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Nietzsche e a autossuperação da filosofia da vontade: uma interpretação sobre o papel da recepção de Schopenhauer no percurso da obra nietzschiana / Nietzsche and the overcoming of the philosophy of will: an interpretation of the role of Schopenhauer\'s reception in the course of Nietzsche\'s work

Soares, Daniel Quaresma Figueira 24 April 2015 (has links)
Esta tese aborda alguns aspectos da recepção de Schopenhauer durante o percurso da obra de Nietzsche, procurando compreender sobretudo o papel desempenhado pelo autor de O mundo como vontade e representação no desenvolvimento do pensamento nietzschiano. A primeira parte analisa o período de juventude da obra nietzschiana, almejando evidenciar uma peculiaridade na relação de filiação existente entre o jovem filólogo e seu denominado educador. A aparente simplicidade da relação entre um discípulo e seu mestre, sugerida pela constatação de que Nietzsche assume grande parte da doutrina schopenhaueriana durante este período de sua obra, torna-se problemática ao percebermos uma diferença crucial de posicionamento ante a questão fundamental proposta por Schopenhauer e recebida por Nietzsche como orientadora de seu pensamento: a questão do valor da vida. Esta análise insere-se numa reflexão sobre a própria concepção de filosofia. Já na segunda parte, trata-se de abordar o período intermediário da obra de Nietzsche, procurando matizar a conhecida ruptura nietzschiana em relação a Schopenhauer durante este período. O intuito principal desta parte é expor como, ao mesmo tempo em que passa a rejeitar e tecer diversas críticas à doutrina schopenhaueriana, Nietzsche permanece ainda orbitando no horizonte daquela questão fundamental proposta por Schopenhauer. Na terceira parte, procura-se demonstrar como Nietzsche efetua uma autossuperação da filosofia da vontade ao elaborar uma nova concepção do querer, na medida em que a noção de vontade de potência é erigida tendo como pano de fundo o questionamento de um pressuposto velado que sustentava a filosofia de Schopenhauer. A partir dessa nova compreensão do querer, Nietzsche é capaz tanto de reelaborar algumas noções que apareciam desde o início de sua trajetória quanto de formalizar o derradeiro papel de Schopenhauer na constituição de seu próprio pensamento: para isso, será necessária uma contextualização e depuração daquela questão fundamental. / This thesis deals with some aspects of Schopenhauers reception during the course of Nietzsches work, aiming mainly at understanding the role played by the author of The World as Will and Representation in the development of Nietzschean thought. The first part analyzes the period of the youth of Nietzschean work, intending to evince a peculiarity in the relation of filiation existing between the young philologist and his so-called educator. The apparent simplicity of the relation between a learner and his master, suggested by the verification that Nietzsche largely assumes Schopenhauerian doctrine during this period of his work, becomes problematic as we notice a crucial difference of position when facing the fundamental question proposed by Schopenhauer and received by Nietzsche as a guideline for his thought: the question of the value of life. This analysis is part of a reflection on the conception of philosophy itself. The second part approaches the middle period of Nietzsches work, looking for the nuances of the known Nietzschean rupture in relation to Schopenhauer during this period. The main goal of this part is to show how, while rejecting and criticizing Schopenhauerian doctrine, Nietzsche continues to orbit in the horizon of that fundamental question proposed by Schopenhauer. In the third part, we seek to demonstrate how Nietzsche overcomes the philosophy of Will as he elaborates a new conception of will; the notion of will to power is built having as background the questioning of a hidden presupposition that held Schopenhauers philosophy. From this new way to understand the will, Nietzsche is able to re-elaborate some notions that were present since the beginning of his work and to formalize the last role of Schopenhauer in the constitution of his own thought: for this, it will be necessary to contextualize and depurate that fundamental question.
