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Estudo da comunidade de aranhas (Araneae: Arachnida) de solo como ferramenta de diagn?stico ambientalFrancisco, Rafael Carlo 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Diversos estudos demonstram o potencial das aranhas como bioindicadores. No entanto ainda n?o ? bem compreendido a forma como podemos utiliz?-las neste sentido. O enfoque dos trabalhos tem sido no sentido de se encontrar esp?cies de aranhas que sejam bioindicadores. O presente estudo prop?e uma abordagem diferente e demonstra que a comunidade de aranhas ? um excelente par?metro, pelo qual podemos extrair informa??es que podem servir como instrumento para a elabora??o de diagn?sticos ambientais. Foram realizadas dez campanhas durante o per?odo de dois anos e meio entre janeiro de 2008 e abril de 2010, com esfor?o amostral total de 1800 armadilhas. Foram coletados 2.400 esp?cimes de aranhas, distribu?das em 30 fam?lias. As amostragens foram feitas utilizando o m?todo de armadilhas de queda, aplicado em tr?s ?reas com fragmento florestal, onde as armadilhas foram dispostas dentro e fora dos fragmentos. Foram realizadas an?lises para a obten??o de par?metros de comunidade e comparadas estatisticamente. A interpreta??o da estrutura da comunidade atrav?s de par?metros como diversidade riqueza domin?ncia e equidade pode ser relacionada com a vegeta??o onde elas est?o presentes. Os dados demonstram que as comunidades s?o caracter?sticas do tipo de paisagem, respondendo significativamente a complexidade estrutural da vegeta??o. As comunidades presentes nos ambientes mais heterog?neos apresentaram ?ndices qualitativamente melhores em rela??o aos ambientes antropizados. Esta liga??o permite a interpreta??o do ambiente atrav?s da an?lise da din?mica populacional da comunidade, no entanto o tipo de abordagem dos dados ? fundamental e chave para que estes forne?am as informa??es desejadas para que possam ser aplicadas e relacionadas
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Papel efetivo de uma esp?cie no fluxo de mat?ria e energia: estimativa do nicho isot?pico de Astyanax sp. aff. fasciatusPersch, Tanilene Sotero Pinto 09 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-09 / O objetivo deste trabalho constitui-se em testar um novo conceito de nicho para animais que modifiquem sua fun??o ecol?gica em rela??o ao desenvolvimento ontogen?tico. O modelo de nicho isot?pico considera todas as fases do desenvolvimento ontogen?tico, bem como a biomassa da esp?cie, sendo esta resultante do balan?o entre peso e abund?ncia. Primeiramente, estabelece-se a probabilidade de sobreviv?ncia por idade, determinada atrav?s da equa??o: (1) Pt = e-M.t; onde Pt ? a probabilidade de um animal chegar a idade t, e ? a base dos logaritmos naturais, M ? a taxa de mortalidade natural e t ? a idade dos indiv?duos. O padr?o de crescimento em peso da esp?cie ? descrito conforme a equa??o de von Bertalanffy (1938): (2) Wt = a. (Linf (1 - e-k.(t-t0)))b; onde Wt ? o crescimento em peso, a ? o coeficiente de proporcionalidade da rela??o peso-comprimento, Linf ? o comprimento assint?tico, e ? a base dos logaritmos naturais, k ? a constante de crescimento, t ? a idade dos indiv?duos, t0 ? o par?metro relacionado com o comprimento do animal ao nascer e b ? o coeficiente de alometria da rela??o peso-comprimento. A biomassa ? ajustada pelo produto das equa??es 1 e 2, sendo: (3) Bt = Wt.Pt; onde Bt ? a biomassa por recruta, Wt o resultado da curva de crescimento em peso e Pt da probabilidade de sobreviv?ncia. A assinatura isot?pica segue o padr?o do desenvolvimento ontogen?tico da esp?cie. No caso de seguir uma rela??o linear: (4) d 15N(t) = a. L(t) + b; onde d15N(t) ? a assinatura isot?pica na idade t, L(t) ? o comprimento dos indiv?duos na idade t e a e b s?o par?metros da equa??o de reta. Considerando que a equa??o anterior (4) relaciona d 15N com tamanho, ? poss?vel converter esta estimativa em uma fun??o da idade aplicando-se a fun??o de crescimento em comprimento de von Bertalanffy: (5) dt 15N(t) = a. (Linf.(1 - e-k (t-t0))) + b; onde Linf ? o comprimento assint?tico, e ? a base dos logaritmos naturais, k ? a constante de crescimento, t ? a idade dos indiv?duos, t0 ? o par?metro relacionado com o comprimento do animal ao nascer, d15N(t) ? a assinatura isot?pica na idade t, L(t) ? o comprimento dos indiv?duos na idade t e a e b s?o par?metros da equa??o de reta entre a assinatura isot?pica e o tamanho. O relativo impacto isot?pico (dt 15N) de um grupo et?rio dentro de uma comunidade depende da assinatura isot?pica daquela idade espec?fica e da sua abund?ncia como biomassa, definido ent?o por: (6) dF 15N = [dt 15N(t) . B(t)]dt . B(t)dt; onde ? a integral definida da idade 0 at? a longevidade m?xima da esp?cies (A95), definida por Taylor como a idade para atingir 95% do comprimento assint?tico (Linf), sendo estimada como - 2,996/k. No presente trabalho, as integrais referentes ? equa??o 6 foram resolvidas atrav?s do software Maple 14 (Maplesoft). Como modelo de esp?cie para este estudo escolhemos Astyanax sp. affinis fasciatus (Cuvier, 1819) que ? exclusivamente de ?gua doce, bentopel?gico e de ampla distribui??o, ocorrendo entre o M?xico e a Argentina. O programa de amostragens foi desenvolvido atrav?s de duas campanhas amostrais na Lagoa da Pinguela (29?49 S; 50?10 W), no munic?pio de Os?rio, Rio Grande do Sul. As amostras foram coletadas em novembro/dezembro de 2009 e mar?o/abril de 2010. Os esp?cimes foram coletados utilizando-se uma rede de arrasto de praia de 50m de comprimento, 1,5m de altura e malha com 5mm entre n?s adjacentes. Foram processadas amostras referentes a 23 indiv?duos de A. sp. aff. fasciatus para determinar as assinaturas isot?picas de 15N e 13C (UC Davis Stable Isotope Facility, na Universidade da Calif?rnia, EUA). Um total de 1.181 esp?cimes de A. sp. aff. fasciatus foram capturados (713 machos, 104 f?meas e 364 juvenis), com uma propor??o aproximada de seis macho para cada f?mea. A m?dia de comprimento total em machos foi de 10,53cm, em f?meas 11,01cm e em juvenis 7,51cm. Identificou-se uma tend?ncia linear crescente de aumento do valor de assinatura isot?pica de 15N (d 15N=0,2054.Lt+8,2823; R?=0,58; p=0,00002) e 13C (d 13C=0,3479.Lt -23,413, R?=0,37; p=0,00197) em fun??o do comprimento total (Lt) dos indiv?duos, indicando varia??o de fonte prim?ria de carbono e altera??o de n?vel tr?fico em fun??o do crescimento dos animais. A integral definida da Biomassa por recruta para A. sp. aff. fasciatus, com idades entre 0 e tr?s anos, teve como resultado num?rico 1,97g, significando que, em m?dia, cada indiv?duo nascido produz 1,97 gramas de peso. A integral definida (0-3 anos) para o produto da Biomassa (eq. 3) pela varia??o de dt 15N em fun??o do tamanho (eq. 5), apresentou como resultado num?rico 20,13. Desta forma, a estimativa do Nicho Isot?pico (dF 15N. eq. 6) para A. sp. aff. fasciatus foi estimado em 10,20. Para d 13C, a integral definida (0-3 anos) para o produto da Biomassa (eq. 3) pela varia??o de dt 13C em fun??o do tamanho (eq. 5), apresentou como resultado num?rico - 39,83. Desta forma, a estimativa do Nicho Isot?pico (dF 13C. eq. 6) para A. sp. aff. fasciatus foi estimado em -20,17
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Diversidade gen?tica e estrutura populacional do lobo-marinho sul-americano (arctocephalus australis, mammalia, carnivora, otariide) ao longo da costa atl?ntica da Am?rica do SulAbreu, Aline Rodrigues de 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / O lobo-marinho sul-americano, Arctocephalus australis, est? distribu?do ao longo da costa do hemisf?rio sul com col?nias reprodutivas localizadas desde o Peru at? o Uruguai. Este trabalho foca na UES do Atl?ntico e cobre a maioria de suas col?nias. No passado recente, v?rias col?nias sofreram dr?sticas redu??es populacionais com a ca?a e os eventos de El Ni?o. Muitos estudos focaram na an?lise da UES do Pac?fico, no entanto, pouco se sabe sobre a UES do Atl?ntico. Neste estudo a estrutura populacional e a variabilidade gen?tica destas popula??es foram avaliadas atrav?s da regi?o controle do DNA mitocondrial e 11 loci de microssat?lites. Os resultados encontraram alto n?vel de diversidade gen?tica nesta regi?o, sem sinal de gargalo gen?tico recente, mas com sinais de uma expans?o populacional iniciada entre 200.000 e 100.000 anos atr?s. Um sinal de estrutura??o foi encontrado entre as col?nias do Uruguai e Chubut quando avaliado a partir do DNA mitocondrial, provavelmente causado pela forte filopatria das f?meas. No entanto, a an?lise de microssat?lite n?o revelou a exist?ncia de estrutura??o, mesmo entre as diversas subpopula??es mais distantes, sugerindo que o fluxo g?nico seja mediado pelos machos. Para fins de conserva??o, estes resultados mostram que o lobo-marinho sul-americano da UES do Atl?ntico ? uma ?nica popula??o, e por causa disso, medidas de seguran?a devem ser alinhadas entre os pa?ses de sua distribui??o
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Hist?ria natural de Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) com ?nfase em sua biologia reprodutivaRovedder, Cristiano Eidt 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / O caboclinho-de-barriga-preta, Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) ? uma esp?cie end?mica do territ?rio brasileiro. Realiza movimentos migrat?rios, ocorrendo durante os meses de abril a setembro nos capinzais tropicais da regi?o central do pa?s, no bioma Cerrado; nos meses de novembro a mar?o ocorre nos campos de altitude na por??o mais ao sul do bioma Mata Atl?ntica, no sudeste de Santa Catarina (SC) e nordeste do Rio Grande do Sul (RS), onde se reproduz. Sua biologia e ecologia ? pobremente conhecida, apesar de ser uma esp?cie amea?ada de extin??o regional e nacionalmente. Nas temporadas reprodutivas de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, foi estudada sua hist?ria natural, com ?nfase em sua biologia reprodutiva. Foi realizada a procura e o monitoramento de ninhos da esp?cie em tr?s ?reas de campos ?midos/banhados na regi?o serrana do RS e SC. O macho demarca seu territ?rio em banhados ou campos ?midos, com uma ?rea de 0,27 ? 