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Relações entre comportamento vocal, imunidade e níveis plasmáticos de corticosterona e testosterona em sapos (Rhinella granulosa) / Relations among vocal behavior, immunity and plasmatic levels of testosterone and corticosterone in toad (Rhinella granulosa)

Bruna de Oliveira Cassettari 18 February 2016 (has links)
A exibição do comportamento vocal em muitas espécies de anfíbios anuros é relacionada aos níveis de hormônios esteroides gonadais e interrenais. Esses hormônios poderiam mediar a relação entre intensidade de sinais e imunidade, pois estão envolvidos no desenvolvimento das características sexuais secundárias, comportamento de corte e mobilização de reservas energéticas durante a atividade reprodutiva, enquanto apresentam também efeitos imunomoduladores. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi explorar as relações entre comportamento reprodutivo, imunidade e níveis plasmáticos de testosterona e corticosterona em machos do sapo do semiárido brasileiro, Rhinella granulosa, em atividade reprodutiva e após manipulação hormonal. A precipitação foi o principal determinante ambiental para o aumento dos níveis de testosterona e corticosterona circulantes em machos de R. granulosa, estimulando o comportamento de vocalização. As relações fisiológicas encontradas indicam que os altos níveis plasmáticos de testosterona nos primeiros dias após a chuva devem promover o início do turno vocal, porém a corticosterona deve modular o esforço de vocalização. De forma geral, a exacerbação do comportamento vocal de R. granulosa tem efeitos negativos sobre a imunocompetência, porém alguns indivíduos que apresentam maiores concentrações plasmáticas de corticosterona apresentam concomitantemente alto esforço vocal e alta imunidade. De acordo, a aplicação transdérmica de corticosterona promoveu elevação aguda dos níveis plasmáticos deste glicocorticoide, bem como um aumento da função imune. Assim, apesar de a atenção principal ser comumente colocada no papel da testosterona na mediação de sinais honestos, nossos resultados corroboram a importância da corticosterona na mediação da expressão do comportamento de corte e imunocompetência em machos R. granulosa / In most anuran species, vocal behavior is usually related to plasmatic levels of gonadal and interrenal steroid hormones. These hormones could mediate the relationship between signal intensity and immunocompetence, since they are involved in the development of sexual traits, courtship behavior and energetic mobilization during reproductive activity and also exert immunomodulatory effects. The aim of this study was to explore relations among vocal behavior, immunity and plasmatic levels of testosterone and corticosterone in males of a toad species from Brazilian semi-arid, Rhinella granulosa, during reproductive activity and after hormonal manipulation. Precipitation was the main environmental determinant to increase circulating levels of testosterone and corticosterone in R. granulosa males, stimulating vocal behavior. Physiological relations indicate that high circulating testosterone levels in the days right after rain may promote the initiation of vocal behavior, while corticosterone may modulate vocal effort. In general, exacerbation of vocal behavior in R. granulosa has negative effects on immunocompetence, however, some individuals with higher plasmatic levels of corticosterone can present both high vocal effort and good immunocompetence. Corroborating this interpretation, acute increase in glucocorticoid plasmatic levels after hormonal manipulation was accompanied by raised immune function. Despite the emphasis on androgens influence on sexual selected male traits, our results corroborate greater influence of corticosterone in the mediation of expression of courtship behavior and immunocompetence in R. granulosa