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Nietzsche e o nascimento do trágico: um estudo a partir das tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípides

Piccoli, Luiz Felipe Hallmann 16 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta dissertação é apresentar a origem e o desenvolvimento do conceito de trágico dentro do pensamento de Nietzsche. Para nossa pesquisa partimos da análise das tragédias gregas de Ésquilo, Sófocles e Eurípides e comparamos as obras desses autores principalmente o ciclo de tragédias da família dos Átridas. Antes de explicar o conceito de trágico optamos primeiro por contextualizar o pensamento de Nietzsche no estudo sobre a estética do século XIX. Tomamos como ponto central de nossa abordagem o livro O nascimento da tragédia e verificamos até que ponto as principais ideias desse escrito já estão presentes nos textos anteriores de Nietzsche. Foi realizada a comparação das ideias do autor com as de Aristóteles na Poética para identificar qual a sua contribuição sobre no estudo do tema. Após a análise sobre surgimento do conceito de trágico a partir da tragediógrafos procuramos desvendar quais são as causas que levaram Nietzsche a considerar Sócrates como o responsável pela morte da arte trágica. Fin
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Moralidade, civilização e decadência: uma história natural da moral ascética

Costa, Mariana Lins January 2009 (has links)
136f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-16T18:49:54Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mariana Costaseg.pdf: 745327 bytes, checksum: 6ed73c24f334b27f0dce0a2f642dc0af (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-16T17:34:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mariana Costaseg.pdf: 745327 bytes, checksum: 6ed73c24f334b27f0dce0a2f642dc0af (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T17:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mariana Costaseg.pdf: 745327 bytes, checksum: 6ed73c24f334b27f0dce0a2f642dc0af (MD5) Previous issue date: 2009 / Na filosofia nietzschiana, os valores possuem lugar de destaque, uma vez que se configuram como o sustentáculo das civilizações: os valores são as condições de conservação e crescimento dessas organizações. Todavia, tanto no que se refere à civilização ocidental, quanto à oriental, os valores dominantes – por Nietzsche, compreendidos como valores ascéticos – seriam valores hostis à vida, o que significa que eles promoveriam uma existência mórbida e declinante. Frente a esse panorama, a presente dissertação buscou esclarecer como, de acordo com os critérios da filosofia nietzschiana, foi possível a formação de valores mórbidos e o seu, conseguinte, império. / Salvador
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Nietzsche e a autossuperação da filosofia da vontade: uma interpretação sobre o papel da recepção de Schopenhauer no percurso da obra nietzschiana / Nietzsche and the overcoming of the philosophy of will: an interpretation of the role of Schopenhauer\'s reception in the course of Nietzsche\'s work

Daniel Quaresma Figueira Soares 24 April 2015 (has links)
Esta tese aborda alguns aspectos da recepção de Schopenhauer durante o percurso da obra de Nietzsche, procurando compreender sobretudo o papel desempenhado pelo autor de O mundo como vontade e representação no desenvolvimento do pensamento nietzschiano. A primeira parte analisa o período de juventude da obra nietzschiana, almejando evidenciar uma peculiaridade na relação de filiação existente entre o jovem filólogo e seu denominado educador. A aparente simplicidade da relação entre um discípulo e seu mestre, sugerida pela constatação de que Nietzsche assume grande parte da doutrina schopenhaueriana durante este período de sua obra, torna-se problemática ao percebermos uma diferença crucial de posicionamento ante a questão fundamental proposta por Schopenhauer e recebida por Nietzsche como orientadora de seu pensamento: a questão do valor da vida. Esta análise insere-se numa reflexão sobre a própria concepção de filosofia. Já na segunda parte, trata-se de abordar o período intermediário da obra de Nietzsche, procurando matizar a conhecida ruptura nietzschiana em relação a Schopenhauer durante este período. O intuito principal desta parte é expor como, ao mesmo tempo em que passa a rejeitar e tecer diversas críticas à doutrina schopenhaueriana, Nietzsche permanece ainda orbitando no horizonte daquela questão fundamental proposta por Schopenhauer. Na terceira parte, procura-se demonstrar como Nietzsche efetua uma autossuperação da filosofia da vontade ao elaborar uma nova concepção do querer, na medida em que a noção de vontade de potência é erigida tendo como pano de fundo o questionamento de um pressuposto velado que sustentava a filosofia de Schopenhauer. A partir dessa nova compreensão do querer, Nietzsche é capaz tanto de reelaborar algumas noções que apareciam desde o início de sua trajetória quanto de formalizar o derradeiro papel de Schopenhauer na constituição de seu próprio pensamento: para isso, será necessária uma contextualização e depuração daquela questão fundamental. / This thesis deals with some aspects