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E aí a porta fechou... o impacto da informação na internação compulsória em unidade de terapia intensiva adulto para o familiar do paciente / Then the door has closed... the impact of information on adult compulsory hospitalization in an intensive care unit to the patient s familyFonseca, Rosane Gutman Lacombe da 20 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The Intensive care unit (ICU) joins the advances and excellence of both technological and human resources inside the hospital environment. At the ICU, patients, as well as their families and the health team attempt to activate life. However, being at the ICU might cause an emotional breakdown to all people involved. This qualitative research aimed to understand the family members impact after receiving the news informing that their beloved will be inpatient at the ICU. The research was analyzed, through the point of view of the Systemic Theory and also the Attachment Theory. Fifteen families, chosen by convenience, voluntarily took part on this research. A semi structured interview was used in order to understand the following themes: first physical and mental reactions occurred by the ICU confinement notification; cognitive and emotional concept of ICU; the family s daily routine rearrangement due to the ICU confinement; the importance of the support network; the information about the patient s health diagnosis and prognosis offered by the medical team; breaking the link between the family members in the moment of the ICU entrance; the attentive hearing to comfort the family. The results showed that the family members go through a stress condition, they face the uncertainty about the ICU being a place of patients death or recovery. They need subjectively and objectively the network support as well as the patient s health condition, they receive the benefit of the medical team s solidarity posture, and the suffering level from breaking the link depends on the type of family-patient attachment / A unidade de terapia intensiva (UTI) congrega os avanços e a excelência dos recursos tecnológicos e humanos dentro do ambiente hospitalar. Na UTI, pacientes, seus familiares e equipe de saúde almejam habilitação à vida. No entanto, estar na UTI, muitas vezes provoca um desgaste emocional em todos os envolvidos. Esta pesquisa qualitativa teve como objetivo compreender o impacto pelo familiar do paciente, após o comunicado do médico que seu ente seria internado na UTI. A pesquisa foi analisada, com o olhar da Teoria Sistêmica e com a fundamentação da Teoria do Apego. Participaram voluntariamente desta pesquisa, quinze familiares, escolhidos por conveniência. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada, que permitiu compreender os seguintes temas: primeiras reações físicas, psíquicas e comportamentais, advindas da notificação de internação em UTI; conceito cognitivo e afetivo de UTI; o rearranjo da rotina diária da família em função da internação em UTI; a importância das redes de apoio; a informação sobre o estado de saúde, diagnósticos e prognósticos do paciente oferecida pela equipe de saúde; o rompimento do vínculo entre paciente e familiares no momento da entrada na UTI; a escuta atenciosa como acolhimento para o familiar. Os resultados mostraram que os familiares passam por uma condição de estresse, deparam-se com a incerteza de UTI como local de morte ou recuperação do paciente. Necessitam subjetiva e objetivamente das redes de apoio e de informação sobre o estado de saúde do paciente, são beneficiados pela postura solidária dos membros da equipe, e que o grau do sofrimento pelo rompimento do vínculo é modulado pelo tipo de apego paciente-familiar
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Reabilitação fonoaudiológica da disfagia em Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional / Rehabilitation of dysphagia in Multiprofissional Team Nutrition TherapyMaria, Samylla Lopes de Santa 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Multidisciplinary Team of Nutritional Therapy (EMTN) is
mandatory in Brazilian hospitals for determination of ANVISA (SVS / MS No. 337).
The EMTN is defined as a formal group consisting of at least one of the following
professionals: doctor, nutritionist, nurse and pharmacist. The inclusion of this team
speech therapy is optional, although specific speech therapy function in
rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, affecting a significant number of
patients receiving care of the EMTN. Furthermore, the speech therapy also
participates in the diagnosis of other swallowing disorders, functional evaluation by
defining and performing the treatment in order to enable or re-enable compensate
and / or adjust the oral functions affected. OBJECTIVE:To describe and analyze
the speech therapy in the rehabilitation of dysphagia frames in patients under the
care of the EMTN. METHOD: This is a quantitative and descriptive study. The
sample was composed for convenience from the flow of patients in the Hospital of
the EMTN (within 60 days) diagnosed with neurogenic oropharyngeal dysphagia
or mecânica oropharyngeal dysphagia with severe degree and use of alternative
route to power. RESULTS: 32 patients were analyzed, with a mean age of 72.9
years (SD = 12.7). The most frequent medical diagnosis was a progressive
neurological disease with 46.9%. The speech diagnosis of progressive neurogenic
oropharyngeal dysphagia was the most frequent, with 50%. When comparing the
speech therapy markers for dysphagia, evaluation, and hospital discharge, there
was statistical significance ranging from p = <0.001 to 0.049. There was a
reduction in cases of pneumonia, from 54.1% to 3.1%, as well as statistically
significant association between the prognosis of speech therapy Release Oral
(LVO) with 68.2% of diet for Oral (VO) in high. As for dietary at discharge is noted
that the markers present status of improvement, with statistical significance
especially for patients with unique diet orally high. In relation to the types of diet, it
was observed that patients with neurogenic progressive dysphagia received high
with the highest rate for modified diet (63.6%) and there was improvement in
severe status markers for appropriate and especially in patients with mild diet solid
at hospital discharge.
CONCLUSION: the rehabilitation of dysphagia in patients followed by the EMTN
was effective: 65.6% of the patients returned to power for VO exclusively for food
or pleasure. This result depended on speech therapy, but from the multi and interaction
in EMTN, according to which leverage up the performances of each
professional specialty involved / A Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) é
obrigatória nos hospitais brasileiros por determinação da ANVISA (Portaria
SVS/MS nº 337). A EMTN é definida como um grupo formal constituído por, pelo
menos, um dos seguintes profissionais: médico, nutricionista, enfermeiro e
farmacêutico. A inclusão do fonoaudiólogo nessa equipe é opcional, embora seja
função específica do fonoaudiólogo a reabilitação das disfagias orofaríngeas, que
acometem um número relevante dos pacientes que recebem os cuidados da
EMTN. Além disso, o fonoaudiólogo também participa do diagnóstico de outras
alterações de deglutição, por meio de avaliação funcional, definindo e realizando
o tratamento a fim de habilitar ou reabilitar, compensar e/ou adaptar as funções
orais afetadas. OBJETIVO: Descrever e analisar a intervenção fonoaudiológica
na reabilitação de quadros disfágicos em pacientes sob os cuidados da EMTN.
