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Perfil fitoquímico, avaliação da atividade antimicrobiana e biocompatibilidade de Syzygium malaccense (L) Merr. & L. M. Perry (Myrtaceae)

MELO, René Rodrigues de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2157_1.pdf: 8992763 bytes, checksum: 67ad69b4919f781ba023de441816aa96 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Syzygium malaccense (L.) Merr. & L. M. Perry, pertence à família das Myrtaceae, é uma árvore frutífera de ocorrência em países tropicais e subtropicais. Popularmente é conhecida como jambo vermelho e é utilizada na alimentação e no tratamento de distúrbios gastrintestinais e no diabetes mellitus. Com base na etno-farmacologia, o presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico, a composição dos extratos éter de petróleo, acetato de etila, metanol e água, obtidos das folhas de S. malaccense, determinar a atividade antimicrobiana destes extratos e avaliar in vivo a compatibilidade biológica do extrato aquoso de S. malaccense com o tecido subcutâneo, hepático e renal. A análise fitoquímica foi realizada por cromatografia em camada delgada para a pesquisa de metabólitos secundários. A atividade antimicrobiana foi avaliada sobre 48 microrganismos incluindo cocos Gram-positivos n=18), bacilos Gram-negativos(n=20) e levedura do gênero Candida(n=10). Para a determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi utilizada a técnica de micro-diluição em meio líquido. Nos ensaios de biocompatibilidade, injeções do extrato aquoso de S. malaccense de concentração 0,6 mg/mL foram administradas a 24 ratos (Rattus novergicus, albino Wistar) divididos em quatro grupos. Após 7, 14, 28 e 32 dias desta administração, o tecido subcutâneo circunjacente à injeção foi retirado fixado em formalina à 10% tamponada (pH=7,0) e realizados os procedimentos histológicos para posterior análise microscópica. Procedimentos semelhantes ao descrito acima foram realizados também para o fígado e rins. A análise fitoquímica revelou a presença de monoterpenóides e sesquiterpenóides nos extratos de éter de petróleo, acetato de etila e metanólico. Flavonóides, açúcares redutores, proantocianidinas e taninos hidrolisáveis nos extratos metanólico e aquoso e triterpenóides e esteróides no extratos acetato de etila. Todos os extratos ensaiados apresentaram atividade antimicrobiana, sendo esta superior para os cocos Gram-positivos. O gênero Staphylococcus foi o mais sensível à ação destes extratos cuja CIM foi em média de 0,44 ± 0,28 mg/mL. O extrato acetato de etila foi o mais efetivo frente à totalidade os microrganismos avaliados cuja CIM média foi de 1,0 ± 0,46 mg/mL. As estruturas celulares dos tecidos analisados apresentaram suas características bem conservadas sem nenhuma alteração morfológica. Os resultados obtidos neste trabalho corroboram o uso popular das folhas S. malaccense como fitoterápico sendo uma planta promissora para o desenvolvimento de medicamentos
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Efeito sinérgico do estado aquoso das folhas de Psidium guineense Swartz em associação com agentes antimicrobianos frente a cepas de Staphylococcus aureus multidroga resistentes

FERNANDES, Tiago Gomes 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7518_1.pdf: 861826 bytes, checksum: 507c6fdbc58a474bb054f53555243232 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana do extrato aquoso de Psidium guineense Swartz (Araçá-do-campo) e cinco agentes antimicrobianos (ampicilina, amoxicilina/ácido clavulânico, cefoxtina, ciprofloxacina e meropenem, frente a doze cepas de Staphylococcus aureus com fenótipo de resistência. Quatro cepas de S. aureus (LFBM 01, LFBM 26, LFBM 28, LFBM 33) apresentaram resistência a todos os agentes antimicrobianos testados e foram selecionadas para o estudo da interação entre o extrato aquoso de P. guineense e agentes antimicrobianos, pelo método do tabuleiro de xaderz (checkerboard). Os critérios utilizados para avaliar a atividade sinérgica foram definidos pelo índice fracional da concentração inibitória (FICI). Todas as cepas de S. aureus foram suscetíveis ao P. guineense, determinado pelo método de microdiluição. A combinação do extrato de P. guineense com os agentes antimicrobianos resultou em uma redução de oito vezes no valor da CIM, e o índice da concentração inibitória fracionada (FICI) variou de 0.125 0.5, sugerindo uma interação sinérgica frente as cepas de S. aureus multidroga resistentes. A combinação do extrato aquoso de P. guineense com cefoxitina apresentou os menores valores FICI. Este estudo demonstrou que o extrato aquoso de P. guineense, quando associado aos agentes antimicrobianos betalactâmicos, fluoroquinolonas e carbapenêmicos age sinergicamente, inibindo cepas multirresistente de S. aureus
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DIVERSIDADE GENÉTICA, CARACTERIZAÇÃO E ATIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM Psidium spp.