of Schopenhauers reception during the course of Nietzsches work, aiming mainly at understanding the role played by the author of The World as Will and Representation in the development of Nietzschean thought. The first part analyzes the period of the youth of Nietzschean work, intending to evince a peculiarity in the relation of filiation existing between the young philologist and his so-called educator. The apparent simplicity of the relation between a learner and his master, suggested by the verification that Nietzsche largely assumes Schopenhauerian doctrine during this period of his work, becomes problematic as we notice a crucial difference of position when facing the fundamental question proposed by Schopenhauer and received by Nietzsche as a guideline for his thought: the question of the value of life. This analysis is part of a reflection on the conception of philosophy itself. The second part approaches the middle period of Nietzsches work, looking for the nuances of the known Nietzschean rupture in relation to Schopenhauer during this period. The main goal of this part is to show how, while rejecting and criticizing Schopenhauerian doctrine, Nietzsche continues to orbit in the horizon of that fundamental question proposed by Schopenhauer. In the third part, we seek to demonstrate how Nietzsche overcomes the philosophy of Will as he elaborates a new conception of will; the notion of will to power is built having as background the questioning of a hidden presupposition that held Schopenhauers philosophy. From this new way to understand the will, Nietzsche is able to re-elaborate some notions that were present since the beginning of his work and to formalize the last role of Schopenhauer in the constitution of his own thought: for this, it will be necessary to contextualize and depurate that fundamental question.
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Psiquismo e vida: o conceito de impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche / Psychism and life: the concept of drive in the works of Freud, Schopenhauer and Nietzsche

Fonseca, Eduardo Ribeiro da 05 March 2010 (has links)
Fonseca, Eduardo Ribeiro da. Psiquismo e Vida. O conceito de Impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche. 2009. 280 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Esta tese procura reconstruir as origens do conceito de impulso de Freud a partir de uma leitura do que é dito sobre o mesmo tema nas obras de Schopenhauer e Nietzsche. Embora esses filósofos não sistematizem o conceito, ele é um operador teórico fundamental nas suas obras, o que torna possível uma tentativa de sistematização a partir do que é dito nos textos. Nosso trabalho consiste, em um primeiro momento, em reconstruir as formulações e reformulações da teoria do impulso em Freud, comparandoa com as teses desses filósofos sobre o psiquismo e a vida, que passam inexoravelmente pelos problemas do corpo e do impulso como representante do desejo ligado ao organismo. Tratase de expor e analisar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche de modo a construir uma imagem mais ampla da metapsicologia em seu contexto histórico e, ao mesmo tempo, mostrar em que sentido essa mesma abordagem de fundo psicanalítico pode contribuir para ampliar os horizontes dos estudos das obras de Schopenhauer e Nietzsche. Nesse sentido, o presente trabalho procura refletir sobre a dificuldade implicada na tarefa de abordar um conceito que não pode ser, devido à sua própria natureza, inteiramente esclarecido a partir de nossos pressupostos discursivos. Nosso desafio é examinar os pontos comuns à abordagem psicanalítica do impulso presentes em ambas as filosofias e investigar temas tais como a questão da oposição entre consciente e inconsciente, a circularidade da fisiologia do impulso. Além disso, a ausência de fundamento racional para o psiquismo preconizada nesses três autores exige que sejam expostas e comparadas suas opiniões sobre a ética do impulso. Este problema está relacionado, em todos eles, ao problema do sofrimento, do desamparo e do debate em torno da afirmação e da negação do desejo e da vida. É por isso que num terceiro e conclusivo momento, contraporemos as suas teses a respeito da sublimação, o destino privilegiado do impulso, mas considerado pelo psicanalista vienense o aspecto mais complexo e quase inabordável da psicologia do inconsciente. As dificuldades de Freud em escrever sobre a noção de sublimação do impulso expõem a necessidade de recuperar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche a respeito, na medida em que eles ajudam a esclarecer a lógica de funcionamento do impulso. Tal debate está no cerne das considerações sobre as possibilidades futuras não só da metapsicologia, como também da clínica cotidiana da psicanálise. / This thesis aims at reconstructing the origins of Freud\'s concept of drive from an understanding of what is said about the same subject in the works of Schopenhauer and Nietzsche. Although these philosophers did not systematize the concept, it is a fundamental theoretical operator in the works of these philosophers, what makes possible an attempt to systematize as from what is said