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Gerenciamento e qualidade em empresas de pequeno porte : um estudo de caso no segmento de farmacia de manipulaçãoCrósta, Vera Maria Duch 07 June 2000 (has links)
Orientador: Maria Carolina A. F. de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matematica, Estatisitca e Computação Cientifica / Made available in DSpace on 2018-07-26T14:49:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Esta dissertação visa analisar os benefícios que a aplicação de técnicas modernas de gestão empresarial, centradas na gestão dos custos e qualidade podem propiciar a uma empresa de pequeno porte. A hipótese do trabalho é avaliada a partir de um estudo de caso em uma empresa no segmento de farmácia de manipulação, uma típica pequena empresa independente, na busca de melhorias administrativas, técnicas e de relacionamento que possibilitam sua permanência, consolidação e crescimento no mercado no qual se insere, com qualidade, competitividade e racionalidade econômica. Com esse estudo procura-se mostrar que a implementação de um sistema de qualidade total consistente, com ênfase na interface técnico-humana, aliada a um cuidadoso gerenciamento dos custos e a atualização e valorização dos conhecimentos gerenciais é possível para as empresas de pequeno porte e constitui um caminho para viabilizar a permanência dessas empresas no mercado / Abstract: The benefits of applying modern business management techniques, focusing on managing costs and quality, are analyzed in this dissertation. The working hypothesis is developed based on a case study involving a manipulation pharmacy, a typical small-sÍzed independent enterprise ofthis segment, in the search for improving its administration, techniques and personal relationship in order to assure its continuity, consolidation and growth in the market to which it belongs, with quality, competitively and economicrationality. With this work we try to demonstra te that the implementation of a consistent Total Quality system, with emphasis on the human-technical interface, coupled with careful cost management and updating and valuing of managerial knowledge, is possible for the small-sized business, opening a way for these companies to stay in the market / Mestrado / Mestre em Qualidade
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AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (TIPI) em camundongos / Evaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice.PatrÃcia Bezerra Gomes 24 March 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / AvaliaÃÃo dos efeitos centrais e antinociceptivos das fraÃÃes isoladas da raiz de Petiveria alliacea L. (tipi) em camundongos. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Orientador: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. DissertaÃÃo de Mestrado. Curso de PÃs-graduaÃÃo em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, 2006.
Petiveria alliacea L. à um arbusto da famÃlia Phytolaccaceae, usada popularmente na medicina folclÃrica para o tratamento de uma ampla variedade de doenÃas nas AmÃricas do Sul e Central. As fraÃÃes acetato (FA), hexÃnica (FH), hidroalcoÃlica (FHA) e hidroalcoÃlica precipitada (FHAppt) da raiz do tipi foram estudadas para investigar suas propriedades farmacolÃgicas, nos modelos de nocicepÃÃo (contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, formalina a 1% e placa quente) e nos modelos comportamentais clÃssicos (campo aberto, labirinto em cruz elevado- LCE, rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital, nado forÃado e convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol- PTZ). Foram analisados tambÃm os fitoconstituintes presentes no tipi, os efeitos farmacolÃgicos gerais e sua toxicidade aguda. As fraÃÃes foram administradas, via oral (v.o.) e/ou intraperitoneal (i.p.), nas doses de 100 e 200 mg/kg, em camundongos fÃmeas. A abordagem fitoquÃmica das fraÃÃes de Petiveria alliacea revelou a presenÃa de alcalÃides em FA, cumarinas em FA, FHA e FHAppt, saponinas e triterpenos em FA, FH, FHA e FHAppt. O extrato hidroalcoÃlico (500, 1000, 1500 e 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 e 4000 mg/kg, v.o.) do tipi apresentou uma baixa toxicidade e os parÃmetros mais visualizados foram analgesia, diminuiÃÃo da motilidade e passividade. Todas as fraÃÃes inibiram as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico. FA (200 mg/kg, i.p.), FH e FHAppt (100 e 200 mg/kg, i.p.), reduziram a nocicepÃÃo produzida pela formalina na 1 e 2 fases. FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.) apresentou uma inibiÃÃo significativa na 1 fase deste teste, indicando um possÃvel efeito antinociceptivo. O efeito antinociceptivo produzido por FHAppt (200 mg/kg, i.p.) foi revertido pela naloxona (2mg/kg, s.c.), mostrando uma possÃvel participaÃÃo do sistema opiÃide neste processo. Nenhum efeito significativo foi observado no teste da placa quente. Todas as fraÃÃes do tipi induziram uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora, rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo depressora central. Nenhum efeito significativo foi evidenciado na coordenaÃÃo motora dos animais no teste do rota rod. No LCE, FA (100 e 200 mg/kg, v.o.) reduziu o NEBA (n de entradas nos braÃos abertos) e o TPBA (tempo de permanÃncia nos braÃos abertos). FA, FH e FHA (100 e 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) apresentaram uma significativa reduÃÃo do TPBA, indicando uma ausÃncia do efeito ansiolÃtico. As fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea promoveram um aumento significativo do tempo de imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado. AlÃm disso, corroborando estes resultados, as fraÃÃes causaram um prolongamento do tempo de sono induzido por pentobarbital, confirmando um provÃvel efeito sedativo e depressor central. Os efeitos neurofarmacolÃgicos de FHA (200 mg/kg, i.p.), observados nos testes do campo aberto e tempo de sono, nÃo foram revertidos com a administraÃÃo de flumazenil (2,5 mg/kg, i.p.), indicando que o mecanismo de aÃÃo de FHA, provavelmente, nÃo està relacionado com a participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos. Todas as fraÃÃes da raiz de Petiveria alliacea aumentaram a latÃncia da 1 convulsÃo e o tempo de morte das convulsÃes induzidas por PTZ nos animais, confirmando seu uso popular como anticonvulsivante. Os resultados mostraram que as diferentes fraÃÃes de Petiveria alliacea L. possuem significativo potencial antinociceptivo, sedativo, depressor e anticonvulsivante, devido à presenÃa destes constituintes, dando suporte ao uso da medicina folclÃrica desta planta. / Evaluation of the central and antinociceptive effects of isolated fractions from the root of Petiveria alliacea L. (tipi) in mice. PATRÃCIA BEZERRA GOMES. Supervisor: Profa. Dra. Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa. Master Dissertation. Course of Post-graduation in Pharmacology. Department of Physiology and Pharmacology, UFC, 2006.