BERNARDES, C. O. 25 April 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8942_Tese Final Carolina de Oliveira Bernardes20170605-143247.pdf: 2679226 bytes, checksum: ed72499d73e1043290894b65f11b92dd (MD5) Previous issue date: 2017-04-25 / A família Myrtaceae está entre as mais importantes dos ecossistemas brasileiros apresentando a característica marcante das plantas serem ricas em óleo essencial. O gênero Psidium é um dos mais explorados da família com aproximadamente 100 espécies, com destaque para P. guajava, P. brownianum e P. guineense. Objetivou-se, com este trabalho estudar a diversidade genética de P. guajava, P. brownianum e P. guineense, identificar o perfil terpênico de óleos essenciais de espécies de Psidium e utilizar as propriedades dos óleos essenciais de P. guajava como uma alternativa no controle de Spodoptera frugiperda. Para os estudos de diversidade, um mesmo grupo de microssatélites foi utilizado em populações das três espécies. O maior número de alelos foi detectado para populações de P. guajava, bem como elevados valores de He e H, também detectados para as demais espécies. Entre 73 e 80% da variação ocorreu dentro de populações, refletindo em elevados valores de divergência genética (P. guajava, FST = 0,1996; P. brownianum, ØST: 0,2636; P. guineense, ØST: 0,2034). As populações das três espécies estudadas apresentaram-se moderadamente estruturadas, com a formação de dois grupos, representando a região sul e norte do Espírito Santo. Quanto a variabilidade de terpenos dos óleos essenciais de folhas, onze espécies foram analisadas por CG-DIC e CG-EM, bem como por análises de micromorfologia foliar e índice de herbivoria. Foram identificados 59 compostos, com predominância de sesquiterpenos. Dados da literatura foram obtidos e quatorze espécies foram incluídas no estudo. Observou-se grande diversidade de compostos e predominância de β-cariofileno e óxido de cariofileno. Adicionalmente, 1,8-cineol, α-pineno e (E)-nerolidol também foram responsáveis pela distinção de grupos de espécies em análise de agrupamento. O índice de herbivoria foi baixo para todas as espécies, sendo explicado pelo fato de que sesquiterpenos estão diretamente relacionados à defesa contra microrganismos e predadores. A presença de tricomas e folhas coriáceas, também contribuiu para a redução da herbivoria. Por fim o efeito de dois quimiotipos de óleo essencial de goiabeira foi estudado em lagartas de Spodoptera frugiperda. A composição química dos óleos essenciais mostrou a presença de treze compostos em ambos os genótipos. Os compostos majoritários encontrados em Paluma foram óxido de cariofileno (15,9%), β-cariofileno (12,1%) e selin-11-en-4-α-ol (10,3%) e em Cortibel VII, β-bisabolol (12,3%). Ambos os óleos essenciais apresentaram efeito de repelência, sob concentrações de 10 e 100 ppm às lagartas de S. frugiperda. Dessa forma, o conhecimento da diversidade genética se trata de importante ferramenta que pode mostrar a real situação das espécies em relação a sua conservação em determinados ambientes e além disso, com o conhecimento da composição dos óleos essenciais em espécies de Psidium spp. pode-se inferir a cerca dos quimiotipos presentes em determinadas espécies e assim, ser feita a indicação de seu uso.
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Identificação e caracterização de pequenos RNAs não codificantes e genes alvos envolvidos em estresse abiótico (seca e salinidade) em Eugenia uniflora L. (Myrtaceae)

Moya, Maria Lisseth Eguiluz January 2018 (has links)
As plantas, por serem organismos sésseis, enfrentam persistentemente perturbações ambientais adversas denominadas estresses abióticos, sendo as mais importantes, a seca, a salinidade do solo, as temperaturas extremas e a presença de metais pesados. Em resposta, as plantas desenvolveram mecanismos de tolerância, resistência e prevenção para minimizar a influência do estresse, utilizando estratégias de curto prazo para readaptar rápida e eficientemente seu metabolismo. Neste sentido, os pequenos RNAs não codificantes (sncRNAs) são fortes candidatos para realizar este tipo de regulação. Através do sequenciamento de nova geração revelou-se o papel dos sncRNAs na regulação da expressão gênica em nível transcricional e póstranscricional. Dentre os sncRNAs, os microRNAs (miRNAs) são os mais conhecidos e os fragmentos derivados dos RNAs transportadores (tRFs) são os mais novos e com maiores perspectivas de descobertas futuras. Os miRNAs desempenham papéis regulatórios essenciais tanto no crescimento das plantas quanto no desenvolvimento e resposta ao estresse, enquanto os tRFs, em sua maioria, têm sido associados a respostas de estresse. Eugenia uniflora L., “pitanga” ou a cereja brasileira é uma árvore frutífera nativa da América do Sul que pertence à família Myrtaceae. Ela cresce em diferentes ambientes; florestas, restingas e ambientes áridos e semi-áridos no nordeste brasileiro, sendo uma espécie versátil em termos de adaptabilidade e que desempenha um papel fundamental na manutenção da vegetação costeira arbustiva. Além disso, é muito conhecida por suas propriedades medicinais que são atribuídas aos metabólitos especializados presentes nas folhas e frutos. E. uniflora representa uma fonte fascinante da biodiversidade do germoplasma e tem um grande potencial como fonte de genes para o melhoramento genético. Portanto, a compreensão dos mecanismos que conferem tolerância ao estresse nesta planta é de particular importância. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é a identificação de sncRNAs (miRNAs e tRFs) por ferramentas de bioinformática e análise do padrão de expressão destes sob condições de estresse abiótico (seca e salinidade), bem como avaliação dos genes envolvidos nesta resposta. No capítulo 1, bibliotecas de DNA, pequenos RNAs (sRNAs) e RNAseq de folhas foram usadas para identificar pre-miRNAs, miRNAs maduros e potenciais alvos destes miRNAs, respectivamente. A montagem de novo do genoma permitiu identificar 38 miRNAs conservados e 28 novos miRNAs. Após a avaliação da expressão destes, 11 conservados, entre eles miR156 e miR170, mostraram variação significativa nas condições de restinga e de estresse induzido por PEG. A maioria deles foram previamente descritos em processos de estresse em outras espécies. 