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Córtex cingulado anterior e respostas nociceptivas em cobaias: modulação GABAérgica, colinérgica e opioidérgica / Anterior cingulate cortex and nociceptive responses in a subject: gabaergic modulation, cholinergic and opioidergic

João Zugaib Cavalcanti 23 February 2012 (has links)
A dor é um fenômeno multidimensional, que geralmente desencadeia reações emocionais desconfortáveis quando identificada. Sua relação com injúria tecidual pode ser interpretado como um mecanismo adaptativo de defesa à integridade do organismo, tendo em vista sua preservação evolutiva. Porém, o substrato neurobiológico do organismo parece determinar a complexificação do repertório comportamental em diferentes espécies. Nesse sentido, o córtex cingulado anterior (CCA) tem sido amplamente descrito em mamíferos modulando diferentes aspectos da dor. O presente trabalho utilizou os testes algesimétricos de vocalização e da formalina em cobaias, para se avaliar o decurso temporal do efeito da microinjeção de agonistas e antagonistas GABAérgico (muscimol e bicuculina); colinérgico (carbacol e atropina) e opioidérgico (morfina e naloxona). A microinjeção de bicuculina (1 nmol / 0,2 µl) exacerbou as respostas nociceptivas em ambos os testes, porém diferentes doses de muscimol (0,5, 1 e 2 nmol / 0,2 µl), não modificaram as respostas. O efeito da bicuculina foi bloqueado em ambos os testes pela microinjeção prévia de muscimol (1 nmol/ 0,2 µl) no CCA. A microinjeção de carbacol (2,7 nmol /0,2 µl) neste substrato promoveu antinocicepção, evidenciada por meio da atenuação da amplitude das vocalizações, mas não pelo teste da formalina. Esse efeito foi bloqueado pela administração prévia de atropina (0,7 nmol /0,2 µl) e de naloxona (2,7 nmol /0,2 µl). A microinjeção de morfina (4,4 nmol /0,2 µl) promoveu antinocicepção em ambos os testes. Concluímos que a inibição do tônus GABAérgico no CCA exacerba os comportamentos nociceptivos e que a antinocicepção promovida por carbacol pode ter sido mediada pelo sistema de opióides endógenos, tendo em 9 vista o bloqueio do seu efeito com naloxona. Além disso, a estimulação opióide promove uma contundente antinocicepção. / Pain is a multidimensional phenomenon which usually triggers uncomfortable emotional reactions when identified. Its relation injury can be interpreted as an adaptive mechanism to defend the integrity of the body given its evolutionary conservation. However the neurobiological substrate of the body seems to determine the complexification of behavioral repertoire in different species. Thus, the anterior cingulated cortex (ACC) has been widely described in mammals by modulating different cognitive aspects of pain. This study used algesimetric tests of vocalization and formalin in guinea pigs to evaluate the time course of the effect of microinjection of GABA agonists and antagonists (bicuculline and muscimol) and cholinergic (carbachol and atropine) beyond the opioid antagonist naloxone. The microinjection of bicuculline (1 nmol / 0,2 µl) exacerbated the nociceptive behavior in both tests but different doses of muscimol (0,5; 1 e 2 nmol / 0,2 µl) did not change the responses. The effect of bicuculline was blocked in both tests by prior microinjection of muscimol (1 nmol / 0,2 µl) in the ACC. The microinjection of carbachol (2,7 nmol / 0,2 µl) on this substrate promoted antinociception as evidenced by attenuation of the amplitude of the vocalizations, but not by the formalin test. This effect was blocked by prior administration of atropine (0,7 / 0,2 µl) and naloxone (0,7 nmol / 0, 2 µl). The microinjection of morphine (4,4 nmol / 0,2 µl) promoted antinociception in both tests. We conclude that inhibition of GABAergic tone in the ACC exacerbates nociceptive behaviors and that the antinociception promoted by carbachol may 11 have been mediated by endogenous opioid system in order blocking its effect with naloxone. In addition opioid stimulation promotes a striking antinociception.