Petiveria alliacea L. a shrub from Phytolaccaceae family, is popularly used in folk medicine for treating a wide variety of disorders in South and Central America. The acetate (FA), hexanic (FH), hydroalcoholic (FHA) and precipitated hydroalcoholic (FHAppt) fractions from the root of tipi were studied to investigate its pharmacological properties in animals nocicepcion models (abdominal contractions induced by acetic acid, formalin 1% and hot plate tests) and in the classical behavioral models (open-field, elevated plus maze- EPM, rota rod, barbiturate-induced sleeping time, forced swimming and pentylenetetrazole (PTZ)-induced convulsions tests). Were analyzed the phytoconstituents presents in it, the general pharmacological effects and acute toxicity. The fractions were administered orally (p.o.) and/or intraperitoneally (i.p.), at single doses of 100 and 200 mg/kg, in female mice. The phytochemical approach of the fractions from Petiveria alliacea demonstrated the presence of alkaloids in FA, coumarins in FA, FHA and FHAppt, saponins and triterpenes in FA, FH, FHA and FHAppt. The hidroalcoholic extract (500, 1000, 1500 and 2000 mg/kg, i.p.; 1000, 2000, 3000 and 4000 mg/kg, p.o.) of the tipi presented a low toxicity and the parameters more visualized were analgesic, decrease in locomotor activity and passive behavior. All the fractions inhibited the abdominal contractions induced by acetic acid. FA (200 mg/kg, i.p.), FH and FHAppt (100 and 200 mg/kg, i.p.), reduced the nocicepcion produced by formalin in the 1st and 2nd phases. FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.) presented a significant inhibition on the 1st phase, of this test, indicating a possible antinociceptive effect. The antinociceptive effect produced by FHAppt (200 mg/kg, i.p.) was reversed by naloxone (2 mg/kg, s.c.), showing the participation of the opioid system in this process. No significant effect was observed in the hot plate test. All the fractions of tipi induced a significant decrease in the locomotor activity, rearing and grooming in the open field test, suggesting a possible central depressant action. No significant effect was evident on motor coordination of the animals in the rota rod test. On LCE, FA (100 and 200 mg/kg, p.o.) decreased the NEOA (n of entries in the open arms) and the TPOA (time of permanence in the open arms). FA, FH and FHA (100 and 200 mg/kg, i.p.), FHAppt (200mg/kg, i.p.) presented a significant reduction of the TPOA, indicating an absence of anxiolytic effect. The fractions from the root of Petiveria alliacea promoted a significant increase in the immobility time of the mice in the forced swimming test. Moreover, corroborating these results, as caused a prolongation of the pentobarbital-induced sleeping time, confirmed a probable sedative and central depressant effect. The neuropharmacological effects of the FHA (200 mg/kg, i.p.), observed in the open field and barbiturate-induced sleeping time tests, werenât reverted with the administration of the flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating that the mechanism of action of the FHA, probably didnât related with the participation of the GABAergic receptors. All the fractions of Petiveria alliacea increased the latency to the first convulsion and the lethal time of the PTZ-induced convulsions test in the animals, confirmed its popular use as anticonvulsant. Results showed that the different fractions of Petiveria alliacea L. have significant antinociceptive, sedative, depressant and anticonvulsant potentials, due to presence in this constituents, supporting folk medicine use of this plant.
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Estudo prospectivo de pacientes com intoxicaÃÃo aguda por inseticidas organofosforados, atendidos no CEATOX / Study of the profile epidemiologic and evaluation of the treatment proposed to the patients with Sharp intoxication for organophosphorated attend in the centre of toxicologic presence of Ceara (CEATOX) in the period of February to July of 2004.Rosemarie Brandim Marques 30 March 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A importÃncia dos praguicidas como agente causal de intoxicaÃÃes e Ãbitos à evidenciado pelo nÃmero de ocorrÃncias registradas, principalmente nos paÃses em desenvolvimento. No Brasil, os praguicidas ocupam a terceira posiÃÃo dentre os agentes responsÃveis por intoxicaÃÃes agudas. Eles agem por inibiÃÃo enzimÃtica (acetilcolinesterase) de modo irreversÃvel, podendo provocar aparecimento de sinais e sintomas colinÃrgicos caracterÃsticos. Podem causar ainda o aparecimento da sÃndrome intermediÃria e da polineuropatia tardia. Este estudo teve como objetivos traÃar o perfil epidemiolÃgico dos pacientes intoxicados no estado do CearÃ, no perÃodo de fevereiro a julho de 2004, atendidos no Centro de AssistÃncia ToxicolÃgica do Cearà (CEATOX); avaliar o tratamento proposto; verificar os sinais e sintomas das sÃndromes colinÃrgica e intermediÃria e analisar os fatores de risco associados à evoluÃÃo dos pacientes. Foi realizado um levantamento de dados preliminares referentes a janeiro de 2002 atà junho de 2003. A coleta dos dados foi realizada a partir dos prontuÃrios mÃdicos, fichas de notificaÃÃo do CEATOX e entrevista com o paciente ou responsÃvel. Foram analisados 19 pacientes, sendo 10 (52,6%) do sexo masculino e 9 (47,4%) do feminino. A mÃdia de idade foi 27,8Â11,4 anos. A ocupaÃÃo trabalhador agrÃcola representou 42,1% (8/19). As tentativas de suicÃdio representaram 84,2% (16/19) dos casos. Houve 4 (21,1%) Ãbitos. As principais manifestaÃÃes clÃnicas foram diarrÃia (78,9%), miose (57,9%) e sialorrÃia(52,6%). Fez-se dosagem da AChE na admissÃo dos pacientes intoxicados, sendo mÃdia e desvio-padrÃo 1,06Â1,50 UI/mL. As demais dosagens foram feitas no decorrer do internamento de cada paciente. Dentre as complicaÃÃes clÃnicas, as do trato respiratÃrio foram as mais importantes (57,2%). Atropina foi administrada em 16 (84,2%) dos pacientes. A mÃdia de internaÃÃo foi 8,6Â8,5dias. Houve associaÃÃo estatÃstica quando se comparou ventilaÃÃo, tempo de UTI e tipo de intoxicaÃÃo com o surgimento de complicaÃÃes clÃnicas (p<0,05) (teste do qui-quadrado e exato de Fisher). A regressÃo logÃstica nÃo mostrou significÃncia estatÃstica quando analisou risco de Ãbito a partir das variÃveis em estudo. Os resultados mostraram que se faz necessÃrio uma reestruturaÃÃo no protocolo de atendimento e tratamento dos pacientes intoxicados com IOF, bem como sua divulgaÃÃo no hospital Instituto Dr. Josà Frota e em outras unidades hospitalares. Os resultados demonstram ainda a situaÃÃo crÃtica quanto ao uso inadequado de praguicidas organofosforados no estado do Cearà e a necessidade de orientaÃÃo ao consumidor e adequada vigilÃncia sanitÃria quanto ao uso e comercializaÃÃo dos mesmos. / The importance of the pesticides causal agent of intoxication and deaths is clearly shown by the number of registered cases, mainly in developed countries. In Brazil, pesticides places the third more important group of substances responsible for acute intoxication. They act through enzymatic inhibition (acetylcholinesterase) in an irreversible way, leading to characteristic cholinergic signs and symptoms. They are also able to cause the intermediary syndrome and the delayed polyneuropathy. This study aimed to set out the poisoning patientsâ epidemiological outline in Cearà state, observed from February to July 2004, who received medical care at Centro de AssistÃncia ToxicolÃgica do Cearà (CEATOX); evaluating the proposed treatment; verifying the signs and symptoms related to the cholinergic and intermediary syndromes; analyzing the risk factors matched to patients recovery. Some preliminary data were obtained from January 2002 to June 2003 concerning to these poisoning events. The data collection was performed from medical recording, CEATOX notification files and patients or their companion interviews. 