at various moments in their works. Our task is, at first, to reconstruct the formulations and reformulations of the theory of drive in Freud comparing it with the arguments of these philosophers on psychism and life, which are inevitably the problems of body and drive as representative of the desire on the organism. It is about to expose and analyze the arguments of Schopenhauer and Nietzsche in order to build a more wide metapsychology in its historical context and at the same time to show in what sense the same approach of psychoanalytic background can contribute to broaden the horizons of studies of the works of Schopenhauer and Nietzsche. In this sense, this work aims to reflect on the difficulty involved in the task of addressing a concept that cannot be, by its very nature, entirely free from our discursive assumptions. Our challenge is to examine the commonalities of the psychoanalytic approach to drive present in both philosophies and investigate issues such as the opposition between conscious and unconscious, the circularity of physiology of drive. Moreover, the absence of rational ground for the psychism shared by these three authors requires that their views on the ethical drive to be exposed and compared. This issue is related, in all them, to the problem of suffering, helplessness and the debate on affirmation and negation of desire and life. Thus, at a third and concluding moment, we will contrast their thesis on sublimation, the privileged destination of drive, but considered by the Viennese psychoanalyst the most complex and almost inaccessible aspect of psychology of the unconscious. Freuds difficulties in writing on the concept of sublimation of drive expose the need for retrieving the arguments of Schopenhauer and Nietzsche on the subject to the extent that they help to clarify drives logic of operation. This debate is at the heart of considerations on the future possibilities not only of metapsychology, but also of the clinic\'s daily psychoanalysis.
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Perspectivísmo e verdade em Nietzsche. Da apropriação de Kant ao confronto com o relativismo / Perspectivism and truth in Nietzsche. From the appropriation of Kant to the confrontation with relativism

Lima, Márcio José Silveira 02 July 2010 (has links)
Esta tese de doutorado estuda o perspectivismo na obra de Nietzsche, bem como o confronto com a verdade que ele representa. Para tanto, procuramos mostrar que esse confronto atravessa toda a obra de Nietzsche, pois já os seus escritos iniciais investigam as condições para o surgimento da crença na verdade, além dos interesses a que ela atendia. Expondo que Nietzsche, apropriando-se do legado crítico de Kant em suas primeiras obras, ensaia uma destruição completa da verdade, pretendemos demonstrar que ele falha em seus objetivos porque a radicalidade de seus argumentos destruiria os próprios pressupostos em que estão baseados, ou seja, os do idealismo transcendental kantiano. Nesse momento em que circunscrevemos nossa análise aos escritos inicias, tentamos demonstrar que Nietzsche limita-se a refutar a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas falha ao querer ampliar esse refutação além desses limites. Por isso, analisando a maneira pela qual o combate à verdade se posiciona a partir dos escritos da década de 80, defendemos que neles o perspectivismo se torna decisivo para os problemas enfrentados inicialmente por Nietzsche. Interpretando o perspectivismo como um fenomenalismo da consciência e um interpretacionismo, investigamos, no decorrer deste trabalho, a forma pela qual Nietzsche re-elabora a crítica à verdade em seus escritos tardios. Considerando essa crítica ainda a partir da apropriação de Kant, buscamos demonstrar que ela atinge os fins perseguidos por Nietzsche sem, contudo, ficar preso aos impasses das primeiras 5 obras. Isso implica mostrar que Nietzsche vai recusar não apenas a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas também a concepção moderna de verdade como certeza e fundamento para o conhecimento. Eis por que Nietzsche alveja a noção cartesiana do eu penso como a primeira verdade, assim como a concepção kantiana de verdade expressa nos juízos lógicos. Sustentamos, assim, que o fenomenalismo da consciência refuta a noção de unidade, pressuposto fundamental às filosofias cartesiana e kantiana. Em seguida, analisamos como Nietzsche, apropriando-se da ideia kantiana de princípios regulativos, afirma que todas as visões com que avaliamos o mundo são ficções, erros, ótica-de-perspectivas da vida com valor regulativo para a existência. Defendemos, por fim, que embora se posicione radicalmente contra a verdade a partir da luta de interpretações, o perspectivismo não se torna um relativismo, na medida em que se liga à teoria da vontade de potência, a qual é o critério para avaliar as perspectivas e ela mesma apresentada como interpretação. / This Doctoral Thesis studies perspectivism on the work of Nietzsche, as well as the confrontation with the truth it represents. In order to do so, we try to show that this confrontation pervades Nietzsche\'s work, as his former writings investigate the conditions for the