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Relações entre taxa de vocalização, níveis plasmáticos de corticosterona e imunocompetência em Hypsiboas albopunctatus (Spix, 1824) / Relationships between calling rate, corticosterone plasma levels and immunocompetence of Hypsiboas albopunctatus (Spix, 1824)

Stefanny Christie Gomes Monteiro 15 July 2013 (has links)
De acordo com o modelo de seleção intersexual mediado por parasitas, variações nas condições de ornamentos ou taxa de displays sexuais refletem diferentes graus de resistência ao parasitismo. Em coros naturais de anfíbios, vocalizações mais altas, longas e complexas e/ou emitidas a maiores taxas são, provavelmente, mais facilmente detectadas e atraem mais fêmeas. Entretanto, o esforço vocal está positivamente relacionado aos níveis plasmáticos de esteróides potencialmente imunossupressores, tais como testosterona e corticosterona. O objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre taxa de vocalização, imunocompetência e níveis plasmáticos de corticosterona em Hypsiboas albopunctatus, um anuro de médio porte que ocorre na América do Sul. Tais relações foram estudadas a partir de observação focal do comportamento vocal em coro natural, seguido de coleta de sangue para dosagem de corticosterona e avaliação de alguns parâmetros imunitários. O presente estudo demonstrou uma relação positiva entre a taxa de vocalização com níveis plasmáticos de corticosterona e negativa entre estes dois parâmetros com a imunocompetência mediada por células. Estes resultados apontam para a corticosterona como possível hormônio mediador do compromisso entre esforço vocal e imunidade mediada por células em anuros. / According to the model of intersexual selection mediated by parasites, changes in conditions of sexual ornaments or display rates reflect different degrees of resistance to parasitism. In natural choruses of amphibians, calls that are higher, longer, more complex and / or issued at higher rates are probably more easily detected and attract more females. However, the vocal effort is positively related to plasma levels of potentially immunosuppressive steroids, such as testosterone and corticosterone. The aim of this study was to evaluate the relationship between calling rates, immunocompetence and plasma levels of corticosterone in Hypsiboas albopunctatus, a midsize anuran occurring in South America. Such relationships were studied from focal observations of calling behavior, followed by blood collection for measurements of corticosterone plasma levels and evaluation of some immune parameters. The present study showed a positive relationship between the calling rate with plasma levels of corticosterone, and a negative correlation between these two parameters with cell-mediated immunocompetence. These results highlight the importance of the hormone corticosterone as a possible mediator of trade-off between vocal effort and cell-mediated immunity in anurans.
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Aspectos acústicos da domesticação: os chamados de alerta e de corte do preá Cavia aperea e da cobaia Cavia porcellus. / Acoustic aspects of domestication: vocal signals of alarm and courtship in wild and domestic cavies.

Patrícia Ferreira Monticelli 28 July 2000 (has links)
A comparação entre cobaias (Cavia porcellus) e preás (Cavia aperea) fornece dados relevantes para se entender o processo de domesticação (Künzl e Sachser, 1999). No presente trabalho, foram registradas e analisadas sonograficamente (1) a vocalização de alerta, drr, em cobaias e em duas amostras de preás, uma observada em Münster (Alemanha), constituída de animais provenientes da Argentina, e outra constituída de animais provenientes de Itu (São Paulo) e (2) a vocalização de corte, purr, em cobaias e preás de Münster. Encontrou-se diferenças significativas entre C. porcellus e ambas as populações de C. aperea nos parâmetros temporais do drr (duração dos pulsos e dos intervalos entre eles e taxa de emissão) assim como diferenças significativas entre as populações de preás de Münster e de Itu (freqüências mínima e máxima da fundamental e freqüência máxima do chamado). No caso do purr, também houve diferenças significativas nos parâmetros temporais das espécies. Estes resultados demonstram a influência da domesticação e de fatores ecotípicos sobre a comunicação vocal e podem, juntamente com a análise sonográfica dos chamados de outras espécies do gênero Cavia, servir para resolução de questões filogenéticas deste grupo. Estudos com playbacks cruzados poderão eventualmente mostrar em que medida as diferenças de vocalização afetam o comportamento social e reprodutivo dos animais. / Comparision of guinea pigs (Cavia porcellus) and wild cavies (C. aperea) provides privileged models for the understanding of the behavioral effects of domestication (Künzl & Sachser, 1999). We here present a comparision between alarm (drr) and courtship (purr) vocalizations in domestic and wild types of cavies. We recorded and analyzed sonographically such calls in guinea pigs from our laboratory stock and in two samples of wild cavies, one from Münster University (Germany), bred from individuals captured in Argentina, and one from Itu (State of São Paulo). There were significant differences between domestic and both wild cavies samples in the temporal features of the drr (pulse duration, interpulse interval duration and rate of emission) and between the Münster and Itu samples in frequency related features (minimum and maximum freqüencies of the fundamental and maximum frequency of the call). Courtship calls purr of domestic and wild cavies from Münster also differed in temporal acoustical features. Our results show that both domestication and ecotypic factors may influence vocal communication. Playback studies could eventually show to what extent there is interspecific discrimination of the acoustic features of the alarm and courtship calls of cavies.