14 novos miRNAs foram avaliados em diferentes tecidos de pitanga mostrando variação significativa no padrão de expressão. Os alvos destes últimos miRNAs foram preditos e validados por RTqPCR. Eles correspondem a genes de fatores de transcrição e outros genes como transferases ou ATPases e demonstraram o padrão esperado oposto à expressão dos miRNAs. No capítulo 2, as mesmas bibliotecas foram usadas para identificar tRFs conservados na família das Myrtaceae. Para isso, os tRNAs de Eucalyptus grandis e E. uniflora foram anotados e os tRNAs comuns foram utilizados para o ancoramento dos sRNAs. 479 tRFs foram identificados em pitanga, na maioria com 18 nucleotídeos (nt). Um conjunto de 11 tRFs conservados em ambas espécies, assim como seus alvos, foram avaliados em condições de estresse salino e seca demonstrando diferenças significativas dependendo do tipo de estresse. Os alvos identificados correspondem a genes previamente descritos como envolvidos em estresse salino e seca para outras espécies. O presente trabalho apresenta fortes evidências do envolvimento dos miRNAs em processos de desenvolvimento e estresse, assim como dos tRFs na resposta à seca e estresse salino presente em E. uniflora. Além disso, os dados produzidos poderão ser utilizados em estudos funcionais mais aprofundados que servirão para melhor compreensão dos mecanismos de tolerância presentes nesta importante planta. / Plants being sessile organisms, persistently face adverse environmental perturbations termed as abiotic stresses, most important being drought, soil salinity, extreme temperatures, and heavy metals. They developed several strategies such as tolerance, resistance, and avoidance to minimize stress influence, thus require short-term strategies to quickly and efficiently readapt their metabolism. In this sense, small non coding RNAs are strong candidates to do this kind of fine tune regulation. Next generation sequencing technologies have revealed the key role of these sncRNAs in the transcriptional and posttranscriptional gene-expression regulation. Among the myriad of new sncRNAs, miRNAs are the most known ones and the fragments derived from tRNAs (tRFs) are the newest but with high perspective ones. The miRNAs are endogenous small RNAs that play essential regulatory roles in plant growth, development and stress response. In the case of tRFs, they are mainly involved in stress response. Eugenia uniflora L., ‘pitanga’ or Brazilian cherry is a fruit tree native to South America that belongs to Myrtaceae family. It grows in several different harsh environments, including forests, restingas, near the beach, and arid and semiarid environments in the Brazilian northeast. This species is very versatile in terms of adaptability and plays a fundamental role in the maintenance of the shrubby coastal vegetation. However, this species is best-known because its medicinal properties that are attributed to specialized metabolites with known biological activities present in their leaves and fruits. E. uniflora is a fascinating reservoir of germplasm biodiversity and has great potential as a source of genes for plant breeding. Therefore, understanding the mechanisms conferring stress tolerance will be very useful. In this sense, the objective of this work is to identify sncRNAs (miRNAs and tRFs) by bioinformatic tools and to analyze their expression pattern under stress conditions as well as the genes involved in that response. In chapter 1, DNA, small RNA (sRNA) and RNAseq libraries from leaves were used to identify pre-miRNAs, mature miRNAs and potential targets of these miRNAs, respectively. De novo assembly of the genome identified 38 conserved miRNAs and 28 novel miRNAs. After evaluating their expression pattern, 11 11 conserved miRNAs, including miR156 and miR170, showed significant variation in the natural (restinga habitat) and PEG induced stress. Most of them were previously reported in stress processes. 14 novel miRNAs were evaluated in different tissues of pitanga showing significant variation in the expression pattern. The targets of the last miRNAs were predicted and validated by RT-qPCR. They were transcription factor genes and other genes such as transferases or ATPases and showed the expected opposite pattern to miRNA expression. In Chapter 2, the same libraries were used to identify conserved tRFs in the Myrtaceae family. To do this, the tRNAs of Eucalyptus grandis and E. uniflora were annotated and sRNAs mapped into them. 479 tRFs were identified in pitanga with predominance of those with 18 nucleotide length. 11 conserved tRFs in both species, as well as their targets, were evaluated under saline and drought stress conditions showing significant differences depending on the stress type. The targets were genes previously involved in saline and drought stress for other species. The present work shows strong evidences of the involvement of the miRNAs in the development and stress, as well as the tRFs in the tolerance to drought and saline stress of E. uniflora. In addition, the data could be used in more detailed functional studies that will serve to corroborate and better understand the mechanism of tolerance present in this important plant.
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Isolation and Characterization of the Crossreactive Antigenic and Allergenic Components in Callistemon Citrinis and Melaleuca Quinquenervia Pollen by Immunochemical Methods

Stanaland, Brett E. 01 January 1985 (has links) (PDF)
No description available.
