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Polícia de bem viver : tolerância e (des) interesse na repressão à violência contra a mulher / Well - being police: tolerance and (dis)interest in repressing violence against women (Inglês)

Vasconcelos, Verônica Acioly de 27 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-01-27 / This research reflects about women s social role, their relation to violence based on gender, in the historically preferential condition of victim, and the relation to equality rights under the perspective of the new paradigm of inclusion. In this regard we will begin with the analysis of context and ideology, which marked the appearance of the police forces in Brazil and their historical function, to enable us to perceive the current procedure of celebration of the so called Terms of Well Living in police stations of the state of Maranhão. With regard to the cases of violence against women, the practices of social control and repression of the XIX century remain present even after the enactment of Law no. 11.304/2006, called Maria da Penha Law. The methodology adopted involved bibliographical, desk and field research about the training and performance of the police forces, as well as the history of affirmation of the fight combating violence based on gender against women. The methodology used in the elaboration of this work was a descriptive and analytical study, developed by field and bibliographical research regarding type, a qualitative and quantitative nature and, as for the objectives, descriptive and exploratory. With this investigation the permanency of the so called Terms of Well Living was found as an instrument of reproduction and imposition of traditional representations of women s social role and, for that reason, the permanent tolerance towards domestic violence, this way contradicting the present criminal treatment, more severe, foreseen nationally in the present legislation and also with the international commitments assumed by Brazil, with regard to the combat against violence based on gender and the respect for human rights. Key words: Police. Violence. Gender. Woman. Terms of Well Living / Esta pesquisa reflete sobre o papel social da mulher, sua relação com a violência de gênero, na condição de vítima historicamente preferencial, e a relação com o direito à igualdade sob a perspectiva no novo paradigma da inclusão. Para isso partiremos por meio da análise do contexto e ideologia que marcaram o surgimento das polícias no Brasil e de sua função histórica, para que assim possamos perceber o procedimento vigente de celebração dos chamados Termos de Bem Viver em delegacias de polícia do Estado do Maranhão. No tocante aos casos de violência contra a mulher as práticas de controle e repressão social do século XIX, continuam presentes mesmo após o advento da Lei 11.340/2006, denominada Lei Maria da Penha A metodologia adotada envolveu pesquisa bibliográfica, documental e de campo acerca da formação e atuação das polícias, bem como do histórico de afirmação da luta contra a violência de gênero em face da mulher. O método utilizado na elaboração do estudo constitui-se em um estudo descritivo-analítico, desenvolvido por meio de pesquisa de campo e bibliográfica quanto ao tipo, de natureza qualitativa e quantitativa e, quanto aos objetivos, descritiva e exploratória. Com a investigação verificou-se a permanência dos chamados Termos de Bem Viver como instrumento para reprodução e imposição de representações tradicionais do papel social da mulher e por isso da permanente tolerância à violência doméstica, apresentando assim uma contradição ao tratamento penal vigente, mais severo, previsto na legislação atual em âmbito nacional e ainda com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, no que concerne ao combate à violência de gênero e respeito aos direitos humanos. Palavras-chave: Polícia. Violência. Gênero. Mulher. Termos de Bem Viver.
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A qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência, no município de Fotaleza/CE

Freitas, Kerma Márcia de 25 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-04-25 / Sexual violence affects millions of people worldwide every year, thus it is considered a universal phenomenon affecting all women regardless of age, social class, ethnicity, religion, social and cultural conditions, and sexual orientation. The study of sexual violence has hence achieved theoretical, fictional and practical visibility. Studies reveal that one in every three women is sexually abused before the age of 18. Women living in violent situations use health services more frequently, yet their circumstances often go undisclosed. A certain level of qualification among health professionals is therefore required for successful identification of cases of violence. This study sought to examine the qualifications of the professionals providing care to women in situations of sexual violence in referral hospitals of Fortaleza, Ceará, Brazil. This evaluative research determines the extent to which a program or intervention has achieved the intended objectives through systematic process analysis. The 68 health professionals who assist women in situations of sexual violence via the sexual violence referral services throughout Fortaleza comprised the study participants. Data were collected in semi-structured interviews. Descriptive statistics such as frequency, crosschecks and tables facilitated the quantitative analysis phase. For the analysis of qualitative data obtained through semi-structured interviews, a thematic content analysis was adopted. The professionals presented their perceptions of sexual violence based on their real-life experiences and common sense, underscoring that sexual violence is shaped by the local macho culture wherein women are submissive to men. Nevertheless, the participants expressed an ample conception of sexual violence which considered the multidimensionality of those involved. They also considered socioeconomic status as determinants for the occurrence of violence while also pointing out that violence generates physical and psychological repercussions in the victims as well as increases in health sector spending. The results highlight a gap stemming from education, training and professional activities in the qualification of health professionals with respect to sexual violence, which impedes progress vis-à-vis this phenomenon. The professionals also related that the lack of support