MÉTODO: Trata-se de estudo quantitativo e descritivo. A amostra foi composta,
por conveniência, a partir do fluxo de pacientes na EMTN do Hospital (no período
de 60 dias) com diagnóstico de Disfagia Orofaríngea Neurogênica ou Disfagia
Orofaríngea Mecânica com grau grave e uso de via alternativa para alimentação.
RESULTADOS: Foram analisados 32 pacientes, com média de idade de 72,9
anos (dp=12,7). O diagnóstico médico mais frequente foi a doença neurológica
progressiva com 46,9%. O diagnóstico fonoaudiológico de disfagia orofaríngea
neurogênica progressiva foi o mais frequente, com 50%. Quando comparados os
marcadores fonoaudiológicos para disfagia, na avaliação e na alta hospitalar,
observou-se significância estatística com variação de p = <0,001 a 0,049. Houve
redução nos quadros de pneumonias, de 54,1% para 3,1%, assim como
associação estatisticamente significativa entre o prognóstico da fonoaudiologia de
Liberação de Via Oral (LVO) com 68,2% de dieta por Via Oral (VO) na alta.
Quanto a via alimentar na alta hospitalar nota-se que os marcadores apresentam
melhora de status, com significância estatística sobretudo para pacientes com
dieta exclusiva por VO na alta. Em relação aos tipos de dieta, observou-se que
pacientes com disfagia neurogênica progressiva receberam alta com índice maior
para dieta modificada (63,6%), assim como houve melhora de status dos
marcadores de grave para adequado e leve principalmente em pacientes com
dieta sólida na alta hospitalar. CONCLUSÃO: a reabilitação fonoaudiológica da
disfagia, em pacientes acompanhados pela EMTN, foi eficaz: 65,6% dos
pacientes retornaram a alimentação para VO de forma exclusiva ou por prazer
alimentar. Tal resultado dependeu do trabalho fonoaudiológico, mas a partir da
ação multi e interprofissional na EMTN, em função da qual potencializam-se as
atuações de cada especialidade profissional envolvida
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A atuação da enfermeira na UTI neonatal: entre o ideal, o real e o possível / The role of nurse in the NICU: between the ideal, the real and the possibleMontanholi, Liciane Langona 15 December 2008 (has links)
O recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) necessita de cuidados específicos para o seu desenvolvimento saudável, tornando essencial o cuidado prestado pelo enfermeiro. Este estudo teve como objetivos conhecer e compreender a vivência da enfermeira na UTI neonatal e apreender o típico de vivência dessa profissional em ações na UTI neonatal. Optou-se pela abordagem qualitativa, com enfoque da Fenomenologia Social, tendo como base as questões norteadoras: Fale-me do seu dia-a-dia na UTI neonatal. Como você realiza o cuidado direto ao recém-nascido? Além das atividades que você já desenvolve, há alguma outra atividade que gostaria de realizar aqui na UTI neonatal? Identificaram-se categorias concretas do vivido, emergidas dos discursos, as quais foram interpretadas, segundo o referencial de Alfred Schütz. O tipo vivido da enfermeira que atua em UTI neonatal é: aquela que desenvolve ações do dia-a-dia, gerenciando a unidade e a assistência de enfermagem, prestando alguns cuidados diretos ao recém-nascido em situações específicas ou nos cuidados de alta complexidade, atendendo às necessidades dos pais dos recém-nascidos. Algumas enfermeiras, apesar de conviver com vários fatores intervenientes como a inadequada relação funcionário/recém-nascido, a deficiência de equipamentos e materiais, a sobrecarga de trabalho administrativo, a falta de cursos de aprimoramento para aperfeiçoar o cuidado direto ao recém-nascido, a presença de estímulo sonoro na unidade e a dificuldade do trabalho em equipe, sentem-se satisfeitas com sua atuação e com a melhora do recém-nascido. Outras enfermeiras manifestam insatisfação com seu trabalho, sentem-se desvalorizadas e sem autonomia. As enfermeiras têm expectativas quanto ao seu trabalho. Visualizam mudanças, como cursos de aprimoramentos, implantação de protocolos de cuidados, humanização entre a equipe de trabalho e a diminuição do trabalho administrativo. Observou-se a necessidade de adequar a quantidade e a qualidade dos recursos humanos de enfermagem nas UTIs neonatais e de ressignificar as práticas de cuidados das enfermeiras. Ademais, a criação de protocolos, a educação permanente, a qualificação para o manejo dos recursos tecnológicos e a prática de enfermagem baseadas em evidências científicas são fatores que, além de possibilitar aos profissionais que prestem um cuidado de boa qualidade, favorecem a autonomia profissional nas tomadas de decisões / The newborn at NICU (Newborn Intensive Care Unit) needs specific cares to his health development and nurses cares is essential. The goal of this research is to understand the nurse experience at NICU and to comprehend what is typical about these professionals. We choose a qualitative design, according to the Social Phenomenology approach based on the following guiding questions: Tell me about your job at NICU. How do you do the direct care of the newborn? Besides the work you do, would you like to do another tasks at NICU? Based on the nurses discourse, concrete categories were identified which express significant aspects of the experience. This categories were interpreted according to the reference framework of Alfred Schütz. The type experienced by the nurse at NICU was: those who develop day by day tasks, manage the unit and the nurses care, take some direct cares of the newborn in specific situation or in complex cares and take care of newborn parents. Some nurses, in spite of some intervenient factors like inappropriate nurse/newborn relation, deficiency of materials, work administrative overload, lack of training to care of newborn, the noise at NICU, the hardness of work as a team, are satisfied with their work and the getting better of the newborn. Other nurses are not satisfied with their job. They fell their selves disregarded and without autonomy. The nurses have some expectations about their job. They can see possible changes like improvement courses, implementation of care protocols, humanization of the team work and less administrative tasks. We observe the necessity to adapt the amount and quality of nurse team in NICU, and give a new concept of nures´s care. Furthermore, new protocols of care, permanent education, training to technological devices and a evidence based nursing increases the quality of care and promote professional autonomy
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Associação do red blood cell distribution width (RDW) com readmissão e mortalidade de pacientes críticos na unidade de terapia intensivaTonietto, Tiago Antônio January 2016 (has links)