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Análise do repertório vocal de Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) (Aves Passeriformes: Tyrannidae) em diferentes regiões do Brasil /

Rodrigues, Fernanda Gonçalves January 2017 (has links)
Orientador: Reginaldo José Donatelli / Resumo: O bem-te-vi, Pitangus sulphuratus, é um dos pássaros mais comuns em quase todo o Brasil e considerado o mais popular deste país. Apresenta um comportamento altamente versátil e generalista, e encontra alimento facilmente em qualquer hábitat, tendo uma ampla distribuição geográfica, sendo encontrado do Texas ao sul da Argentina. No Brasil ocorrem quatro subespécies, que apresentam diferenciações nas cores da plumagem do dorso e do ventre. Inserido na Classe Aves, ordem Passeriformes, subordem Suboscines, tem o seu canto considerado inato, já que se desenvolve normalmente na ausência de um modelo auditivo. As aves Suboscines são bons modelos de análise vocal entre populações, já que quaisquer diferenças entre suas vocalizações não poderiam ser atribuídas aos padrões culturais de aprendizado. Considerando-se que o ambiente exerce uma seletividade na transmissão do som, indivíduos de uma mesma espécie podem apresentar diferenças vocais por estarem em ambientes diferentes; sendo assim, a localização pode exercer uma padronização ou diferenciação nas vocalizações das aves. Neste trabalho foram utilizadas 288 vocalizações de Pitangus sulphuratus, os quais foram classificados de acordo com sua sintaxe. Realizaram-se análises estruturais acústicas para a comparação e identificação de possíveis variações vocais entre as populações das subespécies presentes no Brasil e correlação com a altitude, latitude, longitude, bem como variáveis bioclimáticas (temperatura e precipitação). Foram id... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Diferenças associadas ao ciclo estral na reatividade emocional de ratas a estímulos incondicionados e condicionados de medo / Sex and estrous cycle-linked differences in responsiveness to unconditioned, but not conditioned fear stimuli in rats.

Figueiredo, Rebeca Machado de 07 October 2016 (has links)
O desequilíbrio da homeostase emocional tem sido considerado como um mecanismo subjacente aos transtornos de ansiedade e humor. Em fêmeas, as alterações na secreção hormonal durante as diferentes fases do ciclo estral podem ser a base das alterações na reatividade emocional a eventos estressantes. Estudos comportamentais sobre diferenças sexuais no processamento das emoções mostram resultados conflitantes em fêmeas devido às dificuldades na seleção dos melhores modelos animais para testar as diferenças associadas ao ciclo estral. Uma vez que os testes comportamentais foram desenvolvidos em animais do sexo masculino, eles podem não ser apropriados para fêmeas. O presente estudo foi desenvolvido para contribuir nessa linha de pesquisa usando diferentes modelos de animais de medo incondicionado e condicionado, considerando as diferentes fases do ciclo estral das ratas. Comparou-se o desempenho de machos e fêmeas nas quatro fases do ciclo estral em dois testes de medo incondicionado: o switch-off, em que ratos cruzam uma caixa vai-e-vem para desligar uma luz aversiva, e o registro de vocalizações ultrassônicas (VUSs) a 22 kHz emitidos por animais sob o estresse agudo de restrição. Nos testes de medo condicionado, registrou-se o sobressalto potencializado pelo medo e a resposta decongelamento a um contexto aversivo. Em ambos os testes de medo condicionado, a reatividade emocional não se mostrou diferente entre os sexos. No entanto, no que diz respeito ao medo incondicionado, ratas em diestro tardio apresentaram maior reatividade emocional em desligar a luz intensa e maior emissão de VUSs em resposta à restrição em relação a outras fases do ciclo. Estes achados sugerem que o perfil hormonal durante a fase do diestro 2 pode aumentar a reatividade emocional de ratas frente a estímulos inatos, porém não àqueles aprendidos. / Dysfunctional emotional regulation has been implicated as a potential mechanism underlying anxiety and mood disorders. Changes in hormonal secretion during the different phases of the estrous cycle may underlie changes in emotional reactivity to stressful events in female animals. Previous behavioral studies of sex differences in emotion processing in females have yielded conflicting results. This may be due to the range of different behavioral tests used and difficulties in selecting the best animal models to test for estrous cycle-linked differences in responsiveness. Furthermore, the commonly used behavioral tests were developed in male animals and it may not be appropriate to translate directly the protocols from males to females. In the present study we have attempted to address these problems by using different animal models of anxiety based on tests for unconditioned or conditioned fear. We compared the performance of male rats and female rats at four stages of the estrous cycle defined by differences in vaginal cytology. To test for unconditioned fear, we used two tests: a light switch- off test, in which rats escape to the other compartment of a shuttle-box to turn off an aversive light and recordings of 22 kHz ultrasound vocalizations (USVs) during acute restraint stress. For the conditioned fear paradigm, we used fear potentiated startle in an aversive context and conditioned freezing using an aversive context as the conditioned stimulus. In both tests of conditioned fear there were no gender or estrous cycle-linked differences in emotional reactivity. However, with respect to unconditioned fear, female rats in late diestrus showed greater emotional reactivity expressed as switch-off responses to a light environment and USVs in response to restraint compared to other phases of the cycle. These findings suggest that the hormonal profile during the late diestrous phase may predispose to up-regulated emotional reactivity in rats facing emotional challenges to unconditioned, but not conditioned fear- inducing stimuli.