0.032 ha. O levantamento da composi??o flor?stica de 20 amostras de territ?rios com ninho e 20 amostras n?o-territ?rios (total de 800m2) foi realizado, contabilizando 97 esp?cies vegetais mais abundantes. Os territ?rios s?o escolhidos em fun??o da composi??o e estrutura da vegeta??o em por??es espec?ficas de habitat. Registros sobre a dieta resultaram na utiliza??o de sementes de 24 esp?cies vegetais consumidas por adultos e filhotes, pertencentes as fam?lias Poaceae, Cyperaceae e Juncaceae. Seu ninho tem um formato de um cesto baixo aberto, constru?do principalmente em pequenos arbustos com a predomin?ncia da esp?cie Ludwigia sericea (Onagraceae), e est?o fixados a uma altura de 31,5 ? 10,8 cm. Coloca dois ovos, raramente tr?s e tanto a constru??o do ninho como a incuba??o, s?o realizadas exclusivamente pelas f?meas. A constru??o dura 5,2 dias (min = 3; m?x = 8) e a incuba??o 12,7 (min = 12; m?x = 13). Os ninhegos saem do ninho em 9,6 dias (min = 8; m?x = 9). O macho come?a a participar mais diretamente do cuidado da prole a partir do quarto dia de vida dos ninhegos. O sucesso aparente dos ninhos representa 42,2%, a preda??o 42,5% e o abandono 15,3%. As estimativas de sucesso Mayfield e as estimativas decorrentes de hip?teses de modelos lineares generalizados (MARK) resultaram 21,42% e 23,57%, respectivamente, e a taxa de sobreviv?ncia di?ria foi de 0,939. Foram testadas seis hip?teses, sendo duas referentes a quest?es temporais e quatro relacionadas com aspectos da constru??o do ninho. As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ? medida que a esta??o reprodutiva avan?a e igualmente a medida que a idade do ninho avan?a. A planta mais utilizada como suporte do ninho, Ludwigia sericea, tamb?m influenciou negativamente nas taxas de sobreviv?ncia di?ria dos ninhos, assim como os ninhos fixados mais altos e constru?dos mais longe da borda do ambiente. Ninhos mais ocultos na vegeta??o (camuflados) apresentaram diminui??o no risco de preda??o, tendo suas taxas de sobreviv?ncia di?ria aumentadas
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Intera??es de insetos ant?filos em pessegueiros (Prunus persica CV. Premier L. Batsch - Rosaceae) e efeito na produ??o de frutos no sul do BrasilVilanova, C?ntia Sime?o 04 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-04 / Prunus persica L., popularmente conhecida como p?ssego, ? considerada auto-f?rtil, entretanto, estudos indicam que a poliniza??o entom?fila eleva a produtividade e qualidade dos frutos obtidos. Considerando-se a import?ncia da esp?cie na fruticultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de Apis mellifera L. em flores de Prunus persica cv. Premier e o incremento na produ??o e na qualidade dos frutos obtidos. Os est?gios da antese foram caracterizados e relacionados a aspectos morfol?gicos da corola, receptividade do estigma, e ? viabilidade dos gr?os de p?len. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o n?mero de flores visitadas por planta e o tempo de perman?ncia nas flores. A partir de testes de poliniza??o (autogamia e livre visita de insetos) comparou-se a taxa de frutifica??o e aspectos da qualidade dos frutos como taxa de s?lidos sol?veis totais (SST) e a acidez total titul?vel (ATT). A frequ?ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas flores, ao longo do per?odo de plena flora??o. Durante o forrageio as abelhas africanizadas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-21 flores/planta e permaneceram nas flores de 1-52 segundos. Para a coleta de recursos, a m?dia de dura??o das visitas de coleta de n?ctar foi de 11,8s e de p?len 8,8s. A taxa de frutifica??o elevou-se em 15% com a livre visita??o de insetos comparativamente ?s parcelas de autogamia. O peso dos frutos obtidos no tratamento de livre visita de insetos foi em m?dia 5,6% maior que a m?dia dos frutos com autogamia. As taxas de SST e ATT e o foram estatisticamente menores no tratamento de livre visita do que no de autogamia. Estes resultados indicam maior durabilidade e menor acidez nos frutos polinizados por insetos. A flora??o nas duas ?reas de estudo foi sincr?nica e prolongou-se por sete semanas. Foi registrada a ocorr?ncia de 20 esp?cies de visitantes florais, dentre os quais A. mellifera apresentou-se como a mais abundante nas duas ?reas estudadas. A frequ?ncia de insetos esteve diretamente correlacionada com a flora??o e o maior ?ndice de visitas foi registrado no hor?rio das 12h, quando foram observadas as temperaturas di?rias mais elevadas. Embora as visitas de insetos tenham elevado a produtividade de frutos de P. persica sugere-se que o incremento ainda poderia ser aumentado com o manejo dirigido de abelhas na cultura durante o per?odo de flora??o