for the health care team that treats sexual violence leaves them exposed to sicknesses. In this way, the necessity for additional professional training on sexual violence reflects the mode in which they face it, being influenced by experiences, beliefs and cultures; permanent education could fill a gap systematically left by undergraduate training. The absence of support for the health team is something that must be revised by institutions in order to guarantee the health of their workers who live in constant tension, experiencing situations of suffering and pain with their patients, as is the norm with professionals who treat cases of sexual violence. / A violência sexual afeta milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. É considerada um fenômeno universal que atinge as mulheres, independentemente da idade, classe social, etnia, religião, opção sexual, condições sociais e culturais. Atinge a visibilidade, seja no campo teórico, imaginário ou da prática. Estudos revelam que uma em cada três mulheres é abusada sexualmente antes de completar 18 anos. Sabe-se que as mulheres que vivem em situação de violência utilizam os serviços de saúde com maior frequência, contudo, muitas vezes essa demanda é implícita, exigindo do profissional de saúde certa qualificação para identificar dos casos de violência. Procurou-se analisar a qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência no Município de Fortaleza/CE. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, entendida como o processo sistemático para determinar até que ponto um programa ou intervenção atingiu os objetivos pretendidos. Participaram da pesquisa os 68 profissionais de saúde que atendem a mulher em situação de violência sexual dos serviços de referência para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual, no Município de Fortaleza. Os dados foram coletados de uma entrevista do tipo semiestruturada. Para a análise dos indicadores quantitativos, foram realizadas estatísticas descritivas, como frequência, cruzamento de dados e elaboração de tabelas. Para a análise dos dados qualitativos, foi adotada a análise de conteúdo na modalidade temática. Os profissionais apresentam suas percepções quanto à violência sexual baseado na sua prática e no senso comum, reavendo a questão histórica e cultural da dominação masculina. Expressam, porém, um conceito amplo para violência sexual, considerando a multidimensionalidade dos envolvidos. Os participantes consideram as condições socioeconômicas como determinantes para ocorrer a violência. Ressaltam que a violência implica repercussões tanto físicas quanto psíquicas na mulher e produz um aumento nos gastos com o setor saúde. Os profissionais apontam a abordagem insuficiente ou inexistente sobre violência sexual na graduação e a carência de capacitações durante a atuação profissional sobre o tema. Relataram a ausência ou insuficiência de suporte para a equipe de saúde que atende a essa demanda, deixando-a exposta ao adoecimento. Nesse sentido, percebe-se que a carência no processo de formação dos profissionais sobre a temática em estudo reflete o modo como eles percebem o fenômeno enfrenta, podendo ser influenciados pelas experiências, crenças e cultura. Outro destaque está relacionado ao processo de educação permanente, o qual deveria amenizar a lacuna deixada na graduação e, no entanto, não acontece de forma sistemática. A ausência de suporte para a equipe de saúde é algo que precisa ser revisto pelas instituições, a fim de garantir a saúde dos trabalhadores que vivem em constante tensão, vivenciando situação de sofrimento e dor de seus pacientes, como é o caso dos profissionais que atendem casos de violência sexual.
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Violência contra as mulheres: estudo com adolescentes no município de Guarulhos

Vaz, Antonio Carlos [UNESP] 17 December 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-12-17Bitstream added on 2014-06-13T20:01:36Z : No. of bitstreams: 1 vaz_ac_dr_arafcl.pdf: 1131947 bytes, checksum: 7cfc6a095dabbf6411387be6d759eccb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A pesquisa desenvolvida teve como objetivo levantar o quadro da violência praticada por namorados, ficantes ou companheiros contra mulheres adolescentes, com idade entre 13 e 18 anos, do município de Guarulhos que estudam em escolas públicas estaduais. A amostra foi composta por mulheres adolescentes de cinco diferentes bairros, em que cada um deles representa outros bairros com o mesmo nível de proteção social, que vai do “Ótimo”, como a região central, ao “Precário” como nas regiões mais periféricas do município, passando por outros com nível “Baixo”, “Médio” e “Bom de proteção social. A primeira fase da pesquisa consistiu de um levantamento quantitativo, quando 359 adolescentes responderam ao questionário que permitiu averiguar a condição de violência sofrida por essas mulheres e sua relação com outras variáveis como idade, cor da pele, escolaridade de pai e mãe, nível de proteção social do bairro em que residem, e, ainda, com a convivência com um ambiente de violência em casa. A segunda parte da pesquisa é de cunho qualitativo, foram entrevistadas 12 adolescentes, além de um grupo focal composto por outras 10 adolescentes. Nesta segunda parte buscou‐se levantar os aspectos da realidade dessas adolescentes relacionados à dominação masculina, seu enfrentamento e suas superações, ainda que parcial. Procurouse, por intermédio das categorias “Habitus” e “Violência Simbólica”, postas por Bourdieu, apreender... / The research aimed to lift the frame of violence practiced by boyfriends, relationships or partner against adolescent girls, aged between 13 and 18 years, in the city of Guarulhos that they study in public schools. The sample was composed of female adolescents in five different districts, each of which represents other neighborhoods with the same level of social protection, ranging from Great, as the central region, to the precarious as more peripheral regions of the city, passing by others with low level, Middle and Good social protection. The first phase of the research consisted of a quantitative survey, when 359 teenagers responded to the questionnaire, which allowed to determine the condition of violence suffered by these women and their relationship with other variables such as age, skin color, schooling of father and mother, social protection level of the neighborhood in which they reside, and further, with the coexistence with an atmosphere of domestic violence. The second part of the research is qualitative, 12 teenagers were interviewed, as well as a focus group composed of 10 other teenagers. In this second part sought to raise the aspects of reality of these adolescents related to male domination, their coping and their exceedances, though partial. It was through Habitus and symbolic violence, made by Bourdieu, seize... (Complete abstract click electronic access below)