19 patients were analyzed, 10 (52,6%) men and 9 (47,4%) women. The average age was 27,8  11,4. Agriculturists represented 42,1% (8/19) of all cases. Attempted suicide constituted 84,2% (16/19). There were 4 (21,1%) deaths. The main clinical observations were diarrhea (78,9%), myosis (57,9%) and sialorrhea (52,6%). The AChE levels were measured immediately after admission and expressed in terms of mean  standard deviation (1,06  1,50 UI/mL). The other AChE measurements were performanced during the permanence of the patients in the hospital. Among clinical complications, those ones related to the respiratory tract were the most relevant (57,2%). Atropine was administered to 16 (84,2%) patients. The average time of admission was 8,6  8,5 days. There was statistical association when were compared ventilation, time spent in the ICU and type of intoxication with clinical complications (p<0,05) (Chi-square test and Fisherâs test). The logistic regression did not show statistical differences when the death risk was analyzed comparing to the studied variables. The results stress the need to adopt more suitable measures with a restructured protocol in handling patients intoxicated with IOF, giving ample publicity at the hospital units of Dr. Josà Frota Institute and others. The data obtained also point out the critical situation in Cearà State in the use, misure or inappropriate vigilance by the sanitary authorities.
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Intensive Monitoring of Adverse Reaction Related to Oxacillin in Patients Hospitalized in Fortaleza - Cearà / MonitorizaÃÃo intensiva de reaÃÃo adversa a medicamentos em pacientes hospitalizadas em Fortaleza-CearÃMariana de Oliveira Brizeno de Sousa 20 December 2004 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / The large use of oxacillin in Brazilian hospitals and the ausence of scientific data confirming its safety, justify the necessity of carrying out well âstructured studies, identifying the existence of possible triggering factors of the reactions.
AIM: To study the use of oxacillin and the occurrence of adverse reactions in two different groups, identifying risk factors associated.
METHODS: Children using oxacillin were monitorized from October 2000 to July 2001 in the Universitary Hospital Walter CantÃdio (HUWC), as well as ones under treatment with oxacillin of block D from Childrenâs Hospital Albert Sabin in the period of July 2001 and March 2002 (FIRST STUDY). Also, patients under treatment with oxacillin from HUWC, during the period of July until October 2003, were followed up (SECOND STUDY). The follow-up was done through daily visits in the infirmary and analysis of medical records and prescriptions, being observed the clinical history, prescribed drugs, laboratorial exams, oxacillin use, adverse reaction reports related to oxacillin (AROx) and procedures done due to these AROx. The reactions were reported and classified according to causality and gravity (both studies) and hypersensitivity type (in the SECOND STUDY). Statistical tests were used promptly.
RESULTS: FIRST STUDY: In 130 children monitorized were observed both a large oxacillin exposure in the masculine sex, being used the oxacillin average dose of 216,3mg/kg/day. The accumulative incidence (AI) of AROx was equal to 20,8%, of the total of 3352 patients-day monitorized (incidence density/ ID = 0,8). Of the 43 reactions reports, the most frequent reactions were fever (50%) and cutaneous rash (35,7%). The procedure more used in the case of occurrence of AROx was the suspension of oxacillin use (51,9%). The most of reactions presented causality and gravity as Probable (55,6%) and Moderate (92,6%), respectively. In addition, the average of exposure time to oxacillin and hospitalization time were significantly different between the groups of patients that presented AROx or no. The relative risk (RR) of oxacillin exposure by more than 14 days was 5,46 to AROx occurrence. SECOND STUDY: Of the 76 patients, 36,8% ones related to allergic antecedents. Of these, 72,5% were associated to use of drugs. Oxacillin was considered as first choice drug for treatment of 75% of patients. The association oxacillin plus ceftazidima was the most used (22%) during treatments. The average dose of oxacillin prescribed was 206mg/kg/day. The average time of treatment with oxacillin was 15 days. The ineffective therapeutic (21,1%) and occurrence of adverse reaction (15,8%) caused the suspension of this antibiotic. The permanence time in the hospital of patients was 32,4% (patients-day total: 2463; ID = 0,97). The most frequent reactions were the increase of transaminases (22,1%), fever (17%) and cutaneous rash (13,6%). The majority of reactions showed causality, gravity and hypersensitivity as Probable (44,1%), Moderate (66,1%) and type B (86,4%). The presence of AROx was frequent between patients with age equal or under 14 years old (P = 0,0159)/ RR = 2,22). The incidence of adverse reactions to other medicaments was higher in the AROx patient group (P = 0,0036)/ RR = 2,66). 34% of followed patients presented at least one drug related problem involving oxacillin (DRPOx). A total of 71 DRPOx was identified. Of these DRPOx, the detection of adverse reactions was predominant (33,8%).
CONCLUSION: The careful use of oxacillin is recommended in paediatrics, with duration of treatment established promptly. The empirical and prolonged exposure of this drug should be avoided. / O elevado grau de utilizaÃÃo da oxacilina nos hospitais do Brasil e a inexistÃncia de dados cientÃficos que comprovem sua seguranÃa justificam a necessidade da realizaÃÃo de estudos bem planejados que visem testar a existÃncia de fatores desencadeantes das reaÃÃes.
OBJETIVOS: Estudar a utilizaÃÃo da oxacilina e a ocorrÃncia de reaÃÃes adversas em duas populaÃÃes distintas, apontando fatores de risco associados.
