa refere-se ao estudo do pronome de tratamento vos, variante da segunda pessoa do singular que costuma substituir o pronome tú, no espanhol da Bolívia, mais especificamente na comunidade linguística de Santa Cruz de la Sierra1. O trabalho tem o objetivo de testificar a recorrência do pronome vos nesta zona geográfica a fim de minar a crença de que se trata de um pronome limitado à região da Prata2 e de que é utilizado apenas por uma classe social mais baixa. Também buscaremos verificar a coexistência entre o vos e o tú nesta cidade, se há predominância de algum deles e se há maior incidência no seu uso entre homens ou mulheres, entre grupos etários e classes sociais diferentes. O corpus do trabalho tem como base a fala de 24 sujeitos bolivianos, divididos em grupos de escolaridades, sexos e faixas etárias diferentes, montado a partir de gravações, com vistas a comprovar os objetivos já citados. Para lograr desenvolver uma pesquisa que busca detectar o uso de uma variação morfossintática dentro de uma dada comuninade, fez-se necessário inseri-la dentro de uma base teórica pautada na sociolinguística variacionista segundo os preceitos labovianos (1963, 1964, 1972). Considerando a interdependência entre sociedade e língua, já que ambas exercem contínua influência recíprocra, diversos fatores entram em jogo conjuntamente, como a identidade do falante e do ouvinte no diálogo, a relação e nível socio-cultural entre os interlocutores, a classe social, a idade, o sexo, a origem geográfica, o contexto de comunicação e a mensagem linguística. Com o intuito de comprovar nossos objetivos, foram realizadas análises de dois tipos: quantitativa, com o levantamento da frequência de ocorrência do vos nas gravações do corpus, e, qualitativa, descrevendo situações do uso de tal pronome, em diferentes contextos. Através destas análises, observamos que no grupo equivalente à faixa etária mais jovem, entre 25 e 50 anos, predominou o uso do pronome pessoal de segunda pessoa do singular, vos, com 91,6% frente a 87,8% dos maiores de 60 anos. Quanto ao sexo, podemos constatar prevalência do uso do vos no grupo masculino (92,8%) perante o femenino (88,6%) e, em relação à escolaridade, verificamos uma predominância do uso deste pronome no grupo formado por pessoas com nível fundamental incompleto, com 92,5% dos casos diante de 87,1% do grupo formado por informantes com ensino médio e/ou nível superior completo. Isso nos leva à conclusão de que, embora os grupos dos mais jovens, do sexo masculino e dos pertencentes ao nível fundamental incompleto tenham apresentado uma maior incidência no uso do pronome vos, a diferença percentual destes perante os demais grupos é irrelevante para afirmar que este pronome não é predominante na fala de pessoas maiores de sessenta anos, do sexo feminino, bem como daqueles com ensino médio e/ou superior completo. Logo, o vos trata-se de um pronome com primazia na comunidade lingüística de Santa Cruz de la Sierra.
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Artigos e possessivos na história do português paulista / Articles and possessives in the history of Paulista Brazilian Portuguese

Galo, Gabriella D\'Auria de Morais 07 March 2016 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo articular um estudo do determinante diante das formas possessivas com base em um corpus histórico jornalístico composto de anúncios e cartas de leitores e redatores extraídos de jornais paulistas do século XIX. Focalizamos as formas possessivas seu/seus/sua/suas pré-nominais, observando a presença versus ausência do artigo definido e seus diferentes contextos. Nossas hipóteses buscaram resolver algumas questões teóricas relacionadas à estrutura do DP possessivo no PB, entre elas a da opcionalidade aparente do determinante e a da variação na realização de Número no interior da estrutura. Desenvolvemos respostas e análises às questões a partir da associação de dois quadros teóricos: a teoria dos Princípios & Parâmetros (CHOMSKY 1981, 1986) incluindo alguns refinamentos do Programa Minimalista (CHOMSKY 1995, 1998, 2000, 2001, 2004), e os pressupostos elaborados dentro da Sociolinguística Variacionista (cf. WEINREICH, LABOV e HERZOG (WLH) (1968); LABOV (1972, 1994, 2000)). Consideramos também estudos posteriores que conciliaram a mudança paramétrica internalista da língua (ROBERTS (2007)) com fatores extragramaticais que determinam o percurso das formas linguísticas no tempo histórico (KROCH (1989, 1994, 2000)). Para o estudo da estrutura do DP possessivo usamos a análise sobre os Bare Nouns de Cyrino & Espinal (2014). Os resultados obtidos mostraram que a média geral de ausência do determinante diante de DPs possessivos se manteve a mesma nos dois períodos analisados, configurando uma variação estável. Concluímos que não houve, portanto, indícios de oscilação no uso de uma ou outra variante que pudesse demonstrar o avanço de uma delas em detrimento de outra. / The aim of this thesis is to describe the possessive DP structure and investigate the use of the determiner in possessive noun phrases in Paulista Brazilian Portuguese from the 19th century. For our description and analysis, we use advertisements and letters from readers and writers drawn from a historical and journalistic corpus. This research tries to verify if there is a parametric change and the contexts affected by the change and to propose an analysis for the observed facts. We adopt a minimalist approach based on Chomsky (1995, 1998, 2000, 2001, 2004), within the Principles and Parameters Model (CHOMSKY 1981, 1986). We also adopt a variationist sociolinguistical approach (cf. WEINREICH, LABOV and HERZOG (WLH) (1968); LABOV (1972, 1994, 2000)) and studies of internalist parametric change (ROBERTS (2007)) and social factors (KROCH (1989, 1994, 2000)) to determine the way the possible change takes place. In order to explore possessive DP structure we use the Bare Nouns analyses by Cyrino & Espinal (2014). During the period considered, the use of the article was variable, setting a stable variation.

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