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O Comportamento da regra de alteamento das vogais médias pré-tônicas no português falado pelos migrantes maranhenses e seus descendentes no município de Tucuruí: uma análise variacionistaBORGES, Benedita do Socorro Pinto 18 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-18 / A presente pesquisa de natureza fonética-fonológica teve como objetivo principal caracterizar o comportamento do alteamento das vogais médias pré-tônicas /e/ e /o/ do português falado pelos maranhenses e seus descendentes no município de Tucuruí (PA). No estudo, tomou-se por base a sociolinguística quantitativa de Labov (1972), para investigar as variações dialetais, considerando a comunidade linguística na qual se insere a pesquisa. Para compor a amostra, utilizaram-se os procedimentos metodológicos de Bortoni-Ricardo (1985) sobre grupo de referência. Foi analisada amostra de fala de 36 informantes, divididos em dois grupos (ancoragem e controle), estratificados em faixa etária e sexo. As 1720 ocorrências das variáveis alvos foram segmentadas por meio doprograma PRAAT e analisadas no GOLDVARB X. Os resultados apontam para a não aplicação da regra de alteamento na variedade em análise ( 32.1% para /e/ e 17.7% para /o/). Foram selecionados cinco grupos de fatores para a variável /e/ e sete para a variável /o/. De acordo com os resultados, o alteamento das vogais médias pré-tônicas é favorecido: pela presença da vogal alta (vogal alta .62 para /e/ e .88 para /o/); pela presença da vogal nasalizada tônica (.71 para /e/ e /o/), pela presença da vogal nasalizada pré-tônica (.68 para /e/ e .86 para /o/). / The objective of this phonetic-phonological research is to describe the raising process of the
mid pretonic vowels /e/ and /o/ in the Portuguese spoken by the inhabitants of Tucurui, a
town in Pará, in the Brazilian Amazon, who are originally from Maranhão, a northeastern
Brazilian state, and their descendants. The quantitative sociolinguistics (LABOV, 1972) whow
was employed to study the dialectal variations within the speech community where the
research was carried out. Bortoni-Ricardo’s (1985) procedures to study reference groups were
used to compose the sample. Samples of speech of 36 participants in the research were
divided into two groups (anchorage and control) and classified by age and sex for analysis.
PRAAT Program and the GOLDVARB X Program were used to segment and analyze the 1.720
occurrences of the target variables. The results indicate that the rule of vowel raising of the
studied variable does not apply (32.1% for /e/ and 17.7% for /o/). Five groups of factors were
selected for the study of /e/ and seven for the study of /o/. According to the results, the raising
of mid pretonic vowels is favored due to the presence of: a high vowel (.62 for /e/ and .88 for
/o/); a nasalized tonic vowel (.71 for /e/ and /o/), a nasalized pretonic vowel (.68 for /e / and
.86 for o/).
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A Preposição para e suas variantes no falar araguatinenseSilva, Nahete de Alcantara 20 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research deals with the preposition Para and its variants in the talk of the
town of Araguatins-TO, by the Theory of Variation. It is intended mainly to observe
how this change takes place, according to the literature it may occur as a function of
social constraints on language. The 36 informants used in this research, were
stratified equally, by gender, age and schooling. In this analysis, we tested the
following groups of factors: phonological context following formal parallelism, pause,
vibrant presence in the following item, sex, age and education. The main hypothesis
was that the use of para variant pattern was the most observed among more
educated people, while the non-standard variants of PRA and PA were more used by
speakers of average or lower educaton , which was not confirmed. The factors that
favor the use of variant pra prevalent variant, are following phonological context,
education, age. The main results indicated by a binary analysis shows a profile to
change, signaling the disappearance of this variation in pronunciation. Regarding the
other variants, pra and pa , it was detected a phenomenon of stable variation in the
speech of native in Araguatins-TO. / presente pesquisa trata da Preposição PARA e suas variantes no falar do nativo
da cidade de Araguatins-TO, sob a luz da Teoria Variacionista. Buscou-se,
sobretudo, observar de que forma essa variação se processa, pois de acordo com a
literatura pode ocorrer tanto em função de condicionamentos sociais quanto
linguísticos. Os 36 informantes utilizados, nesta pesquisa, foram estratificados,
igualitariamente, em função do sexo, da faixa etária e da escolaridade. Nesta
análise, foram testados os seguintes grupos de fatores: contexto fonológico
seguinte, paralelismo formal, pausa, presença de vibrante no item seguinte, sexo,
faixa etária e escolaridade. A hipótese principal era de que o uso da variante padrão
PARA seria a mais observada entre pessoas mais escolarizadas, enquanto que as
variantes não-padrão PRA e PA seriam mais usadas em falantes de escolaridade
média ou baixa, o que não foi confirmado. Os fatores que favorecem o uso da
variante pra , variante predominante, são: contexto fonológico seguinte,
escolaridade, faixa etária. Os principais resultados obtidos por uma análise binária
indicam perfil de mudança de para, sinalizando um desaparecimento desta variante
na oralidade. Com relação às outras variantes, pra e pa, detectou-se um fenômeno
de variação estável na fala do nativo de Araguatins-TO.