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Estudo de prote?nas de Angiostrongylus cantonensis para o entendimento da rela??o parasito-hospedeiro e an?lise de alvos para o diagn?stico das angiostrongil?asesMorassutti, Alessandra Loureiro 16 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-16 / The genus Angiostrongylus Kamensky, 1905 belongs to the Phylum Nematode, with round shape as its main feature. Two species have medical importance, A. costaricensis living in mesenteric arteries of wild mice and causing abdominal angiostrongyliasis in human and A. cantonensis which lives in pulmonary arteries of rats and may cause eosinophilic meningoencephalitis in humans. The diagnosis of both diseases is difficult due to absence of parasite in feces in case of the infection by A. costaricensis and seldom detected larvae in the cerebrospinal fluid in case of eosinophilic meningoencephalitis. Several studies have been performed to improve the diagnosis of angiostrongyliasis which should be able to differentiate in a specific and sensitive way among other parasitic infections. The 31kDa antigen has been considered the main antigen for eosinophilic meningoencephalitis diagnosis due to A. cantonensis infection. However this antigen is obtained from crude extracts of the worm by a laborious process of purification with low yielding and insufficient amount for large distribution to other diagnostic centers. In order to improve the serologic diagnostic of angiostrongyliasis and make the antigens widely available the present work aimed to identify new antigenic targets and also characterize the 31kDa antigen for further recombinant production. Besides that, essential molecules for parasite survival were investigated which in the future may be targets for disease treatment. Two sources of antigen from female worms were used: excretion and secretion products (ES) and total extract (TE). In ES, sample antioxidant enzymes activity were detected such as catalase and superoxide dismutase. Also was identified by Western blot and Mass spectrometry (MS), 17 proteins target for disease diagnosis and treatment like hemoglobinases, heat shock proteins and proteases inhibitors. In TE sample antioxidant enzymes as well as glutathione transferases (GST) which is another kind of defense enzyme were also detected. GSTs were purified by affinity chromatography and analyzed by MS. Peptide sequences from this experiment matched with homologous sequences of sigma class GST. In TE samples was possible to characterize the 31kDa and after two-dimensional electrophoresis was shown to be composed of four spots around 4.5 of isoelectric point (pI) and being recognized by sera from patients infected with Angiostrongylus spp. The spots were analyzed by MS and three different proteins were identified: 14-3-3 protein, NAC domain containing protein, and epsilon subunit of the coatomer protein complex isoform 2. The 31kDa antigen was characterized as a glycoprotein through studies of oxidation of carbohydrate where it was observed that the antigenicity of four spots was dependent on sugar residues. The DNA sequences of the antigens were obtained by random sequencing of the genome for 454 platform (Roche) and deposited in Genbank. The data generated in this study contribute significantly to the development of recombinant antigens that may be widely distributed for independent diagnostic validation / O g?nero Angiostrongylus Kamensky, 1905 agrupa animais pertencentes ao filo Nematoda, cuja caracter?stica marcante ? a forma corporal cil?ndrica. Duas esp?cies possuem import?ncia m?dica: A. costaricensis cujo habitat natural s?o as art?rias mesent?ricas de camundongos silvestres e na infec??o humana pode levar ao desenvolvimento de angiostrongil?ase abdominal; e A. cantonensis que habita as art?rias pulmonares de roedores e na infec??o humana pode causar meningoencefalite eosinof?lica. O diagn?stico de ambas as doen?as ? dificultado pela aus?ncia de formas parasit?rias nas fezes, no caso de infec??es por A. costaricensis e raramente encontradas no l?quido cefaloraquidiano no caso de meningoencefalite eosinof?lica. Muitos estudos v?m sendo desenvolvidos para o aprimoramento da detec??o das angiostrongil?ases visando testes que sejam capazes de discernir das diferentes infec??es parasit?rias de forma sens?vel e espec?fica. O ant?geno de 31kDa ? considerado atualmente o principal ant?geno para o diagn?stico da meningoencefalite eosinof?lica, causada por A. cantonensis, entretanto ? proveniente da purifica??o de extratos brutos do parasito o que acarreta num processo laborioso e dispendioso que em ?ltima an?lise gera quantidades insuficientes para que haja ampla distribui??o e compartilhamento entre os centros de diagn?stico. Com o intuito de aprimorar o diagn?stico sorol?gico das angiostrongil?ases e tornar os ant?genos dispon?veis globalmente o presente trabalho buscou identificar novos alvos antig?nicos e caracterizar o ant?geno de 31kDa para posterior propaga??o de formas recombinantes. Al?m disso, foram estudadas mol?culas que podem ser fundamentais na manuten??o do parasitismo, que futuramente poder?o ser alvos para o tratamento das angiostrongil?ases. Duas fontes de ant?genos a partir de vermes adultos f?meas foram empregadas: produtos de excre??o e secre??o (ES) e extrato bruto (TE). Nos ES foi detectada a atividade de enzimas antioxidantes como catalase e super?xido dismutase e identificadas, por western blot e espectrometria de massas (MS), 17 prote?nas