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Revisão acústica do canto de anúncio de Hylodes do grupo H. lateristrigatus (Hylodidae; Anura; Amphibia): implicações taxonômicas / Bioacoustic review of advertisement call in Hylodes lateristrigatus group (Hylodidae; Anura; Amphibia): taxonomic implications

Iguchi, Jully Mitie Santos 14 June 2013 (has links)
A comunicação acústica é um importante elemento do comportamento reprodutivo de muitos animais. Em anuros a comunicação que recebe o nome de canto de anúncio tem como principal função a atração de fêmeas coespecíficas. Assim, a vocalização é um mecanismo primário de isolamento reprodutivo, e mostra-se importante no trabalho de determinação de espécies, pois assegura uma diagnose confiável, principalmente em caso de espécies crípticas, como ocorre no gênero Hylodes. Esse gênero compreende 24 espécies descritas, encontradas quase em sua totalidade em ambientes de Floresta Atlântica, exceto por H. otavioi (mata rupestre), e sempre associadas a rios e riachos em terrenos acidentados, distribuídas do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul. O objetivo deste trabalho foi analisar o canto de anúncio de 9 populações e revisar a descrição da vocalização das 18 espécies descritas do grupo de H. lateristrigatus. Nós realizamos a redescrição do canto de H. lateristrigatus e H. sazimai; alteramos a distribuição de H. pipilans; e detectamos três possíveis novas espécies, que estão sob análise. / The bioacoustic communication is substantial on reproductive behaviour of many animal groups. In anurans the advertisement call is the main communication signal and its major function is conspecific female attraction. Therefore, calling is the primary reproductive isolation mechanism and it is essencial in determining species, because it guarantees a reliable diagnosis specially in cryptic species as Hylodes. This genus comprises 24 species, which occur in the Atlantic Forest, with the exception of H. otavioi (Rocky Forest). Hylodes species are always related with streams and waterfalls from Espírito Santo to Rio Grande do Sul. The purpose of this study is to analyse the advertisement call of nine populations and review the calling of 18 described species of H. lateristrigatus group. We redescribed the advertisement call of H. lateristrigatus and H. sazimai; broadened the distribution of H. pipilans; and detected three probable new species that are under study.