Introdução: O Red blood cell distribution width (RDW) é um preditor de mortalidade em pacientes criticamente enfermos. A associação do RDW na alta da UTI com o risco de readmissão à UTI não é conhecida. Nós fizemos este estudo com o objetivo de investigar a associação entre a presença de anisocitose na alta da UTI e o risco de readmissão à UTI ou óbito inesperado na enfermaria. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo que incluiu 813 pacientes com alta da UTI para a enfermaria em um hospital terciário de Porto Alegre, Brasil. A variável de interesse foi o RDW coletado no momento da alta da UTI. Anisocitose foi definida como RDW > 16%. Desfechos de interesse foram readmissão à UTI, óbito inesperado na enfermaria e óbito hospitalar. Hazard ratios (HR) foram estimadas usando o Modelo de Riscos proporcionais de Cox. Variáveis com P < 0.1 na análise univariada foram incluídas na análise multivariada para ajuste. Resultados: Anisocitose na alta da UTI está independentemente associada com readmissão à UTI ou óbito inesperado na enfermaria (HR: 1,682; IC 95% 1,219 – 2,322; P = 0,002). Outras variáveis associadas com este desfecho foram: idade, escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) na alta da UTI e traqueostomia. Resultados significativos semelhantes foram obtidos após exclusão dos óbitos inesperados na enfermaria (HR: 2,031; IC 95% 1,428 – 2,889; P< 0,001) e para óbito hospitalar (HR: 1,716; IC 95% 1,141 – 2,580; P = 0,01). Conclusões: Anisocitose no momento da alta da UTI está independentemente associada com readmissão à UTI e óbito hospitalar. / Introduction: Red blood cell distribution width (RDW) is a predictor of mortality in critically ill patients. The relationship between the RDW at ICU discharge and the risk of ICU readmission is unknown. The purpose of this study was to investigate the association between the presence of anisocytosis at ICU discharge and the risk of ICU readmission or unexpected death in the ward. Methods: This retrospective cohort study included 813 patients discharged alive from the ICU to the ward in a tertiary hospital in Porto Alegre, Brazil. The target variable was the RDW collected at the time of ICU discharge. Anisocytosis was defined as an RDW > 16%. Outcomes of interest included readmission to the ICU, unexpected death in the ward and in-hospital death. Hazard ratios (HR) were estimated using the Cox proportional hazards model. Variables with a value of P < 0.1 in the univariate analysis were included in the multivariate analysis for adjustment. Results: Anisocytosis at ICU discharge was independently associated with readmission to the ICU or unexpected death in the ward (HR: 1.682; 95% CI 1.219-2.322; P = 0.002). Other variables associated with this outcome included age, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) score at ICU discharge and tracheostomy. Similar significant results were obtained after the exclusion of unexpected deaths in the ward (HR 2.031; CI 1.428 – 2.889; P < 0.001) and for in-hospital deaths (HR 1.716; 95% CI 1.141-2.580; P = 0.01). Conclusions: Anisocytosis at ICU discharge is independently associated with ICU readmission and in-hospital death.
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Associação entre a degradação muscular e a força muscular em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico / Association between muscle wasting and muscle strength in patients who developed severe sepsis and septic shockRodrigo Cerqueira Borges 02 April 2018 (has links)
INTRODUÇÂO: A sepse representa aproximadamente 25% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e com taxas de mortalidade de 20 a 40%. Além disso, os pacientes sépticos podem apresentar aguda e tardiamente disfunções de órgãos e alterações da musculatura esquelética comprometendo a recuperação na UTI e, posteriormente, a sua saúde relacionada à qualidade de vida. Atualmente, a ultrassonografia tem demonstrado ser uma ferramenta capaz de avaliar a degradação da musculatura esquelética em pacientes críticos. Em pacientes sépticos não se estudou a relação de degradação muscular com testes clínicos de força muscular e aferições bioquímicas. OBJETIVOS: Quantificar a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular a beira leito em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico. Avaliar associação entre a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular em pacientes sépticos. MÉTODOS: Coorte prospectiva que avaliou 37 pacientes na UTI com sepse grave ou choque séptico. A medida da área de secção transversa do reto femoral foi realizada através da ultrassonografia no dia seguinte ao início da sepse e acompanhada durante a internação. Os pacientes foram submetidos a testes clínicos de força muscular (escala do Medical Research Council e a força de preensão palmar) à medida que pudessem compreender comandos verbais. Amostras de sangue foram coletadas para análise de enzimas e hormônio após a admissão no estudo e durante a internação. RESULTADOS: Houve um declínio da área de secção transversa do reto femoral de 5,1 (4,4-5,9)cm2 no 2° dia de UTI para 4,4 (3,6-5,0)cm2 e 4,3 (3,7-5,0)cm2 na alta da UTI e na alta hospitalar, respectivamente (p<0,05). Por outro lado, os testes clínicos de força apresentaram um aumento na escala do Medical Research Council de 48,0 (36,0-56,0) pontos para 60,0 (48,0-60,0) pontos na alta da UTI, este aumento foi mantido até a alta hospitalar em 60,0 (52,0-60,0) pontos (p < 0,05). Em relação à força de preenssão palmar os pacientes apresentavam média de 42,1±21,9 % do predito no 1° dia de avaliação e este valor aumentou para 65,9±20,3 % do predito no dia da alta hospitalar (p < 0,05). Houve uma associação da área de secção transversa do reto femoral e das avaliações clínicas de força muscular durante a permanência na UTI. Aumentos no escore de lesão orgânica (SOFA) no 3° dia e ser do sexo masculino apresentaram-se como fatores independentes para a degradação muscular, assim como, o SOFA do 3° dia com a fraqueza muscular. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que a sepse pode levar a uma degradação muscular em apenas alguns dias de UTI, associada há uma recuperação incompleta da força muscular ao longo da internação. Além disso, testes clínicos de força muscular se associaram com a degradação muscular durante a internação hospitalar / INTRODUCTION: Sepsis represents 25% of patients in the intensive care unit (ICU) with mortality rate of 20 to 40%. In addition, septic patients can present early or lately organ dysfunction and skeletal muscles alterations that reduce patient recovery and compromises health-related to quality of life. Currently, ultrasound has been shown to be a tool capable of evaluating skeletal muscle degradation in critical patients. There are no studies in septic patients about the relation of muscle degradation with clinical tests and blood biochemistry analysis. OBJECTIVES: To quantify the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength at the bedside in patients who developed severe sepsis and septic shock. To assess the association between the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength in septic patients. METHODS: Prospective cohort who evaluated 37 patients in the intensive care unit with severe sepsis or septic shock. The measurement of rectus femoris cross-sectional area was performed by ultrasonography on the day after the onset of sepsis and followed up during hospitalization. Patients underwent clinical tests of muscle strength (Medical Research Council scale and handgrip strength) as they could understand verbal commands. Blood samples were collected for enzyme and hormone analysis after admission to the study and during hospitalization. RESULTS: There was a decline in rectus femoris cross-sectional area from 5.1 (4.4-5.9) cm2 on the 2nd day of ICU to 4.4 (3.6-5.0) cm2 and 4.3 (3.7-5.0) cm2 at ICU discharge and at hospital discharge, respectively (p < 0.05). In contrast, strength tests showed an increase in the scale of the Medical Research Council from 48.0 (36.0-56.0) to 60.0 (48.0-60.0) points in ICU discharge, this increase was maintained until hospital discharge reaching 60.0 (52.0-60.0) points (p < 0.05). In relation to the handgrip strength, patients presented a mean of 42.1 ± 21.9% of predicted on the 1st day of evaluation and this value increased to 65.9 ± 20.3% of predicted on the day of hospital discharge ( p < 0.05). There was an association between the rectus femoris cross-sectional area and clinical assessments of muscle strength during ICU stay. Increases in the organic lesion score (SOFA) on the 3rd day and being male presented as independent factors for muscle degradation, as well as the SOFA of the 3rd day with muscle weakness. CONCLUSION: The study demonstrated that sepsis can lead to muscle degradation in only a few days of ICU, associated with an incomplete recovery of muscle strength throughout hospitalization. In addition, clinical trials of muscle strength were associated with muscle degradation during hospital stay
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Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro / Old people in Intensive Care UnitsMaria Angélica Ferreira Dias 14 April 2014 (has links)
O ritmo intenso do envelhecimento populacional no Brasil tem levado a questionamentos sobre o impacto das mudanças demográficas em diferentes âmbitos da Seguridade Social, dentre os quais destacamos a área da saúde e, mais especificamente, as Unidades de Terapia Intensiva. Os avanços representados pelos princípios do Sistema Único de Saúde, a criação do Estatuto do Idoso e a preocupação com os direitos humanos tornam urgentes reflexões sobre o que se coloca como desafio no atendimento médico à população idosa em UTI. Médicos intensivistas têm sua atuação marcada, dentre outros fatores, pelos sentidos que atribuem à fase da vida e a visão que têm de seus pacientes idosos. Esta pesquisa teve por objetivo compreender quais os sentidos que médicos que atuam em UTI atribuem a velho/velhice/envelhecimento e suas relações com as práticas de assistência prestada aos pacientes idosos. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de observação participante de reuniões de equipes que atuam em UTI de um hospital escola na cidade de São Paulo, e de entrevistas com médicos que compõem estas equipes. Os dados foram analisados sob a ótica Construcionista. Os resultados apontam para a existência de uma polissemia relacionada à velhice, incluindo sentidos que podem produzir práticas idadistas quando não há uma postura reflexiva dos profissionais a respeito do tema, ou quando conflitos decorrentes da complexidade que envolve o atendimento hospitalar em diferentes contextos econômicos se impõem aos profissionais, dificultando o diálogo entre os envolvidos mais diretamente na situação de internação (profissionais da saúde, pacientes, familiares, cuidadores, gestores). Essa nova realidade demográfica deve ser discutida na formação profissional, envolvendo as novas e diferentes demandas da população idosa. Relacioná-las ao respeito ao direito humano à vida e à dignidade, e aos sentidos atribuídos aos profissionais à essa fase da vida, aos velhos e ao processo de envelhecimento, bem como à forma como esses sentidos são produzidos e os seus contextos de produção, pode contribuir para que práticas de exclusão não se (re)produzam. / The intense pace of population aging in Brazil has led to questions about the impact of demographic changes on different aspects of Social Security, among which we highlight the area of health and, more specifically, the Intensive Care Units (ICU). The advances represented by the principles of the Unified Health System (SUS), the creation of the Elderly Statute and the concerns for Human Rights, have sped up reflections on what it is a challenge in the medical care to old people population in the ICU. Intensive care physicians have marked their performance, among other factors, by the meanings they attribute to this stage of life and by the vision they have of their elderly patients. This research aimed to explain which are the meanings attributed by that physicians working in ICUs to old/old people/aging, and their relationship to practical assistance provided to elderly patients. This is a qualitative research, resulting from the participatory observations of teams working at ICU in a university hospital in São Paulo, and from interviews with the physicians who take part in these teams. Data have been analyzed from the constructionist perspective. The results signalize to the existence of an age-related polysemy, including meanings that may produce ageist practices when there is a lack of reflexive posture of professionals about the subject, or when conflicts arising from the complexity that involves inpatient care in different economic contexts are imposed to professionals, impeding the dialogue among those involved more directly in the hospitalization (healthcare professionals, patients, family members, caregivers, managers). This new demographic reality should be discussed during professional training, involving new and different demands of the elderly population. Relate those demands to the respect to the human rights, to life and dignity, and to the meanings attributed by the professionals to this stage of life, to the old people and to the aging process, as well as to the way these meanings are produced and their contexts of production, can contribute to impede the re(production) of exclusionary practices.
