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O acesso ao outro: monstro, fronteira e alteridade em Where the wild things are / Access to the other: monster, border and otherness in Where the wild things areCavalcante, João Vitor de Sousa January 2015 (has links)
CAVALCANTE, João Vitor de Sousa. O acesso ao outro: monstro, fronteira e alteridade em Where the wild things are. 2015. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T17:42:08Z
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Previous issue date: 2015 / A proposta desta pesquisa é discutir as figurações da monstruosidade na obra do ilustrador norte-americano Maurice Sendak, mais especificamente no livro Where the Wild Things Are, publicado em 1963. Ao analisar a relação entre o herói Max e os monstros com os quais lida em sua aventura, discutimos a presença dessas criaturas bestiais como mecanismos de fabricação da alteridade e como elementos de intersecção cultural, habitantes das zonas fronteiriças das culturas. Na relação com o monstruoso, a subjetividade não se assenta no caráter estável e agregador de uma identidade, mas sim na relação conflituosa e fragmentária da alteridade, em que o “outro” é sempre fabricado, configurando-se não apenas como limite, mas também como condição para o “eu”. O corpo do monstro evidencia o caráter fronteiriço do ser, como signos que deliram em zonas limítrofes. Esses elementos entram em conflito com a ordenação binária estabelecida pela cultura e desagregam dicotomias elementares tais como natureza e cultura, normal e patológico, homem e monstro. Empreendemos nossa investigação a partir de questões que tocam a visualidade das páginas ilustradas por Maurice Sendak. Assim, centramos nossa análise na relação intersemiótica entre os sistemas sígnicos verbal e icônico. Tomamos como âncora conceitual estudos que versam sobre palavra e imagem (Flusser, 2011; Nodelman, 2012), bem como trabalhos sobre monstruosidade (Cohen, 1996, 1999; Corno, 1997; Gil, 2006). Além desses autores, articulamos nossas reflexões pondo em diálogo as noções de fronteira e de semiosfera elaboradas pelo semioticista Iuri Lotman com o conceito de limite do filósofo espanhol Eugenio Trías e com categorias da Antropologia Social, notadamente alteridade e cultura.
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Tradução e construção da alteridade : um estudo sobre o monstro Grendel, em BeowulfRodrigues, Cândida Laner 03 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-11-10T15:07:42Z
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2015_CandidaLanerRodrigues.pdf: 4046849 bytes, checksum: 9097fc469c1ce76dc49d3c0154357923 (MD5) / As traduções de um poema medieval como Beowulf podem produzir as mais variadas
interpretações, especialmente quando consideramos a figura da personagem monstruosa de Grendel. Nossa indagação principal, nesta pesquisa, dá-se por estas diferentes perspectivas e abordagens tradutórias que, de realçadas ou sutis divergências demonstradas pelas escolhas
lexicais dos tradutores, poderiam construir, na personagem Grendel, uma alteridade monstruosa diferente a cada versão. Nosso trabalho parte da análise de três traduções do poema para a língua inglesa moderna, a saber: a de Burton Raffel (1963), a de Michael J. Alexander (1973) e a de Seamus Heaney (2000).