alvo para o diagn?stico e tratamento das angiostrongil?ases dentre elas hemoglobinases, prote?nas de choque t?rmico e inibidores de proteases. Nas amostras de TE al?m da identifica??o de enzimas antioxidantes, estavam presentes glutationas transferases (GST), outra classe de enzimas de defesa. Estas prote?nas foram purificadas por cromatografia de afinidade e analisadas por MS o que revelou sequencias pept?dicas hom?logas a GST de classe sigma. Em TE tamb?m foi poss?vel a caracteriza??o do ant?geno de 31kDa que quando submetido a eletroforese bidimensional mostrou-se ser composto por 4 spots com ponto isoel?trico (pI) em torno de 4,5 sendo reconhecidos pelo soro de pacientes infectados com Angiostrongylus spp. Os spots foram analisados por MS e tr?s diferentes prote?nas foram identificadas: 14-3-3; prote?na com dom?nio NAC e a subunidade ?psilon do coatamero. O ant?geno de 31kDa foi caracterizado como uma glicoprote?na atrav?s de estudos de oxida??o de glic?deos, onde se observou que a antigenicidade dos 4 spots foi dependente de res?duos de a??car. As sequ?ncias de DNA dos ant?genos foram obtidas pelo sequenciamento aleat?rio do genoma pela plataforma 454 (Roche) e depositadas no Genbank. Os dados gerados no presente trabalho contribuem de forma significativa para o desenvolvimento de ant?genos recombinantes que poder?o ser amplamente distribu?dos para valida??o e aplica??o em diagn?stico
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Taxonomia e filogenia das esp?cies de Dasyloricaria Isbr?cker & Nijssen, 1979 (Siluriformes: loricariidae)Burbano, Alejandro Londo?o 24 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-24 / A taxonomic revision and phylogenetic analysis of the genus Dasyloricaria were performed. This group belongs to the catfish family Loricariidae, subfamily Loricariinae and its distribution is strictly Trans Andean. Within the loricariines, individuais in Das yloricar?a can reach more than 20 cm of Standard Length. The taxonomic revision was based on 142 specimens of the main river basins of Colombia, Venezuela and Panama, from which were obtained rneasurements and counts. In this study are proposed as valid the species Dasylor?car?a jilarnentosa (Steindachner) from the upper, middie and lower Magdaiena River, lower Cauca River and Sin? River basin in Colombia, and the Maracaibo Lake basin m Venezuela, and Dasyloricaria latiura (Eigenmann & Vance) from the Atrato River basin in Colombia and Tuyra River basin m Panama, as well as a description of a new species, Dasyloricaria n. sp., from the middie and upper portions of the Magdaiena River, Coiombia. Redescriptions of the previousiy described species and the description of the new species are presented, including diagnosis, color in alcohol, distribution, sexual dimorphism, comments on each species, and an identification key of the species. After the taxonomic revision, a phylogenetic analysis was conducted based on 187 morphological characters (osteology and extemal morphology) and 23 terminal taxa. Species belonging to five subfamilies of the Loricariidae were included: Dasyloricaria filarnentosa, D. latiura, Dasyloricaria n. sp, Rineloricaria strigilata, R. microlepidogaster, Spatuloricaria sp. Tocantins, Spatuloricaria sp. Xingu, Ixinandria steinbachi, Loricaria cataphracta, L. clavipinna, Pseudoloricaria sp., Pseudoherniodon sp., Loricariichthys anus, Hemiodontichthys acipenserinus, Harttia loricarformis, Siurisorna rostratum, S. robustum (Loricariinae), Hypostomus pyrineusi, Ancistrus reisi (Hypostominae), Eurycheilichthys pantherinus, Otocinclus xakriaba (Hypoptopomatmae), Neoplecostomus microps (Neoplecostominae), and Delturus brevis (Delturinae). Were obtained three equaily most parsimonious trees of 1006 steps each, consistency index of 0.34 and retention index of 0.52. Dasyloricaria was recovered as a monophyletic unit, presenting nine unique synapomorphies. Spatuloricaria is proposed as the sister group of Dasyioricaria. This ciade is supported by tbree unique synapomorphies, and was observed to be the most derived clade within the analysis. Rineloricariina sensu Isbr?cker was not recovered as inonophyletic. Relationships between Rineloricaria and (Spatuloricaria + Dasyloricaria) vere not resolved, even when they were found related within the analysis. Harttiini is found as monophyletic, including the genera Harttia and Sturisoma. Also, both Loricariini and Loricariinae are recovered as monophyletic. / Foram realizadas a revis?o taxon?mica e uma an?lise filogen?tica do g?nero Dasyloricaria. Este grupo de cascudos pertence ? fam?lia Loricariidae, subfam?lia Loricariinae e a sua distribui??o ? estritamente Transandina. Dentro dos loricarineos, em Das yloricaria se encontram indiv?duos que podem atingir mais de 20 cm de Comprimento Padr?o. A revis?o taxon?mica foi baseada em 142 exemplares das principais bacias da Col?mbia, Venezuela e Panam?, dos quais foram obtidas medidas e contagens. S?o propostas como v?lidas as esp?cies Dasyioncaria Jilamentosa (Steindachner) das por??es alta, m?dia e baixa do rio Magdalena, baixo rio Cauca e