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Histórico de Enfermagem: Manejo e Percepções de Enfermeiros no Contexto da Terapia Intensiva Pediátrica / Nursing history: nurses handling and perception in pediatric intensive therapyPinheiro, Jaynara Menezes Sousa 28 March 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-12T19:40:52Z
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Previous issue date: 2016-03-28 / The Nursing Care Systematization is the methodology used to plan, execute and The
Nursing Care Systematization is the methodology used to plan, execute and assess
the care, having as essence the care as a working organization tool, the Nursing
Process. That is operationalized by a team work, articulated and complementary,
enabling the care continuity. The Nursing Process first stage was inserted at the
Pediatric Intensive Care Unit of Maranhão Federal University Teaching Hospital in
2013. In the last two years this service has been through a plenty of work staff
alterations due to retirement, resignation and new workers hiring. This fact, associated
to matters of operation and work process, made us question: what conceptions are
revealed by the nurses about the Nursing Process and how they deal with the
assistance history operationalization? The research had as objectives: comprehend
the nurses’ conceptions about the children care Nursing Process in intensive care;
assess the registers and characterize the Nursing History handling in this Intensive
Care Unit. It was used the research mixed method combining quantitative and
qualitative research with statistical and textual analysis. For data obtainment, it was
used the participant observation and primary data collection with the 12 nurses,
supported by a questionnaire with open questions analyzed with the Content Analysis
methodological support. The research second stage was documental and
retrospective using as documental support 72 hospitalized children Nursing Histories
in the period between January and August, 2015. For the Nursing History analysis it
was used a tool made specifically for this goal, from the items of each Human Basic
Need on the same mode they are presented on the Nursing History of the research
service context. For the analysis of the Nursing History filling it was used scores which
vary from 1 to 189 points. It was classified as Terrible (1 to 66 points); Bad (67 to 100
points); Regular (101 to 145 points); Good or Great (145 or more points). On the
qualitative approach two thematic categories were built (Nursing History Valorization
and Difficulties on the Nursing History Handling) and seven subcategories (First
Contact and Bond Mobilizing Opportunity and Interactive Process; Care Planning and
Management Instrument; Individualized and Enlarged Care Strategy; Risks Security
and Minimization Resource; Nursing Valorization Instrument; Relative to Working
Process; Relative to Nursing History Structure). The qualitative results revealed the
nurses assign bureaucratic characteristics to the Nursing History, despite of
considering it contributes for the integral care, ample and resolutive on an ambivalent
construct between what they think and do as a substantial number of the analyzed
items were incomplete or blank. Regarding the Nursing History filling 47,2% were
classified as regular, 23,7% bad, 22,2% great and 6,9% terrible. The results
characterized the Nursing History handling by nurses of the pediatric intensive care
from a subjective and objective perspective of the data analysis revealing it as ambivalent, ambiguous and disqualified in terms of its filling during the nurse care
practices. / A Sistematização da Assistência de Enfermagem é a metodologia usada para
planejar, executar e avaliar o cuidado, tendo como essência o cuidar e como
ferramenta de organização do trabalho, o Processo de Enfermagem. Este é
operacionalizado por um trabalho em equipe, articulado e complementar
possibilitando a continuidade do cuidado. A primeira etapa do Processo de
Enfermagem foi implantada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital
Universitário da Universidade Federal do Maranhão em 2013. Nos últimos dois anos
esse serviço alterou o quadro funcional por aposentadoria, demissões e admissões
de novos funcionários. Esse fato, aliado a questões operacionais e do processo de
trabalho, nos fez questionar: que concepções são reveladas pelos enfermeiros sobre
o Processo de Enfermagem e como lidam com a operacionalização do histórico na
assistência? A pesquisa teve como objetivos: compreender concepções dos
enfermeiros sobre o Processo de Enfermagem no cuidado a crianças em terapia
intensiva; avaliar os registros e caracterizar o manejo do histórico de enfermagem
nessa Unidade de Terapia Intensiva. Utilizou-se o método misto de pesquisa
combinando pesquisa quantitativa e qualitativa com análises estatísticas e textuais.