A tarefa de comparar a figura monstruosa por meio do vocabulário selecionado pelos
tradutores requer uma análise crítica da construção da identidade monstruosa de Grendel, isto é, sua alteridade. Em nossa pesquisa, tal caminho se deu, inicialmente, a partir de considerações sobre o monstruoso e de como a sociedade da narrativa expõe este atributo da
personagem Grendel. Noutro momento, por tratarmos do léxico apresentado nas sobrevidas do poema, partimos de perspectivas da filosofia da linguagem e de estudos sociais. Tomando a linguagem enquanto forma estrutural, constituída e constituidora do indivíduo em sociedade, é
possível interpretarmos o monstro como um ser-Outro, cuja existência demonstra um desvio por excelência daquilo que o Mesmo elabora sobre e para si. A partir da análise do vocabulário em torno do monstro e do monstruoso, interessamonos pelo uso de nomes (próprio e substantivos) – mais especificamente, os epítetos direcionados à personagem Grendel que são exclusivos a cada uma das três traduções supracitadas, dado o fato de que a nomeação, enquanto uma das diversas funções da linguagem, corroboraria com a organização e a classificação da suposta realidade que rege determinada cultura. Nesse contexto, as escolhas lexicais dos tradutores com relação à criatura Grendel apresentam ao leitor perspectivas diferentes de um mesmo monstro. Enquanto objeto de estudo literário, as disparidades entre traduções poderiam desvelar a escrita subjetiva que construiria distintamente a personagem em foco. Através desse estudo comparativo de traduções, pretende-se também desenvolver uma análise crítica da monstruosidade de Grendel, em Beowulf, que possa, futuramente, ser utilizada para fomentar e auxiliar novas pesquisas, traduções e recriações da obra, uma vez que as leituras e as interpretações nunca se esgotam. Nosso estudo visa, ainda, abordar a literatura no que tange a inter e a multidisciplinaridade, fazendo-a dialogar com outras áreas, como estudos de tradução, filosofia da linguagem e sociologia. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Translations of medieval poems, like Beowulf, may produce various interpretations, specially when the monstrous character's figure is to be considered. This research main inquiry is on these different perspectives and translational approaches which could build on Grendel's character, from heightened or subtle divergences expressed through the translator's lexical choices, a different monstrous alterity for each version of the text. This work analyzes three different translations of the poem into modern English: Burton Raffel's (1963), Michael
J. Alexander's (1973) and Seamus Heaney's (2000). The task of comparing the monstrous figure by means of the translators' selected vocabulary requires a critical analysis on the construction of Grendel's monstrous identity, that is, his alterity. Initially the approach taken in this research was through considerations on the monstrous and how it is perceived and exposed by the society of the narrative. Later on, because the translations' vocabulary is analyzed, perspectives by the philosophy of language
and social studies are introduced. Perceiving language as a structured form, constituted by and constituted of individuals in society, it is possible to interpret the monstrous as an Other being,
whose existence stands for a deviation by excellence of that which the Self elaborates on and to itself.
From the analysis of the vocabulary surrounding the monster and the monstrous, this research focused on the usage of proper, and common nouns. More specifically the epithets directed to Grendel that are exclusive to each of the three translations aforementioned given
the fact that naming, as one of the functions of language, would corroborate with the organization and classification of the supposed reality that conducts certain culture. In this context, the translators' lexical choices regarding creature Grendel present different
perspectives of the same monster. As an object of literary studies, the disparities between translations could unveil the singular creative writing that could build monster Grendel in
distinctive ways. Throughout this comparative study of translations, this work aims to develop a critical
analysis of the monstrosity in Grendel, from Beowulf, that may be utilized in the future to foment and assist new researches, translations and recreations of the poem, since readings and
interpretations are never depleted. Such study aims also to implement the literary approach in regard of inter and multidisciplinary perspectives, making it dialogue with other areas such as
translation studies, philosophy of language, and sociology.
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Estética da monstruosidade : o imaginário e a teratogonia contemporâneaSilva, Verônica Guimarães Brandão da 28 February 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2013. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Parte 2. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-04-24T13:13:41Z
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2013_VeronicaGuimaraesBrandaodaSilva_Parcial.pdf: 10811005 bytes, checksum: a63f0b531b8be21d3b63a077120672eb (MD5) / A humanidade cria monstros de seus medos, ansiedades, males e imaginação. As pessoas tem utilizado o medo como uma ferramenta para entreter. Contos de monstruosidades estão conosco desde o início dos tempos. Os monstros são parte das tradições de cada povo e folclore, quer em torno de uma fogueira pré-histórica ou projetado em uma ampla tela com som digital para as audiências do século 21. Buscamos, na Estética da Monstruosidade, pensar o monstro como uma descrição visual da imaginação e da estética. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Mankind creates monsters from your fears, anxieties, ills and imagination. People have a long used fear as a tool to entertain. Tales of monstrosities have been with us since the dawn of time. The monsters are part of every people's traditions and folklore, whether told around a campfire prehistoric or projected on a wide screen with digital sound for 21st-century audiences. We seek, in Aesthetics of the Monstrosity, to think the monster as a descriptive visual record of imagination and aesthetic.