emergence of the belief in the truth, beyond the interests to which it served. By expounding that Nietzsche, borrowing Kant\'s critical legacy in his early works, starts out a complete destruction of truth, we intend to demonstrate that he fails in his objectives. This occurs because the radicalism of his arguments would destroy the very foundations which they are based upon, that is, Kantian transcendental idealism. At the moment we circumscribe our analysis to the early writings, we intend to demonstrate that Nietzsche limits himself to refuting the notion of truth as an adequacy to the thing-in-itself, but fails to widen this refutation beyond these limits. Therefore, we analyze the means of the fight against the truth, as presented in his writings from the 80`s. We defend that, in these writings, perspectivism becomes decisive in relation to the problems formerly faced by Nietzsche. By interpreting perspectivism as a phenomenalism of the conscience and interpretationism, we investigate the means by which Nietzsche re-elaborates the critique of truth in his late writings. Through the understanding of this critique as an appropriation of Kant\'s ideas, we try to demonstrate that it reaches the goals set by Nietzsche. Therefore it bypasses the impasses of his early work. This is to show that Nietzsche declines not only the notion of truth as adequacy to the thing-in-itself, but also the modern concept of truth as certainty and foundation of knowledge. That is 7 why Nietzsche aims at the Cartesian notion of \"I think\" as the first truth, as well as the Kantian conception of truth as expressed in logical judgments. Therefore, we sustain that phenomenalism of the conscience refutes the notion of unity, fundamental presupposition to Cartesian and Kantian philosophies. Additionally, we analyze the way Nietzsche, appropriating the Kantian idea of regulative principles, asserts that every vision we take to evaluate the world is fiction, a mistake, a perspectives-optic of life with a regulative value to existence. We defend, finally, that, even perspectivism radically stands against the truth - understood as strife of interpretations. It does not become relativism, since it is connected to the Theory of the Will to Power, which is the criterion to evaluate perspectives and which is itself presented as interpretation.
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Nietzsche e o riso / Nietzsche and laughter

Leite, Thiago Ribeiro de Magalhães 15 February 2016 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo compreender o sentido que Nietzsche confere ao riso no interior de seu pensamento. Para tanto, foi preciso considerar o riso à luz do conceito de vontade de potência, de modo a determinar o aspecto sob o qual Nietzsche o interpreta e o motivo pelo qual esse riso é digno de seus investimentos filosóficos. Deste modo, partimos com a noção de que o riso se exprime como um juízo avaliativo: atitude valorativa que, no caso da valoração nobre, manifesta (e quer) aumento de forças. A partir desse primeiro tópico, analisamos o conceito de gaia ciência [alegre saber], apresentado em livro homônimo, com o qual o riso se irradia pelo pensamento e se torna um fator imprescindível diante das questões e tarefas a que Nietzsche se coloca. Aqui, o riso atua como páthos afirmativo e efeito da elevação de potência; os pensamentos a ele correspondentes são igualmente afirmativos, o que, por sua vez, permite um vigor filosófico para a crítica radical dos valores. A idiossincrasia desse riso de Nietzsche, se vê, pois, realçada quando o cotejamos com temas tais como a linguagem, o estilo, a crítica e o conceito de tartufesco. Com efeito, a partir de tais considerações procuramos esboçar algumas linhas acerca da relação do riso com a ideia do além-do-homem, bem como compreender a inovação que Nietzsche promove na história do pensamento filosófico sobre o riso. / The present dissertation aims to comprehend the meaning that Nietzsche gives to laughter within his thought. Therefore, it was necessary to accept laughter under the concept of will to power in order to precise the aspect in witch Nietzsche interprets it and the motive that makes laughter worthy of his philosophical investments. Thus, we start with the notion of laughter as an evaluative judgment, an evaluative attitude, which in the case of noble valuation, manifests (and wants) increase of forces. From this topic, we analyzed the concept of a gay science(presented in the eponymous book); in witch, laughter became an important factor regarding the issues that Nietzsche arise. Here, laughter works as an affirmative páthos and effect of an elevation of power, the thoughts related to laughter are correspondingly affirmative, which in turns allows a philosophical strength towards the radical critics of values. The idiosyncrasy of Nietzsches laughter highlights when collated with themes as language, style, critics and the concept of tarffufe. Indeed, from these considerations we may be able to outline a conclusion on laughters relation with the idea of overman, and understand the innovation that Nietzsche promotes on the history of philosophical thought about laughter.