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O significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal

Oliveira, Gleide Regina de Sousa Almeida 14 July 2011 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-08-09T18:07:33Z No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_283_GLEIDE (1).pdf: 1505840 bytes, checksum: 42b681025018c081fb8217c4a1e15c2a (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-08-12T17:45:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_283_GLEIDE (1).pdf: 1505840 bytes, checksum: 42b681025018c081fb8217c4a1e15c2a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-12T17:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_283_GLEIDE (1).pdf: 1505840 bytes, checksum: 42b681025018c081fb8217c4a1e15c2a (MD5) Previous issue date: 2011-07-14 / A violência conjugal se configura como um problema vivenciado pelas mulheres no ambiente privado e que causa danos à saúde da mulher e da família que compartilha o cotidiano violento. As mulheres, desta forma, partem em busca de estratégias que mudem este cenário de diferenças, o que as remetem a procurar auxílio numa delegacia especializada no atendimento à mulher. A denúncia, desta forma, torna-se um instrumento de novas possibilidades para as mulheres que vivenciam a violência conjugal, surgindo como um momento público da violência ocorrida no espaço doméstico. Deste modo, o estudo de abordagem teórico-filosófica fenomenológica pautada nos conceitos de Martin Heidegger, expressos na obra Ser e Tempo, teve como objeto o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal e como objetivo compreender o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal. A pesquisa se deu conforme a seguinte questão norteadora: Qual o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal? A aproximação com os sujeitos e coleta dos depoimentos, através da entrevista fenomenológica, ocorreram numa Delegacia Especial no Atendimento à Mulher (DEAM), localizada em Salvador/BA, com mulheres que denunciaram o agressor pela violência cometida, durante o período de maio a outubro de 2010. A partir da análise vaga e mediana foram construídas seis unidades de significado que possibilitou identificar o vivido da denúncia. A partir destas unidades de significado foram construídas as seguintes unidades de significação, baseadas na hermenêutica heideggeriana: I. A mulher em situação de violência conjugal quando assume a possibilidade de ser é a de-cisão, é o poder ser todo da presença; II. As mulheres convivem com o medo do agressor, como possibilidade própria da presença, antes da denúncia e após a denúncia do agressor na DEAM; III. Situação de denúncia propicia o desvelamento do ex-sistir impróprio como um modo de ser da mulher e como possibilidade de não estar mais no cotidiano de violência. Assim, foi possível compreender que as mulheres em situação de violência conjugal significam o vivido da denúncia através das vivências que permeiam o processo de decisão, conjugadas com o medo, além de identificarem a denúncia na DEAM como possibilidade para a violência vivida na cotidianidade. A possibilidade de denunciar o agressor e identificar uma nova dimensão do existir no mundo transforma o processo de decisão da denúncia numa vivência permeada por modos de ser impróprios, vivências e sentimentos diversos. Desta forma, o significado do vivido da denúncia proporciona à enfermagem, como profissão de constantes desafios, uma maneira de compreender o fenômeno dentre as várias perspectivas possíveis, funcionando como instrumento para o enfrentamento da situação. / Salvador
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Determinantes da violência doméstica contra a mulher no Brasil / Determinants of domestic violence against women in Brazil

Martins, Jayne Cecília 05 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-11-08T10:30:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 593713 bytes, checksum: e084b7f349cac4c7231915ffb302b035 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T10:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 593713 bytes, checksum: e084b7f349cac4c7231915ffb302b035 (MD5) Previous issue date: 2017-07-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nas últimas décadas, o fenômeno da violência tem se tornado um problema cada vez mais grave, impactando em todo o mundo. A vitimização pode ocorrer de diversas formas, através de homicídios, agressões físicas, verbais, psicológicas e/ou sexuais; sendo que o perfil do agressor varia conforme o gênero. Nesse sentido, quando as vítimas são mulheres, a violência geralmente é cometida por homens, particularmente do seu ambiente social, caracterizando-se como violência doméstica. No Brasil, segundo a UNODC (2013), mais de 50% dos homicídios femininos foram cometidos por um homem que possuía alguma relação com a vítima. Além disso, em pesquisa da ONU realizada em 2010, constatou-se que 34% do total das mulheres brasileiras haviam sido vítimas de violência doméstica. Diante desses fatos, questiona-se: quais são os principais determinantes da violência doméstica contra a mulher? Além disso, quais fatores mais impactam na probabilidade de vitimização: individuais ou do ambiente social? Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os determinantes das agressões físicas domésticas no Brasil, levando em consideração a hierarquia das informações: características da mulher, de sua família e da unidade da federação de residência. Para cumprir tal objetivo, foi estimado um modelo logístico hierárquico com dois níveis: individual e agregado (a nível estadual). Os principais resultados demonstram que a idade da mulher, os anos de estudo, a renda e emprego do marido se correlacionam negativamente com a probabilidade de ser vitimada. Já o fato da mulher ter filhos e seu estado civil se correlacionam positivamente com a vitimização. Com relação às variáveis do segundo nível, constatou-se que a presença de mecanismos de proteção à mulher gera mais denúncias de violência, o que se correlaciona positivamente com a probabilidade da mesma ser vitimada. Através dos resultados percebe-se a necessidade de políticas públicas de combate e prevenção à violência contra a mulher no Brasil. / In the last decades, violence has become an increasingly serious problem around the world. Victimization occurs in a variety of forms, by homicide, assault, verbal, psychological and sexual aggressions. However, when victims are women, the violence is usually commited by men, especially those from her social environment, characterizing domestic violence. In Brazil, according to the UNODC (2013), more than half the female homicides were commited by a man who had some relationship wih the victim. Besides that, a 2010 UN survey showed that 34% of Brazillian women were victims of domestic violence. Given these facts, the objective of the present work is study the determinants of the domestic violence against women. Besides that, which are factors that most impact the probability of victimization: the individual characteristics or the social environment. We take into consideration the information hierarchy: the characteristics of the woman, family and State of residence. To fulfill the objective, it was estimated a logistic hierarchical regression with two levels: individual and aggregated (State level). The main results are that age, years of education, income and husband job are negatively correlated with the probability of being a victim; whereas having children and marital status are positively correlated with the victimization. With respect to the second level variables, it was found that the presence of mechanisms of protection to the women generates more violence reports, which is positively correlated with the probability of being a victim. The results show the need for public policies to combat and prevent violence against women in Brazil.
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A liberdade sexual da mulher na prática judicial: análise da aplicação de esteriótipos de gênero em processos de estupro

Siqueira, Camilla Karla Barbosa January 2016 (has links)
SIQUEIRA, Camilla Karla Barbosa. A liberdade sexual da mulher na prática judicial: análise da aplicação de esteriótipos de gênero em processos de estupro. 2016. 142 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fortaleza, 2016. / Submitted by Vera Martins (vera.lumar@hotmail.com) on 2017-05-22T18:07:14Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_ckbsiqueira.pdf: 1534492 bytes, checksum: 149b5fb08a48a318fb77ab42d4c1d8b1 (MD5) / Approved for entry into archive by Camila Freitas (camila.morais@ufc.br) on 2017-06-20T11:22:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_ckbsiqueira.pdf: 1534492 bytes, checksum: 149b5fb08a48a318fb77ab42d4c1d8b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-20T11:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_ckbsiqueira.pdf: 1534492 bytes, checksum: 149b5fb08a48a318fb77ab42d4c1d8b1 (MD5) Previous issue date: 2016 / For centuries, women have been treated as inferior people, suffering because of this all kindsof violence. Despite the evolution brought by the era of recognition of rights, in both national and international level, including rights specifically designed for women, it is noticeable that they are still considered as inferior human beings in some level.This scenario causes the persistence ofgender-based violence, including sexual violence, which is adifficult problem to overcome nowadays. In the scenario described here, the study aims to investigate the persistent use of gender stereotypes in criminal rape cases. The Criminal Justice System is considered the legitimate arena for prevention of crime, and its effectiveness with regard to gender-based crimes needs to be investigated. In order to achieve this goal, the study first analyzed the concept of gender as a female emancipation tool and explored stereotypes related to gender. The next step consisted in researches around gender-based violence and its sexual form, including the investigation of rape as a crime in Brazilian law. It is argued that the Criminal Justice System, by incorporating gender stereotypes in their judgments, replicates the violence suffered by women, emerging as an institution incapable of protecting their sexual freedom, given that the gender violence is not slowing down. For the study, we used literature analysis, involving the reading of academic books and articles on the topics discussed, and documental analysis, mostly related to the examination of national and international normative documents, as well as criminal lawsuits that investigate crimes of rape committed against women, all of them originated .The approach is qualitative, and Critical Discourse Analysis isusedas a methodological tool for the lawsuit sanalysis, thus setting up a qualitative methodology. / Durante séculos, a mulher tem sido vista como ser inferior, sofrendo em razão disso violências de várias naturezas. Apesar dos avanços trazidos pela era do reconhecimento de direitos em âmbito nacional e internacional, inclusive direitos específicos das mulheres, percebe-se que a concepção inferiorizada do feminino ainda persiste no imaginário coletivo, tornando a violência de gênero, inclusive a de teor sexual, um problema difícil de contornar. Em virtude do cenário esboçado, o trabalho tem como objetivo principal investigara persistência do uso de estereótipos de gênero em processos penais de estupro.O Sistema de Justiça Criminal se põe como instância privilegiada de prevenção e reparação de crimes, e sua eficácia no que diz respeito aos crimes de gênero precisa ser averiguada. Para isso, foi analisado o conceito de gênero enquanto ferramenta de emancipação feminina, bem como o estudo de estereótipos relacionados ao gênero e da violência sexual como violência de gênero. Sustenta-se que o Sistema de Justiça Criminal, ao incorporar estereótipos de gênero em seus julgamentos, replica a violência sofrida pelas mulheres, surgindo como meio inábil para a proteção de sua liberdade sexual. Para a realização do estudo, utilizou-se análise bibliográfica, com análise de livros e artigos acadêmicos sobre os assuntos abordados, e documental, com o exame de normas nacionais e internacionais, bem como de processos judiciais em que se apurou o cometimento de crime de estupro contra mulheres, retirados do Judiciário cearense; a pesquisa é, portanto,restrita às práticas da Justiça do Ceará. A abordagem é predominantemente qualitativa. A Análise de Discurso Crítica foi usada como ferramenta metodológica para a análise processual. .