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A realização da lateral /L/ no inglês por falantes do português brasileiro

Hahn, Laura Helena January 2010 (has links)
Considerando que o /l/ do português brasileiro é normalmente vocalizado em coda silábica, nosso estudo buscou investigar se haveria transferência na aquisição do fonema lateral /l/ no inglês como segunda língua por falantes brasileiros. Para tanto, coletamos nossos dados com 25 estudantes da disciplina de Inglês VIII do curso de graduação em Letras do Instituto de Letras da UFRGS, que tiveram seu nível de inglês classificado de acordo com o Oxford Placement Test. Nossa revisão bibliográfica sobre aquisição de segunda língua nos permitiu observar que considerar toda e qualquer variação que ocorre na fala de um aprendiz de segunda língua (L2) como resultado de transferência da língua materna (L1) do falante constitui em um engano. Teorias da aquisição e trabalhos realizados nesta área puderam constatar que, além da transferência, outros fatores podem atuar nessas variações, como, por exemplo, processos de desenvolvimento interlinguístico e gramática interlinguística. Em nosso corpus foram consideradas as ocorrências de /l/ em coda e em núcleo de sílaba em formas-alvo extraídas da leitura de um texto, instrumento especialmente elaborado para fins desta pesquisa. Após analisar auditivamente nossos dados, com auxílio do programa Praat, e estatisticamente, a partir do programa Goldvarb X, os resultados que obtivemos revelaram que a vocalização de /l/ ocorreu em 49,2% das ocorrências. Este resultado indica comportamento distinto dos informantes na L2 da realização na sua variedade da língua materna. Das várias rodadas dos dados que realizamos, em nenhuma as variáveis linguísticas consideradas (contextos fonológicos precedente e seguinte) foram selecionadas. Foram selecionadas, porém, as variáveis sociais (sexo, nível de inglês e informante). Nossos resultados parecem indicar que há um processo de desenvolvimento interlinguístico operando na aquisição de /l/ no inglês como segunda língua pelos informantes da presente pesquisa. / Whereas Brazilian Portuguese /l/ is usually vocalized in coda, our study investigated whether there was transfer in the acquisition of the lateral phoneme /l/ in English as a second language by Brazilian speakers. Aiming that, we collected our data with 25 students of the discipline of English VIII in the undergraduate course of Languages in the Instituto de Letras in UFRGS, who had their English level classified according to the Oxford Placement Test. Our literature review on foreign language acquisition has allowed us to observe that considering each and every change that occurs in the speech of a second language learner as a transfer result of the speaker’s native language (L1) is a mistake. Acquisition theories and previous works in this field have noted that, besides the transfer, other factors can influence these variations, for instance, interlinguistic development processes and interlinguistic grammar. In our corpus were considered productions of /l/ in coda and nucleus syllable position in target-forms drawn from a text reading, an instrument specially developed for this research. After analyzing our data auditorily, using the program Praat, and statistically, using the program Goldvarb X, the results obtained showed that the vocalization of /l/ occurred in 49.2% of the cases. This result indicates a different behavior of the informants in the second language from that in their mother tongue. We did several data runs, although in none of them the linguistic variables considered (preceding and following phonological contexts) were selected. Were selected, however, the social variables (gender, English level and informant). Our results seem to indicate that there is an interlinguistic development process operating in the acquisition of English /l/ as a second language by the informants of this research.
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A lateral pós-vocálica em Lages/SC : análise variacionista

Nedel, Eduardo Luís January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as formas de realização da lateral pós-vocálica na cidade de Lages/ SC sob a luz da Teoria Variacionista, visto que, no português brasileiro, a lateral /l/, quando em posição final de sílaba, é realizada de forma variável, podendo ser realizada como [l] alveolar, [t] velar, semivogal [w], apagamento [Ø] ou rotacismo [r]. De acordo com a literatura, essa variação pode ocorrer tanto em função de condicionantes sociais quanto lingüísticos. Devido aos resultados obtidos na rodada do programa, optamos por uma análise binária para a vocalização da lateral contra essas demais formas de realização do fonema /l/, todavia fazemos comentários que julgamos pertinentes com relação a todas elas. A realização de /l/ pós-vocálico como [t] ou [w] pode ser comprovada através de trabalhos como os de Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999) e Espiga (2001). Essas variantes, na Fonologia Tradicional, são consideradas livres ou de aplicação imprevisível, visto que são atribuídas a um indivíduo ou a um grupo social ou regional. Porém, de acordo com a proposta de Labov (1966, 1969, 1972), essa variação livre não é tão imprevisível quanto aparenta ser. Os fatores lingüísticos e sociais podem funcionar como condicionadores, favorecendo ou não o uso dessas formas variantes. Nossa análise dos dados é comparada e contrastada com os resultados obtidos em estudos anteriores e demonstra que os fatores sociais idade, escolaridade e sexo são relevantes à aplicação de uma regra variável assim como os fatores lingüísticos acento, fronteira de morfema e contexto fonológico precedente. Por fim, fazemos um estudo sobre os fatores extralingüísticos favorecedores das diversas formas de realização da lateral, baseado nos dados fornecidos por cada um dos informantes dessa pesquisa. / This paper aims to analyze the output forms of the post-vocalic lateral in the community of Lages/SC under the Variation Theory, since, in Brazilian Portuguese, the lateral /l/, when in the final position of a syllable, is performed in a variable manner, ranging from [l] alveolar, [t] velar, semivowel [w], deletion [Ø] to rhotacism [r]. According to literature, such variation may happen due to either social or linguistic factors. Due to the results obtained after running the software, we chose a binary analysis for the vocalization of the lateral against those other forms of realization of the phoneme /l/, however comments that we deem appropriate regarding all of them are made. The output of post-vocalic /l/ as [:] or [w] becomes evident in the works of Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999), and Espiga (2001). Those variants, in the Traditional Phonology, are considered free or of unexpected application, as they are regarded to an individual or to a social or regional group. However, according to Labov (1966, 1969, 1972), such free variation is not as unexpected as it seems to be. The linguistic and social factors may act as conditioners, so that they may or may not favor the use of those variant forms. The analysis of our data will be compared and contrasted with the results achieved in previous studies and will show that social factors such as age, educational background and sex are relevant to the application of a variable rule as well as the linguistic factors stress, morpheme border and precedent phonological context. To end, we analyze the social factors that favor the many output forms of /l/, based on data supplied by each of the interviewees used in this research.