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Estética da teratogonia: uma analogia entre Frankenstein e "A pele que habito"Donatelli, Larissa 03 December 2014 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-04T20:13:57Z
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Previous issue date: 2014-12-03 / The figure of the monster haunts the mankind since the dawn of the world. However, apparently the man still did not realize that these monsters are a reflection of the fears, deformities and deviations of character living inside of it. The monsters are part of the Western tradition and this paper aims at analyzing the historical development of a profile of monsters entity, through an analogy between the Gothic novel Frankenstein, by Mary Shelley and the film A pele que habito, by Pedro Almodóvar. / A figura do monstro assombra a humanidade desde os primórdios do mundo. Todavia, aparentemente, o homem ainda não percebeu que estes monstros são um reflexo dos medos, deformidades e desvios de caráter que vivem dentro dele. Os monstros fazem parte da tradição ocidental e o principal objetivo deste trabalho é analisar historicamente a construção do perfil da entidade monstro, por meio de uma analogia entre o romance gótico Frankenstein, de Mary Shelley e o filme A pele que habito, de Pedro Almodóvar.
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Cthulhu is hereFarias, Ricardo Heffel January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Abstract : The image of the monster has been part of many Western cultures throughout history. Taking the assumption that monsters encompass cultural traces of the relation between the societies who dream them and the way these societies understand the world, this research assumes that it is possible to link the moment the U.S. was going through in the first quarter of the twentieth century and the work of Howard Phillips Lovecraft. For that reason, the research relies on a historical context of this particular moment and on a theoretical framework based on the theorizations of Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams and Richard Kearney, who understand the monster as a vessel for cultural/social memory. After analyzing five short stories, taken from the Cthulhu Mythos, written/published from 1920 ? 1927 ( "Nyarlathotep"; "The Other Gods"; "Azathoth"; "The Call of Cthulhu"; and "The Dream-Quest of Unknown Kadath"), I will demonstrate how such reading is possible. Acting as a reversed mirror of the values of the U.S. society, Lovecraft?s monsters can be read as a literary register of the distresses experimented by this society during the in-between wars.<br> / INTRODUÇÃO: A figura do monstro tem feito parte das diferentes culturas ocidentais através da história. Assumindo que monstros carregam em si traços culturais da relação das sociedades que os sonham e a forma como estas entendem o mundo, essa pesquisa demonstra que é possível conectar o momento pelo o qual os Estados Unidos atravessou no primeiro quarto do século XX e o trabalho de Howard Phillips Lovecraft. Para isso, a pesquisa se baseia em um levantamento histórico sobre este momento em particular e nas teorias desenvolvidas por Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams e Richard Kearney, os quais entendem o monstro como um elemento retentor de traços sociais e culturais das sociedades que o concebeu. Após a análise de cinco contos, os quais fazem parte de Cthulhu Mythos, escritos/publicados de 1920  1927 ( Nyarlathotep ;  The Other Gods ;  Azathoth ;  The Call of Cthulhu ; e  The Dream-Quest of Unknown Kadath ), eu busco expor como tal leitura é possível. Atuando como um espelho reverso dos valores da sociedade dos Estados Unidos, os monstros de Lovecraft podem ser lidos como registros das dificuldades experimentadas por esta sociedade durante o período entre guerras. OBJETIVOS: Esta pesquisa tem por objetivo principal estabelecer a possibilidade da leitura dos contos de Howard Phillips Lovecraft como uma reconstituição alegórica dos Estados Unidos do início do século XX. Para tanto a pesquisa também tratará o monstro como um acervo cultural, onde tal imagem será entendida como um espelho da sociedade a qual o criou, possibilitando desta forma uma leitura dos valores desta mesma e acessar a maneira pela qual ela entendia o mundo ao seu redor. METODOLOGIA: Para a leitura