METODOLOGIA: Foram acompanhadas crianÃas expostas à oxacilina no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), entre outubro/2000 e julho/2001, e no bloco D do Hospital Infantil Albert Sabin, entre julho/2001 e marÃo/2002 (PRIMEIRO ESTUDO); e tambÃm, os pacientes adultos e as crianÃas expostos à oxacilina no HUWC, no perÃodo de julho a outubro de 2003 (SEGUNDO ESTUDO). O seguimento de pacientes foi feito atravÃs de visitas diÃrias Ãs enfermarias, anÃlise de prontuÃrios e prescriÃÃes, sendo observada a histÃria clinica, medicamentos prescritos, resultados de exames laboratoriais, perfil de utilizaÃÃo da oxacilina, ocorrÃncia de reaÃÃo adversa à oxacilina (RAOx) e procedimentos adotados devido à RAOx. Os casos foram notificados e classificados quanto à causalidade e gravidade (nos dois estudos) e quanto ao tipo de hipersensibilidade (no segundo estudo), sendo realizados testes estatÃsticos pertinentes.
RESULTADOS: PRIMEIRO ESTUDO: A amostra foi composta por 130 crianÃas, sendo observada uma maior exposiÃÃo do sexo masculino (56,9%) e uma dose mÃdia de oxacilina utilizada, equivalente a 216,3 mg/kg/dia. A incidÃncia acumulada (IA) de RAOx foi igual a 20,8%, para um total de 3352 pacientes/dia acompanhados (densidade de incidÃncia/ DI = 0,8). De 43 reaÃÃes relatadas, as mais freqÃentes foram febre (50%) e rash cutÃneo (35,7%), A conduta mais utilizada na ocorrÃncia de RAOx foi a suspensÃo do uso da oxacilina (51,9%). A maioria das reaÃÃes tiveram causalidade ProvÃvel (55,6%) e gravidade Moderada (92,6%). As mÃdias do tempo de exposiÃÃo à oxacilina e do tempo de internamento, diferiram significantemente entre os grupos de pacientes com e sem RAOx. O risco relativo (RR) da exposiÃÃo à oxacilina por mais de 14 dias foi de 5,46 para a ocorrÃncia de RAOx. SEGUNDO ESTUDO: Dos 76 pacientes monitorizados, 36,8% referiram antecedentes alÃrgicos, dos quais 72,5% foram atribuÃdos ao uso de medicamentos. A oxacilina foi primeira escolha para o tratamento de 75% dos pacientes monitorizados e a ceftazidima, a associaÃÃo mais utilizada (22%). A dose mÃdia prescrita de oxacilina foi de 206mg/kg/dia e o tempo mÃdio de exposiÃÃo, igual a 15 dias. A ineficÃcia terapÃutica e a ocorrÃncia de reaÃÃo adversa, foram os causadores da suspensÃo do tratamento com oxacilina em 21,1% e 15,8% dos casos, respectivamente. O tempo de internaÃÃo dos pacientes foi em mÃdia 32,4 dias. Observou-se uma IA de RAOx igual a 31,6%, para um total de 2463 pacientes-dia monitorizados (DI = 0,97). As reaÃÃes mais freqÃentes foram: aumento de transaminases (22,1%), febre (17,0%) e rash cutÃneo (13,6%). A maioria das reaÃÃes foi considerada de causalidade ProvÃvel (44,1%), gravidade Moderada (66,1%) e hipersensibilidade do tipo B (86,4%). A ocorrÃncia de RAOx foi mais freqÃente entre os pacientes com idade igual ou menor que 14 anos (P = 0,0159/ RR = 2,22) e a incidÃncia de reaÃÃo adversa a outros medicamentos, foi maior no grupo de pacientes com RAOx (P = 0,0036/ RR = 2,66). Cerca de 34% dos pacientes monitorizados apresentaram pelo menos 01 problema relacionado com medicamento envolvendo a oxacilina (PRMOx), sendo identificado um total de 71 PRMOx, dos quais a ocorrÃncia de reaÃÃo adversa foi o mais freqÃente (33,8%).
CONCLUSÃO: Recomenda-se a administraÃÃo cautelosa de oxacilina em crianÃas, com duraÃÃo do tratamento estabelecida, evitando-se tratamento empÃrico e uso prolongado.
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Use of potentially-nephrotoxic drugs in pediatic patients: prevalence, risk factores and prevention / Uso de medicamentos nefrotÃxicos em pediatria: prevalÃncia, fatores de riscos e prevenÃÃoAna Lucia Feitosa Veneranda 06 September 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Kidneys are vulnerable to chemical agent-induced injuries. Children (neonates and infants) are a particular at risk age group because they have renal functions less developed than that of adults. The exposure of children to medicines considered to be nephrotoxic agents - namely the aminoglycosides, nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) and angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitory drugs - should be avoided whenever possible. Hospitalized children are pointed out to be the group at greatest risk of nephrotoxicity due to their high level of exposure to these medicines as well as the frequent and improper use of non standardized medicines in this age range. To determine the prevalence of use of potentially-nephrotoxic drugs (PND) and the frequency of concomitant risk factors in hospitalized children younger than 2 years old in a medical ward in a pediatric hospital in Fortaleza, Brazil.