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Variabilidade dos óleos voláteis de espécies de Myrtaceae nativas da Mata Atlântica / Volatile oil variability in Myrtaceae species native to the Atlantic Rain Forest

Souza, Amanda de 17 April 2009 (has links)
A conservação das áreas remanescentes de Mata Atlântica envolve o desenvolvimento de programas de uso sustentável que requerem um amplo conhecimento da fauna e da flora. Myrtaceae é uma família de grande importância no bioma, sendo dominante em muitos fragmentos, e destaca-se pela produção de óleos voláteis, substâncias com grande potencial de utilização pelas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. Considerando-se que a variabilidade de óleos essenciais é pouco conhecida para espécies brasileiras de Myrtaceae, este trabalho teve por objetivo avaliar as alterações destes metabólitos nas folhas algumas destas espécies, em função de aspectos diuturnos, sazonais e de localização geográfica, bem como investigar algumas atividades biológicas. Os óleos foram obtidos por hidrodestlilação e analisados por CG-EM. Os resultados demonstraram uma predominância de compostos sesquiterpênicos para sete das nove espécies estudadas, especialmente espatulenol, β-cariofileno, α-cadinol e ς-elemeno. Entretanto, não foram verificados padrões de variabilidade diuturna ou de sazonalidade para os óleos em nenhuma das espécies alvo, observando-se, porém, alterações na composição entre os diferentes anos de coleta para as espécies Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk., Myrcia splendens (Sw.) DC., e Myrcia macrocarpa DC. Alterações na composição dos óleos de espécimes coletados em fragmentos distintos foram verificadas em Eugenia cuprea (O. Berg) Nied. e Calyptranthes lucida Mart. Ex DC., porém com inversão, entre as duas espécies, da rota biossintética de sesquiterpenos mais ativa em cada localidade, sugerindo que as variações não são decorrentes de diferenças ambientais. A análise das atividades biológicas demonstrou que os óleos voláteis investigados não apresentam potencial anticolinesterásico, mas possuem potencial para a utilização como antimicrobianos, destacando-se a atividade antifúngica dos óleos de C. guaviroba, M. splendens e M. macrocarpa frente a Cladosporium cladosporioides e C. sphaerospermum. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que os fatores endógenos são mais importantes para a variabilidade dos óleos voláteis nas espécies de Myrtaceae estudadas do que os aspectos ambientais. A ampla variabilidade individual verificada sugere grande diversidade genética para estas espécies, informação fundamental a ser considerada para a definição de estratégias de conservação da Mata Atlântica. / The conservation of the Atlantic Rain Forest remnants involves the development of sustainable use programs that require an extensive knowledge of its flora and fauna. Myrtaceae is an important family in this biome, being dominant in many fragments, and is also recognized by the production of volatile oils, substances with great potential for food, cosmetic and pharmaceutical industries. Considering that there is a lack of scientific information on essential oil variability for Brazilian Myrtaceae species, this work aimed to evaluate the changes of these metabolites in the leaves of some species, considering diurnal and seasonal aspects, and geographical location, as well as to investigate some biological activities. The oils were obtained by hydrodistlillation and analyzed by GC-MS. The results showed a predominance of sesquiterpenes compounds for seven of the nine species studied, especially espatulenol, β-caryophyllene, α-cadinol and ς-elemene. However, no diurnal or seasonal patterns of variability were observed for all target species, but changes in the composition among the analyzed years were found for Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk., Myrcia splendens (Sw.) DC. and Myrcia macrocarpa DC. Differences in volatile oil composition for specimens collected in different locations were observed for Eugenia cuprea (O. Berg) Nied. and Calyptranthes lucida Mart. Ex DC., but with an inversion, between the two species, of the main sesquiterpene biosynthetic routes acting in each area, suggesting that the variations are not due to environmental differences. The analysis of the biological activities showed that the investigated volatile oils do not exhibit an important anticholinesterasic potential, but rather an antimicrobial one, particularly the antifungal activity of C. guaviroba, M. splendens and M. macrocarpa oils against Cladosporium cladosporioides and C. sphaerospermum. The obtained results suggested that endogenous factors are more important for the volatile oil variability in the studied Myrtaceae species than the environmental aspects. The wide individual variability observed suggests a high genetic diversity for these species, which is an important issue for the establishment of strategies for Atlantic Rain Forest conservation programs.