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Nietzsche e o riso / Nietzsche and laughter

Thiago Ribeiro de Magalhães Leite 15 February 2016 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo compreender o sentido que Nietzsche confere ao riso no interior de seu pensamento. Para tanto, foi preciso considerar o riso à luz do conceito de vontade de potência, de modo a determinar o aspecto sob o qual Nietzsche o interpreta e o motivo pelo qual esse riso é digno de seus investimentos filosóficos. Deste modo, partimos com a noção de que o riso se exprime como um juízo avaliativo: atitude valorativa que, no caso da valoração nobre, manifesta (e quer) aumento de forças. A partir desse primeiro tópico, analisamos o conceito de gaia ciência [alegre saber], apresentado em livro homônimo, com o qual o riso se irradia pelo pensamento e se torna um fator imprescindível diante das questões e tarefas a que Nietzsche se coloca. Aqui, o riso atua como páthos afirmativo e efeito da elevação de potência; os pensamentos a ele correspondentes são igualmente afirmativos, o que, por sua vez, permite um vigor filosófico para a crítica radical dos valores. A idiossincrasia desse riso de Nietzsche, se vê, pois, realçada quando o cotejamos com temas tais como a linguagem, o estilo, a crítica e o conceito de tartufesco. Com efeito, a partir de tais considerações procuramos esboçar algumas linhas acerca da relação do riso com a ideia do além-do-homem, bem como compreender a inovação que Nietzsche promove na história do pensamento filosófico sobre o riso. / The present dissertation aims to comprehend the meaning that Nietzsche gives to laughter within his thought. Therefore, it was necessary to accept laughter under the concept of will to power in order to precise the aspect in witch Nietzsche interprets it and the motive that makes laughter worthy of his philosophical investments. Thus, we start with the notion of laughter as an evaluative judgment, an evaluative attitude, which in the case of noble valuation, manifests (and wants) increase of forces. From this topic, we analyzed the concept of a gay science(presented in the eponymous book); in witch, laughter became an important factor regarding the issues that Nietzsche arise. Here, laughter works as an affirmative páthos and effect of an elevation of power, the thoughts related to laughter are correspondingly affirmative, which in turns allows a philosophical strength towards the radical critics of values. The idiosyncrasy of Nietzsches laughter highlights when collated with themes as language, style, critics and the concept of tarffufe. Indeed, from these considerations we may be able to outline a conclusion on laughters relation with the idea of overman, and understand the innovation that Nietzsche promotes on the history of philosophical thought about laughter.