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Aspectos psicofisiológicos, percepção e memória emocional em mulheres vítimas de violência doméstica / Psychophysiological aspects, perception and emotional memory in women victims of domestic violence

Mozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: A violência contra a mulher no âmbito familiar tornou-se um grave problema de saúde pública face ao crescente número de tais atos em nossa sociedade. Desta forma, interessou-nos compreender tal fenômeno por meio do presente estudo, pois a violência contra a mulher resulta em prejuízos físicos, cognitivos e emocionais ao longo dos anos. Objetivos: Avaliar a percepção, as reações psicológicas e fisiológicas e a representação cerebral (memória) de eventos emocionalmente negativos, positivos e neutros em 17 mulheres vítimas de violência doméstica, a fim de investigar a experiência emocional nesta população, comparadas a 17 mulheres de grupo controle. Métodos: Os estímulos empregados foram selecionados do conjunto de figuras com conteúdo emocional (IAPS), e as respostas fisiológicas de condutância da pele e freqüência cardíaca foram medidas pré-teste (medida basal) e durante a apresentação dos estímulos emocionais. Os aspectos psiquiátricos foram avaliados através de escalas de depressão e de ansiedade de Beck, de sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (PCLC) e questionário de experiências dissociativas peri - traumáticas. Já a memória foi avaliada através de testes de recordação livre e reconhecimento dos estímulos emocionais. Resultados: Os resultados mostraram que as mulheres avaliadas apresentaram alta morbidade psiquiátrica, pois 89% demonstrou sintomas depressivos, 94% sintomas de ansiedade, 88% experiências dissociativas peritraumáticas no momento de exposição ao evento traumático ou logo após e 76% sintomas de transtorno do estresse pós - traumático. Quanto à percepção subjetiva foi observado que as mulheres vítimas de violência doméstica (VD) apresentaram alterações em termos de apreciação (agradável/desagradável), ou seja, as figuras de alto alerta com conteúdos sexuais foram consideradas como menos agradáveis por estas do que pelo grupo controle. Também houve alteração referente às figuras neutras, as quais foram consideradas mais agradáveis pelas mulheres vítimas de VD do que pelo grupo controle. No que se refere à memória emocional, pudemos observar uma tendência das mulheres vítimas de VD em lembrar menos figuras dos estímulos do IAPS. Nos aspectos fisiológicos observamos que a diferença entre os grupos esteve na quantidade e reação da freqüência cardíaca para respostas do tipo falso positivo (ou seja, no teste de reconhecimento dizer que viu figuras que na verdade não haviam visto). Houve uma tendência do grupo VD a cometer menos erros para as figuras com conteúdo de violência doméstica e uma tendência de serem mais rápidas no tempo de reação para reconhecer figuras agradáveis de alto alerta e de violência doméstica. Conclusão: Pudemos observar que as mulheres vítimas de violência doméstica crônica apresentaram alta freqüência de sintomas de transtornos psiquiátricos, levando o organismo a sair do estado de homeostase, com alterações permanentes em sistemas cognitivos mais complexos. Houve alteração da freqüência cardíaca e da percepção, demonstrada através do fato de terem ficado mais atentas e reagirem mais rapidamente aos estímulos negativos, levando o organismo ao estado de alerta constante, e, portanto, ao desenvolvimento de várias comorbidades. Devido exposição crônica ao estresse ocorreram déficits significativos na memória emocional. / CNPq: 136523/2008-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Violência conjugal sob o olhar de gênero / Marital violence in the gender perspective

Souto, Cláudia Maria Ramos Medeiros January 2008 (has links)
SOUTO, Claudia Maria Ramos Medeiros. Violência conjugal sob o olhar de gênero. 2008. 149 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-13T12:46:39Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-14T12:03:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-14T12:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) Previous issue date: 2008 / In the Nursing practice, as a teacher and regarding women´s health, we may evidence violences predicated against the woman in a disguised way, openly, often ignored. Amongst them, the way which instigated us into this research was marital violence, for its affective peculiarity, potential health damage or even due to a silenced, even subtle context. The way it is experienced, its consequences to health, the forms of struggle and acceptation, were our questions au début. Assuming that the gender condition influence how the women experience domestic violence, I defend the thesis that the woman submitted to this phenomenon acts according to the socially built principles and which partially guides her life, hardening or avoiding its comprehension, the expression of suffering produced by the experience. In order to approach this reality we aim to reach an understanding of the gender basis present in everyday life of women living in a marital violence situation. Using the concepts of Gadamer´s Hermeneutics, while philosophical attitude, since the women – the researcher as well the other participants of this study – have an historical consciousness, undergo the questions of an époque and have their limits imposed by the social reality. The described study, a qualitative approach, carried out with eleven women maintained in institutions attached to João Pessoa/PB City Hall, through Women´s Policies Special Department, attended in health care services or Non Governmental Organizations. Empirical data were provided by art therapy workshops, searching the comprehension of the violence experience through the speech of those women. For data interpretation and the categories composition we have used the hermeneutical rule of circularity. The