do monstro como elemento cultural de uma sociedade, a pesquisa se baseia no trabalho desenvolvido pelos seguintes pesquisadores e críticos literários: Jeffrey Cohen, Sérgio Bellei, Stephen Asma, David Williams e Richard Kearney. Uma vez estabelecida a função cultural/social do monstro, esta será comparada ao momento histórico atravessado pelos Estados Unidos, discutido pelos historiadores Eric Hobsbawm, Edward M. Burns e Howard Zinn. Através do contraste entre literatura e história, a pesquisa defende a premissa de que é possível realizar uma leitura dos conflitos sociais vividos pelos Estados Unidos do período entre guerras através dos contos e monstros de Howard Phillips Lovecraft. RESULTADOS: Após a análise sobre uma perspectiva histórica/literária dos contos de Lovecraft e do momento histórico e social vivido pelos Estados Unidos no período entre guerras, constatou-se que a leitura dos contos de Lovecraft enquanto alegoria histórica é possível. O corpus da pesquisa mostrou-se um elemento revelador dos conflitos vividos pela população norte-americana do período entre guerras. Os monstros de Lovecraft se mostraram elementos que carregam muitos aspectos e traumas deste mesmo período e, portanto, intimamente ligados aos conflitos vividos por aquela sociedade em particular e durante aquele mesmo momento histórico.
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As viagens do Minotauro: diálogos entre o mito, o texto lobatiano e sua adaptação televisivaTavares, Daniella Amaral 07 May 2013 (has links)
119 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-05-06T14:24:09Z
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Daniella Amaral Tavares.pdf: 17576937 bytes, checksum: b971f22e5bbdd92a9848f6a8f36ae9ab (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-07T17:05:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Daniella Amaral Tavares.pdf: 17576937 bytes, checksum: b971f22e5bbdd92a9848f6a8f36ae9ab (MD5) / Esta dissertação contempla o diálogo entre a versão clássica do mito do Minotauro, o texto O
Minotauro (1939), de Monteiro Lobato, e a adaptação homônima (1978) da Rede Globo,
presente na série infanto-juvenil O Sítio do Picapau Amarelo (1977-1986). Nessa medida,
esta pesquisa discute os caminhos, convergentes ou não, adotados pelas duas adaptações,
considerando que O Minotauro televisivo dialoga simultaneamente com a versão clássica e
com a releitura lobatiana. Como norteadores deste percurso estão a taxonomia de Genette
acerca das relações transtextuais e estudos sobre a paráfrase, estilização e paródia – esta
última vista a partir da carnavalização em Bakhtin. Igualmente foram relevantes os estudos
sobre a adaptação, desvinculados das tradicionais noções de originalidade e fidelidade. Como
mediadores desta análise, estão também inclusos os fatores externos que influenciam as
decisões sobre os textos de partida, presentes nas reflexões de André Lefevere e Itamar Even-
Zohar. A partir destes aportes teóricos, observou-se como as escolhas presentes nas duas
releituras contribuem para a perpetuação e renovação dos relatos míticos e das narrativas que
deles se alimentam. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2013.
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Monstro-máscaras videográficas: vontade de potência na lei do eterno retorno / -Roberto Gomes Barbosa 01 December 2014 (has links)
La recherche analyse comment la forme du monstre et le concept du masque traversent le temps historique comme des éléments, paradoxalement, de coercition sociale et politique, mais aussi exercent la fonction d\'objet de transformation personnelle. Á partir de ces deux abstractions, le videoperformer brésilien, Otávio Donasci et le régisseur canadien Denis Marleau utilisent des masques vidéographiques et, à travers ses oeuvres, révèlent respectivement les aspirations des sociétés de contrôle: prometheique et faustienne. / A pesquisa analisa como a forma do monstro e o conceito da máscara atravessam o tempo histórico como elementos paradoxalmente de coerção social e política, como também exercem a função de objeto de transformação pessoal. Munidos destas duas abstrações, o videoperformer brasileiro Otávio Donasci e o encenador canadense Denis Marleau utilizam máscaras videográficas e, através de suas obras, revelam respectivamente as aspirações das sociedades de controle: prometeica e fáustica.