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Bioacessibilidade, atividade antioxidante e antiproliferativa de compostos bioativos fenólicos de sucos de frutos da família Myrtaceae / Bioaccessibility, antioxidant and antiproliferative activity of bioactive phenolic compounds in juices from fruits of Myrtaceae family

Beteto, Flávia Maria 16 November 2015 (has links)
Diversos estudos com compostos fenólicos têm demonstrado os efeitos benéficos destas substâncias frente a diversas patologias, incluindo alguns tipos de câncer. Considerando que os polifenóis da dieta, não absorvidos, podem permanecer no trato gastrointestinal por um período prolongado, e as células do epitélio intestinal podem ser regularmente expostas a estes compostos, é importante avaliar seu potencial efeito benéfico no trato gastrointestinal. Entretanto, é necessário determinar como o processo de digestão afeta a estabilidade e propriedades químicas destes compostos. O objetivo deste estudo foi avaliar a bioacessibilidade dos polifenóis de sucos de frutas da família Myrtaceae: cagaita (Eugenia dysenterica DC), camu-camu (Myrciaria dubia Mc Vaugh) e jaboticaba (Myrciaria cauliflora B.), o efeito da digestão gastrintestinal in vitro sobre sua atividade antioxidante, e a ação dos polifenóis dos sucos digeridos sobre a proliferação, ciclo celular e apoptose em células Caco-2 de adenocarcinoma de cólon humano. A digestão simulada in vitro causou perdas de alguns compostos, tais como os derivados de cianidina encontrados na jaboticaba, possivelmente devido às condições do pH intestinal. No entanto, o conteúdo de ácido elágico livre aumentou em todos os sucos analisados, indicando a ocorrência de hidrólise durante o processo de digestão in vitro, liberando ácido elágico a partir dos elagitaninos. A atividade antioxidante dos polifenóis foi afetada de forma diferente pela digestão in vitro, de acordo com o suco, provavelmente relacionado à composição de polifenóis. Quanto à proliferação, ciclo celular e apoptose, os polifenóis a partir da fração bioacessível do camu-camu apresentou aproximadamente 30% de inibição da proliferação, seguido pela cagaita com 24%, ambos na maior concentração testada (50 µg EAG/mL). Jaboticaba não apresentou efeito inibitório nas concentrações testadas, entretanto os compostos fenólicos de todas as frações bioacessíveis (50 µg EAG/mL) apresentaram parada no ciclo celular na fase G2/M sem induzir apoptose nas células Caco-2. Os resultados sugerem que os polifenóis das Myrtaceae podem modular a proliferação nas células Caco-2 por bloqueio da progressão do ciclo celular na fase G2/M e assim oferecer efeitos benéficos para a saúde do trato gastrointestinal. / Several studies with phenolic compounds have shown the beneficial effects of these substances across various diseases, including some types of cancer. Considering that most of the polyphenols and their conjugates, unabsorbed, can remain in the lumen for a prolonged period, and epithelial cells lining the intestine are regularly exposed to these compounds, it is important to evaluate their potential beneficial effects in the gastrointestinal tract. However it is necessary to evaluate how the digestion process affects the stability and chemical properties of these compounds. The aims of this study were to evaluate the bioaccessibility of polyphenols in juices from Brazilian native fruits of the Myrtaceae family (cagaita, camu-camu and jaboticaba), the effect of in vitro gastrointestinal digestion on their antioxidant activity, and the action of polyphenols from digested juices on proliferation, cell cycle and apoptosis in human colon cancer Caco-2 cells. The results showed that in vitro gastrointestinal digestion caused losses of some polyphenols, such as cyanidins derivatives from jaboticaba, possibly due to the exposure to conditions of intestinal pH. However, contents of free ellagic acid increased in all the juices analyzed, indicating the occurrence of hydrolysis during in vitro digestion process, releasing ellagic acid from the ellagitannins. The antioxidant activity was affected for different forms by the in vitro digestion, demonstrating be related to individual components present in each sample and the mechanisms by which they act as antioxidants. Regarding the evaluation of proliferation, cell-cycle and apoptosis, polyphenols from bioaccessible fractions of camu-camu showed about 30% of inhibition of proliferation, followed by cagaita with 24%, both at the highest concentration tested (50 µg GAE/mL). Jaboticaba did not show inhibitory effect at the concentrations tested but the phenolic compounds of all bioaccessible fractions (50 µg GAE/mL) showed arrest in G2/M phase of cell-cycle without inducing apoptosis in the Caco-2 cells. Results suggest that Myrtaceae polyphenols may modulate the proliferation of Caco-2 cells by blocking the progression of cell-cycle at G2/M phase, providing beneficial effects to gastrointestinal health.
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Qualidade pós-colheita de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh) em diferentes estádios de maturação, submetidos à radiação gama e refrigeração / Postharvest quality of camu-camu (Myrciaria dubia (HBK) McVaugh) at different stages of maturation, submitted to gamma radiation and cooling

Silva, Igor Galvão 31 July 2013 (has links)
