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Mediadores envolvidos na resposta febril induzida pela RANTES / Mediators involved in the febrile response induced by RANTESMachado, Renes de Resende 12 February 2009 (has links)
Em estudo anterior, observamos que o Met-RANTES, antagonista de receptores CCR1 e CCR5 para quimiocinas, injetado pela via endovenosa (i.v.) reduziu a resposta febril induzida pelo lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli, demonstrando o envolvimento da quimiocina RANTES (Regulada sob ativação, expressa e secretada por células T normais) nesta resposta. Além disso, a injeção intrahipotalâmica (i.h.) da RANTES dose-dependentemente aumentou a temperatura corporal de ratos, o qual foi caracterizado como febre, pois foi acompanhada de redução da temperatura da cauda, uma resposta termorregulatória para retenção de calor. Observamos também, que a RANTES aumenta a concentração de prostaglandinas no fluido cerebroespinhal (CSF) e que a febre por ela induzida é sensível aos inibidores não-seletivos para as ciclooxigenases e seletivo para COX-2 (Machado et al., 2007). No presente estudo, aprofundamos a investigação sobre os mediadores, incluindo as prostaglandinas, envolvidos na resposta febril induzida pela RANTES. Verificamos que o paracetamol reduziu, enquanto o diclofenaco de sódio aboliu a resposta febril induzida pela RANTES. Ainda, a injeção i.h. da RANTES promoveu significativa expressão do RNAm para COX-2 no hipotálamo, confirmando ser a COX-2 a enzima responsável pela síntese de prostaglandinas envolvidas no efeito pirogênico desta quimiocina. Através da administração de corante in situ e de cortes histológicos, pode-se averiguar o trajeto da cânula bem como a profundidade alcançada pela agulha durante a injeção na área pré-óptica hipotalâmica anterior (AH/POA). Padronizamos a dose do Met-RANTES (i.h.) que não seria capaz de alterar a temperatura retal dos animais. Posteriormente, avaliou-se o efeito de diferentes doses do Met-RANTES, administrado via intrahipotalâmica, na resposta febril induzida pelo LPS ou pela RANTES. Entretanto, nas doses administradas o pré-tratamento com o antagonista não foi capaz de reduzir a febre induzida por ambos os estímulos. Contudo, o Met-RANTES (i.v.) reduziu a febre induzida pelo TNF-alfa (i.h.), reproduzindo resultados anteriores. O pré-tratamento com Met-RANTES (i.v.) não modificou a febre induzida pela injeção central de interleucina (IL)-6, fator liberador de corticotropina (CRF) e bradicinina (BK). Adicionalmente, a injeção de LPS (i.v.) ou TNF-alfa (i.h.) elevou a concentração da RANTES no tecido hipotalâmico. Antalarmina (antagonista de receptores CRF1) e alfa-helical CRF9-41 (antagonista de receptores CRF1 e CRF2) que reduziram a febre induzida pelo CRF, não alteraram a febre induzida pela administração i.h. da RANTES. O antagonista de receptores B1 (DALBK) que reduziu a segunda fase da resposta febril induzida pela BK, não foi capaz de modificar a febre induzida pela RANTES. Da mesma forma, o antagonista de receptores B2 (Hoe-140) que reduziu a resposta febril induzida pela BK durante todo o período de experimentação, não modificou a febre promovida pela RANTES. Por outro lado, verificamos que o anticorpo anti-IL-6 administrado i.h. reduziu a febre induzida pela IL-6 e pela RANTES. Ainda, a injeção de LPS (i.v.) ou RANTES (i.h.) elevou a concentração de IL-6 no CSF, mas não de IL-1 e TNF-. A RANTES promoveu ativação do fator nuclear-kB (NF-kB) e aumentou a expressão do RNAm para as citocinas IL-1beta, TNF-alfa e IL-6 no hipotálamo dos animais. O pré-tratamento com Met-RANTES reduziu, na 2,5 e 6 h, a neutrofilia induzida pelo LPS. Em síntese, nossos resultados demonstram que durante a resposta febril induzida pelo LPS, este induz a síntese de TNF-alfa o qual promove a síntese da quimiocina RANTES que, ativando os receptores CCR1 e CCR5 promove a transmigração do NF-kB do citoplasma para o núcleo e a subseqüente síntese de IL-6 e de COX-2, esta última, a responsável pela síntese de prostaglandina E2 (PGE2), um dos mediadores finais da resposta febril induzida pelo LPS. Além disso, a RANTES parece ser um mediador da resposta de fase aguda, uma vez que, promove dois sinais importantes desta resposta, febre e neutrofilia. / We showed before that Met-RANTES, CCR1 and CCR5 receptor antagonist, intravenously injected (i.v.) reduced fever induced by lipopolysaccharide (LPS, E. coli), demonstrating the involvement of RANTES (Regulated on activation, normal T cells expressed and secreted) in this response. Also, intrahypothalamic (i.h.) injection of RANTES dose-dependently increased body temperature of rats, this increase was characterized as fever, because it was accompanied of a reduction in the tail skin temperature, a thermoregulatory response for heat retention. We also verified that RANTES increased the concentration of prostaglandin (PG)E2 in the cerebrospinal fluid (CSF), which was sensible to non-selective and selective blockers to cyclooxygenase (COX)-2 (Machado et al., 2007). In the present study, it was investigated which others mediators, including prostaglandins, are involved in the RANTES-induced fever. The effect of paracetamol and sodium diclofenac on fever induced by RANTES was also investigated. Paracetamol reduced, while sodium diclofenac abolished the RANTES-induced fever. The intrahypothalamic (i.h.) RANTES injection promoted a significant COX-2 mRNA expression in the hypothalamus, confirming the role of the COX-2 enzyme in the synthesis of prostaglandin involved in the pyrogenic effect of this chemokine. Through administration of dye in situ and histological analyses, we confirmed that the injection in the preoptic area of the anterior hypothalamus (AH/POA) was correct. Subsequently, we evaluated the effect of different doses of Met-RANTES (i.h.) in the fever induced by both LPS and RANTES. Centrally injected, Met-RANTES did not modify the fever induced by LPS or RANTES. On the other hand, Met-RANTES (i.v.) reduced TNF-alpha-induced fever, but did not modify the fever induced by interleukin (IL)-6, corticotrophin releasing factor (CRF) and bradykinin (BK). Additionally, the injection of LPS (i.v.) or TNF-alpha (i.h.) increased RANTES concentration in the hypothalamus. Antalarmin (a CRF receptor 1 antagonist) and alpha-helical CRF9-41 (CRF 1 and 2 receptor antagonist) that reduced CRF-induced fever did not modify the fever induced by RANTES (i.h.). DALBK (bradykinin B1 receptor antagonist) that reduced the second phase of BK-induced fever did not modify RANTES-induced fever. In the same way, Hoe-140 (bradykinin B2 receptor antagonist) that reduced the fever induced by BK during the whole period of observation, did not modify RANTES-induced fever. On the other hand, we verified that anti-rat IL-6 antibody (i.h.) reduced the fever induced by both IL-6 and RANTES. In addition, the administration of LPS (i.v.) or RANTES (i.h.) increased the CSF IL-6 concentration, but not of IL-1 and TNF-. RANTES promoted nuclear factor-kB (NF-kB) activation and increased IL-1beta, TNF-alpha and IL-6 mRNA expression in the hypothalamus. Pretreatment of the animals with Met-RANTES reduced the LPS-induced neutrophilia. In synthesis, our results suggest that in the fever induced by LPS, RANTES induces TNF- synthesis, which promotes the synthesis of RANTES that, activating CCR1/CCR5 receptors, promotes NF-kB transmigration of cytoplasm to the nucleus and subsequent synthesis of IL-6 and COX-2. The latter, in turn, is responsible by (PGE2) synthesis, one of the final mediators of the febrile response induced by LPS. Moreover, RANTES seem to be a mediator of the acute phase response since it promoted two important signs of this response, fever and neutrophilia.