results have shown that marital violence stands for fear and imprisonment to the women. About the position women have within the relationship, coping was the predominant attitude, marking the onset of “a new position” to women. They reported the health services omission, pointing to the transversality of gender in public policies and health actions as a positive strategy when it comes to coping with the problem. The many sorts of violence suffered such as pushes, slaps, forced intake of substances, fractures and nudity, resulted in temporary handicap in limb function, in health, at work, in personal and familiar welfare. Anxiety, depression, low self-esteem, insomnia, dependence increase and decrease of the responses to cope with violence were associated with psychological abuse practiced in isolation imposing and controlling forms. Marital rape was the kind of sexual violence used by the aggressor as an instrument to punish and to control feminine sexuality. From these results we may testify that the ways of meaning, experience and react to violence keeps straight relations with the questions of gender presented within our social and cultural environment. As we approach the reality of the woman victim of marital violence and living under State custody, we begin to understand the universe of pain, discouragement, despair, fear, humiliation and so many others hard feelings and replies experienced by each one of them. In the acquaintance and sharing of their pains and sorrows, we have also discovered the warrior – survivor – resistant – dreamer - hard-working - sensitive - strong…, who laughs, cries, hopes, sings and dreams, maybe another “impossible dream” / Como docente de enfermagem, com uma prática voltada para a atenção à saúde da mulher, percebemos evidências de violências praticadas contra elas de diversos tipos. O que nos instigou a pesquisar foi a violência conjugal. O modo como é vivenciada, as conseqüências à saúde, os modos de enfrentamento ou de aceitação, foram nossas indagações a priori. Por entendermos que os papéis sociais que homens e mulheres assumem nas relações conjugais influenciam a vivência da violência conjugal, defendemos a tese de que a mulher submetida a este fenômeno age conforme os sistemas de valores construídos socialmente. Utilizamos alguns conceitos da Hermenêutica de Gadamer, enquanto atitude filosófica, por entendermos que enquanto indivíduos possuímos uma consciência histórica, estamos submetidas às questões de uma época e temos limites dados pela realidade social. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado com onze mulheres vinculadas à Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, através da Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres. Os dados empíricos foram produzidos através de oficinas de Arte-terapia, buscando-se a compreensão da vivência de violência através dos discursos das mulheres. Para a composição das categorias analíticas utilizamos a técnica de análise temática de conteúdo. A análise do material empírico foi feita com base nos constructos da categoria gênero presentes no cotidiano dessas mulheres em situação de violência conjugal. Os resultados mostraram que a violência conjugal representa para as mulheres medo e aprisionamento. Sobre a posição que as mulheres ocupam com relação à violência, o enfrentamento foi a atitude predominante, o que inaugura “uma nova posição” da mulher. Elas denunciaram a omissão nos serviços de saúde, sinalizando para a transversalidade do gênero nas políticas de públicas e nas ações de saúde como estratégia positiva no enfrentamento do problema. As violências sofridas foram dos tipos física, psicológica e sexual, mostrando-se através de empurrões, espancamentos, tapas, uso forçado de substâncias, fraturas e nudez, repercutindo em comprometimento funcional temporário de membros, na saúde, no trabalho, no bem-estar pessoal e família. A ansiedade, depressão, baixa auto-estima, insônia, aumento da dependência e diminuição das respostas para o enfrentamento da violência foram associadas aos abusos psicológicos exercidos nas formas de controle e imposição do isolamento. O estupro conjugal foi uma modalidade de violência sexual usada pelo agressor como instrumento de punição e de controle da sexualidade feminina. A partir destes resultados constatamos que os modos de significar, de vivenciar e de reagir à violência, guardam estreita relação com as questões de gênero presentes em nosso meio cultural. Ao nos aproximarmos do mundo da mulher em situação de violência conjugal e sob tutela do Estado, conseguimos compreender o universo de dor, desalento, desespero, medo, humilhação e tantos outros sentimentos e respostas vivenciados por cada uma delas. Na convivência e partilha de suas dores e desencantos, também, descobrimos a mulher guerreira-sobrevivente-resistente-sonhadora-trabalhadora-sensível-forte..., que chora, e que ri, e tem esperança, e canta e sonha, talvez mais um “sonho impossível”
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Menina, mulher, filha, mãe? : a gravidez decorrente de violência sexual