Para obtenção dos dados, utilizou-se a observação participante e coleta dos dados
primários com 12 enfermeiros apoiada por questionário com perguntas abertas
analisados com apoio metodológico da Análise de Conteúdo. A segunda etapa da
pesquisa foi documental e retrospectiva utilizando 72 Históricos de Enfermagem de
crianças internadas no serviço de janeiro a agosto de 2015. Para análise, utilizou-se
instrumento construído para esse fim, a partir dos itens de cada Necessidade Básica
Humana da mesma maneira que estão apresentados no Histórico de Enfermagem do
serviço contexto da pesquisa. Para análise do preenchimento, utilizou-se escores que
variaram de 1 a 189 pontos. Foi classificado em Péssimo (1 a 66 pontos); Ruim (67 a
100 pontos); Regular (101 a 145 pontos); Bom ou Ótimo” (145 ou mais pontos). Na
abordagem qualitativa foram construídas duas categorias temáticas (Valorização do
Histórico de Enfermagem e Dificuldades para o Manejo do Histórico de Enfermagem)
e sete subcategorias (Oportunidade de Primeiro Contato e Mobilizador de Vínculo e
Processos Interativos; Instrumento para o Planejamento e Gestão de Cuidado;
Estratégia para o Cuidado Individualizado e Ampliado; Recurso para Segurança e
Minimização de Riscos; Instrumento de Valorização da Enfermagem; Relativas ao
Processo de Trabalho; Relativas a Estrutura do Histórico de Enfermagem). Os
resultados qualitativos revelaram que os enfermeiros atribuem ao Histórico de
Enfermagem características burocráticas, apesar de considerarem que o mesmo
contribui para o cuidado integral, amplo e resolutivo em um constructo ambivalente
entre o que pensam e o que fazem, pois um número considerável dos itens desse
analisados estavam incompletos ou em branco. Quanto ao preenchimento do
Histórico de Enfermagem 47,2% foi classificado como regular, 23,7% ruim, 22,2%
ótimo e 6,9% péssimo. Os resultados caracterizaram o manejo do Histórico de
Enfermagem por enfermeiros da terapia intensiva pediátrica numa perspectiva
subjetiva e objetiva da análise dos dados revelando-o como ambivalente, ambíguo e desqualificado no tocante à formalidade no preenchimento do mesmo nas práticas de
cuidado do enfermeiro.
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Manipulação de recém-nascidos pré-termo: o cenário na UTI neonatal de um hospital do interior paulista / Handling preterm infants: the scenario at the neonatal ICU of a hospital in the interior of São Paulo State.Fabíola Lima Pereira 14 December 2009 (has links)
Introdução: O progresso tecnológico nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN) possibilitou o aumento da sobrevida de recém-nascidos pré-termo (RNPT) muito imaturos. Este avanço tornou a UTIN estressante devido ao grande número de procedimentos invasivos, aos equipamentos, à presença de luz, ao ruído e à manipulação excessiva que contribuem para as alterações no desenvolvimento dos prematuros. Objetivo: Descrever a manipulação a que o RNPT é submetido na UTIN de um hospital do interior paulista. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório realizado com 20 RNPT, os quais foram filmados, durante 24 horas consecutivas. As manipulações foram categorizadas em: monitoramento, terapêutica e de cuidado. Os procedimentos realizados conjuntamente foram considerados como uma manipulação na contagem da frequência de manipulações do RN. A duração foi registrada do início até o término de cada procedimento e, quando agrupado, foi considerado o momento exato do primeiro procedimento até o término do último, totalizando o período de uma manipulação em agrupamento. Resultados: Houve um total de 768 manipulações e 1.341 procedimentos, com médias de 38,4 e 67,05 respectivamente. As manipulações com apenas um procedimento (504) representaram 65,6% dos casos, e os agrupamentos contiveram de 2 a 10 procedimentos. Os profissionais foram responsáveis por 680 situações (91,8%) das manipulações contra 61 (8,2%) dos familiares. Os auxiliares de enfermagem foram os que mais manipularam os RNPT, com 597 (80%) manipulações realizadas apenas por eles e 5 manipulações auxiliando outros profissionais. A duração média do período de manipulação foi de 2 horas (h) 26 minutos (min) e 33 segundos (s). A mediana foi de 2 h 15 min 29 s e o desvio-padrão de 1 h 41 min 30 s. A duração total de tempo em que os RNPT foram submetidos à manipulação foi de 48 h 51 min, 9,37% do total de filmagem. O prematuro mais manipulado, durante as 24 horas, foi o RNPT3, com 5 h 9 min e 9 s em manipulação, e o RNPT17 foi manipulado no menor período de tempo, 53 min e 15 s. Os RNPT tiveram, em média, 19 h 28 min e 46 s sem ter sido manipulados contra 4 h 16 min 42 s de tempo de manipulação. A mediana do tempo sem manipulação foi de 19 h 44 min e 16 s e o desvio-padrão de 1 h 36 min e 53 s. O prematuro que teve o maior período sem ser manipulado, de forma ininterrupta, foi o RNPT18 com 5 horas 16 minutos e 18 segundos , e o que teve menor período máximo de descanso foi o RNPT2, com 30 min e 12 s. Conclusão: as manipulações individuais representaram a maior parte das manipulações, e, quando ocorrem os agrupamentos de cuidados, não houve uma organização dos procedimentos. Houve poucos procedimentos que visaram ao cuidado desenvolvimental. Preserva-se a manipulação com duração menor que 1 minuto, ainda que em frequências menores do que nos estudos anteriores. Ficou evidente a escassa participação da mãe e dos familiares no cuidado ao RNPT, apesar de a visita materna ser facilitada pela equipe. É necessário um envolvimento da equipe para promover maior participação dos familiares no cuidado aos RNPT. / Introduction: Technological progress at Neonatal Intensive Care Units (NICU) has allowed for increased survival of very immature preterm infants (PI). This advance has turned the NICU a stressful unit, due to the large number of invasive procedures, equipments, the presence of light, noise and excessive handling, contributing to alterations in the infants\' development. Objective: To describe the handling PI\'s are submitted to at the NICU of a hospital in the interior of São Paulo state. Method: Descriptive and exploratory study, involving 20 PI\'s who were filmed for 24 consecutive hours. The handling was categorized as: monitoring, therapeutics and care. Procedures carried out together were considering as one single manipulation in counting PI handling frequency. The duration was registered from the start until the end of each procedure and, when grouped, the exact moment when the first procedure started until the end of the last procedure totaled the group manipulation period. Results: In total, 768 manipulations and 1,341 procedures were counted, with averages amounting to 38.4 and 67.05, respectively. Manipulations involving only one procedure (504) represented 65.6% of cases, and grouped manipulations contained between 2 and 10 procedures. Professionals were responsible for 680 handling situations (91.8%), against 61 (8.2%) for relatives. Nursing auxiliaries were the professionals that most handled the PI\'s, performing 597 (80%) manipulations alone and 5 to help other professionals. The mean duration of the handling period was 2 hours (h) 26 minutes (min) and 33 seconds (s), with 2 h 15 min 29 s as the median and 1 h 41 min 30 s as the standard deviation. The total time during which PI\'s were submitted to manipulation was 48 h 51 min, i.e. 9.37% of total recordings. The most handled infant during the 24 hours was PI3, subject to 5 h 9 min and 9 s, against PI17 with the shortest handling time, 53 min and 15 s. The PI\'s mean time without handling was 19 h 28 min and 46 s, against 4 h 16 min 42 s of manipulation. The median time without manipulation was 19 h 44 min and 16 s and the standard deviation 1 h 36 min and 53 s. The infant with the longest uninterrupted period without handling was PI18, with 5 h 16 min and 18 s, against PI2 with the shortest maximum rest time, i.e. 30 min and 12 s. Conclusion: Most manipulations were individual and, when care is grouped, procedures were not organized. Few procedures were aimed at developmental care. Manipulations taking less than 1 minute still continue, although less frequently than in earlier studies. The scarce participation of mothers and relatives in PI care was evidenced, although the team facilitates maternal visits. Greater involvement by the team is needed to promote greater family participation in PI care.