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Avaliação da atividade antiviral de peçonhas de serpentes e escorpião contra os vírus da dengue e da febre amarela / Evaluation of antiviral activity of snake and scorpion venoms against dengue and yellow fever virusMüller, Vanessa Danielle Menjon 12 May 2011 (has links)
A dengue é a mais importante arbovirose no mundo; aproximadamente 50 milhões de infecções ocorrem anualmente acarretando 500.000 casos de dengue hemorrágica e 22.000 mortes. A febre amarela é uma doença hemorrágica viral com elevada mortalidade que é transmitida por mosquitos. Vacinas eficazes contra a febre amarela já estão disponíveis há quase 70 anos e são responsáveis por uma redução significativa de ocorrências da doença no mundo, no entanto, cerca de 200.000 casos de febre amarela ainda ocorrem anualmente, principalmente na África. Dessa forma, o desenvolvimento de fármacos antivirais contra essas viroses é uma prioridade de saúde pública. Os produtos naturais sejam de origem vegetal ou animal, possuem uma extensa diversidade química, sendo uma fonte inesgotável de compostos com promissoras atividades biológicas. No Brasil, é grande a incidência de animais venenosos ou peçonhentos, tais como serpentes, sapos e escorpiões. Os venenos desses animais são fontes de diversas substâncias químicas que ainda não possuem a sua atividade biológica e farmacológica completamente estudada. Neste trabalho avaliamos a potencial ação antiviral de peçonhas de serpentes (Crotalus durissus terrificus, Bothrops jararacussu, Bothrops jararaca, Bothrops pirajai, Bothrops moojeni, Bothrops brasili e Bothrops fonseca) e escorpião (Tityus serrulatus) contra os virus da febre amarela e dengue usando diferentes estratégias metodológicas (pré-tratamento, pós-tratamento, virucida, adsorção e internalização). Primeiramente realizamos um screening com as peçonhas brutas, observando que a peçonha de Crotalus durissus terrificus inibiu a replicação viral apresentando os maiores índices de seletividade (IS). Crotoxina, crotamina, crotapotina, convulxina, giroxina, PLA2-CB e PLA2-IC, isoladas de Crotalus durissus terrificus, foram então testadas nas diferentes estratégias metodológicas contra os vírus dengue e febre amarela. Foi possível verificar que crotoxina, PLA2-CB e PLA2-IC inibiram a replicação viral com altos índices de seletividade (IS). A ação verificada ocorreu na fase inicial do ciclo de replicação viral (pré-tratamento, virucida, adsorção). A ação antiviral verificada neste estudo foi atribuida a ação da PLA2, visto que a crotoxina é um complexo protéico composto pela crotapotina e pela PLA2-CB. Posteriormente avaliamos uma fosfolipase sem atividade catalítica isolada de Bothrops jararacussu, a BthTX-I. Essa fosfolipase apresentou baixa inibição da replicação viral, sugerindo que a atividade catalítica da fosfolipase é importante, mas possivelmente não a única responsável pela ação antiviral. Os resultados obtidos permitem sugerir também que as fosfolipases apresentam ação tanto sobre a partícula viral quanto sobre receptores celulares, o que justifica os altos índices de seletividade observados. / Dengue is the most important arbovirus disease in the world; nearly 50 million infections occur annually resulting in 500,000 cases of DHF and 22,000 deaths. Yellow fever is a viral haemorrhagic fever with high mortality that is transmitted by mosquitoes. Effective vaccines against yellow fever have been available for almost 70 years and are responsible for a significant reduction of the disease worldwide. However, about 200,000 cases of yellow fever still occur annually, mainly in Africa. Thus, the development of antiviral drugs against these viruses is a public health priority. Natural products of plant or animal origin have an extensive chemical diversity, and an inexhaustible source of compounds with promising biological activities. In Brazil, there is a high incidence of poisonous or venomous animals such as snakes, frogs and scorpions occur. The venoms of these animals are a source of several chemicals that does not possess biological and pharmacological activity completely studied. In this study, we assess the potential antiviral action of snake venom (Crotalus durissus terrificus, Bothrops jararacussu, Bothrops jararaca, Bothrops pirajai, Bothrops moojeni, Bothrops brasili and Bothrops fonseca) and Scorpion (Tityus serrulatus) against yellow fever and dengue viruses using different methodological strategies (pre-treatment, post-treatment, virucidal, adsorption and internalization). First, we performed a screening with the crude venoms, founding that the venom of Crotalus durissus terrificus inhibited viral replication showing the highest selectivity index (SI). Crotoxin crotamin, crotapotin, convulxin, gyroxin, PLA2-CB and PLA2-IC isolated from Crotalus durissus terrificus, were then tested in the different methodological strategies against dengue and yellow fever viruses. We found that crotoxin, PLA2-CB and PLA2-IC inhibited viral replication with high SI. The action of these compounds against the virus was at the first steps of the replication cycle (pre-treatment, virucidal, adsorption). The antiviral action observed in this study was attributed to the action of PLA2, since crotoxin is a protein complex composed of crotapotin and PLA2-CB. Afterwards, we evaluated a phospholipase without catalytic activity isolated from Bothrops jararacussu, the BthTX-I. This phospholipase showed low inhibition of viral replication, showing that the catalytic activity of phospholipase is important, but perhaps not the only one responsible for the antiviral action. Our results also suggest that phospholipases have action on the viral particle and on cell receptors, which explains the high levels of selectivity observed.