Santos, Silvia Renata Magalhães Lordello Borba January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-23T13:54:29Z No. of bitstreams: 1 2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-24T18:23:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-24T18:23:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Esta pesquisa aborda o tema da gestação decorrente de violência sexual, cujo principal objetivo foi investigar o reconhecimento da condição de gravidez e sua vivência pelas participantes, com enfoque nos diferentes sistemas nos quais estão inseridas. A tese defendida é que a intervenção grupal, ao privilegiar um espaço dialógico, funciona como fator de proteção na construção de estratégias psicológicas para essas pessoas, potencializando os efeitos de competência em seus processos relativos à maternidade e à elaboração emocional da vivência da violência. Com base na abordagem bioecológica do desenvolvimento humano, acrescida das concepções de gênero e da proposta de pesquisa-ação elaborou-se uma metodologia que envolveu diferentes etapas e procedimentos para a construção das informações, a partir da interface entre Psicologia do Desenvolvimento, Saúde e Clínica. Foi utilizado o método de pesquisa-ação e realizadas entrevistas individuais e grupo terapêutico com as participantes em um serviço de atendimento a vitimas de violência, situado em um hospital público do DF, tendo como contexto o grupo de grávidas e puérperas que tiveram gestações decorrentes de violência sexual. Participaram do estudo uma adolescente grávida, e duas puérperas e as idades variaram entre 15 e 30 anos. Após a etapa de inserção no serviço, foram realizadas duas entrevistas individuais e três sessões grupais, devidamente transcritas, que compuseram o corpus de análise. O processo de construção das informações foi baseado na análise dos casos dentro do enfoque bioecológico, A seção de resultados subdividiu-se em dois momentos: a construção das informações sobre as participantes, interpretadas a partir dos elementos tempo, processo, pessoa e contexto (TPPC), que são contemplados pela abordagem bioecológica e as informações do grupo que foram interpretadas à luz da Epistemologia Qualitativa de González Rey. Esta última originou o agrupamento dos indicadores em três zonas de sentido, a saber: a) Efeitos da violência sexual no curso de vida: saio da cena mas a cena não sai de mim, b) Não desejado, nem planejado,o bebê veio...E agora, como me tornar mãe? e c) O bebê é filho do monstro: como separar e superar. Conclui-se que as participantes compreendem a maternidade como um processo em construção, permeado de desafios, como por exemplo, a separação emocional entre o bebê e a reedição de seu agressor. A rede de apoio social e afetiva desempenha uma função imprescindível dentro dos sistemas nos quais estão inseridas as grávidas e puérperas. A intervenção grupal foi vista como espaço coletivo legítimo para elaboração de vivências traumáticas e que pode apresentar uma atuação na qualidade de fator de proteção. Os questionamentos acerca da construção social de gênero permearam todo o estudo, por tratar criticamente do papel materno estereotipado e da naturalização da violência sexual como prerrogativa masculina. Limitações metodológicas foram apontadas, como a dificuldade de acesso e adesão das participantes e estudos futuros foram sugeridos, a partir desta temática desafiadora, indicando a avaliação de grupos terapêuticos e pesquisas longitudinais que investiguem e acompanhem o desenvolvimento dos bebês e suas mães. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research addresses the theme of pregnancy resulting from sexual violence, which main purpose was to investigate the acknowledgment of the pregnancy condition and the participants’ experience, focusing on the different systems in which they are inserted. The supported thesis is that group intervention, by privileging a dialogical space, works as a protection factor in the development of psychological strategies for these people, intensifying the effects of competency in its processes relative to maternity and the emotional elaboration of experiencing the violence. Based on the bioecological approach to human development, adding gender conceptions and the proposal for research-action, a methodology was created that involved different steps and procedures to set up the information from the interface between Developmental, Health and Clinical Psychology. The research-action method was used and individual and therapeutic group interviews were held with the participants at a center for violence victims, located in a public hospital in Distrito Federal, having as a context the group of pregnant and puerperal women that had their pregnancies resulted from sexual violence. A pregnant teenager and two puerperal women participated in the study and the age ranged from 15 to 30 years old. After being inserted in the center, three group sessions and two individual interviews, duly transcribed, were held, which made up the analysis corpus. The process of setting up the information was based on the analysis of the cases in the bioecological perspective. The results section was divided into two parts: setting up the information about the participants, interpreted from the elements of time, process, person and context (TPPC), contemplated by the bioecological approach; and the group information, which was interpreted in light of Gonzáles Rey’s Qualitative Epistemology. The last one originated the grouping of the indicators into three signification zones: a) Effects of sexual violence on the course of life: I leave the scene but it doesn’t leave me, b) Not wanted, nor planned, the baby came… Now, how do I become a mother?, and c) The baby is the child of the monster: how to separate and overcome. It was concluded that the participants understand maternity as a developing process, full of challenges, such as the emotional separation between the baby and the reissue of their aggressor. The social and affective support network plays an imperative role within the systems in which the pregnant and puerperal women are inserted. The group intervention was seen as a legitimate collective space to elaborate on traumatic experiences and which can have a role in the protection factor quality. The questions about the social construction of gender permeated the whole study for critically dealing with the stereotypical mother role and the naturalization of the sexual violence as a male prerogative. Methodological limitations were noted, such as the participants’ difficulty to access and adhere, and future studies were suggested for this challenging theme, indicating the therapeutic groups evaluation and the longitudinal research that investigate and follow the development of the babies and their mothers.