Objetivou-se realizar a caracterização física, química e funcional do fruto de camu-camu classificados nos estádios 2 (verde-avermelhado) e 4 (roxo), utilizando-se distintas doses de radiação gama (0; 0,5; 1 kGy) e acompanhar a atividade respiratória dos frutos, monitorados por um período de 25 dias em dois níveis de temperatura (5 e 25 oC). Os frutos foram avaliados quanto à cor instrumental da casca, firmeza, sólidos solúveis, acidez, ratio, pH, antocianinas, compostos fenólicos, atividade antioxidante, atividade respiratória e teor de ácido ascórbico. A irradiação com dose de 0,5 kGy teve influência positiva nos frutos no estádio 2 armazenados em temperatura ambiente, prolongando seu tempo de vida útil em dois dias, totalizando 9 dias. Os frutos tratados com 1 kGy tiveram seu tempo de vida útil reduzido em 6 dias. Em relação à firmeza, o ponto de maturação teve grande influência nas respostas; comportamento semelhante aconteceu com as antocianinas, onde os frutos no estádio 4 tiveram valores até 10 vezes superiores aos frutos verde-avermelhado (estádio 2), mas, de forma geral, as antocianinas se mantiveram estáveis em relação às doses testadas e ao tempo de armazenamento. A dose de 1 kGy influenciou nos compostos antioxidantes dos frutos refrigerados, diminuindo 83,4 e 67,46% do teor para os frutos nos estádios 2 e 4, respectivamente. O ácido ascórbico no camu-camu se mostrou altamente estável, mesmo quando o fruto já estava impróprio para o consumo, apresentando valores acima de 1000 mg de ácido ascórbico 100 g-1 de fruto. Exceção foi para os frutos refrigerados tratados com 1 kGy, que apresentaram valores de 263,67 mg 100 g-1 para os frutos no estádio 2 e 626,1 mg 100 g-1 para os frutos no estádio 4. De forma geral, a refrigeração teve maior influência na conservação do camu-camu, aumentando em média 18 dias o seu armazenamento, a radiação gama nas doses estudadas não se mostrou um tratamento vantajoso para aumentar a vida útil do camu-camu refrigerado. O fruto do camu-camu apresentou baixos valores de ratio (índice de palatabilidade), o que faz do fruto não palatável para o consumo in natura, elevados teores de antocianinas, compostos fenólicos, atividade antioxidante e ácido ascórbico / The objective of this work was to characterize physical, chemical and functional of the camu-camu fruit in its 2 stage (green- reddish) and 4 (purple), using different doses of gamma radiation (0, 0.5, 1 kGy) and to keep up with the respiratory activity over a period of 25 days in two temperature levels (5 and 25 ºC). The fruits were evaluated when the instrumental color of skin, firmness, soluble solids, acidity, ratio, pH, anthocyanins, phenolic compounds, antioxidant, respiratory activity and ascorbic acid content. Irradiation with 0,5 kGy had a positive influence on the 2 stage fruits stored at room temperature, extending its lifetime two days, totaling nine days. The fruit treated with 1 kGy had its lifetime reduced by 6 days. About the firmness, the maturation point had great influence on the answers; responses similar happened with anthocyanins, where the purple fruits had values up to 10 times higher than the green-reddish fruits, but, in general, anthocyanins were stable in relation to the doses tested and the storage time. There was a decrease of antioxidants in 83,4 and 67,46% for 2 and 4stages fruits, respectively. Ascorbic acid in camu-camu was highly stable even when the fruit was already unfit for consumption, with values above 1000 mg ascorbic acid 100 g-1 fruit. There was an exception with the refrigerated fruits treated with 1 kGy, which showed values of 263,67 mg 100 g-1 for the 4 stage fruits and 626.1 mg 100 g-1 for the 2 stage fruits. In general, the cooling had a greater influence on the conservation of camu-camu, increasing on average 18 days your storage, the gamma radiation doses studied did not prove advantageous treatment to extend the lifetime of the camu-camu in refrigeration. The camu-camu fruit showed low values of ratio (index of palatability), which makes the fruit unsuitable for fresh consumption, high levels of anthocyanins, phenolic compounds, antioxidant activity and ascorbic acid
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Sistemática de Eugenia (Myrtaceae, Myrteae): evolução da flor e da inflorescência e implicações taxonômicas / Systematics of Eugenia (Myrtaceae, Myrteae): flower and inflorescence evolution, and taxonomic implications.

Oliveira, Augusto Giaretta de 19 April 2018 (has links)
Myrtaceae possui cerca de 4.600-5.800 espécies, distribuídas em áreas tropicais e subtropicais. Myrteae é uma das tribos mais ricas da família, com ca. de 2.500 espécies. Estudos sobre desenvolvimento e evolução de flor em Myrteae têm mostrado a condição homoplástica de caracteres anteriormente considerados diagnósticos, culminando em um melhor entendimento taxonômico. O hiper-diverso gênero Eugenia, com ca. de 1.050 espécies, está incluído nessa tribo e tem se mostrado morfologicamente homogêneo. Contudo, gêneros previamente segregados de Eugenia pelo grau de fusão do cálice são fontes de controvérsia taxonômica. A filogenia molecular baseada em cinco regiões de DNA reconstruiu que o cálice fundido evoluiu independentemente diversas vezes em Eugenia. A investigação morfológica da fusão do cálice revelou cinco padrões de desenvolvimento, além da condição dos lobos livres. Embora os padrões de desenvolvimento sejam homoplásticos, o sinal filogenético indicou que eles podem ser utilizados para complementar caracteres e sustentar clados. O padrão membranissépalo é uma exceção, sendo exclusivo e diagnóstico de um clado Amazônico. Espécies tradicionalmente reconhecidas com seis pétalas são interpretadas como padrão petaloide, isto é, quatro pétalas são precedidas por duas sépalas internas e petaloides, e duas sépalas externas e fundidas entre si. Padrão longohipanto é reconhecido como uma condição extremamente rara em Eugenia, em que o hipanto se alonga estende, bem como os verticilos estaminais, resultando em estames curvos no botão em vez de eretos. Mudanças nomenclaturais e uma recircunscrição e revisão taxonômica de Eugenia sect. Schizocalomyrtus derivam destes resultados. Dez espécies são descritas e comentadas em suas distribuições, sua conservação e taxonomia. A inflorescência de Eugenia também é analisada sob uma abordagem integrativa, que revela arranjos previamente ignorados