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Guardiões do Éden: narrativas de encontros com criaturas maravilhosas na América Portuguesa – Século XVISchneider, Guilherme Jacinto 07 May 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-08T10:05:09Z
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Previous issue date: 2015-05-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação trata sobre os relatos de encontros com criaturas maravilhosas na América Portuguesa durante o século XVI. A partir dos conceitos de representação, narrativa e maravilha, analisamos a forma como o universo maravilhoso foi apreendido e representado pelo viajante europeu a partir de seus relatos de viagem ao Novo Mundo. Inicialmente, foi preciso conhecer a tradição que se construiu desde a Antiguidade acerca dos monstros e criaturas maravilhosas. Por isso, alguns autores que se mostraram mais importantes para períodos posteriores, constituindo as chamadas autoridades do Mundo Antigo, foram identificados a partir de suas principais contribuições a essa tradição. Do mesmo modo, acompanhamos o desenvolvimento da representação do maravilhoso ao longo do Medievo, também a partir das principais autoridades do assunto, que se apropriaram da tradição antiga e a adequaram à representação cristã. Além disso, sobre o Medievo analisamos dois relatos de viagem que se mostraram os mais importantes para o século XVI, que foram as narrativas de Marco Polo e Mandeville, sempre com vistas à representação do maravilhoso expressa nessas fontes. A partir da expansão ultramarina europeia, analisamos os relatos de diversos viajantes europeus que visitaram a colônia portuguesa na América ao longo do Século XVI: Vespúcio, Goneville, Pigafetta, Thevet, Léry, Staden e Knivet. A partir de suas narrativas, buscamos as influências da tradição e apropriações sobre o Novo Mundo, as mudanças e permanências acerca da representação do maravilhoso, sobretudo na visão do Paraíso Edênico e nas descrições de encontros com monstros e outros seres maravilhosos. / The research deals with the reported encounters with wonderful creatures in Portuguese América during the sixteenth century. From the concepts of representation, narrative and wonder, we analyze how the wonderful universe was seized and represented by the European traveler from their travel accounts to the New World. Initially, it was necessary to know the tradition that was built from Antiquity about the monsters and wonderful creatures. Therefore, some authors who were more important for future periods, constitute the so-called Old World authorities, were identified from its main contributions to this tradition. Similarly, we follow the development of the wonderful representation throughout the Middle Ages, also from the main subject of the authorities, who appropriated the ancient tradition and have adapted to the Christian representation. In addition, about the Middle Ages we analyze two travel accounts that were most important to the sixteenth century, which were the narratives of Marco Polo and Mandeville, always with a view to the wonderful representation expressed in these sources. From the European overseas expansion, we analyzed the reports of many European travelers who visited the portuguese colony in America during the sixteenth century: Vespúcio, Goneville, Pigafetta, Thevet, Léry, Staden e Knivet. From their narratives, we seek the influences of tradition and appropriations of the New World, the changes and continuities about the wonderful representation, especially in view of Paradise and descriptions of encounters with monsters and other wonderful beings.