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El empleo de de repente como introductor de la complicación en narraciones de experiencia personal de hablantes de Santiago de ChileGuerrero, Silvana, González, Javier 25 September 2017 (has links)
En el marco del variacionismo, en este trabajo se realiza una aproximación sociolingüística al empleo de de repente como introductor de la complicación de la narración en una muestra de 300 narraciones de experiencia personal (Labov y Waletzky 1967, y Labov 1972) de hablantes santiaguinos. Primero, se establece la frecuencia de empleo de dicha partícula. Luego, se correlacionan los factores sociodemográficos de los hablantes con el empleo de de repente y, finalmente, se describe el funcionamiento de esta partícula en las narraciones que conforman la muestra. La hipótesis de trabajo fue que las características sociodemográficas de los hablantes de español en Santiago de Chile están correlacionadas con el empleo de de repente como introductor de complicación de la narración. El análisis de los datos dio cuenta de que de repente tiene una frecuencia de 100 casos, de los cuales 95 (95%) cumplen la función de introducir la acción complicada de los relatos. Asimismo, demostramos que se trata de una partícula que suele emplearse más por informantes mujeres de edad joven (20-34 años). El análisis, a su vez, permitió dar cuenta de que una colocación preponderante es la que se genera entre la forma de repente + presente histórico. / Situated within the variationist sociolinguistic framework, in this paper we analyze the use of de repente as a marker that introduces complication or climax in a sample of 300 personal experience narratives (Labov y Waletzky 1967 y Labov 1972) of Santiago speakers. First, we establish the frequency of use of this particle. Then, we correlate the speakers’ sociodemographic factors with the use of this marker, and finally, we describe the functionality of this particle within the narratives that make up the sample. Our hypothesis was that the sociodemographic characteristics of Santiago Spanish speakers would be correlated with the use of de repente as a phrase that introduces complication or climax within the narrative. The data analysis shows that de repente was used a total of 100 times, of which 95 (95%) function in this manner, or as introducing the complicated action of the story. Additionally, we demonstrate that this particle is used most frequently by female informants from the younger age group (20-34 years old). The analysis, in turn, enabled us to determine that a main collocation is that of de repente + historical present.
