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A representação do espaço na "Odisseia":definindo isotopias, heterotopias e utopias na Grécia antiga (séc. X-VIII a.c.)

GABRECHT, A. P. 18 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8078_Ana Penha Gabrecht.pdf: 2889127 bytes, checksum: 6bb4b93758ea2d0c7c7bd0a65aa0bef8 (MD5) Previous issue date: 2014-08-18 / A Idade do Ferro antiga (XII-VIII a.C.), na Grécia continental, configurou-se como um momento em que as comunidades estão saindo de um processo de isolamento. Após a destruição dos palácios micênicos uma série de eventos simultâneos ocorridos na virada do século XIII para o XII a.C., o mundo grego mergulha num período de aproximadamente quatro séculos entre o XII e o VIII a.C. , em que ocorre uma acentuada redução da produção material e do crescimento demográfico. Nesse momento, há também o desaparecimento dos registros escritos, o que dificulta em muito a compreensão sobre o que se passou no decurso desses séculos. Junto com a análise de elementos da Cultura Material, o pesquisador interessado nesse período da História da Grécia pode lançar mão também das duas epopeias tradicionalmente atribuídas a Homero: a Ilíada e a Odisseia. Transmitidas oralmente por uma longa cadeia de aedos e fixadas por escrito por volta dos séculos VII e VI a.C. elas transmitem importantes informações sobre as sociedades que viveram na Grécia de várias temporalidades. Estamos cientes de que as obras atribuídas a Homero são textos poéticos, todavia, acreditamos que a Literatura pode ser um importante instrumento para o historiador, uma vez que consideramos que os gêneros literários estão intimamente relacionados às condições históricas que as produziram. Sendo assim, para esta pesquisa, optamos por utilizar a Odisseia como fonte de análise por consideramos que seja posterior à Ilíada e, portanto, mais representativa dos acontecimentos da fase final da Idade do Ferro antiga. Nos referimos, em especial, aos processos de formação de novos assentamentos gregos fora da Grécia Continental, sobretudo na Península Itálica, que representaram, a nosso ver, uma reconfiguração nas formas de entender os espaços. Acreditamos que, a partir da análise de trechos da Odisseia, é possível entender os processos de formação de identidades e alteridades no mundo grego, em especial no século VIII a.C., período em que nos concentramos em nosso estudo, pois representaria um momento de grandes transformações para os gregos. Nesta pesquisa, buscamos associar os espaços descritos por Homero aos conceitos de isotopia, utopia e heterotopia provenientes do quadro teórico desenvolvido por Henri Lefebre para assim captar como se define a identidade grega.
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[pt] AS ODISSEIAS DE HOMERO E DE KAZANTZÁKIS: O EXÍLIO EM DOIS POEMAS / [en] HOMER S AND KAZANTZÁKIS ODYSSEY: EXILE IN TWO POEMS