bacia do rio Sin? na Col?mbia, e bacia do lago de Maracaibo na Venezuela, e Dasyloricaria latiura (Eigenmann & Vance) da bacia do rio Atrato na Col?mbia e bacia do rio Tuira no Panam?, al?m da descri??o de urna nova esp?cie, Dasyloricaria sp, nov., da por??o m?dia e alta do rio Magdalena, na Col?mbia. Foram realizadas as redescri??es das esp?cies previamente descritas e a descri??o da nova esp?cie, assim como diagnoses, colora??o no ?lcool, distribui??o, dimorfismo sexual, coment?rios em cada uma delas e uma chave de identifica??o das esp?cies. Posterior ? revis?o taxon?mica, uma an?lise filogen?tica foi realizada. Esta an?lise foi conduzida a partir de 187 caracteres morfol?gicos (osteologia e morfologia externa) e 23 t?xons terminais. Foram incluidas esp?cies pertencentes a cinco subfam?lias de Loricariidae: Das loricaria filarnentosa, D. latiura, Dasyloricaria sp. nov., Rineloricaria strigilata, R. microlepidogaster, Spatuloricaria sp. Tocantins, Spatu?oricaria sp. Xingu, Ixinandria steinbachi, Loricaria cataphracta, L. ciavipinna, Pseudo?oricaria sp., Pseudoherniodon sp., Loricariichthys anus, Hemiodontichthys acipenserinus, Harttia loricarfrmis, Sturisoma rostratum, S. robustum (Loricariinae), Hypostornus pyrineusi, Ancistrus reisi (Hypostorninae), Eurycheilichthys pantherinus, Otocinclus xakriaba (Hypoptopomat?nae), Neoplecostomus rnicrops (Neoplecostominae) e Delturus brevis (Delturinae). Foram obtidas tr?s ?rvores igualmente parcimoniosas de 1006 passos, ?ndice de consist?ncia de 0,34 e ?ndice de reten??o de 0,52. Dasyloricaria foi recuperado corno um grupo monofiletico apresentando nove s?napomorfias exclusivas. Spatuloricaria ? proposto ser o grupo irm?o de Dasyloricaria. Este dado ? suportado por tr?s smapomorfias exclusivas, e ? observado ser o agrupamento mais derivado dentro da an?lise. Rineloricarima sensu Isbr?cker n?o foi recuperado como monofil?tico. As rela??es entre Rineloricaria e (Spatuloricaria + Dasylor?caria) n?o foram resolvidas, ainda quando foram achados pr?ximos na an?lise. Harttiini foi encontrada monofiletica, incluindo os g?neros Harttia e Sturisoma. Igualmente, tanto Loricariini, como Loricariinae s?o recuperadas como monofil?ticas.
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Diversidade gen?tica e filogeografia de Puma Yagouaroundi (Mammalia, Carnivora, Felidae)Pires, Carla Bettin 26 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-26 / Even though the Neotropical region has a vast biodiversity, it is also one of the least studied regions in the world, and harbors many species that still remain poorly known. An example is the wild cat jaguarundi (Puma yagouaroundi), which is up to now one the least known Neotropical felids. Of the few studies including this species, most address ecological aspects, and therefore little is known regarding its genetic diversity, evolutionary history and population structure. We have investigated these evolutionary aspects and inferred phylogeographic patterns of the jaguarundi by analyzing 1191 bp of the mitochondrial DNA and eight microsatellite loci. The results from both markers supported the recognition of at least two major phylogeographic groups (Northern and Southern), which do not corroborate the eight subspecies classically recognized for the jaguarundi. Physical barriers such as the Amazon river appear to have influenced the genetic differentiation between these two groups by restricting the gene flow between these broad geographic areas, in a pattern reminiscent of that observed in other felids. The results presented here contribute to increase the knowledge about the evolutionary history of this felid, and may be useful in the development of management strategies fostering its conservation in the wild. / Apesar da alta biodiversidade existente na regi?o Neotropical, esta ? tamb?m uma das regi?es menos estudadas no mundo e onde muitas esp?cies ainda continuam sendo pouco conhecidas. Um exemplo ? o gato selvagem jaguarundi (Puma yagouaroundi), que ? um dos felinos Neotropicais menos conhecidos. Dos poucos estudos realizados com esta esp?cie, a maioria aborda aspectos ecol?gicos e desse modo, pouco ou quase nada se conhece em termos de sua diversidade gen?tica, hist?ria evolutiva e estrutura populacional. N?s investigamos estes aspectos evolutivos e inferimos padr?es filogeogr?ficos do jaguarundi atrav?s da an?lise de 1191 pb do DNA mitocondrial e oito locos de microssat?lites. Os resultados de ambos os marcadores suportaram o reconhecimento de pelo menos dois grandes grupos filogeogr?ficos (Norte e Sul), e n?o corroboraram a validade das oito subesp?cies classicamente reconhecidas. Barreiras f?sicas como o rio Amazonas parecem ter influenciado a diferencia??o gen?tica destes dois grandes grupos, restringindo o fluxo g?nico hist?rico entre essas duas regi?es geogr?ficas, em um padr?o semelhante ao observado em outras esp?cies de felinos. Os resultados apresentados aqui contribuem para aumentar o conhecimento da hist?ria desta esp?cie e podem ser ?teis no desenvolvimento de propostas de manejo visando a sua conserva??o em longo prazo.