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A primeira pessoa do plural no português falado em Santa Leopoldina /ESFoeger, Camila Candeias 13 May 2014 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-11-10T17:57:33Z
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Previous issue date: 2014 / O presente trabalho tem por objetivo descrever e analisar os fenômenos da alternância dos pronomes nós/a gente e da aplicação da concordância verbal de primeira pessoa do plural na fala dos moradores da área rural de Santa Leopoldina. Também tem por objetivo estabelecer uma comparação entre o comportamento linguístico dos leopoldinenses e dos capixabas moradores de Vitória/ES (MENDONÇA, 2010; BENFICA, 2013). Para tanto, adota-se como perspectiva teórica a Sociolinguística Variacionista, que se baseia no uso real da língua, pressupondo que a variação e a mudança, inerentes ao sistema, são influenciadas por fatores linguísticos e sociais. O corpus é constituído por trinta e duas entrevistas tipicamente labovianas (LABOV, 2008) e, para a quantificação dos dados, utilizou-se o programa GoldVarbX (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os fatores sociais observados foram o gênexo/sexo, a faixa etária e a escolaridade dos falantes. Quanto aos linguísticos, analisaram-se a explicitude do sujeito, o paralelismo, a referencialidade, a função sintática, o tempo verbal e a saliência fônica. Considerou-se também, neste estudo, a variável estilística interação com a entrevistadora. Os resultados mostram que a substituição de nós por a gente em Santa Leopoldina parece ocorrer em ritmo mais lento que o constatado em Vitória, visto que a frequência de uso da forma inovadora é de apenas 53,9%, enquanto em Vitória o índice chega a 70,8%. Destaca-se, entre as variáveis sociais observadas, a atuação da faixa etária, que apresenta resultados bem diversos não só de Vitória, mas também de outras regiões brasileiras, tais como Rio de Janeiro/RJ (OMENA, 1986), Curitiba/PR (TAMANINE, 2010), Iboruna/SP (RUBIO, 2012) e Goiás/GO (MATTOS, 2013): nestas localidades, os jovens são os que mais fazem uso de a gente, ao passo que, entre os leopoldinenses, a única faixa etária que favorece essa forma inovadora é a de 26 a 49 anos. Quanto à ausência de concordância, que parece ser uma marca da variedade rural, também são os mais jovens os que mais a favorecem. No que concerne às variáveis linguísticas, ressalta-se a atuação do tempo verbal: há a especialização do morfema –mos como marca de pretérito perfeito e o presente é o único tempo em que há variação de concordância. A variável estilística também apresenta resultados significativos, sendo o uso do nós e o apagamento da concordância favorecidos quando a interação ocorre com quem está mais próxima da comunidade, isto é, com a entrevistadora que é natural do município. / This paper aims to describe and analyze the phenomena of alternation of the pronouns nós/a gente and the application of the verbal agreement of the first person plural in the speech of residents of the countryside of Santa Leopoldina. Also aims to establish a comparison between the linguistic behavior of leopoldinenses and capixaba residents of Vitória/ES (MENDONÇA, 2010; BENFICA, 2013). Therefore, we adopt as theoretical perspective Variational Sociolinguistics, which is based on real usage of the language, assuming that the variation and change, inherent to the system, are influenced by linguistic and social factors. The corpus consists of thirty-two typically labovian interviews (LABOV, 2008) and, for the quantification of the data, we used the program GoldVarbX (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). The observed social factors were the gender/sex, age and educational level of the speakers. Regarding to linguistic factors, were analyzed the explicitness of the subject, the parallelism, the referentiality, the syntactic function, the verbal tense and phonic salience. It was also considered, in this study, the variable stylistic interaction with the interviewer. The results show that the substitution of nós by a gente in Santa Leopoldina seems to occur at a slower pace than seen in Vitória, since the frequency of use of the innovative form is only 53,9%, while in Vitória the rate reaches 70,8%. , It is noteworthy, among social variables observed, the role of age, which shows diverse results not only in Vitória, but also from other brazilian regions, such as Rio de Janeiro/RJ (OMENA, 1986), Curitiba/PR (TAMANINE, 2010), Iboruna/SP (RUBIO, 2012) and Goiás/GO (MATTOS, 2013): in these places, young people are the ones who make the most usage of a gente, whereas, between the leopoldinenses, the only age group favoring this innovative form is the one from 26 to 49 years old. In relation to the absence of concordance, which seems to be a trademark of rural variety, also are the youngest those who favor more. In what concerns the linguistic variable, the study highlights the role of the verbal tense: there is the specialization of -mos morpheme as a mark of past past perfect and this is the only time when there is variation of concordance. The stylistic variable also presents significant results, with the use of nós and the erasure of concordance favored when they interact with those who are closest to the community, that is, with the interviewer that is native of the city.