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Estudo epidemiológico de Rickettsia felis em áreas endêmicas e não-endêmicas para febre maculosa no Estado de São Paulo / Epidemiologic study of Rickettsia felis in endemic and nonendemic areas for spotted fever in the State of São PauloHorta, Mauricio Claudio 18 May 2006 (has links)
Estudos recentes demonstraram a existência de Rickettsia felis, riquétsia do Grupo da Febre Maculosa, em sangue de pacientes com quadro clínico compatível com a doença e em pulgas infectadas. Este projeto visa determinar a prevalência de R. felis em vetores (pulgas e carrapatos) e em potenciais reservatórios (gambás, cães, gatos, eqüinos e humanos), procedentes de áreas endêmicas (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), e não endêmicas (Pirassununga) para FM no Estado de São Paulo. Foram utilizados métodos moleculares (reação em cadeia pela polimerase e sequenciamento de DNA), diagnóstico sorológico e cultivo celular. Em gambás capturados (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) foram colhidas 312 pulgas, pertencentes às Famílias Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) e Ctenophthalmidae (1) e 709 carrapatos (Amblyomma spp e Ixodes loricatus). Nos cães foram colhidos 212 pulgas (Ctenocephalides felis felis) e 115 carrapatos (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Nos gatos foram colhidos 66 pulgas (59 C. felis felis e 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) e 10 carrapatos (R. sanguineus e Amblyomma spp). A colheita de sangue foi realizada em 94 gambás, 55 cães, 25 gatos, 85 eqüinos e 238 humanos. Rickettsia felis foi detectada em 42-45,8% das pulgas C. felis felis de gambás, cães e gatos; em 4% das pulgas Polygenis (N) atopus de gambás e em 1,8% e 0,7% de carrapatos I. loricatus e Amblyomma spp, respectivamente, colhidos de gambás. Rickettsia bellii foi detectada em carrapatos I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) e Amblyomma spp (0,9%) e em uma pulga P. (N.) atopus (1%). Não foi possível a detecção de infecção por Rickettsia spp em sangue dos animais e humanos. Contudo, constatou-se presença anticorpos frente aos antígenos de Rickettsia rickettsii, Rickttesia parkeri, R. felis e R. bellii nas áreas estudadas. A titulação obtida sugere infecção por R. rickettsii em gambás, cães, eqüinos e humanos e por R. parkeri em gambás, cães e eqüinos. R. felis e R. bellii foram isoladas e cultivadas com a utilização de células C6/36 e VERO, respectivamente. / Recent studies have showed the presence of Rickettsia felis, a spotted fever group Rickettsiae, in human blood with clinical signs compatible with spotted fever and in infected fleas. This work aims to determine the prevalence of R. felis in potential vectors (fleas and ticks) and reservoirs (opossums, dogs, cats, equines and humans) from endemic (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), and non-endemic (Pirassununga) areas for spotted fever in the State of São Paulo. Molecular probes (polimerase chain reaction and DNA sequencing), serologic diagnoses and cell culture were used. From trapped opossums (Didelphis aurita and Didelphis albiventris) a total of 312 fleas, belonging to Family Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) and Ctenophthalmidae (1) and 709 ticks (Amblyomma spp and Ixodes loricatus) were collected. On dogs a total of 212 fleas (Ctenocephalides felis felis) and 115 ticks (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum and Rhipicephalus sanguineus) were collected. On cats, 66 fleas (59 C. felis felis and 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) and 10 ticks (R. sanguineus and Amblyomma spp) were collected. Blood samples were collected from 94 opossums, 55 dogs, 25 cats, 85 equines and 238 humans. Rickettsia felis was detected in 42-45,8% of the C. felis felis collected on opossums, dogs and cats. This same Rickettsia species was detected in 4% of Polygenis (N.) atopus fleas, and 1,8% and 0,7% of I. loricatus and Amblyomma spp ticks, respectively, collected from opossums. Rickettsia bellii was found in ticks I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) and Amblyomma spp (0,9%) and in a flea P. (N.) atopus (1%). No Rickettsia DNA was detected in animal or human blood samples. However antibodies against Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, R. felis and R. bellii were detected in all locations. The titers suggest infection by R. rickettsii in opossums, dogs, equines and humans and by R. parkeri in opossums, dogs and equines. R. felis and R. bellii were isolated and cultivated with the C6/36 and VERO cells, respectively.
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CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E AMBIENTAIS RELACIONADAS A DENGUE EM DUAS MAIORES CIDADES DO ESTADO DO TOCANTINS EM UM PERÍODO DE ONZE ANOS (2000 A 2010).Valadares, Adriane Feitosa 27 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-27 / Dengue is a growing public health issue worldwide. As a result of their environmental,
climatic and social characteristics, tropical countries are those most affected. The objectives
of the present study conducted in the state of Tocantins, Brazil, were: to identify the
demographic characteristics of notified and confirmed cases of dengue; to calculate the
incidence rate of confirmed cases of dengue; to investigate the correlation between confirmed
cases and the number of hospitalizations for this disease; to correlate the number of
hospitalizations and the number of severe cases; to describe the circulating serotypes
identified; to investigate the correlation between the house infestation index and the incidence
rate of dengue; and to investigate the correlation between environmental factors such as
mean annual temperature and mean rainfall with the annual incidence rate of dengue. This
was an ecological, longitudinal study conducted by evaluating secondary data for the 2000-
2010 period obtained from the Brazilian Ministry of Health s notifiable diseases database, the
yellow fever and dengue database, the localities database, the hospital admissions database
and from the dengue and yellow fever management unit of the Tocantins State Health
Department. The mean temperatures in degrees Celsius and the mean rainfall in millimeters
were supplied by the National Meteorology Institute. The data on viral isolation and
serotyping were obtained from the Tocantins Central Public Health Laboratory. The inclusion
criterion adopted in this study consisted of municipalities in the state of Tocantins with
populations of more than 100,000 inhabitants in this case, Palmas and Araguaína. A total
of 48,246 suspected cases of dengue were notified during the period and 23,614 (49%) were
confirmed. Of these, 118 (0.5%) were classified as severe cases and 7 deaths occurred
(5.9%). The highest prevalence of the disease occurred in females (52.9%), in individuals of
20-39 years of age (46.5%), in those living in urban areas (97.6%) and in brown-skinned
individuals (51.5%). There was a statistically significant difference (p<0.05) between the
variables evaluated. The highest incidence of dengue occurred in 2007; however, the
greatest number of severe cases registered was in 2008, although no deaths were recorded.