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O desempenho do escore PIM2 em pacientes com câncer na UTI pediátricaBurns, André Gaffrée January 2011 (has links)
As primeiras publicações sobre o paciente pediátrico com câncer na UTI datam do final da década de 1980, e a função da UTIP (Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica) está bem estabelecida como medida de suporte nas fases da doença de maior gravidade clínica, tanto no diagnóstico inicial como durante o tratamento e suas complicações. Em virtude das peculiaridades do paciente oncológico, que reforçam a importância de verificarmos a probabilidade de óbito, foi introduzida a utilização de escores prognósticos como ferramenta de controle da qualidade assistencial e para cálculo de risco de mortalidade. Objetivo: Avaliar o desempenho (discriminação e calibração) do escore PIM2 nos pacientes com câncer na UTI Pediátrica. Determinar os fatores associados a uma chance maior de óbito. Métodos: Estudo retrospectivo, de base histórica das admissões de crianças e adolescentes com câncer na UTIP do HCPA no período de janeiro 2002 a dezembro de 2005. Resultados e conclusões: Foram estudadas 201 admissões de pacientes, com uma taxa de mortalidade geral de 19%. A discriminação do escore PIM2 (auc-ROC = 0,88; IC 0,82- 0,94; p < 0,0001), foi considerada adequada. O valor do ponto de corte para o escore PIM 2 na curva auc-ROC foi de 6,3%. Não houve uma boa calibração para os intervalos de risco do PIM2 (X²= 22,8, gl = 4, p < 0,001). As variáveis relacionadas com pior prognóstico foram: choque (Odds- Ratio, OR=6,79; IC= 2,81- 21,2), FMO (OR=4,94; IC= 1,33-18,34), leucopenia (OR= 4,65; IC= 1,58-13,6) e terapêutica com ventilação mecânica (OR= 4,1; IC = 1,11-15,04). / Introduction: The first studies on pediatric cancer patients treated in intensive care unit were published in late eighties. After that the role of pediatric intensive care unit became well established and the prognostic scores for oncologic patient were more broadly used. quality control of assistance and prognostication. Objective: Assess the performance (discrimination and calibration) in cancer patients in a tertiary Paediatric Intensive Care Unit. Describe the associated factors with the risk of mortality in these patients. Methods: Retrospective analysis of 201 admissions in Hospital Clínicas Porto Alegre Pediatric Intensive Care Unit from January, 2002, to December, 2005. Results and conclusions: 201 admissions of patients with a mortality rate of 19%. The discrimination of PIM2 score (auc-ROC = 0,88; IC 0,82- 0,94; p < 0,0001) was considered good or adequated. The threshold value (cut off point) for the PIM2 score was 6,3%, The chi- square test has no good calibration. (X²= 22,8, p < 0,001, dof = 4). The variables more related to bad outcome were: shock (OR= Odds- Ratio, OR= 6,79, CI= 2,81- 21,2)., DMO (OR= 4,94, IC= 1,33- 18,34), leucopenia (OR= 4,65, CI= 1,58-13,6) and therapeutic support with mechanical ventilation (OR= 4,1, CI= 1,11- 15,04).