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Artigos e possessivos na história do português paulista / Articles and possessives in the history of Paulista Brazilian PortugueseGabriella D\'Auria de Morais Galo 07 March 2016 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo articular um estudo do determinante diante das formas possessivas com base em um corpus histórico jornalístico composto de anúncios e cartas de leitores e redatores extraídos de jornais paulistas do século XIX. Focalizamos as formas possessivas seu/seus/sua/suas pré-nominais, observando a presença versus ausência do artigo definido e seus diferentes contextos. Nossas hipóteses buscaram resolver algumas questões teóricas relacionadas à estrutura do DP possessivo no PB, entre elas a da opcionalidade aparente do determinante e a da variação na realização de Número no interior da estrutura. Desenvolvemos respostas e análises às questões a partir da associação de dois quadros teóricos: a teoria dos Princípios & Parâmetros (CHOMSKY 1981, 1986) incluindo alguns refinamentos do Programa Minimalista (CHOMSKY 1995, 1998, 2000, 2001, 2004), e os pressupostos elaborados dentro da Sociolinguística Variacionista (cf. WEINREICH, LABOV e HERZOG (WLH) (1968); LABOV (1972, 1994, 2000)). Consideramos também estudos posteriores que conciliaram a mudança paramétrica internalista da língua (ROBERTS (2007)) com fatores extragramaticais que determinam o percurso das formas linguísticas no tempo histórico (KROCH (1989, 1994, 2000)). Para o estudo da estrutura do DP possessivo usamos a análise sobre os Bare Nouns de Cyrino & Espinal (2014). Os resultados obtidos mostraram que a média geral de ausência do determinante diante de DPs possessivos se manteve a mesma nos dois períodos analisados, configurando uma variação estável. Concluímos que não houve, portanto, indícios de oscilação no uso de uma ou outra variante que pudesse demonstrar o avanço de uma delas em detrimento de outra. / The aim of this thesis is to describe the possessive DP structure and investigate the use of the determiner in possessive noun phrases in Paulista Brazilian Portuguese from the 19th century. For our description and analysis, we use advertisements and letters from readers and writers drawn from a historical and journalistic corpus. This research tries to verify if there is a parametric change and the contexts affected by the change and to propose an analysis for the observed facts. We adopt a minimalist approach based on Chomsky (1995, 1998, 2000, 2001, 2004), within the Principles and Parameters Model (CHOMSKY 1981, 1986). We also adopt a variationist sociolinguistical approach (cf. WEINREICH, LABOV and HERZOG (WLH) (1968); LABOV (1972, 1994, 2000)) and studies of internalist parametric change (ROBERTS (2007)) and social factors (KROCH (1989, 1994, 2000)) to determine the way the possible change takes place. In order to explore possessive DP structure we use the Bare Nouns analyses by Cyrino & Espinal (2014). During the period considered, the use of the article was variable, setting a stable variation.
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A ALTERNÂNCIA DAS FORMAS SUBJUNTIVO E INDICATIVO DO PORTUGUÊS FALADO EM MAPUTO : UMA ANÁLISE DE VARIAÇÃO DE UM CORPUS DE 2007Holgersson, Fanny January 2020 (has links)
A aplicação do subjuntivo português falado em Maputo, Moçambique, é avaliada neste estudo variacionista, utilizando um corpus baseado em 20 entrevistas semiestruturadas de 2007. O objetivo da investigação é identificar e procurar explicações para a alternância do modo subjuntivo, avaliando efeitos potenciais de tendências de simplificação e o contato linguístico com as línguas bantu Ronga e Changana. Os dados identificados são codificados em 17 variáveis, onde a maioria das variáveis independentes são variáveis linguísticas. Os resultados sugerem que o modo subjuntivo é usado em 62,5% dos casos, com a maioria das variáveis seguindo a baixa aplicação. A análise propõe que tendências de simplificação são relevantes para serem consideradas o principal motivador da variedade. Porém, influências das línguas bantu pode afeitar a aplicação de algumas variáveis também. / The application of the Portuguese subjunctive spoken in Maputo, Mozambique, is evaluated in this variationist analysis. The thesis is based on 20 semi-structured interviews from 2007. The objective of the investigation is to identify and seek explanations for the alternation of the subjunctive mode, evaluating potential effects of simplification trends as well as linguistic contact with the Bantu languages Ronga and Changana. The identified data is mapped into 17 variables, out of which the majority of the independent variables are linguistic variables. The results suggest that the subjunctive mode is used in 62.5% of cases, with most variables following the low application. The analysis proposes that simplification trends could be considered the main driver of the variety. However, influences from the Bantu languages can affect the application of some variables as well.