28 June 2021 (has links)
[pt] As Odisseias de Homero e de Kazantzákis – O exílio em dois poemas abordam o tema do exílio a partir de Ulisses, um mesmo protagonista que encarna personagens dramaticamente diferentes. As duas obras escritas em épocas muito distintas, propõem mais divergências do que convergências entre as duas narrativas gregas, mas encarnam a temática capaz de manter esse personagem principal e a problemática do exílio relevante através dos tempos. A pesquisa opera uma análise da trajetória do heroico personagem Ulisses na Odisseia do lendário Homero (ca. século VIII a. C.) e na Odisseia moderna do Prêmio Nobel grego Nikos Kazantzákis (1883-1957). A tese se compõe de três capítulos. O primeiro capítulo ocupa-se dos cantos iniciais do poema homérico (cantos IV-XII), com vistas a levantar as etapas do nóstos (retorno) do herói – percurso que descreve mais do que uma série de aventuras fabulosas: desenha-se aqui um trajeto que infunde no protagonista o sentimento do exílio e algumas de suas modalizações; os demais cantos consolidam a percepção de Ulisses perante a reintegração ao seu ambiente de origem. O segundo capítulo aborda o poema de Kazantzákis a partir das divergências em relação ao modelo: o autoexílio e as inusitadas opções do herói moderno que se impõem à narrativa e à leitura. O terceiro capítulo contém uma antologia da poesia moderna e contemporânea (dos séculos XIX-XX) em que um seleto glossário do exílio, presentes nos episódios dos épicos gregos lidos em seus contrastes, é ilustrado. Através desta personagem, que vivenciou de forma superlativa a questão exílica em seu périplo, inseminou-se definitivamente a temática do exílio na literatura. O volume de versos e episódios envolvidos na análise indicou o método comparativo e uma peculiar intertextualidade, exercida a partir da divergência em relação ao poema homérico, como os critérios da abordagem dos textos (SHAW: 1973, p. 90), articulados menos entre si do que em função do tema do exílio. Questões poéticas e políticas denotam o exílio como ferramenta crítica e de reflexão sobre a contemporaneidade, levando-nos a pensar e repensar tópicos como pertencimento, fronteiras, nacionalidade e origem, ainda que a partir de um dos temas mais remotos da literatura. / [en] Homer s and Kazantzákis Odysseys – Exile in two poems addresses the theme of exile from Ulysses perspective, one and only, one protagonist who embodies dramatically different characters. The two works written at very diverse times, propose more divergences than convergences between the two Greek narratives, but they embody one thematic capable of maintaining this main character and the problem of relevant exile through the ages. The current research operates an analysis of the trajectory of the heroic character Ulysses in the Odyssey of the legendary Homer (ca. 8th century BC) and in the modern Odyssey of the Greek Nobel Prize Nikos Kazantzákis (1883-1957). The thesis has three chapters. In the first chapter, the Homeric poem deals with the set of initial songs of the epic (songs IV-XII), aiming to depict the stages of the hero s nóstos (return) - a route that describes more than a series of fabulous adventures: a path is drawn here that instills in the protagonist the feeling of exile and some of its modalities; the other chants consolidate Ulysses perception regarding his reintegration towards his original belonging. The second chapter deals with Kazantzákis poem based on divergences in relation to the model: self-exile and the unusual options of the modern hero that impose themselves on both the narrative and the reading. The third chapter contains an anthology of modern and contemporary poetry (from the 19th-20th centuries) in which a select glossary of exile, present in the episodes of Greek epics analyzed and interpreted in their contrasts, is illustrated. Through this character, who experienced the exile perils in a superlative way in his journey, the theme of exile in literature was definitively pollinated. The volume of verses and episodes involved in the analysis guided the researcher towards the comparative method and the intertextual reading as the main criterion for approaching the texts (SHAW: 1973, p. 90), articulated according to the theme of exile. Poetic and political issues in a vast production of literary works, in the theater, in the cinema as well as in the plastic arts denote exile as a critical and reflective tool about
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Alcínoo versus Odisseu na corte dos feácios: um jogo discursivo / Alcinous versus Odysseus in the Phaeacian court: a discourse game

Semêdo, Rafael de Almeida 03 October 2018 (has links)
Dos Cantos 6 a 13 da Odisseia, Homero narra a estada de Odisseu em Esquéria, a terra dos feácios. Durante a recepção de Alcínoo ao herói, uma tensão sutil se desenvolve: enquanto o anfitrião deseja descobrir a identidade de seu misterioso convidado, o herói luta para manter-se anônimo e garantir sua condução para casa. Essa tensão se desenrola num jogo de palavras sutil e elegante, no qual se digladiam o mestre da astúcia, o polúmetis Odisseu, e aquele de forte mente, alkí-nóos, o perspicaz Alcínoo. A essa disputa dou o nome de jogo do discurso. Conforme aqui defendo, tal jogo toma forma abaixo da superfície das palavras, e seus dois participantes conversam muito mais por meio do não-dito do que pelo que de fato dizem. Para que uma análise desse jogo intelectual seja possível, proponho um resgate da figura de Alcínoo, cujo nome defendo significar alkí-nóos, força-mente, como figura astuta e perspicaz, o que vai de encontro à opinião difundida de que o rei dos feácios é anódino ou pouco inteligente. Conforme argumento, ele permanece atento às manobras retóricas de seu convidado, o qual busca a todo custo tecer discursos agradáveis e proveitosos (meilíkhioi kaì kerdaléoi mûthoi), num processo que culmina com sua cartada final: a narrativa das aventuras. Alcínoo, mesmo percebendo os recursos astuciosos e manipulativos de seu convidado, rende-se a seus talentos e regozija-se com sua performance. / From Book 6 till the beginning of Book 13 in the Odyssey, Homer tells us of Odysseus sojourn in Scheria, the land of the Phaeacians. During Alcinous reception of the hero, a subtle tension develops between the two: while the host wishes to discover the identity of his mysterious guest, the hero strives to remain anonymous and secure his conveyance home. This tension unfolds in a subtle and elegant game of words in which the two oponents meet: the master of of tricks, Odysseus polúmetis, and the one of a strong mind, alkí-nóos, shrewd Alcinous. I call this contest the discourse game. As I wish to defend, such game takes place beneath the surface of words, and the participants maintain a conversation in which what remains unexpressed communicates more than what is actually said. For such an analysis to be possible, I propose to rescue Alcinous, whose name I claim to mean strength-mind, from the widespread opinion that the king is foolish or unintelligent. As I argue, he is very attentive to the rhetorical maneuvers of his guest, who is trying to fabricate pleasing and profitable speeches (meilíkhioi kaì kerdaléoi mûthoi), in a process that culminates with his final play: the narrative of the adventures. Alcinous, although detecting and understanding the crafty and manipulative purposes of his guest, surrenders to his talents as a storyteller and enjoys his performance.
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Mulheres de Homero: o caso das esposas da Odisseia / Homers women: kings wives in the Odyssey