Of the hospitalized patients, 13% were classified as severe cases. There was a positive and
significant correlation between the number of confirmed cases and the number of
hospitalizations (r = 0.77; p < 0.05), as well as between hospitalizations and severe cases (r =
0.79; p < 0.05). The serotypes isolated were DENV 1, DENV 2 and DENV 3. There was a
positive, albeit non-significant, correlation between the house infestation index and the
incidence of the disease (r = 0.59; p > 0.05). With respect to the abiotic factors, no
correlation was found between mean rainfall or mean annual temperature and the incidence
rate. In conclusion, the highest incidence of dengue occurred in 2007 and the greatest
number of severe cases occurred in 2008, albeit with no deaths. These findings indicate that
dengue affects predominantly females, individuals of 20-39 years of age, brown-skinned
individuals and those residing in urban areas. The correlation between confirmed cases and
hospitalizations was significant, as was the correlation between hospitalizations and severe
cases of dengue. The serotypes identified were DENV 1, DENV 2 and DENV 3. More than
one serotype was circulating simultaneously. The correlations between mean rainfall and the
incidence rate and between mean temperature and the incidence rate were not statistically
significant. / A dengue é um problema crescente de saúde pública mundial. Os países tropicais
são os mais atingidos em razão de suas características ambientais, climáticas e sociais. Os
objetivos deste estudo foram: Identificar as características demográficas dos casos
notificados e confirmados da dengue; Calcular o coeficiente de incidência dos casos
confirmados da dengue; Investigar a associação entre os casos confirmados da dengue e o
número de internações por este agravo, assim como correlacionar o número de internações
por dengue e o número de casos graves; descrever os sorotipos circulantes identificados;
investigar a associação entre o índice de infestação predial e o coeficiente de incidência da
dengue; investigar a associação entre os fatores ambientais como temperatura anual média
e precipitação pluviométrica média com o coeficiente de incidência anual da dengue. Tratase
de um estudo ecológico e longitudinal com a utilização de dados secundários referentes
ao período de 2000 a 2010, obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação;
Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue, Sistema de Informação de Localidades.
Sistema de Informação Hospitalar e da Gerência do Núcleo de Dengue e Febre Amarela da
Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins. As médias de temperatura em graus Celsius e
de precipitação pluviométrica em milímetros foram fornecidas pelo Instituto Nacional de
Meteorologia. Os dados referentes ao isolamento viral e sorotipagem foram obtidos no
Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins. Foi adotado como critério de inclusão
municípios com população acima de 100.000 habitantes, neste caso, Palmas e Araguaína.
Foram notificadas 48.246 suspeitos de dengue, sendo confirmadas 23.614 (49%), destes
118 (0,5%) foram classificados como casos graves de dengue, e 07 óbitos (5,9%). A maior
prevalência da doença ocorreu entre pessoas do sexo feminino (52,9%), na faixa etária de
20 a 39 anos (46,5%), que viviam na zona urbana (97,6%) e da raça parda (51,5%). Houve
diferença significativa (p<0,05) entre as variáveis estudadas. A maior incidência da dengue
ocorreu em 2007, porém, o maior registro de casos graves foi em 2008, sem registro de
óbitos. Dos pacientes internados, 13% foram classificados como caso grave. Houve
associação positiva e significativa entre os casos confirmados e número de internações
(r=0,77 p<0,05), bem como entre as internações e casos graves (r=0,79 p<0,05). Os
sorotipos isolados foram DENV 1, DENV 2 e DENV 3. Houve associação positiva, porém,
não significativa entre o índice de infestação predial e a incidência da doença (r= 0,59
p>0,05). Em relação aos fatores abióticos não houve associação significativa entre a
precipitação pluviométrica média e o coeficiente de incidência, assim como em entre a
temperatura anual média e o coeficiente de incidência. Conclusão: A maior incidência de
dengue ocorreu em 2007 e o maior número de casos graves em 2008, sem ocorrência de
óbito. Conclui-se que a dengue acomete predominantemente pessoas do sexo feminino, com
idade entre 20 39 anos, raça parda, e que residem na zona urbana. A associação foi
significativa entre os casos confirmados e internações, assim como, entre internações e
casos graves. Os sorotipos virais identificados foram DENV 1, DENV 2 e DENV 3. Ocorreu
circulação simultânea de mais de um sorotipo. A associação não foi significativa entre a
precipitação pluviométrica média e o coeficiente de incidência, assim como entre
temperatura e o coeficiente de incidência
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Desenvolvimento de uma vacina de subunidade contra o sorotipo 2 do vírus dengue baseada na proteína não estrutural 5 (NS5). / Development of a subunit vaccine against dengue virus serotype 2 based on the non-structural protein 5 (NS5).Alves, Rúbens Prince dos Santos 17 July 2015 (has links)
A dengue é uma doença que afeta milhões de pessoas e possui um número significativo de mortes. Não há nenhum tratamento vacinal legalizado para uso. As estratégias vacinais contra a dengue baseadas em proteínas não estruturais têm demonstrado serem mais seguras do que as baseadas em proteínas estruturais. A proteína não estrutural 5 (NS5) do vírus dengue é a proteína mais conservada entre os quatro sorotipos e desempenha um papel crucial na replicação viral. Neste estudo, foi gerada uma forma recombinante da NS5 expressa em E. coli com propriedades antigênicas preservados. As condições de cultura foram optimizadas, o que permitiu a expressão dessa proteína na forma solúvel. A imunização de camundongos Balb/c com a NS5 sozinha ou em combinação com um adjuvante (poli (I:C)) promoveu o aumento da sobrevida de camundongos após desafio letal com DENV2. A combinação da NS5 com poli (I:C) emulsionado em Montanide 720 levou a expansão de linfócitos T CD8+ específicos. Os resultados indicam que a proteína NS5 obtida preserva determinantes antigênicos da proteína nativa e pode ser uma ferramenta útil para estudos sobre a biologia do DENV, busca de drogas antivirais e desenvolvimento de vacinas. / Dengue fever is a disease affecting millions of people worldwide and causing a significant number of deaths. There are no effective treatments or vaccine approaches capable of preventing such infection. Anti-DENV vaccine strategies based on nonstructural proteins as antigens have been shown to be safer than those based on structural proteins. The DENV nonstructural protein 5 (NS5), plays a crucial role in viral replication. In this study, we generated a recombinant form of DENV2 NS5 expressed in E. coli in high amounts and with preserved antigenic properties with regard to the native protein. Culture conditions were optimized in order to allow expression of NS5 as a soluble protein. The immunization of Balb/c mice using this protein alone or in combination with poly (I:C) led to increased survival after intracranial challenge with the DENV2 JHA1 strain. The combination of the protein with poly (I:C) emulsified in Montanide 720 led to the activation of NS5-specific CD8+ T lymphocytes. Altogether, the results indicate that the recombinant NS5 protein preserves antigenic determinants of the native protein and may be a useful tool for studies dealing with the DENV\'s biology, search for anti-viral drugs and vaccine development.