como relevantes para a sistemática e taxonomia. Sete padrões foram descritos, e cinco deles são considerados para uma análise evolutiva. O padrão auxotélico foi recuperado em linhagens que primeiro divergiram. Isso sugere que o seu ancestral hipotético é similar ao padrão auxotélico. O padrão fasciculiforme é amplamente distribuído na seção de maior riqueza, Eugenia sect. Umbellatae, indicando que altas taxas de diversificação podem estar relacionadas com a aquisição desse padrão. Este estudo também fornece novas hipóteses para a evolução dos arranjos da inflorescência, indicando que flexibilidade no padrão racemoso de ramificação é, provavelmente, a inovação chave que promoveu a diversificação de Eugenia na região Neotropical / Myrtaceae has about 4600-5800 species distributed in tropical and subtropical areas. Myrteae is one of the most species rich tribe in Myrtaceae with ca. 2500 species. Studies on Myrteae flower development and evolution have shown the homoplastic nature of characters previously considered diagnostic that are now culminating in much-improved taxonomic understanding. The hyper-diverse Eugenia with ca. 1050 species is nested in this tribe, and have been shown as morphologically homogeneous. However, genera previously segregated from Eugenia by the degree of calyx fusion are source of controversy. Molecular phylogeny based on five DNA regions reconstructed fused calyx as evolved several times independently in Eugenia. Morphological assessment of the calyx fusion revealed five development patterns besides the standard condition of the free lobes. Although the development patterns are homoplastic, phylogenetic signal indicates that they can be used in combination to complementary characters to support clades. Membranisepalous pattern is an exception, recovered as exclusive allowing to be used to diagnose an Amazonian clade. Traditionally six-petal species are newly interpreted as petaloid pattern, i.e. four petals are followed by two internal petal-like sepals, and two external fused sepals. Longohypanthium pattern is recognized as an extremely rare condition in Eugenia which hypanthium extends as the stamens whorl resulting in a display of curved stamens in the bud instead the standard straight. Nomenclatural changings and a taxonomic revision of Eugenia sect. Schizocalomyrtus newly circumscribed follow these results. Ten species are detailed described and commented under distribution, conservation, and taxonomy. The inflorescence of Eugenia was also analysed under an integrative approach that revealed arrangements previously ignored as relevant for systematic and taxonomy. Seven patterns were described but five are regarded to an evolutionary assessment. Auxotelic pattern was recovered in the early lineages. It suggests that a hypothetical ancestral is similar to the auxotelic pattern. Fasciculiform pattern is widely found in the most speciose Eugenia sect. Umbellatae, indicating that high rates of diversification may be related to the acquisition of this pattern. This study also provides insights in the evolution of inflorescence arrangement by indicating that flexibility in the racemose branching pattern is likely the innovative key that promoted the diversification of Eugenia in the Neotropics
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Caracterização farmacognóstica e atividade antimicrobiana da folha e casca do caule da Myrcia rostrata DC

Alcântara, Guizelle Aparecida de 17 February 2012 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-04T18:02:51Z No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO GUIZELLE APARECIDA DE ALCANTARA.pdf: 1371653 bytes, checksum: 070d1cec9c50cbd69f05e517fa87fd77 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-04T18:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO GUIZELLE APARECIDA DE ALCANTARA.pdf: 1371653 bytes, checksum: 070d1cec9c50cbd69f05e517fa87fd77 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-02-17 / The family Myrtaceae in Brazil is one of the most important families, comprising about 23 genera and 130 species. The specie Myrcia rostrata DC. popularly known as "folha miúda" or "guamirim chorão" is commonly found in South American forests and in some units that are part of the Federation Cerrado, as in Goias, Distrito Federal, Mato Grosso and other states. The aim of this study was to establish parameters pharmacognostic for quality control of M. rostrata and analyze the antimicrobial activity of the leaves and stem bark of this species. For this, the macroscopic description and implementation of the sections for microscopic analysis, the plant material was used fresh. As for the post microscopy, determination of volatile substances, total ash and acid insoluble, research and quantification of constituent phytochemicals, obtaining of crude ethanol extract and fractions and essential oil extraction, the shells were dried in an oven with forced circulation at 40 ° C and leaves outdoors. The gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC / MS) was used to characterize the chemistry composition of essential oils, the test of serial broth microdilution for antimicrobial activity and Minimal Inhibitory Concentration (MIC) and High Performance Liquid Chromatography (HPLC) to obtain the chromatograms of the aqueous fractions (FAqC) and dichloromethane (FDC) from the stem bark of M. rostrata. The leaves of this species are simple menbranacea consistency, with shiny dark green on the adaxial surface dark green and opaque in the abaxial. Microscopically hypostomaticare present numerous unicellular trichomes have secretory cavities and idioblasts with prismatic crystals. The shells are curved stem and appearance of the outer surface is characterized as thick, fissured and striatum of which have dark-brown color. When examined microscopically is possible to visualize the periderm, sclereids