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O grotesco e o monstruoso entre culturas: do discurso científico aos folhetos de cordel brasileiros / The grotesque and the monstrous between cultures: from scientific discourse to Brazilian chapbooksSilva, Vanessa Simon da 16 February 2016 (has links)
Seres insólitos estiveram presentes no cordel europeu, especialmente entre os séculos XVIII e XIX, alimentando debates sobre verossimilhança, fé, ciência e política. Mais de um século depois, o fenômeno do cordel arrefece na Europa, mas tem vida no Brasil. Parte desses folhetos trata de criaturas insólitas, especialmente transformações, ou nascimentos extraordinários, abordados como curiosidade ou, mais frequentemente, relacionados à intervenção divina. Ainda que nem sempre datados, é possível presumir que os exemplares coletados para este trabalho tenham sido publicados entre as décadas de 1960 e 1980. Neles, a aparição de monstros é frequente e se situa principalmente entre o satírico e o religioso / Uncanny beings were present in European chapbooks, especially during the eighteenth and nineteenth centuries, stimulating debates concerning verisimilitude, faith, science and politics. Over a century later, the chapbook phenomenon loses strength in Europe but gains life in Brazil. Some of these brochures deal with uncanny creatures, mainly metamorphoses, or bizarre births, considered as curiosities or, more frequently, as results of divine intervention. Even though they may not bear a date, it can be presumed that the chapbooks analyzed in this dissertation were published from the 1960s to the 1980s. Monsters appear quite frequently in this material, in registers that are situated mainly between the satirical and the religious
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Refigurando monstros: a perspectiva parcial de Donna Haraway como crítica da ciência / Refiguring monsters: a partial perspective Donna Haraway as a critique of scienceMarília Rodrigues da Silva 29 May 2009 (has links)
Esta dissertação trata das relações de poder que marcam a produção científica ocidental moderna a partir da abordagem dos estudos sobre Gênero e Ciência da feminista historiadora
da ciência estadunidense Donna Haraway. Esta autora propõe a concepção de toda a produção de conhecimento como pratica política, assumindo a perspectiva parcial como fundamento para uma ciência objetiva e apontando a perspectiva de objetividade calcada na ideia de imparcialidade como produtora de um tipo de saber que historicamente serviu como instrumento de dominação: o conhecimento que se propõe como universal. Em sua narrativa, o androcentrismo, o etnocentrismo, o racismo e as divisões de classe operam na conformação e nas transformações desta ciência a partir da construção de um sujeito privilegiado do conhecimento, o cientista, figura constituída a imagem e semelhança do homem branco
ocidental independente. Meu recorte de sua obra são as reformulações dessas relações ao longo da historia da ciência ocidental moderna observadas por ela na emergência e nas
produções de um conjunto especifico de disciplinas do campo das ciências naturais biológicas, fortemente marcadas pelas teorias e tecnologias da informação e da comunicação
produzidas no campo da cibernética. Na construção de um discurso critico sobre os saberes / poderes hegemônicos, Haraway traz para a cena da ciência figuras monstruosas, entre
elas o ciborgue, tanto como meio de revelar categorias culturais atuando na produção do conhecimento como para materializar novos significados para natureza, os corpos e as relações de diferença. Em conexão com esses monstros, refigurados em suas narrativas, a autora defende uma relação de conexão, e não de divisão, entre sujeito e objeto do saber. / This dissertation abords the power relations that mark the modern occidental scientific production from the point of view of the Gender and Science studies of the north-american
feminist and historian of science Donna Haraway. The author proposes a conception of all the knowledge production as a political practice, assuming a partial perspective as a fundament to an objective science and pointing the objectivity perspective based on the idea of impartiality as a producer of a type of knowledge that historically served as an instrument of domination: the knowledge that proposes itself as universal. In her narrative, the androcentrism, ethnocentrism, racism and the class divisions operate on the conformation and the transformations of this science from the construction of a knowledge privileged persona, the scientist, character developed from the image and similarity of an independent western white man. My extract of the book is the reformulations of these relationships along with the modern western science observed by the author in the emerging and in the productions of a specific group of disciplines in the field of biological natural science, which were strongly marked by the theory and technology of information and communication produced in the cybernetic science. In the construction of a critic discussion about the hegemonic nowerpowers, Haraway brings monstrous characters to light, among them a cyborg, as much as a way to revel cultural categories acting in the knowledge production as to materialize new meanings to the nature, bodies and the differences relationships. Compromised with these monsters, human figures and non-human redefined in her narratives, the author defends a relationship of connection, and not of division, between the subject and the object of
knowledge.
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