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Tempo mínimo de parasitismo de carrapatos Amblyomma aureolatum infectados, para que ocorra a transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira, para hospedeiros vertebrados / Minimum feeding period of Rickettsia rickettsii-infected Amblyomma aureolatum ticks to transmit the bacterium to vertebrate hostsSaraiva, Danilo Gonçalves 20 December 2012 (has links)
Rickettsia rickettsii é uma bactéria Gram-negativa, intra-celular obrigatória, causadora de uma grave riquetsiose em humanos, chamada no Brasil de Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os carrapatos vetores de R. rickettsii para humanos, conhecidos até o momento no Brasil são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. O presente estudo avaliou o tempo mínimo de parasitismo de A. aureolatum (ninfas não-alimentadas, machos adultos em jejum e pré-alimentados), infectadas por R. rickettsii, para que ocorra a transmissão da bactéria para o hospedeiro vertebrado. Para a produção de ninfas infectadas, foi mantida uma colônia de carrapatos em laboratório, infectados por R. rickettsii através de infestação em cobaias (Cavia porcellus) inoculadas por essa bactéria (Cepa Taiaçu). Para os experimentos com as ninfas de A. aureolatum, dividiram-se as cobaias em dez grupos de duas, sendo essas infestadas com dez ninfas cada uma. Após 2 horas da infestação (fixação da primeira ninfa), o primeiro grupo (G1) teve todas suas ninfas removidas. Após 4 horas de infestação, um segundo grupo (G2) de cobaias teve todas suas ninfas removidas de forma semelhante. Este procedimento foi repetido com os demais grupos, cada um em um determinado número de horas após a infestação: após 6 (G3), 8 (G4), 12 (G5), 18 (G6), 24 (G7), 36 (G8) e 48 (G9) horas. Para um último grupo (G10), as ninfas foram deixadas em parasitismo até seu desprendimento natural (cerca de 10 dias). Os experimentos realizados com carrapatos machos adultos em jejum seguiram os mesmos períodos utilizados para as ninfas, para fixação e retirada de carrapatos, assim como o número de cobaias. Nos experimentos com carrapatos machos adultos previamente alimentados - 48 horas em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizaram-se os períodos de fixação e retirada de carrapatos idênticos aos experimentos anteriores, e além desses foi necessária a utilização de períodos menores de fixação de A. aureolatum, variando entre um minuto e uma hora. As cobaias foram avaliadas clinicamente todos os dias, e sacrificadas 21 dias após a infestação. Amostras de sangue foram colhidas e testadas para presença de anticorpos anti-R. rickettsii. Carrapatos retirados das cobaias de todos os grupos foram testados por PCR, a fim de se certificar que estavam infectados por R. rickettsii. De acordo com os resultados obtidos, ninfas não alimentadas de carrapatos A. aureolatum, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 12 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; carrapatos adultos não alimentados, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; e carrapatos adultos infectados por R. rickettsii e pré-alimentados em coelhos por 48 horas, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 minutos, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado, utilizando-se cobaias como modelo experimental. / Rickettsia rickettsii is the causative agent of the most severe rickettsiosis, known in Brazil as Brazilian Spotted Fever (BSF). Tick vectors of R. rickettsii to humans in Brazil are Amblyomma cajennense and Amblyomma aureolatum. The present study determined the minimum feeding period required for A. aureolatum-infected unfed nymphs, unfed adults, and fed adults to transmit infective forms of R. rickettsii to naïve guinea pigs. For this purpose, we used nymphs and adults of a laboratory colony of A. aureolatum, previously shown to be 100% infected by R. rickettsii strain Taiaçu. Infected nymphs were allowed to infest 10 groups of hosts, each containing 2 guinea pigs, with each individual guinea pig receiving 10 infected. After two hours of parasitism (counting from the moment when the first infected nymph attached to the skin), this group had all infected nymphs manually removed and saved for further molecular analysis. After 4 hours of infection, guinea pigs of a second group had all their nymphs similarly removed. This procedure was repeated with the other groups, each at a given number of hours after infestation: 6, 8, 12, 18, 24, 36, and 48h. For an additional group, nymphs were allowed to complete feeding period (96-120h). In another experiment, this whole procedure was performed with adult ticks, being one infected male tick per naïve guinea pig. In a third experiment, adult male ticks were pre-fed on rabbits for 48h before allowing to feed on naive guinea pigs for 1, 3, 5, 10, 20, 40 or 60 minutes, and then for 2 to >48h. Clinical signs and rectal temperature were evaluated daily in each guinea. Blood samples were collected at 21 days after infestation, and tested for presence of anti-R. rickettsii antibodies. All removed ticks in all groups showed to contain rickettsial DNA by PCR. According to the results, unfed nymphs of R. rickettsii-infected A. aureolatum ticks must feed for a minimum of 12 hours to transmit the bacterium to the vertebrate host; unfed R. rickettsii-infected adult ticks must feed for a minimum of 10 hours for transmission to occur, while previously fed adult ticks must feed for a minimum of 10 minutes to transmit R. rickettsii to vertebrate hosts, using guinea pigs as experimental model.