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"Exposição corporal do cliente na assistência em Unidade de Terapia Intensiva: incidentes críticos relatados por enfermeiras" / "CLIENTS PHYSICAL EXPOSURE IN THE ATTENDANCE IN INTENSIVE CARE UNIT: critical incidents told by nurses"Pupulim, Jussara Simone Lenzi 28 August 2003 (has links)
O propósito desta investigação foi identificar e analisar os incidentes positivos e negativos, que envolveram a exposição corporal do cliente e a invasão da sua privacidade durante a assistência em Unidade de Terapia Intensiva, visto que para a realização de vários cuidados e procedimentos a nudez parcial ou total é inevitável. A população constitui-se de 15 enfermeiras lotadas em UTIs de atendimento ao adulto, no município de Maringá - PR. Como procedimento metodológico empregou-se a Técnica do Incidente Crítico (TIC), obtendo-se 30 relatos, 15 positivos e 15 negativos, dos quais extraíram-se 22 incidentes críticos positivos (ICP) e 30 negativos (ICN). Estes foram compilados em 6 categorias denominadas como Necessidades Básicas, Admissão e Permanência na UTI, Procedimentos Terapêuticos, Avaliação Física, Horário de Visita e Manifestação da Sexualidade. Os comportamentos da equipe de saúde extraídos dos incidentes críticos foram agrupados em 5 categorias, constituindo-se em Questão de Gênero, Proteção e Manutenção da Privacidade, Atitudes do Profissional, Orientação ao Cliente e Orientação à Equipe de Saúde. Da mesma forma, os comportamentos dos clientes identificados foram distribuídos em 3 categorias, definidas como Questão de Gênero, Proteção e Manutenção da Privacidade e Atitudes do Cliente. As conseqüências para a equipe de saúde e para os clientes oriundas dos incidentes constituíram 4 categorias, formuladas como Sentimentos Negativos, Sentimentos Positivos, Prejuízo na Qualidade da Assistência e Garantia da Qualidade da Assistência. A interpretação dos resultados evidenciou que a categoria de situação mais freqüente nos ICP foi Necessidades Básicas (21,2%) e entre os ICN foi Admissão e Permanência na UTI (15,4%). A categoria de comportamento da equipe de saúde que prevaleceu nos ICP (41,1%) e nos ICN (41,4%) foi Proteção e Manutenção da Privacidade, ao passo que a categoria de comportamento dos clientes predominante entre os ICP foi Questão de Gênero (45,1%) e nos ICN foi Proteção e Manutenção da Privacidade (59,6%). A categoria de conseqüência mais freqüente para a equipe de saúde entre os ICP foi Garantia da Qualidade da Assistência (41,1%) e para os clientes foram os Sentimentos Positivos (37,6%), evidenciando-se que prevaleceram Sentimentos Negativos nos ICN para a equipe de saúde (41,5%) e para os clientes (57,3%). Verificou-se melhor preparo da enfermagem para contornar problemas relacionados ao atendimento das necessidades básicas, porém denota-se despreparo e falta de habilidade para lidar com a maioria das situações. Constatou-se que equipe de saúde e clientes, principalmente a enfermagem, manifesta os mesmos sentimentos frente à exposição corporal do cliente durante a assistência. Evidenciou-se que os aspectos que garantem melhor qualidade à assistência para ambos são proteção da intimidade, respeito, confiança, orientação e compreensão da mesma, ao passo que as que mais prejudicam a qualidade da assistência são desproteção e invasão da intimidade, desconsideração do profissional pelo cliente e dificuldade da equipe em lidar com algumas situações. Denotam-se como fatores complicadores, a diferença de gênero entre cuidador e cliente e a disposição dos leitos nestas unidades, predispondo o cliente à exposição e dificultando o resguardo da privacidade. Emergiu a necessidade de se preparar melhor a equipe para contornar situações de conflito oriundas da exposição corporal, devendo-se considerar os aspectos sócio-culturais das pessoas envolvidas. Por fim, ressalta-se que a compreensão dos aspectos que permeiam a exposição corporal na esfera do cuidado é imprescindível quando se tem por objetivo a humanização no contexto da assistência à saúde. / This study aimed at identifying and analyzing positive and negative incidents involving clients physical exposure and the invasion of their privacy during caregiving in an Intensive Care Unit (ICU) resulting from the need of partial or total nudity for the performance of various types of care and procedures. The population consisted of 15 nurses working in the ICU for adults in the city of Maringá PR, Brazil. The Critical Incident Technique (CIT) was used as a methodological procedure, thus obtaining 30 accounts of which 15 were positive and 15 were negative. From these, 22 positive critical incidents (PCIs) and 30 negative critical incidents (NCIs) were extracted. The incidents were compiled in 6 categories: basic needs, admission and permanence in the ICU, therapeutic procedures, physical evaluation, visiting hours and sexuality manifestation. The behaviors presented by the health team which were extracted from the critical incidents were grouped in 5 categories: gender-related questions, privacy protection and maintenance, attitudes from professionals, client orientation and health team orientation. The identified clients behaviors were distributed in 3 categories defined as gender-related questions, protection and maintenance of clients privacy and attitudes. The outcomes to the health team and clients stemming from the incidents comprised four categories formulated as negative feelings, positive feelings, impairment of caregiving quality and assurance of caregiving quality. The interpretation of results showed that the most frequent situation category in the PCIs was basic needs (21.2%), whereas in the NCIs, it was admission and permanence in the ICU (15.4%). The health teams behavior category which prevailed in the PCIs (41.1%) and in the NCIs (41.4%) was privacy protection and maintenance. The predominant clients behavior category in the PCIs was gender-related questions (45.1%) and in the NCIs it was privacy protection and maintenance (59.6%). The health teams most frequent consequence category in the PCIs was assurance of caregiving quality (41.1%), and the clients was positive feelings (37.6%). It was also shown that the category negative feelings prevailed in the NCIs for the health team (41. 5%) as well as for clients (57.3%). It was verified that the nursing staff was better prepared to deal with problems related to meeting basic needs; however, lack of preparation and skills to manage most situations was also observed. It was found that the health team and clients, particularly the nursing staff, showed similar feelings concerning the clients physical exposure during caregiving. Additionally, it was shown that the aspects ensuring better caregiving quality to both were intimacy protection, respect, trust, orientation and understanding with regard to such protection, whereas those which most frequently impaired caregiving quality were lack of protection, intimacy invasion, disregard of clients by the professionals and the teams difficulty in dealing with certain situations. Gender difference between the caregiver and the client was noted as a complicating factor in addition to the arrangement of beds in the units, which predisposes the client to exposure and impairs privacy protection. The need to better prepare the health team to cope with conflict situations stemming from physical exposure arose, while the sociocultural aspects of the individuals involved must be taken into account. Finally, it is pointed out that understanding the aspects which permeate physical exposure in the realms of caregiving is essential if the humanization of health care settings is to be achieved.
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