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Perspectivísmo e verdade em Nietzsche. Da apropriação de Kant ao confronto com o relativismo / Perspectivism and truth in Nietzsche. From the appropriation of Kant to the confrontation with relativism

Márcio José Silveira Lima 02 July 2010 (has links)
Esta tese de doutorado estuda o perspectivismo na obra de Nietzsche, bem como o confronto com a verdade que ele representa. Para tanto, procuramos mostrar que esse confronto atravessa toda a obra de Nietzsche, pois já os seus escritos iniciais investigam as condições para o surgimento da crença na verdade, além dos interesses a que ela atendia. Expondo que Nietzsche, apropriando-se do legado crítico de Kant em suas primeiras obras, ensaia uma destruição completa da verdade, pretendemos demonstrar que ele falha em seus objetivos porque a radicalidade de seus argumentos destruiria os próprios pressupostos em que estão baseados, ou seja, os do idealismo transcendental kantiano. Nesse momento em que circunscrevemos nossa análise aos escritos inicias, tentamos demonstrar que Nietzsche limita-se a refutar a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas falha ao querer ampliar esse refutação além desses limites. Por isso, analisando a maneira pela qual o combate à verdade se posiciona a partir dos escritos da década de 80, defendemos que neles o perspectivismo se torna decisivo para os problemas enfrentados inicialmente por Nietzsche. Interpretando o perspectivismo como um fenomenalismo da consciência e um interpretacionismo, investigamos, no decorrer deste trabalho, a forma pela qual Nietzsche re-elabora a crítica à verdade em seus escritos tardios. Considerando essa crítica ainda a partir da apropriação de Kant, buscamos demonstrar que ela atinge os fins perseguidos por Nietzsche sem, contudo, ficar preso aos impasses das primeiras 5 obras. Isso implica mostrar que Nietzsche vai recusar não apenas a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas também a concepção moderna de verdade como certeza e fundamento para o conhecimento. Eis por que Nietzsche alveja a noção cartesiana do eu penso como a primeira verdade, assim como a concepção kantiana de verdade expressa nos juízos lógicos. Sustentamos, assim, que o fenomenalismo da consciência refuta a noção de unidade, pressuposto fundamental às filosofias cartesiana e kantiana. Em seguida, analisamos como Nietzsche, apropriando-se da ideia kantiana de princípios regulativos, afirma que todas as visões com que avaliamos o mundo são ficções, erros, ótica-de-perspectivas da vida com valor regulativo para a existência. Defendemos, por fim, que embora se posicione radicalmente contra a verdade a partir da luta de interpretações, o perspectivismo não se torna um relativismo, na medida em que se liga à teoria da vontade de potência, a qual é o critério para avaliar as perspectivas e ela mesma apresentada como interpretação. / This Doctoral Thesis studies perspectivism on the work of Nietzsche, as well as the confrontation with the truth it represents. In order to do so, we try to show that this confrontation pervades Nietzsche\'s work, as his former writings investigate the conditions for the emergence of the belief in the truth, beyond the interests to which it served. By expounding that Nietzsche, borrowing Kant\'s critical legacy in his early works, starts out a complete destruction of truth, we intend to demonstrate that he fails in his objectives. This occurs because the radicalism of his arguments would destroy the very foundations which they are based upon, that is, Kantian transcendental idealism. At the moment we circumscribe our analysis to the early writings, we intend to demonstrate that Nietzsche limits himself to refuting the notion of truth as an adequacy to the thing-in-itself, but fails to widen this refutation beyond these limits. Therefore, we analyze the means of the fight against the truth, as presented in his writings from the 80`s. We defend that, in these writings, perspectivism becomes decisive in relation to the problems formerly faced by Nietzsche. By interpreting perspectivism as a phenomenalism of the conscience and interpretationism, we investigate the means by which Nietzsche re-elaborates the critique of truth in his late writings. Through the understanding of this critique as an appropriation of Kant\'s ideas, we try to demonstrate that it reaches the goals set by Nietzsche. Therefore it bypasses the impasses of his early work. This is to show that Nietzsche declines not only the notion of truth as adequacy to the thing-in-itself, but also the modern concept of truth as certainty and foundation of knowledge. That is 7 why Nietzsche aims at the Cartesian notion of \"I think\" as the first truth, as well as the Kantian conception of truth as expressed in logical judgments. Therefore, we sustain that phenomenalism of the conscience refutes the notion of unity, fundamental presupposition to Cartesian and Kantian philosophies. Additionally, we analyze the way Nietzsche, appropriating the Kantian idea of regulative principles, asserts that every vision we take to evaluate the world is fiction, a mistake, a perspectives-optic of life with a regulative value to existence. We defend, finally, that, even perspectivism radically stands against the truth - understood as strife of interpretations. It does not become relativism, since it is connected to the Theory of the Will to Power, which is the criterion to evaluate perspectives and which is itself presented as interpretation.