A prospective, observational, follow-up study was developed. All children younger than 2 years old admitted to the general ward were included and followed-up. Sociodemographic data, pathological and pharmacotherapeutic antecedents were recorded, as well as information about the use of drugs and the attendance of risk factors for nephrotoxicity associated with aminoglycosides, NSAID and ACE inhibitors. Also, the occurrence of adverse events was identified. Data was taken from medical records and interviews with the mothers of the children. Statistical analysis involved cumulative frequency, cumulative percentage, central tendency measures, Student âtâ test and ANOVA. During the study period (September/2005 to March/2006), 120 admissions were recorded. Three patients were excluded because of incomplete data. The results represented 117 admissions that affected 103 different children. The prevalence of the use of PND was 96,6%. A total of 1065 drugs were used, 69% with potential intrinsic nephrotoxicity based on available literature. The mean number of PND used was 6,3  4,0 per patient. The PND most frequently used were: metamizole (10,1%), ranitidine (6,2%) and prednisone (5,1%). Around 18% of children used aminoglycosides, 65,8% and 4,3% had taken NSAID and ACE inhibitory drugs respectively. A total of 368 risk factors for nephrotoxicity were detected (3,5Â1,8 risk factors/patient). The most frequent factors were: the use of at least one PND (30,7%), the use of 2 or more PND (28,3%) and the use of NSAID concomitantly with that of potassium-rich salt substitutes(10%).The PND use was considered high when compared with published data from this studied age group. The frequency of risk factors for nephrotoxicity also reached considerable levels. It would be important to know if there exist safer therapeutic alternatives and what preventative measures could be adopted in each case. The contribution of a clinical pharmacist to a safe pharmacotherapy for hospitalized children would be a strategy for reducing PND-associated risk. / Os rins sÃo bastante vulnerÃveis a danos produzidos por agentes quÃmicos. Dentre as substÃncias nefrotÃxicas estÃo os medicamentos, os quais merecem destaque devido à ampla exposiÃÃo aos mesmos. Alguns grupos, como aminoglicosÃdeos, antiinflamatÃrios nÃo-esteroidais (AINE) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) sÃo muito conhecidos pelo seu potencial nefrotÃxico intrÃnseco. As crianÃas menores (neonatos e lactentes) sÃo dignas de atenÃÃo especial no que se refere a essa questÃo, porque freqÃentemente usam medicamentos e, alÃm disso, a capacidade funcional de seus rins à menor do que a dos adultos. A melhor maneira de tratar a questÃo da nefrotoxicidade à prevenindo-a. Determinar a prevalÃncia de uso de medicamentos potencialmente nefrotÃxicos (MPN) e observar a presenÃa de condiÃÃes que favorecem ao desenvolvimento da nefrotoxicidade (fatores de risco) em crianÃas menores de dois anos de idade internadas em enfermaria geral de um hospital pediÃtrico em Fortaleza â Brasil. Estudo observacional, prospectivo, de seguimento de pacientes. Todas as crianÃas menores de dois anos admitidas na enfermaria âEâ foram incluÃdas e monitorizadas. InformaÃÃes sociodemogrÃficas, antecedentes patolÃgicos e farmacolÃgicos foram registrados, bem como informaÃÃes sobre o uso de medicamentos, presenÃa de fatores de risco para nefrotoxicidade associada a aminoglicosÃdeo, AINE e IECA, e ocorrÃncia de eventos adversos. Os dados foram coletados dos prontuÃrios mÃdicos e atravÃs de entrevista com os responsÃveis pelas crianÃas, sendo analisados estatisticamente usando medidas de freqÃÃncia, tendÃncia central e os testes âtâ de Students e Anova. Durante o perÃodo de estudo (setembro/2005 a marÃo/2006), ocorreu um total de 120 admissÃes na enfermaria; trÃs dos pacientes foram excluÃdos do estudo porque tinham dados incompletos. Os resultados se referem a 117 admissÃes correspondentes a 103 crianÃas. A prevalÃncia de uso de MPN foi de 96,6%. Do total de 1065 itens de prescriÃÃo consumidos, 68,6% tinham potencial nefrotÃxico intrÃnseco. O nÃmero mÃdio de MPN utilizados foi 6,3  4,0 por paciente. Dentre os MPN mais usados estavam: dipirona (10,1%), ranitidina (6,2%) e prednisona (5,1%). Dois por cento das crianÃas usaram aminoglicosÃdeos, 7,3% usaram AINE e 0,8% utilizaram IECA. Foram detectados 368 fatores de risco para nefrotoxicidade, com uma mÃdia de 3,15  1,8 fatores de risco/paciente. Os fatores de risco mais freqÃentes foram: uso de, no mÃnimo, um MPN (30,7% do total de fatores); uso de 2 ou mais MPN concomitantemente (28,3%) e o uso de AINE concomitante ao uso de suplementos de potÃssio (10%). O uso de MPN na faixa etÃria estudada foi considerado elevado. A freqÃÃncia de fatores de risco para nefrotoxicidade tambÃm ocorreu em nÃveis preocupantes. Seria importante conhecer se existiam alternativas mais seguras em cada caso e que medidas preventivas poderiam ser adotadas. A inclusÃo do farmacÃutico clÃnico na atenÃÃo a crianÃas hospitalizadas seria uma estratÃgia com grande potencial de impacto na reduÃÃo de riscos associados aos MPN.
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The profile of self-medication with antimicrobials in pharmacies of Fortaleza / Perfil da automedicaÃÃo com antimicrobianos em farmÃcias de FortalezaFrancisco Fabio Oliveira de Sousa 26 June 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A automedicaÃÃo em farmÃcias à um fenÃmeno vivenciado no mundo inteiro. A venda livre de medicamentos ocasiona uma vasta gama de problemas. Os pacientes, em geral, sÃo incapazes de julgar os riscos potenciais do uso inadequado dos medicamentos, particularmente os antimicrobianos. Diversos estudos abordando o uso de antibiÃticos comprados em farmÃcias foram realizados em muitos paÃses, contudo poucos realizados no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi descrever o perfil de utilizaÃÃo de antimicrobianos na populaÃÃo de Fortaleza, atravÃs da prÃtica da automedicaÃÃo em farmÃcias comunitÃrias. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, por inquÃrito, no municÃpio de Fortaleza. Foram selecionadas 83 farmÃcias distribuÃdas nos diversos bairros, alocados atravÃs das seis secretarias executivas regionais. A populaÃÃo considerada para amostragem foi baseada no contingente de pessoas que buscaram a farmÃcia para comprar um medicamento antimicrobiano sem prescriÃÃo mÃdica no momento da visita dos entrevistadores. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2005 a maio de 2006. Foram utilizados questionÃrios com questÃes fechadas, prÃ-codificadas, e outras semi-abertas, que foram codificadas posteriormente. Os dados da pesquisa foram introduzidos em planilha do programa Excell (MicrosoftÂ) e foram analisados no programa SPSS for Windows, versÃo 10.0. O projeto foi submetido ao parecer do Comità de Ãtica em Pesquisa obtendo parecer favorÃvel à realizaÃÃo da pesquisa. O nÃmero total de entrevistados foi 129. A maioria destes foi preenchida por pessoas que adquiriram medicamentos para o uso de terceiros, familiares tratando-se de crianÃas e adolescentes. As mulheres foram a maioria das compradoras dos antimicrobianos. Quanto ao nÃvel de escolaridade dos entrevistados as maiores freqÃÃncias foram observadas nos nÃveis de escolaridade Ensino MÃdio completo n=38 (29,5%) e ensino Superior Completo/ PÃs-graduaÃÃo n=35 (27,1%). O perfil de renda familiar mensal da nossa amostra concentrou-se na faixa de R$ 2001,00 â 4000,00. Foi constatado que n = 72 ( 55,8 %) dos usuÃrios possuÃam plano ou convÃnio saÃde. Sobre o estado de saÃde atual, os usuÃrios, em sua maioria, definiram seu estado de saÃde como muito bom. Afirmaram ainda em maior freqÃÃncia nÃo possuir doenÃas crÃnicas e nÃo fazer uso crÃnico de medicamentos. Apenas 39% (n = 58) das pessoas entrevistadas definiram corretamente para que serve um antibiÃtico. Com relaÃÃo ao motivo de uso do antimicrobiano, as doenÃas de pele foram apontadas como as mais freqÃentes. Dentre os entrevistados, n=99 (77%) armazenam medicamentos em suas residÃncias. A neomicina n= 25 (11,7%) foi o princÃpio ativo mais utilizado. Os entrevistados n= 47 (36,4%) responderam que utilizariam o medicamento por 5 a 7 dias. A receita mÃdica anterior n=55 (42,6 %) foi a indicaÃÃo mais pronunciada dentre os entrevistados. A compra sem receita mÃdica foi motivada pelo fato das pessoas jà terem sido curadas anteriormente pelo antimicrobiano n= 42 (25,9%). Apenas n= 25 (15,9%) dos entrevistados apontaram a resistÃncia como conseqÃÃncia de nÃo tomar um tratamento completo com antibiÃticos. A automedicaÃÃo à uma prÃtica em nosso meio, e continua contribuindo para o uso indevido de antimicrobianos. Contribuem para isso a falta de informaÃÃo e a falta de observÃncia da legislaÃÃo sanitÃria vigente.