and crystal series. Were detect in the phytochemistry essential oil, tannins, flavonoids and terpenes both the leaves and the bark of the stem. The total phenols content, tannins that precipitate proteins, hydrolysable tannins and flavonoids in the leaves were 7,53% ± 0,14, 4,65% ± 0, 65,39% ± 1,70 and 2,83% ± 0, for the stem bark were 10,06% ± 0,06, 9,60% ± 0,60, 29,53% ± 0,52 and 0,38% ± 0,009. In the analysis of essential oils from six constituencies identified spathulenol (51.39%) and globulol (6.88%) were the major components in the shell, together with the -Caryophyllene these compounds also predominated in the leaves, which were identified 32 constituents. Therefore, the sesquiterpene hydrocarbons and oxygenated sesquiterpenes predominated in the essential oils from leaves and bark of M. rostrata. In the analysis of the antimicrobial activity of essential oil extracted from leaves of M. rostrata showed moderate antibacterial activity with minimum inhibitory concentration (MIC) of 250 mg / mL for Gram (-) Enterobacter aerogenes ATCC 13048 and for all Gram (+) tested, the crude extract of leaves inhibited fungi with MIC 31.25 mg / mL for the species Candida parapsilosis ATCC 22019, Candida parapsilosis 11-a, 02 Candida albicans and Cryptococcus gattii L1, Cryptococcus neoformans ATCC 28957 and Cryptococcus neoformans L2 CIM was 15.62 mg / mL. Fractions of the leaves and stem bark tested showed the lowest minimum inhibitory concentration was FAqC against Cryptococcus neoformans ATCC 28957 (7.81 mg / mL) and Cryptococcus gattii L1 (15.62 mg / mL) and the FDC against Gram (-) Enterobacter aerogenes ATCC 13 048 (23.43 mg / mL) and against Gram (+) Bacillus subtilis ATCC 6633 (93.75 mg / mL).The results contribute to the identification of the species M. rostrata and demonstrate its potential for treating diseases caused by micro-organisms. / A família Myrtaceae no Brasil é uma das famílias mais importantes, compreendendo 23 gêneros e aproximadamente 130 espécies. A espécie Myrcia rostrata DC. popularmente conhecida como “folha miúda” ou “guamirim-chorão” é comumente encontrada em florestas sul-americanas e em algumas Unidades de Federação que possuem parte do Cerrado, como em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso entre outros Estados. O objetivo geral deste trabalho foi estabelecer parâmetros farmacognósticos para o controle de qualidade da M. rostrata e analisar a atividade antimicrobiana das folhas e cascas do caule desta espécie. Para isso, na descrição macroscópica e na realização dos cortes para a análise microscópica, o material botânico foi utilizado fresco. Já para a microscopia de pós, determinação do teor de substâncias voláteis, determinação de cinzas totais e insolúveis em ácido, pesquisa e quantificação de constituintes fitoquímicos, obtenção do extrato bruto etanólico e frações e na extração do óleo essencial, as cascas foram dessecadas em estufa com circulação forçada a 40ºC e as folhas ao ar livre. A Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CG/EM) foi utilizada para a caracterização química dos óleos essenciais, o teste de microdiluição seriada em caldo para a avaliação da atividade antimicrobiana e determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) para a obtenção dos cromatogramas das frações aquosa (FAqC) e diclorometano (FDC) das cascas do caule de M. rostrata. As folhas desta espécie são simples de consistência menbranacea, com coloração verde-escura brilhante na superfície adaxial e verde-escuro opaco na abaxial. Microscopicamente são hipoestomáticas, apresentam numerosos tricomas tectores unicelulares, têm cavidades secretoras e idioblastos com cristais prismáticos. As cascas do caule são encurvadas e o aspecto da superfície externa é caracterizado como espesso, fissurado e estriado sendo que possuem coloração marrom-escura. Quando analisadas microscopicamente é possível visualizar a periderme, esclereides e séries cristalíferas. Na prospecção fitoquímica foram detectados óleo essencial, taninos e flavonóides, tanto nas folhas como na casca do caule. O teor de fenóis totais, taninos que precipitam proteína, taninos hidrolisáveis e flavonóides nas folhas foram de 7,53% ± 0,14, 4,65% ± 0, 65,39% ± 1,70 e 2,83% ± 0, para as cascas do caule foram de 10,06% ± 0,06, 9,60% ± 0,60, 29,53% ± 0,52 e 0,38% ± 0,009. Na análise dos óleos essenciais de seis constituintes identificados o espatulenol (51,39%) e globulol (6,88%) foram os componentes majoritários na casca e juntamente com o -Cariofileno estes compostos também predominaram nas folhas, onde foram identificados 32 constituintes. Portanto, os hidrocarbonetos sesquiterpenos e os sesquiterpenos oxigenados predominaram nos óleos essenciais das folhas e cascas de M. rostrata. Na análise da atividade antimicrobiana o óleo essencial extraído das folhas de M. rostrata apresentou atividade antibacteriana moderada com Concentração Inibitória Mínima (CIM) de 250 μg/mL para a bactéria Gram (-) Enterobacter aerogenes ATCC 13048 e paratodas as bactérias Gram (+) testadas, o extrato bruto das folhas inibiu bem os fungos com CIM de 31,25 μg/mL para as espécies Candida parapsilosis ATCC 22019, Candida parapsilosis 11-A, Candida albicans 02 e Cryptococcus gatti L1, para o Cryptococcus neoformans ATCC 28957 e Cryptococcus neoformans L2 a CIM foi de 15,62 μg/mL. Das frações das folhas e cascas do caule testadas as que apresentaram menores Concentração Inibitória Mínima foi a FAqC contra Cryptococcus neoformans ATCC 28957 (7,81 μg/mL) e Cryptococcus gatti L1(15,62 μg/mL) e a FDC contra as bactérias Gram (-) Enterobacter aerogenes ATCC 13048 (23,43 μg/mL ) e contra a bactéria Gram (+) Bacillus subtilis ATCC 6633 (93,75 μg/mL). Os resultados obtidos contribuem para a identificação da espécie M. rostrata além de demonstrarem o seu potencial antimicrobiano.

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