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Psiquismo e vida: o conceito de impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche / Psychism and life: the concept of drive in the works of Freud, Schopenhauer and Nietzsche

Eduardo Ribeiro da Fonseca 05 March 2010 (has links)
Fonseca, Eduardo Ribeiro da. Psiquismo e Vida. O conceito de Impulso nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche. 2009. 280 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Esta tese procura reconstruir as origens do conceito de impulso de Freud a partir de uma leitura do que é dito sobre o mesmo tema nas obras de Schopenhauer e Nietzsche. Embora esses filósofos não sistematizem o conceito, ele é um operador teórico fundamental nas suas obras, o que torna possível uma tentativa de sistematização a partir do que é dito nos textos. Nosso trabalho consiste, em um primeiro momento, em reconstruir as formulações e reformulações da teoria do impulso em Freud, comparandoa com as teses desses filósofos sobre o psiquismo e a vida, que passam inexoravelmente pelos problemas do corpo e do impulso como representante do desejo ligado ao organismo. Tratase de expor e analisar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche de modo a construir uma imagem mais ampla da metapsicologia em seu contexto histórico e, ao mesmo tempo, mostrar em que sentido essa mesma abordagem de fundo psicanalítico pode contribuir para ampliar os horizontes dos estudos das obras de Schopenhauer e Nietzsche. Nesse sentido, o presente trabalho procura refletir sobre a dificuldade implicada na tarefa de abordar um conceito que não pode ser, devido à sua própria natureza, inteiramente esclarecido a partir de nossos pressupostos discursivos. Nosso desafio é examinar os pontos comuns à abordagem psicanalítica do impulso presentes em ambas as filosofias e investigar temas tais como a questão da oposição entre consciente e inconsciente, a circularidade da fisiologia do impulso. Além disso, a ausência de fundamento racional para o psiquismo preconizada nesses três autores exige que sejam expostas e comparadas suas opiniões sobre a ética do impulso. Este problema está relacionado, em todos eles, ao problema do sofrimento, do desamparo e do debate em torno da afirmação e da negação do desejo e da vida. É por isso que num terceiro e conclusivo momento, contraporemos as suas teses a respeito da sublimação, o destino privilegiado do impulso, mas considerado pelo psicanalista vienense o aspecto mais complexo e quase inabordável da psicologia do inconsciente. As dificuldades de Freud em escrever sobre a noção de sublimação do impulso expõem a necessidade de recuperar os argumentos de Schopenhauer e Nietzsche a respeito, na medida em que eles ajudam a esclarecer a lógica de funcionamento do impulso. Tal debate está no cerne das considerações sobre as possibilidades futuras não só da metapsicologia, como também da clínica cotidiana da psicanálise. / This thesis aims at reconstructing the origins of Freud\'s concept of drive from an understanding of what is said about the same subject in the works of Schopenhauer and Nietzsche. Although these philosophers did not systematize the concept, it is a fundamental theoretical operator in the works of these philosophers, what makes possible an attempt to systematize as from what is said at various moments in their works. Our task is, at first, to reconstruct the formulations and reformulations of the theory of drive in Freud comparing it with the arguments of these philosophers on psychism and life, which are inevitably the problems of body and drive as representative of the desire on the organism. It is about to expose and analyze the arguments of Schopenhauer and Nietzsche in order to build a more wide metapsychology in its historical context and at the same time to show in what sense the same approach of psychoanalytic background can contribute to broaden the horizons of studies of the works of Schopenhauer and Nietzsche. In this sense, this work aims to reflect on the difficulty involved in the task of addressing a concept that cannot be, by its very nature, entirely free from our discursive assumptions. Our challenge is to examine the commonalities of the psychoanalytic approach to drive present in both philosophies and investigate issues such as the opposition between conscious and unconscious, the circularity of physiology of drive. Moreover, the absence of rational ground for the psychism shared by these three authors requires that their views on the ethical drive to be exposed and compared. This issue is related, in all them, to the problem of suffering, helplessness and the debate on affirmation and negation of desire and life. Thus, at a third and concluding moment, we will contrast their thesis on sublimation, the privileged destination of drive, but considered by the Viennese psychoanalyst the most complex and almost inaccessible aspect of psychology of the unconscious. Freuds difficulties in writing on the concept of sublimation of drive expose the need for retrieving the arguments of Schopenhauer and Nietzsche on the subject to the extent that they help to clarify drives logic of operation. This debate is at the heart of considerations on the future possibilities not only of metapsychology, but also of the clinic\'s daily psychoanalysis.

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