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Epidemiologic Study of Antihypertensive Terapeutic and its Effects on Lipoproteic Metabolism / Estudo epidemiolÃgico da terapÃutica anti-hipertensiva e suas complicaÃÃes no metabolismo lipoproteicoRenà Duarte Martins 17 June 2002 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / The identification of patients with arterial hypertension, and the attitudes and practices related to individual cases of the condition, are fundamental to its control and to the prevention of associated complications. The dyslipidemia and hypertension are common and powerful risk factors for cardiovascular disease (CVD) and often coexist in the same individual. The diuretics and beta blockers affect the lipid profile and they can act synergistically, with dyslipidemia and hypertension, in terms of increased risk for CVD. We investigated the influence of hypertension and its treatment on circulating lipids. One hundred and sixty-nine individuals with aged between 32-87 years were studied. According to the results the population was predominantly women (72,6%), and the subjects had a mean blood pressure of 144,23  14,86 (mean  SD) for systolic pressure, and 90,45  9,91 for diastolic pressure. Hydrochlorothiazide (HCTZ), captopril (CPT) and propranolol (PPL) were the most prescribed drugs. Monotherapy was used in 33,53% of the patients, and CPT was the most prescribed drug. In association therapy (66,47%) the most used drug was HCTZ, specially in prescriptions associated to CPT. Propranolol was used proportionally more by women (p=0,01) and verapamil more by men (p=0,009), and the control of hypertension was significantly (p=0,04) more frequent in individuals being treated with monotherapy than in the subjects being treated with combination therapy. Patients taking HCTZ had significant effects in theirs lipid serum concentrations while that ones taking CPT and/or PPL have no expressive effects. The main associations which lead to lipid serum alterations were HCTZ+CPT and HCTZ+PPL. Theses results suggest that any therapy with includes HCTZ as an hypertensive drug, must be associated to a lipid monitoring process / A identificaÃÃo de pacientes com hipertensÃo arterial, as atitudes e as prÃticas face aos casos individuais sÃo determinantes para o controle da doenÃa e prevenÃÃo e para prevenÃÃo das complicaÃÃes associadas. Dislipidemia e hipertensÃo sÃo comuns e poderosos fatores de risco para doenÃas cardiovasculares e freqÃentemente coexistem num mesmo indivÃduo. Os diurÃticos e beta bloqueadores elevam o perfil lipÃdico e podem agir sinergicamente, com dislipidemia e hipertensÃo, na elevaÃÃo dos riscos para doenÃas cardÃacas. NÃs investigamos a influÃncia da hipertensÃo e seu tratamento sobre os lipÃdios circulantes. Foram estudados 169 indivÃduos, com idades entre 32 â 87 anos. De acordo com os resultados obtidos, a maioria da populaÃÃo foi composta por mulheres (72,6%), e a mÃdia de pressÃo era 144,23  14,86 (mÃdia  DP) para pressÃo sistÃlica e 90,45  9,91 para pressÃo diastÃlica. Hidroclorotiazida (HCTZ), captopril (CPT) e propranolol (PPL) foram as drogas mais prescritas. Monoterapia foi utilizada por 33,53% dos pacientes, e captopril foi a droga mais prescrita. Em associaÃÃo (66,47%) a droga mais prescrita foi HCTZ, principalmente associada com CPT. Propranolol foi predominantemente utilizada no sexo feminino (p= 0,01) e verapamil no sexo masculino (p=0,009), sendo que o controle da hipertensÃo foi significativamente (p=0,04) mais freqÃente nos indivÃduos tratados com monoterapia do que naqueles em uso de associaÃÃo. Pacientes em uso de hidroclorotiazida tiveram efeitos significantes sobre as concentraÃÃes sÃricas de lipÃdios, enquanto aqueles em uso de CPT e/ou PPL nÃo apresentaram efeitos expressivos. As principais associaÃÃes que elevaram lipÃdeos sÃricos foram HCTZ+CPT e HCTZ+PPL. Estes resultados sugerem que quando a terapÃutica antihipertensiva envolver o uso de HCTZ, a monitorizaÃÃo do perfil lipÃdico se faz necessÃria.