Sais, Lilian Amadei 05 October 2016 (has links)
O presente trabalho visa a analisar um grupo específico de personagens femininas na Odisseia de Homero: as esposas de reis. Por esposas entendo as mulheres casadas (mortais) que estão vivas no momento presente da narrativa do poema, a saber: Helena, Arete e Penélope. Escolhi estudá-las de acordo com as funções que me parecem ser as mais importantes desempenhadas por elas nesse poema homérico; desse modo, dividi a pesquisa em duas partes, de acordo com esses papéis: a primeira parte consiste na análise das mulheres em cenas de hospitalidade, a segunda, em cenas de narrativas embutidas enunciadas por elas. Assim, analisarei as mulheres enquanto anfitriãs e narradoras. Em ambos os tipos de cena, faz-se presente o tema da tecelagem, que em Homero constitui tarefa exclusivamente feminina, e que também é importante para compreender as personagens femininas dentro do recorte aqui escolhido. / This study analyses a group of female characters in Homers Odyssey: kings wives. By wives, I mean married (mortal) women alive during the poems plot: Helen, Arete and Penelope. I have studied the most important functions they perform in the epos; each part of the thesis is dedicated to one of them: the first one analyses how wives act in hospitality scenes, the second one, the embedded narratives told by them. Thus, my object is to discuss their role as hostesses and storytellers. Weaving, which is a typical female activity in Homer, is an important theme in both types of scene and proves to be relevant to understanding the aformentioned roles.
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Mulheres de Homero: o caso das esposas da Odisseia / Homers women: kings wives in the Odyssey

Lilian Amadei Sais 05 October 2016 (has links)
O presente trabalho visa a analisar um grupo específico de personagens femininas na Odisseia de Homero: as esposas de reis. Por esposas entendo as mulheres casadas (mortais) que estão vivas no momento presente da narrativa do poema, a saber: Helena, Arete e Penélope. Escolhi estudá-las de acordo com as funções que me parecem ser as mais importantes desempenhadas por elas nesse poema homérico; desse modo, dividi a pesquisa em duas partes, de acordo com esses papéis: a primeira parte consiste na análise das mulheres em cenas de hospitalidade, a segunda, em cenas de narrativas embutidas enunciadas por elas. Assim, analisarei as mulheres enquanto anfitriãs e narradoras. Em ambos os tipos de cena, faz-se presente o tema da tecelagem, que em Homero constitui tarefa exclusivamente feminina, e que também é importante para compreender as personagens femininas dentro do recorte aqui escolhido. / This study analyses a group of female characters in Homers Odyssey: kings wives. By wives, I mean married (mortal) women alive during the poems plot: Helen, Arete and Penelope. I have studied the most important functions they perform in the epos; each part of the thesis is dedicated to one of them: the first one analyses how wives act in hospitality scenes, the second one, the embedded narratives told by them. Thus, my object is to discuss their role as hostesses and storytellers. Weaving, which is a typical female activity in Homer, is an important theme in both types of scene and proves to be relevant to understanding the aformentioned roles.
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Alcínoo versus Odisseu na corte dos feácios: um jogo discursivo / Alcinous versus Odysseus in the Phaeacian court: a discourse game