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Pronúncia variável de (NDO) na fala paulistana / Variable pronunciation of (NDO) in Paulistano speechGonçalves, Dany Thomaz 28 September 2018 (has links)
Essa dissertação trata da pronúncia variável de /ndo/, com /d/ apagado ou pronunciado. Baseada na teoria e metodologias da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2006[1966], 2008[1972]), focaliza tal variável aqui referida como (NDO) na variedade paulistana do português brasileiro, através das 60 entrevistas do Projeto SP2010 (MENDES & OUSHIRO, 2012), estratificadas por Sexo/Gênero, Faixa Etária e Escolaridade. A variável (NDO) tem sido estudada desde o final dos anos 70 sob diferentes perspectivas. Alguns pesquisadores se atêm à pronúncia variável do sufixo de gerúndio (por exemplo, falano ou falando em diferentes variedades do português: Rio de Janeiro (MOLLICA, 1989), Belo Horizonte (CRISTÓFARO SILVA, 1996), João Pessoa (MARTINS, 1999, 2001), Minas Gerais (MARTINS, 2006), São José do Rio Preto (FERREIRA, 2010), Dourados e Ponta Porã MS (MARTINS e BUENO, 2011), Taboco MS (VIEIRA, 2011), Fortaleza (NASCIMENTO ET AL., 2013), Maceió (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2017)). Leva-se em consideração o apagamento de /d/ como uma variável cujo padrão de realização pode ter especificidades na fala paulistana uma variedade que, ainda que mais detidamente estudada nos últimos anos, ainda não foi analisada no que toca a (NDO), nem no gerúndio, especificamente, nem em outros contextos morfológicos ou itens lexicais, tal como na palavra quando. O objetivo central é, então, investigar quais as variáveis linguísticas e sociais que se correlacionam à realização de (NDO). Para tanto, analisou-se qualitativa e quantitativamente a amostra, onde foram encontrados casos de apagamento de /d/ na pronúncia da Conjunção quando (93/1557) e em verbos no gerúndio (1001/4143). Segundo as análises estatísticas multivariadas, verificou-se que não há correlação significativa entre (NDO) e nenhuma das variáveis linguísticas, o apagamento ocorre com maior frequência na fala dos homens, sendo mais propício na fala daqueles com menor grau de instrução, assim como ocorre para aqueles falantes da Classe Social menos favorecida. Com relação à Faixa Etária, existe um favorecimento na fala dos mais jovens, principalmente naqueles da Faixa Etária intermediária, já para a terceira faixa existe um desfavorecimento, esses resultados levam a indícios de que o apagamento de /d/ em (NDO) seja uma variável estável na capital paulista. / This masters thesis deals with /ndo/ variable pronunciation, with /d/ deletion or pronunciation. Based on Variationist Sociolinguistics theory and methodologies (LABOV, 2006[1966], 2008[1972]), we focus on this variable here called as (NDO) on São Paulos speech of Brazilian Portuguese, through 60 interviews from SP2010 project (MENDES & OUSHIRO, 2012), stratified by Sex/Gender, Age and Level of Education. The variable (NDO) has been studied since the 1970s from different perspectives. Some researchers focused only on the pronunciation of the suffix of gerund (for example, falano or falando in different portuguese varieties as Rio de Janeiro (MOLLICA, 1989), Belo Horizonte (CRISTÓFARO SILVA, 1996), João Pessoa (MARTINS, 1999, 2001), Minas Gerais (MARTINS, 2006), São José do Rio Preto (FERREIRA, 2010), Dourados and Ponta Porã MS (MARTINS e BUENO, 2011), Taboco MS (VIEIRA, 2011), Fortaleza (NASCIMENTO ET AL., 2013), Maceió (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2017)). Taking into account the deletion of /d/ as a variable in which the performance pattern may have specificities in Paulistano speech - a variety that, although studied in recent years, has not yet been analyzed regarding (NDO), nor in the gerund, specifically, nor in other morphological contexts or lexical items, as in the word quando. The main goal is to investigate the linguistic and social variables that are correlated to the performance of (NDO). For that, the sample was analyzed qualitatively and quantitatively, in which cases of deletion of /d/ were found in the pronunciation of the conjunction \"quando\" (93/1557) and in verbs in the gerund (1001/4143). According to the multivariate statistical analysis, it was verified that there is no significant correlation between (NDO) and the linguistic variables, deletion occurs more frequently in men\'s speech, being more propitious in the speech of those with lower Education Degree, as it occurs for those speakers of the less favored Social Class. Regarding the Age Range, there is a favoring of young people\'s speech, at all levels, the results lead to an indication that the /d/ deletion in (NDO) is a variable stability in São Paulo city.