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Revis?o do g?nero Galictis (Mammalia, Carnivora, Mustelidae) utilizando m?todos morfol?gicos e molecularesBornholdt, Renata 23 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / Taxonomy forms the basis for all biological sciences, since it is through this discipline that natural units are recognized and described. Without the correct delimitation, researches from other disciplines would be unable to report their results because they would not be sure about the identity of their study units. The current estimate that millions of species are still to be described reinforces the centrality of taxonomy, because is through its use that species are found, delimited and described. Carnivores are usually thought to be well-known mammals, but some of these taxa have not been described yet, while others have received little biogeographic and taxonomic attention, preventing a correct assessment of their richness and conservation status. The genus Galictis (Carnivora, Mustelidae) is an example of a little-studied mustelid from the Neotropics, one of the richest and most endangered regions of the world. Basic information, such as number of species, delimitation between them, diagnosis and geographic distribution, have never been thoroughly tested before, leading to uncertainties regarding the taxonomy of this genus. In order to perform a comprehensive revision of Galictis, morphological and molecular approaches were applied on the basis of records encompassing all the distribution of the genus. For the former approach, we analyzed skulls and skins from 22 zoological collections and the statistical tests showed the presence of two clusters of Galictis specimens, representing G. cuja and G. vittata. Phylogenetic analyses of mitochondrial and nuclear segments supported morphological results showing two monophyletic groups, corresponding again to G. cuja and G. vittata. No other morphological grouping or evidence of a third clade was recognized with our data. All these results corroborate the existence of only two species and indicate morphological characters that effectively diagnose them. These are very useful to identify museum specimens and should also help field-based work in some situations. The correct delimitation between these units allowed the investigation of some long-standing issues about the geographic distribution of Galictis species. For example, we demonstrate the exclusive presence of G. cuja in the northeastern region of Brazil, and established the southernmost limits of G. vittata in the Amazon basin. Finally, as species were well identified and characterized, it was possible to conduct phylogeographic inferences as well as analyses of intra-specific morphological variation in G. cuja. This species contains moderate to high levels of variability and some interesting geographic patterns. These included the morphological distinction of southern Chile and Argentina, the significant genetic structuring among three broad geographic domains, and the evidence of recent demographic expansion in the Brazilian southeast. The results presented here contribute to substantially enhance our knowledge on the genus Galictis, and should help enable further studies focusing on the evolutionary history of these carnivores in the Neotropics. / A taxonomia forma a base para todas as demais ci?ncias da Biologia, uma vez que ? atrav?s dessa disciplina que as unidades de vida na natureza s?o reconhecidas e descritas. Sem a correta delimita??o das esp?cies, pesquisas de outras ?reas n?o poderiam reportar seus resultados, pois n?o teriam a certeza da identifica??o das unidades de estudo. A estimativa de que existem milh?es de esp?cies ainda para serem descritas refor?a a import?ncia da taxonomia, pois ? utilizando as ferramentas dessa disciplina que as esp?cies s?o descobertas, delineadas e descritas. Mam?feros carn?voros s?o animais tidos como bem conhecidos; contudo, alguns t?xons desse grupo ainda n?o foram descritos e tantos outros receberam pouca aten??o biogeogr?fica e taxon?mica, impedindo estimativas corretas de riqueza, abund?ncia e status de conserva??o. O g?nero Galictis (Mustelidae, Carnivora) ? um exemplo de t?xon ainda pouco estudado na regi?o Neotropical, justamente uma das mais ricas e mais amea?adas regi?es do mundo. Informa??es b?sicas sobre esses mustel?deos, tais como n?mero exato de esp?cies, delimita??o entre elas, diagnose e distribui??o geogr?fica das mesmas, n?o foram ainda investigadas com rigor, o que acarreta incertezas sobre alguns t?picos e compromete a sua taxonomia. Para realizar uma revis?o taxon?mica ampla de Galictis, foram realizadas an?lises morfol?gicas e moleculares com base em registros provenientes de toda a distribui??o geogr?fica do g?nero. Para a primeira t?cnica, foram analisados cr?nios e peles tombados em 22 institui??es cient?ficas, e os testes morfol?gicos assim como a visualiza??o das peles evidenciaram a presen?a de dois conjuntos de esp?cimes de Galictis, representando as duas esp?cies usualmente reconhecidas, G. cuja e G. vittata. An?lises filogen?ticas com base em segmentos mitocondriais e nucleares corroboraram os resultados morfol?gicos, com a presen?a de dois clados bem apoiados que correspondem tamb?m a G. cuja e G. vittata. Nenhum outro agrupamento morfol?gico ou mesmo ind?cios de um terceiro clado no g?nero foi identificado. Esses resultados confirmam a exist?ncia de duas esp?cies e possibilitam o reconhecimento de caracteres morfol?gicos diagn?sticos para elas. Esses caracteres s?o de utilidade para a identifica??o de esp?cimes de museu e podem tamb?m auxiliar a identifica??o de indiv?duos na natureza. Com o correto delineamento das esp?cies, foi poss?vel definir a distribui??o geogr?fica das mesmas e resolver algumas quest?es atualmente controversas, como a defini??o da ocorr?ncia exclusiva de G. cuja na regi?o Nordeste do Brasil e o limite austral de G. vittata para a Bacia Amaz?nia. Por fim, a partir da defini??o confi?vel e robusta das esp?cies, obtida na primeira etapa desta tese, foi poss?vel realizar um estudo intra-espec?fico mais detalhado com foco em G. cuja, englobando an?lises filogeogr?ficas de marcadores moleculares, bem como varia??o morfol?gica ao longo de sua distribui??o. Essa esp?cie se caracteriza de forma geral por consider?vel variabilidade gen?tica e morfol?gica, em que se observam alguns padr?es geogr?ficos interessantes. Entre estes, pode-se destacar a diferencia??o morfol?gica de popula??es do Sul do Chile e Argentina, bem como, uma estrutura??o gen?tica significativa entre tr?s grandes dom?nios geogr?ficos, e evid?ncia de uma expans?o demogr?fica relativamente recente no sudeste brasileiro. Todos esses resultados embasam o conhecimento sobre o g?nero e propiciam ferramentas para estudos futuros que visem a entender a hist?ria evolutiva de Galictis na regi?o Neotropical.