Rafael de Almeida Semêdo 03 October 2018 (has links)
Dos Cantos 6 a 13 da Odisseia, Homero narra a estada de Odisseu em Esquéria, a terra dos feácios. Durante a recepção de Alcínoo ao herói, uma tensão sutil se desenvolve: enquanto o anfitrião deseja descobrir a identidade de seu misterioso convidado, o herói luta para manter-se anônimo e garantir sua condução para casa. Essa tensão se desenrola num jogo de palavras sutil e elegante, no qual se digladiam o mestre da astúcia, o polúmetis Odisseu, e aquele de forte mente, alkí-nóos, o perspicaz Alcínoo. A essa disputa dou o nome de jogo do discurso. Conforme aqui defendo, tal jogo toma forma abaixo da superfície das palavras, e seus dois participantes conversam muito mais por meio do não-dito do que pelo que de fato dizem. Para que uma análise desse jogo intelectual seja possível, proponho um resgate da figura de Alcínoo, cujo nome defendo significar alkí-nóos, força-mente, como figura astuta e perspicaz, o que vai de encontro à opinião difundida de que o rei dos feácios é anódino ou pouco inteligente. Conforme argumento, ele permanece atento às manobras retóricas de seu convidado, o qual busca a todo custo tecer discursos agradáveis e proveitosos (meilíkhioi kaì kerdaléoi mûthoi), num processo que culmina com sua cartada final: a narrativa das aventuras. Alcínoo, mesmo percebendo os recursos astuciosos e manipulativos de seu convidado, rende-se a seus talentos e regozija-se com sua performance. / From Book 6 till the beginning of Book 13 in the Odyssey, Homer tells us of Odysseus sojourn in Scheria, the land of the Phaeacians. During Alcinous reception of the hero, a subtle tension develops between the two: while the host wishes to discover the identity of his mysterious guest, the hero strives to remain anonymous and secure his conveyance home. This tension unfolds in a subtle and elegant game of words in which the two oponents meet: the master of of tricks, Odysseus polúmetis, and the one of a strong mind, alkí-nóos, shrewd Alcinous. I call this contest the discourse game. As I wish to defend, such game takes place beneath the surface of words, and the participants maintain a conversation in which what remains unexpressed communicates more than what is actually said. For such an analysis to be possible, I propose to rescue Alcinous, whose name I claim to mean strength-mind, from the widespread opinion that the king is foolish or unintelligent. As I argue, he is very attentive to the rhetorical maneuvers of his guest, who is trying to fabricate pleasing and profitable speeches (meilíkhioi kaì kerdaléoi mûthoi), in a process that culminates with his final play: the narrative of the adventures. Alcinous, although detecting and understanding the crafty and manipulative purposes of his guest, surrenders to his talents as a storyteller and enjoys his performance.
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Onde vivem os monstros: criaturas prodigiosas na poesia hexamétrica arcaica / Where the monsters are: prodigious creatures in archaic hexametric poetry