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Pronúncia variável de (NDO) na fala paulistana / Variable pronunciation of (NDO) in Paulistano speechDany Thomaz Gonçalves 28 September 2018 (has links)
Essa dissertação trata da pronúncia variável de /ndo/, com /d/ apagado ou pronunciado. Baseada na teoria e metodologias da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2006[1966], 2008[1972]), focaliza tal variável aqui referida como (NDO) na variedade paulistana do português brasileiro, através das 60 entrevistas do Projeto SP2010 (MENDES & OUSHIRO, 2012), estratificadas por Sexo/Gênero, Faixa Etária e Escolaridade. A variável (NDO) tem sido estudada desde o final dos anos 70 sob diferentes perspectivas. Alguns pesquisadores se atêm à pronúncia variável do sufixo de gerúndio (por exemplo, falano ou falando em diferentes variedades do português: Rio de Janeiro (MOLLICA, 1989), Belo Horizonte (CRISTÓFARO SILVA, 1996), João Pessoa (MARTINS, 1999, 2001), Minas Gerais (MARTINS, 2006), São José do Rio Preto (FERREIRA, 2010), Dourados e Ponta Porã MS (MARTINS e BUENO, 2011), Taboco MS (VIEIRA, 2011), Fortaleza (NASCIMENTO ET AL., 2013), Maceió (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2017)). Leva-se em consideração o apagamento de /d/ como uma variável cujo padrão de realização pode ter especificidades na fala paulistana uma variedade que, ainda que mais detidamente estudada nos últimos anos, ainda não foi analisada no que toca a (NDO), nem no gerúndio, especificamente, nem em outros contextos morfológicos ou itens lexicais, tal como na palavra quando. O objetivo central é, então, investigar quais as variáveis linguísticas e sociais que se correlacionam à realização de (NDO). Para tanto, analisou-se qualitativa e quantitativamente a amostra, onde foram encontrados casos de apagamento de /d/ na pronúncia da Conjunção quando (93/1557) e em verbos no gerúndio (1001/4143). Segundo as análises estatísticas multivariadas, verificou-se que não há correlação significativa entre (NDO) e nenhuma das variáveis linguísticas, o apagamento ocorre com maior frequência na fala dos homens, sendo mais propício na fala daqueles com menor grau de instrução, assim como ocorre para aqueles falantes da Classe Social menos favorecida. Com relação à Faixa Etária, existe um favorecimento na fala dos mais jovens, principalmente naqueles da Faixa Etária intermediária, já para a terceira faixa existe um desfavorecimento, esses resultados levam a indícios de que o apagamento de /d/ em (NDO) seja uma variável estável na capital paulista. / This masters thesis deals with /ndo/ variable pronunciation, with /d/ deletion or pronunciation. Based on Variationist Sociolinguistics theory and methodologies (LABOV, 2006[1966], 2008[1972]), we focus on this variable here called as (NDO) on São Paulos speech of Brazilian Portuguese, through 60 interviews from SP2010 project (MENDES & OUSHIRO, 2012), stratified by Sex/Gender, Age and Level of Education. The variable (NDO) has been studied since the 1970s from different perspectives. Some researchers focused only on the pronunciation of the suffix of gerund (for example, falano or falando in different portuguese varieties as Rio de Janeiro (MOLLICA, 1989), Belo Horizonte (CRISTÓFARO SILVA, 1996), João Pessoa (MARTINS, 1999, 2001), Minas Gerais (MARTINS, 2006), São José do Rio Preto (FERREIRA, 2010), Dourados and Ponta Porã MS (MARTINS e BUENO, 2011), Taboco MS (VIEIRA, 2011), Fortaleza (NASCIMENTO ET AL., 2013), Maceió (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2017)). Taking into account the deletion of /d/ as a variable in which the performance pattern may have specificities in Paulistano speech - a variety that, although studied in recent years, has not yet been analyzed regarding (NDO), nor in the gerund, specifically, nor in other morphological contexts or lexical items, as in the word quando. The main goal is to investigate the linguistic and social variables that are correlated to the performance of (NDO). For that, the sample was analyzed qualitatively and quantitatively, in which cases of deletion of /d/ were found in the pronunciation of the conjunction \"quando\" (93/1557) and in verbs in the gerund (1001/4143). According to the multivariate statistical analysis, it was verified that there is no significant correlation between (NDO) and the linguistic variables, deletion occurs more frequently in men\'s speech, being more propitious in the speech of those with lower Education Degree, as it occurs for those speakers of the less favored Social Class. Regarding the Age Range, there is a favoring of young people\'s speech, at all levels, the results lead to an indication that the /d/ deletion in (NDO) is a variable stability in São Paulo city.