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Deficiência física e violências cotidianas : experiências de mulheres

Gelain, Denise Gasperin 30 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-15T15:51:04Z No. of bitstreams: 1 2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-09T15:44:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-09T15:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / As mulheres com deficiência física são um grupo vulnerável a sofrer violências. O objetivo geral dessa pesquisa foi investigar como mulheres com deficiência física vivenciam violências cotidianas nos âmbitos pessoais, familiares e sociais, a partir de uma perspectiva de gênero e feminista. Para tanto, são apresentadas as dimensões corporal, relacional e identitária das experiências dessas mulheres e as formas como violências cotidianas e preconceitos são vividos nessas áreas. As participantes da pesquisa foram quatro mulheres com deficiência física, com idades entre 20 a 50 anos, recrutadas através da rede de contatos da mestranda, envio de e-mails de divulgação da pesquisa e indicações das próprias entrevistadas. As informações foram coletadas por meio de entrevistas individuais semiestruturadas e analisadas com base na metodologia de análise de conteúdo. As categorias temáticas discutidas foram: Percepções de si e de sua vida; Vivências da corporeidade e da sexualidade; Experiências relacionais; Interações com o contexto social; Preconceitos e violências cotidianas. Utilizou-se uma perspectiva de gênero e feminista em diálogo com o modelo social da deficiência. Constatou-se que diversos aspectos têm impacto sobre as experiências das mulheres entrevistadas: a força de valores como magreza e beleza, mediados por discursos médicos e midiáticos; as opressões, os mitos e as negações ligadas à sexualidade; as dificuldades que os próprios familiares têm de aceitar, acolher e lidar com as diferenças; a desproteção e invisibilidade a que estão sujeitas as mulheres com deficiência no contexto social; a falta de acessibilidade que limita suas vivências e desenvolvimento de potencialidades; a participação em grupos de pessoas com deficiência; presença de preconceitos e violências cotidianas. Dependendo do contexto, diferentes formas de violência se delinearam nas vivências das mulheres com deficiência física entrevistadas. Os depoimentos das participantes nos levou a concluir que podemos considerar como alguns possíveis impactos das violências cotidianas, nomeadas dessa forma ou não, os seguintes comportamentos e sentimentos: dificuldade de aceitação, humilhação, sentimento de exclusão, vergonha do corpo, revolta, tristeza, decepção, desânimo, falta de motivação, impotência e sensação de rejeição na relação com outras pessoas. De maneira geral, os preconceitos e as violências cotidianas deixaram uma marca emocional nas mulheres entrevistadas. Constataram-se também algumas pré-concepções e preconceitos acerca do que é socialmente esperado no que concerne à participação de mulheres com deficiência física em contextos sociais. Mesmo não intencionalmente, as mulheres com deficiência física entrevistadas desafiaram algumas dessas expectativas e barreiras. A produção de mais conhecimento acerca dessas e outras dimensões das experiências de vida dessas mulheres pode contribuir para melhorar as condições de vida desse grupo minoritário. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Women with disability are a vulnerable group to suffer violence. The goal of this research was to investigate how women with disability experience everyday violence in personal, familiar and social spheres, from a perspective of gender and feminism. Therefore, it is presented the body, relational and identity dimensions of the experiences of these women and the ways in which everyday violence and prejudice are experienced in these areas. The participants were four women with disabilities aged from 20 to 50 years old, recruited in the graduate student networking, by sending emails to disseminate the research and other participants were proposed by some of the interviewees themselves. Data were collected through semi-structured individual interviews and analyzed based on the content analysis methodology. The thematic categories discussed were: perceptions of themselves and their lives; experiences related to the body and the sexuality; relationship experiences; interactions with the social context; prejudices and everyday violence. We used a perspective of gender and feminism with the social model of disability. It was found that several aspects have an impact on the experiences of the women interviewed: the strength of values such as thinness and beauty, mediated by medical and media speeches; oppression, myths and denials related to sexuality; the difficulties that the families themselves have to deal with and accept regarding the differences; the defenselessness and invisibility that women with disabilities face in the social context; lack of accessibility that limits their experiences and development; participation in groups of people with disabilities; everyday prejudice and violence. Depending on the context, different forms of prejudice and violence outlined and affected the experiences of the women with disabilities that were interviewed. The testimonies of the participants lead us to conclude that we can consider as some possible impacts of everyday violence, named that way or not, the following behaviors and feelings: difficult of acceptance, humiliation, feelings of exclusion, body shame, anger, sadness, disappointment , lack of motivation, impotence and sense of rejection related to others. In general, prejudice and everyday violence have left an emotional scar on the women interviewed. It has also been found some preconceptions and prejudices about what is socially expected regarding the participation of women with disabilities in social contexts. Even unintentionally, women with disabilities interviewed challenged some of these expectations and barriers. The production of knowledge about these and other aspects of the life experiences of these women can help to improve the living conditions of this minority group.

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