Zanon, Camila Aline 15 September 2016 (has links)
O objetivo desta tese é analisar as criaturas amiúde consideradas monstruosas bem como os termos geralmente traduzidos por monstro presentes em três poemas da tradição de poesia hexamétrica arcaica, a saber, a Teogonia de Hesíodo, o Hino Homérico a Apolo e a Odisseia de Homero. A análise dessas criaturas tem como foco o modo como são descritas e o papel que desempenham nas narrativas contidas nesses poemas, para a qual são utilizadas como abordagem teórico-metodológica a referencialidade tradicional proposta e desenvolvida por John Miles Foley ao longo da década de 1990 bem como a perspectiva de que os poemas que constituem a tradição hexamétrica arcaica compõem uma história do cosmo, conforme desenvolvida por Barbara Graziosi e Johannes Haubold na década de 2000. Como resultado da análise das criaturas, de um lado, e dos termos traduzidos por monstro, de outro, questiona-se a pertinência da categoria monstro como geralmente pressuposta para essas criaturas no mundo moderno, tendo-se em vista que ela possa não existir na poesia hexamétrica arcaica, já que fazem parte de um sistema de pensamento em um mundo ainda não desencantado em termos weberianos, no qual a realidade empírica e a esfera divina enquanto representativa do sobrenatural estão profundamente imbricadas. Como instrumental teórico-metodológico para o questionamento acerca da existência ou não do monstro enquanto categoria em tal tradição poética, lançou-se mão das teorias de categorização de Wittgenstein, desenvolvida nas décadas de 1940 e 1950, daquelas desenvolvidas por Eleanor Rosch e sua equipe durante a década de 1970, bem como as presentes nas obras de George Lakoff a partir da década de 1980. A proposição de que a categoria monstro como pressuposta e entendida no mundo moderno é inexistente para a poesia hexamétrica arcaica tem implicações na compreensão moderna dessas criaturas, que devem ser percebidas enquanto integrantes de um cosmo que não separa o sobrenatural, o maravilhoso e o divino nos mesmos termos que o faz a sociedade moderna ocidental, revelando a necessidade de compreender essas criaturas sob o ponto de vista da tradição que as criou ou as incorporou e ressignificou. / The aim of this thesis is to analyse the creatures often considered monstrous as well as the words generally translated as monster in three poems belonging to the tradition of archaic hexametric poetry, namely, Hesiod\'s Theogony, the Homeric Hymn to Apollo, and Homer\'s Odyssey. The analysis of the creatures focuses on the ways they are described and the role they play in the narratives presented in those poems. The theoretical and methodological approach used to such analysis is the traditional referenciality proposed and developed by John Miles Foley in the 1990\'s in addition to the perspective that such poems that inform the archaic hexametric tradition constitute a history of the cosmos, as developed by Barbara Graziosi and Johannes Haubold during the 2000\'s. The analysis of the creatures, in one hand, and of the words translated by monster, in the other, results in questioning the validity of the monster category as usually taken for granted in the modern world, considering that it might not exist in archaic hexametric poetry, since those creatures are part of a system of thought in a world not yet disenchanted in Weberian terms, in which the empirical reality and the divine sphere as representative of the supernatural are deeply entangled. As theoretical and methodological framework for questioning the existence of monster as a category in such poetical tradition, this thesis adopted the theories of categorization formulated by Wittgenstein during the 1940\'s and 1950\'s, as well as the theories developed by Eleanor Rosch and her team during the 1970\'s, along with the ones presented by George Lakoff from 1980\'s onward. The proposition that the category of monster as pressuposed and understood by the modern world is non-existent in archaic hexametric poetry has consequences to the modern understanding of those creatures which must be perceived as part of a cosmos that does not separate the supernatural, the wonderful, and the divine in the same terms as the modern western world does, revealing the need to understand those creatures under the point of view of the tradition that created them or incorporated and ressignified them.
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A cicatriz do Tatarana: o sagrado feminino em Grande sertão: veredas / The scar of Tatarana The sacred female in Grande Sertão: Veredas

Alessandra Moura Bizoni 10 April 2013 (has links)
O trabalho analisa, na obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestações do sagrado originárias da Antiguidade grega e da tradição judaico-cristã. A partir da analogia entre a obra de Guimarães Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestígios do épico e de modelos clássicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as ações num patamar dramático, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorável. A fundamentação teórica articula o pensamento de Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto e também de estudiosos que se dedicaram à obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presença do sagrado em microcélulas entretecidas ao emaranhado de histórias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude à cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do herói grego e que, no caso do jagunço Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgação do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mítica e mágica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como índice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelação alcançada através da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metáfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da América Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferências culturais do tipo passado místico-mistérico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo é atravessado por micronarrativas de longa tradição que sincretizam diferentes símbolos exotéricos. O trabalho encerra sua investigação desvendando a dualidade do sertão rosiano, onde impera o embate entre fé e ceticismo, a dúvida e a razão, o amor e o ódio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metáfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano / The Dissertation analyzes, in the work Grande Sertão: Veredas by João Guimarães Rosa (1956), speech elements appointing to a narrative format which fictionalizes, both in the form and in the content of its message, expressions of the sacred dated as of the Ancient Greek and the Judeo-Christian tradition. From the analogy between Guimarães Rosas work and Homers Odyssey, it is clear the traces of the epic and of narrative classic models which, vested by Rosas particular language work, thicken the complexity of the novel. The parallelism with the Holy Scriptures, which is more diffuse, casts the actions to a dramatic ground, in which it is decided the fate of the characters and the solemnity of the memorable speech. The theoretical grounding articulates the thoughts of Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto and also of great academics who devoted their efforts to study the work of the author from Minas Gerais state, such as Kathrin Rosenfield. This excerpt showed the presence of the sacred in microcells interwoven to the entanglement of stories and tales which joins Rosas masterpiece together. Tataranas scar is a reference to Ulysses scar, a revealing mark of the Greek heros identity and which, in the case of the gunman Riobaldo, exposes a denied love by means of purging of the past, constructed in a "one-sided conversation with a supposed interlocutor. In a mythical and magic language, Diadorims misty figure functions as an indication of ambiguity and, at the same time, the disclosure reached through death. The research, in turn, follows the paths opened by Professor Ribeiro Barbosas studies regarding the women clothed with the sun, a metaphor related to Medea, but which is projected in the Virgin Mary and in a lineage of Latin Americas female figures who are related to the sacred. It can be observed, under the perspective of cultural transfers of the fable mystical-mysterious/posterity past type, that Riobaldos speech is crossed with micro-narratives having a long tradition which combine different exoteric symbols. The Dissertation ends its investigation by disclosing the duality of Rosas backlands, where the fight between faith and skepticism, doubt and reason, love and hate, male and female prevails, resulting in the unfinished, in the crossing, life as a metaphor, of the field with countless possibilities for the human man
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A Odisséia de Nikos Kazantzakis : epopéia moderna do heroísmo trágico /