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An?lise filogen?tica de Doradidae (Pisces, Siluriformes)Hern?ndez, Maria Angeles Arce 15 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-15 / Doradidae ? uma fam?lia monofil?tica end?mica da Am?rica do Sul diagnosticada por uma ?nica sinapomorfia entre os bagres e reconhecida por uma combina??o de caracter?sticas morfol?gicas. Esp?cies da fam?lia possuem um escudo infranuchal, que ? uma placa ?ssea superficial formada pela fus?o dos oss?culos expandidos da linha lateral e um ligamento ossificado que se estende desde a placa nucal posterior ate a ponta da primeira costela. A maioria das esp?cies s?o caracterizadas por ter uma placa cef?lica bem desenvolvida, boca subterminal, processo poscleitral largamente exposto, ac?leo peitoral e dorsal serrilhados e o corpo achatados dorsoventralmente (Sabaj, 2002). ? uma fam?lia diversificada com 92 esp?cies, das quais uma ? f?ssil, agrupadas em 32 g?neros. Os estudos filogen?ticos dos Doradidae t?m sido tradicionalmente baseados em caracteres morfol?gicos e apenas um trabalho foi baseado em caracteres moleculares, os resultados desse trabalho s?o conflitantes com os resultados morfol?gicos. O objetivo principal deste estudo foi recuperar rela??es filogen?ticas de Doradidae a traves da an?lise simult?nea de todos os conjuntos de dados previamente dispon?veis para a fam?lia Doradidae alem de dados morfol?gicos e moleculares propostos neste estudo. 200 caracteres, utilizados por outros autores, referentes ? morfologia externa, osteologia, g?nadas e bexiga natat?ria foram revisados. 91 caracteres miol?gicos foram analisados e propostos aqui pela primeira vez num contexto filogen?tico. 3011 caracteres moleculares foram obtidos de dois genes mitocondriais (16s e co1) e um gene nuclear (rag1). Foram compilados um total de 3302 caracteres para 94 esp?cies. Para atingir o objetivo principal estudos moleculares e anat?micos foram realizados por separado. Uma an?lise apenas molecular foi realizado com 77 esp?cies descritas e seis esp?cies n?o descritas. A an?lise foi baseada em fragmentos dos genes mitocondriais 16s e co1 e um gene nuclear rag1. Foi obtido um alinhamento de 3011 pares de bases para 146 esp?cimes de Doradidae e o grupo externo Auchenipteridae e Aspredinidae. Os dados foram analisados usando m?xima parcim?nia, m?xima verossimilhan?a, e an?lises Bayesianas. Um estudo anat?mico foi tamb?m desenvolvido e ? apresentado como um manuscrito descritivo da musculatura peitoral e cranial de Doradidae. 61 esp?cies de Doradidae foram examinados incluindo representantes de todos os g?neros. 22 m?sculos foram descritos referindo-se a sua origem ontogen?tica, fun??o, ?reas de origem e de inser??o, e por??es, em alguns casos aspectos chave de cada m?sculo foram descritos. A an?lise simult?nea de todos os dados dispon?veis revelou interessantes hip?teses de relacionamentos. Astrodoradinae ? recuperado como o clado mais basal da fam?lia. Os g?neros monot?picos Wertheimeria, Franciscodoras e Kalyptodoras, end?micos das drenagens da costa leste do Brasil, s?o recuperados como um clado. Os g?neros monot?picos Doraops e Centrochir, end?micos das drenagens transandinas, s?o recuperados como grupo irm?o dos g?neros amplamente distribu?dos, Pterodoras e Platydoras respectivamente. Os g?neros de Doradidae com barbilh?es ramificados e Oxydoras, s?o recuperados como um grupo monofil?tico. O g?nero Ossancora, recentemente descrito, n?o e recuperado como um um grupo monofil?tico.
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