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Evaluation of the teratogenic risks em gestations exposed to misoprostol: a case-control study / AvaliaÃÃo de Riscos TeratogÃnicos em GestaÃÃes Expostas ao Misoprostol: Um estudo de caso-controleEmÃrita SÃtiro Opaleye 26 June 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: O misoprostol (CytotecÂ) à um anÃlogo de prostaglandina E1, inicialmente comercializado com finalidades terapÃuticas do trato gastrintestinal, de uso proscrito em gestantes pelo risco de abortamento. A realidade do aborto e o ineficiente controle de medicamentos em nosso paÃs tornaram generalizado seu uso como mÃtodo abortivo. Estudos demonstram que o potencial abortivo do misoprostol à variÃvel e seu uso sem acompanhamento mÃdico pode levar a uma gestaÃÃo que nÃo se perde, gerando risco para o embriÃo/feto. VÃrios relatos de casos e estudos epidemiolÃgicos associam o uso de misoprostol durante a gestaÃÃo com crianÃas malformadas, especialmente seqÃÃncia de MÃebius, defeitos de reduÃÃo de membros e diversas anomalias do sistema nervoso central. O risco do surgimento destes defeitos nÃo pÃde ainda ser determinado com os dados atualmente disponÃveis, fazendo-se necessÃrio a continuidade de pesquisas. OBJETIVOS: Identificar em recÃm nascidos (RNs) malformados nas principais maternidades de Fortaleza e em controles normais a freqÃÃncia de exposiÃÃo ao misoprostol e apresentar o espectro de MFs dos neonatos expostos. MÃTODOS: Estudo de caso controle, com busca ativa diÃria de RNs malformados e controles pareados em quatro maternidades pÃblicas de Fortaleza â CE, no perÃodo de julho a novembro de 2005, para entrevista com a parturiente utilizando questionÃrio estruturado, na busca por exposiÃÃes diversas durante a gestaÃÃo, inclusive ao misoprostol. RESULTADOS: Os grupos eram homogÃneos quanto ao perfil sÃcio-demogrÃfico e principais caracterÃsticas, apresentando diferenÃas somente em desfechos desfavorÃveis mais esperados em RNs MFs, como menor peso (p=0,0001), menor adequaÃÃo peso x idade gestacional (p=0,006), maior natimortalidade (p=0,024) e maior mortalidade perinatal (p=0,0001). Ambos os grupos tiveram Ãndice de assistÃncia prÃ-natal no mÃnimo adequada (69%), diferindo somente na quantidade de ultra-sonografias (US) realizadas a mais pelos casos (p=0,003). Quanto aos fatores de risco, a Ãnica diferenÃa consistiu no grupo caso ter apresentado maior freqÃÃncia em apresentaÃÃo pÃlvica (19,8%, p=0,037). Aproximadamente 84% das mÃes relataram exposiÃÃo a pelo menos um medicamento durante a gestaÃÃo, e a mÃdia de medicamentos consumidos por gestante foi de 3,72. O uso de fumo, Ãlcool e drogas ilÃcitas foi pouco reportado, e somente o fumo apresentou-se mais freqÃente no grupo controle (p=0,0171). A maior parte das gestaÃÃes foi declarada como planejada ou desejada (70% do total). O relato de tentativa de aborto foi de 6,8% do total da amostra, havendo maior citaÃÃo de uso de misoprostol no grupo caso, embora nÃo tenha sido estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo sugerem que ocorre uma maior exposiÃÃo de misoprostol durante a gestaÃÃo em RNs malformados comparados a RNs saudÃveis, Odds Ratio (OR) = 3,65 [IC95%: 0,74;17,91]. O espectro de MFs encontradas, associadas ao misoprostol foi: hidrocefalia, mielomeningocele, agenesia de quadril, pà equinovaro, luxaÃÃo de joelho, luxaÃÃo de quadril, agenesia de falanges distais, sindactilia, polidactilia, imperfuraÃÃo anal, ausÃncia de testÃculos no bolso escrotal e higroma cÃstico. / INTRODUCTION: Misoprostol (CytotecÂ) is a prostaglandin E1 analog, previously commercialized with therapeutic purposes, with proscribed use in the gravid due to the risk of miscarriage. The common practice of abortion and the inefficient control on access to drugs in our country has lead to the generalized use of this drug as an abortive method. Studies have shown that the abortive potency of misoprostol is variable and its use without medical assistance may lead to thriving gestation, and a consequent risk of malformation to the fetus. Various case reports and epidemiological studies associate the use of misoprostol during gestation with offspring bearing malformations, especially with the MÃebius sequence, terminal transverse-limb defects and diverse other anomalies of the central nervous system. The risk of acquiring these malformations cannot however be determined with available data, thus, there is a need for continuous research. OBJECTIVE: Identifying newborns bearing malformations in the leading maternities in Fortaleza and selecting their respective study controls, determining the frequency of exposition to misoprostol and identifying the spectrum of anomalies in the exposed group. METHODS: A case control-study, with a daily active search within the four largest maternities in Fortaleza, Ceara for newborn with congenital defects and a paired control, from July to November 2005. Every mother was interviewed with a questionnaire in the search for diverse expositions during pregnancy, including misoprostol. RESULTS: The groups were homogenous in respect to their socioeconomic profile and other main characteristics. Differences were found in respect to unfavorable outcomes among newborn with congenital defects like low weight (p=0,0001), low weight in relation to gestational age (p=0,006), increased natimortality (p=0,024) and increased perinatal mortality (p=0,0001). Both groups had adequate pre-natal assistance (69%), deferring only in the amount of ultrasonographic exams carried out in the case group (p=0,003). In regards to risk factors, the only deference encountered was the case group having more breech presentation (19,8%, p=0,037). Approximately 84% of mothers had been exposed to at least one medication during gestation, and the average number of drugs consumed was 3, 72. The use of tobacco, alcohol and illicit drugs was rarely informed, and only tobacco smoking was more frequent in the control group (p=0,0171). Most gestation were reported as planed or desired (70% of the total). Attempted abortion was reported in 6,8% of whole sample, with the use of misoprostol in the case group, although without statistic significance. CONCLUSION: The findings of these study suggest that exposition to misoprostol during gestation occurs more frequently in newborn with congenital defects compared with healthy ones, Odds Ratio (OR) = 3,65 [IC95%: 0,74;17,91]. The spectrum of malformations found and associated with misoprostol was hydrocephalus, meningomyelocele, agenesis of hip, equinovarus, luxation of the knee, hip congenital dislocation, absence of distal phalanges, syndactyly, polidactyly, anal imperforation, criptorchidism and cystic higroma.
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InadequaÃÃo de formulaÃÃes farmacÃuticas de uso pediÃtrico e sua problemÃtica em hospital de ensino do Nordeste / Lack of medicines with proper formulation for use in children and its practical repercussions in a reference pediatric public hospital in Fortaleza-Ce.Patricia Quirino da Costa 09 December 2005 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A escassez de medicamentos adequados ao uso pediÃtrico obriga os prescritores a extrapolarem informaÃÃes obtidas atravÃs de testes com indivÃduos adultos para crianÃas, bem como a adaptarem formulaÃÃes desenvolvidas para adultos. Os riscos sÃo elevados podendo comprometer a eficÃcia e a seguranÃa dos tratamentos.Conhecer a problemÃtica da carÃncia de formulaÃÃes farmacÃuticas adequadas ao uso em crianÃas e suas repercussÃes prÃticas em um hospital pediÃtrico do SUS. Estudo descritivo transversal, envolvendo: busca na literatura internacional de medicamentos cuja forma ou formulaÃÃo representam um problema para o uso em crianÃas (MP, medicamentos problema) e identificaÃÃo desses medicamentos no mercado farmacÃutico brasileiro; inquÃrito com mÃdicos de um hospital pediÃtrico (N=48, 98% do total) sobre quais sÃo os MP em sua prÃtica clÃnica e seguimento da prescriÃÃo e preparo de MP sÃlidos na instituiÃÃo. Foi empregada a ClassificaÃÃo AnatÃmica TerapÃutica e QuÃmica de medicamentos e cÃlculo de freqÃÃncias das variÃveis. O projeto foi aprovado pela comissÃo de Ãtica da instituiÃÃo.