Bernardes, Carolina Dônega. January 2010 (has links)
Orientador: Marcos Antônio Siscar / Banca: Miguel Castillo Didier / Banca: Constança Terezinha Marcondes Cesar / Banca: Arnaldo Franco Júnior / Banca: Orlando Nunes Amorim / Resumo: O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura "entre mundos", o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis - 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos - contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure "between worlds", Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions -- 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos -- contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A cicatriz do Tatarana: o sagrado feminino em Grande sertão: veredas / The scar of Tatarana The sacred female in Grande Sertão: Veredas

Alessandra Moura Bizoni 10 April 2013 (has links)
O trabalho analisa, na obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestações do sagrado originárias da Antiguidade grega e da tradição judaico-cristã. A partir da analogia entre a obra de Guimarães Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestígios do épico e de modelos clássicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as ações num patamar dramático, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorável. A fundamentação teórica articula o pensamento de Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto e também de estudiosos que se dedicaram à obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presença do sagrado em microcélulas entretecidas ao emaranhado de histórias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude à cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do herói grego e que, no caso do jagunço Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgação do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mítica e mágica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como índice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelação alcançada através da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metáfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da América Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferências culturais do tipo passado místico-mistérico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo é atravessado por micronarrativas de longa tradição que sincretizam diferentes símbolos exotéricos. O trabalho encerra sua investigação desvendando a dualidade do sertão rosiano, onde impera o embate entre fé e ceticismo, a dúvida e a razão, o amor e o ódio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metáfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano / The Dissertation analyzes, in the work Grande Sertão: Veredas by João Guimarães Rosa (1956), speech elements appointing to a narrative format which fictionalizes, both in the form and in the content of its message, expressions of the sacred dated as of the Ancient Greek and the Judeo-Christian tradition. From the analogy between Guimarães Rosas work and Homers Odyssey, it is clear the traces of the epic and of narrative classic models which, vested by Rosas particular language work, thicken the complexity of the novel. The parallelism with the Holy Scriptures, which is more diffuse, casts the actions to a dramatic ground, in which it is decided the fate of the characters and the solemnity of the memorable speech. The theoretical grounding articulates the thoughts of Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto and also of great academics who devoted their efforts to study the work of the author from Minas Gerais state, such as Kathrin Rosenfield. This excerpt showed the presence of the sacred in microcells interwoven to the entanglement of stories and tales which joins Rosas masterpiece together. Tataranas scar is a reference to Ulysses scar, a revealing mark of the Greek heros identity and which, in the case of the gunman Riobaldo, exposes a denied love by means of purging of the past, constructed in a "one-sided conversation with a supposed interlocutor. In a mythical and magic language, Diadorims misty figure functions as an indication of ambiguity and, at the same time, the disclosure reached through death. The research, in turn, follows the paths opened by Professor Ribeiro Barbosas studies regarding the women clothed with the sun, a metaphor related to Medea, but which is projected in the Virgin Mary and in a lineage of Latin Americas female figures who are related to the sacred. It can be observed, under the perspective of cultural transfers of the fable mystical-mysterious/posterity past type, that Riobaldos speech is crossed with micro-narratives having a long tradition which combine different exoteric symbols. The Dissertation ends its investigation by disclosing the duality of Rosas backlands, where the fight between faith and skepticism, doubt and reason, love and hate, male and female prevails, resulting in the unfinished, in the crossing, life as a metaphor, of the field with countless possibilities for the human man

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