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Hyperthermia & cytokines in the neonatal rat.January 1999 (has links)
Wong Yin. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 1999. / Includes bibliographical references (leaves [110]-126). / Abstracts in English and Chinese. / ABSTRACT --- p.VI / ACKNOWLEDGEMENTS --- p.X / GLOSSARY --- p.XI / Chapter CHAPTER 1 --- INTRODUCTION AND LITERATURE REVIEW --- p.1 / Chapter 1.1 --- Sudden infant death syndrome --- p.1 / Chapter 1.1.1 --- Definition --- p.1 / Chapter 1.1.2 --- Epidemiology of sudden infant death syndrome --- p.1 / Chapter 1.1.3 --- Pathologic findings --- p.5 / Chapter 1.1.4 --- Theories of causation --- p.6 / Chapter 1.1.5 --- Associations of SIDS with temperature and hyperthermia --- p.8 / Chapter 1.1.6 --- Associations of sudden infant death syndrome with infection --- p.11 / Chapter 1.1.7 --- Association of sudden infant death syndrome with sleep state --- p.13 / Chapter 1.2 --- Overview of cytokines --- p.15 / Chapter 1.2.1 --- Definition --- p.15 / Chapter 1.2.2 --- Classification of cytokines --- p.15 / Chapter 1.2.3 --- Biological activities --- p.16 / Chapter 1.2.4 --- Cytokines and temperature --- p.20 / Chapter 1.2.5 --- Cytokines and infection --- p.22 / Chapter 1.2.6 --- Cytokines and smoking --- p.23 / Chapter 1.2.7 --- Cytokines and sleep/arousal --- p.23 / Chapter 1.3 --- Hypothesis and aims of the study --- p.27 / Chapter CHAPTER 2 --- MATERIALS AND METHODS --- p.28 / Chapter 2.1 --- Overview of methods in piglet experiments --- p.28 / Chapter 2.2 --- Pilot study design --- p.30 / Chapter 2.2.1 --- Study Groups --- p.30 / Chapter 2.2.2 --- Temperature controller --- p.33 / Chapter 2.2.3 --- PowerLab system --- p.34 / Chapter 2.2.4 --- Experimental set up --- p.36 / Chapter 2.2.5 --- Provisional ethical approval --- p.36 / Chapter 2.3 --- Problems and results of pilot experiments --- p.37 / Chapter 2.3.1 --- What is baseline body temperature of neonatal rat? --- p.38 / Chapter 2.3.2 --- What type of anaesthesic agent to use? --- p.39 / Chapter 2.3.3 --- What dose of ketamine to use? --- p.40 / Chapter 2.3.4 --- Dilution of ketamine --- p.41 / Chapter 2.3.5 --- Temperature calibration --- p.41 / Chapter 2.3.6 --- What is optimal neonatal rat age to use? --- p.44 / Chapter 2.3.7 --- Which method of blood collection to use? --- p.45 / Chapter 2.3.8 --- What method to raise body temperature? --- p.47 / Chapter 2.3.9 --- Summary results --- p.48 / Chapter 2.4 --- Final study design --- p.49 / Chapter 2.4.1 --- Study animal --- p.49 / Chapter 2.4.2 --- Final Study Groups --- p.50 / Chapter 2.4.3 --- Final ethical approval --- p.56 / Chapter 2.4.4 --- Muramyl dipeptide --- p.56 / Chapter 2.4.5 --- Recalibration of Temperature Controller --- p.57 / Chapter 2.4.6 --- Data collection --- p.58 / Chapter 2.4.7 --- Blood collection and Storage --- p.58 / Chapter 2.4.8 --- Study timetable --- p.59 / Chapter 2.5 --- Cytokines analysis --- p.59 / Chapter 2.5.1. --- Methods of Quantitative Enzyme Immunoassay --- p.59 / Chapter 2.5.2 --- Base theories of Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) --- p.60 / Chapter 2.5.3 --- Procedure for cytokines assay --- p.61 / Chapter 2.6 --- Histology --- p.65 / Chapter 2.6.1. --- Macroscopic --- p.65 / Chapter 2.6.2. --- Microscopic --- p.65 / Chapter 2.7 --- Data handling and statistical analysis --- p.66 / Chapter CHAPTER 3 --- RESULTS --- p.67 / Chapter 3.1 --- Group (body weight) characteristics --- p.67 / Chapter 3.2 --- Serum concentration of IL- 6,IL-1 β --- p.69 / Chapter 3.3 --- Temperature --- p.78 / Chapter 3.4 --- Mortality rate --- p.80 / Chapter 3.5 --- Cardio-respiratory parameters --- p.85 / Chapter 3.6 --- Macroscopic findings at postmortem --- p.87 / Chapter 3.7 --- Histology --- p.91 / Chapter CHAPTER 4 --- DISCUSSION --- p.96 / Chapter 4.1 --- Study Model --- p.96 / Chapter 4.11 --- Core temperature of newborn rat --- p.95 / Chapter 4.12 --- Temperature calibration --- p.97 / Chapter 4.13 --- Respiratory and pulse rate measurements --- p.93 / Chapter 4.14 --- Measurement of sleep state --- p.99 / Chapter 4.2 --- Animal age and weight --- p.99 / Chapter 4.3 --- Cytokines response to heating --- p.101 / Chapter 4.4 --- Cytokine response to MDP --- p.104 / Chapter 4.5 --- "Hyperthermia, MDP and mortality" --- p.106 / Chapter 4.6 --- Further study --- p.107 / Chapter CHAPTER 5 --- CONCLUSION --- p.109 / Chapter 5.1 --- Small animal model of hyperthermia --- p.109 / Chapter 5.2 --- Hyperthermia and MDP elicit cytokine response --- p.109 / Chapter 5.3 --- Hyperthermia and MDP increase mortality rate --- p.109 / REFERENCES --- p.110 / APPENDICES --- p.A / Appendix 1: Experimental record --- p.A / Appendix 2 : Planned Study Timetable --- p.C / Appendix 3: PowerLab System --- p.E
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Pesquisa da infecção pela bactéria Rickettsia parkeri em humanos, cães, equinos, gambás (Didelphis spp) e carrapatos do gênero Amblyomma spp no município de Paulicéia, Estado de São Paulo / Research of the Rickettsia parkeri infection in humans, dogs, horses, opossuns (Didelphis spp) and Amblyomma ticks in Paulicéia municipaly, São Paulo StateSilveira, Iara 27 June 2011 (has links)
Em trabalho recente, foi encontrada a infecção de 9,7% da população de Amblyomma triste por Rickettsia parkeri, agente etiológico de riquetsiose humana, na várzea do Rio Paraná, no município de Paulicéia. Desta forma o presente trabalho busco a soroprevelência de anticorpos anti-R. parkeri em humanos, cavalos, cães e gambás; e a prevalência de infecção por R. parkeri em ectoparasitas e diferentes áreas do local. Os carrapatos adultos e ninfas coletados foram identificados com chaves específicas e as larvas por técnicas moleculares (PCR para gene 16S rRNA mitocondrial, seguido de sequenciamento). Também foi feito o teste de presença de DNA de Rickettsia. Amostras de soro sanguineo de cães, cavalos e humanos foram analisadas pela técnica de reação de imunoflurescência indireta, para a pesquisa de anticorpos anti-R. rickettsii, R. parkeri, R. bellii, R. amblyommii, R. riphicephalii e R. felis. De 1699 carrapatos coletados, a maioria (1511) foi Amblyomma. Cajennense. Os demais pertenciam às espécies A. coelebs (6), A. triste (2), A. dubitatum (114), Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55), Dermacentor nitens (10) e Amblyomma rotundatum (1). Somente 2 ninfas da espécie A. coelebs estavam infectadas com Rickettsia, com sequências 99% de identidade para o gene ompA R. amblyommii. Dos soros de humanos coletados 25 foram negativos e somente um apresentou títulos ≤64 para R. parkeri e R. rickettsii. De 140 soros dos equinos, 24% apresentou anticorpos anti-Rickettsia, com títulos variando de 64 a 1024, sendo que nove amostras tinham títulos anti-R. parkeri pelo menos quatro vezes maior que os para demais espécies de Rickettsia, indicando a R. parkeri como provável antígeno homólogo. Em 55 amostras de cães 7,7% apresentaram anticorpos anti-Rickettsia, com títulos variando de 64 a 256. Para duas amostras a R. parkeri foi o provável antígeno homólogo. Analisando os questionários epidemiológicos dos eqüinos, juntamente com os resultados sorológicos, a regressão logística indicou associação estatisticamente significante entre a presença de anticorpos anti-Rickettsia com as varáveis independentes (i) acesso à várzea (ii) e tempo de residência na região, os quais podem ser considerados fatores de risco para rickettsiose na região estudada. Foram capturados quatro gambás (Didelphis albiventris) e todos tinham anticorpos para R. parkeri, R. rickettsii, R. amblyommii e R. rhipicephalii, porém sem variação de pelo menos quatro vezes entre os títulos. Os gambás estavam infestados com ninfas A. cajennense e A. coelebs, todas negativas para o PCR para Rickettsia. Em vista destes resultados pode-se dizer que os animais domésticos e os gambás estiveram em contato com bactérias do gênero Rickettsia na região estudada, onde a várzea parece ser a principal foco de carrapatos infectados. / In recent work, 9.7% of the Amblyomma triste of the marsh by the Paraná River in Paulicéia, State of São Paulo, was found infected with Rickettsia parkeri, the etiological agent of spotted fever rickettsiosis in humans. Based on this report, the present study aimed to determine soroprevelence of anti-R. parkeri antibodies in humans, horses, dogs and opossuns, and the prevalence of rickettsial infection in ectoparasites, in different areas of Paulicéia. While ticks were identified by using current morphological Keys for adults and nymphs, larva were identified to species by molecular methods (PCR targeting the mitochondrial 16S rRNA gene followed by DNA sequencing). Ticks were tested by PCR for the presence of Rickettsia DNA. Animal and human sera samples were tested by immunofluorescence assay (IFA) for the presence of antibodies reactive to R. rickettsii, R. parkeri, R. belli, R. amblyommii, R. riphicephalii and R. felis. From 1699 collected ticks, a vast marjority (1511) was Amblyomma. cajennense. The remaining were the especies A. coelebs (6), A. triste (2), A. dubitatum (114), Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55), Dermacentor nitens (10) and Amblyomma rotundatum (1). Only two nymphs of A. coelebs were found infected by Rickettsia, yielding DNA sequences 99% identical to the gene ompA of R. amblyommii. 25 of human sera collected were negative, except for one for one that showed endpoint titer ≤64 to both R. parkeriand R. rickettsii. Among horses, 24% sera contained anti Rickettsia antibodies, with titles ranging from 64 to 1024, nine samples showed anti-R. parkeri titles at least four times higher than the remaining Rickettsia species, indicating that these animals had been infected by R. parkeri. For 55 dogs, 7.7% anti Rickettsia antibodies, with endpoint titles ranging from 64 to 256. For two canine serum R. parkeri was considered the possible agent responsible for the infection. Through statistical analyses of the serological results with independent variables, the presence of seropositive horses was significantly associated with (i) grazing in the marsh (ii) and being for more than 8.5 years in the region; these two independent variables were considered to be risk factors for rickettsiosis in the study region. A total of four opossums (Didelphis albiventris) were captured. All four had antibodies reactive to R. parkeri, R. rickettsia, R. amblyommii and R. rhipicephalii, however, with less than 4-fold differences between endpont titers to different Rickettsia species. Opossums were found infested by nymphs of A. cajennense and A. coelebs, all negative to Rickettsia by PCR. Based in these results, it is concluded that domestic animals and opossums had been in contact with Rickettsia of the spotted fever group in the study region, where the marsh area seems to be the main focus of Rickettsia-infected ticks
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Hipotermia na sepse: desenvolvimento natural e valor biológico. / Hypothermia in sepsis: natural development and biological value.Fonseca, Monique Thaís Costa 09 October 2017 (has links)
A sepse é sempre acompanhada de mudanças na temperatura corporal, seja esta febre ou hipotermia. O presente trabalho tem como objetivos principais (1) caracterizar o curso temporal de hipotermia em um grupo raro de pacientes sépticos; (2) desenvolver um modelo experimental bem controlado de sepse grave monobacteriana e; (3) estudar mecanicamente como o pulmão é preservado na sepse frente à virada de febre para hipotermia. Nossos resultados mostraram, pela primeira vez, que a hipotermia em pacientes sépticos é um fenômeno transitório, não terminal. Ainda desenvolvemos um modelo experimental de sepse grave, no qual observamos que a hipotermia provoca a reprogramação das principais células envolvidas na resposta inflamatória. Essas mudanças favorecem o hospedeiro, pois induzem diminuição do infiltrado inflamatório e manteve a infecção controlada. Logo, podemos concluir que a hipotermia é um fenômeno transitório, auto-limitante e não terminal, diferente da resposta desregulada e progressiva que se acreditava existir. / Sepsis is always accompanied by changes in body temperature, whether it is fever or hypothermia. The present study has as main objectives (1) to characterize the temporal course of hypothermia in a rare group of septic patients; (2) to develop a well-controlled experimental model of severe monobacterial sepsis and; (3) to mechanically study how the lung is preserved in the sepsis in the face of the onset of fever for hypothermia. Our results showed, for the first time, that hypothermia in septic patients is a transitory, non-terminal phenomenon. We have also developed an experimental model of severe sepsis, in which we observed that hypothermia causes reprogramming of the main cells involved in the inflammatory response. These changes favor the host, as they induce a decrease in the inflammatory infiltrate and kept the infection under control. Therefore, we can conclude that hypothermia is a transitory phenomenon, self-limiting and not terminal, different from the deregulated and progressive response that was believed to exist.