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A lateral pós-vocálica em Lages/SC : análise variacionista

Nedel, Eduardo Luís January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as formas de realização da lateral pós-vocálica na cidade de Lages/ SC sob a luz da Teoria Variacionista, visto que, no português brasileiro, a lateral /l/, quando em posição final de sílaba, é realizada de forma variável, podendo ser realizada como [l] alveolar, [t] velar, semivogal [w], apagamento [Ø] ou rotacismo [r]. De acordo com a literatura, essa variação pode ocorrer tanto em função de condicionantes sociais quanto lingüísticos. Devido aos resultados obtidos na rodada do programa, optamos por uma análise binária para a vocalização da lateral contra essas demais formas de realização do fonema /l/, todavia fazemos comentários que julgamos pertinentes com relação a todas elas. A realização de /l/ pós-vocálico como [t] ou [w] pode ser comprovada através de trabalhos como os de Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999) e Espiga (2001). Essas variantes, na Fonologia Tradicional, são consideradas livres ou de aplicação imprevisível, visto que são atribuídas a um indivíduo ou a um grupo social ou regional. Porém, de acordo com a proposta de Labov (1966, 1969, 1972), essa variação livre não é tão imprevisível quanto aparenta ser. Os fatores lingüísticos e sociais podem funcionar como condicionadores, favorecendo ou não o uso dessas formas variantes. Nossa análise dos dados é comparada e contrastada com os resultados obtidos em estudos anteriores e demonstra que os fatores sociais idade, escolaridade e sexo são relevantes à aplicação de uma regra variável assim como os fatores lingüísticos acento, fronteira de morfema e contexto fonológico precedente. Por fim, fazemos um estudo sobre os fatores extralingüísticos favorecedores das diversas formas de realização da lateral, baseado nos dados fornecidos por cada um dos informantes dessa pesquisa. / This paper aims to analyze the output forms of the post-vocalic lateral in the community of Lages/SC under the Variation Theory, since, in Brazilian Portuguese, the lateral /l/, when in the final position of a syllable, is performed in a variable manner, ranging from [l] alveolar, [t] velar, semivowel [w], deletion [Ø] to rhotacism [r]. According to literature, such variation may happen due to either social or linguistic factors. Due to the results obtained after running the software, we chose a binary analysis for the vocalization of the lateral against those other forms of realization of the phoneme /l/, however comments that we deem appropriate regarding all of them are made. The output of post-vocalic /l/ as [:] or [w] becomes evident in the works of Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999), and Espiga (2001). Those variants, in the Traditional Phonology, are considered free or of unexpected application, as they are regarded to an individual or to a social or regional group. However, according to Labov (1966, 1969, 1972), such free variation is not as unexpected as it seems to be. The linguistic and social factors may act as conditioners, so that they may or may not favor the use of those variant forms. The analysis of our data will be compared and contrasted with the results achieved in previous studies and will show that social factors such as age, educational background and sex are relevant to the application of a variable rule as well as the linguistic factors stress, morpheme border and precedent phonological context. To end, we analyze the social factors that favor the many output forms of /l/, based on data supplied by each of the interviewees used in this research.

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