Foram identificados 131 MPI (medicamentos problema internacionais), 105 destes sÃo comercializados no Brasil, sendo 85 de uso pediÃtrico. Os princÃpios ativos mais freqÃentes foram: salbutamol, furosemida, paracetamol, cisaprida e morfina. Os MP mais citados pelos mÃdicos foram captopril, furosemida, digoxina, espironolactona, hidroclorotiazida e prednisona. A carÃncia de preparaÃÃes orais, parenterais e em baixas doses foram os problemas mais citados. Foi acompanhada a adaptaÃÃo de 24 distintos MP sÃlidos (89 prescriÃÃes). Todas as prescriÃÃes apresentavam inconformidades, bem como todos os procedimentos de preparo. As doses administradas foram 3,47 a 1.125% do preconizado (22,7% inferiores e 39.5% superiores); somente em 37,8% dos casos foi administrada a dose preconizada.
A carÃncia de preparaÃÃes apropriadas para uso em crianÃas à um problema em todo o mundo. No Brasil isso à agravado pela falta de condiÃÃes adequadas para a adaptaÃÃo de formulaÃÃes em hospitais, bem como pela inobservÃncia de procedimentos padronizados. / The scarcity of medicines developed to be used in children creates the need of to extrapolate information obtained by tests in adults and of to adapt adult formulations to this age group. The risks are great and can compromise the efficacy and safety of treatments.To know the problem of lack of formulations apropriated to be used in children and its practical repercussions in a SUS pediatric hospital.A cross-sectional, descriptive study, involving: literature search for medicaments whose formulations represents a problem for use in children (Medicine Problem â MP) and the identification of these medicines on the Brazilian market; a survey applied to doctors in a pediatric hospital to know which are the PM in their clinical practice; follow up of prescription and adaptation of solid PM in this institution. The Anatomic Therapeutic Chemical classification of medicines was adopted; the frequencies of variables were calculated; the project was approved by the hospital Ethics Committee.A total of 131 IPM (International Problem Medicine) were identified, 105 of these are marketed in Brazil, including 85 pediatric preparations. The most frequent MP were salbutamol, furosemide, paracetamol, cisaprida and morphine; The doctors (N=48, 98% of total) referred mainly captopril, furosemide, digoxine, espironolactone, hidroclorotiazide e prednisone as PM. Lack of oral, parenteral, or lower doses formulations were the more frequent problems. The preparation of 89 solid PM was followed up; there were inadequacies in all prescriptions and preparing procedures. The final dosis administered were 3,47 to 1.125% of expected (22,7% under and 39 over); only 37,8 of children received the standardized dosis.
The lack of appropriate preparations to be used in children is a problem all over the world. In Brazil this problem is aggravated by the lack of adequate conditions in hospitals to adapt formulations and poor compliance with standard procedures.
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Drug utilization profile and monitoring of adverse reactions in pediatric patients in the Hospital Infantil Albert Sabin / Perfil de utilizaÃÃo de medicamentos e monitoraÃÃo de reaÃÃes adversas em pacientes pediÃtricos no Hospital Infantil Albert SabinDjanilson Barbosa dos Santos 18 December 2002 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / INTRODUÃÃO: A populaÃÃo pediÃtrica se ressente dos poucos estudos que relacionem o perfil de utilizaÃÃo e ocorrÃncia de reaÃÃo adversa a medicamentos (RAM) em crianÃas hospitalizadas.
OBJETIVOS: Descrever e avaliar a utilizaÃÃo de medicamentos e a ocorrÃncia de reaÃÃes adversas em pacientes pediÃtricos internados no Hospital Infantil Albert Sabin na perspectiva de contribuir para a reduÃÃo dos agravos decorrentes do uso de medicamentos em crianÃas hospitalizadas.
METODOLOGIA: Estudo observacional longitudinal prospectivo, de seguimento de pacientes pediÃtricos hospitalizados por mais de 24 horas, em um hospital pÃblico de referÃncia. Pacientes de 1-173 meses de idade foram incluÃdos no estudo no perÃodo de 01 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Foram realizadas visitas diÃrias à enfermaria para inclusÃo ou acompanhamento de pacientes; entrevistas com as mÃes por meio de um questionÃrio estruturado para levantar caracterÃsticas sÃcio demogrÃficas e antecedentes patolÃgicos dos entrevistados, familiares e das crianÃas, revisÃo das prescriÃÃes e dos prontuÃrios, conversa com mÃdicos, enfermeiras e farmacÃuticos quando necessÃrio. As suspeitas de RAM foram avaliadas pelo CEFACE conforme a metodologia recomendada pelo Programa de FarmacovigilÃncia da OMS. Na anÃlise estatÃstica foram utilizados o teste exato de Fisher, Student (t) e wilcoxon, considerando-se o nÃvel de significÃncia p < 0,05.
RESULTADOS: Durante o perÃodo de estudo ocorreram 272 admissÃes predominantemente de crianÃas entre 1 e 23 meses de idade (47,4%); com mÃes de 1o grau completo ou incompleto de escolaridade (70,6%); famÃlias de renda familiar entre 1 e 5 salÃrios mÃnimos (61,0%). Dentre as crianÃas admitidas, 265 foram expostas a medicamentos no hospital (97%), recebendo em mÃdia 6,4 (1-18) medicamentos; a mÃdia de permanÃncia hospitalar foi de 14,7 (2-67) dias. O diagnÃstico mais freqÃente foi pneumonia (30%), a classe terapÃutica mais prescrita foi Antiinfecciosos de Uso SistÃmico (25,9%). Foram detectados 420 eventos adversos; destes, 33 foram classificados como RAM. A incidÃncia acumulada de RAM foi 12,5% (33/265) e a densidade de incidÃncia 0,8% (33/4042 pacientes-dia monitorizados). A pele foi o ÃrgÃo mais afetado (48,9%). O grupo terapÃutico mais implicado foi Antiinfecciosos de Uso SistÃmico (53,2%). As RAM foram leves ou moderadas em 97,9% dos casos, 57,5% ProvÃveis e a maioria foi dose independente (55,3%). Na anÃlise multivariada as chances de uma crianÃa hospitalizada apresentar uma RAM cresceram com o nÃmero de medicamentos administrados, entre aqueles do sexo masculino, com menor idade (< 2anos) e internada anteriormente de 3 a 4 vezes.
CONCLUSÃO: Foi significativa a proporÃÃo de crianÃas menores de 2 anos usando medicamentos. A predominÃncia do uso de antimicrobianos à esperado e determina o perfil de RAM detectados. A identificaÃÃo de fatores de risco associado a RAM possibilita a seleÃÃo de subgrupos de pacientes pediÃtricos que requereriam maior racionalizaÃÃo terapÃutica e avaliaÃÃo da seguranÃa de medicamentos.
PALAVRAS-CHAVE: farmacoepidemiologia; medicamentos; pediatria.
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