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Efeito da dipirona, 4-MAA e 4-AA sobre a resposta febril induzida pelo LPS e seus mediadores em ratos / Effect of dipyrone, 4-MAA and 4-AA on LPS fever-induced and its mediators in ratsQueiroz, Marina Milhomens de 30 June 2016 (has links)
A dipirona é uma pró-droga com potente atividade antipirética e analgésica. Vários trabalhos mostram que assim como a indometacina, a dipirona reduz a resposta febril induzida pela endotoxina de E. coli, o LPS. Entretanto, a dipirona reduz respostas febris que são insensíveis a indometacina como a resposta febril induzida pela ET-1 e pelo vTs. Também foi demonstrado o efeito antipirético da dipirona sobre a resposta febril induzida por mediadores envolvidos na febre induzida pelo LPS. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito antipirético da dipirona com o efeito de seus principais metabólitos ativos, 4-MAA e 4-AA, sobre a resposta febril induzida por citocinas, prostaglandinas, CRF e AEA. Nossos resultados mostraram que nas doses utilizadas, tanto a dipirona (120 mg/kg, i.p.) quanto os metabólitos 4-MAA e 4-AA (90 mg/kg, i.p.) não alteraram a temperatura corporal basal dos animais. Na febre induzida pelo LPS (50 µg/kg, i.p.), apenas o 4-MAA foi capaz de abolir a resposta enquanto que a dipirona e o 4-AA reduziram apenas a fase inicial. O tratamento com dipirona, 4-MAA e 4-AA foi efetivo para reduzir a resposta febril induzida após injeção i.c.v. de IL-6 (300 ng/rato), TNF-? (250 ng/rato) e PGF2? (750 ng/rato). Na febre induzida pela IL-1? (3,12 ng/rato, i.c.v.), apenas a dipirona e o 4-MAA inibiram esta resposta, enquanto que o 4-AA reduziu a febre apenas até a 2ªh. Também demonstramos que a redução da concentração de PGE2 no hipotálamo não está diretamente relacionada com o efeito antipirético desses fármacos, pois animais tratados com 4-AA apresentaram redução da concentração de PGE2 sem significante redução da resposta febril. Dipirona, 4-MAA e 4-AA não reduziram a resposta febril induzida pela PGE2 (250 ng/rato, i.c.v.) e CRF (5 µg/rato, i.c.v.). Entretanto animais estimulados com CRF apresentaram hipotermia quando tratados com 4-MAA e 4- AA. Nos animais estimulados com AEA (10µg/rato, i.c.v.), apenas o 4-MAA foi capaz de abolir a resposta febril, enquanto que a dipirona e 4-AA reduziram apenas o início desta resposta. Os resultados apresentados sugerem que, dependendo do estímulo, a dipirona, 4- MAA e 4-AA podem, além de inibir a síntese de PGE2, inibir a síntese/liberação de CRF e/ou opióides endógenos. / Dipyrone is a pro-drug with potent antipyretic and analgesic activity. Several studies show that as indomethacin, dipyrone reduces fever induced by endotoxin of E. coli, LPS. However, dipyrone reduces febrile responses that are insensitive to indomethacin as the fever induced by ET-1 and vTs. It has also been demonstrated the antipyretic effect of dipyrone on fever induced by pyrogenic mediators involved in LPS-induced febrile response. The aim of this study was to compare the antipyretic effect of dipyrone with the effect of its major active metabolites 4-MAA and 4-AA, on febrile response induced by cytokines, prostaglandins, CRF and AEA. Ours results showed that at the doses used, both dipyrone (120 mg/kg, i.p.) and 4-MAA e 4-AA (90 mg/kg, i.p.) did not alter basal body temperature of the animals. In LPS-induced fever (50 µg/kg, i.p.) only 4-MAA abolished the fever while dipyrone and 4-AA reduced only the initial phase. Pre-treatment with dipyrone, 4-MAA and 4-AA reduced the febrile response induced after i.c.v. injection of IL-6 (300 ng/rat), TNF-? (250 ng/rat) and PGF2? (750 ng/rat). The fever induced by IL-1? (3.12 ng/rat, i.c.v.) was reduced only by dipyrone and 4-MAA while 4-AA reduced only until the second hour. We also demonstrated that the reduction of PGE2 concentration in hypothalamus is not directly related to the antipyretic effects without significant reduction of fever response. Dipyrone, 4-MAA and 4- AA did not reduced the febrile response induced by PGE2 (250 ng/rat, i.c.v.) and CRF (5 µg/rat, i.c.v.). Though animals stimulated with CRF showed hypothermia when treated with 4-MAA and 4-AA.In animals injected with anandamide (10 µg/rat, i.c.v.), only 4-MAA abolished the fever response, and dipyrone and 4-AA only reduced the beginning of this response. These data suggest that, depending on stimulus, dipyrone, 4-MAA and 4-AA can, besides inhibiting PGE2 synthesis, inhibit synthesis/release of CRF and/or endogenous opioids.
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