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A negação dupla no português paulistano / The double negation in São Paulo PortugueseRocha, Rafael Stoppa 25 March 2013 (has links)
Este trabalho descreve o emprego variável de estruturas de negação na variedade paulistana do português. São três as formas variantes: não pré-verbal (NEG1, p.ex. Não gosto de chocolate), não pré e pós-verbal (NEG2, p. ex. Não gosto de chocolate não) e não pós-verbal apenas (NEG3, p. ex. Gosto de chocolate não). A partir da discussão de restrições discursivo-pragmáticas, define-se o envelope de variação (os contextos em que as formas são semanticamente equivalentes). NEG1 e NEG2 são ambas alternativas quando a proposição que está sendo negada foi direta ou indiretamente ativada no discurso anterior. Quando a informação proposicional é nova no discurso, apenas NEG1 é possível. Já NEG3 parece improdutiva na variedade paulistana: representa menos de 1% em mais de cinco mil ocorrências de sentenças negativas. Os dados analisados foram extraídos de 48 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos estratificados em Sexo/gênero, Faixa etária e Escolaridade. Elas foram coletadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da Universidade de São Paulo (GESOL-USP), entre os anos de 2003 e 2010. Além da amostra geral (com todas essas entrevistas), são analisadas duas subamostras menores (24 entrevistas cada), organizadas com base na região da cidade em que vivem os paulistanos (mais central ou mais periférica) e na sua geração (filhos de pais paulistanos ou filhos de migrantes de outros estados brasileiros). Os resultados indicam que a variante NEG2, bastante infrequente (cerca de 6% no conjunto de 48 entrevistas), é favorecida por informantes de escolaridade mais baixa e de 1ª geração na cidade de São Paulo. Algumas análises sugerem ainda que informantes que vivem em bairros mais periféricos favorecem NEG2. Não há indícios, contudo, de correlação entre a variável e Sexo/gênero; tampouco há indício de mudança em curso. No âmbito linguístico, a ativação direta de proposições é o fator que mais fortemente favorece o emprego da variante NEG2, seguido da ausência de marcadores discursivos ou de outros termos negativos na sentença. / This masters thesis describes the variable use of negation structures in São Paulo Portuguese. There are three variants: pre-verbal não (NEG1, e.g. Não gosto de chocolate), pre and post-verbal não (NEG2, e.g. Não gosto de chocolate não) and post-verbal não only (NEG3, e.g. Gosto de chocolate não). All of these sentences mean I dont like chocolate. By discussing discourse-pragmatic restrictions on the use of such structures, the envelope of variation is defined as follows: NEG1 and NEG2 can both be employed when the proposition that is being negated was activated earlier (directly or indirectly) in discourse. When the propositional information is discourse-new, only NEG1 is possible. As for NEG3, it seems very unproductive in São Paulo Portuguese; it occurs in less than 1% of 5,000 tokens of negative sentences. The data was extracted from 48 sociolinguistic interviews with Paulistanos (those born and raised in the city of São Paulo) stratified by sex/gender, age group and level of education. From the general corpus of 48 interviews, two subsamples of 24 interviews each have also been analyzed. One of them is based on the region of the city where the informants live (central or peripheral), whereas the other is based on their generation in the city (Paulistano parents or migrants from other states in Brazil). Results show that NEG2 (an infrequent variant about 6% of the tokens extracted from the 48 interviews) is favored by those with lower level of education and by first generation Paulistanos (that is, by those whose parents were not born and raised in the city). Some analyses suggest that NEG2 is also favored by those groups that live in more peripheral areas of São Paulo. There is no indication of correlation between the variable and sex/gender, nor is there any indication of change in progress. Linguistically, the factor that most favors NEG2 is the direct activation of propositional information in discourse, followed by the absence of discourse markers or other negative elements in the sentence.
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A negação dupla no português paulistano / The double negation in São Paulo PortugueseRafael Stoppa Rocha 25 March 2013 (has links)
Este trabalho descreve o emprego variável de estruturas de negação na variedade paulistana do português. São três as formas variantes: não pré-verbal (NEG1, p.ex. Não gosto de chocolate), não pré e pós-verbal (NEG2, p. ex. Não gosto de chocolate não) e não pós-verbal apenas (NEG3, p. ex. Gosto de chocolate não). A partir da discussão de restrições discursivo-pragmáticas, define-se o envelope de variação (os contextos em que as formas são semanticamente equivalentes). NEG1 e NEG2 são ambas alternativas quando a proposição que está sendo negada foi direta ou indiretamente ativada no discurso anterior. Quando a informação proposicional é nova no discurso, apenas NEG1 é possível. Já NEG3 parece improdutiva na variedade paulistana: representa menos de 1% em mais de cinco mil ocorrências de sentenças negativas. Os dados analisados foram extraídos de 48 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos estratificados em Sexo/gênero, Faixa etária e Escolaridade. Elas foram coletadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da Universidade de São Paulo (GESOL-USP), entre os anos de 2003 e 2010. Além da amostra geral (com todas essas entrevistas), são analisadas duas subamostras menores (24 entrevistas cada), organizadas com base na região da cidade em que vivem os paulistanos (mais central ou mais periférica) e na sua geração (filhos de pais paulistanos ou filhos de migrantes de outros estados brasileiros). Os resultados indicam que a variante NEG2, bastante infrequente (cerca de 6% no conjunto de 48 entrevistas), é favorecida por informantes de escolaridade mais baixa e de 1ª geração na cidade de São Paulo. Algumas análises sugerem ainda que informantes que vivem em bairros mais periféricos favorecem NEG2. Não há indícios, contudo, de correlação entre a variável e Sexo/gênero; tampouco há indício de mudança em curso. No âmbito linguístico, a ativação direta de proposições é o fator que mais fortemente favorece o emprego da variante NEG2, seguido da ausência de marcadores discursivos ou de outros termos negativos na sentença. / This masters thesis describes the variable use of negation structures in São Paulo Portuguese. There are three variants: pre-verbal não (NEG1, e.g. Não gosto de chocolate), pre and post-verbal não (NEG2, e.g. Não gosto de chocolate não) and post-verbal não only (NEG3, e.g. Gosto de chocolate não). All of these sentences mean I dont like chocolate. By discussing discourse-pragmatic restrictions on the use of such structures, the envelope of variation is defined as follows: NEG1 and NEG2 can both be employed when the proposition that is being negated was activated earlier (directly or indirectly) in discourse. When the propositional information is discourse-new, only NEG1 is possible. As for NEG3, it seems very unproductive in São Paulo Portuguese; it occurs in less than 1% of 5,000 tokens of negative sentences. The data was extracted from 48 sociolinguistic interviews with Paulistanos (those born and raised in the city of São Paulo) stratified by sex/gender, age group and level of education. From the general corpus of 48 interviews, two subsamples of 24 interviews each have also been analyzed. One of them is based on the region of the city where the informants live (central or peripheral), whereas the other is based on their generation in the city (Paulistano parents or migrants from other states in Brazil). Results show that NEG2 (an infrequent variant about 6% of the tokens extracted from the 48 interviews) is favored by those with lower level of education and by first generation Paulistanos (that is, by those whose parents were not born and raised in the city). Some analyses suggest that NEG2 is also favored by those groups that live in more peripheral areas of São Paulo. There is no indication of correlation between the variable and sex/gender, nor is there any indication of change in progress. Linguistically, the factor that most favors NEG2 is the direct activation of propositional information in discourse, followed by the absence of discourse markers or other negative elements in the sentence.
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